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Carlos Picassinos em Mactan, Cebu, (Filipinas) march 1521

“Ah Magalhães é português?!” Maria, e o filho Michael, sob o sol benigno de


meio dia no pequeno jardim que acolhe o obelisco memorial a Fernão de
Magalhães,

pontuado a uns cem metros de distância do obelisco pela estátua de bronze. È


Lapu Lapu, num bronze ameaçador, o chefe nativo que terá morto o navegador,
e no eputro extremo um mural representativo da grande batalha de Mactan,
de Abril de 1521, que traçou a sorte do português. “Pensavamos que era
espanhol!!”, largam uma gargalhada ingénua perante o óbvio equívoco
histórico. Equívoco sim, óbvio nem por isso. As placas turísticas relativas aos
acontecimento de há cerca de quinhentos anos são pouco mais que laudatórias
e, em nenhum local, se refere as origens portuguesas do navegador. En
Mactan, Magalhães toma o nome inglês Magellan, ou Magallanes, se
repararem na inscrição que consta no obelisco mandado erigir, em 1866, nos
últimos anos do reinado, por Isabel II, de Espanha a “Hernan de Maghallanes”.
Mas conhecer as origens nacionais do navegador é pouco mais do que uma
curiosidade, ou uma bizarria, para quem decida deslocar-se à periferia de
Punta Engano. São precisas horas de desespero ou de paciência antropológica
para suportar o trânsito dos jeepney - o transporte público colectivo, herança
americana da II guerra mundial, que como insectos devoram a única ligação
rodoviária entre a ilha maior de Cebu e a pequena ilhota de Mactan.
Miguel e Maria visitam por devoção. Voaram de Luzon, na parte setentrional
do arquipélago de propósito para conhecer a estátua de bronze de Lapu Lapu,
agora coberta em renovação e limpeza, o obelisco de Magallanes. “Então
Portugal é diferente de Espanha? Ah está bem”, riem ainda. E, depois, tentam a
memória das lições dos bancos de escola. “Magalhães chegou a Mactan para
conseguir amizades entre os nativos, troca de bens, e talvez tenha havido
qualquer coisa entre os nativos que ocorreu mal”, hesita, atrás do leque.
“Talvez não gostassem de estar a ser invadidos pelos espanhóis”, atira ainda,
sempre entre risos.
Miguel tenta a sua versão dos acontecimentos. “Houve uma grande batalha
entre os dois chefes, Magalhães e Lapu Lapu. Foi tão grande que Magalhães foi
morto. Foi a primeira vez que os espanhóis derrotados. Mas é verdade que
também foram eles que trouxeram a Cristandade ao pais, aqui em Cebu. Por
isso, para mim, era importante vir aqui visitar”.
Há um ambiente familiar no perímetro quase deserto do jardim-memorial. As
inúmeras tendas aguardam os poucos turistas que não chegam. Nos
expositores domina a bijouteria de artesanato marinho, fancaria de Lapus
Lapus, de Magalhães. Crianças correm por entre os arbustos e o pequeno pátio
junto ao mural da batalha de Mactan em jogo por entre a água das fontes que
desmaia, morna, na relva.
Miguel e Maria recolhem-se também à sombra para observar os pormenores
bélicos do mural - a representação da luta desabrida entre os nativos,
naturalmente, negros, e os invasores, superlativamente, louros.

Um grupo de mulheres que reune ali todos os dias à mesma hora. São
testemunhas de Jeová, conforme explica o único rapaz que ali reúne crença e
ocupação. Isha é motorista de táxi. Está entre viagens e explica que Lapu Lapu
“é um orgulho para os filipinos. Foi o primeiro a levantar-se contra um invasor
europeu”.

As testemunhas repousam na placidez da sombra do princípio da tarde


encantada pelo canto histriónico dos pássaros. Observam aquele conjunto de
chineses congregados em volta da guia-turística. “Sim, português”, confirma
Bea, a guia, admirada com o jornalista da mesma nacionalidade de Magalhães.
Depois aplica-se a incertas versões que se multiplicam acerca do destino do
corpo do navegador. “Há quem diga que foi aqui enterrado mas que depois,
alguém, acabou por desenterrar e roubar o corpo”. Enfim, “não se sabe muito
bem”.
Seculos de abusos
Foram séculos de abusos sobre os filipinos e por isso o presidente Rodrigo
Duterte não compreende a razão para celebrar, em 2021, os quinhentos anos
da chegada do invasor-colonizado- imperalista- explorador Fernão de
Magalhães, a Macatan, Cebu, uma das maiores ilha no sul das Filipinas.
“porque é que haverimos de festejar a chegada dos espanhóis?”.
O controverso presidente filipino corporiza uma nova polémica contra a Igreja
católica e ameaça politizar as comemorações da viagem de circum-navegação
do navegador, nas Filipinas.

A Conferência Episcopal Filipina tem em marcha, para 2021, um programa de


comemorações da chegada de Magalhães o de cinco séculos de evangelização
de um países mais fervorosamente católicos do Pacífico.
Mas, em Cebu, num discurso público, no início deste mês em que a Portugal e
Espanha assinalam a partida das naus de Magalhães, de Cádis, Duterte reparou
que a chegada da expedição espanhola, em 1521, se assinalou “a chegada da
Cristandade, marcou também o início da escravidão”. “Vieram ao nosso país
como imperialistas e, durante trezentos anos, estivemos subjugados” ao
colonizador.
“Posso dizer que estamos alegres por terem vindo mas foram também eles que
mataram figuras das Filipinas como Rizal [José Protázio Rizal, um prominente
nacionalista filipino do século XIX] e Bonifácio [André Bonifácio, revolucionário
filipino na origem do movimento que daria a independência ás Filipinas, em
1898]”. Duterte tamnbém diz que náo pretende comprar uma guerra com “os
padres” mas revela que está “zangado” com o que se passou há séculos.

O bispo de Callocan veio a terreiro dizer que os filipinos são “suficientemente


inteligentes” para saber distinguir Cristianismo e colonialismo. “O simples facto
de terem repudiado o poder colonial e continuarem a abraçar o Cristianismo,
mesmo depois de termos vencido a revolução, só pode significar que os nativos
não equivaliam Cristianismo a colonialismo”, referiu.
Para que fique claro: “o que vamos celebrar em 2021 não é o Colonialismo mas
a fé cristã que os nativos destas ilhas receberam como um dom, embora de
gente que não se movia pelas mais puras das motivações”, fez a nuance.

O prelado admite que a chegda dos espanhõis às Filipinas semeou divisões


entre os filipinos , mas a divisão “nem sempre é uma coisa negativa”. “As
pessoas esquecem que a unidade tem também asepctos negativos –
especialmente quando o que as une tem ímpias motivações”.

Ao mesmo tempo, nas Filipinas, a figura história, relativamente obscura, de


Lapu Lapu transformou-se em ícone de resistência. Mas não apenas de resist|
encia. A recuperação da figura histórica de Lapu Lapu -normalmente
identificado com uma espécie de peixe local de Cebu – pode compreender-se
nessa leitura étnica do mosaico cultural das Filipinas.

Mas, no actual contexto de poder nas Filipinas, a diminuição que Duterte


entrega ao Quinto Centenário de Magalhães e a manipulação política da figura
histórica de Lapu Lapu tem outro alcance. Trata-se de mais um desafio do
“presidente do povo” ao poder aristocrático das famílias dominantes da
política filipina. A construção de um herói popular da resistência nativa ao
santo branco esclavagista e colonizador.
Foi só no ano passado que o Senado, em Manila, aprovou uma lei que
reconhece Lapu Lapu como “o primeiro asiático que derrotou Magalhães. Lapu
passou a ser um herói, por lei. E a lei proclamou também 27 de Abril, dia
nacional de Lapu-Lapu capitalizando as festividades que nessa data, no
parquea Lapu Lapu, qiue se concentram as comemorações e a encenação da
batalha que deitou por terra magalhaes e os invasores espanhóis. Em Mactan,
a cidade que acolhe uma das maiores igrejas das Filipoinas, em Santo Ninõ,
convivem os dois relatos das duas faces de Magalhães. A batalha de Mactan,
de 27 de Abril de 1521.
Cruz de malhaes , num pequeno cupiula templo, estenconytra-se
alegadamente a grande Cruz de magljaes com imagejns representativas da
chegada de magalhaes e da convesrao dos nativos ao cristianismo. Ali, em Sant
nino, Malkgaes, o evangelizador.

La em macatanb, no parque de Lapu Lapu, a escassos metros do momumento


ao heroi filipino malgaes, o invasor. Ao fundo do parque um mural recapitula a
hora da grande vitória sobre invasor-colonizado- imperalista- explorador

“For the first time, Lapu-Lapu will be given an official day as befits his status as
a hero,’’ Sen. Richard J. Gordon said after the Senate passed on third and final
reading his bill recognizing Lapu Lapu as a hero.

Gordon said it was really unfortunate that we turned him into a fish when he
was in fact the first successful defender of our shores, beating the Spanish
invaders led by Ferdinand Magellan.

“We should stop calling the fish Lapu-Lapu,” he added.

He said that when he was Department of Tourism (DOT) secretary, he fought to


have the Lapu-Lapu Monument installed in the Luneta Park to represent the
Visayas and the Muslims while Rizal represents Tagalog Christians which unites
the country.

Foi Magalhaes que trouxe o CRiatsnismo ao nosso pais, e foi aqui em Cebu.
Lapu lapu era so um chieftain.
hmmmm….
Filipinos gostam d+mais de Lapu Lapu gostam de dois. Mas foi atraves do
europeu Magalhes que conhecenmos o Cristianismo e o catolicismos. Somo
catolicos, e cristáo tambem. E os filipinos tambem tem sangue espanhol e os
espanhois casaram se com as nativas e temos os mestiços.

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