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ANÁLISE DE CUSTOS
Não é demais reforçar que a análise de custos tem uma grande importância
para a sobrevivência das empresas, pois dá ao tomador de decisão – seja ele o
empresário, o diretor da empresa, o gerente ou o coordenador de um determinado
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setor – a clareza de quanto está custando determinado objeto de custeio. Assim
é possível analisar sua viabilidade e proceder com os ajustes necessários.
CONTEXTUALIZANDO
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Tabela 1 – Custo de aquisição.
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O custo de produção (CP) pode ser encontrado pela seguinte equação:
CP = MD + MOD + CIF
Em que: MD = materiais diretos; MOD = mão de obra direta; CIF = custos
indiretos de fabricação.
Os materiais diretos, por sua vez, podem ser encontrados pela seguinte
fórmula:
MD = EI + C – EF
Em que: MD = materiais diretos; EI = estoque inicial; C = compras;
EF = estoque final.
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TEMA 2 – CUSTO PADRÃO (OU STANDARD)
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A equipe da engenharia/produção é responsável pelo quantitativo das
informações, ou seja, o quanto será consumido de cada item do processo
produtivo. Já a equipe financeira contribui com os valores de cada item levantado,
que, na sequência, serão utilizados para a composição dos valores projetados do
custo-padrão.
O custo do produto vendido tem relação direta com a receita, pois ajuda na
sua obtenção. Ele é determinado pela soma dos custos gerados em produtos
vendidos em um período de tempo.
O custo do produto vendido (CPF) é encontrado pela seguinte fórmula:
CPV = CP + EIPA – EFPA + EIPP – EFPP
Em que: CP = custo de produção; EIPA = estoque inicial de produtos
acabados; EFPA = estoque final de produtos acabados; EIPP = estoque
inicial de produtos em processo; EFPP = estoque final de produtos em
processo.
Para se apurar o custo do produto vendido, é necessário que algumas
etapas sejam seguidas:
1. Distinguir custos e despesas.
2. Distinguir os custos diretos e indiretos.
3. Destinar/apropriar os custos diretos diretamente ao produto.
4. Fazer a distribuição dos custos indiretos no produto por meio de rateio.
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No mesmo período, após inflação de 10%, o custo desse mesmo produto
está em R$ 22.000,00. Porém, um segundo produto é vendido pelo mesmo valor
(R$ 35.000,00). Nesse segundo caso, o lucro passa a ser R$ 13.000.
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Passo 1 – Identificar a restrição: devemos identificar se a restrição é
de ordem interna ou externa, se é problema de demanda,
concorrência, produtividade dos equipamentos etc.
Passo 2 – Explorar a restrição: significa aplicar os recursos na
produção de produto que melhor ganho apresente na utilização dos
recursos da restrição.
Passo 3 – Subordinar o nível de atividade à capacidade da restrição:
significa que se houver utilização total dos recursos, haverá
diminuição dos custos indiretos unitários. Mas, em compensação,
haverá a geração de estoques intermediários, que no final
comprometeriam a lucratividade da empresa.
Passo 4 – Elevar a restrição: devemos aplicar todo o esforço no
sentido de evitar qualquer perda de recursos da restrição.
O que se apresentou é um sistema de controle moderno e eficaz. Porém,
por melhor que seja o controle de gestão, este não terá o resultado esperado se
não tiver sucesso na implementação das correções das imperfeições do processo.
São custos que, em algum grau, não podem ser controlados. Geralmente
são custos que estão fora da empresa e são de longo prazo. Impostos são bons
exemplos, pois o governo pode baixar uma normativa a qualquer momento
alterando a alíquota de algum imposto, o que pode atrapalhar o planejamento
estratégico da companhia.
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4.4 Otimização de resultados
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Nas empresas comerciais podem ser feitas as mesmas classificações de
custos, despesas e investimentos. Para o comércio, considerando-se que esse
produto já é uma mercadoria a ser colocada na prateleira e revendida, o custo a
ser apurado é o CMV (custo da mercadoria vendida), que é o cálculo dos custos
incutidos nos produtos desde a saída do fornecedor até o estoque do comprador.
Assim, temos:
Valor pago ao fornecedor
(-) ICMS
(+) Frete
(+) ICMS sobre o frete
(+) Seguro
(+) Custo de estocagem e outras despesas
(=) Custo da mercadoria vendida (ou custo da compra)
NA PRÁTICA
FINALIZANDO
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REFERÊNCIAS
MEGLIORINI, E. Custos: análise e gestão. 2. ed. São Paulo: Person Prentice Hall,
2007.
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