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RESUMO MIKE SENIOR “COMPING AND

ARRANGEMENT”
http://www.cambridge-mt.com/ms-ch7.htm

Dois aspectos do estágio de gravação e edição que podem afetar muito a mixagem são os
processos de comping e do arranjo da música.

Comping.

Basicamente, comping é o processo de gravar mais de uma vez um mesmo trecho/peça


musical e construir um take final a partir de diversos pedaços retirados desses diversos
takes.

Não necessariamente todos os elementos da música precisam ser moldados assim, mas
isso tende a melhorar alguns pontos chaves da performance gravada. Comumente, vocais
principais são realizados através de comping.
Existem diversas formas de realizar esse processo, sendo duas das principais em grandes
produções gravando takes da música inteira ou gravando frase por frase. Geralmente
produções menores se beneficiam com algo no meio termo entre essas duas maneiras.

Deve-se atentar que não é muito útil fazer o comping com alguma estrutura menor do que
uma frase.

É importante limitar o número de takes gravados para ter maior controle e facilidade na
edição. Ter takes limitados e gravados em uma mesma sessão ajuda a manter a
consistência entre a obra.

Preparar um guia ou comp sheet com informações e comentários sobre cada take tende a
agilizar o processo de edição. Uma vez que todas essas informações sobre os takes
estejam anotadas, deve-se seguir com a edição utilizando as técnicas apresentadas nos
capítulos anteriores.

Breathing life into your arrangement

Se os elementos básicos da música são a letra, a melodia e a harmonia, logo tudo que
complementa a obra pode ser considerado o arranjo. Instrumentação para diferentes partes
da obra, distribuição das notas da harmonia por entre os instrumentos, figurações de
performance, a rítmica e o groove etc.

Se um arranjo for bom e bem preparado, então o trabalho do engenheiro de som fica muito
mais fácil e muito mais pode ser feito para dar vida ao arranjo. Se o arranjo for ruim,
pouco pode-se fazer para melhorá-lo na mixagem.

Um arranjo muito cheio, com muitos elementos soando ao mesmo tempo, é extremamente
comum em produções pequenas, com pessoas inexperientes. Arranjos assim são difíceis
de mixar, pois inevitavelmente será difícil de se ouvir todos os elementos com clareza
mesmo após a mixagem, e também não conseguem totalmente cativar a atenção de um
ouvinte.

Em linhas gerais, pode se dizer que nossos ouvidos só conseguem processar três
elementos ao mesmo tempo. Quando se tem um quarto elemento, as coisas passam a
perder o foco.

Também se pode editar algumas partes específicas do arranjo para soarem quando há
respiros em partes importantes. Ex.: editar uma linha de guitarra para soar somente/soar
mais quando o vocalista faz uma pausa.

A maioria dos instrumentos em um arranjo não está sempre tocando algo interessante,
então cortar essas partes para que o arranjo se mantenha constantemente vivo e
interessante aumenta o nível da produção.

É difícil criar diferenciação entre as partes estruturais de uma música se todos os


instrumentos dessa peça tocam em todos os momentos dela.

“To put all that in general terms, in a lot of cases in commercial music you want to have
enough repetition in the arrangement that the music is easily comprehensible to the
general public. But you also want to continually demand renewed attention by varying
the arrangement slightly in each section, as well as giving some sense of an emotional
buildup through the entire production”.
Muitas produções pequenas sofrem por problemas de falta de detalhes que possa chamar
a atenção de um ouvinte. Em geral, isso ocorre por conta de muita repetição no arranjo.

No geral, após três repetições de um mesmo motivo musical o ouvinte começa a perder a
atenção. Para garantir que a atenção será mantida, o ideal é adicionar algo como uma
pequena virada – especialmente em pontos que elementos importantes estão tendo um
respiro.

“If you’re producing seriously chart-oriented music, then another useful guideline is to
make sure that there’s some interesting little feature happening every three to five
seconds— perhaps a particularly cool backing-vocal lick, a nifty drum fill, a synth hook,
a little spot-effect on the lead vocal, some kind of wacky SFX sample—the possibilities
are endless”.
Uma mentalidade que pode ajudar a manter a obra cheia de detalhes é tratar o baixo quase
como uma segunda melodia, fazendo com que ela complemente a melodia do vocal.

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