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NORMAS REGULAMENTADORAS NRS

Conheça as principais diferenças entre líquidos combustíveis e

inflamáveis!

POSTED ON 18 DE ABRIL DE 2018 BY EQUIPE CONECT

Será que todo profissional de segurança conhece as diferenças entre líquidos combustíveis e
inflamáveis? A Norma Regulamentadora 20 trata de procedimentos de segurança envolvendo
esses dois materiais durante extração, manuseio, produção, transporte, armazenamento e todas
as atividades relacionadas.

No entanto, antes de ver o que a norma fala e quais cuidados são necessários, vamos entender
o que significam esses dois nomes. Apesar de terem semelhanças, as diferenças entre líquidos
combustíveis e inflamáveis são muito importantes na prática.

Em muitos casos, acidentes podem ser evitados com medidas simples. Elas podem parecer
óbvias para gestores e profissionais de segurança, mas muita gente ainda as desrespeita. Ficou
curioso? Então continue a leitura deste post e fique por dentro do assunto!

O que são líquidos combustíveis e inflamáveis?

Líquidos inflamáveis são aqueles que apresentam perigo em algumas situações específicas que
os fazem virar chama. Certas condições de temperatura e pressão podem fazer com que esse
material saia do estado líquido e se transforme em chama.

Já o combustível é um material que não necessariamente se transforma em chama, mas em

energia. É o caso dos combustíveis comuns tão conhecidos por nós, como gasolina e álcool. A
explosão desse material não necessariamente leva ao surgimento de fogo.
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Quais são as principais diferenças entre líquidos combustíveis e inflamáveis?

As diferenças entre líquidos combustíveis e inflamáveis podem ser vistas do ponto de vista legal
de acordo com a NR 20. Segundo essa norma, eles são definidos da seguinte forma:

líquido inflamável é o material com ponto de fulgor inferior a 70°C e pressão de vapor
absoluta menor ou igual a 2,8kgf/cm² a 37,7°C;

líquido combustível é o material com ponto de fulgor entre 70°C e 93,3°C.

O ponto de fulgor é a temperatura mínima necessária para que um líquido libere vapor em
quantidade suficiente para produzir uma mistura inflamável. Pelos valores, vemos que os
líquidos inflamáveis podem chegar ao ponto de fulgor com mais facilidade.

Ou seja, os líquidos inflamáveis normalmente estão mais propensos a passar por uma
combustão. Isso porque eles têm essas condições de temperatura e pressão mais fáceis de
serem conseguidas durante as atividades comuns nas indústrias.

Em contrapartida, é mais difícil obter as condições necessárias para que o líquido combustível
entre em combustão. Seria necessária uma fonte de ignição, por exemplo, uma fagulha ou uma
centelha. Por isso, os líquidos inflamáveis demandam mais cuidados do que os combustíveis.

O que faz a NR 20?

A NR 20 determina condições e procedimentos de segurança a serem seguidos para evitar
acidentes envolvendo líquidos combustíveis, líquidos inflamáveis e gases inflamáveis. Ela se
aplica a estabelecimentos comerciais e industriais que produzem, comercializam, transportam e
armazenam esses produtos. Entre os principais pontos da norma, destacamos:
 classificação das instalações;

profissionais para atuar com líquidos inflamáveis e

necessidade de capacitação de 0

combustíveis;

obrigatoriedade de habilitação específica para motoristas que realizam o transporte desses

produtos;

critérios para inspeções de instalação;

procedimentos de manutenção;

plano de resposta a emergências.

A norma trata de todos os pontos importantes para quem lida com esses produtos. Seguindo a
NR 20 corretamente, sua empresa estará segura e livre de acidentes envolvendo líquidos
combustíveis e inflamáveis.

Que riscos precisam ser evitados?

Em qualquer operação envolvendo esses produtos, é importante observar alguns riscos que
podem provocar acidentes graves. Veja os principais:

faíscas geradas pelo impacto de uma ferramenta com o solo, por exemplo;

eletricidade estática acumulada em materiais;

pontas e brasas de cigarro;

chamas diretas;

compressão adiabática (em um sistema fechado, sem troca de calor com o ambiente) do
líquido que provoca aumento da temperatura dele.

É por causa desses riscos que em situações como abastecimento em um posto de gasolina
somos orientados a não usar o celular, não fumar etc.

Quais são os principais cuidados com a exposição e o manuseio desses materiais?

O principal cuidado que qualquer empresa que tenha contato com esses materiais deve ter é
seguir à risca a legislação e as normas regulamentadoras. Além da NR 20, diversas outras,
como a NR 15 e especificamente a NR 16, que fala de periculosidade — devem ser aplicadas
no dia a dia da empresa. Abaixo destacamos alguns pontos que devem ser observados.

Capacitação

A capacitação dos profissionais é fundamental em qualquer aspecto relacionado à segurança. A

NR 20 fala dos cursos de segurança e treinamentos necessários para os trabalhadores
envolvidos com líquidos combustíveis e inflamáveis.
Além desses treinamentos obrigatórios, não deixe de investir na conscientização dos seus
colaboradores quanto a todos os tipos de riscos, como aqueles envolvendo trabalho em altura,0

espaços confinados, máquinas pesadas etc.

Embalagens apropriadas

A NR 20 também fala sobre o armazenamento desses líquidos. Devem ser utilizadas

embalagens adequadas, que garantam a estanqueidade — ou seja, que o produto não vaze —
e que sigam as normas técnicas.

Uso de EPIs
Máscara, capacete, óculos e luvas são obrigatórios durante o manuseio de líquidos inflamáveis
e combustíveis. Esses equipamentos de proteção servem para resguardar o trabalhador e até
mesmo para não gerar centelhas ou faíscas em casos de esbarrões e quedas muito fortes.

Boas práticas

Além desses cuidados, é importante tomar medidas de proteção coletiva e adotar boas práticas,
tais como:

manter distância de fontes de calor, chamas e faíscas;

armazenar os líquidos em locais protegidos do calor;

não permitir que as pessoas fumem em áreas de risco;

não permitir o contato desses líquidos com a pele ou com os olhos;

não aspirar fumaças provenientes dos produtos;

fazer o isolamento da área quando um produto de risco estiver sendo manipulado.

Frisamos mais uma vez a importância de observar as normas e seguir todos os procedimentos
com seriedade. É importante que o gestor faça com que toda a equipe tenha consciência dos
riscos e trabalhe em conjunto para reduzir a zero o número de acidentes e incidentes de
qualquer natureza.

Como você viu, as principais diferenças entre líquidos combustíveis e inflamáveis estão na
temperatura e nas pressões necessárias para que eles entrem em combustão. Esses produtos
precisam ser manuseados com cuidado e de acordo com as normas de segurança.

Se você quer aumentar a segurança da sua empresa e busca um parceiro de confiança para
isso, veio ao lugar certo! Entre em contato conosco e veja como a nossa equipe pode ajudar!

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CAT e nova legislação trabalhista: o que alterou O que é atmosfera IPVS? Veja o que a OHSAS
na emissão desse documento? e NIOSH (EUA) falam sobre esse assunto!

3 THOUGHTS ON “CONHEÇA AS PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE LÍQUIDOS

COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS!”

Régis says:
De acordo com a nova redação da NR 20 a uma alteração nas definições.
20.3.1 Líquidos inflamáveis: são líquidos que possuem ponto de fulgor ≤ 60º C.
20.3.2 Gases inflamáveis: gases que inflamam com o ar a 20º C e a uma pressão
padrão de 101,3 kPa.
20.3.3 Líquidos combustíveis: são líquidos com ponto de fulgor > 60º C e ≤ 93º C

25 DE ABRIL DE 2018 EM 11:25 RESPONDER

Américo de Almeida says:

O GLP ( gás liquefeito de petróleo) é um líquido combustível ou um gás inflamável?

17 DE OUTUBRO DE 2018 EM 14:19 RESPONDER

Equipe CONECT says:

O “gás de cozinha”, como é conhecido popularmente o gás liquefeito de
petróleo por causa de sua utilização principal na cocção de alimentos, é uma
 das frações mais leves do petróleo e sua queima é muito limpa, com
baixíssima emissão de poluentes.
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Por causa dessas características, ele é utilizado em ambientes fechados,

como na cozinha da sua casa, ou em aplicações industriais sensíveis a
poluentes, como na fabricação de vidros, cerâmicas e alimentos.

Se o GLP é gás ou um líquido? A explicação é simples: em condições

atmosféricas normais, ele é encontrado na forma gasosa. Porém, do
processo de produção até o envasamento nos botijões de aço, ele é mantido
na forma líquida, sob pressão.

23 DE OUTUBRO DE 2018 EM 09:29 RESPONDER

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