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CAMPUS I
CURSO DE GEOGRAFIA E MEIO AMBIENTE – BACHARELADO
A EDUCAÇÃO AMBIENTAL
NO BRASIL
BARBACENA
2011
EDVÂNIA APARECIDA DA FONSECA
A EDUCAÇÃO AMBIENTAL
NO BRASIL
BARBACENA
2011
EDVÂNIA APARECIDA DA FONSECA
A EDUCAÇÃO AMBIENTAL
NO BRASIL
BANCA EXAMINADORA
Agradeço ao meu pai pela luta e confiança, à Deus por iluminar meus caminhos por ter
realizado este sonho.
William Shakespeare
RESUMO
PALAVRAS-CHAVE:
– TRANSFORMAÇÃO SOCIAL
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.........................................................................................................................5
BRASIL...................................................................................................................................10
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................................18
5. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA..................................................................................20
5
INTRODUÇÃO
ambiental no Brasil. Partindo da perspectiva das políticas de educação ambiental a partir dos
anos 1980, vem também avaliar a importância e efetividade das leis que definem a política
Procurando também observar quais as principais falhas nos dias atuais e como a
Administração Pública trata a questão através dos entes da Federação brasileira. A partir do
cuidar do meio em que vive. Assim, da união entre sociedade e governo, a educação
responsabilidade mútua.
Fazer com que a população aprenda cada vez mais a viver junto com o meio ambiente
sem destruí-lo é promover uma interação consciente homem - meio ambiente.Como a origem
da educação ambiental nos remete ao passado, isto contribui para o esclarecimento do que
momento.
intermédio educativo.
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inserção da Educação Ambiental (EA) como política pública de Estado. Em 1991, criou-se
Grupo de Trabalho para elaborar uma nova política de EA para o IBAMA e o Instituto Chico
(CAPORAL/COSTABEBER, 2009).
superintendências estaduais.
Embora seja relevante reconhecer que existam outros órgãos na esfera federal
importantes para o percurso da EA como política pública. No entanto, dois deles, a Diretoria
Educação, 2002).
1
http://www.jurisambiente.com.br/ambiente/politicameioambiente.shtm
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Economia e Ecologia, duas ciências, que cuidam, em última análise, da “organização da casa”
(MEDINA, 2000).
solução dos problemas ambientais, harmonizando as ações humanas em relação à sua própria
espécie e aos demais seres vivos do planeta, bem como ao conjunto de fatores que compõem o
ambiente. Assim é mister discutir diversos conceitos como os que serão apresentados neste
trabalho.
duas palavras que o constituem “meio” e “ambiente” são sinônimos e encerram noções de
espaço físico que envolve os seres vivos, os componentes físicos e químicos do ecossistema
(o conjunto formado pelo ambiente físico, os seres que nele vivem e todos os fatores que nele
atuam). A própria terra pode ser considerada um enorme ecossistema, formada por inúmeros
Assim como os demais sistemas, seu funcionamento demanda uma fonte de energia, o sol,
que fornece luz e calor, e um fluxo de energia, através das cadeias alimentares.
Uma vez que Ecologia é a ciência que estuda as relações entre os seres vivos e o seu
ambiente, nos últimos anos teve seu uso ampliado, saindo do campo específico da biologia,
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Os conceitos que serão apresentados neste texto foram adaptados a partir da leitura de
CAPORAL/COSTABEBER (2009) e COSTABEBER/MOYANO (2000).
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reciclagem da matéria. Os elementos químicos que formam o ar, as rochas, o solo e a água são
Esses produtores servem como alimento para os consumidores primários, que por sua
vez vão ser consumidos por outros consumidores pertencentes à cadeia alimentar. Passam
pelas cadeias alimentares e os detritos, assim como os cadáveres são decompostos pelos
ordem da natureza, é um dos fatores de equilíbrio e devia ser imitado pela sociedade humana
(CAPORAL/COSTABEBER, 2009).
qualidade de vida. Muitas pessoas traduzem qualidade de vida como quantidade de produtos a
BRASIL
equilíbrio pode ser entendido como um conjunto de interações que buscam o estado menos
materiais e energia. Quando há qualquer interferência externa, como a ação antrópica, pode-se
momentânea de desequilíbrio até que a matéria seja processada e a energia consumida, como
matéria e energia, com uma queimada, por exemplo. Em ambos os casos, quando cessam as
perturbações, a tendência é que se estabeleça uma nova condição de equilíbrio. Porém certas
ações podem gerar níveis de equilíbrio desfavoráveis ao nosso bem estar e até à nossa
sobrevivência. Isso poderá acontecer, por exemplo, em uma catástrofe nuclear, em que o
ambiente poderá encontrar uma condição de equilíbrio onde poderão ser excluídas muitas
espécies, inclusive a nossa. É preciso considerar que não somos necessários para o “equilíbrio
ambiental” e que ele ocorrerá independente de nossas ações. É importante refletir, no entanto,
que nó s somos a única espécie que pode alterar drasticamente as condições ambientais. Se
pretendemos viver em harmonia com outras espécies nesse planeta, é necessário começar a
planejar nossas ações, tendo em vista que a lei da ação e reação governa o universo. 3
3
(Isabel@emater.tch e.br (Psicóloga, doutora em educação, assessora da EMATER – RS). Texto
elaborado a partir da leitura do artigo escrito pela psicóloga Isabel, com a finalidade de esclarecer a respeito da
importância para o homem em se viver em harmonia com o ambiente em que se encontra e com as outras
para a preservação do meio ambiente, a educação ambiental entra nas escolas através de
projetos em prol do meio ambiente, ecologia e uso sustentável de recursos naturais tais como
a água. Três quartos da superfície da Terra são cobertos por água. Dessa água 97% está nos
lagos, distribuída desigualmente pela terra. O Brasil possui 8% do total de toda água doce
disponível no planeta. A água pode ser considerada um recurso inesgotável, na maioria dos
ecossistemas, enquanto houver uma fonte de energia solar capaz de fazê-la mudar de estado
físico e circular no ambiente Os seres vivos podem ter até 98% de seus tecidos constituídos
por água. O ser humano possui cerca de 63% de água em seu corpo. Todos os organismos
vivos para terem seu metabolismo funcionando normalmente dependem da hidratação de suas
células, sendo a água, portanto, essencial à sua sobrevivência. Os seres humanos utilizam os
produção de energia, navegação e destino final de despejos. Todas essas atividades, realizadas
de forma irresponsável e mal planejadas, têm poluído as reservas hídricas com uma
velocidade tão grande, que sua potabilidade poderá estar comprometida em poucos anos
recursos naturais. É uma metodologia de análise que surge a partir do crescente interesse do
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homem em assuntos como o ambiente devido às grandes catástrofes naturais que têm assolado
Internacionais antes mencionados: produto interno bruto, produto nacional bruto, densidade
as inesquecíveis: renda per capita, dívida externa e inflação passam a ser a tônica deste
nacional, a PETROBRÁS.
No Brasil, existe uma lei específica que trata da Educação Ambiental. A Lei nº 9.795
educação ambiental. A educação ambiental pode ocorrer dentro das escolas, empresas,
universidades, repartições públicas, etc e pode ser desenvolvida por órgãos do governo ou por
para a preservação ambiental e uso sustentável dos recursos naturais (CASTRO, 2000).
racional da água, poluição ambiental, efeito estufa, aquecimento global, etc; além de
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Ecologia.
dispunha que os Estados têm o direito soberano de explorar seus próprios recursos, de acordo
com a sua política ambiental. O fato é que em 31 de agosto de 1981 foi editada a Lei nº 6.938,
(EA) vem sendo incorporada como uma prática inovadora em diferentes âmbitos. Neste
sentido, destaca-se tanto sua internalização como objeto de políticas públicas de educação e
de meio ambiente em âmbito nacional. Quanto sua incorporação num âmbito mais
novas demandas geradas pela transição ambiental do meio rural. (DIAS, 2002).
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SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE
5
CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE
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criação dos Núcleos de Educação Ambiental no IBAMA desde 1992; os centros de Educação
Ambiental desde 1993 pelo MEC; Programa Nacional de Educação Ambiental (PRONEA)
educação ambiental nos Parâmetros Curriculares definidos pelo MEC em 1998; e aprovação
ecologização das práticas agrícolas no manejo dos agro – ecossistemas. Diferencia- se desse
apenas no sentido de destacar a expansão da que tende a gerar novas práticas sociais e
observado, por exemplo, no crescente interesse pela produção agro-ecológica, na busca por
estão muitas vezes associadas a ações de EA, tanto na sua difusão como na valorização da
paisagem socioambiental no campo. Uma vez identificada a entrada da EA como parte dos
processos de transição ambiental e suas inúmeras interfaces com diferentes campos de ação da
extensão rural, cabe abrir um debate sobre as modalidades desta prática educativa, suas
2009).
Em primeiro lugar, caberia perguntar: existe uma educação ambiental ou várias? Será
que todos os que estão fazendo educação ambiental comungam de princípios pedagógicos e
pedagógicas e compreensões acerca do que seja a mudança ambiental desejada. Neste sentido,
quanto das opções pedagógicas que informam o variado conjunto de práticas que se
com o campo educativo onde vai disputar legitimidade como um tipo novo de prática
A Educação Ambiental popular parece ser uma das mediações educativas afinadas ao
espírito de uma extensão agro-ecológica tomada como “um processo de intervenção de caráter
marca um processo de criação de profissionais e pessoas pelo mundo com uma visão voltada
primeira atitude mundial em tentar organizar as relações entre o homem e o meio ambiente.
restringindo seu olhar à proteção e uso sustentável de recursos naturais, mas incorporando
(pt.wikipedia.org/wiki/educação _ambiental).
aprendizagem em forma de projetos como uma proposta aliada com o novo entendimento do
contextual, no qual as várias disciplinas sejam vistas como recursos a serviço de um objeto
central. Assim, a educação ambiental é muito abrangente e a maioria dos projetos que se
propõem a trabalhar o assunto procuram concentrar-se em focos mais específicos dentro deste
grande assunto.
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parte do meio ambiente. Ela tenta superar a visão antropocêntrica, que fez com que o homem
integrante.
indivíduos precisavam conhecer seu ambiente. O início da civilização coincidiu com o uso de
meios para modificar o ambiente. Devido aos avanços tecnológicos, esquecemo-nos de que
Entende-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a
voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia
ambientais e sociais. Os parâmetros curriculares nacionais – PCN – sugerem que o tema meio
Ainda segundo o Art. 225 da Constituição Federal, todos têm direito ao meio ambiente
6
pt.wikipedia.org/wiki/educação _ambiental
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Constituição Federal – CF – 1988; Titulo VIII – Da Ordem Social; Capítulo VI – Do Meio Ambiente
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4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Historicamente, essa percepção nem sempre se deu de forma tão nítida como a que temos nos
dias de hoje, já que a primeira ideia de proteção da natureza foi concebida não pela
consciência de sua necessidade e utilidade na vida do homem, mas sim pelo temor a Deus.
Esse despertar ecológico é bastante recente, dado que até os anos 60, poluir era
indústrias lançavam diariamente toneladas e mais toneladas de detritos no ar, sem a menor
No Brasil, algumas medidas foram tomadas para mitigar a postura adotada, mas é
certo que o marco inicial se deu com a Lei da Política Nacional do Meio Ambiente de 1.981,
ainda vigente, substituindo a antiga legislação antes setorizada. A referida lei instituiu o
pela primeira vez um capítulo ao meio ambiente. E mais, busca nossa Lei Maior preservar
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não só o bem jurídico vida, como também a sadia qualidade de vida em um ambiente
1.992 põe fim a qualquer questionamento externo sobre a posição adotada pelo Brasil, já que
sediou o evento popularmente conhecido como ECO – 92. Foi debatido o paradigma de
alicerce é o fortalecimento das ações integradas da sociedade, fazendo com que as decisões
5. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
CASTRO, Ronaldo Souza de. Educação Ambiental. Temas: Meio Ambiente, Ecologia,
Ambiente.
http://www.jurisambiente.com.br/ambiente/politicameioambiente.shtm
2000.
outubro de 2011.
Revista Agro ecologia e Desenvolvimento Rural Sustentável. Porto Alegre, v.2, n.2, abr /jun,
2001.