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Força gravitacional
Ao estudar o movimento da Lua, Newton concluiu que a força que faz com que ela esteja constantemente em órbita é do mesmo tipo
que a força que a Terra exerce sobre um corpo em suas proximidades. A partir daí criou a Lei da Gravitação Universal.
"Dois corpos atraem-se com força proporcional às suas massas e inversamente proporcional ao quadrado da distância que separa seus
centros de gravidade."
Onde:
Nas proximidades da Terra a aceleração da gravidade varia, mas em toda a Litosfera (camada em que há vida) esta pode ser considerada
constante, seus valores para algumas altitudes determinadas são:
Leis de Kepler
Quando o ser humano iniciou a agricultura, ele necessitou de uma referência para identificar as épocas de plantio e colheita.
Ao observar o céu, os nossos ancestrais perceberam que alguns astros descrevem um movimento regular, o que propiciou a eles obter
uma noção de tempo e de épocas do ano.
Primeiramente, foi concluído que o Sol e os demais planetas observados giravam em torno da Terra. Mas este modelo, chamado de
Modelo Geocêntrico, apresentava diversas falhas, que incentivaram o estudo deste sistema por milhares de anos.
Por volta do século XVI, Nicolau Copérnico (1473-1543) apresentou um modelo Heliocêntrico, em que o Sol estava no centro do
universo, e os planetas descreviam órbitas circulares ao seu redor.
No século XVII, Johanes Kepler (1571-1630) enunciou as leis que regem o movimento planetário, utilizando anotações do astrônomo
Tycho Brahe (1546-1601).
Kepler formulou três leis que ficaram conhecidas como Leis de Kepler.
Os planetas descrevem órbitas elipticas em torno do Sol, que ocupa um dos focos da elipse.
O segmento que une o sol a um planeta descreve áreas iguais em intervalos de tempo iguais.
O quociente dos quadrados dos períodos e o cubo de suas distâncias médias do sol é igual a uma constante k, igual a todos os planetas.
Tendo em vista que o movimento de translação de um planeta é equivalente ao tempo que este demora para percorrer uma volta em
torno do Sol, é fácil concluirmos que, quanto mais longe o planeta estiver do Sol, mais longo será seu período de translação e, em
consequência disso, maior será o "seu ano".
Unidades astronômicas
No estudo de astronomia muitas vezes as unidades do Sistema Internacional (SI) são ineficientes pois as distâncias que devem ser
expressas são muito grandes.
Por exemplo: A distância da Terra até Marte é de cerca de 75 milhões de quilômetros, que no SI é expresso por 75 000 000 000 metros.
Devido à necessidade de unidades mais eficientes são utilizadas: Unidade Astronômica (UA), Anos-luz (AL) e Parsec (Pc).
É a distância média entre a Terra e o Sol. É empregada principalmente para descrever órbitas e distâncias dentro do Sistema Solar.
O tamanho médio da órbita dos planetas do Sistema Solar, ou seja, sua distância ao Sol é:
Mercúrio 0,39
Vênus 0,72
Terra 1,00
Marte 1,52
Júpter 5,20
Saturno 9,53
Urano 19,10
Netuno 30,00
Ano-Luz (al)
A estrela mais próxima do Sol é chamada Próxima Centauri, localizada na constelação de Centauro. A sua distância ao Sol é de 4,22 al
Parsec (Pc)
É a distância na qual 1 UA é representada por 1'' (1 segundo de arco), em uma medição por paralaxe.
Esta unidade é usada para distância muito grandes, como a distância entre estrelas, entre galáxias ou de objetos muito distantes, como
quasares.
Referencia: "Unidades astronômicas" em Só Física. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-2019. Consultado em 03/06/2019 às
11:14. Disponível na Internet em http://www.sofisica.com.br/conteudos/Mecanica/GravitacaoUniversal/unidades.php
03/06/2019 Gravidade – Wikipédia, a enciclopédia livre
Gravidade
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A gravidade é uma das quatro forças fundamentais
da natureza, em conjunto com o eletromagnetismo, a
força fraca e a força forte.[1] Na física moderna, a
descrição mais precisa da gravidade é dada pela
teoria geral da relatividade de Einstein, segundo a
qual o fenómeno é uma consequência da curvatura
espaço-tempo que regula o movimento de objetos
inertes. A clássica lei da gravitação universal de
Newton postula que a força da gravidade é
diretamente proporcional às massas dos corpos em
interação e inversamente proporcional ao quadrado
da distância entre eles. Esta descrição oferece uma A gravitação mantém os planetas em órbita ao redor do
aproximação precisa para a maioria das situações Sol. (Sem escala.)
físicas, entre as quais os cálculos de trajetória
espacial.[2]
Do ponto de vista prático, a atração gravitacional da Terra confere peso aos objetos e faz com que caiam ao chão
quando são soltos (como a atração é mútua, a Terra também se move em direção aos objetos, mas apenas por uma
ínfima fração).[2]
Do ponto de vista cosmológico, a gravidade faz com que a matéria dispersa se aglutine, e que essa matéria aglutinada
se mantenha intacta, permitindo dessa forma a existência de planetas, estrelas, galáxias e a maior parte dos objetos
macroscópicos no universo. A gravidade é ainda responsável por manter a Terra e os demais planetas e satélites em
suas respectivas órbitas, pela formação das marés pela convecção natural, por aquecer o interior de estrelas e planetas
em formação e por vários outros fenómenos na Terra e no universo.
Índice
Lei de Newton de gravitação universal
Forma vetorial
Aceleração da gravidade
Comparação com a força eletromagnética
História
A teoria geral da relatividade de Einstein
Constante cosmológica
Mecânica quântica
Comparação da força da gravidade no Sistema Solar
Outras teorias gravitacionais
Ver também
Referências
Bibliográficas
Leitura adicional
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gravidade 1/7
03/06/2019 Gravidade – Wikipédia, a enciclopédia livre
Ligações externas
Newton explica, "Todos os objectos no Universo atraem todos os outros objectos com uma força direccionada ao
longo da linha que passa pelos centros dos dois objectos, e que é proporcional ao produto das suas massas e
inversamente proporcional ao quadrado da separação entre os dois objectos."
Newton acabou por publicar a sua, ainda hoje famosa, lei da gravitação universal, no seu Principia Mathematica,
como:
onde:
Rigorosamente falando, esta lei aplica-se apenas a objectos semelhantes a pontos. Se os objectos possuírem extensão
espacial, a verdadeira força terá de ser encontrada pela integração das forças entre os vários pontos. Por outro lado,
pode provar-se que para um objecto com uma distribuição de massa esfericamente simétrica, a integral resulta na
mesma atracção gravitacional que teria se fosse uma massa pontual.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gravidade 2/7
03/06/2019 Gravidade – Wikipédia, a enciclopédia livre
Foi este obstáculo que levou Newton a adiar por vários anos a publicação da sua teoria, já que ele não conseguia
mostrar que a gravitação exercida pela Terra sobre um corpo à sua superfície era a mesma como se toda a massa da
Terra estivesse concentrada em seu centro.[3]
Forma vetorial
A forma anteriormente descrita é uma versão simplificada. Ela é expressa mais propriamente pela forma que segue, a
qual é vetorialmente completa (Todas as grandezas em negrito representam grandezas vetoriais).
e que:
A principal diferença entre as duas formulações é que a segunda forma usa a diferença na posição para construir um
vetor que aponta de uma massa para a outra, e de seguida divide o vetor pelo seu módulo para evitar que mude a
magnitude da força.
Aceleração da gravidade
O exemplo mais conhecido de movimento uniforme acelerado é o de um corpo em queda livre. Um corpo em queda
livre em direção à superfície da Terra apenas sob ação da gravidade, acelerará a uma taxa de 9,80665 m/s² (32,174
pés/s) por cada segundo que o corpo esta caindo. Este valor é conhecido como aceleração padrão da gravidade ou
constante gravitacional universal. Esta lei Newtoniana conclui que “duas partículas se atraem com forças cuja
intensidade é diretamente proporcional ao produto de suas massas e inversamente proporcional ao quadrado da
distância que as separa”.[4][5]
A aceleração da gravidade é uma aceleração física de um objeto causado pela força da gravidade. Desprezando atrito
tais como a resistência ao ar, todas as massas pequenas se aceleram num campo gravitacional com a mesma taxa em
relação ao centro de massa.[6] Esta igualdade é verdade independentemente das massas ou composições dos corpos.
prótons isto já seria suficiente para cancelar a gravidade (ou no caso de um excesso num e um déficit no outro:
duplicar a atração).
A relativa fraqueza da gravidade pode ser demonstrada com um pequeno ímã, que vai atraindo para cima pedaços de
ferro pousados no chão. O minúsculo ímã consegue anular a força gravitacional da Terra inteira.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gravidade 3/7
03/06/2019 Gravidade – Wikipédia, a enciclopédia livre
A gravidade é pequena, a menos que a massa de um dos dois corpos seja grande, mas a pequena força gravitacional
exercida por corpos de tamanho ordinário pode ser demonstrada com razoável facilidade por experiências como a da
barra de torção de Cavendish.
História
Ninguém tem certeza se o conto sobre Newton e a maçã é verídico, mas o raciocínio, com certeza, tem seu valor.
Ninguém antes dele ousou contrariar Aristóteles e dizer que a mesma força que atrai uma maçã para o chão mantém a
Lua, a Terra, e todos os planetas em suas órbitas.
Newton não foi o único a fazer contribuições significativas para o entendimento da gravidade. Antes dele, Galileu
Galilei corrigiu uma noção comum, partida do mesmo Aristóteles, de que objetos de massas diferentes caem com
velocidades diferentes. Para Aristóteles, simplesmente fazia sentido que objetos de massas diferentes demorassem
tempos diferentes a cair da mesma altura e isso era o bastante para ele. Galileu, no entanto, tentou de fato lançar
objetos de massas diferentes ao mesmo tempo e da mesma altura. Desprezando as diferenças devido ao arraste do ar,
Galileu observou que todas as massas aceleravam igualmente. Podemos deduzir isso usando a Segunda Lei de Newton,
. Se considerarmos dois corpos com massas e muito menores do que massa da terra , obtemos as
equações:
ou seja, .
1. Assume que alterações na força gravitacional são transmitidas instantaneamente quando a posição dos corpos
gravitantes muda. Porém, isto contradiz o fato que existe uma velocidade limite a que podem ser transmitidos os
sinais (velocidade da luz no vácuo).
2. O pressuposto de espaço e tempo absolutos contradiz a teoria de relatividade especial de Einstein.
3. Prediz que a luz é desviada pela gravidade apenas metade do que é efectivamente observado.
4. Não explica buracos negros,
5. De acordo com a gravidade newtoniana (com transmissão instantânea de força gravitacional), se o Universo é
euclidiano, estático, de densidade uniforme em média positiva e infinito, a força gravitacional total num ponto é
uma série divergente. Por outras palavras, a gravidade newtoniana é incompatível com um Universo com estas
propriedades.
Uma das questões da teoria de Einstein, a existência das ondas gravitacionais, foi comprovada em Fevereiro de 2016
pelo projeto LIGO.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gravidade 4/7
03/06/2019 Gravidade – Wikipédia, a enciclopédia livre
A teoria da relatividade de Einstein prediz que a velocidade da gravidade (definida como a velocidade a que mudanças
na localização de uma massa são propagadas a outras massas) deve ser consistente com a velocidade da luz. Em 2002,
a experiência de Fomalont-Kopeikin produziu medições da velocidade da gravidade que corresponderam a esta
predição. No entanto, esta experiência ainda não sofreu um processo amplo de revisão pelos pares, e está a encontrar
cepticismo por parte dos que afirmam que Fomalont-Kopeikin não fez mais do que medir a velocidade da luz de uma
forma intrincada.
Constante cosmológica
Ao escrever a equação da gravitação segundo a Relatividade Geral, Einstein introduziu um termo chamado de
constante cosmológica, para que a solução das equações fossem um universo estático. Ao tomar conhecimento da
expansão do Universo, Einstein removeu este termo, dizendo que este foi o seu maior erro.
Esta constante tem sido objeto de estudo, para explicar o período conhecido como inflação cósmica. O efeito da
constante cosmológica seria análogo a uma "gravidade repulsiva", e, no tempo presente, causaria uma aceleração da
expansão do Universo.
Mecânica quântica
A força da gravidade é, das quatro forças da natureza, a única que obstinadamente se recusa a ser quantizada (as
outras três - o eletromagnetismo, a força forte e a força fraca podem ser quantizadas). Quantização significa que a
força pode ser medida em partes discretas que não podem ser diminuídas em tamanho, não importando o que
aconteça; alternativamente, essa interação gravitacional é transmitida por partículas chamadas gravitons. Cientistas
têm estudado sobre o graviton por anos, mas têm tido apenas frustrações nas suas buscas para encontrar uma
consistente teoria quântica sobre isso. Muitos acreditam que a Teoria de cordas alcançará o grande objetivo de unir
Relatividade Geral e Mecânica Quântica, mas essa promessa ainda não se realizou.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gravidade 5/7
03/06/2019 Gravidade – Wikipédia, a enciclopédia livre
A aceleração devido à gravidade à superfície da Terra é 9,80665 m/s² (o valor real varia ligeiramente ao longo da
superfície da Terra; ver g para mais detalhes). Esta medida é conhecida como gn, ge, g0, ou simplesmente g. A lista
que se segue apresenta a força da gravidade (em múltiplos de g) na superfície dos planetas do Sistema Solar[Nota 1].
Nos corpos esféricos, a gravidade superficial em m/s² é 2.8 × 10−10 vezes o raio em m vezes a densidade média em
kg/m³.
Ver também
Constante gravitacional universal
Efeito de Eötvös
Força inercial de Coriolis
Gravidade artificial
Imponderabilidade
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gravidade 6/7
03/06/2019 Gravidade – Wikipédia, a enciclopédia livre
Massa
Peso
Radiação gravitacional
Referências
1. Does Gravity Travel at the Speed of Light? (http://math.ucr.edu/home/baez/physics/Relativity/GR/grav_speed.htm
l), UCR Mathematics. 1998. Retrieved 3 July 2008
2. «Gravidade» (http://www.infopedia.pt/$gravidade). Porto Editora. Infopédia
3. Pannekoek, Anton. A History of Astronomy. Dover Publications, 1989. ISBN 0486659941
4. Dossat, Roy J. (2004). Princípios de refrigeração. [S.l.]: Hemus. p. 12. ISBN 8528901599
5. Toffoli, Leopoldo. «Lei da Gravitação Universal» (http://www.infoescola.com/fisica/lei-da-gravitacao-universal/).
InfoEscola. Consultado em 5 de fevereiro de 2014
6. James Holton, Gerald; Brush, Stephen G. (2001). Physics, the human adventure: from Copernicus to Einstein and
beyond (http://books.google.com.br/books?id=czaGZzR0XOUC&pg=PA113&dq=%22gravitational+acceleration%2
2+%22all+objects%22+neglecting+air&hl=en&ei=KSb8TIDVIofGsAOUsNX2DQ&sa=X&oi=book_result&ct=result&
redir_esc=y#v=onepage&q=%22gravitational%20acceleration%22%20%22all%20objects%22%20neglecting%20
air&f=false) (3ª ed.). Rutgers University Press. p. 113. ISBN 978-0-8135-2908-0.
7. Rosa, Guilherme (25 de abril de 2013). «Astrônomos confirmam (mais uma vez) teoria de Einstein» (http://veja.ab
ril.com.br/noticia/ciencia/teoria-da-relatividade-geral-e-testada-em-condicoes-de-gravidade-extrema). Abril. Veja.
Consultado em 5 de fevereiro de 2014
Bibliográficas
Halliday, David; Robert Resnick; Kenneth S. Krane (2001). Physics v. 1 (em inglês). Nova Iorque: John Wiley &
Sons. ISBN 0-471-32057-9
Serway, Raymond A.; Jewett, John W. (2004). Physics for Scientists and Engineers (em inglês) 6ª ed. [S.l.]:
Brooks/Cole. ISBN 0-534-40842-7
Tipler, Paul (2004). Physics for Scientists and Engineers: Mechanics, Oscillations and Waves, Thermodynamics
(em inglês) 5ª ed. [S.l.]: W. H. Freeman. ISBN 0-7167-0809-4
Leitura adicional
Thorne, Kip S.; Misner, Charles W.; Wheeler, John Archibald (1973). Gravitation (em inglês). [S.l.]: W.H. Freeman.
ISBN 0-7167-0344-0
Ligações externas
O que é gravidade (http://revistaescola.abril.com.br/ciencias/pratica-pedagogica/gravidade-fisica-termodinamica-
621908.shtml) (em português) - Revista Nova Escola
Hazewinkel, Michiel, ed. (2001), «Gravitation» (https://www.encyclopediaofmath.org/index.php?title=p/g045040),
Encyclopedia of Mathematics, ISBN 978-1-55608-010-4 (em inglês), Springer
Hazewinkel, Michiel, ed. (2001), «Gravitation, theory of» (https://www.encyclopediaofmath.org/index.php?title=p/g
045050), Encyclopedia of Mathematics, ISBN 978-1-55608-010-4 (em inglês), Springer
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03/06/2019 Lei da gravitação universal – Wikipédia, a enciclopédia livre
A gravidade é uma força fundamental de atração que age entre todos os objetos por causa de suas massas, isto é, a quantidade de matéria de que são
constituídos. A gravidade mantém os objetos celestes unidos e ligados, como os gases quentes contidos pelo Sol e os planetas, confinados às suas
órbitas. A gravidade da Lua causa as marés oceânicas na Terra. Por causa da gravitação, os objetos sobre a Terra são atraídos para seu centro.
Índice
História
Corpos de simetria esférica e a gravitação
Formulação da Lei da Gravitação Universal
Problema de Kepler
Sistema polar de coordenadas
Resolução da segunda lei de Newton
Referências
Ver também
História
Ainda que os efeitos da gravidade sejam fáceis de notar, a busca de uma explicação para a força
gravitacional tem embaraçado o homem durante séculos. O filósofo grego Aristóteles empreendeu uma
das primeiras tentativas de explicar como e por que os objetos caem em direção à Terra. Entre suas
conclusões, estava a ideia de que os objetos pesados caem mais rápido que os leves. Embora alguns
tenham se oposto a essa concepção, ela foi comumente aceita até o fim do século XVII, quando as
descobertas do cientista italiano Galileu Galilei ganharam aceitação. De acordo com Galileu, todos os
objetos caíam com a mesma aceleração, a menos que a resistência do ar ou alguma outra força os
freasse.
Os antigos astrônomos gregos estudaram os movimentos dos planetas e da Lua. Entretanto, o paradigma
aceito hoje foi determinado por Isaac Newton, físico e matemático inglês, baseado em estudos e
descobertas feitas pelos físicos que até então trilhavam o caminho da gravitação. Como Newton mesmo
disse, ele chegou a suas conclusões porque estava "apoiado em ombros de gigantes". No início do século
XVII, Newton baseou sua explicação em cuidadosas observações dos movimentos planetários, feitas por
Tycho Brahe e por Johannes Kepler. Newton estudou o mecanismo que fazia com que a Lua girasse em Sir Isaac Newton, o primeiro a
formular a lei da gravitação
torno da Terra. Estudando os princípios elaborados por Galileu Galilei e por Johannes Kepler, conseguiu
universal
elaborar uma teoria que dizia que todos os corpos que possuíam massa sofreriam atração entre si.
A partir das leis de Kepler, Newton mostrou que tipos de forças devem ser necessárias para manter os planetas em suas órbitas. Ele calculou como a
força deveria ser na superfície da Terra. Essa força provou ser a mesma que da à massa sua aceleração.
Diz uma lenda que, quando tinha 23 anos, Newton viu uma maçã cair de uma árvore e compreendeu que a mesma força que a fazia cair mantinha a
Lua em sua órbita em torno da Terra.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_da_gravita%C3%A7%C3%A3o_universal 1/4
03/06/2019 Lei da gravitação universal – Wikipédia, a enciclopédia livre
Se os corpos não são de partículas ou não podem ser considerados como pontos materiais,
a distância estabelecida entre elas deve ser medida em relação ao centro de massa delas, ou
seja pontos onde pode-se supor que está concentrada toda a massa do corpo ou o sistema
de corpos.
A constante gravitacional universal foi medida anos mais tarde por Henry Cavendish. A descoberta da lei da gravitação universal se deu em 1685
como resultado de uma série de estudos e trabalhos iniciados muito antes.
O estabelecimento de uma lei de gravitação, que unifica todos os fenômenos terrestres e celestes de atração entre os corpos, teve enorme
importância para a evolução da ciência moderna.
Problema de Kepler
O problema de Kepler é um caso especial do problema dos dois corpos, em que os dois corpos interagem por uma força central que varia
proporcionalmente ao inverso do quadrado da distância.[carece de fontes?] Esse problema resume-se a usar a segunda lei de Newton para escrever as
equações de movimento do sistema, descobrindo sua trajetória no espaço. Isto é:
Para resolver o problema, é necessário saber como a aceleração é escrita em coordenadas polares, isto é, como combinação linear dos versores e
. Como , basta derivar duas vezes o vetor posição em relação ao tempo para encontrar a aceleração. Em coordenadas polares:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_da_gravita%C3%A7%C3%A3o_universal 2/4
03/06/2019 Lei da gravitação universal – Wikipédia, a enciclopédia livre
Cancelando a massa de ambos os lados da equação e escrevendo em coordenadas polares, obtém-se a seguinte equação vetorial:
Tal equação diferencial de em função de pode ser modificada de modo que seja uma função de modificando a segunda derivada temporal
através da regra da cadeia:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_da_gravita%C3%A7%C3%A3o_universal 3/4
03/06/2019 Lei da gravitação universal – Wikipédia, a enciclopédia livre
Em que e são constantes arbitrárias. É conveniente escrever , em que é a nova constante, denominada excentricidade. Assim,
resulta ser:[6]
Referências
1. «Gravitação Universal» (https://www.sofisica.com.br/conteudos/Mecanica/GravitacaoUniversal/gu.php). Só Física
2. Silva, Lucas Henrique dos Santos. «Lei da Gravitação Universal» (https://www.infoescola.com/fisica/lei-da-gravitacao-universal/). InfoEscola
3. Young, Hugh, Freedman, Roger A (2008). Física II: Termodinâmica e Ondas. São Paulo: Pearson. p. 2. ISBN 978-85-88639-33-1
4. Nascimento, Mauri C. «Coordenadas Polares» (http://wwwp.fc.unesp.br/~mauri/Down/Polares.pdf) (PDF)
5. Martins, Jorge Sá. «Os vetores velocidade e aceleração em coordenadas polares bidimensionais» (https://www.youtube.com/watch?v=Ohf7s7
utMTA). Youtube
6. «Deriving Kepler's Laws» (https://brilliant.org/wiki/deriving-keplers-laws/). Brilliant
Ver também
Leis de Kepler
Isaac Newton
Tycho Brahe
Leis de Newton
Galileu Galilei
Johannes Kepler
Gravidade
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