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IEDS

Disciplina: Laboratório de Hidráulica

Discente: Yuri Maia Pinheiro

Docente: Prof. Dr. Rejane Félix Pereira

Data: 30/07/2019
Introdução
O tubo de Venturi, ou medidor de vazão por obstrução de área, se caracteriza como
um instrumento de medição de vazão diferencial de pressão, onde a vazão que escoa
pelo tubo é proporcional a diferença das pressões.

A função de um tubo de Venturi é essencialmente criar uma diferença de pressão,


Δp, esta produzida pela redução de área na garganta e pelo consequente aumento de
aceleração do escoamento, além da perda de carga, onde uma vazão Q é relacionada a
essa Δp por meio de equacionamento.

Vale ressaltar também a importância do coeficiente de descarga, Cd, que relaciona as


vazões real e teórica.

1.Objetivos

1. Obter o coeficiente de descarga em um Venturi;


2. Verificar o comportamento do coeficiente de descarga em relação à vazão;
3. Obter as curvas características e de calibração de um Venturi.

2.Modelagem matemática

Em primeiro lugar aplicamos Bernoulli entre as seções:

Uma vez que as cotas estão no mesmo nível, se cancelam, restando:

A diferença de pressões é causada por fatores inerciais como já foi dito


anteriormente, dentre eles surge o conceito de área de vena contracta, At, mas que por
ser de difícil obtenção normalmente se adota o valor de A2. Assim, usando a equação da
continuidade temos:

A1.V1=A2.V2=AT.VT=A2.Vt
Logo, isolando Vt temos:

Vt=A1V1/A2

Substituindo de volta na equação de Bernoulli:

Sabendo que y=p.g e isolando V1:

Uma vez que a vazão teórica Qt=Vt.At e tendo a equação da continuidade podemos
assumir que:

A vazão real Qr=Cd.Qt, logo, o coeficiente Cd é dado por:

3.Procedimentos

Seguindo-se o roteiro proposto em aula, o primeiro passo foi fazer a escorva das
bombas com objetivo de eliminar o ar presente. Após a escorva foram verificados o
sentido de escoamento e o funcionamento das válvulas. Por último foram conectadas as
mangueiras do piezômetro na entrada e saída do Venturi. Ajustou-se a rotação para
2300Rpm e se mediu os seguintes parâmetros:
1. Vazão real
2. Diferença de pressão

Através de cálculos manuais foram obtidos:

 Vazão teórica
 Cd
 Vr
 Número de Reynolds

4.Resultados e discussões

Em virtude de diferenças observadas entre o modelo real e o teórico concluiu-se que tal
erro é corrigido pelo coeficiente Cd. Segue a tabela:

𝑄𝑟 (𝐿/𝑠) Δ𝑃 (𝑚𝑚) 𝑄𝑡 (𝐿/𝑠) 𝐶𝑑 𝑉𝑟(𝑚/𝑠) 𝑅𝑒


0,0386 8 9,196∙ 10−4 41,97 4,46∙ 10−3 72,04
0,184 38 2,00∙ 10−3 92 9,73∙ 10−3 157,15
0,413 202 4,62∙ 10−3 89,39 0,022 355,33
0,603 356 6,13∙ 10−3 98,37 0,0298 482,31
0,666 462 6,99∙ 10−3 95,28 0,0339 547,54

Tendo posse dos valores, plotamos os gráficos:


• Gráfico 𝑄𝑟 𝑥 𝑄t

Qr y = 102,47x - 0,0425
R² = 0,9954

0.8

0.7

0.6

0.5

0.4

0.3

0.2

0.1

0
0 0.001 0.002 0.003 0.004 0.005 0.006 0.007 0.008

Qt

• Gráfico ΔP 𝑥 𝑄r

ΔP 700
y = 719.89x - 61.021
600 R² = 0.9534

500

400

300

200

100

0
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7
-100
Qr
• Gráfico 𝐶𝑑 𝑥 𝑅e

Cd Cd y = 0,085x + 55,969
R² = 0,5512
r 120

100

80

60

40

20

0
0 100 200 300 400 500 600

Re

Conclusão

A presente prática ajudou a esclarecer conceitos fundamentais a respeito de


medidores de vazão em geral e suas utilidades e características através de medição do
Cd, diferença de pressão e da análise do comportamento e relação entre Cd e número de
Reynolds.

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