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Copyright, 2002
I E F P
Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou transmitida, por qualquer forma ou acesso sem o consentimento prévio, por escrito, do IEFP ou da UA.
Produção apoiada pelo Programa Operacional Formação Profissional e Emprego, co-financiado pelo Estado Português e pela União Europeia, através do Fundo Social Europeu
ÍNDICE
Introdução 7
Objectivos 9
Pré-requisitos 11
Perfil do formador 13
Unidade Didáctica 1
Concepção e Utilização de Documentos 17
O Documento de arquivo. 20
A gestão de documentos
As diferentes fases da gestão de documentos 24
Unidade Didáctica 2
Registo de Entrada e Saida de Documentos 27
Os circuitos documentais 30
Unidade Didáctica 2
Sistemas de Classificação de Documentos 35
Organização arquivística 38
Codificação 42
Unidade Didáctica 4
Tipos de Arquivo 45
de documentação e museus 48
Arquivo centralizado 50
Arquivo descentralizado 51
Arquivo dirigido 52
Unidade Didáctica 5
Ordenação 55
Ordenação 57
Unidade Didáctica 6
A Informação dos Arquivos 61
As tecnologias e o arquivo 63
Sistemas micrográficos 71
Unidade Didáctica 8
Aplicações Prática Pela Utilização do Softwere
de Gestão de Documentação Miitscript 75
O Miitscript 77
Unidade Didáctica 9
As Novas Competências dos Profissionais dos Arquivos 81
Glossário 85
Bibliografia 101
Unidades Didácticas
Duração
4 horas
2 horas
2 horas
4. Tipos de arquivo
2 horas
3 horas
3 horas
7. A microfilmagem
2 horas
11 horas
1 hora
A Finalização dá-se, por norma, com a resolução que pode ser positiva
ou negativa. Noutros casos termina devido à desistência, à denúncia ou à
caducidade;
É o motivo pelo qual os documentos foram criados que define o valor docu-
mental dos mesmos. O valor primário existe enquanto os documentos são
motivo de utilidade à instituição que os criou ou ao seu destinatário. O valor
primário define-se pelos valores documentais que lhe são intrínsecos:
Valor legal existe nos documentos que contêm provas legais que fazem
respeitar os direitos ou obrigações da administração e dos particulares,
bem como as decisões que implicam acordos legais como alugueres, con-
tratos, reclamações, títulos, provas de acções em casos particulares, cer-
tificados legais, etc.
Por uma questão de lógica explicativa optámos por, no item anterior, fazer-
mos uma referência conjunta entre a idade dos documentos e as fases da
gestão de documentos que lhes dizem respeito. Temos, assim como
diferentes fases da gestão dos documentos:
Fase Activa
Fase Semi-activa
Fase Inactiva
classificação;
decisão - resposta;
arquivo
Plano de classificação
não dever ser encarada como uma operação que visa o controlo e a recu-
peração de documentos isolados, servindo fundamentalmente para recu-
perar conjuntos de documentos com afinidades temáticas ou funcionais;
manter a ordem interna porque uma peça tirada para consulta deve ser
posta no seu lugar; agrafar o conjunto carta e resposta; utilizar sepa-
radores para agrupar os sub-dossiers;
não tirar definitivamente as peças para abrir outros dossiers - utilizar sempre
fotocópias.
Ex.: Classe - 1.
Subclasse - 1.1.
Divisão - 1.1.2.
Subdivisão - 1.1.2.3.
É a fusão dos dois. Existe descentralização dos serviços mas ele está sob o
controle técnico de um organismo (tem o mesmo sistema de recuperação).
Já foi falada a idade dos documentos por isso há apenas que, neste ponto,
relembrar mais uma vez a Teoria das Três Idades em que:
1 - Registos:
2 - Ficheiros auxiliares:
P De Séries
P De Assuntos
P De Processos
P De Endereços/Proveniência
3 - Plano de Classificação
A explosão documental das últimas décadas tem levado a uma cada vez
maior procura de soluções adequadas para dois grandes problemas:
Entrada de documentos
Tratamento de documentos
Armazenamento de documentos
Em suma, um sistema de GED deve permitir uma boa gestão dos documen-
tos de arquivo. A reorganização do serviço de arquivo é uma das prioridades
a ter em conta, sempre que se quer adoptar uma solução de GED.
Outras das prioridades a ter em conta é a formação das pessoas que vão
operar com o sistema. O custo também deve ser tido em conta, não deven-
do também ser esquecidas as actualizações e a manutenção do mesmo.
Acesso rápido e fácil a uma gama muito mais vasta e variada de infor-
mação;
Elementos de conteúdo
Elementos de contexto
Elementos de segurança
Elementos de estrutura
Elementos de controlo
Ellenix da SMD
Ofice da Papelaco
Archive da Efacec
As soluções para estes problemas passam por novas técnicas, de que são
exemplo:
Sistemas micrográficos
A microficha
A bobine ou rolo de filme
Cassetes
Jackets ou carteiras de acetato transparentes
Cartões de janela
Conhecer o MiitScript
Perceber as principais características do MiitScript
Identificar as vantagens e funcionalidades do MiitScript
Realizar exercícios vários utilizando o programa MiitScript
ACESSO À INFORMAÇÃO
Possibilidade de consultar e de utilizar os documentos administrativos e os
arquivos. O acesso pode ser limitado em diversos casos.
ACESSIBILIDADE
Disponibilidade dos documentos para consulta em consequência da sua
comunicabilidade e da existência de instrumentos de descrição documental.
ARQUIVO
Conjunto orgânico de documentos, independentemente da sua data, forma
e suporte material, produzidos ou recebidos por uma pessoa jurídica, singu-
lar ou colectiva, ou por um organismo público ou privado, no exercício da sua
actividade e conservados a título de prova ou informação.
ARQUIVO CORRENTE
Serviço encarregado da conservação e comunicação de documentos de
arquivo, de consulta frequente pela entidade produtora, no exercício das
suas actividades de gestão.
ARQUIVO INTERMÉDIO
Serviço encarregado da conservação e comunicação de documentos de
arquivo de consulta esporádica pela entidade produtora, no exercício das
suas actividades de gestão.
ARQUIVO DEFINITIVO
Serviço encarregado da conservação permanente e comunicação de docu-
mentos em arquivo, em princípio já não consultados pela entidade pro-
dutora, previamente seleccionados em função do seu valor secundário.
O arquivo definitivo pode, no entanto, receber séries documentais cujo valor
primário perdura por tempo indeterminado (por exemplo algumas séries dos
arquivos notariais).
AUTO DE ELIMINAÇÃO
Acto, revestido das formalidades prescritas por lei, de um processo de elimi-
nação, ou seja, de destruição de documentos de arquivo que, na avaliação,
foram considerados sem valor secundário que justifique a sua conservação
permanente.
AUTO DE ENTREGA
Acto, revestido das formalidades prescritas por lei, que culmina o processo
AVALIAÇÃO
Determinação dos valores primário e secundário dos documentos de um
arquivo, com vista à fixação dos prazos de conservação em fase activa e
semi-activa, e do destino final (conservação permanente em arquivo defin-
tivo ou eliminação)
A avaliação deve basear-se na consideração das funções dos docu-
mentos (função de prova legal, financeira e/ou administrativa, função de
testemunho patrimonial) e das relações entre uns e outos. O estado de
organização e conservação também deve ser considerado.
CICLO VITAL
Ciclo de vida dos documentos de arquivo. Evolui em três idades ou fases:
fase activa, fase semi-activa e fase inactiva.
CLASSIFICAÇÃO
Processo intelectual que permite analisar e determinar a que actividade
está ligado um documento, escolher a classe sobre a qual o classifica e
atribuir o código de classificação que permitirá recuperá-lo posteriormente.
CODIFICAÇÃO
Procedimento que consiste em inscrever um código numérico completo
num documento a fim de responder a uma necessidade de identificação
sistemática.
COLECÇÃO
Conjunto de documentos de arquivo reunidos artificialmente em função
de qualquer característica comum. Unidade arquivística constituída por um
conjunto de documentos do mesmo arquivo organizada para efeitos de
referência.
COTA
Código numérico, alfabético ou alfanumérico, atribuído a uma unidade
de instalação e/ou documento, para efeitos de instalação definitiva, orde-
nação e recuperação da informação.
COTAÇÃO
Operação que consiste em atribuir uma cota a cada documento ou
unidade de instalação.
DOCUMENTO DE ARQUIVO
Documento produzido a fim de provar ou informar um procedimento
administrativo ou judicial.
É a mais pequena unidade arquivística, indivisível do ponto de vista fun-
cional.
DOCUMENTO CONFIDENCIAL
Documento sujeito a restrições de comunicabilidade.
DOCUMENTO INACTIVO
Documento que já não é utilizado com fins administrativos ou legais: aque-
les que podem ser destruídos ou conservados logo que tenham valor
histórico ou de pesquisa.
DOCUMENTO SEMI-ACTIVO
Documento que é ocasionalmente utilizado com fins administrativos ou
legais, deve ser conservado num depósito de arquivo intermédio.
DOSSIER
Unidade arquivística constituída por um conjunto de documentos coligidos
com o fim de informar sobre uma decisão pontual.
FASE ACTIVA
Primeira fase do ciclo vital do documento de arquivo. Fase durante a qual
o documento é utilizado de uma forma regular pela entidade produtora,
para fins administrativos, fiscais ou legais. Corresponde ao arquivo cor-
rente.
FASE INACTIVA
Terceira idade do ciclo vital do documento de arquivo. O documento deixou
de ser utilizado pela entidade produtora no âmbito dos fins que motivaram
a sua criação deve, por isso, ser eliminado, a menos que possua um valor
secundário que justifique a sua conservação permanente. Corresponde ao
arquivo histórico.
FASE SEMI-ACTIVA
Segunda idade do ciclo vital do documento de arquivo. Fase durante a qual
o documento é ocasionalmente utilizado pela entidade produtora para fins
administrativos, fiscais ou legais. Corresponde ao arquivo intermédio.
FUNDO
Conjunto orgânico de documentos de arquivo produzidos ou recebidos por
um organismo no exercício da sua actividade. É a mais ampla unidade
arquivística.
GUIA DE REMESSA
Relação dos documentos enviados a um arquivo e preparada pela enti-
dade que remete, para fins de identificação e controlo, podendo ser utiliza-
da como instrumento de descrição documental.
PRAZO DE CONSERVAÇÃO
Período de tempo fixado na tabela de selecção para a conservação dos
documentos de arquivo em fase activa e semi-activa.
PROCESSO
Unidade arquivística constituída pelo conjunto dos documentos referentes
a qualquer acção administrativa ou judicial sujeita a tramitação própria,
normalmente regulamentada.
REGULAMENTO ARQUIVÍSTICO
Instrumento legal regulamentador de um sistema de gestão de documen-
tos. Na sua forma mais simples deve incidir sobre a avaliação, a selecção,
a eliminação, as remessas e a substituição de suporte.
SÉRIE
Unidade arquivística constituída por um conjunto de documentos simples
ou compostos a que, originalmente, foi dada uma ordenação sequencial,
de acordo com o sistema de recuperação da informação.
SUBSÉRIE
Parte de uma série, originalmente diferenciada, correspondente às mes-
mas fases de processos do mesmo tipo, a subdivisões sistemáticas de um
assunto, a tipologias documentais ou ainda a documentos com exigências
de acondicionamento e/ou preservação próprias.
TIPOLOGIA DOCUMENTAL
Conjunto de elementos formais que caracterizam um documento de acor-
do com as funções a que se destina.
UNIDADE ARQUIVÍSTICA
Documento simples ou conjunto de documentos de um mesmo arquivo
(processo, colecção, dossier, série/subsérie, classe/subclasse, fundo).
Estes conjuntos resultam da organização dada ao arquivo pela entidade
produtora.
UNIDADE DE INSTALAÇÃO
Unidade básica de cotação, instalação e inventariação das unidades
arquivísticas.
São unidades de instalação: caixas, maços, livros, rolos, pastas, disquetes,
bobinas, cassetes, etc.)
VALOR PRIMÁRIO
Valor primeiro e inerente aos documentos de arquivo, directamente rela-
cionado com as razões que estiveram na origem da sua criação, cumprir
funções de prova administrativa, legal ou financeira.
VALOR SECUNDÁRIO
Valor atribuído aos documentos de arquivo para efeitos de conservação
permanente. Resulta do reconhecimento da sua utilidade para fins de
investigação, na medida em que possam assumir funções de testemunho
para a preservação da memória colectiva.
Legislação
A legislação sobre os arquivos portugueses ainda se encontra dispersa por
vários diplomas, dos quais salientamos aqui os principais instrumentos
legais em vigor.
Pré-arquivagem de documentação
Decreto-Lei nº 447/88, de 10 de Dezembro, publicado no Diário da
República nº 284, Série I, de 10 de Dezembro de 1988 .
Regula a pré-arquivagem de documentação. Revoga o Decreto-Lei nº
29/72, de 24 de Janeiro, pp. 4885. Enquadramento global para a definição
de políticas arquivísticas na área da avaliação, selecção e eliminação de
documentos e obriga à reformulação das portarias publicas ao abrigo do
Decreto-Lei nº 29/72, de 24 de Janeiro.
Gestão de documentos
Decreto-Lei nº 121/92, de 2 de Julho, publicado no Diário da República nº
150, Série I - A, de 2 de Julho de 1992 .
Estabelece os princípios de gestão de documentos relativos a recursos
humanos, recursos financeiros e recursos patrimoniais dos serviços de
administração directa e indirecta do Estado, pp. 3146-3147.
Recomendações
O CSA aprovou já as seguintes recomendações: