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Gravitação Universal

Força gravitacional

Ao estudar o movimento da Lua, Newton concluiu que a força que faz com que ela esteja constantemente em órbita é do mesmo tipo
que a força que a Terra exerce sobre um corpo em suas proximidades. A partir daí criou a Lei da Gravitação Universal.

Lei da Gravitação Universal de Newton:

"Dois corpos atraem-se com força proporcional às suas massas e inversamente proporcional ao quadrado da distância que separa seus
centros de gravidade."

Onde:

F=Força de atração gravitacional entre os dois corpos

G=Constante de gravitação universal

M e m = massa dos corpos

d=distância entre os centros de gravidade dos corpos.

Nas proximidades da Terra a aceleração da gravidade varia, mas em toda a Litosfera (camada em que há vida) esta pode ser considerada
constante, seus valores para algumas altitudes determinadas são:

Altitude (km) Aceleração da Gravidade (m/s²) Exemplo de altitude

0 9,83 nível do mar

8,8 9,80 cume do Monte Everest

36,6 9,71 maior altura atingida por balão tripulado

400 8,70 órbita de um ônibus espacial

35700 0,225 satélite de comunicação

Leis de Kepler

Quando o ser humano iniciou a agricultura, ele necessitou de uma referência para identificar as épocas de plantio e colheita.

Ao observar o céu, os nossos ancestrais perceberam que alguns astros descrevem um movimento regular, o que propiciou a eles obter
uma noção de tempo e de épocas do ano.
Primeiramente, foi concluído que o Sol e os demais planetas observados giravam em torno da Terra. Mas este modelo, chamado de
Modelo Geocêntrico, apresentava diversas falhas, que incentivaram o estudo deste sistema por milhares de anos.

Por volta do século XVI, Nicolau Copérnico (1473-1543) apresentou um modelo Heliocêntrico, em que o Sol estava no centro do
universo, e os planetas descreviam órbitas circulares ao seu redor.

No século XVII, Johanes Kepler (1571-1630) enunciou as leis que regem o movimento planetário, utilizando anotações do astrônomo
Tycho Brahe (1546-1601).

Kepler formulou três leis que ficaram conhecidas como Leis de Kepler.

1ª Lei de Kepler - Lei das Órbitas

Os planetas descrevem órbitas elipticas em torno do Sol, que ocupa um dos focos da elipse.

2ª Lei de Kepler - Lei das Áreas

O segmento que une o sol a um planeta descreve áreas iguais em intervalos de tempo iguais.

3ª Lei de Kepler - Lei dos Períodos

O quociente dos quadrados dos períodos e o cubo de suas distâncias médias do sol é igual a uma constante k, igual a todos os planetas.

Tendo em vista que o movimento de translação de um planeta é equivalente ao tempo que este demora para percorrer uma volta em
torno do Sol, é fácil concluirmos que, quanto mais longe o planeta estiver do Sol, mais longo será seu período de translação e, em
consequência disso, maior será o "seu ano".

Unidades astronômicas
No estudo de astronomia muitas vezes as unidades do Sistema Internacional (SI) são ineficientes pois as distâncias que devem ser
expressas são muito grandes.

Por exemplo: A distância da Terra até Marte é de cerca de 75 milhões de quilômetros, que no SI é expresso por 75 000 000 000 metros.

Devido à necessidade de unidades mais eficientes são utilizadas: Unidade Astronômica (UA), Anos-luz (AL) e Parsec (Pc).

Unidade Astronômica (UA)

É a distância média entre a Terra e o Sol. É empregada principalmente para descrever órbitas e distâncias dentro do Sistema Solar.

O tamanho médio da órbita dos planetas do Sistema Solar, ou seja, sua distância ao Sol é:

Planeta Distância ao Sol (UA)

Mercúrio 0,39

Vênus 0,72

Terra 1,00

Marte 1,52

Júpter 5,20

Saturno 9,53

Urano 19,10

Netuno 30,00

Ano-Luz (al)

É a distância percorrida pela luz, no vácuo, no tempo de 1 ano terrestre.

Sendo a velocidade da luz c = 299 792,458 km/s, temos que:

1 al = 9 460 536 207 068 016 m = 63241,07710 UA

A estrela mais próxima do Sol é chamada Próxima Centauri, localizada na constelação de Centauro. A sua distância ao Sol é de 4,22 al

Parsec (Pc)

É a distância na qual 1 UA é representada por 1'' (1 segundo de arco), em uma medição por paralaxe.
Esta unidade é usada para distância muito grandes, como a distância entre estrelas, entre galáxias ou de objetos muito distantes, como
quasares.

Referencia: "Unidades astronômicas" em Só Física. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-2019. Consultado em 03/06/2019 às
11:14. Disponível na Internet em http://www.sofisica.com.br/conteudos/Mecanica/GravitacaoUniversal/unidades.php
03/06/2019 Gravidade – Wikipédia, a enciclopédia livre

Gravidade
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A gravidade é uma das quatro forças fundamentais
da natureza, em conjunto com o eletromagnetismo, a
força fraca e a força forte.[1] Na física moderna, a
descrição mais precisa da gravidade é dada pela
teoria geral da relatividade de Einstein, segundo a
qual o fenómeno é uma consequência da curvatura
espaço-tempo que regula o movimento de objetos
inertes. A clássica lei da gravitação universal de
Newton postula que a força da gravidade é
diretamente proporcional às massas dos corpos em
interação e inversamente proporcional ao quadrado
da distância entre eles. Esta descrição oferece uma A gravitação mantém os planetas em órbita ao redor do
aproximação precisa para a maioria das situações Sol. (Sem escala.)
físicas, entre as quais os cálculos de trajetória
espacial.[2]

Do ponto de vista prático, a atração gravitacional da Terra confere peso aos objetos e faz com que caiam ao chão
quando são soltos (como a atração é mútua, a Terra também se move em direção aos objetos, mas apenas por uma
ínfima fração).[2]

Do ponto de vista cosmológico, a gravidade faz com que a matéria dispersa se aglutine, e que essa matéria aglutinada
se mantenha intacta, permitindo dessa forma a existência de planetas, estrelas, galáxias e a maior parte dos objetos
macroscópicos no universo. A gravidade é ainda responsável por manter a Terra e os demais planetas e satélites em
suas respectivas órbitas, pela formação das marés pela convecção natural, por aquecer o interior de estrelas e planetas
em formação e por vários outros fenómenos na Terra e no universo.

Índice
Lei de Newton de gravitação universal
Forma vetorial
Aceleração da gravidade
Comparação com a força eletromagnética
História
A teoria geral da relatividade de Einstein
Constante cosmológica
Mecânica quântica
Comparação da força da gravidade no Sistema Solar
Outras teorias gravitacionais
Ver também
Referências
Bibliográficas
Leitura adicional
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gravidade 1/7
03/06/2019 Gravidade – Wikipédia, a enciclopédia livre

Ligações externas

Lei de Newton de gravitação universal


Gravitação é a força de atração que existe entre todas as partículas
com massa no universo. A gravitação é responsável por prender
objectos à superfície de planetas e, de acordo com as leis do
movimento de Newton, é responsável por manter objectos em órbita
em torno uns dos outros. A gravidade faz muito mais do que
simplesmente segurar-nos às nossas cadeiras.

Foi Isaac Newton quem a reconheceu. Newton escreveu numa das


suas memórias que na altura em que estava a tentar compreender o
que mantinha a Lua no céu viu uma maçã cair no seu pomar, e
compreendeu que a Lua não estava suspensa no céu mas sim que caía
continuamente, como se fosse uma bola de canhão que fosse
disparada com tanta velocidade que nunca atinge o chão por este
também "cair" devido à curvatura da Terra.

Segundo a terceira lei de Newton, quaisquer dois objectos exercem


uma atracção gravitacional um sobre o outro de igual valor e sentido Sir Isaac Newton, físico britânico que
oposto. Pouco se sabia sobre gravitação até o século XVII, pois viveu de 1642 a 1727
acreditava-se que leis diferentes governavam os céus e a Terra. A
força que mantinha a Lua pendurada no céu nada tinha a ver com a força que nos mantém presos à Terra. Isaac
Newton foi o primeiro a pensar na hipótese das duas forças possuírem as mesmas naturezas; até então, havia apenas a
teoria magnetista de Johannes Kepler, que dizia que era o magnetismo que fazia os planetas orbitarem o Sol.

Newton explica, "Todos os objectos no Universo atraem todos os outros objectos com uma força direccionada ao
longo da linha que passa pelos centros dos dois objectos, e que é proporcional ao produto das suas massas e
inversamente proporcional ao quadrado da separação entre os dois objectos."

Newton acabou por publicar a sua, ainda hoje famosa, lei da gravitação universal, no seu Principia Mathematica,
como:

onde:

F = força gravitacional entre dois objectos


m1 = massa do primeiro objecto
m2 = massa do segundo objecto
r = distância entre os centros de massa dos objectos
G = constante universal da gravitação
A força de atração entre dois objetos é chamada de peso.

Rigorosamente falando, esta lei aplica-se apenas a objectos semelhantes a pontos. Se os objectos possuírem extensão
espacial, a verdadeira força terá de ser encontrada pela integração das forças entre os vários pontos. Por outro lado,
pode provar-se que para um objecto com uma distribuição de massa esfericamente simétrica, a integral resulta na
mesma atracção gravitacional que teria se fosse uma massa pontual.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Gravidade 2/7
03/06/2019 Gravidade – Wikipédia, a enciclopédia livre

Foi este obstáculo que levou Newton a adiar por vários anos a publicação da sua teoria, já que ele não conseguia
mostrar que a gravitação exercida pela Terra sobre um corpo à sua superfície era a mesma como se toda a massa da
Terra estivesse concentrada em seu centro.[3]

Forma vetorial
A forma anteriormente descrita é uma versão simplificada. Ela é expressa mais propriamente pela forma que segue, a
qual é vetorialmente completa (Todas as grandezas em negrito representam grandezas vetoriais).

e que:

é a força exercida em por .


e são as massas
e são os vectores posição das duas massas respectivas
é a constante gravitacional
Para a força na massa dois, simplesmente tome o oposto do vetor .

A principal diferença entre as duas formulações é que a segunda forma usa a diferença na posição para construir um
vetor que aponta de uma massa para a outra, e de seguida divide o vetor pelo seu módulo para evitar que mude a
magnitude da força.

Aceleração da gravidade
O exemplo mais conhecido de movimento uniforme acelerado é o de um corpo em queda livre. Um corpo em queda
livre em direção à superfície da Terra apenas sob ação da gravidade, acelerará a uma taxa de 9,80665 m/s² (32,174
pés/s) por cada segundo que o corpo esta caindo. Este valor é conhecido como aceleração padrão da gravidade ou
constante gravitacional universal. Esta lei Newtoniana conclui que “duas partículas se atraem com forças cuja
intensidade é diretamente proporcional ao produto de suas massas e inversamente proporcional ao quadrado da
distância que as separa”.[4][5]

A aceleração da gravidade é uma aceleração física de um objeto causado pela força da gravidade. Desprezando atrito
tais como a resistência ao ar, todas as massas pequenas se aceleram num campo gravitacional com a mesma taxa em
relação ao centro de massa.[6] Esta igualdade é verdade independentemente das massas ou composições dos corpos.

Comparação com a força eletromagnética


A atração gravitacional dos prótons é aproximadamente um fator 10 36 mais fraco que a repulsão electromagnética.
Este fator é independente de distância, porque ambas as forças são inversamente proporcionais ao quadrado da
distância. Isso significa que, numa balança atômica, a gravidade mútua é desprezável. Porém, a força principal entre
os objetos comuns e a Terra e entre corpos celestiais é a gravidade, quando pelo menos um deles é eletricamente
neutro, ou quase. Contudo se em ambos os corpos houvesse um excesso ou déficit de único elétron para cada 10 18

prótons isto já seria suficiente para cancelar a gravidade (ou no caso de um excesso num e um déficit no outro:
duplicar a atração).

A relativa fraqueza da gravidade pode ser demonstrada com um pequeno ímã, que vai atraindo para cima pedaços de
ferro pousados no chão. O minúsculo ímã consegue anular a força gravitacional da Terra inteira.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Gravidade 3/7
03/06/2019 Gravidade – Wikipédia, a enciclopédia livre

A gravidade é pequena, a menos que a massa de um dos dois corpos seja grande, mas a pequena força gravitacional
exercida por corpos de tamanho ordinário pode ser demonstrada com razoável facilidade por experiências como a da
barra de torção de Cavendish.

História
Ninguém tem certeza se o conto sobre Newton e a maçã é verídico, mas o raciocínio, com certeza, tem seu valor.
Ninguém antes dele ousou contrariar Aristóteles e dizer que a mesma força que atrai uma maçã para o chão mantém a
Lua, a Terra, e todos os planetas em suas órbitas.

Newton não foi o único a fazer contribuições significativas para o entendimento da gravidade. Antes dele, Galileu
Galilei corrigiu uma noção comum, partida do mesmo Aristóteles, de que objetos de massas diferentes caem com
velocidades diferentes. Para Aristóteles, simplesmente fazia sentido que objetos de massas diferentes demorassem
tempos diferentes a cair da mesma altura e isso era o bastante para ele. Galileu, no entanto, tentou de fato lançar
objetos de massas diferentes ao mesmo tempo e da mesma altura. Desprezando as diferenças devido ao arraste do ar,
Galileu observou que todas as massas aceleravam igualmente. Podemos deduzir isso usando a Segunda Lei de Newton,
. Se considerarmos dois corpos com massas e muito menores do que massa da terra , obtemos as
equações:

Dividindo a primeira equação por e a segunda por obtemos:

ou seja, .

A teoria geral da relatividade de Einstein


A formulação da gravidade por Newton é bastante precisa para a maioria dos propósitos práticos. Existem, no entanto,
alguns problemas:[7]

1. Assume que alterações na força gravitacional são transmitidas instantaneamente quando a posição dos corpos
gravitantes muda. Porém, isto contradiz o fato que existe uma velocidade limite a que podem ser transmitidos os
sinais (velocidade da luz no vácuo).
2. O pressuposto de espaço e tempo absolutos contradiz a teoria de relatividade especial de Einstein.
3. Prediz que a luz é desviada pela gravidade apenas metade do que é efectivamente observado.
4. Não explica buracos negros,
5. De acordo com a gravidade newtoniana (com transmissão instantânea de força gravitacional), se o Universo é
euclidiano, estático, de densidade uniforme em média positiva e infinito, a força gravitacional total num ponto é
uma série divergente. Por outras palavras, a gravidade newtoniana é incompatível com um Universo com estas
propriedades.
Uma das questões da teoria de Einstein, a existência das ondas gravitacionais, foi comprovada em Fevereiro de 2016
pelo projeto LIGO.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Gravidade 4/7
03/06/2019 Gravidade – Wikipédia, a enciclopédia livre

Para o primeiro destes problemas, Einstein desenvolveu uma


nova teoria da gravidade chamada relatividade geral,
publicada em 1915. Nesta teoria ele estabelece o chamado
princípio da equivalência, onde não há como um observador
distinguir localmente se está num campo gravitacional ou em
movimento acelerado. Esta teoria também prediz que a
presença de matéria "distorce" o ambiente de espaço-tempo
local, fazendo com que linhas aparentemente "rectas" no
espaço e no tempo tenham características que são
normalmente associadas a linha "curvas".

Embora a relatividade geral seja, enquanto teoria, mais


precisa que a lei de Newton, requer também um formalismo Analogia bidimensional da distorção no espaço-
tempo gerada pela massa de um objecto. A
matemático significativamente mais complexo. Ele
matéria altera a geometria do espaço-tempo, esta
introduziu o conceito de espaço-tempo curvo, o que não
(curva) geométrica que é interpretado como
permite a simplicidade da métrica euclidiana. Em vez de gravidade.
descrever o efeito de gravitação como uma "força real"
derivada da atração entre as massas, Einstein a coloca na
mesma categoria das "forças inerciais" pelo princípio da equivalência.

A teoria da relatividade de Einstein prediz que a velocidade da gravidade (definida como a velocidade a que mudanças
na localização de uma massa são propagadas a outras massas) deve ser consistente com a velocidade da luz. Em 2002,
a experiência de Fomalont-Kopeikin produziu medições da velocidade da gravidade que corresponderam a esta
predição. No entanto, esta experiência ainda não sofreu um processo amplo de revisão pelos pares, e está a encontrar
cepticismo por parte dos que afirmam que Fomalont-Kopeikin não fez mais do que medir a velocidade da luz de uma
forma intrincada.

Constante cosmológica
Ao escrever a equação da gravitação segundo a Relatividade Geral, Einstein introduziu um termo chamado de
constante cosmológica, para que a solução das equações fossem um universo estático. Ao tomar conhecimento da
expansão do Universo, Einstein removeu este termo, dizendo que este foi o seu maior erro.

Esta constante tem sido objeto de estudo, para explicar o período conhecido como inflação cósmica. O efeito da
constante cosmológica seria análogo a uma "gravidade repulsiva", e, no tempo presente, causaria uma aceleração da
expansão do Universo.

Mecânica quântica
A força da gravidade é, das quatro forças da natureza, a única que obstinadamente se recusa a ser quantizada (as
outras três - o eletromagnetismo, a força forte e a força fraca podem ser quantizadas). Quantização significa que a
força pode ser medida em partes discretas que não podem ser diminuídas em tamanho, não importando o que
aconteça; alternativamente, essa interação gravitacional é transmitida por partículas chamadas gravitons. Cientistas
têm estudado sobre o graviton por anos, mas têm tido apenas frustrações nas suas buscas para encontrar uma
consistente teoria quântica sobre isso. Muitos acreditam que a Teoria de cordas alcançará o grande objetivo de unir
Relatividade Geral e Mecânica Quântica, mas essa promessa ainda não se realizou.

Comparação da força da gravidade no Sistema Solar

https://pt.wikipedia.org/wiki/Gravidade 5/7
03/06/2019 Gravidade – Wikipédia, a enciclopédia livre

A aceleração devido à gravidade à superfície da Terra é 9,80665 m/s² (o valor real varia ligeiramente ao longo da
superfície da Terra; ver g para mais detalhes). Esta medida é conhecida como gn, ge, g0, ou simplesmente g. A lista
que se segue apresenta a força da gravidade (em múltiplos de g) na superfície dos planetas do Sistema Solar[Nota 1].

Nome Comparação com a Terra Aceleração da gravidade


Sol 27,95 274,13 m/s²
Mercúrio 0.376 3,7 m/s²
Vénus 0.903 8,87 m/s²
Terra 1 9,807 m/s²
Lua 0,17 1,622 m/s²
Marte 0.38 3,711 m/s²

Júpiter[Nota 2] 2.52 24,79 m/s²

Europa (Satélite de Júpiter) 1,315 m/s²

Saturno[Nota 2] 1.06 10,44 m/s²

Titã (Satélite de Saturno) 1,352 m/s²

Urano[Nota 2] 0.89 8,69 m/s²

Netuno[Nota 2] 1.14 11,15 m/s²

1. Para efeito de comparação, em Plutão, a força da gravidade é 0.066


2. Os gigantes gasosos (Júpiter, Saturno, Urano e Netuno) não tem uma superfície sólida observável. Nesse
caso foi considerado para o cálculo a distância ao centro do planeta onde a pressão atmosférica é de 1 atm,
igual à pressão atmosférica ao nível do mar na Terra

Nos corpos esféricos, a gravidade superficial em m/s² é 2.8 × 10−10 vezes o raio em m vezes a densidade média em
kg/m³.

Outras teorias gravitacionais


Teoria aristotélica da gravitação
Teoria gravitacional de Le Sage (1784) proposta por Georges-Louis Le Sage
Teoria de gravitação de Nordström (1912, 1913)
Teoria de gravitação de Whitehead (1922)
Teoria de Brans–Dicke(1961)
Gravidade induzida (1967), uma proposta de Andrei Sakharov segundo a qual a teoria da relatividade geral teria
origem na teoria quântica de campos
Na dinâmica newtoniana modificada (MOND) (1981), Mordehai Milgrom propõe uma modificação na segunda lei
de Newton para pequenas acelerações.
Teorias gravitacionais de cosmologia de autocriação, de G.A. Barber, no qual a teoria de Brans-Dicke é
modificada para permitir a criação em massa.
Teoria da gravitação assimétrica (NGT) (1994) de John Moffat
Gravidade tensor-vetor-escalar (TeVeS) (2004), uma modificação relativística de MOND por Jacob Bekenstein

Ver também
Constante gravitacional universal
Efeito de Eötvös
Força inercial de Coriolis
Gravidade artificial
Imponderabilidade
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gravidade 6/7
03/06/2019 Gravidade – Wikipédia, a enciclopédia livre

Massa
Peso
Radiação gravitacional

Referências
1. Does Gravity Travel at the Speed of Light? (http://math.ucr.edu/home/baez/physics/Relativity/GR/grav_speed.htm
l), UCR Mathematics. 1998. Retrieved 3 July 2008
2. «Gravidade» (http://www.infopedia.pt/$gravidade). Porto Editora. Infopédia
3. Pannekoek, Anton. A History of Astronomy. Dover Publications, 1989. ISBN 0486659941
4. Dossat, Roy J. (2004). Princípios de refrigeração. [S.l.]: Hemus. p. 12. ISBN 8528901599
5. Toffoli, Leopoldo. «Lei da Gravitação Universal» (http://www.infoescola.com/fisica/lei-da-gravitacao-universal/).
InfoEscola. Consultado em 5 de fevereiro de 2014
6. James Holton, Gerald; Brush, Stephen G. (2001). Physics, the human adventure: from Copernicus to Einstein and
beyond (http://books.google.com.br/books?id=czaGZzR0XOUC&pg=PA113&dq=%22gravitational+acceleration%2
2+%22all+objects%22+neglecting+air&hl=en&ei=KSb8TIDVIofGsAOUsNX2DQ&sa=X&oi=book_result&ct=result&
redir_esc=y#v=onepage&q=%22gravitational%20acceleration%22%20%22all%20objects%22%20neglecting%20
air&f=false) (3ª ed.). Rutgers University Press. p. 113. ISBN 978-0-8135-2908-0.
7. Rosa, Guilherme (25 de abril de 2013). «Astrônomos confirmam (mais uma vez) teoria de Einstein» (http://veja.ab
ril.com.br/noticia/ciencia/teoria-da-relatividade-geral-e-testada-em-condicoes-de-gravidade-extrema). Abril. Veja.
Consultado em 5 de fevereiro de 2014

Bibliográficas
Halliday, David; Robert Resnick; Kenneth S. Krane (2001). Physics v. 1 (em inglês). Nova Iorque: John Wiley &
Sons. ISBN 0-471-32057-9
Serway, Raymond A.; Jewett, John W. (2004). Physics for Scientists and Engineers (em inglês) 6ª ed. [S.l.]:
Brooks/Cole. ISBN 0-534-40842-7
Tipler, Paul (2004). Physics for Scientists and Engineers: Mechanics, Oscillations and Waves, Thermodynamics
(em inglês) 5ª ed. [S.l.]: W. H. Freeman. ISBN 0-7167-0809-4

Leitura adicional
Thorne, Kip S.; Misner, Charles W.; Wheeler, John Archibald (1973). Gravitation (em inglês). [S.l.]: W.H. Freeman.
ISBN 0-7167-0344-0

Ligações externas
O que é gravidade (http://revistaescola.abril.com.br/ciencias/pratica-pedagogica/gravidade-fisica-termodinamica-
621908.shtml) (em português) - Revista Nova Escola
Hazewinkel, Michiel, ed. (2001), «Gravitation» (https://www.encyclopediaofmath.org/index.php?title=p/g045040),
Encyclopedia of Mathematics, ISBN 978-1-55608-010-4 (em inglês), Springer
Hazewinkel, Michiel, ed. (2001), «Gravitation, theory of» (https://www.encyclopediaofmath.org/index.php?title=p/g
045050), Encyclopedia of Mathematics, ISBN 978-1-55608-010-4 (em inglês), Springer

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https://pt.wikipedia.org/wiki/Gravidade 7/7
03/06/2019 Lei da gravitação universal – Wikipédia, a enciclopédia livre

Lei da gravitação universal


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A lei da gravitação universal afirma que, se dois corpos possuem massa, ambos sofreram uma força de atração mútua proporcional às suas
massas e inversamente proporcional ao quadrado da distância que separa seus centros de gravidade.[1] Essa lei foi formulada pelo físico inglês Isaac
Newton em sua obra Philosophiae Naturalis Principia Mathematica, publicada em 1687, que descreve a lei da gravitação universal e as Leis de
Newton — as três leis dos corpos em movimento que assentaram-se como fundamento da mecânica clássica.[2]

A gravidade é uma força fundamental de atração que age entre todos os objetos por causa de suas massas, isto é, a quantidade de matéria de que são
constituídos. A gravidade mantém os objetos celestes unidos e ligados, como os gases quentes contidos pelo Sol e os planetas, confinados às suas
órbitas. A gravidade da Lua causa as marés oceânicas na Terra. Por causa da gravitação, os objetos sobre a Terra são atraídos para seu centro.

Índice
História
Corpos de simetria esférica e a gravitação
Formulação da Lei da Gravitação Universal
Problema de Kepler
Sistema polar de coordenadas
Resolução da segunda lei de Newton
Referências
Ver também

História
Ainda que os efeitos da gravidade sejam fáceis de notar, a busca de uma explicação para a força
gravitacional tem embaraçado o homem durante séculos. O filósofo grego Aristóteles empreendeu uma
das primeiras tentativas de explicar como e por que os objetos caem em direção à Terra. Entre suas
conclusões, estava a ideia de que os objetos pesados caem mais rápido que os leves. Embora alguns
tenham se oposto a essa concepção, ela foi comumente aceita até o fim do século XVII, quando as
descobertas do cientista italiano Galileu Galilei ganharam aceitação. De acordo com Galileu, todos os
objetos caíam com a mesma aceleração, a menos que a resistência do ar ou alguma outra força os
freasse.

Os antigos astrônomos gregos estudaram os movimentos dos planetas e da Lua. Entretanto, o paradigma
aceito hoje foi determinado por Isaac Newton, físico e matemático inglês, baseado em estudos e
descobertas feitas pelos físicos que até então trilhavam o caminho da gravitação. Como Newton mesmo
disse, ele chegou a suas conclusões porque estava "apoiado em ombros de gigantes". No início do século
XVII, Newton baseou sua explicação em cuidadosas observações dos movimentos planetários, feitas por
Tycho Brahe e por Johannes Kepler. Newton estudou o mecanismo que fazia com que a Lua girasse em Sir Isaac Newton, o primeiro a
formular a lei da gravitação
torno da Terra. Estudando os princípios elaborados por Galileu Galilei e por Johannes Kepler, conseguiu
universal
elaborar uma teoria que dizia que todos os corpos que possuíam massa sofreriam atração entre si.

A partir das leis de Kepler, Newton mostrou que tipos de forças devem ser necessárias para manter os planetas em suas órbitas. Ele calculou como a
força deveria ser na superfície da Terra. Essa força provou ser a mesma que da à massa sua aceleração.

Diz uma lenda que, quando tinha 23 anos, Newton viu uma maçã cair de uma árvore e compreendeu que a mesma força que a fazia cair mantinha a
Lua em sua órbita em torno da Terra.

Corpos de simetria esférica e a gravitação


As partículas dos corpos que possuem uma distribuição de massa simetricamente esférica, como estrelas, luas e planetas, tendem a se aproximar do
centro de massa. Assim, um acumulado de poeira cósmica ao aglutinar-se, as partículas começam a se aproximar de forma uniforme, pois quanto
mais acumuladas, mais força têm para comprimi-las. Por isso os corpos geralmente assumem uma forma esférica, visto que, quando sua massa é
pequena esse efeito é bastante baixo e os corpos podem ter alterações em seus formatos.[3]

https://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_da_gravita%C3%A7%C3%A3o_universal 1/4
03/06/2019 Lei da gravitação universal – Wikipédia, a enciclopédia livre

Formulação da Lei da Gravitação Universal


A lei da gravitação universal diz que duas partículas quaisquer do Universo se atraem
gravitacionalmente por meio de uma força que é diretamente proporcional ao produto de
suas massas e inversamente proporcional ao quadrado da distância que as separa.

Se os corpos não são de partículas ou não podem ser considerados como pontos materiais,
a distância estabelecida entre elas deve ser medida em relação ao centro de massa delas, ou
seja pontos onde pode-se supor que está concentrada toda a massa do corpo ou o sistema
de corpos.

Dois corpos puntiformes m1 e m2 atraem-se


exercendo entre si forças de mesma intensidade
onde F1 e F2, proporcionais ao produto das duas
massas e inversamente proporcionais ao
F1 (F2) é a força, sentida pelo corpo 1 (2) devido ao corpo 2 (1), quadrado da distância (r) entre elas. G é a
medida em newtons; constante gravitacional.
é constante gravitacional universal, que
determina a intensidade da força,
m 1 e m2 são as massas dos corpos que se atraem entre si, medidas em quilogramas; e
r é a distância entre os dois corpos, medida em metros;
o versor do vetor que liga o corpo 1 ao corpo 2.

A constante gravitacional universal foi medida anos mais tarde por Henry Cavendish. A descoberta da lei da gravitação universal se deu em 1685
como resultado de uma série de estudos e trabalhos iniciados muito antes.

O estabelecimento de uma lei de gravitação, que unifica todos os fenômenos terrestres e celestes de atração entre os corpos, teve enorme
importância para a evolução da ciência moderna.

Problema de Kepler
O problema de Kepler é um caso especial do problema dos dois corpos, em que os dois corpos interagem por uma força central que varia
proporcionalmente ao inverso do quadrado da distância.[carece de fontes?] Esse problema resume-se a usar a segunda lei de Newton para escrever as
equações de movimento do sistema, descobrindo sua trajetória no espaço. Isto é:

Sistema polar de coordenadas


Um sistema de coordenadas adequado para resolver o problema é o sistema de coordenadas polares, de coordenadas e , que se relacionam com
as coordenadas cartesianas e da seguinte maneira:[4]

Para resolver o problema, é necessário saber como a aceleração é escrita em coordenadas polares, isto é, como combinação linear dos versores e

. Como , basta derivar duas vezes o vetor posição em relação ao tempo para encontrar a aceleração. Em coordenadas polares:

Derivando a expressão, pela regra do produto:

Para encontrar é necessário recorrer às seguintes relações:

Daí se conclui que e, portanto:[5]

https://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_da_gravita%C3%A7%C3%A3o_universal 2/4
03/06/2019 Lei da gravitação universal – Wikipédia, a enciclopédia livre

Derivando mais uma vez e usando a relação :[5]

Resolução da segunda lei de Newton


Pela segunda lei de Newton:

Cancelando a massa de ambos os lados da equação e escrevendo em coordenadas polares, obtém-se a seguinte equação vetorial:

Originando duas equações escalares de movimento:[6]

Multiplicando por , percebe-se que há conservação do momento angular :[6]

Eliminando em através de pela relação , obtém-se:

Tal equação diferencial de em função de pode ser modificada de modo que seja uma função de modificando a segunda derivada temporal
através da regra da cadeia:

Resulta, então a seguinte equação para a função :

Para resolver , define-se a função e, consequentemente, suas derivadas em relação a :[6]

Substituindo essas novas relações em :

https://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_da_gravita%C3%A7%C3%A3o_universal 3/4
03/06/2019 Lei da gravitação universal – Wikipédia, a enciclopédia livre

Resultando, finalmente, na equação do oscilador harmônico:

Cuja solução geral pode ser escrita como:[6]

Em que e são constantes arbitrárias. É conveniente escrever , em que é a nova constante, denominada excentricidade. Assim,

resulta ser:[6]

Referências
1. «Gravitação Universal» (https://www.sofisica.com.br/conteudos/Mecanica/GravitacaoUniversal/gu.php). Só Física
2. Silva, Lucas Henrique dos Santos. «Lei da Gravitação Universal» (https://www.infoescola.com/fisica/lei-da-gravitacao-universal/). InfoEscola
3. Young, Hugh, Freedman, Roger A (2008). Física II: Termodinâmica e Ondas. São Paulo: Pearson. p. 2. ISBN 978-85-88639-33-1
4. Nascimento, Mauri C. «Coordenadas Polares» (http://wwwp.fc.unesp.br/~mauri/Down/Polares.pdf) (PDF)
5. Martins, Jorge Sá. «Os vetores velocidade e aceleração em coordenadas polares bidimensionais» (https://www.youtube.com/watch?v=Ohf7s7
utMTA). Youtube
6. «Deriving Kepler's Laws» (https://brilliant.org/wiki/deriving-keplers-laws/). Brilliant

Ver também
Leis de Kepler
Isaac Newton
Tycho Brahe
Leis de Newton
Galileu Galilei
Johannes Kepler
Gravidade

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