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BIOLOGIA E GEOLOGIA 11

Osório Matias | Pedro Martins


a
Guerner Dias | Paula Guimarães | Paulo Rocha

Prova-Tipo Exame | 11.º ANO


Escola

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Turma N.º Data

Grupo I

A restinga do rio Douro


Na foz do rio Douro, na margem esquerda (a sul) do estuário do rio Douro e com uma exten-
são média de cerca de 800 m, encontra-se um elemento geomorfológico de grande importância
– uma restinga denominada de Cabedelo. A sua formação deve-se à acumulação de areias e
outros materiais sedimentares provenientes da bacia hidrográfica do rio, que ao longo do seu
transporte até ao mar, se vão acumulando junto à foz. Ao longo dos anos algumas das suas carac-
terísticas, bem como a sua posição e dimensão, têm sofrido alterações.

A acumulação de areias que se observa à superfície prolonga-se em profundidade, preen-


chendo o paleovale wurmiano do Douro, formado num dos últimos episódios glaciares, numa
altura em que o nível do mar estava mais baixo do que o atual e a foz do rio se estabelecia na
plataforma continental, cerca de 30 km a oeste da foz atual.

Este cordão arenoso tem uma certa mobilidade e funciona como uma espécie de válvula
reguladora da circulação marinha e fluvial. Em épocas de cheia pode quase desaparecer, facili-
tando o escoamento do caudal fluvial. Em épocas de acalmia da agitação marítima pode lenta-
mente reconstituir-se, criando um obstáculo à penetração da agitação marítima no estuário. Na
atualidade, o canal de navegação do rio Douro sofre a influência de fortes correntes fluviomaríti-
mas que procedem à sua dragagem natural, isto é, à remoção de sedimentos.

Este processo natural tem sido muito perturbado nas últimas décadas, por vários fatores
antrópicos. A tendência para o recuo do Cabedelo manifesta-se desde os finais do século XIX,
tendo provocado uma migração da linha de costa de mais de 600 metros para o interior.

O recuo da restinga tem aumentado o perímetro do estuário exposto à agitação, com graves
consequências para a estabilidade destas zonas e para a população nela residente.

No sentido de se melhorarem as condições de segurança das zonas ribeirinhas e de acesso à


barra e impedir, ou até reverter, o processo erosivo foram construídos dois quebra-mares na foz
do rio Douro.

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a

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Norte Sul
Canal de navegação
Cabedelo
0

Sedimentos
Profundidade (km)

20

Bed Rock

40

60
250 500 750 1000 (metros)

Figura 1 – Corte transversal da zona de encaixe da foz do rio Douro com destaque
do paleovale e do atual canal de navegação.

Porto

Quebra-mar
Norte
Canal de navegação

Obras de reforço
do Cabedelo

Quebra-mar
Sul

Cabedelo

V. N. de Gaia

Figura 2 – Esquema geral das estruturas construídas na embocadura do rio Douro.

Fonte:
GOMES, A.; PEREIRA, J; ARAÚJO, A; (2002) - A riqueza geomorfológica e geológicas da praia de Lavadores (Vila Nova de Gaia) –
Um património a Divulgar e a preservar.
GOMES, F.; PINTO, F; PAREDES, G.; (2009) – Estudo da evolução da fisiografia da restinga do rio Douro desde 2002.
SANTOS, I.; TEODORO, A.; PINTO, F.; (2010) – Análise da evolução morfológica da restinga do rio Douro.

2
a
1. 
O paleovale wurmiano do Douro formou-se num regime onde dominavam os processos de

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.
(A) regressivo (…) erosão e transporte
(B) transgressivo (…) erosão e transporte
(C)
regressivo (…) transporte e sedimentação
(D) transgressivo (…) transporte e sedimentação

2. A evolução morfológica da restinga está maioritariamente relacionada com


(A)
a agitação marítima.
(B)
os caudais fluviais.
(C) a agitação marítima e os caudais fluviais.
(D) a agitação marítima e os caudais lagunares.

3. Estimulada pela energia das ondas e das marés que penetram com maior intensidade no estuário,
durante os períodos de fraco caudal fluvial, a extremidade do Cabedelo pode recuar para
(A)
montante (norte).
(B)
montante (leste).
(C) jusante (leste).
(D) jusante (oeste).

4. Para melhorar as condições de segurança da barra do rio Douro e potenciar a estabilização e recupe-
ração da restinga foram construídos dois quebra-mares. Com esta obra de engenharia costeira pre-
tende-se a erosão a que a restinga do rio Douro está sujeita e desta forma promover o do
tamanho e do volume desta estrutura sedimentar.
(A)
aumentar (…) acréscimo
(B)
diminuir (…) decréscimo
(C) aumentar (…) decréscimo
(D)
diminuir (…) acréscimo

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a
5. A mobilidade natural da restinga do rio Douro tem sido afetada ao longo dos tempos por diversos

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fenómenos antrópicos.
Faça corresponder S (sim) ou N (não) a cada uma das letras que identificam as seguintes afirmações,
de acordo com a possibilidade de serem utilizadas como fatores antrópicos que condicionem a mobi-
lidade natural do Cabedelo e favoreçam o seu recuo.

A – Construção de barragens hidroelétricas ao longo do rio Douro.


B – Enchimento artificial da restinga.
C – Construção dos molhes do porto marítimo de Leixões a norte da foz do rio.
D – Extração de inertes do rio.
E – Construção de diversas pontes rodoviárias e ferroviárias.
F – Variação do nível do mar.

6. 
A deposição de sedimentos depende de diversos fatores, nomeadamente da energia do meio. De uma
maneira geral, em ambientes de baixa energia depositam-se sedimentos mais finos e em ambientes
de alta energia depositam-se sedimentos mais grosseiros.
Tendo presente a energia do meio, caracterize a granulometria dos sedimentos nas zonas Oeste, Este
e Norte da restinga da foz do Douro.

Grupo II

Proteína poderá ser chave para travar metástases em doentes com cancro
A proteína periostina poderá ser a chave para travar as metástases, que constituem uma das
maiores complicações para os doentes com cancro, revela um estudo publicado na revista cientí-
fica Nature. Uma equipa de investigadores suíços descobriu que sem a periostina, que existe
naturalmente no organismo, as células cancerígenas espalhadas a partir de um tumor maligno
inicial não podem desenvolver-se em metástases, ou seja, em novos tumores. Os cientistas isola-
ram em ratinhos a proteína nos «nichos» propícios ao desenvolvimento de metástases e conse-
guiram demonstrar que sem ela não há novos tumores. «Sem esta proteína, a célula-mãe cance-
rígena não pode desenvolver uma metástase, desaparece ou torna-se dormente», explicou um
dos investigadores, Joerg Huelsken, citado pela agência AFP. De acordo com o estudo, o bloquea-
mento da ação da periostina impede, por isso, a formação de novos tumores a partir de células-
-mãe cancerígenas difundidas por um tumor maligno inicial. Contudo, os investigadores não
estão certos ainda quanto à possibilidade de ser encontrado um anticorpo equivalente que fun-
cione nos humanos, nem mesmo se o bloqueio da ação da proteína tem os mesmos poucos efei-
tos secundários observados nos ratinhos.

Agência Lusa (adaptado)

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a
Nas questões 1. a 7., selecione a única alternativa que permite obter uma afirmação correta.

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1. No processo de síntese de periostina, a polimerização de ribonucleótidos é
(A) precedida pela ligação da RNA polimerase a uma das cadeias de DNA.
(B) sucedida pela ligação da DNA polimerase a uma das cadeias de DNA.
(C) precedida pela ligação da DNA polimerase a uma das cadeias de DNA.
(D) sucedida pela ligação da RNA polimerase a uma das cadeias de DNA.

2. Os anticorpos são substâncias de natureza proteica sintetizados por células designadas linfócitos B.
Quando os linfócitos B sintetizam o anticorpo anti-periostina estão a realizar um processo
(A) anabólico, havendo consumo de energia.
(B) anabólico, havendo produção de energia.
(C)
catabólico, havendo consumo de energia.
(D) catabólico, havendo produção de energia.

3. Os meristemas são tecidos constituídos por células


(A) tumorais típicas dos embriões animais.
(B) tumorais típicas das plantas.
(C) indiferenciadas típicas das plantas.
(D) indiferenciadas típicas dos embriões animais.

4. A técnica a que poderá permitir travar a formação de metástases baseia-se


(A) na produção de uma proteína designada periostina.
(B) na modificação de genes envolvidos na produção de metástases.
(C) na modificação da funcionalidade de uma proteína.
(D) na ativação dos genes responsáveis pela síntese de periostina.

5. A proliferação celular que ocorre nas metástases implica


(A) a ocorrência de redução cromática.
(B) a formação do fuso acromático.
(C) uma divisão reducional seguida de um divisão equacional.
(D) fenómenos de crossing-over.

5
a
6. No sistema circulatório dos mamíferos, como o ratinho,

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(A) o sangue atravessa os capilares com elevada velocidade.
(B) o sangue abandona o coração a baixa pressão.
(C) é fechado, enquanto que o sistema linfático é aberto.
(D) é fechado, tal como o sistema linfático.

7. Nos mamíferos, como o ratinho, constitui uma adaptação ao meio terrestre


(A) o desenvolvimento de parabrônquios.
(B) o desenvolvimento de eficazes mecanismos de contracorrente.
(C) a existência de extensas superfícies respiratórias intracorporais.
(D) a existência de eficazes mecanismos de difusão direta dos gases respiratórios.

8. 
As células tumorais produzem substâncias angiogénicas, isto é, substâncias que promovem a forma-
ção de novos vasos sanguíneos na região do tumor. Uma linha terapêutica que tem sido explorada
consiste na aplicação de substâncias, como a angiostatina e a vasostatina, que são inibidores da
angiogénese.
Explique como é que a aplicação de inibidores da angiogénese pode constituir um processo de com-
bate a alguns tipos de cancro, limitando o crescimento tumoral e a formação de metástases.

Grupo III

O vale tifónico das Caldas da Rainha


Do ponto de vista geomorfológico, a região de Óbidos/Caldas da Rainha está inserida num
vale tifónico. Esta unidade geomorfológica, situada no interior de um diapiro extruído, formou-se
por erosão diferencial entre os limites do diapiro, constituídos por rochas mais resistentes – cal-
cários – e o seu núcleo, constituído por rochas friáveis – argilitos – e por rochas solúveis
– evaporitos.

Um diapiro forma-se por movimentação de materiais rochosos plásticos (como, por exemplo,
gesso, sal-gema e argilitos) que, comprimidos em profundidade, se movimentam em direção a
zonas de menor pressão, por onde tendem a ascender à superfície. Esta ascensão deforma as
camadas rochosas suprajacentes, podendo culminar no rompimento das rochas de cobertura.
Expostos à ação dos agentes de meteorização, os materiais plásticos são facilmente erodidos,
deixando em relevo as rochas mais duras, originando-se um vale tifónico.

Os geomateriais mais antigos que afloram no vale tifónico das Caldas da Rainha pertencem à
Formação de Dagorda e originaram-se há cerca de 200 milhões de anos, no Jurássico inferior,
correspondendo a materiais silto-argilo-evaporíticos, por vezes margosos, que se terão deposi-
tado em ambientes de clima árido a semiárido.

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a

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A Formação de Dagorda iniciou-se durante as primeiras tentativas de transgressão que ocor-
reram no início do Jurássico, devido ao primeiro episódio de rifting da Pangeia, que principiou a
abertura do Atlântico Norte. Nesta formação rochosa encontram-se importantes ocorrências de
sal-gema, exploradas nas marinhas (salinas artificiais) de Fonte da Bica, Rio Maior, abastecidas
por água salgada extraída de um poço de 6 m de profundidade.
Posteriormente à Formação de Dagorda, ainda no Jurássico inferior, depositou-se uma série
rochosa carbonatada.
No vale tifónico predominam as areias, os calhaus rolados e os arenitos pouco consolidados,
com cerca de 1,8 M.a.
Nesta região regista-se também atividade hidrotermal, tendo a cidade de Caldas da Rainha
nascido e crescido em torno do primeiro hospital termal do mundo.
A figura 1 representa, de forma simplificada, um perfil geológico do vale tifónico das Caldas
da Rainha e estruturas geotectónicas associadas.
A tabela 1 caracteriza parcialmente a água termal da nascente “Piscina da Rainha”, compa-
rando-a com a de uma água subterrânea da região.

Fonte: VEIGA, A., 2011, Caracterização geotécnica dos terrenos do vale tifónico de Parceiros Leiria;
Carta Geológica de Portugal, Notícia Explicativa da folha 26-D, Caldas da Rainha, 1960 (adaptado)

Oeste Este
Vale tifónico das Serra dos Candeeiros
Caldas da Rainha
Caldas da Rainha Vale tifónico de
Rio Maior
S. Martinho do Porto Alcobaça
Oceano
Atlântico

Legenda:
Soco ante-Mesozoico
Formação de Dagorda, Jurássico inferior
Série carbonatada, Jurássico inferior-médio
Formação de Cabaços, Jurássico superior (calcários, margas de arenitos)
Formação de Montejunto, Jurássico superior (calcários, calcários margosos e margas)
Arenitos com fósseis de plantas e de dinossáurios, Jurássico superior tardio
Esforços tectónicos
Diapirismo

Figura 3 – Perfil geológico simplificado do vale tifónico de Caldas de Rainha e área adjacente.

Fonte: ZBYSZEWSKI, G., 1959, L’Étude structurale de l'aire typhonique de Caldas da Rainha (adaptado)

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Tabela 1
Parâmetros analisados Água termal Água subterrânea
T (ºC) 31,1 16,4

pH 6,80 5,20
2+
Ca (mg/L) 267 30
2+
Mg (mg/L) 56 6
+
Na (mg/L) 662 24

HCO (mg/L)
3 317 3
2–
SO (mg/L)
4 639 35

Cℓ (mg/L) 1000 41

Fonte: MARQUES et al, 2012, Contribuição de traçadores geoquímicos e isotópicos para a avaliação das
águas termais das Caldas da Rainha (adaptado)

1. Do ponto de vista geotectónico, o vale tifónico de Caldas da Rainha é uma


(A) antiforma anticlinal.
(B) sinforma anticlinal.
(C) antiforma sinclinal.
(D) sinforma sinclinal.

2. A série de rochas que compõe a formação de Dagorda sedimentou em regime


(A) detrítico-quimiogénico de fácies marinha abissal.
(B) detrítico-quimiogénico transgressivo.
(C) transgressivo com clima árido a semiárido.
(D) de ciclos transgressivos/regressivos com clima quente e seco.

3. Na natureza, o carbonato de cálcio pode ocorrer na forma de calcite e de


(A) aragonite, sendo estes minerais isomorfos.
(B) whiterite, sendo estes minerais isomorfos.
(C) aragonite, sendo estes minerais polimorfos.
(D) magnesite, sendo estes minerais polimorfos.

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4. Faça corresponder cada uma das caracterizações da coluna A à respetiva rocha sedimentar da coluna
B. Utilize cada letra e cada algarismo apenas uma vez.

Coluna A Coluna B
(A) Forma-se no interior de maciços cársicos em erosão. 1. Argilito

(B) Resulta da precipitação dos sedimentos quimiogénicos Ca2+ e SO42-. 2. Siltito

(C) Rocha detrítica de menor granulometria. 3. Arenito

(D) Rocha carbonatada com teor em argila variável entre 35% a 60%. 4. Marga

(E) Tipo de rocha predominantemente constituída por 5. Calcário

6. Travertino

7. Sal-gema

8. Gesso

5. Explique o enriquecimento químico da água termal da nascente “Piscina da Rainha”.

6. Em 2012, uma companhia petrolífera realizou trabalhos de prospeção de hidrocarbonetos em


Alcobaça.
Explique a importância dos diapiros na prospeção petrolífera por métodos gravimétricos.

Grupo IV

Poliploidia
O cariótipo é o conjunto de cromossomas presente numa determinada célula, que é caracte-
rístico de uma espécie pelo seu número e morfologia. Um cariótipo que apresente o número
normal de cromossomas diz-se euploide. Normalmente, os organismos são haploides (n) ou
diploides (2n). Contudo, erros que podem ocorrer durante a meiose podem multiplicar o conjunto
de todos os cromossomas, originando poliploidias. As poliploidias podem originar indivíduos
cujas células possuam três cópias de cada cromossoma – triploide (3n) – ou quatro cópias tetra-
ploide (4n). Embora, na maioria dos casos, a poliploidia resulte de uma falha na separação dos
cromossomas durante a meiose, em casos mais raros esta situação pode resultar da união de
mais do que dois gâmetas.

Na espécie humana, a polipoidia é letal. No entanto, existem espécies, nomeadamente algu-


mas plantas, em que a poliploidia não só é viável, como pode conduzir à formação de novas espé-
cies. As duas principais espécies de trigo cultivadas comercialmente Triticum turgidum (tetra-
ploide) e Triticum aestivum (hexaploide) são exemplos de polipoidia bem sucedida.

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Na figura seguinte está representada a distribuição percentual de espécies de plantas poliploides por dife-
rentes latitudes em algumas regiões do hemisfério Norte.

80

70 Gronelândia (Sul)
Espécies poliploides (%)

Islândia
60
Noruega
Grã-Bretanha Finlândia
Suécia
Dinamarca
50
Hungria

40
Sicília

30
30 40 50 60 70 80
Latitude (N)

Figura 4 – Distribuição de espécies de plantas polipoides


(em %) em diferentes latitudes do hemisfério Norte.
Fonte: Exame Nacional de Biologia, GAVE, 2001, 1.ª Fase, 1.ª Chamada

Nas questões 1. a 5., selecione a única alternativa que permite obter uma afirmação correta.

1. Tendo em conta os dados do gráfico é correto afirmar que


(A) a percentagem mais baixa de espécies poliploides encontra-se nas regiões de latitude superior a 60°.
(B)
as regiões de temperaturas mais elevadas são favoráveis à existência de uma grande percenta-
gem de espécies poliploides.
(C) relativamente às latitudes consideradas, a percentagem de espécies poliploides aumenta com a
latitude.
(D) a
 maior percentagem de espécies formadas por duplicação cromossómica encontra-se entre os
50° e os 60° de latitude.

2. Num ciclo de vida haplonte, a meiose


(A) ocorre imediatamente antes da formação do zigoto.
(B) ocorre imediatamente após formação do zigoto.
(C) precede a formação de esporos.
(D) precede a formação de gâmetas.

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a

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3. O trigo duro Triticum turgidum e o trigo comum Triticum aestivum pertencem
(A) à mesma família e à mesma classe.
(B) à mesma espécie e à mesma família.
(C) ao mesmo género e a famílias diferentes.
(D) ao mesmo género e à mesma subespécie.

4. Segundo o sistema de classificação de Whittaker modificado, os indivíduos pertencentes à espécie


Triticum aestivum são incluídos, inequivocamente, no reino Plantae, porque são
(A) autotróficos e apresentam elevada diferenciação tecidular.
(B) multicelulares e autróficos.
(C) eucariontes e autotróficos.
(D) autotróficos e não apresentam diferenciação tecidular.

5. Nas células de Triticum aestivum, a cadeia respiratória


(A) ocorre na membrana interna dos tilacoides.
(B) ocorre no estroma dos tilacoides.
(C) conduz à redução do ácido pirúvico.
(D) conduz à redução do oxigénio.

6. Faça corresponder cada uma das situações expressas na coluna A à respetiva perspetiva evolutiva,
presente na coluna B.

Coluna A Coluna B
As alterações climáticas desempenham um papel importante na evolução dos (1) De acordo com a perspetiva
(a) 
organismos. Lamarckista
(b) As cobras, pelo hábito de rastejarem e passarem através de orifícios, aumentaram o (2) De acordo com a perspetiva Darwinista
seu comprimento. (3) D
 e acordo com a perspetiva Lamar-
(c) O tamanho de uma população de organismos está relacionado com a luta pela ckista e Darwinista
sobrevivência.
(d) Uma população de bactérias tende a crescer segundo uma progressão geométrica.
(e) As modificações nos seres vivos são explicadas pela necessidade de adaptação ao
meio.

7. Sementes de uma planta de uma determinada espécie com 2n = 24 cromossomas foram embebidas
numa solução de colquicina, solução que inibe a formação das fibras do fuso acromático nas células
em divisão. Após a germinação dessas sementes, verificou-se que as células das novas plantas apre-
sentaram 48 cromossomas.

Explique o facto de as células da planta em causa e que resultaram de sementes sujeitas ao trata-
mento com colquicina, apresentarem 48 cromossomas.

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a
Critérios de correção

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GRUPO I
1. (A).
2. (C).
3. (B).
4. (D).
5. Sim – afirmações A, C, D; Não – afirmações B, E e F.
6. A resposta deve contemplar os tópicos seguintes:
– a energia nos diversos setores da restinga do rio Douro é condicionada pela variação das marés/
ondulação/corrente marinha e pela corrente fluvial;
– na zona Oeste, de alta energia em resultado da ondulação do mar, depositam-se sedimentos mais
grosseiros. Na zona Este, onde predominam as correntes fluviais de energia mais baixa, deposi-
tam-se sedimentos mais finos;
– na zona Norte da restinga, correspondente ao atual canal de navegação, onde ocorrem fortes cor-
rentes fluviais e marítimas com uma consequente dragagem natural do canal/erosão do canal, os
fenómenos de sedimentação são irrelevantes.

GRUPO II
1. (A).
2. (A).
3. (C).
4. (C).
5. (B).
6. (C).
7. (C).
8. A resposta deve contemplar os tópicos seguintes:
– os vasos sanguíneos são fundamentais para o fornecimento de oxigénio e nutrientes às células
tumorais, permitindo o crescimento do tumor;
– os vasos sanguíneos permitem que as células abandonem o tumor original e formem novas
metástases;
– ao limitar o crescimento do tumor (por falta de O2 e nutrientes) e a disseminação, podem comba-
ter alguns tipos de cancro.

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a
GRUPO III

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1. (A).
2. (D).
3. (C).
4. (A) – 6
(B) – 8
(C) – 1
(D) – 4
(E) – 3
5. A resposta deve contemplar os tópicos seguintes:
– as águas termais são águas quentes com temperaturas de emergência superiores a 20 ºC, o que
aumenta o seu poder de dissolução, razão pela qual são ricas em sais minerais;
– o aumento da concentração de HCO3–, de Ca2+ e de Mg2+ pode ser atribuído à interação entre a água
termal e as rochas carbonatadas do Jurássico (calcários, margas);
– as concentrações em Na+, Cl– e SO42– e (também Ca2+) estarão associadas à dissolução da halite
(NaCℓ) e de gesso (CaSO4) presentes na formação de Dagorda.
6. A resposta deve contemplar os tópicos seguintes:
– as áreas diapíricas revelam anomalias gravimétricas negativas, devido à menor densidade das
rochas evaporíticas/sal-gema e gesso, comportamento que auxilia a sua localização;
– os diapiros podem estar associados a concentrações/jazigos de hidrocarbonetos pois as rochas
evaporíticas/sal-gema e gesso que os constituem, de baixa permeabilidade, atuam como rochas
de cobertura permitindo a concentração do petróleo em armadilhas petrolíferas, como, por exem-
plo, em antiformas.

GRUPO IV
1. (C).
2. (C).
3. (A).
4. (A).
5. (D).
6. (a) – 3; (b) – 1; (c) – 2; (d) – 2; (e) – 1.
7. A resposta deve contemplar os tópicos seguintes:
– a relação entre a não-formação do fuso acromático e a impossibilidade de se realizar a segrega-
ção dos cromatídeos;
– a referência ao facto de, em consequência da ausência de separação dos cromatídeos, as células-
-filhas ficarem com o dobro dos cromossomas característicos da espécie.

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