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FICHAMENTO1
Taisa Souza C. Silva
[...] É este o objetivo deste capítulo: reunir informações que nos permitam ao
menos vislumbrar a filiação histórica das ideias – quer assumama forma de
crenças, quer a de certezas cientificamente fundadas – sobre a pobreza e seuss
reveses, entre os quais se inclui a dificuldadde de escolarizar-se. (p.28)
Realizar esta tarefa requer, além do retorno a que nos referimos, um contorno, de
natureza epistemológica, que possibilite captar o que esta realidade social é
(incluindo o entendimento do que é a ciência que nela se faz), a partir e além do
que ela parece ser.[...]. (p.28)
1
Avaliação solicitada pela Disciplina Sociologia da Educação II, sob orientação do Profª. Paloma Bezerra.
2
Se a ordem feudal ainda estava socialmente muito viva nesta passagem de século,
ela se mostrava cada vez mais ultrapassada e improdutiva em termos
econômicos;[...] (p.30).
[...]. Neste contexto, foi-se consolidando uma categoria social ativa e determinada
que se beneficiou, mais do que os demais setores da burguesia emergente, das
novas oportunidades de enriquecimento: o mercador, precursor do capitalista
industrial (p.30).
O caratér alienado deste processo de trabalho fica patente, segundo Marx, pelo
fato de que, sempre que possível, ele é evitado. Trabalhar, nestas novas condições
da indústria capitalista, significa mais do que sacrificar-se, significa mortificar-se.[...]
(p. 34).
A insegurança era o fator que dominava a vida dos trabalhadores do século XIX; a
miséria era uma ameaça constante. É por isso que Hobsbawm (1979) afirma: “ O
caminho normal ou mesmo inevitável da vida passava por estes abismos nos quais
o trabalhador e sua família iriam inevitavelmente cair: o nascimento de filhos, a
velhice e a impossibilidade de continuar o trabalho” (p.231). [...] (p.38).