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ABNT/CB-003

PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR IEC 60079-7


JUN 2018

Atmosferas explosivas
Parte 7: Proteção de equipamentos por segurança aumentada “e”

APRESENTAÇÃO
Projeto em Consulta Nacional

1) Este Projeto de Revisão foi elaborado pela Comissão de Estudo de Equipamentos para
Atmosferas Explosivas com Tipo de Proteção Segurança Aumentada (Ex “e”), Não Acendível
(Ex “n”), Requisitos para Sistemas de Traceamento Elétrico Resistivo e Detectores e Medidores
de Gases Inflamáveis (CE-003:031.003) do Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-003),
nas reuniões de:

16.07.2015 13.08.2015 08.10.2015

16.02.2016 07.04.2016 12.05.2016

09.06.2016 07.07.2016 04.08.2016

01.09.2016 06.10.2016 01.12.2016

12.01.2017 02.02.2017 02.03.2017

06.04.2017 04.05.2017 01.06.2017

06.07.2017 14.09.2017

a) é previsto para cancelar e substituir a edição anterior (ABNT NBR IEC 60079-7:2008
Versão corrigida:2010), quando aprovado, sendo que nesse ínterim a referida norma
continua em vigor;

b) é Previsto para ser idêntico à IEC 60079-7:2015 + Amd 1:2017, que foi elaborada pelo
Technical Committee Equipment for Explosive Atmospheres (IEC/TC 31), conforme
ISO/IEC Guide 21-1:2005;

c) não tem valor normativo.

2) Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar esta
informação em seus comentários, com documentação comprobatória.

© ABNT 2018
Todos os direitos reservados. Salvo disposição em contrário, nenhuma parte desta publicação pode ser modificada
ou utilizada de outra forma que altere seu conteúdo. Esta publicação não é um documento normativo e tem
apenas a incumbência de permitir uma consulta prévia ao assunto tratado. Não é autorizado postar na internet
ou intranet sem prévia permissão por escrito. A permissão pode ser solicitada aos meios de comunicação da ABNT.

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JUN 2018

3) Tomaram parte na sua elaboração, participando em no mínimo 30 % das reuniões realizadas


sobre o Texto-Base e aptos a deliberarem na Reunião de Análise da Consulta Nacional:

Participante Representante
Projeto em Consulta Nacional

ALLTEX Alexandre Paruci


CONSULTOR Ben Hur Brasil
CONSULTOR Élcio Del Rey
CONSULTOR Rüdiger Röpke
CORTEM GROUP Manuel Aros
GEVISA Fernando Polezi
HAENKE Alexandre Barion da Silva
HLR SERVIÇOS Ricardo Zanata
MSA DO BRASIL Élcio Del Rey
MSA DO BRASIL Vitor Hugo Moreira
PETROBRAS Roberval Bulgarelli
TECHNOHEAT Fábio Isao Yamasaki
TECHNOHEAT Raphael Yuko Yamasaki
TRAMONTINA Benedito Arruda
TRAMONTINA Edmilson Marcos Mitiura
SEW EURODRIVE Alex Tomas de Campos
SEW EURODRIVE Daniel Paganini
SIEMENS André Gustavo Zicari di Monte
STEUTE Bruno Visini
UL DO BRASIL Gustavo Carvalho
WEG Carlos Lourenço

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PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR IEC 60079-7
JUN 2018

Atmosferas explosivas
Parte 7: Proteção de equipamentos por segurança aumentada “e”

Explosive atmospheres
Projeto em Consulta Nacional

Part 7: Equipment protection by increased safety “e”

Prefácio Nacional

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto da
normalização.

Os Documentos Técnicos Internacionais são adotados conforme as regras da ABNT Diretiva 3.

A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT a
qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes
casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para
exigência dos requisitos desta Norma.

A ABNT NBR IEC 60079-7 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-003), pela
Comissão de Estudo de Equipamentos para Atmosferas Explosivas com Tipo de Proteção Segurança
Aumentada (Ex  “e”), Não Acendível (Ex  “n”), Requisitos para Sistemas de Traceamento Elétrico
Resistivo e Detectores e Medidores de Gases Inflamáveis (CE-003:031.003). O Projeto circulou em
Consulta Nacional conforme Edital nº XX, de XX.XX.XXXX a XX.XX.XXXX.

Esta Norma é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, à IEC 60079-7:2015
+ Amd 1:2017, que foi elaborada pelo Technical Committee Equipment for Explosive Atmospheres
(IEC/TC 31), conforme ISO/IEC Guide 21-1:2005.

Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR IEC 60079-7:2008 Versão
corrigida:2010), a qual foi tecnicamente revisada.

As principais diferenças entre esta ABNT NBR IEC 60079-7:2017 (para o tipo de proteção Ex “eb”)


em relação à edição anterior, ABNT NBR IEC 60079-7:2008 (para o tipo de proteção Ex “e”), são
indicadas a seguir:

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Descrição das alterações significativas Tipo da alteração

Seção Alteração Alteração


Do tipo de proteção Ex “e” para Ex “eb” menor ou Extensão técnica
editorial maior
Escopo
Projeto em Consulta Nacional

Esclarecimento da aplicabilidade
Adicionadas “NOTAS” para abordar 1 X
curtos-circuitos e variações de
temperatura de curta duração
Esclarecimento sobre a definição de
3.13 X
aquecimento resistivo
Inclusão de ensaios de isolação de
4.2.2.4 C1
materiais dos terminais
4.2.2.5
Conexões soldadas C2
4.2.3.3
Conexões soldadas com prata 4.2.3.3 X
Esclarecimento de contatos “duplicados” 4.2.3.4 a) X
Conexões de plugues e tomadas externas
para ligação de fiação de campo para 4.2.4 X
baterias
Esclarecimento das condições para a 4.8.1
determinação da temperatura máxima de X
superfície Tabela 3

Temperaturas máximas para isolação dos


Tabela 4 X
enrolamentos
Grau de proteção provido por invólucros 4.10.1 X C3
Esclarecimento de aplicabilidade 5.2.1 X
Entreferro mínimo para motores 5.2.6 X
Dispositivos de proteção para limitação de 5.2.8.2
X
temperatura do enrolamento 5.2.8.3
5.2.9
Motores de ímãs permanentes 6.2.4 X
9.3.4c)
5.3.2.2
Adicionada lâmpada tungstênio-halogênio 5.3.2.3 X
5.3.2.4
Incluídos espaçamentos para
5.3.3 X
lâmpadas < 10 W

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Descrição das alterações significativas Tipo da alteração

Seção Alteração Alteração


Do tipo de proteção Ex “e” para Ex “eb” menor ou Extensão técnica
editorial maior
Adicionada permissão para substituição
Projeto em Consulta Nacional

5.3.5.2.2 X
de lâmpadas na área classificada
Adicionadas lâmpadas com soquete tipo
5.3.5.4.2 X
baioneta
Adicionados requisitos de contato para
5.3.5.5 X
lâmpadas com soquete tipo baioneta
Alterada a designação dos “tipos” de
5.6.2 X
acumuladores e baterias
5.7
Esclarecimento das abordagens para
6.9 X
caixas de junção para utilização geral
Anexo E
Esclarecimento sobre a monitoração e
5.8 X
controle de temperatura
Esclarecimento de ensaios para
6.3.1 X
luminárias alimentadas por baterias
Esclarecimento sobre os ensaios de
6.3.2.2 X
impacto
Adicionados ensaios para lâmpadas de
6.3.4.1 C4
descarga com funcionamento anormal
6.3.4.3
Adicionado T5 8W X
Tabela 16
Para a manutenção da classe de 6.3.4.3
temperatura T4, reduzida a potência de C5
cátodo ou a temperatura ambiente Tabela 16

Esclarecimento sobre os ensaios de rotina


7.1 X
para caixas de terminais
Ver “informações sobre o histórico de
Marcação “e” substituída por “eb” 9.1
alterações”
Invólucros Ex como componentes 9.2 C6
Destacada a documentação essencial
10 X
para máquinas elétricas girantes
Ensaios de temperatura Anexo A X

As principais diferenças entre esta ABNT NBR IEC 60079-7:2017 (para o tipo de proteção Ex “ec”) e a


ABNT NBR IEC 60079-15:2012 (para o tipo de proteção Ex “nA”) são indicadas a seguir:

NÃO TEM VALOR NORMATIVO


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JUN 2018

Descrição das alterações significativas Tipo da alteração

Seção Alteração Alteração


Do tipo de proteção Ex “e” para Ex “eb” menor ou Extensão técnica
editorial maior
Escopo
Projeto em Consulta Nacional

Esclarecimento da aplicabilidade
Adicionadas “NOTAS” para abordar 1 X
curtos-circuitos e variações de
temperatura de curta duração
Esclarecimento sobre a definição de
3.13 X
aquecimento resistivo
4.2.2.5
Conexões soldadas C7
4.2.3.3
Conexões soldadas com prata 4.2.3.3 X
Avaliação de conexões plugáveis 4.2.3.5a) X
Conexões de plugues e tomadas externas
4.2.4 X
para conexões de fiação de campo

Distâncias mínimas de separação 4.3


para isolação encapsulada ou sólida 4.4
X
substituídas por requisitos para materiais 4.5
isolantes sólidos Tabela 2
4.3
Distâncias alternativas de separação para
4.4 X
equipamentos em ambientes controlados
Anexo H
Estabilidade térmica de materiais isolantes
4.6 C8
sólidos
Esclarecimento das condições para a 4.8.1
determinação da temperatura máxima de X
superfície Tabela 3

Temperaturas máximas para isolação dos


Tabela 4 X
enrolamentos
Esclarecimento de aplicabilidade 5.2.1 X
5.2.9
Motores de ímãs permanentes 6.2.4 X
9.3.4 c)
Esclarecida aplicabilidade a lanternas
5.3 X
portáteis e lanternas de capacetes
5.3.2
Incluídas fontes de luz permitidas X
Anexo J

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Incluídos espaçamentos para lâmpadas <


5.3.4 X
10 W & 100 – 200 W
Incluído o LED como fonte de luz 5.3.2.5 X
Esclarecidos os espaçamentos internos
5.3.4.3 X
para conjuntos de LED
Projeto em Consulta Nacional

Incluídos espaçamentos para lâmpadas <


5.3.5.3.2 X
10 W
Esclarecimento sobre o ensaio de
5.3.7 X
temperatura
Alterada a designação dos “tipos” de
5.6.1 X
acumuladores e baterias
5.7
Esclarecimento sobre as abordagens para
6.8 X
caixas de junção para utilização geral
Anexo E
Esclarecimento sobre a monitoração e
5.8 X
controle de temperatura
Esclarecimento sobre os fusíveis
5.9.1 X
permitidos
Esclarecimento sobre os ensaios de
6.3.1 X
luminárias alimentadas por baterias
Incluídos ensaios de fim de vida (EOL – 6.3.4.3.2
C9
end of life) Tabela 16
Ensaios dielétricos baseados em normas
7.1 X
industriais
Esclarecimento sobre os ensaios de rotina
7.1 X
para caixas de terminais
Ver “informações sobre o histórico de
Marcação “nA” substituída por “ec” 9.1
alterações”
Invólucros Ex como componentes 9.2 C10
Destacada a documentação essencial
10 X
para máquinas elétricas girantes
Ensaios de temperatura Anexo A X
Distâncias alternativas de separação Anexo H A1

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Explicação dos tipos de alterações significativas


A) Definições
●● Esclarecimentos

●● Redução de requisitos técnicos


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Modificação menor
e editorial
●● Modificações técnicas menores

●● Correções editoriais
Estas são alterações nos requisitos na forma editorial ou com alteração técnica menor. Estas
incluem alterações de texto para o esclarecimento de requisitos técnicos, sem qualquer modificação
técnica, ou a redução de um nível de requisito existente.
Extensão ●● Adição de opções técnicas
Estas são modificações que incluem um novo requisito técnico ou modificam requisitos técnicos
existentes, de forma que novas opções sejam apresentadas, mas sem o aumento dos requisitos
para equipamentos que estejam em conformidade com a edição anterior desta Norma. Desta
forma, estas modificações não necessitam ser consideradas para produtos em conformidade com
a edição anterior.
●● Inclusão de requisitos técnicos
Modificação técnica
maior
●● Aumento de requisitos técnicos
Estas são modificações para requisitos técnicos (inclusão, aumento do nível ou remoção), feitas
de uma forma que um produto em conformidade com a edição anterior nem sempre seja capaz
de atender aos requisitos apresentados na edição seguinte. Estas modificações necessitam ser
consideradas para produtos em conformidade com a edição anterior. Para estas modificações, são
apresentadas informações adicionais na Seção B) a seguir.
NOTA Estas modificações representam o estado atual do conhecimento tecnológico. Entretanto, normalmente
estas modificações não influenciam os equipamentos já colocados no mercado.

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Explicação dos tipos de alterações significativas


B) Informações sobre os embasamentos das “Modificações técnicas maiores”
Marcação:
A marcação anterior “nA” foi substituída pela marcação “ec”. Mesmo se os outros aspectos técnicos
sobre o produto forem mantidos e atenderem aos requisitos revisados, é requerida uma alteração
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na marcação.
A marcação anterior “e” foi substituída pela marcação “eb”. Mesmo se os outros aspectos técnicos
sobre o produto forem mantidos e atenderem aos requisitos revisados, é requerida uma alteração
na marcação.
A1 O texto do Anexo H para distâncias alternativas de separação sobre o Nível de Proteção “ec”
para equipamentos em ambientes controlados foi reorganizado e esclarecido, tendo como base
a da ABNT NBR IEC 60079-15:2012, Seção 13, de forma a facilitar a aplicação consistente dos
requisitos. O título foi revisado para remoção do termo “baixa potência”, uma vez que a potência
não é relevante para a determinação da isolação, de acordo com a IEC  60664-1. Embora seja
um esclarecimento, é reconhecido que alguns equipamentos existentes podem não atender aos
requisitos que foram esclarecidos.
C1 Os materiais de isolação dos terminais são agora sujeitos aos mesmos ensaios que os
terminais montados em trilhos, uma vez que uma falha do material apresenta o mesmo tipo de
risco.
C2 Embora seja um esclarecimento, é reconhecido que alguns equipamentos existentes não
atendem aos requisitos que foram esclarecidos. Os requisitos para conexões soldadas foram
revisados para especificar que o suporte mecânico da conexão é requerido, além da soldagem.
Não é um requisito que a conexão atue eletricamente na ausência da soldagem.
C3 Os requisitos de proteção contra ingresso para o Grupo I foram elevados de IP20 para IP23
para consistência com os demais requisitos desta Norma.
C4 Adicionados ensaios para lâmpadas de descarga com funcionamento anormal.
C5 Baseado em pesquisas complementares, a manutenção da classe de temperatura T4, sob
condições de fim de vida (EOL – End of Life) requer que a potência de catodo ou a temperatura
ambiente sejam reduzidas.
C6 Os requisitos para involucro Ex “e” como componentes foram introduzidos, baseados nos
requisitos para invólucros Ex “d” como componentes. Mesmo se os outros aspectos técnicos do
produto permanecerem inalterados e atenderem aos requisitos revisados, é requerida uma alteração
da marcação.
C7 Embora seja um esclarecimento, é reconhecido que alguns equipamentos existentes podem
não atender aos requisitos que foram esclarecidos. Os requisitos para conexões soldadas foram
revisados para especificar que o suporte mecânico da conexão é requerido, além da soldagem.
Não é um requisito que a conexão atue eletricamente na ausência da soldagem.
C8 Incluídos requisitos para a utilização de materiais isolantes sólidos, dentro dos limites de sua
estabilidade térmica.
C9 Baseado em pesquisas complementares, foram incluídos requisitos para lâmpadas T5.
C10 Os requisitos para invólucro Ex  “e” como componentes foram introduzidos, baseados nos
requisitos para invólucros Ex “d” como componentes. Mesmo se os outros aspectos técnicos do
produto permanecerem inalterados e atenderem aos requisitos revisados, é requerida uma alteração
da marcação.

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O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:

Scope
This Part of ABNT NBR IEC  60079 specifies the requirements for the design, construction, testing
Projeto em Consulta Nacional

and marking of electrical equipment and Ex Components with type of protection increased safety “e”
intended for use in explosive gas atmospheres.

Electrical equipment and Ex Components of type of protection increased safety “e” are either:

 a) Level of Protection “eb” (EPL “Mb” or “Gb”); or

 b) Level of Protection “ec” (EPL “Gc”)

Level of Protection “eb” applies to equipment or Ex Components, including their connections, conductors,
windings, lamps, and batteries; but not including semiconductors or electrolytic capacitors.
NOTE 1 The use of electronic components, such as semiconductors or electrolytic capacitors, is excluded
from Level of Protection “eb” as expected malfunctions could result in excessive temperatures or arcs and
sparks if the internal separation distances were not applied. It is not generally practical to maintain those
separation distances and maintain the function of the electronic component.

Level of Protection “ec” applies to equipment or Ex Components, including their connections, conductors,
windings, lamps, and batteries; and also including semiconductors and electrolytic capacitors.
NOTE 2 The use of electronic components, such as semiconductors or electrolytic capacitors, is permitted
in Level of Protection “ec” as these are evaluated under both normal conditions and regular expected
occurrences, and are not likely to result in excessive temperatures or arcs and sparks. As the requirements
for separation distances are not applied to the internal construction, commercially available electronic
components are generally suitable if the external separation distances comply.

The requirements of this Standard apply to both Levels of Protection unless otherwise stated.

For Level of Protection “eb”, this Standard applies to electrical equipment where the rated voltage does
not exceed 11 kV r.m.s., a.c. or d.c.

For Level of Protection “ec”, this Standard applies to electrical equipment where the rated voltage does
not exceed 15 kV r.m.s., a.c. or d.c.
NOTE 3 Short circuit currents flowing through increased safety connections of mains circuits are not
considered to create a significant risk of ignition of an explosive gas atmosphere due to movement of
connections as a result of mechanical stresses created by the short circuit current. Normal industrial standards
require that the effects of short time high currents on the security of connections be considered. The presence
of the explosive gas atmosphere does not adversely affect the security of the connection.

NOTE 4 Any short term thermal excursions that occur as a result of electrical current excursions above
normal rated currents, such as those that occur during the starting of motors, are not considered to create a
significant risk of ignition of an explosive gas atmosphere due to the relatively short duration of the event and
the convection that occurs during the event.

NOTE 5 High-voltage connections and associated wiring (above 1  kV) can be susceptible to increased
partial discharge activity that could be a source of ignition. Increased spacings to earthed surfaces or other
connections and provision of suitable high-voltage stress relief for the terminations are typically provided.

This Standard supplements and modifies the general requirements of ABNT NBR IEC 60079-0. Where
a requirement of this standard conflicts with a requirement of ABNT NBR IEC 60079-0, the requirement
of this Standard takes precedence.

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Atmosferas explosivas
Parte 7: Proteção de equipamentos por segurança aumentada “e”

1 Escopo
Projeto em Consulta Nacional

Esta Parte da ABNT  NBR  IEC  60079 especifica os requisitos para o projeto, fabricação, ensaios
e marcação de equipamentos elétricos e componentes Ex com tipo de proteção de segurança aumen-
tada “e”, destinados à utilização em atmosferas explosivas de gases.

Os equipamentos elétricos e os componentes Ex do tipo de proteção “e” podem proporcionar:

 a) Nível de proteção “eb” (EPL “Mb” ou “Gb”) ou

 b) Nível de proteção “ec” (EPL “Gc”)

O Nível de Proteção “eb” é aplicável aos equipamentos ou componentes Ex, incluindo suas conexões,
condutores, enrolamentos, lâmpadas e baterias, mas não incluindo semicondutores ou capacitores
eletrolíticos.

NOTA 1 A utilização de componentes eletrônicos, como semicondutores ou capacitores eletrolíticos,


é excluída do Nível de Proteção “eb”, uma vez que maus funcionamentos previstos podem resultar em
temperaturas excessivas ou arcos e centelhas, caso as distâncias internas de separação não sejam aplicadas.
Não é geralmente uma prática manter estas distâncias de separação nem manter as funções do componente
eletrônico.

O Nível de Proteção “ec” é aplicável aos equipamentos ou componentes Ex, incluindo suas conexões,
condutores, enrolamentos, lâmpadas e baterias, bem como aos semicondutores e capacitores
eletrolíticos.

NOTA 2 A utilização de componentes eletrônicos, como semicondutores ou capacitores eletrolíticos, é per-


mitida no Nível de Proteção “ec”, uma vez que eles são avaliados sob condições normais de operação e sob
ocorrências previstas de forma regular, as quais normalmente não resultam em temperaturas excessivas ou
arcos e centelhas. Como os requisitos de distâncias de separação não são aplicáveis para a construção inter-
na, os componentes eletrônicos comercialmente disponíveis são geralmente adequados, caso as distâncias
externas de separação sejam atendidas.

Os requisitos desta Norma são aplicáveis a ambos os níveis de proteção “eb” ou “ec”, a menos que
especificamente indicado em contrário.

Para o Nível de Proteção “eb”, esta Norma é aplicável aos equipamentos elétricos em que a tensão
nominal não excede 11 kV c.a. eficaz ou c.c.

Para o Nível de Proteção “ec”, esta Norma é aplicável aos equipamentos elétricos em que a tensão
nominal não excede 15 kV c.a. eficaz ou c.c.

NOTA 3 As correntes de curto-circuito que circulam por de conexões de segurança aumentada nos circuitos
de alimentação não são consideradas para a geração de riscos significativos de ignição de uma atmosfera
explosiva de gás, como o resultado do movimento das conexões e dos esforços mecânicos gerados pela
corrente de curto-circuito. As normas para equipamentos industriais normalmente requerem que os efeitos
de correntes elevadas de curta duração sobre a segurança das conexões sejam considerados. A presença
de uma atmosfera explosiva de gás não afeta de forma adversa a segurança das conexões.

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NOTA 4 As variações térmicas de baixa duração que ocorrem como resultado das variações da corrente
elétrica acima dos valores nominais, como aquelas que ocorrem durante a partida dos motores, não são
consideradas um risco significativo de ignição de uma atmosfera explosiva de gás, devido à duração relati-
vamente curta deste tipo de evento e dos efeitos de convecção que ocorrem durante estes eventos.

NOTA 5 As conexões de alta-tensão e fiações associadas (acima de 1,0 kV) podem ser suscetíveis à eleva-
ção da ocorrência de descargas parciais que podem ser uma fonte de ignição. O aumento dos espaçamentos
Projeto em Consulta Nacional

em relação a superfícies aterradas ou em relação a outras conexões, bem como os recursos necessários
para evitar surtos de tensão para estas terminações, são normalmente utilizados.

Esta Norma suplementa e modifica os requisitos gerais da ABNT  NBR  IEC  60079-0. Quando um
requisito desta Norma conflitar com um requisito da ABNT NBR IEC 60079-0, prevalecem os requisitos
desta Norma.

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referên-
cias datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as
edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

IEC 60034-1, Rotating electrical machines – Part 1: Rating and performance

NOTA BRASILEIRA No Brasil, a ABNT NBR 17094-1 é aplicável a motores de indução trifásicos, já que


possui os mesmos requisitos técnicos relacionados na IEC 60034-1, a qual é aplicável às máquinas elétricas
girantes em geral.

IEC 60044-6, Instrument transformers – Part 6: Requirements for protective current transformers for
transient performance

ABNT NBR IEC 60061-1, Bases de lâmpadas, porta-lâmpadas, bem como gabaritos para o controle
de intercambialidade e segurança – Parte 1: Bases de lâmpadas

IEC 60061-2, Lamp caps and holders together with gauges for the control of interchangeability and
safety – Part 2: Lampholders

IEC 60064, Tungsten filament lamps for domestic and similar general lighting purposes – Performance
requirements

IEC 60068-2-6, Environmental testing – Part 2-6: Tests – Test Fc: Vibration (sinusoidal)

IEC 60068-2-27:2008, Environmental testing – Part 2-27: Tests – Test Ea and guidance: Shock

IEC 60068-2-42, Environmental testing – Part 2-42: Tests – Test Kc: Sulphur dioxide test for contacts
and connections

ABNT NBR IEC 60079-0, Atmosferas explosivas – Parte 0: Equipamentos – Requisitos gerais

ABNT NBR IEC 60079-1, Atmosferas explosivas – Parte 1: Proteção de equipamentos por invólucros


a prova de explosão “d”

ABNT NBR IEC 60079-11, Atmosferas explosivas – Parte 11: Proteção de equipamentos por segurança


intrínseca “i”

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ABNT  NBR  IEC  60079-30-1, Atmosferas explosivas – Parte  30-1: Traceamento elétrico resistivo –
Requisitos gerais e de ensaios

ABNT NBR IEC 60085, Isolação elétrica – Avaliação térmica e designação

ABNT NBR IEC 60112, Método para a determinação dos índices de resistência e de comparação ao


Projeto em Consulta Nacional

trilhamento dos materiais isolantes sólidos

ABNT NBR IEC 60216-1, Materiais isolantes elétricos – Propriedades de durabilidade térmica – Parte 1:
Métodos de envelhecimento e avaliação de resultados de ensaio

ABNT NBR IEC 60216-2, Materiais isolantes elétricos – Propriedades de durabilidade térmica – Parte 2:
Determinação das propriedades de durabilidade térmica dos materiais isolantes elétricos – Escolha
dos critérios de ensaio

IEC 60228, Conductors of insulated cables

ABNT NBR IEC 60238, Porta-lâmpadas de rosca Edison

IEC 60317-3:2004, Specifications for particular types of winding wires – Part 3: Polyester enamelled
round copper wires, class 155
IEC 60317-3:2004/AMD1:2010

IEC 60317-8, Specifications for particular types of winding wires – Part 8: Polyesterimide enamelled
round copper wire, class 180

IEC 60317-13, Specifications for particular types of winding wires – Part 13: Polyester or polyesterimide
overcoated with polyamide-imide enamelled round copper wire, class 200

IEC  60317-46, Specifications for particular types of winding wires – Part  46: Aromatic polyimide
enamelled round copper wire, class 240

IEC 60400, Lampholders for tubular fluorescent lamps and starterholders

ABNT  NBR  IEC  60432-1, Especificações de segurança para lâmpadas incandescentes – Parte 1:
Lâmpadas com filamento de tungstênio para uso doméstico e iluminação geral similar

ABNT  NBR  IEC  60432-2, Especificações de segurança para lâmpadas incandescentes – Parte  2:
Lâmpadas halógenas para uso doméstico e iluminação geral similar

ABNT  NBR  IEC  60432-3, Especificações de segurança para lâmpadas incandescentes –


Especificações de segurança – Parte 3: Lâmpadas halógenas de tungstênio (exceto lâmpadas para
veículos rodoviários automotores)

ABNT NBR IEC 60529, Graus de proteção providos por invólucros (Código IP)

ABNT NBR IEC 60598-1, Luminárias – Parte 1: Requisitos gerais e ensaios

IEC 60664-1, Insulation coordination for equipment within low-voltage systems – Part  1: Principles,
requirements and tests

ABNT  NBR  IEC  60947-1, Dispositivos de manobra e comando de baixa tensão – Parte  1: Regras
gerais

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 3/121


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PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR IEC 60079-7
JUN 2018

ABNT  NBR  IEC  60947-7-1, Dispositivos de manobra e controle de baixa tensão – Parte 7-1:
Equipamentos auxiliares – Blocos de conexão para condutores de cobre

ABNT NBR IEC 60947-7-2, Dispositivos de manobra e controle de baixa tensão – Parte 7-2: Dispositivos


auxiliares – Blocos de conexão para condutor de proteção para condutores em cobre
Projeto em Consulta Nacional

IEC 60947-7-4, Low-voltage switchgear and controlgear – Part 7-4: Ancillary equipment – PCB terminal
blocks for copper conductors

IEC  60998-2-4, Connecting devices for low-voltage circuits for household and similar purposes –
Part 2-4: Particular requirements for twist-on connecting devices

IEC 60999-1, Connecting devices – Electrical copper conductors – Safety requirements for screw-type
and screwless-type clamping units – Part  1: General requirements and particular requirements for
clamping units for conductors from 0,2 mm2 up to 35 mm2 (included)

IEC 60999-2, Connecting devices – Electrical copper conductors – Safety requirements for screw-type
and screwless-type clamping units – Part 2: Particular requirements for clamping units for conductors
above 35 mm2 up to 300 mm2 (included)

IEC 61184, Bayonet lampholders

ABNT NBR IEC 61195, Lâmpadas fluorescentes tubulares – Especificações de segurança

IEC 61347-1, Lamp controlgear – Part 1: General and safety requirements

IEC  61347-2-3, Lamp control gear – Part  2-3: Particular requirements for a.c and/ot d.c supplied
electronic control gear for fluorescent lamps

ABNT NBR IEC 62035, Lâmpadas de descarga (excluindo lâmpadas fluorescentes) – Especificações


de segurança

ISO 2859-1, Sampling procedures for inspection by attributes – Part 1: Sampling schemes indexed by
acceptance quality limit (AQL) for lot-by-lot inspection

ISO 527-2, Plastics – Determination of tensile properties – Part 2: Test conditions for moulding and
extrusion plastics

ISO 178, Plastics – Determination of flexural properties

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR IEC 60079-0 e os
seguintes.

NOTA  Para as definições de quaisquer outros termos, particularmente aqueles de natureza mais geral,
recomenda-se que seja feita uma consulta à ABNT  NBR  IEC  60050-426 ou outras partes apropriadas da
IEC 60050 - International Electrotechnical Vocabulary.

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3.1 tipos de acumuladores e de baterias

3.1.1
acumuladores selados
acumuladores que permanecem fechados e não liberam gás ou líquido quando operados dentro de
seus limites especificados pelo fabricante
Projeto em Consulta Nacional

Nota 1 de entrada: Um acumulador selado é frequentemente equipado com um dispositivo de segurança para
proteção contra pressões internas perigosas e é projetado para operar durante o seu ciclo total de vida em
seu estado original selado.

Nota 2 de entrada: Os acumuladores selados eram anteriormente conhecidos como acumuladores do Tipo 1,
na ABNT NBR IEC 60079-15.

3.1.2
acumulador ou bateria regulado por válvula
acumulador ou bateria secundária que é fechado(a) em condições normais, mas que possui um arranjo
que permite que o gás escape, se a pressão interna exceder um valor predeterminado

Nota 1 de entrada: Normalmente o acumulador não está apto a receber qualquer adição de eletrólito.

Nota 2 de entrada: Os acumuladores regulados por válvula eram anteriormente conhecidos como acumuladores
do Tipo 2, na ABNT NBR IEC 60079-15.

3.1.3
acumuladores ou baterias ventilados
acumulador ou bateria secundária que possui uma tampa provida com uma abertura, pela qual os
produtos da eletrólise e da evaporação podem ser liberados livremente do acumulador ou da bateria
para a atmosfera

Nota 1 de entrada: Os acumuladores ou baterias ventilados eram anteriormente conhecidos como acumula-
dores do Tipo 3 na ABNT NBR IEC 60079-15.

3.2
tipo de regime (motores)
regime contínuo, de curta duração ou periódico, consistindo em uma ou mais cargas, permanecendo
constante para a duração do período especificado ou um regime não periódico no qual a carga e a
rotação geralmente variam dentro da faixa de operação permissível

Nota 1 de entrada: Estes regimes incluem os tipos de regimes S1 a S10, de acordo com a IEC 60034-1.

NOTA BRASILEIRA No Brasil, a ABNT NBR 17094-1 é aplicável a motores de indução trifásicos, já que


possui os mesmos requisitos técnicos relacionados na IEC 60034-1, a qual é aplicável às máquinas elétricas
girantes em geral.

3.3
terminal de compressão
tubo de metal crimpado sobre cabos encordoados para a fixação em um terminal (borne), o qual
normalmente possui uma isolação elétrica protegendo as partes expostas do cabo que não esteja
completamente dentro do terminal de compressão

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 5/121


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3.4
fusível
dispositivo que, pela fusão de um ou mais de seus componentes especificamente projetados e dimen-
sionados, destinados a fundir sob a ação de correntes que excedam um valor definido por um período
de tempo estabelecido, abre o circuito no qual este dispositivo está inserido, pela interrupção da cor-
rente, quando esta excede um dado valor por um tempo suficiente
Projeto em Consulta Nacional

3.5
segurança aumentada “e”
tipo de proteção aplicado aos equipamentos elétricos ou componentes Ex nos quais medidas adi-
cionais são aplicadas de forma a proporcionar uma segurança aumentada contra a possibilidade de
temperaturas excessivas e a ocorrência de arcos e centelhas

3.6
corrente inicial de partida
IA
valor eficaz mais elevado da corrente absorvida por um motor de c.a., quando em repouso, ou por um
eletroímã de c.a. com sua armadura travada na posição de maior entreferro, quando alimentado pela
tensão e frequência nominais

Nota 1 de entrada: Não são considerados fenômenos transitórios.

3.7
Diodo Emissor de Luz (Light Emitting Diode)
LED
dispositivo de estado sólido que incorpora uma junção p-n, emitindo uma radiação óptica quando
excitado por uma corrente elétrica

3.8
módulo LED
fonte de luz que não possui cobertura, incorporando um ou mais conjunto(s) de LED em uma placa de
circuito impresso, possivelmente incluindo um ou mais dos seguintes componentes: elétricos, ópticos,
mecânicos ou térmicos, interfaces e dispositivos de controle

3.9
conjunto de LED
componente elétrico único, principalmente encapsulando um ou mais LED, e com a possibilidade de
conter adicionamente elementos óticos e interfaces térmicas, mecânicas e elétricas

Nota 1 de entrada: O componente não inclui a unidade de controle, não inclui uma cobertura e não é conectado
diretamente a uma fonte de alimentação.

Nota 2 de entrada: Um conjunto de LED é um componente discreto e parte de um módulo LED ou de uma
lâmpada LED.

3.10
serviço normal
〈máquinas elétricas girantes〉 operação contínua nos valores nominais da placa de dados (ou conjunto
de valores nominais), incluindo geralmente as condições de partida

NOTA 1 Serviço normal para motores com Nível de Proteção “ec” dos regimes de serviço S1 ou S2, não
incluindo a partida.

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3.11
corrente dinâmica nominal
Idyn
valor de pico da corrente cujo efeito dinâmico o equipamento elétrico pode suportar sem se danificar

3.12
Projeto em Consulta Nacional

corrente térmica nominal de curta duração


Ith
valor eficaz da corrente requerida para aquecer o condutor dentro de 1 s, a partir da temperatura
alcançada em regime nominal, à temperatura ambiente máxima, para uma temperatura que não
exceda a sua temperatura-limite

3.13 aplicações de aquecimento resistivo

3.13.1
aquecimento resistivo
utilização de dispositivos elétricos de aquecimento resistivos, unidades ou quaisquer controles asso-
ciados (além daqueles de sistemas de traceamento elétrico resistivo)

Nota  1 de entrada: Os requisitos para sistemas de traceamento elétrico resistivos são especificados na
ABNT NBR IEC 60079-30-1.

3.13.2
dispositivo de aquecimento resistivo
parte de um equipamento de aquecimento resistivo, compreendendo um ou mais resistores de aqueci-
mento, tipicamente constituídos por condutores metálicos ou por um material eletricamente condutivo,
adequadamente isolado e protegido

NOTA  1  Um exemplo de um elemento de aquecimento resistivo abrangido por esta Norma é o resistor
anticondensação.

3.13.3
unidade de aquecimento resistivo
equipamento compreendendo uma montagem de um ou mais elementos de aquecimento resistivo
associados com quaisquer dispositivos necessários para assegurar que a temperatura-limite não seja
excedida

Nota 1 de entrada: Não é requerido que os dispositivos necessários para assegurar que a temperatura-limite
seja excedida possuam Tipo de Proteção “e”, ou qualquer tipo de proteção, quando eles são instalados fora
da área classificada.

3.13.4
objeto a ser aquecido
objeto ao qual o elemento ou equipamento de aquecimento resistivo é aplicado

3.13.5
característica de autolimitação de temperatura
característica segundo a qual o efeito térmico de um elemento de aquecimento resistivo, na sua
tensão nominal, decresce à medida que a temperatura de seu meio ambiente aumenta, até que o
elemento alcance a temperatura quando sua geração de calor é reduzida para um valor em que a
temperatura não mais aumente

Nota  1 de entrada: A temperatura da superfície do elemento é então efetivamente aquela de seu meio
ambiente.

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3.13.6
projeto estabilizado
conceito onde a temperatura de um elemento ou equipamento de aquecimento resistivo, por projeto e
utilização, estabilizará a sua temperatura abaixo da temperatura-limite, sob as condições mais desfa-
voráveis, sem a necessidade de um dispositivo de segurança para limitar a temperatura
Projeto em Consulta Nacional

3.14
corrente de curto-circuito
Isc
máximo valor eficaz da corrente de curto-circuito a que o equipamento pode ser submetido em serviço

Nota  1 de entrada:  Este valor máximo é registrado na documentação a ser preparada, de acordo com a
ABNT NBR IEC 60079-0.

3.15
isolamento sólido
material isolante elétrico que é extrudado ou moldado, mas não fundido

NOTA 1 Isoladores fabricados a partir de duas ou mais partes de material isolante elétrico, que sejam solida-
mente agrupados podem ser considerados sólidos. O termo “isolamento sólido” descreve a forma final e não
necessariamente a forma na qual as partes são inicialmente aplicadas. Para enrolamentos de máquinas elé-
tricas, o processo de utilização de verniz como um meio de consolidar e isolar os enrolamentos é considerado
como resultando em um isolamento solido, independentemente da forma como o verniz é aplicado.

3.16
relação da corrente inicial de partida
IA/IN
relação entre a corrente inicial de partida IA e a corrente nominal IN

3.17
enrolamentos do estator
enrolamentos estacionários de uma máquina elétrica em movimento rotativo ou linear

3.18
tempo
tE
tempo necessário para que o enrolamento do estator ou do rotor, alimentados em corrente alternada,
aqueça até atingir a sua temperatura-limite, quando submetido à corrente inicial de partida inicial
IA, a partir da temperatura de equilíbrio em regime nominal e à temperatura ambiente máxima (ver
Figura A.1)

3.19
traço elétrico
dispositivo projetado para a finalidade de gerar calor sobre o princípio da resistência elétrica e tipica-
mente composto por um ou mais condutores metálicos ou por um material eletricamente condutivo
adequado, eletricamente isolado e protegido

Nota  1 de entrada:  Para informações adicionais sobre aquecedores por traceamento, ver
ABNT NBR IEC 60079-30-1.

3.20
terminal
ponto de interconexão de um elemento, circuito ou rede elétrica, com outros elementos, circuitos ou
redes elétricas

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3.21
dispositivo de segurança
dispositivo destinado a ser utilizado dentro ou fora de áreas classificadas, requerido ou contribuindo
para o funcionamento seguro do equipamento e do sistema de proteção, com relação ao risco de
explosão
Projeto em Consulta Nacional

Nota 1 de entrada: O TC-31 da IEC está elaborando um projeto de norma que considera a elaboração de uma
norma IEC, com base na EN 50495, que apresenta requisitos sobre dispositivos de segurança.

3.22
transportável
capaz de ser movido de um local para outro, geralmente pela utilização de veículos

4 Requisitos construtivos
4.1 Nível de proteção

Equipamento elétrico com o tipo de proteção segurança aumentada “e” deve proporcionar um dos
seguintes níveis de proteção:

—— Nível de proteção “eb” (EPL Mb ou Gb), ou

—— Nível de proteção “ec” (EPL Gc).

Os requisitos desta Seção aplicam-se a todos os equipamentos elétricos e componentes “Ex” com o
Tipo de Proteção “e”, salvo indicação em contrário na Seção 5.

4.2 Conexões elétricas

4.2.1 Generalidades

As conexões elétricas destinadas a serem feitas internamente do invólucro do equipamento são


divididas em aquelas para fiação de campo, (ver 4.2.2), e aquelas para fiação de fábrica, (ver 4.2.3) e,
quando conveniente, para tipos de conexões permanentes e reconectáveis ou plugáveis, detalhando
os requisitos apropriados.

As conexões externas de aterramento e de equipotencialização devem estar de acordo com os requi-


sitos das conexões para a fiação de campo, (ver 4.2.2).

De acordo com o aplicável, cada tipo deve:

 a) ser construído de forma que os condutores não possam deslizar de suas posições destinadas
durante o aperto de um parafuso ou após a sua inserção;

 b) proporcionar meios de evitar o afrouxamento da conexão em serviço;

 c) ser de tal forma que o contato seja assegurado sem danos aos condutores que possam prejudicar
a capacidade do condutor em atender à sua função, mesmo se condutores encordoados forem
utilizados em conexões destinadas para conexão direta de um condutor não encordoado;

 d) proporcionar uma força de compressão para assegurar uma pressão de contato em serviço;

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 e) ser construído de forma que o contato proporcionado não seja sensivelmente prejudicado por
variações de temperatura que ocorram em serviço normal;

 f) fornecer pressão de contato que não dependa da integridade estrutural de materiais isolantes, exceto
quando permitido pelo ensaio de continuidade de terra, apresentado na ABNT NBR IEC 60079-0;
Projeto em Consulta Nacional

 g) ser especificado para não acomodar mais do que um condutor individual em um ponto de conexão,
a menos que especificamente projetado e avaliado para isto;

 h) se destinado aos condutores encordoados, utilizar um meio de proteger os condutores e distribuir a
pressão de contato uniformemente. O método de aplicação da pressão de contato deve ser capaz,
na instalação, de modelar confiavelmente o condutor encordoado em uma forma efetivamente
sólida que, subsequentemente, não se altere em serviço. Alternativamente, o método de aplicação
da pressão de contato deve ser projetado de tal maneira que acomode qualquer assentamento
dos fios de encordoamento em serviço;

 i) possuir, para conexão com parafuso, um valor de torque especificado pelo fabricante;

 j) para conexões sem parafuso destinadas aos condutores com encordoamento fino classe 5 ou
classe 6, de acordo com a IEC  60228, o fio com encordoamento fino deve ser equipado com
terminal de compressão ou a terminação deve possuir um método de abertura do mecanismo de
pressão, de forma que os condutores não sejam danificados durante a instalação do condutor.

NOTA 1 A utilização de fios de alumínio pode causar dificuldades pelo comprometimento das distâncias
críticas de isolação e escoamento, quando materiais antioxidantes são aplicados. A conexão de fios de
alumínio a terminais pode ser realizada pela utilização de dispositivos adequados de conexão bimetálicos
que forneçam uma conexão de cobre ao terminal.

NOTA 2 Podem ser requeridas precauções especiais contra vibração e impactos mecânicos, para reduzir
o risco de afrouxamento.

NOTA 3 A corrosão eletrolítica pode ocorrer onde materiais ferrosos forem utilizados. Orientação sobre
limitação de corrosão com base na limitação do potencial eletroquímico entre metais diferentes pode ser
encontrada no IEC TR 60943.

NOTA 4 A temperatura-limite da isolação do bloco terminal e acessórios é usualmente baseada na


temperatura-limite da isolação, de acordo com de 4.8.2-a), porém a temperatura-limite especificada para o
terminal, quando utilizado em equipamentos, também depende da classe de temperatura máxima da isolação
do cabo ao qual é conectado.

4.2.2 Conexões externas ao equipamento

4.2.2.1 Generalidades

Os terminais para conexões de fiação de campo devem ser dimensionados para permitir a conexão
efetiva dos condutores com seção igual a pelo menos aquela correspondente à corrente nominal do
equipamento.

As conexões devem ser localizadas em uma posição tal que, se for requerida inspeção em serviço,
elas estejam razoavelmente acessíveis.

A quantidade, seção transversal e tipo dos condutores que possam ser seguramente conectados
devem estar especificados na documentação descritiva, de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-0.
NOTA 1 O “tipo de condutor” inclui características como material do condutor e encordoamento.

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NOTA 2 Alguns tipos de cabos, como os utilizados para atender aos requisitos de EMC, incluem múltiplos
condutores para ligação ao terra. Podem ser necessárias instalações de terminais quando mais de um condutor
for utilizado para ligação ao terra. Nestes casos, é importante que o usuário e o fabricante e coordenem as
instalações de terminais necessários.

4.2.2.2 Conexões executadas utilizando terminais de acordo com as ABNT NBR IEC 60947-7-1,
ABNT NBR IEC 60947-7-2, IEC 60947-7-4, IEC 60999-1 ou IEC 60999-2
Projeto em Consulta Nacional

Estes terminais são destinados à conexão de condutores de cobre com a isolação localmente remo-
vida e sem a colocação de outras partes intermediárias, além daquelas que garantam a forma de um
condutor nu, como um terminal de compressão.

Os terminais para tipo de proteção “eb” devem ser submetidos aos ensaios de isolação do material de
terminais em 6.10.

Os terminais devem possibilitar a fixação em seus locais de montagem.

Para os terminais com tipo de proteção “eb”, a elevação de temperatura da barra do condutor não
pode exceder 40 K, com corrente de ensaio de 110 % da corrente nominal, de acordo com o método
do ensaio de elevação de temperatura da ABNT NBR IEC 60947-7-1.

NOTA 1 Este ensaio está relacionado à corrente absoluta máxima permitida para o terminal, quando
ensaiado sem invólucro. Para finalidades práticas, quando múltiplos terminais são utilizados no interior de
invólucros, será necessário estabelecer correntes reduzidas de acordo com as circunstâncias particulares.
Ver 5.8, 6.8 e Anexo E.

Os terminais para conexão de condutores de seção transversal nominal que não excedam 35 mm2
(2 AWG) devem também ser adequados para conexão efetiva de condutores com no mínimo duas
seções transversais menores, de acordo com a escala ISO, de acordo com o Anexo F, se não for
especificado de outra forma no certificado.

NOTA 2 A subseção 4.2.2.2 é destinada principalmente a fornecer requisitos para terminais como
componentes Ex.

4.2.2.3 Dispositivos para conexões de fiações externas permanentes

Os dispositivos para conexão permanente das fiações de campo devem atender aos requisitos de
4.2.2.2, quando aplicável.

NOTA 1 Os dispositivos de conexões para as ligações de equipamentos ou componentes “Ex” que


empregam outros tipos de proteção, como invólucro à prova de explosão “d”, permitem instalações utilizando
métodos de conexão de segurança aumentada “e”.

NOTA 2 O aumento de 40 K, referido em 4.2.2.2, é apenas para a avaliação de componentes Ex de terminais


e não é determinado na aplicação efetiva do terminal, onde pode ser observado um aumento de mais de 40 K.

4.2.2.4 Conexões projetadas para serem utilizadas com terminal tipo olhal e dispositivos
similares

Estas conexões devem ser fixadas nos seus suportes.

Os terminais devem atender aos requisitos de 4.2.2.1.

Terminais com Nível de Proteção “eb” devem ser submetidos aos ensaios de materiais isolantes para
terminais de 6.10.

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Devem ser previstos meios de fixação do cabo ou condutores para evitar a rotação ou movimento,
de forma a evitar qualquer afrouxamento ou comprometimento das distâncias de isolamento e
escoamento. Alternativamente, o número do certificado deve incluir o sufixo “X”, de acordo com os
requisitos de marcação da ABNT NBR IEC 60079-0, e as condições específicas de utilização listadas
no certificado devem detalhar as disposições relativas à fixação do cabo ou condutores, de forma a
evitar o comprometimento das distâncias de isolamento e escoamento, e as disposições para evitar
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afrouxamento das conexões. Se a opção para usar a marcação no lugar do sufixo “X”, de acordo com
a ABNT NBR IEC 60079-0, for aplicada, essa marcação pode aparecer tanto no exterior quanto no
interior do compartimento de ligação.

NOTA Condutores com seção nominal maior que 35 mm2 podem possuir rigidez suficiente para evitar
o comprometimento das distâncias de isolação e escoamento.

4.2.2.5 Conexões utilizando arranjos permanentes

Estas conexões são tipicamente compostas por condutores individuais (do tipo rabicho) que são
destinados a serem conectados durante a instalação, utilizando os métodos de conexão apropriados,
(ver 4.2.1). Um meio de fixação das conexões completadas a um local adequado deve ser previsto, ou
então as conexões completadas devem ser previstas com meios confiáveis que assegurem a isolação
de acordo com os requisitos desta Norma.

Se o método de conexão for por solda com estanho, um apoio mecânico da conexão completada deve
ser previsto. A segurança da junção não pode ser baseada somente na solda por estanho.

NOTA O objetivo do suporte mecânico é evitar que o estresse mecânico seja transferido para a conexão
elétrica.

4.2.3 Conexões de fábrica

4.2.3.1 Generalidades

Conexões de fábrica devem ser fixadas em um local específico ou devem previstas com meios de
atender aos requisitos de distância de isolação e escoamento desta Norma.

Qualquer dos métodos de conexão adequados para conexão externa pode ser utilizado para as
conexões de fábrica; excepcionalmente para este caso, os ensaios de isolação do material do terminal,
de acordo com 6.10, não necessitam ser realizados para os níveis de proteção “eb” ou “ec”.

NOTA Os requisitos para a estabilidade térmica de materiais isolantes são especificados em 4.6.

4.2.3.2 Conectores elétricos tipo torção (twist-on) para o Nível de Proteção “ec”

Adicionalmente aos métodos de ligação aceitáveis para conexões da fiação de campo, conectores de
torção que atendam aos requisitos da IEC 60998-2-4 também podem ser utilizados para ligações de
fábrica para o Nível de Proteção “ec”.

4.2.3.3 Conexões permanentes

Conexões permanentes devem ser feitas somente por meio de:

 a) crimpagem;

 b) brasagem;

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 c) soldagem;

 d) soldagem com estanho, com suporte mecânico da conexão final, além da soldagem efetuada; ou

 e) no Nível de Proteção “ec”, os componentes das placas de circuito impresso, incluindo os
dispositivos de montagem em superfície (SMD – Surface Mounted Devices) e os componentes
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montados com pinos por furos, sem suporte mecânico adicional

NOTA O processo comumente referido como “solda com prata” é considerado uma “brasagem”.

4.2.3.4 Conexões com plugue para o Nível de Proteção “eb”

Estas conexões são projetadas para serem rapidamente conectadas ou desconectadas durante a
montagem, manutenção ou reparo.

NOTA 1 Estas ligações não são destinadas a serem conectadas ou desconectadas, quando uma atmosfera
explosiva estiver presente.

NOTA 2 Exemplos típicos são os componentes para encaixe e conectores de cartões eletrônicos.

Conexões plugáveis no Nível de Proteção “eb” devem proporcionar o seguinte:

 a) cada conexão deve utilizar no mínimo duas áreas de contatos, e a perda de uma área de contato
não compromete a efetividade da outra;

 b) se as conexões de fábrica puderem permanecer energizadas quando separadas, elas devem
possuir um intertravamento para evitar a separação quando energizadas ou devem ser marcadas
de acordo com o item a) da Tabela 19. Para componentes pequenos, uma marcação adjacente
pode ser permitida; e

 c) A conexão deve ser assegurada por um dos métodos abaixo

●● cada conexão ou grupo de conexões deve possuir um dispositivo de retenção mecânica,


o qual, excluindo o atrito interno, apresente uma força para a separação de no mínimo 30 N,
com força aplicada gradualmente próximo ao centro do componente. Quando um grupo de
conexões individuais for mecanicamente ligado e o componente separável pesar mais que
0,25  kg ou carregar mais do que 10 cabos, considerações especiais devem ser dadas à
segurança da conexão; ou

NOTA 3 O objetivo de que a eficácia da retenção mecânica para o Nível de Proteção “eb”
seja avaliada pelo ensaio é devido ao aumento do risco de ignição em função da separação dos
contatos em equipamentos de EPL Gb.

●● para a conexão de um componente que dependa somente do atrito para permanecer no


lugar e que não seja fixado de qualquer outra forma além do ponto de conexão, a força de
separação, em Newtons, deve ser 200 vezes maior que o peso do componente (em kg) e,
neste caso, um dispositivo de retenção mecânico não é necessário. A força deve ser aplicada
gradualmente próxima ao centro do componente. Neste caso, um dispositivo de retenção
mecânico não é requerido.

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4.2.3.5 Conexões com plugue para o Nível de Proteção “ec”

Estas conexões são projetadas para serem rapidamente conectadas ou desconectadas durante as
atividades de montagem, manutenção ou reparo.

NOTA 1 Estas ligações não são destinadas a serem conectadas ou desconectadas, quando uma atmosfera
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explosiva estiver presente.

NOTA 2 Exemplos típicos são os conectores, componentes de conectores plugáveis (plug-in) e áreas de
contato do circuito impresso (card edge).

Soquetes de conexão plugáveis para o Nível de Proteção “ec” que, em funcionamento normal, não
possuem um plugue inserido e que se destinam a serem utilizados apenas para a manutenção e
reparo são avaliados sem a parte de interligação inserida.

Conectores plugáveis para Nível de Proteção “ec” devem utilizar um dos métodos a seguir para
garantir uma conexão segura:

 a) Cada conexão ou um grupo de conexões deve estar equipado com um dispositivo mecânico
de retenção, desconsiderando o atrito interno, ou deve ser necessária uma força de resistência
de separação de pelo menos 15 N, aplicada de forma gradual, perto do centro do componente.
Quando um grupo de conexões individuais é ligado mecanicamente e o componente separável
pesa mais do que 0,25 kg ou transporta mais de 10 condutores, uma atenção especial deve ser
considerada para a segurança da conexão.

Uma forma de avaliar a eficácia da retenção mecânica é pelo método de 15 N descrito acima.

 b) Para um componente de conexão que dependa do atrito para permanecer no lugar e não seja
fixado de outra forma a não ser pelos pontos de conexão, a força de separação, em Newtons, deve
ser maior do que 100 vezes o peso (em kg) do componente, com a força aplicada gradualmente,
próximo do centro do componente. Neste caso, um dispositivo de retenção mecânica não é
requerido.

4.2.3.6 Conexões para terminais do tipo ponte

Estas conexões são destinadas a serem utilizadas uma única vez e não são conectadas ou desconec-
tadas durante a manutenção ou reparo. Para Nível de Proteção “eb”, um conector terminal ponte deve
ter uma força de separação, em Newtons, maior que 200 vezes o peso (em kg) do conector terminal
ponte (bridging connectors). A força deve ser aplicada gradualmente, perto do centro do conector ter-
minal ponte.

Para o Nível de Proteção “ec”, um conector terminal ponte deve ter uma força de separação, em
Newtons, maior que 100 vezes o peso (em kg) do conector terminal ponte. A força deve ser aplicada
gradualmente, perto do centro do conector terminal ponte.

4.2.4 Conexões externas do tipo plugue e tomada para conexões de fiação de campo

Plugues e tomadas de conexão, onde o plugue ou tomada fazem parte da parede do invólucro, e o
plugue se destina a ser inserido externamente, devem cumprir os requisitos suplementares desta
subseção. Conexões fornecidas sem terminação são consideradas fiação de campo.

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Plugues e tomadas para conexões da fiação de campo podem ser:

●● Entre um equipamento elétrico e outro (por meio de uma montagem de cabos envolvendo plugues
e tomadas em ambas as extremidades, ou plugue e tomada em uma extremidade e cabo sem
terminação do outro), ou
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●● Entre a instalação fixa e o equipamento elétrico (por meio de uma montagem de cabo que envolva
um plugue ou tomada na extremidade do equipamento, e cabos sem terminação na extremidade
da instalação fixa),

e devem atender aos requisitos dos itens a), b) ou c) a seguir:

 a) devem ser intertravados mecânica ou eletricamente, ou projetados de forma que não possam ser
separados quando os contatos estiverem energizados e os contatos não possam ser energizados
quando o conector e a tomada estiverem separados;

 b) em equipamentos com marcação de advertência CONECTAR/DESCONECTAR, de acordo com


9.4 a), os plugues e tomadas para Nível de Proteção “ec” devem ser conectados e fixados; os
plugues e tomadas para Nível de Proteção “eb” devem ser conectados e fixados com dispositivos
de fixações especiais;

 c) quando os plugues e tomadas não puderem ser desenergizados antes da conexão ou desconexão
de acordo com o item b) acima, porque estão conectados a uma bateria, a marcação de advertência
deve ser de acordo com 9.4 j).

Devem ser tomadas medidas para que a parte fixa de plugue e tomada mantenham o grau de proteção
do invólucro na qual estão montados, mesmo quando a parte móvel for removida. Se o grau de
proteção for efetivamente reduzido pela acumulação de poeira ou água, devem ser tomadas medidas
para assegurar o grau de proteção adequado para o plugue ou tomada.

4.3 Distâncias de isolação

As distâncias de isolação entre as partes condutoras nuas em diferentes potenciais devem estar de
acordo com a Tabela 2, com um valor mínimo para conexões da fiação de campo de 3 mm para o Nível
de Proteção “eb” ou 1,5 mm para o Nível de Proteção “ec”. Alternativamente, para o Nível de Proteção
“ec”, as distâncias de isolamento para outras conexões a não ser a fiação de campo, são permitidas
de acordo com os valores indicados no Anexo H.

Espaçamentos nos terminais de cabos devem ser avaliados com e sem o condutor para determinar
a distância mínima de isolação sob as piores condições. O arranjo de condutores deve ser como
especificado pelo fabricante.

NOTA 1 O arranjo de condutores especificado pelo fabricante inclui seção de condutores, comprimento do
desencapamento, utilização de terminais, torque máximo de aperto da conexão etc.

NOTA 2 Um terminal de ligação fornecido com o dispositivo de fixação do condutor totalmente aberto pode
apresentar condições mais desfavoráveis para espaçamentos.

As distâncias de isolação devem ser determinadas em função da tensão de trabalho. Quando o equi-
pamento for destinado a mais do que uma tensão nominal ou a uma faixa de tensão nominal, o valor
da tensão de trabalho a ser utilizada deve ser baseado no valor mais elevado de tensão nominal. Na
determinação das distâncias de isolação, os exemplos 1 a 11 (inclusive) na Figura 1 ilustram as carac-
terísticas a serem levadas em consideração e as distâncias de isolação apropriadas.

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Salvo requerido em contrário nesta Norma, as distâncias de isolação aumentadas para o equipamento
de Nível de Proteção “ec” se aplicam somente aos circuitos de alimentação e entre os circuitos
isolados. As distâncias de isolação aumentadas não se aplicam aos componentes montados em placa
de circuito impresso.

4.4 Distâncias de escoamento


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4.4.1 Os valores requeridos das distâncias de escoamento dependem da tensão de trabalho, da


resistência ao trilhamento do material elétrico isolante e do perfil de sua superfície.

Os espaçamentos nos terminais de cabos devem ser avaliados com e sem o condutor para determinar
a distância mínima de escoamento.

A Tabela 1 agrupa os materiais elétricos isolantes de acordo com o Índice de Trilhamento Comparativo
–ITC (CTI - Comparative Tracking Index), determinado de acordo com a ABNT NBR IEC  60112.
Materiais elétricos isolantes inorgânicos, por exemplo, vidro e cerâmicas, não apresentam trilhamento
e, desta forma, não necessitam ser submetidos à determinação do ITC. Estes materiais isolantes são
convencionalmente classificados no Grupo I de material.

O agrupamento na Tabela 1 é aplicado às partes isolantes sem ressaltos ou reentrâncias. Se existirem


ressaltos ou reentrâncias de acordo com 4.4.3, as distâncias mínimas permissíveis de escoamento
para tensões de trabalho acima de 1 100 V devem ser baseadas no próximo grupo de material mais
elevado, por exemplo, material do Grupo I ao invés de material do Grupo II.

NOTA 1 Os grupos dos materiais são idênticos aos apresentados na IEC 60664-1.

Transientes de sobretensão são ignorados, uma vez que normalmente não influenciam no fenômeno
do trilhamento. Entretanto, pode ser necessário considerar sobretensões temporárias e funcionais,
dependendo da duração e da frequência.
Salvo requerido em contrário nesta Norma, as distâncias de escoamento aumentadas para equipa-
mentos de Nível de Proteção “ec” somente se aplicam aos circuitos de alimentação e entre os circuitos
isolados. As distâncias de escoamento aumentadas não se aplicam aos componentes montados em
placa de circuito impresso.
NOTA 2 Ver IEC 60664-1 para informações adicionais.

Tabela 1 – Resistência ao trilhamento de materiais isolantes

Grupo de material Índice comparativo de resistência superficial (ITC)


I 600 ≤ ITC
II 400 ≤ ITC < 600
IIIa 175 ≤ ITC < 400
IIIb 100 ≤ ITC < 175

4.4.2 As distâncias de escoamento entre as partes condutoras nuas com diferentes potenciais
devem estar de acordo com os valores indicados na Tabela 2, com um valor mínimo de 3 mm para
conexões da fiação de campo para o Nível de Proteção “eb” ou 1,5 mm para o Nível de Proteção “ec”,
e devem ser determinadas em função da tensão nominal especificada pelo fabricante do equipamento.
Alternativamente, para o Nível de Proteção “ec”, as distâncias de escoamento para outras conexões,
que não as de fiação de campo, podem estar de acordo com os valores indicados no Anexo H.

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4.4.3 Na determinação da distância de escoamento, a Figura 1 ilustra as características a serem


levadas em consideração e as distâncias de escoamento apropriadas. O valor da cota “X” é 2,5 mm
para o Nível de Proteção “eb” e 1,5 mm para o Nível de Proteção “ec”.

Os efeitos de ressaltos e reentrâncias podem ser levados em consideração, desde que:


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 a) Para o Nível de Proteção “eb”:

—— os ressaltos na superfície tenham no mínimo 2,5 mm de altura e uma espessura apropriada


para a rigidez mecânica do material, com um valor mínimo de 1,0 mm;

—— as reentrâncias na superfície tenham no mínimo 2,5 mm de profundidade e 2,5 mm de largura.


Se a respectiva distância de isolação associada for menor que 3 mm, a largura mínima da
reentrância pode ser reduzida para 1,5 mm.

 b) Para o Nível de Proteção “ec”:

—— os ressaltos na superfície tenham no mínimo 1,5 mm de altura e uma espessura apropriada


para a rigidez mecânica do material, com um valor mínimo de 0,4 mm;

—— as reentrâncias na superfície tenham no mínimo 1,5 mm de profundidade e 1,5 mm de largura.

As projeções acima ou depressões abaixo da superfície são consideradas ressaltos ou reentrâncias,


independentemente da sua forma geométrica.

Arranjo utilizando resinas é considerado como sendo parte sólida (ver ABNT NBR IEC 60079-0).

NOTA Os exemplos na Figura 1 são idênticos àqueles indicados na IEC 60664-1.

Tabela 2 – Distâncias mínimas de escoamento, isolação e separação (continua)

Tensão Distâncias mínimas de


Distância mínima de escoamento
(ver “a” e “b”) isolação e de separações
mm
mm
Ueficaz. c.a. ou c.c.
Grupo do material Distância Distância sob
V I II IIIA IIIB de isolação revestimento d

“eb” “ec” “eb” “ec” “eb” “ec” “eb” “ec” “eb” “ec” “ec”
≤10 (ver “c”) 1,6 1 1,6 1 1,6 1 − 1 1,6 0,4 0,3
≤ 12,5 1,6 1,05 1,6 1,05 1,6 1,05 − 1,05 1,6 0,4 0,3
≤ 16 1,6 1,1 1,6 1,1 1,6 1,1 − 1,1 1,6 0,8 0,3
≤ 20 1,6 1,2 1,6 1,2 1,6 1,2 − 1,2 1,6 0,8 0,3
≤ 25 1,7 1,25 1,7 1,25 1,7 1,25 − 1,25 1,7 0,8 0,3
≤ 32 1,8 1,3 1,8 1,3 1,8 1,3 − 1,3 1,8 0,8 0,3
≤ 40 1,9 1,4 2,4 1,6 3,0 1,8 − 1,8 1,9 0,8 0,6
≤ 50 2,1 1,5 2,6 1,7 3,4 1,9 − 1,9 2,1 0,8 0,6
≤ 63 2,1 1,6 2,6 1,8 3,4 2 − 2 2,1 0,8 0,6

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Tabela 2 (conclusão)

Tensão Distâncias mínimas de


Distância mínima de escoamento
(ver “a” e “b”) isolação e de separações
mm
mm
Ueficaz. c.a. ou c.c.
Grupo do material
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Distância Distância sob


V I II IIIA IIIB de isolação revestimento d

≤ 80 2,2 1,7 2,8 1,9 3,6 2,1 − 2,1 2,2 0,8 0,8
≤ 100 2,4 1,8 3,0 2 3,8 2,2 − 2,2 2,4 0,8 0,8
≤ 125 2,5 1,9 3,2 2,1 4,0 2,4 − 2,4 2,5 1 0,8
≤ 160 3,2 2 4,0 2,2 5,0 2,5 − 2,5 3,2 1,5 1,1
≤ 200 4,0 2,5 5,0 2,8 6,3 3,2 − 3,2 4,0 2 1,7
≤ 250 5,0 3,2 6,3 3,6 8,0 4 − 4 5,0 2,5 1,7
≤ 320 6,3 4 8,0 4,5 10,0 5 − 5 6,0 3 2,4
≤ 400 8,0 5 10,0 5,6 12,5 6,3 − 6,3 6,0 4 2,4
≤ 500 10 6,3 12,5 7,1 16 8 − 8 8,0 5 2,4
≤ 630 12 8 16 9 20 10 − 10 10 5,5 2,9
≤ 800 16 10 20 11 25 12,5 − − 12 7 4
≤ 1 000 20 11 25 11 32 13 − − 14 8 5,8
≤ 1 250 22 12 26 12 32 15 − − 18 10 −
≤ 1600 23 13 27 13 32 17 − − 20 12 −
≤ 2 000 25 14 28 14 32 20 − − 23 14 −
≤ 2 500 32 18 36 18 40 25 − − 29 18 −
≤ 3 200 40 22 45 22 50 32 − − 36 22 −
≤ 4 000 50 28 56 28 63 40 − − 44 28 −
≤ 5 000 63 36 71 36 80 50 − − 50 36 −
≤ 6 300 80 45 90 45 100 63 − − 60 45 −
≤ 8 000 100 56 110 56 125 80 − − 80 56 −
≤ 10 000 125 71 140 71 160 100 − − 100 70 −
≤ 12 500 − 90 − 90 − 125 − − − 89
≤ 13 640 − 98 − 98 − 138 − − − 97 −
a Quando da determinação dos valores requeridos para as distâncias de escoamento e de isolação, a tensão de trabalho
pode ser maior que a tensão indicada nesta tabela pela aplicação por um fator de 1,1.
NOTA O fator de 1,1 reconhece que, em muitos lugares em um circuito, a tensão de trabalho é igual à tensão
nominal e há uma série de tensões nominais de uso comum que pode ser acomodada pelo fator 1,1.
b Os valores das distâncias de isolação e de escoamento apresentados são baseados em uma tolerância máxima da
tensão de alimentação de ± 10 %. Entretanto, não é necessário considerar, adicionalmente, flutuações da tensão de
alimentação na determinação de qual valor de tensão da Tabela 1 deve ser aplicado.
c Para tensões ≤ 10 V, o valor do ITC não é relevante e os materiais que não atendam aos requisitos de materiais do
grupo IIIB podem ser aceitáveis.
d As distâncias sob revestimento são permitidas para placas de circuito impresso em Nível de Proteção “ec”, de acordo
com o descrito em 4.5.

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Exemplo 1

<X
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Condição: O caminho sob consideração


Regra: As distâncias de escoamento e de
inclui uma reentrância de lados paralelos
isolação são medidas em linha reta, acima
ou convergentes, com qualquer
da reentrância, como apresentado.
profundidade e largura inferior a X mm.

1 isolação 2 distância de escoamento

Exemplo 2
≥X

Regra: A distância de isolação é a distância em Condição: O caminho sob consideração inclui


linha reta. O caminho da distância de uma reentrância de lados paralelos,
escoamento segue o contorno da reentrância. profundidade d qualquer e largura igual ou
superior a X mm.

1 isolação 2 distância de escoamento

Exemplo 3
=X

Condição: O caminho sob consideração inclui Regra: A distância de isolação é a distância em


uma reentrância em forma de V, cuja largura é linha reta. O caminho das distâncias de
superior a X mm. escoamento segue o contorno da reentrância,
mas “curto-circuita” o fundo da reentrância por
um elo de X mm.

1 isolação 2 distância de escoamento

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Exemplo 4
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Condição: O caminho sob consideração inclui Regra: A distância de isolação é o menor


um ressalto. caminho no ar, acima do vértice do ressalto. O
caminho da distância de escoamento segue o
contorno do ressalto.

1 isolação 2 distância de escoamento

Exemplo 5
<X <X

Condição: O caminho sob consideração inclui Regra: O caminho das distâncias de isolação e
duas partes não coladas, com reentrâncias de de escoamento é a distância em linha reta
largura inferior a X mm de cada lado. indicada nesta Figura.

1 isolação 2 distância de escoamento

Exemplo 6

≥X ≥X

Condição: O caminho sob consideração inclui Regra: A distância de isolação é a distância em


duas partes não coladas, com reentrâncias de linha reta. A distância de escoamento segue o
largura igual ou superior a X mm de cada lado. contorno das reentrâncias.

1 isolação 2 distância de escoamento

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Exemplo 7
≥X <X
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Condição: O caminho sob consideração inclui Regra: Os caminhos das distâncias de isolação
duas partes não coladas, tendo, de um lado, e escoamento estão indicados nesta Figura.
uma reentrância de largura inferior a X mm e,
de outro lado, uma reentrância de largura igual
ou superior a X mm.

1 isolação 2 distância de escoamento

Exemplo 8

Condição: A distância de escoamento através Regra: A distância de isolação é o menor


de duas partes não coladas é inferior à caminho no ar, acima do vértice do obstáculo.
distância de escoamento acima do obstáculo.

1 isolação 2 distância de escoamento

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Exemplo 9
≥X
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≥X

A distância entre a cabeça do parafuso e a parede


da reentrância deve ser suficiente para ser levada
em conta.
1 isolação 2 distância de escoamento

Exemplo 10
=X

=X

A distância entre a cabeça do parafuso e a parede


da reentrância é muito pequena para ser levada em
conta.

A medição da distância de escoamento é efetuada


do parafuso à parede, quando a distância for igual
a X mm.

1 isolação 2 distância de escoamento

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Exemplo 11

d C’ D
≥X ≥X
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A distância de isolação é d + D
A distância de escoamento também é d + D
C’ parte condutora interposta no caminho do
material isolante entre os condutores

1 isolação 2 distância de escoamento

Figura 1 – Determinação das distâncias de isolação e de escoamento

4.5 Placas de circuito impresso com revestimento protetor no Nível de Proteção “ec”

Para o Nível de Proteção “ec”, as distâncias reduzidas sob os revestimentos estão mostradas na
Tabela 2 e são permitidas para placas de circuito impresso com tensão de trabalho não superior a
1  100  V. Se for utilizado, o revestimento (conformal coating) deve apresentar o efeito de selagem
entre as partes condutivas e o material isolante em questão, de forma a evitar o ingresso de umidade.
Este revestimento deve aderir às partes condutivas e aos materiais isolantes. Se o revestimento for
aplicado por meio de spray, então duas camadas separadas devem ser aplicadas. Outros métodos de
aplicação necessitam somente de uma camada de revestimento, por exemplo, por meio de imersão,
pincelamento ou impregnação a vácuo, sendo que a intenção é alcançar uma selagem efetiva,
duradoura e resistente a trincas. Uma única máscara de solda não é considerada um revestimento, mas
pode ser aceitável como uma das duas camadas, quando uma camada adicional for aplicada, levando
em consideração que a máscara de solda não seja danificada durante o processo de soldagem.

NOTA Não é o objetivo de 4.5 aumentar os requisitos do revestimento (conformal coating) além daqueles
utilizados nos equipamentos industriais gerais.

4.6 Materiais elétricos isolantes sólidos

NOTA Não existem distâncias especificadas através do isolamento sólido nesta Norma, como as
distâncias especificadas para equipamentos industriais normais. Os requisitos para estabilidade térmica e
ensaios de dielétrico de material de isolamento são considerados para fornecer o nível requerido para o EPL
aplicável.

4.6.1 Especificação

A especificação do material de isolamento necessário para a conformidade com os requisitos desta


Norma deve incluir o seguinte:

 a) o nome ou marca registrada do fabricante do material;

 b) a identificação do material;

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 c) os possíveis tratamentos de superfície, como vernizes etc.;

 d) a estabilidade térmica de longa duração do material (de acordo com o TI estabelecido na IEC 60216,
com o RTI estabelecido na ANSI/UL 746B ou outros sistemas que estabeleçam classificações de
temperatura de operação contínua de longa duração, por exemplo, 20 000 h);
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 e) quando aplicável, o Índice de Trilhamento Comparativo (ITC), determinado de acordo com
a ABNT NBR IEC 60112;

 f) quando o material de isolamento é parte do invólucro externo, o índice de temperatura TI, que
corresponde a 20  000 h no gráfico de resistência térmica, sem perda de resistência à flexão
excedendo 50 %, determinado de acordo com as IEC 60216-1 e IEC 60216-2 e com base na
propriedade de flexão de acordo com a ISO 178. Se o material não trincar neste ensaio antes da
exposição ao calor, o índice deve basear-se na resistência à tração de acordo com a ISO 527-2,
com barras de ensaio do tipo 1A ou 1B. Como uma alternativa para o TI, o índice térmico relativo
(RTI mecânico) pode ser determinado de acordo com a ANSI/UL 746B;

A especificação do material de isolamento sólido não se aplica à fiação de interconexão ou placa de


circuito impresso com componentes montados.

NOTA Não é um requisito desta Norma que a conformidade das especificações do fabricante do material
de isolamento necessite ser verificada.

4.6.2 Estabilidade térmica de longa duração

A classificação de estabilidade térmica de longa duração dos materiais deve ser:

 a) para Nível de Proteção “eb” pelo menos 20 K acima da temperatura máxima de operação, mas
não menor que 80 °C;

 b) para Nível de Proteção “ec”, pelo menos a máxima temperatura de serviço ou, para enrolamentos
isolados, ver 4.8.3 e a Tabela 4.

A classificação da estabilidade térmica de longa duração dos materiais não se aplica à fiação de
componentes montados em placas de circuito impresso.

O isolamento de partes fabricadas de plástico ou laminados, onde a superfície original é removida


durante a fabricação, deve ser revestido com um verniz isolante que tenha pelo menos a mesma
classificação de ITC da superfície original. Este requisito não se aplica aos materiais onde estas ações
não afetam as classificações de ITC ou onde a distância de escoamento especificada é garantida por
outras partes não sujeitas a estas ações.

4.7 Enrolamentos

4.7.1 Generalidades

Os requisitos de 4.7.2 a 4.7.5 aplicam-se somente ao Nível de Proteção “eb”. Para o Nível de Prote-
ção “ec”, não há requisitos adicionais para enrolamento, além daqueles para equipamentos industriais
normais.

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4.7.2 Condutores isolados

Os condutores isolados devem estar em conformidade com pelo menos um dos seguintes requisitos:

 a) Os condutores devem ser revestidos por pelo menos duas camadas de isolante, podendo ser
somente uma camada de esmalte; ou
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 b) Os fios esmaltados para enrolamentos com seção transversal circular devem estar de acordo com:

—— grau 1 da IEC 60317-3, IEC 60317-8, IEC 60317-13 ou IEC 60317-46, desde que:

●● quando ensaiados de acordo com a Seção 13 da IEC 60317-3, IEC 60317-8, IEC 60317-13


ou IEC 60317-46, não possam existir falhas com os valores mínimos de tensão de ruptura
definidos para o grau 2; e que

●● quando ensaiados de acordo com a Seção 14 da IEC 60317-3, IEC 60317-8, IEC 60317-13 ou


IEC 60317-46, não possam existir mais que seis falhas por 30 m de fio, independentemente
do diâmetro; ou

—— grau 2 da IEC 60317-3, IEC 60317-8, IEC 60317-13 ou IEC 60317-46; ou

—— grau 3 da IEC 60317-3, IEC 60317-8, IEC 60317-13 ou IEC 60317-46.

NOTA Não é um requisito desta Norma que a conformidade das especificações da classificação do
esmalte necessite ser verificada.

4.7.3 Impregnação de enrolamentos

Os enrolamentos, após sua montagem ou amarração, devem ser submetidos à secagem, a fim de
retirar a umidade antes da impregnação com material adequado. Exceto pelas restrições aqui indicadas,
é aceitável a impregnação por meio de imersão, gotejamento ou método a vácuo. Revestimento por
pintura ou pulverização não são reconhecidos como impregnação.

A impregnação deve ser realizada de acordo com as instruções do fabricante do material de


impregnação utilizado, de modo que os espaços entre os condutores sejam preenchidos da forma
mais completa possível e seja obtida boa coesão entre os condutores.

Isto não se aplica às bobinas totalmente isoladas, nem aos condutores de enrolamento se, antes
da sua instalação no equipamento elétrico, as partes destinadas às ranhuras e às extremidades
dos enrolamentos destas bobinas e condutores tiverem sido impregnadas e providas de material de
enchimento, ou isoladas de modo equivalente, e se, após a montagem, elas não forem mais acessíveis
ao procedimento de isolação.

Se forem utilizados materiais de impregnação nos processos de imersão ou gotejamento, que con-
tenham solventes que evaporem, os processos de imersão ou gotejamento e secagem devem ser
realizados pelo menos duas vezes.

4.7.4 Dimensões dos condutores

A dimensão nominal mínima do condutor dos fios utilizados para enrolamentos deve ser de 0,25 mm.

NOTA A dimensão mínima é o diâmetro de um condutor circular ou a menor dimensão de um condutor


retangular.

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4.7.5 Elementos sensores de temperatura (RTD)

Os sensores resistivos de temperatura (RTD) não são considerados enrolamento, mas, quando
aplicados ao enrolamento das máquinas elétricas girantes, eles devem ser impregnados ou selados
junto com o enrolamento da máquina pelo fabricante.
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Quando os RTD são aplicados em máquinas elétricas com tensão acima de 1 kV, o RTD e seus cabos
de ligação devem ser localizados em uma área aterrada ou adjacente a esta. Um meio de satisfazer
este requisito é localizar o RTD entre duas camadas dos enrolamentos, sendo cada um fixado por
meio de uma cobertura condutiva antes da inserção nas ranhuras. Os cabos de ligação do RTD podem
ser instalados ao lado da extremidade do núcleo, imediatamente após a saída do slot, e conectados
na caixa de terminais, evitando quaisquer conexões aos enrolamentos.

4.8 Limitações de temperatura

4.8.1 Generalidades

Nenhum material de isolamento elétrico sólido deve atingir uma temperatura superior à que está defi-
nida em 4.6.2, quando ensaiado sob condições nominais. Determinações devem estar de acordo com
o procedimento para determinação de Temperatura de Serviço na ABNT NBR IEC 60079-0.

Além disso, nenhuma superfície de qualquer parte do equipamento elétrico, incluindo a superfície das
partes internas a que a atmosfera de gás explosiva possa ter acesso, deve atingir uma temperatura
acima da temperatura máxima da superfície descrita na ABNT  NBR  IEC  60079-0, exceto para as
lâmpadas em luminárias onde o requisito é estabelecido em 5.3.7.2. A determinação da temperatura
máxima de superfície especificada na ABNT  NBR  IEC  60079-0 deve considerar as condições de
sobrecarga ou falhas adicionais, definidas na Tabela 3 desta Norma e considerando a configuração de
ensaio descrito pela norma industrial aplicável.

Tabela 3 – Condições para a determinação da temperatura máxima de superfície

Condições de sobrecarga ou de falha adicionais


Tipo de equipamento elétrico
de acordo com as condições da ABNT NBR IEC 60079-0
Nível de proteção “eb” Nível de proteção “ec”
Luminárias De acordo com 5.3 De acordo com 5.3
Máquinas elétricas De acordo com 5.2 Nenhum
Resistores Nenhum Nenhum
Terminais Nenhum Nenhum
Equipamentos Caso mais severo de Caso mais severo de entreferro
eletromagnéticos entreferro (air-gap) (air-gap)
De acordo com o
De acordo com o especificado
especificado pela norma
Outros equipamentos pela norma aplicável para
aplicável para equipamentos
equipamentos industriais
industriais

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4.8.2 Condutores
Para determinar a temperatura dos condutores, devem ser levados em conta tanto o autoaquecimento
dos condutores quanto o efeito de aquecimento por partes vizinhas.
A temperatura admissível de condutores e outras partes metálicas é também limitada por:
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 a) redução de sua resistência mecânica;


 b) esforços mecânicos inaceitáveis devido a expansões térmicas, e;
 c) danos às partes isolantes vizinhas.
4.8.3 Enrolamentos isolados
A máxima temperatura dos enrolamentos isolados não pode ser superior aos valores da Tabela 4,
que considera a resistência térmica dos materiais elétricos isolantes, quando o equipamento elétrico
estiver de acordo com os requisitos de 4.8.1.

Tabela 4 – Temperaturas máximas para enrolamentos isolados (continua)

Método de Classe térmica de acordo com a ABNT NBR IEC 60085 (ver b)


medição da 105 (A) 120 (E) 130 (B) 155 (F) 180 (H)
temperatura “eb” “ec” “eb” “ec” “eb” “ec” “eb” “ec” “eb” “ec”
Máxima
temperatura
de serviço
(°C) sob
condições Resistência
normais de ou 95 105 110 120 120 130 130 150 155 175
operação: Termômetro
enrolamentos
isolados com
uma única
camada
Resistência 90 100 105 115 110 120 130 145 155 165
Termômetro
80 N/A 95 N/A 100 N/A 115 N/A 135 N/A
(ver a)
Máxima Sensor
temperatura embutido
de serviço Potência de 95 105 110 120 120 125 135 150 160 170
(°C) sob saída
condições > 5 MW ou
normais de 5 MVA
operação: Sensor
outros embutido
enrolamentos > 200 kW
isolados ou 200 kVA 95 105 110 120 120 130 135 155 160 175
≤ Potência
de saída ≤
5 MW ou 5
MVA

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Tabela 4 (conclusão)

Classe térmica de acordo com a ABNT NBR IEC 60085 (ver b)


Método de
medição da 105 (A) 120 (E) 130 (B) 155 (F) 180 (H)
temperatura
“eb” “ec” “eb” “ec” “eb” “ec” “eb” “ec” “eb” “ec”
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Máxima
temperatura
de
enrolamento
do motor
(°C) ao fim
do tempo
Resistência 160 N/A 175 N/A 185 N/A 210 N/A 235 N/A
tE ou no
momento do
desligamento
por sensor de
temperatura
embutido
(ver c)
O sensor pode estar dentro ou fora do equipamento elétrico.
As falhas elétricas em enrolamentos isolados são excluídas. Os requisitos de 4.7 e 4.8, destinam-se
a reduzir a probabilidade de tais falhas.
a A medição por termômetro só é permitida quando a medição pela variação da resistência não é pos-
sível. O significado da palavra termômetro é o mesmo da IEC 60034-1 (por exemplo, um termômetro
de bulbo, ou um termopar não inserido, ou sensores resistivos de temperatura (RTD) aplicados nos
pontos acessíveis para um termômetro de bulbo usual)

NOTA BRASILEIRA No Brasil, a ABNT  NBR  17094-1 é aplicável a motores de indução


trifásicos, já que possui os mesmos requisitos técnicos relacionados na IEC 60034-1, a qual
é aplicável às máquinas elétricas girantes em geral.

b Como medida provisória até que os valores tenham sido prescritos, as classes térmicas mais elevadas
dos materiais isolantes designados pelos valores da ABNT NBR IEC 60085 são sujeitas às limitações
de temperaturas dadas para a classe 180 (H).
c Estes valores resultam do somatório da temperatura ambiente, da elevação de temperatura do enrola-
mento em regime nominal e do aumento de temperatura durante o tempo tE. Quando o enrolamento do
motor é protegido por sensores embutidos, a temperatura é determinada no momento em que o motor
é desligado após o rotor ser bloqueado.

4.9 Fiações internas ao equipamento

A fiação que pode entrar em contato com partes condutoras deve ser protegida mecanicamente,
fixada ou acomodada, de modo a evitar danos à isolação.

4.10 Grau de proteção provido pelos invólucros (Códigos IP)

4.10.1 Os graus de proteção (Códigos IP), definidos nos ensaios para invólucros da
ABNT NBR IEC 60079-0, como aplicável, devem ser como prescritos em a), b) ou c), salvo especificação
em contrário em 4.10.2, 4.10.3 ou na Seção 5. Para o Nível de Proteção “ec”, os requisitos de ensaios
para invólucros da ABNT  NBR  IEC  60079-0 são modificados no requisito do ensaio de resistência

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térmica, de forma a alterar a temperatura do precondicionamento de 20 K acima da temperatura de


serviço (Ts + 20 K) para 10 K acima da temperatura de serviço (Ts + 10 K).

 a) Os invólucros contendo partes condutoras nuas sob tensão devem ser protegidos no mínimo com
o grau de proteção IP54
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 b) Os invólucros contendo somente partes condutoras isoladas, como em 4.6, devem ser protegidos
no mínimo com o grau de proteção IP44.

 c) Para invólucros contendo somente partes condutoras isoladas como em 4.6, um grau de proteção
menor, IP23 para o Grupo I, ou IP20 para o Grupo II, é suficiente, desde que corpos estranhos
sólidos sejam impedidos de cair verticalmente por quaisquer aberturas do invólucro. Neste
equipamento, o número do certificado deve incluir o sufixo “X”, de acordo com os requisitos
de marcação da ABNT  NBR  IEC  60079-0, e as condições específicas de utilização listadas
no certificado devem indicar o grau de proteção do invólucro, fornecendo orientações sobre
as condições necessárias do local. Um exemplo de uma aplicação onde um grau de proteção
reduzido poderia ser adequado é um ambiente limpo.

Para o Nível de Proteção “ec”, a abertura do invólucro para fins de manutenção não é considerada
uma operação normal, e os requisitos de tempos de abertura da ABNT NBR IEC 60079-0 não se
aplicam.

NOTA Os requisitos para grau de proteção de padrões industriais em geral não são aplicados diretamente
à avaliação da proteção “Ex” de equipamentos Ex.

As barras e os anéis da gaiola do rotor não são considerados partes nuas quando se determina o grau
de proteção.

4.10.2 O invólucro de equipamentos elétricos pode possuir furos para drenagem ou aberturas para
ventilação, a fim de evitar o acúmulo de condensação. Os requisitos dependem do grupo do equipa-
mento, como a seguir:

 a) Equipamentos do Grupo I – é requerido estar de acordo com 4.10.1.

 b) Equipamentos do grupo II – a inclusão dos furos para drenagem ou de aberturas para ventilação
pode reduzir o grau de proteção proporcionado pelo invólucro, de acordo com 4.10.1, mas não
pode estar abaixo de IP44, no caso de 4.10.1 a), ou abaixo de IP24, no caso de 4.10.1 b).

Quando a existência dos furos para drenagem ou de aberturas para ventilação reduz o grau de
proteção abaixo do requerido em 4.10.1, os detalhes dos furos para drenagem ou das aberturas,
incluindo posição e dimensões, devem ser estabelecidos pelo fabricante e incluídos na documentação
descritiva, de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-0. A marcação dos equipamentos com furos para
drenagem ou de aberturas para ventilação que reduzem o grau de proteção deve incluir o símbolo
“X”, de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-0, e as condições específicas de utilização listadas no
certificado devem indicar os graus reduzidos de proteção do invólucro e informar que a poeira do
ambiente pode entrar no invólucro e comprometer as distâncias de separação e escoamento.

4.10.3 Quando no interior do invólucro existem circuitos ou equipamentos com o tipo de proteção “i”,
onde é permitida a manutenção com o sistema energizado, de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-11,
um dos seguintes requisitos deve ser aplicado:

 a) a(s) tampa(s) do invólucro(s) que permite(m) o acesso aos circuitos energizados sem proteção
intrínseca deve(m) possuir uma etiqueta de acordo com item b) da Tabela 19; ou

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 b) todas as partes vivas não protegidas pelo tipo de proteção “i” devem possuir uma cobertura interna
separada, provendo no mínimo o grau de proteção IP30 quando o invólucro do equipamento for
aberto.

Adicionalmente, a cobertura interna deve ter uma etiqueta de acordo com o item c) da Tabela 19 ou
outra frase que seja requerida pela ABNT NBR IEC 60079-0 para estar na cobertura do invólucro do
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equipamento.

A tampa do invólucro do equipamento deve conter uma etiqueta de acordo com o item d) da Tabela 19.

NOTA A finalidade da cobertura interna, quando instalada, é assegurar um grau de proteção mínimo
aceitável contra o acesso aos circuitos energizados não intrinsecamente seguros, quando o invólucro for
aberto por um breve período para permitir manutenção de circuitos intrinsecamente seguros energizados. A
cobertura não é destinada a apresentar proteção contra a ocorrência de choques elétricos.

4.11 Dispositivos de fixação

Para equipamentos elétricos do Grupo I contendo partes vivas expostas, devem ser utilizados dispo-
sitivos de fixação especiais, de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-0.

5 Requisitos suplementares para equipamentos elétricos especiais


5.1 Generalidades

Estes requisitos suplementam aqueles apresentados na Seção  4 desta Norma, que também são
aplicáveis, a menos que indicados de outra forma, aos equipamentos elétricos específicos considerados
em 5.2 a 5.9, e também a outros equipamentos elétricos considerados em 5.10.

Estes requisitos aplicam-se a ambos os Níveis de Proteção “eb” e “ec”, a menos que indicado de
outra forma.

5.2 Máquinas elétricas girantes

5.2.1 Generalidades

Os requisitos desta seção são aplicáveis às máquinas elétricas girantes, cobertas pelo escopo da
IEC 60034-1.

Para outras máquinas elétricas girantes, por exemplo, servomotores, os requisitos desta Norma,
incluindo aqueles desta seção, são aplicáveis quando apropriados.

Para máquinas elétricas não girantes, por exemplo, em motores lineares, os requisitos desta Norma,
incluindo aqueles desta seção, são aplicáveis quando apropriados.

NOTA  1  Os requisitos desta Norma para o Nível de Proteção “ec” consideram que a ocorrência de uma
atmosfera explosiva e uma sequência de partida de motor não ocorram simultaneamente, e o Nível de
Proteção “ec” não é geralmente adequado para aqueles casos onde estas duas condições podem ocorrer
simultaneamente. Motores com o Nível de Proteção “ec” com um elevado risco de centelhamento no rotor
(ver 5.2.7) não são destinados a serem utilizados onde a probabilidade de existência de uma atmosfera
explosiva não puder ser totalmente desassociada da sequência de partida como um evento independente.
O sistema de vedação de compressores centrífugos é conhecido por permitir tal liberação durante a partida.

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NOTA 2 Condições “normais” de operação para máquinas elétricas para o Nível de Proteção “ec” são
consideradas aquelas em condições de carga nominal. A partida (aceleração) de máquinas elétricas girantes
com Nível de Proteção “ec” é excluída como parte da operação “normal” de operação para máquinas sob
regime de serviço S1, S2, S6 ou S9. Devido à maior frequência potencial de partidas de motores com regime
de serviço S3, S4, S5, S7, S8 e S10, os requisitos para centelhamento do rotor consideram o risco de
centelhamento no rotor durante o processo de partida uma condição “normal”. As definições dos regimes de
serviço S1 a S10 são indicadas na IEC 60034-1.
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NOTA BRASILEIRA No Brasil, a ABNT NBR 17094-1 é aplicável a motores de indução trifásicos, já que


possui os mesmos requisitos técnicos relacionados na IEC 60034-1, a qual é aplicável às máquinas elétricas
girantes em geral.

NOTA 3 Motores (como motores de acionamento de ventoinhas de resfriamento e de acionamento de


hard-drives) com as seguintes características estão fora do escopo da IEC 60034-1:

—— motores sem escovas e com potência inferior a 100 W (de acordo com o definido na IEC 60950)

—— motores operando em níveis de extra baixa tensão (não superior a 42,4 V de pico ou 60 V c.c., de acordo
com o definido na IEC 60950)

—— motores utilizados em equipamentos eletrônicos do Nível de Proteção “ec”

Para estes tipos de motores, os requisitos desta Norma, excluindo a Seção 5, aplicam-se quando apropriados.
Informações adicionais sobre distâncias de separação são apresentadas no Anexo H.

NOTA 4 Orientações adicionais sobre ensaios de temperatura de máquinas elétricas são apresentadas no
Anexo A.

5.2.2 Graus de proteção providos pelos invólucros das máquinas elétricas, Nível de Proteção “eb”

Os requisitos de 4.10 são aplicáveis.

5.2.3 Graus de proteção providos pelos invólucros das máquinas elétricas, Nível de Proteção “ec”

Os requisitos de 4.10 são aplicáveis, exceto que as caixas de terminais fixadas às máquinas elétricas
com tensão nominal de até 1,0 kV somente podem ser abertas para o interior das máquinas quando
o grau de proteção da máquina elétrica for pelo menos IP44. A tampa e as entradas da caixa de
ligação devem assegurar um grau de proteção mínimo de IP54.

NOTA Para os ensaios, a interface da caixa de terminais e a carcaça da máquina elétrica podem ser
simuladas com uma placa cega substituindo o invólucro da máquina elétrica. A selagem ou vedação normal
é utilizada nesta interface. Para ensaio de ingresso de poeira IP5X, o volume a ser utilizado para os cálculos
de extração é somente o volume livre interno da caixa de terminais

NOTA BRASILEIRA Ver o documento “Interpretation Sheet” 31/1258/ISH, publicado pela IEC em
03/06/2016.

5.2.4 Dispositivos para conexão de condutores externos

Os dispositivos de conexão das máquinas elétricas devem estar de acordo com 4.2.2. A temperatura
de serviço da selagem e das juntas de vedação da tampa da caixa de terminais, a temperatura do
cabo no ponto de ramificação e a temperatura do ponto de entrada devem ser consideradas iguais
à temperatura máxima determinada no espaço livre da caixa de terminais, durante o ensaio de

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temperatura com carga nominal da máquina elétrica. Ver A.2. Se existir uma selagem ou vedação
entre a caixa de terminais e a carcaça da máquina, a temperatura máxima de serviço da selagem ou
juntas de vedação deve ser determinada.

NOTA 1 A utilização do valor da temperatura do espaço livre interno da caixa de ligação para representar
a temperatura das juntas de vedação e das selagens, a temperatura do ponto de ramificação do cabo e a
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temperatura do ponto de entrada representam a prática normal de ensaio de máquinas elétricas, sem que
haja um conhecimento prévio dos prensa-cabos e cabos a serem utilizados na instalação. A geração de
calor pelas conexões da máquina elétrica é geralmente insignificante com relação à geração de calor pelos
enrolamentos e núcleo da máquina.

NOTA 2 Devido ao tamanho dos cabos e prensa-cabos utilizados em máquinas elétricas girantes de grande
porte, uma “placa de montagem de prensa-cabos” é frequentemente utilizada, para permitir que os cabos
e os prensa-cabos possam ser removidos da caixa de terminais como um conjunto, evitando, desta forma,
danos aos terminais, da caixa, danos à selagem dos cabos, danos aos prensa-cabos ou evitando que os
cabos sejam sujeitos a esforços capazes de danificar a sua isolação ou os seus condutores.

Quando forem utilizadas caixas de terminais com material de selagem para o Nível de Proteção “ec”
para terminais de cabos externos para alimentação de equipamento com tensões nominais acima de
750 V, a fabricação deve ser tal que as distâncias de escoamento e de isolação, indicadas na Tabela 20,
sejam obtidas para as partes energizadas, antes da colocação da selagem.
NOTA 3 Os requisitos da Tabela 20 são diferentes dos da Tabela 2, por levar em consideração as
propriedades do composto de selagem e o baixo grau de certeza de como as separações projetadas são
alcançadas em uma instalação em particular. Os valores indicados de tensão são nominais e estão alinhados
com os valores de tensão de alimentação normalmente utilizados.

Tabela 20 – Distâncias de separação em caixas de terminais com material de selagem

Tensão Nominal, U Distâncias de escoamento Distâncias de isolação


c.a. eficaz ou c.c. mm mm
V Entre fases Entre fase e terra Entre fases Entre fase e terra
750 < U ≤ 1 100 19 19 12,5 12,5
1 100 < U ≤ 3 300 37,5 25 19 12,5
3 300 < U ≤ 6 600 63 31,5 25 19
6 600 < U ≤ 11 000 90 45 37,5 25
11 000 < U ≤ 13 800 110 55 45 31,5
13 800 < U ≤ 15 000 120 60 50 35

5.2.5 Ventiladores internos


Os ventiladores internos devem atender aos requisitos para distâncias e materiais especificados para
os ventiladores externos, de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-0.
5.2.6 Entreferro radial mínimo
Um entreferro deve ser especificado na documentação a ser elaborada, de acordo com a
ABNT NBR IEC 60079-0. Este entreferro deve ser suficiente para evitar o contato entre o estator e o
rotor, devendo a conformidade com este requisito ser demonstrada por um dos seguintes meios:
 a) medição de entreferro na amostra do ensaio;

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 b) cálculo do entreferro mínimo;


NOTA 1 É reconhecido que, no caso de montagens, nem todas as partes estarão simultaneamente no caso
mais desfavorável de dimensões. Um tratamento estatístico das tolerâncias, como o método “RMS”, pode ser
utilizado para demonstrar um entreferro radial mínimo adequado.

NOTA 2 Não é um requisito desta Norma que os cálculos de entreferro do fabricante sejam verificados.
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Da mesma forma, não é um requisito desta Norma que o entreferro seja verificado por meio de medição.

NOTA 3 Os métodos indicados em a) e b) são normalmente aplicados para máquinas que utilizam tanto um
caminho de fluxo radial como um caminho de fluxo axial.

NOTA 4 Quando aplicado aos motores lineares, o “entreferro” frequentemente inclui as partes deslizantes
antifricção que são utilizadas para evitar o contato.

 c) máquinas que utilizam um caminho de fluxo radial podem possuir uma construção de entreferro
radial com a seguinte equação:

Entreferro radial mínimo, em mm:

 D − 50  0,75n   (1)
0,15 + 780  0,25 + 1000   rb
 

onde
D é o diâmetro do rotor, em milímetros, com o mínimo de 75 mm e o máximo de 750 mm;
n é a velocidade nominal máxima, em rotações por minuto, com o valor mínimo de 1 000;
r é o valor dado pela equação a seguir, mas com um valor mínimo de 1,0:
comprimento do núcleo
r= em milímetros (2)
1, 75 × diâmetro do rotor, D
b tem valor de 1,0 para máquinas com mancais de rolamentos e de 1,5 para máquinas com
mancais com buchas de deslizamento.
NOTA 5 O entreferro radial mínimo não é diretamente proporcional à frequência ou ao número de polos,
como pode ser visto no exemplo a seguir, de um motor de dois polos ou quatro polos, com mancais de
rolamento projetados para 50 Hz ou 60 Hz, com um rotor com diâmetro de 60 mm e 1 núcleo de 80 mm de
comprimento.

D é, então, tomado igual ao valor mínimo de 75;

N é igual ao valor máximo de 3 600;

B é igual a 1,0;

r = 80/(1,75 × 60), isto é, aproximadamente 0,76 e, por isto, tomado como 1,0;

Desta forma, o entreferro radial mínimo é de:

 75 − 50  0,75 × 3 600 
0,15 + 780  0,25 + 1000   1,0 × 1,0
  (3)

ou aproximadamente 0,25 mm.

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5.2.7 Máquinas com rotores do tipo gaiola

5.2.7.1 Generalidades

Em adição aos requisitos de 5.2.2, 5.2.3, 5.2.4, 5.2.5 e 5.2.6, os requisitos desta subseção aplicam-se
às máquinas com rotor tipo gaiola, incluindo máquinas síncronas com partida por rotor tipo gaiola ou
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com enrolamentos amortecedores.

NOTA Para máquinas síncronas, incluindo máquinas com ímãs permanentes com partida com “rotor em
gaiola” ou com enrolamentos amortecedores, ver 5.2.9.

5.2.7.2 Gaiolas do rotor

5.2.7.2.1 Gaiolas do rotor fabricadas com barras conectadas aos anéis das extremidades

As barras dos rotores tipo gaiola devem ser montadas firmemente nas ranhuras e as juntas entre as
barras e os anéis de curto circuito devem ser fixadas brasadas ou soldadas, e devem ser utilizadas
para permitir uma junção de alta qualidade.

5.2.7.2.2 Gaiolas de rotor fundidas

Gaiolas de rotor fundidas devem ser fabricadas por injeção de material fundido sob pressão ou por
material fundido centrifugado, por técnicas equivalentes ou por outro método que fixe firmemente a
gaiola nas ranhuras.

As barras e o anel de rotores tipo gaiola não são considerados partes condutivas expostas na aplicação
de 4.4, 4.10 e 5.2.2 e 5.2.3.

5.2.7.3 Avaliação da possibilidade de centelhamento no entreferro

As máquinas elétricas girantes devem ser avaliadas com relação a possíveis centelhamentos no
entreferro, como indicado a seguir. Para o Nível de Proteção “ec”, esta avaliação é somente requerida
para máquinas com potência nominal de saída superior a 100 kW, com regime de serviço S3, S4, S5,
S7, S8 ou S10. Se a soma total dos fatores de risco indicados na Tabela 5 for superior a 6, uma das
seguintes medidas adicionais de proteção deve ser aplicada:

 a) A máquina ou uma amostra representativa deve ser ensaiada de acordo com 6.2.3.2.

 b) O projeto da máquina deve considerar medidas especiais aplicadas durante a partida, para
assegurar que o seu invólucro não contenha uma atmosfera explosiva de gás no momento da
partida. Neste caso, o número do certificado deve incluir o sufixo “X”, de acordo com os requisitos
de marcação da ABNT NBR IEC 60079-0, e as condições específicas de utilização especificadas
no certificado devem incluir os detalhes das medidas especiais a serem utilizadas.

 c) É requerido que a corrente inicial de partida da máquina seja limitada a 300 % da corrente nominal,
IN. Quando a limitação externa de corrente é requerida, o número do certificado deve incluir o
sufixo “X”, de acordo com os requisitos de marcação da ABNT NBR IEC 60079-0, e as condições
específicas de utilização especificadas no certificado devem detalhar que o motor é adequado
somente para partida com tensão reduzida que limite a corrente inicial de partida a 300  % da
corrente nominal.

NOTA 1 Medidas especiais incluem uma ventilação antes da partida para a remoção de qualquer acúmulo de
gases inflamáveis (por exemplo, pela aplicação de uma purga antes da partida, porém sem a necessidade
de atendimento dos aspectos de pressurização indicados na ABNT NBR IEC 60079-2, em relação ao Nível

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de Proteção “pzc”), ou a aplicação de sensores de gás fixos (ver ABNT NBR IEC 60079-29-2) no interior do


invólucro da máquina, de forma a confirmar se a máquina está livre da presença de concentrações de gases
inflamáveis capazes de gerar uma explosão. Outras medidas são cuidadosamente discutidas e acordadas
entre o fabricante e o usuário.

NOTA 2 Para motores que acionam cargas com alta inércia ou previstos para terem repartida automática,
estes ensaios são somente representativos das condições de operação diferentes daquelas de ressonância
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torcional do conjunto completo acionado e quando a repartida automática fora de fase pode ser excluída.
Estas aplicações especiais necessitam ser cuidadosamente coordenadas entre o fabricante e o usuário.

NOTA 3 A utilização de conversor para limitar a corrente inicial de partida é geralmente uma solução acei-
tável. Para outros métodos de partida com tensão reduzida, o motor e o dispositivo de partida com tensão
reduzida necessitam ser cuidadosamente coordenados.

Tabela 5 – Fatores de risco na avaliação do risco potencial de centelhamento no entreferro do


rotor tipo gaiola

Característica Valor Fator


Rotor tipo gaiola fabricado com barras não isoladas 3
Rotor fundido (ranhura aberta) ≥ 200 kW por polo 2
Forma construtiva do rotor Rotor fundido (ranhura aberta) < 200 kW por polo 1
Gaiola de rotor fundido de ranhura fechada 0
Gaiola de rotor de barra isolada 0
2 polos 2
Número de polos 4 a 8 polos 1
> 8 polos 0
> 500 kW por polo 2
Potência nominal > 200 kW a 500 kW por polo 1
≤ 200 kW por polo 0
Sim: L < 200 mm (ver a) 2
Dutos radiais de resfriamento no rotor Sim: L ≥ 200 mm (ver a) 1
Não 0
Sim: > 200 kW por polo 2
Inclinação do estator ou do rotor Sim: ≤ 200 kW por polo 0
Não 0
Não conforme (ver b) 2
Partes salientes no rotor
Conforme (ver b) 0
> 200 °C 2
Temperatura limite 135 °C < T ≤ 200 °C 1
≤ 135 °C 0
a L é o comprimento entre as extremidades do pacote do núcleo. Ensaios experimentais mostram que ocorre
centelhamento predominantemente em dutos próximos às extremidades do núcleo.
b As partes salientes do rotor necessitam ser projetadas para eliminar contatos intermitentes e para operar
dentro da classe de temperatura. A conformidade com este critério resulta em um fator 0; caso contrário,
o fator é 2.

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5.2.8 Temperatura-limite

5.2.8.1 Temperatura-limite do rotor

Para máquinas elétricas girantes com rotores em gaiola, incluindo máquinas síncronas com “rotor
em gaiola” de partida ou com enrolamentos de compensação, a temperatura-limite do rotor não pode
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exceder 300 °C para construções com gaiola de rotor não isolado, ou a limitação de temperatura deve
ser determinada de acordo com 4.8 para construções com gaiola de rotor isolada. Para motores do
Nível de Proteção “eb” com regimes de serviço S1 a S10 e para motores com Nível de Proteção “ec”
com regimes de serviço S3, S4, S5, S7, S8 ou S10, a limitação de temperatura do rotor não pode ser
excedida, mesmo durante as condições de partida.

NOTA 1 Partes do rotor, como anéis de retenção, discos de balanceamento, anéis de centralização,
ventiladores ou defletores de ar, localizadas no caminho do fluxo magnético de dispersão, a menos que
sejam isoladas ou fabricadas com materiais não magnéticos, frequentemente excedem a temperatura-limite
do rotor durante as condições de partida.

NOTA 2 Não é previsto que a temperatura de rotores de ímãs permanentes exceda a temperatura máxima
dos ímãs, uma vez que, neste caso, poderia ocorrer a desmagnetização dos ímãs, alterando potencialmente
o aquecimento da máquina.

NOTA 3 Máquinas síncronas incluem máquinas com ímãs permanentes com “rotor em gaiola” para partida
ou com enrolamento de compensação, (ver 5.2.9).

5.2.8.2 Limitação de temperatura por dispositivo de segurança baseado em medição de


corrente

Para máquinas elétricas girantes do Nível de Proteção “eb” destinadas à partida direta na rede,
protegidas por um dispositivo de segurança com base na medição de corrente para assegurar que a
temperatura-limite não seja ultrapassada, a relação da corrente inicial de partida IA/IN e o tempo tE
devem ser determinados de acordo com 6.2.1 e marcados de acordo com 9.1.

A duração do tempo tE deve ser tal que, quando o rotor for bloqueado, o motor possa ser desligado por
meio de um dispositivo de segurança com base na medição de corrente, antes que o tempo tE tenha
transcorrido. Em geral, isto é possível se os valores mínimos do tempo tE indicados na Figura 2, em
função da razão da corrente inicial de partida IA/IN, forem excedidos. Valores do tempo tE inferiores
aos valores da Figura 2X somente são permitidos se um dispositivo de segurança adequado com base
na medição de corrente for utilizado para a máquina em questão e se for demonstrado ser efetivo por
meio de ensaio. Este dispositivo de segurança com base na medição de corrente deve ser claramente
especificado na marcação da máquina, de acordo com o item g) de 9.1.

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20
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10
tE min.

3 4 5 6 7 8 9 10
I A/I N

Figura 2 – Valores mínimos de tempo tE de motores em função da relação da corrente inicial


de partida IA/IN

Em nenhum caso,

 a) o valor do tempo tE deve ser inferior a 5 s, quando se utilizar um dispositivo de proteção dependente
de corrente,

 b) a relação da corrente inicial de partida IA/IN deve ser maior que 10.

NOTA 1 As informações sobre a proteção térmica para motores com rotor de gaiola do Nível de Proteção
“eb” por dispositivos de proteção de sobrecarga são apresentadas no Anexo C.

NOTA 2 A proteção térmica de máquinas do Nível de Proteção “ec” durante falhas previstas é atendida
pelos requisitos para instalações industriais gerais, e nenhum dispositivo de segurança adicional é necessário
para manter o tipo de proteção Ex “ec”.

5.2.8.3 Limitação de temperatura por sensores de temperatura ou outros sensores

Mesmo para máquinas elétricas girantes do Nível de Proteção “eb” destinadas à utilização com sensores
de temperatura no enrolamento associados aos dispositivos de segurança contra a ocorrência de
temperaturas acima das temperaturas limite, a relação da corrente inicial de partida IA/IN deve ser
determinada e marcada de acordo com 9.1. Não são requeridas a determinação e a marcação do
tempo tE para estes casos.

Para máquinas polifásicas, deve haver pelo menos um sensor por fase.

Sensores de temperatura do enrolamento associados aos dispositivos de segurança devem ser


considerados adequados para a proteção térmica da máquina, se os requisitos de 4.8 forem atendidos,
mesmo com o rotor bloqueado, exceto para regimes de serviço S1, S2, S6 ou S9 para o Nível de
Proteção “ec”. Os requisitos para os dispositivos de segurança associados devem ser identificados na
marcação da máquina, de acordo com o item g) de 9.1.

Em nenhum caso o valor da relação da corrente inicial de partida IA/IN deve ser maior do que 10.

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Um conversor de frequência pode ser utilizado como dispositivo de segurança, em conjunto com os
sensores de temperatura nos enrolamentos. Ver 5.2.8.4.

Sensores de rotação, relés de impedância, sensores da taxa de elevação etc., juntamente com os dis-
positivos de segurança associados, podem também ser utilizados para limitar a temperatura do rotor.
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NOTA 1 Para máquinas limitadas pela temperatura do rotor, a limitação de temperatura pela utilização de
sensores de temperatura somente nos enrolamentos do estator normalmente não é adequada. Considera-
ções adicionais, como as diferentes taxas de elevação e a seleção do ponto de desligamento (trip) do sensor,
podem ser necessárias.

NOTA 2 A proteção térmica de máquinas do Nível de Proteção “ec” durante falhas previstas é atendida
pelos requisitos para instalações industriais gerais, e nenhum dispositivo de segurança adicional é necessário
para manter o tipo de proteção Ex “ec”.

5.2.8.4 Operação com um conversor ou uma fonte não senoidal

5.2.8.4.1 Generalidades

Para evidenciar que a temperatura limite (5.2.8) não seja excedida em toda a faixa de rotação de
operação, dois métodos podem ser utilizados: um ensaio de tipo ou uma verificação por cálculos.

5.2.8.4.2 Ensaio de tipo em conjunto com um conversor

Máquinas elétricas girantes destinadas a serem acionadas por um conversor de frequência devem
ser ensaiadas com um conversor especificado ou com um conversor equivalente, com relação
às especificações de tensão de saída, corrente de saída e frequência de chaveamento, de forma
a confirmar se não são excedidas as temperaturas-limites da máquina (5.2.8). A documentação
descritiva para a máquina deve incluir os parâmetros necessários e as condições requeridas para
utilização em conjunto com um conversor.

 a) Para máquinas elétricas girantes do Nível de Proteção “eb” com regime de serviço S1 a S10, as
condições dos ensaios devem incluir a operação normal nas condições nominais, sobrecarga
contínua e partida.

 b) Para máquinas elétricas girantes do Nível de Proteção “ec” com regime de serviço S1, S2, S6 ou
S9, as condições dos ensaios devem incluir a operação normal nas condições nominais.

 c) Para máquinas elétricas girantes do Nível de Proteção “ec” com regime de serviço S3, S4, S5, S7,
S8 ou S10, as condições dos ensaios devem incluir a operação normal nas condições nominais
e partida.
NOTA Informações adicionais sobre a operação de motores com conversores de frequência podem ser
encontradas na IEC TS 60034-25. As maiores preocupações incluem a sobretemperatura, os efeitos da alta
frequência de chaveamento e da sobretensão, correntes nos mancais e requisitos para chaveamento de
alta frequência. Não existem no presente momento normas IEC que tratem especificamente da operação de
motores com ímãs permanentes com um conversor de frequência.

5.2.8.4.3 Verificação de tipo alternativa por cálculos

A temperatura-limite não pode ser excedida sob as condições indicadas a seguir. Esta verificação pode
ser confirmada por meio de cálculos, os quais devem ser baseados em dados de ensaios previamente
estabelecidos.

 a) Para máquinas elétricas girantes do Nível de Proteção “eb” com regime de serviço S1 a S10, as
condições dos ensaios devem incluir a operação normal nas condições nominais, sobrecarga
contínua e condição de partida.

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 b) Para máquinas elétricas girantes do Nível de Proteção “ec” com regime de serviço S1, S2, S6 ou
S9, as condições dos ensaios devem incluir a operação normal nas condições nominais.

 c) Para máquinas elétricas girantes do Nível de Proteção “ec” com regime de serviço S3, S4, S5, S7,
S8 ou S10, as condições dos ensaios devem incluir a operação normal nas condições nominais
e a condição de partida.
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NOTA A diferença de temperatura entre o estator e o rotor da máquina operando com fonte de alimentação
não senoidal ou fonte de alimentação gerada por um tiristor pode variar muito da diferença de temperatura
que pode ocorrer na mesma máquina operando com fonte de alimentação senoidal ou gerada por uma
fonte linear. Desta forma, a temperatura do rotor pode se tornar a característica limitante da máquina,
particularmente no caso dos enrolamentos de rotores em gaiola.

5.2.9 Máquinas com rotores com ímãs permanentes

5.2.9.1 Fabricação

Os ímãs permanentes devem ser firmemente fixados ao rotor. A fixação deve ser confirmada pelo
ensaio de sobrevelocidade, em 6.2.4. Se os ímãs forem fixados no rotor somente por meio de resina,
o rotor deve ser submetido aos ensaios de resistência térmica, com base em sua temperatura
de serviço, antes da execução do ensaio de sobrevelocidade. Para o Nível de Proteção “ec”, os
requisitos de ensaios dos invólucros da ABNT  NBR  IEC  60079-0 são modificados em relação ao
precondicionamento para o ensaio da resistência térmica ao calor, substituindo os 20  K acima da
temperatura de serviço (Ts + 20 K) por 10 K acima da temperatura de serviço (Ts + 10 K).

Exceto para máquinas do Nível de Proteção “ec” com regimes de serviço S1, S2, S6 ou S9 alimenta-
das diretamente pela rede de 50 Hz ou 60 Hz, o sistema de enrolamentos do estator deve ser prote-
gido por sensores de temperatura embutidos, um por fase.

Motores síncronos com ímãs permanentes normalmente requerem um enrolamento de partida para
partida em frequências fixas senoidais. A operação estável de motores síncronos de ímãs permanentes
pode também requerer, de alguma forma, enrolamentos de compensação. Para estes dois tipos de
máquinas, são aplicáveis os requisitos de 5.2.7.2 e de 5.2.8.1.

Após a alimentação ter sido removida, os motores de ímãs permanentes operam como um gerador
enquanto permanecem em movimento. Para motores do Nível de Proteção “eb”, quando a tensão
puder ser maior do que a tensão nominal, as distâncias de escoamento e de isolação e o sistema de
isolamento dos enrolamentos devem ser adequados para as tensões resultantes.

5.2.9.2 Operação a partir de uma alimentação senoidal com frequência fixa

Os requisitos de 5.2.8 são aplicáveis.

5.2.9.3 Operação com um conversor

Os requisitos de 5.2.8.4 são aplicáveis.

5.2.10 Sistema de isolamento dos enrolamentos do estator

Para todos os estatores com tensão nominal acima de 1 kV, a máquina deve ser equipada com aque-
cedores anticondensação.

Para máquinas elétricas girantes do Nível de Proteção “eb”, devem ser realizados os ensaios de tipo
de acordo com 6.2.3.1.2 e 6.2.3.1.3, se a tensão nominal exceder 1 kV.

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Para máquinas elétricas girantes do Nível de Proteção “ec”, devem ser realizados os ensaios de tipo
do sistema de isolamento dos enrolamentos do estator, de acordo com 6.2.3.1.3, se a tensão nominal
exceder aquelas indicadas na Tabela 6 para os grupos de gases aplicáveis.

Tabela 6 – Ensaios para o sistema de isolamento do estator para máquinas com Nível de
Proteção “ec”
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Tensão nominal Grupo do equipamento


> 1 kV IIB ou IIC
> 1 kV
Com estator com enrolamentos com bobinas enroladas IIA
(enrolamentos com espiras aleatórias)
> 6,6 kV
IIA
Com estator com enrolamentos com espiras pré-formadas

É recomendado que as descargas parciais sejam minimizadas para todos os enrolamentos de


alta-tensão. Para enrolamentos com tensão nominal de 6,6 kV ou superior, é recomendada a utilização
de materiais de supressão de descargas parciais.

5.2.11 Requisitos suplementares para enrolamentos para o Nível de Proteção “eb”

Para enrolamentos polifásicos com tensão nominal igual ou maior que 200 V, deve ser provida isola-
ção suplementar (em adição ao verniz) entre os enrolamentos de fase das bobinas enroladas (enrola-
mentos com espiras aleatórias ou randômicas).

A mínima distância de isolação entre a parte saliente dos enrolamentos do estator e o invólucro não
pode ser menor que 3 mm.

Para enrolamentos com tensão nominal < 1 000 V, os requisitos para impregnação das bobinas devem
ser aqueles de 4.7.3 ou aqueles aplicados aos enrolamentos com tensão nominal > 1 000 V.

Para enrolamentos de tensão nominal > 1 000 V, as bobinas devem ser pré-formadas e impregnadas
por um sistema de impregnação a vácuo (VPI – Vacuum Pressure Impregnation) ou um sistema de
isolação baseado em resina.

5.2.12 Vedações do mancal e vedações do eixo

5.2.12.1 Máquinas elétricas girantes do Nível de Proteção “eb” devem estar de acordo com os
requisitos de 5.2.12.2 e 5.2.12.3. Máquinas elétricas girantes do Nível de Proteção “ec” não possuem
requisitos adicionais de vedação dos mancais e do eixo, além daqueles para equipamentos industriais
para aplicações gerais.

5.2.12.2 Vedações tipo labirinto e vedações sem atrito

Para elementos de mancais de rolamentos, as mínimas distâncias radial e axial entre as partes
rotativas e estacionárias de qualquer vedação sem atrito ou por labirinto não podem ser menores que
0,05  mm. Para elementos de mancais deslizantes (bucha), estas distâncias devem ser superiores
a 0,1  mm. A distância mínima deve ser aplicável para todas as posições possíveis do eixo dentro
dos mancais.
NOTA O movimento axial em um rolamento de esfera típico pode ser até 10 vezes o movimento radial.

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5.2.12.3 Retentores não metálicos

Os retentores devem ser lubrificados ou fabricados com materiais com baixo coeficiente de atrito,
por exemplo, politetrafluoroetileno (PTFE). No primeiro caso, o projeto do mancal deve ser tal que
mantenha o fornecimento de lubrificante, para que a vedação seja mantida.
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Os mancais com tampas fornecidas pelo fabricante do mancal como parte integrante do mancal (ou
seja, “mancais permanentemente selados”) estão isentos deste requisito.

Retentores devem ser avaliados de acordo com 4.8.

Os retentores que reduzem sua seção transversal com o envelhecimento (por exemplo, com anéis
seladores de feltro) são considerados como atendendo a este requisito, quando a temperatura avaliada,
com o retentor novo, estiver dentro dos limites. Vedações elásticas que se afastam do eixo durante a
rotação (por exemplo, com anéis em “V”) são também consideradas como atendendo a este requisito.

NOTA Até o momento não existe um ensaio experimental adequado para demonstrar que um dado tipo
de mancal tem um baixo risco de falhar em serviço. É com este objetivo que o fabricante se empenha em um
bom projeto, fabricação, lubrificação, refrigeração, monitoramento ou procedimentos de manutenção, como
uma tentativa de minimizar os riscos de uma fonte de ignição potencial surgir a partir da falha em um mancal
de rolamento.

5.2.13 Conexões do ponto neutro

No caso de conexões de ponto neutro que não sejam destinadas à utilização como uma conexão
alternativa de alimentação para a máquina, os requisitos de distâncias mínimas de escoamento e de
isolação devem ser determinados de acordo com a tensão assumida no ponto neutro, indicada na
Tabela 7.

Tabela 7 – Tensões assumidas dos pontos neutros

Tensão Tensão assumida


U c.a. eficaz ou c.c. do ponto neutro
V V
≤ 1 000 U
1 000 < U ≤ 3 200 1 000
3 200 < U ≤ 6 300 3 200
6 300 < U ≤ 10 000 6 300
10 000 <U≤ 15 000 10 000
Quando da determinação dos valores requeridos para as distâncias de
escoamento e de isolação, a tensão de trabalho pode ser mais alta do que a
tensão indicada nesta tabela por um fator de 1,1.

No caso de conexões do ponto neutro no interior do invólucro da máquina, a conexão do ponto neutro
deve ser totalmente isolada, a menos que o grau de proteção seja IP44 ou maior, e a máquina não
seja destinada a ser conectada a uma fonte de alimentação aterrada.

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5.3 Luminárias, lanternas de mão ou lanternas para capacetes

5.3.1 Generalidades

Os requisitos suplementares apresentados em 5.3 são aplicáveis a todas as luminárias (fixas, portáteis
ou transportáveis), lanternas manuais e lanternas para capacetes (exceto para o Grupo I), destinadas
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a serem alimentadas pela rede (com ou sem isolação galvânica) ou alimentadas por baterias.

NOTA 1 As lanternas portáteis incluem aquelas alimentadas por baterias, que também são chamadas de
flashlights.

Toda(s) a(s) lâmpada(s) deve(m) estar no interior do invólucro da luminária juntamente com a parte
transmissoras de luz.

Para luminárias com uma ou mais entrada de fiação de campo, onde as entradas são utilizadas para
derivação ou continuidade (loop) dos condutores de alimentação e de aterramento, os terminais das
conexões para estas derivações devem ser instalados no interior das luminárias.

Fontes de luz montadas dentro de outros equipamentos devem estar de acordo com os requisitos
aplicáveis desta Seção.

Luminárias com porta-lâmpadas são previstas para serem resistentes à vibração. Os ensaios
de vibração para luminárias com lâmpadas do tipo bipino, no Nível de Proteção “eb”, são
apresentados nesta Norma. Para outras luminárias o fabricante deve apresentar uma declaração de
conformidade de que os ensaios de vibração para “luminárias para serviço pesado” de acordo com
a ABNT NBR IEC 60598-1 foram realizados, com resultados satisfatórios.

NOTA 2 Os requisitos de fabricação e de ensaios para lanternas para capacetes para o Grupo  I são
apresentados na ABNT NBR IEC 60079-35-1.

NOTA 3 Os ensaios de vibração dos porta-lâmpadas são realizados nas luminárias completas, uma vez
que os resultados dependem dos arranjos de montagem dos porta-lâmpadas.

NOTA 4 As forças mínimas das molas para porta-lâmpadas dos tipos roscados ou baioneta proporcionam
um meio de proteção contra os efeitos da vibração. Ver 5.3.5.5.

5.3.2 Fonte de luz

5.3.2.1 Generalidades

Lâmpadas com ignitores internos podem causar transientes de tensão elevados, os quais podem
danificar os reatores ou os ignitores eletrônicos. Tais lâmpadas não podem ser especificadas para
utilização com luminárias que proporcionem Nível de Proteção “eb” ou “ec”.

5.3.2.2 Lâmpadas

A menos que especificado alternativamente em 5.3.2.3, 5.3.2.4 ou 5.3.2.5, as lâmpadas especificadas


para utilização com luminárias devem ser uma das seguintes:

 a) para o Nível de Proteção “eb” ou “ec”, lâmpadas fluorescentes do tipo partida a frio, de acordo com
a ABNT NBR IEC 60081, com base monopino (Fa6), de acordo com a ABNT NBR IEC 60061-1;

 b) para o Nível de Proteção “eb” ou “ec”, lâmpadas fluorescentes tubulares bipino, de acordo com a
ABNT NBR IEC 60081, com base G5 ou G13, de acordo com a ABNT NBR IEC 61195, com pinos

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feitos de latão. As bases e os porta-lâmpadas devem estar de acordo com 5.3.5.3. Tais lâmpadas
devem estar conectadas em um circuito no qual elas partam e operem sem a necessidade de
preaquecimento dos catodos; somente devem ser utilizadas lâmpadas T8, T10 ou T12. Lâmpadas
T5 são permitidas somente para potência até 8 W.

 c) para o Nível de Proteção “ec”, lâmpadas fluorescentes bipino, de acordo com a ABNT NBR IEC 60081,
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com bases de lâmpadas do tipo G5 ou G13, de acordo com ABNT  NBR  IEC  61195, com
pinos feitos de latão. As bases e os porta-lâmpadas devem estar de acordo com 5.3.5.3. Tais
lâmpadas também podem estar conectadas a um circuito no qual elas partam e operem com
preaquecimento dos catodos. Somente devem ser utilizadas lâmpadas T5 do tipo HE, de acordo
com a ABNT NBR IEC 60081, Folha 6520 (14 W), Folha 6530 (21 W), Folha 6640 (28 W), Folha
6650 (35 W), T8, T10 ou T12.

 d) para o Nível de Proteção “eb” ou “ec”, lâmpadas com filamento de tungstênio, de acordo com as
IEC 60064 e IEC 60432-1.

 e) para o Nível de Proteção “eb”, lâmpadas tungstênio-halogênio, de acordo com a


ABNT NBR IEC 60432-2, restritas a uma potência máxima de 100 W.

 f) para o Nível de Proteção “ec”, lâmpadas tungstênio-halogênio, de acordo com a


ABNT NBR IEC 60432-2.

 g) para o Nível de Proteção “ec”, lâmpadas de descarga de acordo com a ABNT NBR IEC 62035.

NOTA Não é um requisito desta norma verificar a conformidade das especificações do tipo de lâmpada.

5.3.2.3 Lâmpadas para tensões nominais não superiores a 50 V

Adicionalmente às lâmpadas permitidas em 5.3.2.2, as seguintes lâmpadas para tensões nominais


não superiores a 50 V também são permitidas:

—— lâmpadas do tipo tungstênio-halogênio, com bulbo externo adicional, de acordo com a


ABNT NBR IEC 60432-3, e com base da lâmpada roscada, com tamanho mínimo E14, de acordo
com a série IEC 60061, ou

—— lâmpadas do tipo tungstênio-halogênio, sem bulbo externo adicional, de acordo com a


ABNT NBR IEC 60432-3, e com base da lâmpada roscada, com tamanho mínimo E10, de acordo
com a ABNT NBR IEC 60061-1.

5.3.2.4 Lâmpadas para tensões nominais não maiores que 12 V

Adicionalmente às lâmpadas permitidas em 5.3.2.2 ou 5.3.2.3, as seguintes lâmpadas para tensões


nominais não superiores a 12 V também são permitidas:

—— Lâmpadas com filamento de tungstênio com bases de lâmpada roscadas, com tamanho mínimo
E10, de acordo com a ABNT NBR IEC 60061-1;

—— Lâmpadas com filamento de tungstênio com bases de lâmpada do tipo baioneta, B 15d / BA 15d,
de acordo com a ABNT NBR IEC 60061-1; ou

—— Lâmpadas do tipo tungstênio-halogênio, com bulbo externo adicional, de acordo com a


ABNT NBR IEC 60432-3, e com base de lâmpada do tipo baioneta, B 15d / BA 15d, de acordo
com a ABNT NBR IEC 60061-1.

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5.3.2.5 Diodos emissores de luz (LED)

LED e combinações de LED, como conjunto de LED e módulos LED, são permitidos para o Nível de
Proteção “ec”. Os espaçamentos elétricos externos devem estar de acordo com 5.3.4.3.

NOTA LED e combinações de LED, como conjunto de LED e módulos LED, não são atualmente permitidos
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como fontes de luz para o Nível de Proteção “eb”, uma vez que os dispositivos semicondutores não são ainda
considerados suficientemente definidos (com relação aos aspectos de frequência e modo comum de falha),
desta forma necessitando de proteção por um outro tipo de proteção “Ex” adequado.

5.3.3 Distâncias mínimas entre lâmpada e tampa de proteção

Para luminárias com lâmpadas fluorescentes, a distância entre a lâmpada e a tampa de proteção não
pode ser inferior a 5 mm, a menos que a tampa de proteção seja um tubo cilíndrico externo; neste
caso, a distância mínima é de 2 mm.

Para outras lâmpadas, a distância entre a lâmpada e a tampa de proteção não pode ser inferior aos
valores indicados na Tabela 8, de acordo com a potência da lâmpada.

Tabela 8 – Distância mínima entre a lâmpada e a tampa de proteção

Potência da lâmpada, P Distância mínima


W mm
Nível de proteção “eb” Nível de proteção “ec”
P ≤ 10 1 1
10 < P ≤ 60 3 3
60 < P ≤ 100 5 5
100 < P ≤ 200 10 7,5
200 < P ≤ 500 20 10
500 < P 30 20

5.3.4 Distâncias de separação elétricas


5.3.4.1 Generalidades
Para luminárias no Nível de Proteção “eb”, todos os espaçamentos elétricos devem estar de acordo
com os requisitos de 4.3 e 4.4, com exceção das luminárias com lâmpadas e partes internas com
porta-lâmpadas roscados ou baioneta, que estejam em contato com a lâmpada.
Para luminárias no Nível de Proteção “ec”, com exceção dos terminais de fiação de campo para
os quais as distâncias de escoamento e de isolação de 4.3 e 4.4 são aplicáveis, os requisitos das
distâncias de escoamento e isolação das seções pertinentes da série IEC 60598 não são alterados
por esta Norma.
5.3.4.2 Distâncias de escoamento e de isolação para valores de tensão pico de pulsos acima
de 1,5 kV
Quando circuitos incluem ignitores que podem submeter as lâmpadas, porta-lâmpadas e outros
componentes à tensão de picos de pulsos acima de 1,5  kV, as distâncias mínimas aplicáveis de
escoamento e de isolação devem estar de acordo com a Tabela 9.

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Tabela 9 – Distâncias de escoamento e de isolação para valores de tensão de pico


de pulsos acima de 1,5 kV

Tensões de pico de pulso Vpk


kV kV kV kV
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Parte da luminária Acima de 1,5 Acima de 2,8 Acima de 1,5 Acima de 2,8
e até 2,8 e até 5,0 e até 2,8 e até 5,0
Distância de escoamento Distância de isolação
mm mm
Base da lâmpada 4 6 4 6
Partes internas do porta-
6 9 4 6
lâmpada
Partes externas do porta-
8 12 6 9
lâmpada
Outros componentes internosa
que são sujeitos a tensões de 8 12 6 9
pulso do ignitor
a A menos que o componente seja um dispositivo encapsulado ou um dispositivo selado.

5.3.4.3 Diodos emissores de luz (LED) para o Nível de Proteção “ec”

Os espaçamentos internos elétricos através do material de isolamento de cada conjunto de LED não
necessitam estar de acordo com a Seção 4. Entretanto, os espaçamentos elétricos externos devem
estar de acordo com a Seção 4.

Se o tipo de proteção “i” for utilizada para os circuitos do driver para permitir espaçamentos elétricos
externos reduzidos, os circuitos do driver devem ser avaliados como equipamentos associados
intrinsecamente seguros, e o LED único ou o conjunto de LED devem ser avaliados como equipamentos
intrinsecamente seguros, de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-11.

NOTA 1 Existe o risco potencial de ignição devido à radiação óptica. Orientações adicionais podem ser
encontradas na ABNT NBR IEC 60079-28.

NOTA 2 Informações adicionais são apresentadas no Anexo J.

5.3.5 Porta-lâmpadas e bases de lâmpadas


5.3.5.1 Generalidades
Os porta-lâmpadas, dentro do possível, devem estar de acordo com os requisitos de segurança e de
intercambiabilidade das normas industriais pertinentes.
Os materiais plásticos utilizados para porta-lâmpadas para o Nível de Proteção “eb” devem estar de
acordo com os requisitos de 4.6.
Os materiais plásticos utilizados para os porta-lâmpadas para o Nível de Proteção “ec” devem estar
de acordo com os requisitos de 4.6.2.
NOTA A operação normal não inclui, para o Nível de Proteção “ec”, a remoção e a inserção das lâmpadas
quando seus circuitos estão energizados.

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5.3.5.2 Porta-lâmpadas e bases de lâmpadas roscadas


5.3.5.2.1 Generalidades

Quando um porta-lâmpadas do tipo roscado é utilizado, o contato central do porta-lâmpada deve estar
conectado direta ou indiretamente ao terminal energizado da conexão de alimentação da luminária.
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5.3.5.2.2 Porta-lâmpadas e lâmpadas com bases roscadas do Nível de Proteção “eb”

A menos que a remoção ou a inserção seja prevista para ser feita somente fora da área classificada,
como indicado em 9.4 i), os porta-lâmpadas roscados, juntamente com as bases apropriadas das
lâmpadas, devem estar de acordo com os requisitos de ensaios para não propagação de uma ignição
interna, indicados na ABNT  NBR  IEC  60079-1, para equipamentos do Grupo  I ou Grupo  II, como
apropriado, quando forem inseridos e no momento do estabelecimento ou interrupção do contato
elétrico, e no contato elétrico entre o porta-lâmpada e a base da lâmpada devem ser de tais que, na
inserção ou a remoção da base da lâmpada, o estabelecimento ou a interrupção da corrente ocorra
somente em um invólucro separado, que esteja de acordo com os requisitos construtivos e de ensaios
de equipamentos do Grupo I ou Grupo II, indicados na ABNT NBR IEC 60079-1, como apropriado.

Porta-lâmpadas roscados devem ser projetados para evitar o autoafrouxamento da lâmpada após a
sua inserção. Para base de lâmpadas diferentes de E10, isto deve ser demonstrado pelos ensaios
mecânicos de 6.3.3.

No momento da abertura do contato elétrico, durante o desrosqueamento da lâmpada, no mínimo dois


fios de rosca devem estar completamente encaixados.

Porta-lâmpadas e bases de lâmpadas roscadas instaladas como parte de uma luminária não neces-
sitam atender aos requisitos de 4.4.2 e 4.3, se atenderem aos requisitos mínimos para distâncias de
escoamento e de isolação indicados na Tabela 10.

NOTA O material isolante da base da lâmpada tipicamente atende aos requisitos de material do Grupo I
da Tabela 1.

Tabela 10 – Distâncias de escoamento e isolação para porta-lâmpadas e bases de lâmpadas


roscadas

Tensão, U Distâncias de escoamento e de isolação


V mm
U ≤ 10 1
10 < U ≤ 63 2
63 < U ≤ 250 3
Quando da determinação dos valores requeridos para as distâncias de escoamento e de isolação, o valor
da tensão na tabela pode ser aumentado por um fator de 1,1, de forma a reconhecer a faixa de tensões
nominais de utilização comum.
Os valores das distâncias de escoamento e de isolação apresentados são baseados em uma variação
máxima de tensão de ± 10 %.
Para tensões de 10 V e menores, o valor de ITC não é relevante, e podem ser aceitos os materiais que não
atendam aos requisitos de materiais do Grupo I.

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5.3.5.2.3 Porta-lâmpadas para lâmpadas com bases roscadas do Nível de Proteção “ec”

Porta-lâmpadas roscados especificados para utilização em luminárias devem ser de um dos tipos não
chaveados, de acordo com a série IEC 60238.

NOTA Não é um requisito desta Norma verificar a conformidade com as especificações do tipo de
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porta-lâmpada de acordo com a IEC 60238.

Os porta-lâmpadas roscados devem evitar o autoafrouxamento das lâmpadas após a sua inserção.
Para base de lâmpadas diferentes de E10, este requisito deve ser demostrado pelo atendimento do
ensaio mecânico de 6.3.3. Os elementos de mola utilizados devem assegurar uma força de contato
de pelo menos 10  N entre a base da lâmpada e o porta-lâmpada. Os porta-lâmpadas e as bases
roscadas de lâmpadas, partes de uma luminária, não necessitam estar de acordo com os requisitos
de 4.4.2 e 4.3, se estiverem de acordo com os requisitos mínimos para distâncias de escoamento
e de isolação da Tabela 10.

5.3.5.3 Porta-lâmpadas para lâmpadas bipino

5.3.5.3.1 Generalidades

Os valores máximos de torque ou de força em cada extremidade da lâmpada que ocorrem durante
a fixação ou remoção da lâmpada na luminária não podem ser superiores a 50 %, para o Nível de
Proteção “eb”, e não superiores a 75 % para o Nível de Proteção “ec” dos valores-limites que podem
ser aplicados aos pinos de lâmpadas novas, de acordo com o especificado na ABNT NBR IEC 61195.

As dimensões mecânicas e as condições de montagem na luminária devem levar em conside-


ração os valores mecânicos e as tolerâncias especificadas para as lâmpadas, de acordo com
ABNT NBR IEC 60061-1 e ABNT NBR IEC 61195.
NOTA 1 Não é um requisito desta Norma que seja necessário verificar a conformidade das especificações
da lâmpada de acordo com as ABNT NBR IEC 60061-1 e ABNT NBR IEC 61195.

Os porta-lâmpadas especificados para utilização em luminárias devem ser G5 ou G13, de acordo com
a IEC 60400.
NOTA 2 Não é um requisito desta Norma que seja necessário verificar a conformidade das especificações
do porta-lâmpada de acordo com IEC 60400.

5.3.5.3.2 Porta-lâmpadas para lâmpadas bipino no Nível de Proteção “eb”

Os porta-lâmpadas para lâmpadas bipino, quando montados na luminária, devem estar de acordo
com os seguintes requisitos:

 a) Os dois pinos de cada base da lâmpada devem ser conectados em paralelo, tanto dentro do
porta-lâmpada, ou diretamente adjacente na fiação da luminária. A capacidade de condução de
corrente de cada contato do pino do porta-lâmpada deve ser dimensionada para a corrente total
da lâmpada, de forma a atingir os requisitos de redundância.

 b) O sistema de contato elétrico para cada pino da lâmpada deve ser independente da presença do
outro pino.

 c) Os pinos da lâmpada devem ser suportados de forma que minimizem a distorção, quando estive-
rem sujeitos a pressões de contato laterais.

 d) O contato elétrico entre cada pino da lâmpada e o porta-lâmpada deve ser confiável mesmo sob
condições de corrosão e de vibração. Os ensaios aplicáveis são especificados em 6.3.5 e 6.3.6.

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5.3.5.3.3 Porta-lâmpadas para lâmpadas bipino no Nível de Proteção “ec”

Adicionalmente aos requisitos industriais para aplicações gerais, estes porta-lâmpadas devem também
ser projetados para estabelecer e manter o contato sobre as partes cilíndricas dos pinos da lâmpada.
As pressões de contato devem estar adequadas e os pinos da lâmpada devem ser suportados de
forma a evitar distorções, quando estiverem sujeitos a pressões de contato laterais.
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5.3.5.4 Outros porta-lâmpadas e bases de lâmpadas

5.3.5.4.1 Porta-lâmpadas e bases de lâmpada monopino no Nível de Proteção “eb”

O invólucro formado pelo porta-lâmpada e pela base da lâmpada, quando inserida e no momento do
fechamento ou da abertura do contato elétrico, deve estar de acordo com os requisitos de ensaios de
não propagação de uma ignição interna, de acordo com os requisitos da ABNT NBR IEC 60079-1 para
equipamentos do Grupo I ou equipamentos do Grupo II, como apropriado.

Porta-lâmpadas e base de lâmpadas que, após a montagem, apresentem, em conjunto, um tipo de


proteção “Ex” adequado são também permitidos.

Os porta-lâmpadas para estas lâmpadas fluorescentes tubulares devem ser do tipo Fa6 da IEC 60061-2.

NOTA Não é um requisito desta Norma que seja necessário verificar a conformidade das especificações
do porta-lâmpada de acordo com a IEC 60061-2.

5.3.5.4.2 Porta-lâmpadas do tipo baioneta

Os porta-lâmpadas do tipo baioneta para utilização em luminárias devem estar de acordo com a
IEC 61184.

NOTA Não é um requisito desta Norma que seja necessário verificar a conformidade das especificações
do porta-lâmpada de acordo com a IEC 61184.

Os porta-lâmpadas do tipo baioneta devem incorporar contatos de mola, de tal forma que as molas não
sejam o principal meio de condução de corrente. A fiação de conexão e sua isolação não podem estar
sujeitas a danos quando a lâmpada for inserida ou removida. Os elementos da mola utilizados devem
assegurar uma força de contato de pelo menos 10 N entre a base da lâmpada e o porta-lâmpada.

Os porta-lâmpadas do tipo baioneta no Nível de Proteção “eb” devem ser utilizados somente para uma
tensão nominal não superior a 12 V e a uma corrente nominal não superior a 4 A.

5.3.5.5 Requisitos para contatos elétricos entre o porta-lâmpada e a base da lâmpada no Nível
de Proteção “eb”

O contato elétrico com a base da lâmpada deve ser efetuado:

 a) no caso de bases roscadas:

—— com a parte inferior do contato da base da lâmpada, por meio de elementos de contatos
resilientes ou mola, com uma força de no mínimo 15  N, quando ensaiada de acordo com
6.4.4.1, e

—— com a base da lâmpada roscada com pelo menos dois fios de rosca ou por meio de um ou
mais elementos de mola, com um torque mínimo de remoção especificado na Tabela  15,
quando ensaiado de acordo com 6.4.4.2;

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 b) no caso de bases com pinos cilíndricos, por meio de elementos de mola que tenham uma força
de contato de pelo menos 10 N;

 c) no caso de bases cilíndricas plug-in, onde o projeto não pode permitir o centelhamento elétrico
dentro ou fora da junta entre a base e o porta-lâmpada, por meio de elementos de mola que
tenham uma força de contato de pelo menos 10 N;
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 d) no caso de bases em que, na remoção da lâmpada do respectivo porta-lâmpada, o circuito seja inter-
rompido em um invólucro separado à prova de explosão (de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-1),
de tal maneira que a força de contato exercida pelos elementos de mola sobre as bases não seja
menor do que 7,5 N no momento da interrupção do circuito;

 e) no caso de porta-lâmpadas do tipo baioneta, os elementos de mola utilizados devem assegurar
uma força de contato de pelo menos 10 N entre a base da lâmpada e o porta-lâmpada.

Os valores mínimos acima especificados para força de contato aplicam-se com a lâmpada montada
no porta-lâmpada e pronta para utilização.

5.3.6 Dispositivos auxiliares para luminárias do Nível de Proteção “ec”

5.3.6.1 Starters do tipo convencionais (Glow-type)

Starters do tipo convencionais devem ser do tipo em que os contatos sejam encapsulados em um
conjunto hermeticamente selado (por exemplo, um bulbo de vidro no interior de um invólucro metálico
ou plástico; o invólucro não necessita ser hermeticamente selado).

5.3.6.2 Starters e ignitores eletrônicos

Os starters e os ignitores eletrônicos devem possuir um pulso de tensão de partida que não exceda
5 kV e devem ser ensaiados de acordo com 6.3.9. As distâncias de escoamento e de isolação devem
atender aos requisitos da Tabela  9. Se a capa for feita de metal, ela deve estar interligada com o
terminal de terra da luminária. Os starters e os ignitores eletrônicos que sejam selados, encapsulados
com resina ou moldados em uma capa devem estar adicionalmente de acordo com os requisitos
aplicáveis do Nível de Proteção “mc”.

Os circuitos que incluem ignitores, que submetam a fiação interna a pulsos de alta-tensão devem ser
especificados de forma que a isolação seja adequada para tais pulsos, e devem atender aos requisitos
de ensaios de resistência elétrica de 6.3.7.

5.3.6.3 Suportes de starters

Os contatos devem ser resilientes e devem proporcionar uma pressão de contato adequada. A confor-
midade deve ser verificada por meio do ensaio especificado em 6.3.9.

5.3.6.4 Reatores

Os reatores eletromagnéticos que são utilizados com ignitores que tenham uma tensão de trabalho
acima de 1,5  kV não podem ser do tipo que requeira exclusivamente a utilização de ignitores que
possuam um desligamento temporizado.

Os reatores eletromagnéticos sujeitos apenas ao ensaio de tipo com 30 dias de impulso de tensão
somente devem ser utilizados com ignitores de desligamento temporizado.

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Se ignitores sem desligamento temporizado forem utilizados, deve ser aplicado ao reator o procedi-
mento de ensaio de impulso de tensão de 60 dias, com base na norma do produto.

Na execução dos ensaios para determinar a temperatura máxima de superfície, as falhas a serem
consideradas são aquelas definidas como nas “condições anormais” nas normas industriais de reato-
res eletrônicos para aplicação geral.
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A IEC 61347-1 permite certas exceções em relação às distâncias de separação sob condições que
não são aceitáveis para o Nível de Proteção “ec” sem proteção adicional. Se estas distâncias de
separação reduzidas forem aplicadas, o reator deve ser protegido por um dispositivo de sobrecorrente
interno na placa do circuito. No entanto, as distâncias de separação, dentro do reator, do lado da
alimentação do dispositivo de sobrecorrente devem atender aos requisitos de 4.3 e 4.4. O dispositivo
de sobrecorrente, se aplicável, deve possuir uma tensão nominal não inferior à do circuito e deve ter
uma capacidade de interrupção de pelo menos 1,5 kA.

NOTA 1 A norma industrial pertinente para os reatores eletrônicos é a IEC 61347-1.

NOTA 2 A capacidade do fusível normalmente é selecionada com base na corrente do reator em operação
normal, porém, em alguns casos, é aumentada, devido a picos de partida (corrente de inrush) ou transientes,
devido a dispositivos de proteção EMC (Electro Magnetic Compatibility).

5.3.7 Temperatura de superfície das luminárias e lâmpadas

5.3.7.1 Luminárias

Tanto no caso de operação normal, como no caso do Nível de Proteção “eb”, em condições de falhas
previstas, ou no caso do Nível de Proteção “ec”, em condições anormais previstas, a temperatura de
superfície de qualquer parte interna da luminária, ou na superfície externa da luminária, não pode
exceder a classe de temperatura marcada, quando ensaiada de acordo com 6.3.4.

5.3.7.2 Lâmpadas

A temperatura máxima de superfície da lâmpada pode exceder a classe de temperatura se as exceções


para componentes pequenos da ABNT NBR IEC 60079-0 forem aplicadas.

Entretanto, mesmo para superfícies da lâmpada com uma área superior a 1  000  mm2, a máxima
temperatura de superfície normalmente permitida, com base na temperatura de autoignição do gás
específico, pode ser excedida se a maior temperatura de superfície da lâmpada dentro da luminária,
for pelo menos 50 K abaixo da temperatura de ignição da atmosfera explosiva para a qual está prevista
a utilização da luminária. Esta temperatura de superfície deve ser determinada por meio de ensaios
realizados na concentração mais facilmente explosiva do gás explosivo específico. Nenhuma ignição
da atmosfera circundante deve ocorrer. Esta exceção é válida somente para as atmosferas explosivas
de gás específicas, indicadas na marcação.
NOTA Medições em luminárias existentes utilizando lâmpadas com invólucro externo com vidro convexo
têm demonstrado que as temperaturas de superfície das lâmpadas em que ocorre ignição dentro das luminárias
são consideravelmente mais elevadas que as temperaturas de ignição indicadas na ABNT NBR IEC 60079-20-1.

5.3.7.3 LED

Uma vez que a emissão de fótons pode afetar a leitura dos termopares, cuidados precisam ser tomados
quando as medições forem realizadas no interior da região de emissão do foco da luz. A determinação
da temperatura máxima de superfície deve ser realizada utilizando um dos seguintes métodos:

 a) um método indireto, pela medição no ponto de soldagem, calculando a temperatura de junção,
a qual é então utilizada como temperatura de superfície do LED;

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 b) método envolvendo termopar [cobre - constantan] com diâmetro não maior que 0,1 mm, aderido
com uma pequena gota de silicone adesivo, de acordo com as instruções do fabricante do adesivo
para aplicação e cura;

 c) método envolvendo termopar blindado [ferro – constantan] ou [cromo – alumel], aderido com uma
pequena gota de silicone adesivo, de acordo com as instruções do fabricante do adesivo para
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aplicação e cura.

NOTA O efeito da irradiação sobre os termopares pode resultar em medições de temperatura que são
mais elevadas que as temperaturas reais da superfície que está sendo medida, se os termopares não forem
blindados contra os efeitos diretos de tais irradiações.

5.3.7.4 Temperatura das bases de lâmpadas para lâmpadas de filamento de tungstênio e


lâmpadas de tungstênio-halogêneo

A temperatura na borda e nos pontos de solda da base da lâmpada e no ponto de soldagem não pode
exceder a temperatura-limite. A temperatura-limite é a menor entre 195 °C ou o valor especificado em 4.8.

5.3.8 Temperaturas-limite

A temperatura-limite dos reatores, porta-lâmpadas e lâmpadas não pode ser excedida, mesmo no
caso de envelhecimento das lâmpadas. A luminária deve ser submetida ao ensaio de tipo de 6.3.4.
A temperatura estabilizada do reator, porta-lâmpada e da própria lâmpada deve ser menor do que a
temperatura-limite, ou um dispositivo de desligamento deve ser utilizado para desligar a alimentação
antes que a temperatura-limite seja excedida. O rearme do dispositivo de desligamento deve ser
possível somente de forma manual (por exemplo, desligando a alimentação para o rearme).

5.3.9 Luminárias para lâmpadas fluorescentes tubulares bipino

5.3.9.1 Generalidades

Luminárias para lâmpadas fluorescentes tubulares bipino devem adicionalmente atender aos requisitos
a seguir.

5.3.9.2 Temperatura ambiente máxima

A temperatura ambiente máxima para luminária com lâmpadas fluorescentes tubulares bipino empre-
gando reatores eletrônicos não pode exceder 60 °C.

NOTA Esta limitação se destina a atingir uma classe de temperatura específica, mesmo sob as condições
de final de vida (EOL – End-of-Life) da lâmpada.

5.3.9.3 Classe de temperatura

Como a temperatura-limite de uma luminária com lâmpadas fluorescentes tubulares bipino utilizando
um reator eletrônico excede as temperaturas apropriadas para as classes de temperatura T5 e T6,
estas classes de temperatura não são permitidas. Ver 6.3.4.3.

5.3.9.4 Dispositivos de desligamento

Se um dispositivo de desligamento que desconecte automaticamente todos os polos de um porta-


lâmpada for instalado com um tipo de proteção de acordo com a ABNT  NBR  IEC  60079-0, este
dispositivo deve desenergizar cada um dos polos do porta-lâmpada, quando a tampa de proteção da

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luminária for removida (aberta). Quando este dispositivo for instalado:

 a) o dispositivo de desligamento deve ser especificado como um elemento seccionador, de acordo
com as ABNT NBR IEC  60947-1 e IEC  60664-1, sobretensão categoria III, ou a distância de
separação do contato na linha de alimentação ou de neutro deve ser de pelo menos 2,5  mm,
para uma tensão de alimentação máxima de 300 V (c.c. ou eficaz), para atingir uma distância de
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separação de 2,5 mm; dois contatos com distâncias de separação de pelo menos 1,25 mm cada
podem ser considerados e somados em série;

 b) os contatos devem abrir no caso de remoção (abertura) da tampa de proteção da luminária;

 c) o dispositivo de desligamento e sua operação não podem ser facilmente desativados sem a
utilização de uma ferramenta;

NOTA Uma solução possível pode ser um grau de proteção IP2X, de acordo com a ABNT NBR IEC 60529,
para a parte de operação do dispositivo de desligamento. Uma outra solução possível pode ser que
o dispositivo de desligamento possa somente ser fechado (após a sua operação) por meio de uma
ferramenta.

 d) o dispositivo de desligamento deve possuir um tipo de proteção “Ex” adequado.

Se um dispositivo de desligamento não for instalado, a luminária deve ser marcada de acordo com o
item c) da Tabela 19, de forma a indicar que a luminária não pode ser aberta quando energizada.

5.3.9.5 Tensão de partida para lâmpadas do Nível de Proteção “eb”

Se uma elevação da tensão for utilizada para iniciar a descarga no interior da lâmpada (por exemplo,
por meio de um starter eletrônico), o valor de pico da tensão dividido por 2 deve ser utilizado para
determinar o valor eficaz indicado na Tabela 2. Deve ser considerado que o anel metálico do tubo da
lâmpada esteja no mesmo potencial elétrico dos pinos.

Se um dispositivo no interior do reator eletrônico assegurar que o pulso de partida termina após um
período máximo de tempo de 5 s e que um rearme somente é possível depois do desligamento da
fonte de alimentação da luminária, então o denominador 2 pode ser aumentado para 2,3.

5.3.9.6 Tensão de partida para lâmpadas do Nível de Proteção “ec”

Se uma elevação da tensão for utilizada para iniciar a descarga no interior da lâmpada (por exemplo,
por meio de um starter eletrônico), o valor de pico da tensão, dividido por 2, deve ser utilizado para
determinar o valor eficaz indicado na Tabela 2. Deve ser considerado que o anel metálico do tubo da
lâmpada esteja no mesmo potencial elétrico dos pinos.

Se um dispositivo no interior do reator eletrônico assegurar que o pulso de partida termina após um
período máximo de tempo de 5 s e que um rearme somente é possível depois do desligamento da
fonte de alimentação da luminária, então o denominador 2 pode ser aumentado para 3. Sendo a
tensão de alimentação o valor mínimo a ser utilizado.

5.3.10 Ensaios de resistência ao impacto

Para todas as luminárias para instalações fixas, são aplicáveis os ensaios de resistência ao impacto
da ABNT NBR IEC 60079-0.
Para luminárias portáteis, transportáveis e lanternas de mão, os ensaios para resistência ao impacto
da ABNT NBR IEC 60079-0 são modificados de acordo com 6.3.2.2.

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5.4 Instrumentos de medição analógicos e transformadores para instrumentos

5.4.1 Generalidades

Os requisitos de 5.4.2 a 5.4.7 são aplicáveis aos instrumentos de medição analógicos e aos transfor-
madores de instrumentos, no Nível de Proteção “eb”.
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Os requisitos de 5.4.7 são aplicáveis aos instrumentos analógicos de medição e aos transformadores
para instrumentos, no Nível de Proteção “ec”.

5.4.2 Limitação de temperatura

Os instrumentos analógicos de medição e os transformadores para instrumentos devem ser capazes


de suportar, continuamente, 1,2 vez a sua corrente nominal ou a sua tensão nominal, como apropriado,
sem exceder a temperatura-limite especificada em 4.8.

Os terminais utilizados em conjunto com os instrumentos analógicos de medição e com os transforma-


dores para instrumentos são avaliados com base em 1,1 vez a sua corrente nominal e não é permitido
que excedam a temperatura-limite, de acordo com 4.8, neste valor de corrente.

5.4.3 Correntes de curto-circuito

Os transformadores de corrente e as partes condutoras de corrente de instrumentos analógicos


de medição (excluindo os circuitos de tensão) devem ser capazes de suportar os efeitos térmicos
e dinâmicos resultantes de correntes iguais aos mínimos valores indicados na Tabela 11, durante os
tempos indicados em 6.4, sem redução do seu nível de segurança contra ignições.

Tabela 11 – Resistência ao efeito de correntes de curto-circuito

Transformador de corrente e partes condutoras de corrente dos instrumentos


Corrente
de medição
Ith ≥ 1,1 × Isc (ver 3.14 e Nota 2)
Idyn ≥ 1,25 × 2,5 Isc (ver Notas 1 e 2)
NOTA 1 2,5 Isc é o valor máximo de pico da corrente de curto-circuito.
NOTA 2 Os fatores 1,1 e 1,25 são fatores de segurança. Eles determinam que o valor eficaz da corrente de
curto-circuito admissível em serviço não possa exceder Ith/1,1 e que o seu valor de pico não possa exceder
Idyn/1,25.

5.4.4 Corrente térmica de curta duração

A temperatura atingida durante a passagem de uma corrente igual à corrente térmica nominal de curta
duração Ith não pode ultrapassar o limite de temperatura especificado em 4.8 e, em nenhum caso,
pode exceder 200 °C.

5.4.5 Instrumentos de medição alimentados por transformadores de corrente

Quando os circuitos de corrente de instrumentos analógicos de medição são alimentados por trans-
formadores de corrente, os valores de Ith e Idyn precisam somente ser iguais à corrente que circula no
enrolamento secundário curto-circuitado do transformador de corrente, quando o enrolamento primá-
rio for percorrido pelas respectivas correntes Ith e Idyn aplicáveis a ele.

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5.4.6 Bobina móvel

Os instrumentos analógicos de medição com bobinas móveis não são permitidos.

5.4.7 Circuitos secundários externos


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Se o circuito secundário do transformador de corrente se estender para o exterior do equipa-


mento, o número do certificado deve incluir o sufixo “X”, de acordo os requisitos de marcação da
ABNT  NBR  IEC  60079-0, e as condições específicas de utilização indicadas no certificado devem
incluir a necessidade de proteger o circuito secundário para que este não se torne um circuito aberto
em serviço.

Se transformadores de corrente forem instalados em condição de secundário aberto, eles podem


ser capazes de produzir tensões que são significativamente maiores do que a tensão nominal dos
terminais utilizados no circuito do transformador de corrente. Dependendo das circunstâncias de uma
instalação em particular, pode ser necessário tomar precauções para assegurar que tensões perigosas
associadas com o circuito aberto não possam ocorrer.

Para equipamentos que possuam transformadores de corrente conectados para acoplamento de


transformadores em painéis de comando e manobra (por exemplo, em sistemas de proteção dife-
rencial), considerações precisam ser feitas com relação aos efeitos no equipamento de uma possível
desconexão de qualquer um dos conjuntos de transformadores de corrente.

5.5 Outros transformadores diferentes daqueles utilizados em instrumentos de


medição

Outros transformadores diferentes daqueles utilizados em instrumentos de medição, para os quais os


requisitos são dados em 5.5, devem ser ensaiados de acordo com 6.5.

5.6 Requisitos complementares para equipamentos incorporando acumuladores e


baterias

5.6.1 Tipos de acumuladores e baterias

5.6.1.1 Generalidades

Acumuladores e baterias são diferenciados de acordo com a construção e a probabilidade da evolu-


ção dos gases eletrolíticos (por exemplo, hidrogênio ou oxigênio). Esta Norma impõe restrições sobre
a utilização de acumuladores e baterias de acordo com seu tipo, (ver Tabela 12).

Alguns acumuladores e baterias são, por projeto, de um tipo específico, por exemplo, acumuladores
selados, acumuladores regulados por válvula ou acumuladores ou baterias ventilados. Acumuladores
e baterias que são regulados por válvula, por projeto, podem ser capazes de serem aplicados como
se fossem selados na instalação final, se condições anormais que possam causar a emanação de
gases forem evitadas.

NOTA 1 Exemplos de tais condições anormais a considerar incluem:

 1) Condições ambientais anormais, incluindo o armazenamento ou utilização em alta temperatura


ambiente e carregamento em temperaturas extremamente baixas.

 2) Condições de carga anormal, incluindo carga excessiva ou a taxa de carga elevada e taxa de
carga elevada prolongada.

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 3) Condições anormais de descarga, incluindo descarga profunda.

 4) Combinações anormais de bateria e carregador devido a problemas de carregamento


incompatíveis.

Para acumuladores e baterias que são ventilados, por projeto, não podem ser considerados quaisquer
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outros tipos.

NOTA 2 Em geral, acumuladores e baterias de níquel-cádmio e hidreto metálico de níquel-cádmio não são,
por projeto, sempre de um tipo específico

NOTA 3 A ABNT NBR IEC 60079-0 inclui condições atmosféricas normais que podem ser excedidas
involuntariamente, no caso de acumuladores ou baterias, de qualquer tipo, que emanam gases para o
interior de um invólucro fechado, resultando em uma mistura inflamável de pressão elevada com elevado
teor de oxigênio. Isto pode ocorrer quando o volume do acumulador ou da bateria representa uma elevada
porcentagem do volume do invólucro, o que é uma situação comum que ocorre em equipamentos como
lanternas de mão. Um respiro de alívio de pressão é frequentemente utilizado para manter a pressão interna
dentro dos limites das condições atmosféricas normais da ABNT NBR IEC 60079-0.

5.6.1.2 Acumuladores selados

Estes incluem acumuladores primários selados e acumuladores secundários selados onde os


parâmetros operacionais estão dentro dos limites recomendados pelo fabricante e os dispositivos
de segurança requeridos são parte do equipamento ou os requisitos para estes são definidos na
documentação do equipamento, de tal maneira a proporcionar uma proteção equivalente contra
condições anormais que poderiam causar uma ventilação. A capacidade máxima é de 25 Ah.

Estes tipos de acumuladores ou baterias construídas a partir destes acumuladores podem ser utiliza-
dos em Nível de Proteção “ec”, sem precauções adicionais. A capacidade máxima é de 25 Ah, para
acumuladores ou baterias.

Os requisitos técnicos e precauções especiais de Nível de Proteção “eb” são apresentados em 5.6.2
e 5.6.4, e a verificação e ensaios em 6.6.

5.6.1.3 Acumuladores e baterias regulados por válvula

Quando estes acumuladores regulados por válvula são aplicados no Nível de Proteção “eb”, os limites
dos acumuladores e do sistema de controle devem ser completamente especificados.

Quando os limites recomendados dos acumuladores e do sistema de controle não são totalmente
especificados de acordo com os requisitos do acumulador, eles podem ser utilizados em Nível de
Proteção “ec” que não contenha partes que possam produzir arcos ou centelhas em operação normal.
É, no entanto, aceitável incorporar estes acumuladores ou baterias em tais equipamentos, desde que
eles estejam em um compartimento separado no equipamento, que seja ventilado diretamente para
o lado externo do invólucro. Ao utilizar estes acumuladores ou baterias, precauções especiais devem
ser levadas em consideração.

Os requisitos técnicos e precauções especiais são apresentados em 5.6.2, 5.6.2.11, e 5.6.4 e a


verificação e ensaios são apresentados em 6.6.

5.6.1.4 Acumuladores e baterias ventilados

Estes tipos de acumuladores e baterias devem ser projetados para evitar o acúmulo de gás nos
compartimentos por ventilação destes, para a atmosfera externa ao invólucro. Os compartimentos

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não devem conter outros componentes elétricos que utilizem tipo de proteção “e”, exceto aqueles
necessários para fazer as conexões aos acumuladores e baterias.

Os requisitos técnicos e precauções especiais são apresentados em 5.6.2, 5.6.2.11, e 5.6.4, e a


verificação e ensaios são apresentados em 6.6.
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Tabela 12 – Tipos e utilização de acumuladores e baterias

Atividade permitida em áreas classificadas


Tipo de Capacidade do Equipamentos
acumulador acumulador ou Carga de Comentário
adicionais
ou bateria bateria Descarga acumuladores
no mesmo
secundários
compartimento
Selado ≤ 25 Ah Sim Sim Sim –
Equipamentos
com tipo de
proteção “d”, “i”
Sim ou “q” devem ser
Somente “e” instalados em um
Regulado “m” com compartimento
Sem restrição Sim Nãoa
por válvula conexões “e” separado, e
“o” com suas conexões
conexões “e” não podem
estar no mesmo
compartimento da
bateria.
Ventilado Sem restrição Sim Nãoa Não –
a Para carregamento em áreas classificadas, são requeridas precauções especiais.

5.6.2 Requisitos para baterias e acumuladores ≤ 25 Ah

5.6.2.1 Encapsulamento de acumuladores ou baterias

Onde os acumuladores ou baterias estiverem sujeitos a encapsulamento, cuidados devem ser tomados
para assegurar que todos os dispositivos de alívio de pressão não estejam obstruídos. O tamanho do
respiro deve ser suficiente para evitar a pressurização perigosa do conjunto encapsulado na taxa de
liberação mais elevada da bateria. Ao menos um respiro é requerido para cada acumulador.

Se o encapsulamento dos acumuladores ou baterias for utilizado para manter o tipo de proteção, o
encapsulamento deve permitir uma possível expansão dos acumuladores durante o carregamento.

NOTA 1 Para efeitos desta Norma, os termos “encapsulado” e “encapsulamento” não implicam estar de
acordo com a ABNT NBR IEC 60079-18.

NOTA 2 A característica física dos respiros depende do tipo e da capacidade do arranjo da bateria. Os
efeitos do envelhecimento sobre a capacidade da bateria podem afetar a taxa de libertação de gás a partir
da bateria.

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5.6.2.2 Utilização de acumuladores e baterias secundárias

Acumuladores ou baterias secundárias não podem ser utilizados em equipamentos projetados para
acumuladores ou baterias primárias ou vice-versa, a menos que o equipamento seja projetado espe-
cificamente para utilização com ambos os tipos.
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5.6.2.3 Conexão dos acumuladores

Baterias para o Nível de Proteção “eb” devem ser fabricadas somente de acumuladores conectados
em série. Baterias para o Nível de Proteção “ec” devem ser fabricadas de acumuladores conectados
em série, exceto em casos específicos onde é permitido que dois acumuladores serem conectados
em paralelo, sem nenhum outro acumulador conectado em série.

5.6.2.4 Modo de descarga

5.6.2.4.1 Generalidades

5.6.2.4.1.1 Conexão de acumuladores em série

Não mais do que três acumuladores selados ou regulados por válvula devem ser ligados em série,
a menos que sejam tomadas precauções para impedir o carregamento reverso.

NOTA A capacidade efetiva de um acumulador pode se reduzir com o tempo. Se isso ocorrer, os acumu-
ladores de maior capacidade podem causar reversão nos acumuladores de menor capacidade.

5.6.2.4.1.2 Proteção contra descarga profunda

Se uma proteção contra descarga profunda for instalada para evitar o carregamento reverso dos
acumuladores, a tensão mínima de corte deve estar de acordo com as especificações do fabricante
do acumulador. Para Nível de Proteção “eb”, a corrente em Ampères da bateria depois de desligar a
carga deve ser inferior a 0,1 % da capacidade nominal em Ah.

NOTA Geralmente no máximo seis acumuladores podem ser protegidos por um circuito de proteção
contra descarga profunda. Se muitos acumuladores forem ligados em série, pode haver uma falta de proteção
devido às tolerâncias de tensões dos acumuladores individuais e do circuito de proteção contra descarga
profunda.

5.6.2.4.2 Condições de descarga para o Nível de Proteção “eb”

Quando uma corrente de carga que circula por um acumulador ou bateria, que seja um componente
Ex, puder causar algum tipo de dano que invalide o tipo de proteção por segurança aumentada, o dis-
positivo de carga ou de segurança deve ser especificado pelo fabricante. Quando o tipo de proteção
por segurança aumentada não for invalidado, a carga não necessita ser especificada ou o dispositivo
de proteção não precisa ser instalado.

NOTA 1 A especificação da carga permitida somente é viável para baterias que são componentes Ex quando
uma bateria fornecida como parte do equipamento necessita ser capaz de alimentar a carga conectada ao
equipamento sem invalidar o tipo de proteção por segurança aumentada.

Para verificação e ensaios da classe de temperatura máxima de superfície, a mais alta corrente de
descarga permitida pela carga máxima especificada pelo fabricante ou pelo dispositivo de proteção
deve ser levado em consideração, por exemplo, 1,7 vez a corrente nominal do dispositivo de proteção,
ou no curto-circuito, se nenhum dispositivo de proteção ou carga for especificado.

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Os dispositivos de segurança requeridos por esta Norma fazem parte relacionados com a segurança
de um sistema de controle. É de responsabilidade do fabricante avaliar que a integridade da segurança
do sistema de controle é consistente com o nível de segurança requerido por esta Norma.

NOTA 2 Partes relacionadas com a segurança que atendam aos requisitos da categoria PL c da ISO 13849-1
satisfazem o requisito anterior.
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5.6.2.4.3 Condições de descarga para o Nível de Proteção “ec”

Acumuladores e baterias em modo de descarga devem ser utilizados de acordo com o especificado
pelo fabricante do acumulador ou bateria. Para verificação e ensaios da classificação de temperatura,
a mais alta corrente de descarga em funcionamento normal deve ser levada em consideração. Se
durante a descarga de uma carga excessiva drenada do acumulador ou bateria puder causar danos
ao acumulador ou bateria, afetando o Nível de Proteção “ec”, a carga máxima ou um dispositivo de
proteção deve ser especificado.

5.6.2.5 Temperatura de serviço

A temperatura de serviço do acumulador ou bateria não pode exceder ao valor especificado pelo
fabricante.

5.6.2.6 Distâncias de escoamento e de isolação

5.6.2.6.1 Nível de proteção “eb”

As conexões elétricas entre os acumuladores e para as baterias devem estar de acordo com 4.2
e deve ser de um tipo recomendado pelo fabricante do acumulador ou bateria.

As seguintes distâncias de escoamento e de isolação são aplicáveis entre os polos dos acumuladores.

 a) Para um acumulador único inerentemente seguro, onde a corrente de curto-circuito e a tempe-
ratura máxima da superfície estão limitados a um valor adequado por sua resistência interna, as
distâncias de escoamento e isolação entre os polos do acumulador podem ser ignoradas.

 b) Para um acumulador único, com uma tensão máxima de circuito aberto de 2 V ou menor, que
não faça parte de uma bateria, as distâncias de escoamento e de isolação entre os polos do
acumulador não podem ser inferiores a 0,5 mm.

 c) Para baterias onde a tensão da bateria não exceda 10 V, e tanto os acumuladores como as cone-
xões entre os acumuladores forem fixas, não são requeridas distâncias adicionais de escoamento
e isolação entre os acumuladores. As distâncias de escoamento e isolação para os terminais
externos de uma bateria devem estar de acordo com a Tabela 2.

 d) Para todas as outras baterias e para todos os acumuladores com tensão superior a 2 V, as distân-
cias de escoamento e isolação devem ser adequadas para a tensão, de acordo com a Tabela 2.

5.6.2.6.2 Nível de proteção “ec”

As distâncias de escoamento e isolação entre os polos de um acumulador devem estar de acordo com
as normas industriais pertinentes para acumuladores e baterias.

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5.6.2.7 Conexões

As conexões elétricas entre os acumuladores e baterias devem estar de acordo com 4.2 e ser de um
tipo recomendado pelo fabricante do acumulador ou bateria para assegurar que não haja esforços
mecânicos excessivos para o acumulador ou bateria.
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5.6.2.8 Conjunto de bateria substituível

Acumuladores ou baterias devem estar solidamente conectados quando montados como um conjunto
de bateria substituível.

NOTA Isto reduz a probabilidade de conexões defeituosas, conexões de acumuladores com diferentes
condições de carga ou diferentes envelhecimentos.

5.6.2.9 Conexões de conjunto de bateria substituível

Se acumuladores e baterias não fizerem parte integrante do equipamento, devem ser tomadas pre-
cauções para proteção contra conexão incorreta entre os acumuladores ou bateria com o equipa-
mento e o carregador. Precauções adequadas incluem conectores polarizados ou aqueles que estão
claramente marcados para indicar a montagem correta. Recursos também devem ser fornecidos para
a interconexão segura do circuito.

5.6.2.10 Liberação de eletrólito

5.6.2.10.1 Nível de proteção “eb”

Se houver um risco de eletrólito ser liberado de acumuladores em condições normais ou em condições


de uma única falha, medidas devem ser tomadas para evitar a contaminação das partes energizadas.
Não há necessidade de uma proteção para os acumuladores e baterias selados. Acumuladores ou
baterias ventilados ou regulados por válvula devem ser instalados em um compartimento separado,
para evitar que o eletrólito que pode ser liberado dos acumuladores cause a contaminação de outras
partes do equipamento. Além disso, para estes tipos de acumuladores ou baterias, a distância
necessária de escoamento e isolação dentro do compartimento do acumulador ou bateria é de pelo
menos 10 mm.

5.6.2.10.2 Nível de proteção “ec”

Se o eletrólito puder ser liberado dos acumuladores como uma ocorrência normal, medidas devem ser
tomadas para mitigar a contaminação das partes energizadas. Acumuladores selados ou regulados
por válvula não necessitam de proteção adicional.

5.6.2.11 Desconexão e transporte

Se uma bateria no Nível de Proteção “eb” tiver que ser desconectada em uma área classificada,
então ela deve ser capaz de ser desconectada de forma segura. A menos que as partes energizadas
estejam protegidas, por no mínimo um grau de proteção IP30, os acumuladores e baterias devem ser
marcados de acordo com o indicado na alínea e) da Tabela 19, para alertar que elas não podem ser
transportadas dentro de áreas classificadas.

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5.6.3 Requisitos para baterias ou acumuladores regulados por válvula ou ventilados > 25 Ah

5.6.3.1 Tipos de baterias permitidos

Baterias ventiladas devem ser de tipo chumbo-ácido, níquel-ferro, níquel-hidreto metálico ou


níquel-cádmio. A capacidade das baterias ventiladas não é restrita. Para baterias do tipo monobloco
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preenchidas com líquido, normalmente utilizadas para a partida de um motor de combustão interna
ou pequenas aplicações de partida de geradores de emergência, as seções aplicáveis e os princípios
de projeto devem ser aplicados, mas os arranjos de conexão podem ser adequados ao método de
fabricação de uma unidade.

Os ensaios e verificações são apresentados em 6.6.

5.6.3.2 Invólucro da bateria

5.6.3.2.1 Superfícies internas

As superfícies internas não podem ser adversamente afetadas pela ação do eletrólito.

5.6.3.2.2 Requisitos mecânicos

Os invólucros das baterias, incluindo as tampas, devem ser projetados de forma a suportar os esfor-
ços mecânicos aos quais podem ser submetidos durante a sua utilização, incluindo aqueles devido ao
transporte e ao manuseio. Para isto, pode ser necessário colocar paredes divisórias nos invólucros.

5.6.3.2.3 Distâncias de escoamento

5.6.3.2.3.1 Nível de proteção “eb”

Se necessário, os invólucros das baterias devem possuir barreiras isolantes. As paredes divisórias
podem ser aceitas como barreiras isolantes, se forem adequadamente construídas. As barreiras iso-
lantes devem estar posicionadas de forma a evitar que exista uma tensão nominal superior a 40 V,
em qualquer seção. As barreiras isolantes devem ser construídas de forma que as distâncias de es-
coamento requeridas em serviço não sejam reduzidas. A altura das barreiras isolantes deve ser no
mínimo 2/3 da altura dos acumuladores. O método indicado na Figura 1, exemplos 2 e 3, não pode ser
utilizado no cálculo destas distâncias de escoamento.

A distância de escoamento entre os polos de acumuladores adjacentes e entre estes polos e o invó-
lucro da bateria deve ser de pelo menos 35 mm. Quando as tensões nominais entre os acumuladores
adjacentes da bateria excederem 24 V, estas distâncias de escoamento devem ser aumentadas em
no mínimo 1 mm para cada 2 V acima de 24 V.

5.6.3.2.3.2 Nível de proteção “ec”

Para invólucros metálicos de baterias, sem uma barreira de isolamento, a distância de escoamento
entre os polos dos acumuladores adjacentes e entre estes polos e o invólucro da bateria deve ser de
pelo menos 35 mm. Para um invólucro não metálico, as distâncias de escoamento devem estar de
acordo com a Tabela 2. Quando tensões nominais entre os acumuladores adjacentes da bateria forem
superiores a 24 V, estas distâncias de escoamento devem ser aumentadas em pelo menos 1 mm para
cada 2 V acima de 24 V.

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5.6.3.2.4 Tampa ou cobertura da bateria

A tampa de um invólucro de bateria deve ser fixada de tal modo que seja evitado que qualquer abertura
inadvertida ou deslocamento que possa ocorrer em operação normal.

5.6.3.2.5 Montagem dos acumuladores


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Os acumuladores devem ser montados no invólucro da bateria, de tal forma que não haja desloca-
mento significativo em serviço. Os materiais de montagem de terminal e outros componentes internos
(por exemplo, empacotamento e barreiras isolantes) devem ser não porosos, isolantes e resistentes
à ação do eletrólito.

5.6.3.2.6 Remoção de líquidos

Deve ser possível a remoção dos líquidos que possam ter entrado no invólucro da bateria, que não
possua furos para drenagem.

5.6.3.2.7 Ventilação

O invólucro da bateria deve possuir uma ventilação adequada. Como uma exceção aos limites de
grau de proteção apresentados em 4.10, para a proteção contra o ingresso de corpos estranhos
sólidos e água, um grau de proteção IP23 de acordo com a ABNT NBR IEC 60529 é suficiente para
um invólucro de bateria.

Se um ensaio prático para IPX3 de acordo com a ABNT NBR IEC 60529 for realizado e se a água
entrar no invólucro da bateria, então o ensaio de resistência de isolamento, de acordo com o descrito
em 6.6.2 pode ser utilizado para avaliar a quantidade prejudicial.

5.6.3.2.8 Plugues e tomadas

Além de atender aos requisitos da ABNT NBR IEC 60079-0, os plugues do polo positivo e negativo de


tomadas não podem ser intercambiáveis.

5.6.3.2.9 Marcação da polaridade

A polaridade das conexões da bateria e dos plugues e tomadas devem ser marcados de forma não
ambígua e durável.

5.6.3.2.10 Outros equipamentos

Qualquer outro equipamento elétrico fixado ou incorporado ao invólucro da bateria deve ser adequado
para a aplicação pretendida.

5.6.3.2.11 Resistência de isolação

As baterias novas, completamente carregadas e prontas para utilização, devem ter uma resistência de
isolação de no mínimo 1 MΩ entre as partes energizadas e o invólucro da bateria.

5.6.3.3 Acumuladores

5.6.3.3.1 Cabos de ligação

Os cabos de ligação dos acumuladores devem ser selados no invólucro da bateria, de forma a evitar
o seu desprendimento e o vazamento de eletrólito.

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5.6.3.3.2 Suportes

As placas positivas e negativas devem ser suportadas de forma a restringir o movimento.

5.6.3.3.3 Manutenção do eletrólito


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Cada acumulador que necessite de manutenção do nível do eletrólito deve possuir meios que indi-
quem se o nível do eletrólito está entre os níveis mínimo e máximo admissíveis. Devem ser tomadas
precauções para evitar a corrosão excessiva dos conectores terminais das placas e das barras con-
dutoras quando o eletrólito estiver no nível mínimo.

5.6.3.3.4 Espaço para a expansão do eletrólito

Em cada acumulador deve haver espaço suficiente para evitar o seu transbordamento devido à
expansão do eletrólito e também para a deposição de resíduos quando isto for previsto de ocorrer.
Estes espaços devem estar de acordo com a vida prevista da bateria.

5.6.3.3.5 Dispositivos para enchimento e respiro

Os dispositivos para enchimento e respiro devem ser projetados para evitar qualquer escape de ele-
trólito sob condições normais de utilização. Eles devem ser localizados de forma a que estejam facil-
mente acessiveis para a manutenção.

5.6.3.3.6 Selagem do eletrólito nos acumuladores

Uma selagem deve ser fornecida entre cada polo e o cabo do acumulador, para evitar o vazamento
do eletrólito.

5.6.3.4 Conexões

5.6.3.4.1 Conexões entre acumuladores

Os conectores entre acumuladores, suscetíveis de se deslocarem uns em relação aos outros, devem
ser flexíveis. Quando condutores flexíveis entre acumuladores forem utilizados, a terminação de cada
conector deve ser:

 a) soldada ou estanhada ao terminal do acumulador, ou

 b) crimpada em uma luva de cobre fundida no terminal do acumulador, ou

 c) crimpada em uma terminação de cobre roscada por um dispositivo de fixação aparafusado em
um inserto fundido no terminal do acumulador. O inserto pode ser de cobre ou outro material,
se as propriedades mecânicas, térmicas e elétricas da conexão forem consideradas aceitáveis
pelo ensaio de torque da ABNT NBR IEC 60079-0, e por atender aos requisitos desta Seção. As
junções parafusadas devem ser impedidas de se afrouxarem.

Nos casos em b) e c), o condutor deve ser de cobre. No caso c), a área de contato efetiva entre a
terminação e o terminal do acumulador deve ser pelo menos igual à seção transversal do condutor.
No cálculo da área de contato efetiva, devem ser levadas em consideração a área de fios de rosca
macho e fêmea em contato.

Embora a palavra “cobre” seja utilizada em 5.6.3.4.1-c), ligas de cobre com pequenas quantidades
de outro metal (por exemplo, cromo ou berílio) são aceitáveis onde for necessário melhorar as

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propriedades mecânicas das conexões (por exemplo, para impedir o desgaste dos fios de rosca do
inserto de cobre). Onde estas ligas forem utilizadas, pode ser necessário aumentar a área de contato
da conexão entre os acumuladores para compensar qualquer redução na condutividade elétrica
causada pelo outro metal.

5.6.3.4.2 Avaliação da temperatura


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5.6.3.4.2.1 Nível de Proteção “eb”

Os conectores devem ser capazes de conduzir a corrente necessária à carga de trabalho, sem exceder
os limites de temperatura (ver 4.5.2, 4.8.1 e 4.8.2). Onde a carga de trabalho não puder ser definida,
a bateria deve ser avaliada na taxa de descarga utilizada pelo fabricante da bateria, para determinar
sua capacidade. Quando forem utilizados conectores duplos, cada conector individualmente deve ter
a capacidade de conduzir a corrente total, sem ultrapassar os limites de temperatura.

5.6.3.4.2.2 Nível de Proteção “ec”

Os conectores e terminações devem ser capazes de conduzir a corrente requerida para a aplicação,
sem exceder a classe de temperatura. Onde a aplicação não for especificada, a bateria deve ser ava-
liada na taxa de descarga de 1 h especificada pelo fabricante da bateria.

5.6.3.4.3 Proteção dos conectores

Todos os conectores expostos ao ataque do eletrólito devem ser adequadamente protegidos; por
exemplo, no caso de baterias chumbo-ácido, os conectores de metal não isolados, e que não sejam
de chumbo, devem ser recobertos por chumbo. Isto não se aplica às roscas de parafusos.

As partes energizadas devem possuir uma proteção isolante para evitar contato acidental, quando a
tampa da bateria estiver aberta.

5.6.4 Carregamento de acumuladores e baterias

5.6.4.1 Especificações do carregador

5.6.4.1.1 Nível de Proteção “eb”

Se os acumuladores e baterias se destinam a ser recarregados em áreas classificadas, os circuitos de


carregamento devem ser totalmente especificados como parte do equipamento. O sistema de carre-
gamento deve ser tal que, mesmo com uma única falha no sistema de carga, a tensão e a corrente do
carregador não excedam os limites especificados pelo fabricante. Não se aplicam requisitos adicionais
ao carregamento de acumuladores regulados por válvula.

O carregamento só é permitido dentro dos limites de segurança especificados pelo fabricante.

Se o transporte de baterias ou acumuladores durante a recarga em ou para áreas classificadas, não


for permitido pelo fabricante, o equipamento deve ser marcado com a letra “X”, de acordo com a
ABNT NBR IEC 60079-0, e uma Condição Específica de Utilização deve estar descrita no Certificado.
O equipamento deve ser marcado de acordo com o item f) da Tabela 19, para alertar sobre esta
condição de não carregamento sob atmosferas explosivas.

Se o carregador for parte integral do equipamento e não for protegido por um dos tipos de proteção
adequado (destinado somente para uso em áreas seguras), este deve ser desenergizado e protegido
contra uma corrente reversa causada pelo acumulador ou bateria. Se um tempo for requerido, para

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um carregador que não é protegido por um dos tipos de proteção adequado, para as temperaturas
das partes esfriarem até os limites de temperaturas especificados, o equipamento deve ser marcado
de acordo com o item e) da Tabela 19, para alertar que estes não podem ser transportados até a área
classificada por “X” minutos após a conclusão do carregamento.

Quando houver outro tipo de fonte de alimentação no mesmo invólucro, a bateria e seus circuitos
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associados devem ser protegidos contra o carregamento por outro circuito que não seja o especifica-
mente projetado para essa função. Por exemplo, isto pode ser atingido pela separação das baterias
e seus circuitos associados de outras fontes de alimentação dentro do invólucro utilizando as distân-
cias de isolação e escoamento especificadas na Tabela 2 para a máxima tensão encontrada.

5.6.4.1.2 Nível de Proteção “ec”

Se os acumuladores e baterias que são partes integrais do equipamento elétrico forem destinados a
serem carregados em áreas classificadas, o carregador deve ser totalmente especificado como parte
do projeto do equipamento. O sistema de carregamento deve ser projetado de tal forma que, em
operação normal, os limites de tensão e corrente especificados pelo fabricante não sejam excedidos,
baseando-se na faixa de temperatura de serviço do equipamento.

5.6.4.2 Emanação de gases durante a carga de acumuladores ou baterias reguladas por


válvula ou ventilados

5.6.4.2.1 Nível de Proteção “eb”

Para o carregamento de acumuladores regulados por válvula, a máxima concentração de hidrogênio


no invólucro da bateria não pode exceder 2 % em volume quando continuamente medido pela duração
do ensaio indicado em 6.6.4, utilizando o carregador especificado como parte do equipamento.

5.6.4.2.2 Nível de Proteção “ec”

Recomenda-se que o sistema de carregamento não cause a emissão de gases em situações normais.
Porém, caso a emissão de gases ocorra, a construção do invólucro da bateria deve ser tal que o nível
de H2 não possa exceder 2 % V/V após 48 h. Isto deve ser verificado por meio do ensaio em 6.7.4.

NOTA Estes requisitos não se aplicam a acumuladores selados que podem ser utilizados para o Nível de
Proteção “ec” sem proteções adicionais, ver 5.6.1.2.

5.7 Caixas de ligação e de junção para utilização geral

Para as caixas de junção e de ligação para uso geral, deve ser definida uma característica nominal
determinada pelo método em 6.7.4, para assegurar que a temperatura-limite de 4.8 não seja excedida
em serviço.

A característica nominal (ver Anexo E) deve ser expressa como:

 a) a máxima potência nominal dissipada, ou

 b) o conjunto de valores compreendendo, para cada tamanho de terminal, o número e tamanho de
condutor permitido e a corrente máxima.

Informações para a utilização das características nominais na determinação de combinações seguras


de terminais e condutores para valores particulares de corrente são dadas no Anexo E.

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5.8 Aquecedores resistivos (exceto traceamento resistivo)

5.8.1 Generalidades

Esta subseção especifica requisitos suplementares para dispositivos e elementos de aquecimento


(que não sejam para traceamento elétrico) definidos em 3.13. Não é aplicável aos aquecedores indu-
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tivos, aquecimento por efeito pelicular, aquecimento dielétrico ou qualquer outro sistema de aqueci-
mento que envolva a passagem de corrente através de um líquido, um invólucro ou uma tubulação.
Os requisitos para os ensaios de tipo são dados em Seção 6.

NOTA 1 Os requisitos para traceamento elétrico são apresentados na ABNT NBR IEC 60079-30-1.

NOTA 2 Medidas de segurança adicionais para segurança aumentada têm sido aplicadas aos aquecedores
resistivos por meio de dispositivos de limitação de temperatura, encapsulamento, detecção de corrente
residual (30  mA a 100  mA) com um invólucro aterrado adequado ou um sistema de monitoramento da
isolação, e ensaios de estabilidade térmica do sistema de isolação.

5.8.2 Resistores de aquecimento

Os resistores de aquecimento não são considerados enrolamentos e 4.7 não é aplicável.

Os requisitos de materiais não metálicos da ABNT NBR IEC 60079-0 não são aplicáveis aos materiais
de isolamento elétrico dos resistores de aquecimento.

NOTA Para partes de um sistema de aquecimento que não sejam o próprio resistor, os requisitos de 4.5
se aplicam.

5.8.3 Coeficiente de temperatura

O resistor de aquecimento deve possuir um coeficiente de temperatura positivo. O fabricante deve


especificar o valor da resistência a 20 °C e sua tolerância.

5.8.4 Material de isolamento

Os materiais isolantes utilizados em um dispositivo de aquecimento resistivo devem ser ensaiados


de acordo com 6.9.

5.8.5 Corrente inicial a frio

A corrente inicial a frio do dispositivo de aquecimento resistivo, quando ensaiado de acordo com 6.9.5,
não pode exceder os valores declarados pelo fabricante em mais de 10 % em qualquer momento após
os primeiros 10 s de energização do circuito.

5.8.6 Dispositivo elétrico de segurança

5.8.6.1 Generalidades

A função desta proteção, que é adicional à proteção de sobrecorrente, é limitar o efeito de aquecimento
e eventual formação de arco devido à falha em relação ao terra e correntes anormais de fuga à terra.
O fabricante deve especificar um dispositivo de segurança para uso com cada dispositivo ou unidade
de resistência de aquecimento. A menos que o dispositivo ou unidade de resistência de aquecimento
seja mecanicamente protegido pela maneira em que é incorporado no equipamento elétrico (por
exemplo, um aquecedor anticondensação em uma máquina elétrica), o dispositivo de segurança deve
estar em conformidade com 5.8.6.2.

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5.8.6.2 Método de proteção

5.8.6.2.1 Generalidades

O método de proteção depende do tipo de sistema de aterramento (ver IEC 60364-5-55 para definições)
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5.8.6.2.2 Sistemas de aterramento TT e TN

Um dispositivo de segurança de corrente residual com uma característica de corrente residual de


operação não excedendo a 100 mA é destinado a ser utilizado no momento da instalação.

NOTA 1 Recomenda-se dar preferência a dispositivos de proteção com uma corrente de operação residual
nominal de 30 mA. Este dispositivo necessita ter um tempo de interrupção máximo que não exceda 100 ms
na corrente residual de operação nominal.

NOTA 2 Tipicamente, este sistema desconecta todas as fases não aterradas no valor de disparo de 30 mA
ou maior.

NOTA 3 Informações adicionais sobre dispositivos de proteção por corrente residual são indicadas
na IEC 61008-1.

5.8.6.2.3 Sistema de aterramento IT

Um dispositivo de monitoramento do isolamento é designado a ser incorporado no momento da ins-


talação para desconectar a fonte de alimentação sempre que a resistência de isolamento for inferior
a 50 Ω/V da tensão nominal.

5.8.7 Cobertura eletricamente condutora

Quando uma cobertura eletricamente condutora assegura a função de dispositivo de proteção prevista
em 5.8.6, esta deve se estender sobre toda a superfície do revestimento isolante e consistir em
uma camada condutiva uniformemente distribuída, cobrindo no mínimo 70 % da superfície isolante.
A resistência elétrica da cobertura condutora deve ser suficiente para assegurar a operação do
dispositivo de proteção previsto em 5.8.6.

5.8.8 Exclusão da atmosfera explosiva

A isolação elétrica deve assegurar que os resistores de aquecimento não possam entrar em contato
com a atmosfera explosiva, a menos que a temperatura de superfície seja menor que a da classe de
temperatura.

NOTA Isolação porosa, por exemplo, não satisfaz este requisito

Para a determinação da classe de temperatura de um dispositivo resistivo de aquecimento do Nível


de proteção “eb”, qualquer isolação térmica adicional destinada a ser instalada não pode normalmente
ser considerada uma exclusão do acesso da atmosfera explosiva de gás.

5.8.9 Seção transversal dos condutores

A seção transversal dos condutores para conexão ao dispositivo resistivo de aquecimento, por motivos
mecânicos, deve ser no mínimo de 1 mm2.

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5.8.10 Limitação da temperatura

Deve ser evitado que o dispositivo ou unidade resistiva de aquecimento exceda a temperatura-limite
quando energizado.

Este requisito deve ser assegurado por um dos seguintes métodos:


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 a) um projeto consolidado utilizando a característica de temperatura autolimitante do dispositivo


resistivo de aquecimento;

 b) um projeto consolidado de um sistema de aquecimento (sob condições específicas de utilização);

 c) um dispositivo de proteção de acordo com 5.8.11.

Para b) e c), a temperatura do dispositivo resistivo de aquecimento é dependente das relações entre
os parâmetros a seguir:

—— sua dissipação de calor;

—— as temperaturas de seus arredores: gás, líquido, objeto do aquecimento;

—— as características de transferência de calor entre o dispositivo resistivo de aquecimento e seus


arredores.

Os dados necessários com relação a estas relações devem ser fornecidos pelo fabricante na docu-
mentação preparada de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-0.

NOTA Para b) e c), a temperatura do dispositivo resistivo de aquecimento é dependente das relações de
vários parâmetros que incluem, mas não são limitados a:

—— faixa de temperatura ambiente

—— temperatura de entrada e de saída do meio ou temperatura do objeto aquecido

—— meio a ser aquecido, com suas propriedade físicas (condutividade térmica, calor especifico,
viscosidade cinemática, número Prandtl, densidade relativa)

—— classe de temperatura

—— dissipação de calor

—— fluxo de calor, dependendo das propriedades físicas do meio, a sua velocidade de vazão,
a tensão de alimentação e a temperatura admissível da superfície

—— a geometria da unidade de aquecimento (arranjo dos elementos de aquecimento individuais,


o ângulo de incidência, transferência de calor)

5.8.11 Dispositivos de segurança

A proteção oferecida por um dispositivo de segurança deve ser atingida pelo sensoriamento:

 a) da temperatura do dispositivo resistivo de aquecimento, ou, se apropriado, dos seus arredores
imediatos;

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 b) da temperatura do dispositivo resistivo de aquecimento ou da temperatura ao redor; e um ou mais


outros parâmetros.

NOTA 1 Exemplos destes parâmetros incluem:

—— no caso de líquidos, o dispositivo de aquecimento deve estar coberto por pelo menos 50 mm podendo ser
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assegurado por monitor de nível (proteção contra funcionamento a seco); ou

—— no caso de meios fluidos como o gás e ar, a quantidade mínima pode ser assegurada por meio de um
monitor de fluxo, ou

—— para o aquecimento dos objetos, a transferência de calor pode ser assegurada pela fixação do dispositivo
de aquecimento ou com agentes auxiliares (resina condutora de calor).

Quando forem necessárias Condições Específicas de Utilização, o número do certificado deve incluir
o sufixo “X” de acordo com os requisitos de marcação da ABNT NBR IEC 60079-0 e as Condições
Específicas de Utilização listadas no certificado devem especificar as restrições de utilização. Por
exemplo, quando o dispositivo resistivo de aquecimento é fornecido com um dispositivo de segurança
que se destina a ser conectado a outros dispositivos, funcionando em conjunto, como um sistema de
segurança, a informação de seleção e de interligação do equipamento associado devem ser descritas
detalhadamente nas Condições Específicas de Utilização. Quando forem necessárias informações
adicionais para a seleção e instalação de equipamentos funcionando como parte do sistema de
segurança, essas informações devem ser incluídas nas Instruções.

Um rearme manual (reset) somente deve ser possível após as condições do processo previamente
definidas terem sido retomadas, exceto quando as informações do dispositivo de segurança forem
monitoradas continuamente. Em caso de falha do sensor, o dispositivo de aquecimento deve ser
desenergizado antes que a temperatura-limite seja atingida. O rearme manual ou substituição de um
dispositivo de segurança deve ser possível somente com o auxílio de uma ferramenta.

O ajuste dos dispositivos de proteção deve ser bloqueado e selado, e não pode ser capaz de ser alte-
rado posteriormente quando em serviço.

NOTA 2 Fusíveis térmicos são destinados a serem substituídos somente por componentes especificados
pelo fabricante.

O dispositivo de proteção deve operar sob condições anormais e deve ser adicional e funcionalmente
independente de qualquer dispositivo de regulagem que possa ser necessário por motivos operacionais,
sob condições normais.

Para o Tipo de Proteção “eb”, o dispositivo de proteção deve desenergizar direta ou indiretamente
o dispositivo ou unidade resistiva de aquecimento.

Para o Tipo de Proteção “ec”, o dispositivo de proteção deve:

—— desenergizar direta ou indiretamente o dispositivo ou unidade resistiva de aquecimento; ou

—— fornecer uma saída de alarme destinado a ser localizado em uma área constantemente monitorada.

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5.9 Requisitos suplementares para fusíveis

5.9.1 Generalidades

São permitidos fusíveis para serem utilizados em Tipo de Proteção “ec”. São permitidos somente os
tipos não renováveis, aplicados dentro de suas classificações, pois estes não são considerados para
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abrir em operação normal e gerar arco.

NOTA 1 Um fusível não renovável é um fusível cujo elemento fusível não é substituível.

NOTA 2 Para os equipamentos do Tipo de Proteção “eb” que requerem um fusível para curto-circuito ou
de proteção térmica, o fusível está localizado fora da área classificada ou está protegido por outro tipo de
proteção adequado para EPL Gb. O Tipo de Proteção “eb” só é adequado para as conexões com o fusível.

5.9.2 Classe de temperatura do equipamento

A temperatura máxima da superfície do equipamento deve considerar cada fusível montado no equi-
pamento com base na corrente normal do fusível na aplicação específica. A temperatura máxima da
superfície para o fusível deve ser medida:

—— para fusíveis sem enchimento, sobre o elemento fusível;

—— para fusíveis com enchimento, sobre a superfície do cartucho do fusível.

5.9.3 Montagem dos fusíveis

Os fusíveis devem ser montados em porta-fusível fechado, com mola ou soldado. As conexões do
porta-fusível devem estar de acordo com 4.2.3.5.

5.9.4 Invólucros dos fusíveis

Os invólucros que contêm os fusíveis devem ser intertravados de forma a que os fusíveis só podem ser
removidos ou substituídos com a fonte de alimentação desconectada. Alternativamente, o invólucro
deve possuir uma marcação de advertência de acordo com o item h) da Tabela 19.

5.9.5 Identificação dos fusíveis de reposição

A menos que os fusíveis sejam do tipo não-intercambiáveis, deve prover uma marcação adjacente ao
porta fusível com o tipo e valor correto do fusível de reposição.

5.10 Outros equipamentos elétricos

O equipamento elétrico não completamente definido em 5.2 a 5.9 deve atender aos requisitos cons-
trutivos da Seção 4 e aos princípios dos requisitos suplementares da Seção 5.

O número do certificado deve incluir o sufixo “X” de acordo com os requisitos de marcação da
ABNT  NBR  IEC  60079-0 e as Condições Específicas de Utilização listadas no certificado devem
detalhar:

 a) o conceito, método e aspectos únicos aplicáveis ao equipamento;

 b) instruções de instalação, incluindo detalhes completos de conexão.

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A documentação requerida pela ABNT NBR IEC 60079-0 deve incluir uma descrição completa de
como os requisitos desta Seção são atendidos.

NOTA 1 Esta subseção se destina a fornecer oportunidades para a incorporação de novas tecnologias.
É esperado que o fabricante realize uma análise de potenciais falhas do equipamento para assegurar o grau
necessário de segurança durante a operação até o final da sua vida útil. Isto é normalmente baseado na
equivalência para tal aumento de graus de segurança alcançado sobre o equipamento industrial normal, de
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acordo com o especificado nesta Norma.

NOTA 2 A ABNT  NBR  IEC  60079-33, Atmosferas explosivas – Parte  33: Proteção especial “s”,
apresenta requisitos normativos que podem ser aplicados a este tipo de equipamentos. Pode ser que a
ABNT  NBR  IEC  60079-33 substitua os requisitos de 5.10 como o método de avaliação para este tipo de
equipamento. Um processo de certificação encontra-se em desenvolvimento pelo IECEx.

NOTA BRASILEIRA Informações sobre a avaliação da conformidade de equipamentos com o tipo de


proteção Ex “s” são apresentadas no Documento Operacional IECEx OD 233.

6 Verificações de tipo e ensaios de tipo


6.1 Rigidez dielétrica

A rigidez dielétrica deve ser verificada por um ensaio:

 a) como dado na norma específica de produto para partes individuais de equipamentos elétricos ou
se não existirem esses requisitos,

 b) na tensão de ensaio de acordo com 1), 2) ou 3) a seguir, com tempo de aplicação de no mínimo
1 min sem ocorrência de ruptura do dielétrico.

 1) Para equipamentos elétricos alimentados com tensões nominais não superiores a 90 V de
pico ou nos quais estão presentes tensões de trabalho que não excedam 90  V de pico:
tensão de ensaio 500 V eficaz +50 %.

 2) Para equipamentos de aquecimento resistivo e elementos de aquecimento resistivo para os quais
os requisitos adicionais de 5.9 são aplicáveis: tensão de ensaio (1 000 + 2Un) V eficaz  +50 %,
onde Un é a tensão nominal.

 3) Para outros equipamentos e componentes Ex, quando estão presentes tensões de trabalho que
excedem 90 V de pico: tensão de ensaio (1 000 + 2U) V eficaz  +50 % ou 1 500 V eficaz  +50 %
a que for maior, onde U é a tensão de trabalho.

Tensões de ensaio em corrente contínua são permitidas, como alternativa, às tensões de ensaio espe-
cificadas em corrente alternada, e devem ser 170 % do valor da tensão de ensaio especificado em
corrente alternada eficaz para enrolamentos isolados ou 140 % do valor da tensão de ensaio especi-
ficado em corrente alternada eficaz nos casos onde o meio de isolação é definido pela distância no ar
ou pela distância de escoamento.

Para equipamentos ou componentes “Ex” com partes galvanicamente isoladas, os ensaios devem ser
aplicados separadamente, com a tensão de ensaio apropriada, para cada parte.

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Ensaios dielétricos não são requeridos quando:

—— o equipamento contém somente componentes “Ex”, com conexões em conformidade com esta
ABNT NBR IEC 60079-7;

—— não existe a instalação de fiação de fábrica; e


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—— todas as distâncias de isolação e de escoamento são rigidamente controladas na montagem dos


componentes Ex.

NOTA Um exemplo típico é uma caixa de terminais.

6.2 Máquinas elétricas girantes

6.2.1 Determinação da razão da corrente inicial de partida IA/IN e do tempo tE

Quando máquinas com rotores do tipo gaiola forem submetidas a ensaios com os seus rotores
bloqueados, de forma a determinar a relação da corrente inicial de partida IA/IN e o tempo tE, os
métodos de ensaios ou de cálculos devem estar de acordo com o Anexo A.

Alternativamente, quando não for possível a realização de ensaios na máquina, valores calculados
para a elevação de temperatura em serviço nominal e condições de rotor bloqueado relacionados
com o tempo tE podem ser determinados. É preferível que o método de cálculo seja utilizado somente
para suplementar o método de ensaio. Ver a Bibliografia para referências relacionadas ao cálculo de
temperatura de rotor bloqueado.

6.2.2 Montagem da máquina para o ensaio

Uma vez que as condições de ensaio forem equivalentes às condições de serviço, as máquinas
elétricas girantes podem ser ensaiadas com o eixo somente na posição horizontal, mesmo que o eixo
seja previsto para utilização em outras posições.

6.2.3 Ensaios adicionais para máquinas elétricas girantes

6.2.3.1 Sistema de isolamento dos enrolamentos do estator

6.2.3.1.1 Amostras para ensaio

Os ensaios devem ser realizados em uma das seguintes amostras:

 a) um estator completo,

 b) um estator com o invólucro do motor,

 c) um motor, ou

 d) um estator parcialmente bobinado.

Em todos os casos, a amostra de ensaio deve estar em condição “como nova” e deve ser represen-
tativa de um estator completo com, onde apropriado, protetor contra efeito corona, grade de fadiga,
empacotamento e grampeamento, impregnação e partes condutivas, como o núcleo do estator. Todas
as partes condutivas expostas devem ser aterradas.

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Arranjos típicos dos cabos de conexão do estator devem ser ensaiados em um estator completo ou
em um modelo representativo. Cuidados especiais devem ser tomados em relação ao distanciamento
dos cabos, tanto entre si quanto das partes condutivas adjacentes. Todas estas partes condutivas
expostas devem ser aterradas. Não pode ter conexão entre os enrolamentos das fases.

6.2.3.1.2 Ensaio de ignição por impulso para o Nível de Proteção “eb” do sistema de isolamento
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do estator

Sistemas de isolamento e cabos de conexão devem ser ensaiados em uma mistura de ensaio explosivo
como mostrado na Tabela 13. Eles devem ser submetidos a dez impulsos de tensão de valor não
menor que três vezes a tensão de pico de fase para a terra e com um tempo de subida de tensão
entre 0,2 μs e 0,5 μs, e com um tempo de metade do valor o qual é pelo menos 20 μs. O impulso de
tensão deve ser aplicado entre uma fase e terra com as outras fases ligadas à terra, e repetido para
cada fase.

NOTA 1 Esta é uma forma de onda não padronizada, mas acredita-se que é necessária a utilização de um
tempo de subida tão curto como possível na prática para iniciar a descarga com comprimento suficiente para
conter energia necessária para ignição. Esta conclusão baseia-se em pesquisas feitas pelo Physikalisch-
Technische Bundesanstalt (PTB), na Alemanha.

NOTA 2 Este ensaio é representativo de motores com conexão em estrela com o ponto médio de alimentação
aterrado ou motores com conexão delta com o ponto central virtual próximo ao terra do sistema. Outras
conexões de alimentação podem necessitar de discussões entre o fabricante e o usuário para determinar os
ensaios adequados para o sistema de isolação.

Nenhuma ignição da mistura explosiva de ensaio pode ocorrer.

6.2.3.1.3 Ensaio de ignição em estado estacionário para os níveis de proteção “eb” e “ec” dos
sistemas de isolamento do estator

Sistemas de isolação e cabos de conexão devem ser ensaiados em uma mistura explosiva como
apresentado na Tabela 13, com tensão senoidal com valor de pelo menos 1,5 vez da tensão eficaz
nominal da rede de alimentação por pelo menos 3 min. A taxa máxima de subida da tensão deve ser
0,5 kV/s. A tensão deve ser aplicada entre uma fase e terra com as outras fases aterradas, e repetido
para cada fase.

Nenhuma ignição da mistura explosiva de ensaio pode ocorrer.

Tabela 13 – Misturas explosivas de ensaio

Grupo de equipamento Mistura de ensaio em ar V/V


IIC (21 ± 5) % hidrogênio
IIB (7,8 ± 1) % etileno
IIA (5,25 ± 0,5) % propano

6.2.3.2 Rotor do tipo gaiola

6.2.3.2.1 O ensaio deve ser realizado utilizando uma máquina que tenha estator e rotor que sejam
representativos de uma máquina pronta em termos do núcleo e enrolamentos do estator, e do núcleo
e a gaiola do rotor. Isto deve incluir dutos, anéis de centralização, anéis sob os anéis curto-circuitados
e discos de balanceamento, quando apropriados.

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6.2.3.2.2 O rotor de gaiola deve ser submetido a um processo de envelhecimento composto de no


mínimo cinco ensaios de rotor bloqueado. A temperatura máxima da gaiola do rotor deve variar entre a
máxima temperatura de projeto e menos que 70 °C. A tensão aplicada não pode ser menor que 50 %
da tensão nominal.

6.2.3.2.3 Depois de submetida ao processo de envelhecimento de acordo com 6.3.3.2.2, a máquina


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deve ser preenchida com, ou imersa em, uma mistura explosiva de ensaio conforme apresentado na
Tabela 13. O motor deve ser submetido a dez partidas diretas na rede em vazio ou a dez ensaios de
rotor bloqueado. Estes ensaios devem ter duração de no mínimo 1 s.

Nenhuma ignição da mistura explosiva de ensaio deve ocorrer.

6.2.3.2.4 A tensão nos terminais da máquina não pode cair abaixo de 90 % da tensão nominal durante
os ensaios. A concentração da mistura explosiva de ensaio deve ser confirmada após cada ensaio.

6.2.4 Ensaio de sobrevelocidade para ímãs fixados por resina

Antes do ensaio de sobrevelocidade, o rotor de uma máquina de imã permanente utilizando resina
para fixar os imãs devem ser submetidos a ensaios de resistência térmica, de acordo com a
ABNT NBR IEC 60079-0, com base na temperatura de serviço do rotor.

Em todos os casos, o rotor deve ser rotacionado a 1,2 vez a velocidade máxima nominal durante
pelo menos 2 min. O ensaio de sobrevelocidade deve ser considerado satisfatório se não houver
deslocamento visual dos imãs do rotor e nenhum contato entre o rotor e o estator.

Alternativamente, se o ensaio do equipamento em si não for praticável, para confirmar a fixação dos
imãs fixados por resina, a resistência térmica e ensaio de “sobrevelocidade” com ímãs fixados por
resina pode ser realizado em um modelo representativo levando em consideração as forças que
ocorrem no ímã permanente real do rotor, incluindo a sobrevelocidade.

Para os ensaios de resistência térmica, não é recomendado que os ímãs estejam magnetizados.

Acionar o rotor externamente para o ensaio de sobrevelocidade é permitido.

NOTA Informações adicionais sobre a execução de ensaios de sobrevelocidade são apresentadas na


IEC 60034-1.

6.3 Luminárias

6.3.1 Luminárias alimentadas por baterias

Se a luminária é alimentada por acumuladores ou baterias, todos os ensaios devem ser iniciados com
a bateria totalmente carregada.

6.3.2 Ensaios de impacto e de queda

6.3.2.1 Generalidades

O filamento da lâmpada não precisa permanecer intacto após os ensaios de impacto ou queda, con-
duzido de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-0, mas o bulbo exterior deve permanecer intacto.

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6.3.2.2 Ensaios de resistência ao impacto (para luminárias e lanternas portáteis e


transportáveis)

Para luminárias e lanternas portáteis e transportáveis, a aplicabilidade dos ensaios de resistência ao


impacto da ABNT NBR IEC 60079-0 são modificados conforme mostrado na Tabela 14.
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Tabela 14 – Ensaios de resistência ao impacto

Luminárias e lanternas portáteis 0 0


Altura da queda h +0,01 com 1 +0,01 kg massa
e transportáveis
m
Proteção com aberturas máximas individuais
0,7
de até 2 500 mm2
Partes transmissoras de luz protegidas por
uma borda saliente com uma altura mínima de
0,4
2 mm sem proteção à parte de transmissão de
luz menor ou igual a 5 000 mm2
Partes transmissoras de luz sem proteção
e parte de transmissão de luz superior 0,7
a 5 000 mm2
Partes transmissoras de luz com proteção
tendo aberturas individuais de até 2 500 mm2 0,2
(ensaiados sem proteção)
NOTA Uma proteção para partes transmissoras de luz com aberturas individuais de até 2 500 mm2 reduz
o risco de impacto, mas não evita o impacto.

6.3.3 Ensaios mecânicos para porta-lâmpadas roscados exceto E10

Este ensaio de inserção e remoção não precisa ser realizado com porta-lâmpadas E10.

6.3.3.1 Ensaio de força sobre o contato inferior do suporte da lâmpada/porta-lâmpada

Este ensaio de inserção e remoção não precisa ser realizado com porta-lâmpadas E10.

Para porta-lâmpadas tipos E14, E27 e E40, uma base de lâmpada para ensaio, de acordo com
as dimensões especificadas na ABNT NBR IEC  60238, deve ser completamente inserida no
porta-lâmpadas, aplicando-se um torque de inserção como informado na Tabela 15. A base de lâmpada
para ensaio deve ser parcialmente removida, por meio de rotação em pelo menos 15°. A força no
contato inferior da lâmpada não pode ser menor que 15 N para o Nível de Proteção “eb” e 10 N para
o Nível de Proteção “ec”. Para os porta-lâmpadas tipos E13, E26 e E39, o ensaio deve ser executado
com base nos requisitos dimensionais da ABNT NBR IEC 60238, modificado por diferenças entre as
referidas bases de lâmpadas dadas na IEC 60061-2.

6.3.3.2 Ensaio do torque mínimo de remoção do conjunto lâmpada/porta-lâmpada

Para os porta-lâmpadas tipo E14, E27 e E40, uma base de lâmpada para ensaio de acordo com as dimen-
sões especificadas na ABNT NBR IEC 60238 deve ser totalmente inserida no porta-lâmpadas, aplicando-se
um torque de inserção como informado na Tabela 15. Para os porta-lâmpadas tipo E13, E26 e E39,
o ensaio deve ser realizado com base nos requisitos dimensionais da ABNT NBR IEC 60238, modifi-
cado por diferenças entre as referidas bases de lâmpadas dadas na IEC 60061-2.

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A base de lâmpada para ensaio deve então ser retirada parcialmente, rotacionando pelo menos 15°
e o torque então requerido para remover a base da lâmpada não pode ser menor que o mínimo torque
de remoção informado na Tabela 15.

Tabela 15 – Torque de inserção e mínimo torque de remoção


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Tamanho da base Torque de inserção Mínimo torque de remoção


da lâmpada Nm Nm
“eb” “ec” “eb” “ec”
E14 / E13 1,0 ± 0,1 1,0 ± 0,1 0,3 0,3
E27 / E26 1,5 ± 0,1 1,5 ± 0,1 0,5 0,5
E40 / E39 3,0 ± 0,1 2,25 ± 0,1 1,0 0,75
NOTA Uma montagem especial é normalmente fornecida para as luminárias, onde a vibração é severa.

6.3.4 Operação anormal de luminárias

6.3.4.1 Operações anormais de reatores para lâmpadas de descarga

6.3.4.1.1 Nível de proteção “eb” – Ensaio de retificação

O reator é alimentado na tensão nominal com a lâmpada substituída por um circuito de ensaio que
consiste em um diodo e um resistor, em paralelo. Por meio da variação da resistência, a corrente
do circuito de ensaio é ajustada para um valor pelo menos igual a duas vezes a corrente normal da
lâmpada. A tensão de alimentação é então aumentada para não menos que 110 % do valor nominal,
sem alteração do circuito de ensaio. Quando as temperaturas estiverem estabilizadas, as temperaturas
não podem ter excedido a classe de temperatura.

Com o diodo e o resistor no circuito, o reator é então alimentado na tensão nominal e quando as tem-
peraturas estiverem estabilizadas, a temperatura-limite não pode ser excedida.
NOTA 1 Um diodo de 600 V/100 A é normalmente utilizado.

NOTA 2 Um resistor ajustável de 0 Ohms a 200 Ohms, com uma classificação de pelo menos metade da
potência da lâmpada é normalmente utilizado.

NOTA 3 Embora estas lâmpadas não sejam permitidas para utilização em luminárias de Nível de Proteção
“eb” ou “ec”, é permitido que o próprio reator seja protegido por Nível de Proteção “eb” ou “ec”.

6.3.4.1.2 Nível de Proteção “ec”

As temperaturas verificadas durante os ensaios não podem exceder a temperatura limite.

As temperaturas não podem exceder os valores obtidos nos ensaios térmicos (funcionamento anor-
mal) da ABNT NBR IEC  60598-1, em condições que representam condições de serviço anormais
(quando aplicável, mas não representando um defeito na luminária ou utilização indevida), utilizando
uma tensão de ensaio, de acordo com o especificado na ABNT NBR IEC 60079-0

Para enrolamentos, a máxima temperatura permitida no enrolamento pela ABNT NBR IEC 60598-1,
deve ser reduzido em 20 K.

A temperatura dos enrolamentos que contenham dispositivos de proteção térmica pode exceder estas
temperaturas em até 15 K, durante 15 min, antes da operação do dispositivo de proteção.

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6.3.4.2 Operação anormal de luminárias com lâmpadas fluorescentes tubulares

6.3.4.2.1 Nível de Proteção “eb”

6.3.4.2.1.1 Ensaio de retificação


Projeto em Consulta Nacional

A luminária é energizada com uma tensão de pelo menos 110 % da tensão nominal e então um diodo
é introduzido em série com a lâmpada. Após estabilização térmica, a temperatura não pode exceder
à da classe temperatura.

Com o diodo no circuito, a luminária é então alimentada com tensão nominal e, após a estabilização
térmica, a temperatura não pode exceder à temperatura-limite.

Pode ser necessário incluir o diodo no circuito da lâmpada após a partida.

6.3.4.2.1.2 Ensaio com lâmpada inoperante

A luminária é energizada a uma tensão de pelo menos 110 % da tensão nominal e as lâmpadas são
removidas de acordo com o necessário para cobrir todas as combinações possíveis e, após a estabi-
lização térmica, a temperatura-limite não pode ser excedida.

6.3.4.2.2 Nível de Proteção “ec”

Não há requisitos de ensaio de tipo adicionais além daqueles pertinentes à norma industrial
ABNT NBR IEC 60598-1.

6.3.4.3 Dissipação de potência dos catodos das lâmpadas alimentadas por reatores eletrônicos

6.3.4.3.1 Luminárias com Nível de Proteção “eb”

O ensaio de pulso assimétrico e o ensaio de dissipação de potência assimétrica de acordo com o


Anexo G devem ser executados. A máxima potência do catodo, observada durante os ensaios, não
pode exceder aos valores dados na Tabela 16.

Os ensaios devem ser realizados nas temperaturas ambientes mínima e máxima da luminária.

6.3.4.3.2 Luminárias com Nível de Proteção “ec”

O ensaio de pulso assimétrico e o ensaio de dissipação de potência assimétrica devem ser realizados
de acordo com a IEC 61347-2-3.

A potência máxima de catodo observada durante o ensaio não pode exceder os valores indicados na
Tabela 16.

Os ensaios devem ser realizados nas temperaturas ambientes mínima e máxima da luminária.

NOTA A norma industrial pertinente para reatores eletrônicos é a IEC 61347-2-3.

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Tabela 16 – Dissipação de potência dos catodos de lâmpadas alimentadas por reatores


eletrônicos

Nível de proteção Temperatura Potência


ambiente da Classe de máxima
Tipo de lâmpada luminária de catodo
“eb” “ec” temperatura
Projeto em Consulta Nacional

°C W
T8 / T10 / T12 Permitido Permitido ≤ 40 T4 10
T8 / T10 / T12 Permitido Permitido ≤ 60 T4 8
T8 / T10 / T12 Permitido Permitido ≤ 60 T3 10
T5 (8 W) Permitido Permitido ≤ 40 T4 4
T5 (8 W) Permitido Permitido ≤ 60 T3 4
T5-HE (8 W a 35 W) Não permitido Permitido ≤ 60 T4 5

6.3.5 Ensaio com dióxido de enxofre para conexões de terminais bipino aos porta-lâmpadas
para o Nível de Proteção “eb”

As conexões devem ser ensaiadas de acordo com a IEC 60068-2-42 por um período de 21 dias com
os contatos completamente inseridos.

Após o ensaio, a resistência de contato não pode ser aumentada mais que 50 % do valor inicial.

Os pinos representativos da lâmpada devem ser de latão com um acabamento mínimo de 0,8 µm
e quimicamente polidos.

6.3.6 Ensaio de vibração para luminárias com lâmpadas bipino para o Nível de Proteção “eb”

As luminárias devem ser submetidas ao ensaio de resistência a vibração de acordo com a IEC 60068-2-6.

Uma amostra completa da luminária é montada pela sua fixação normal a uma fixação rígida de
ensaio e exposta a frequências entre 1 Hz a 100 Hz.

Entre 1 Hz a 9 Hz, a amplitude do sinal não pode ser menor que 1,5 mm; entre 9 Hz a 100 Hz, a
unidade de ensaio deve ser submetida a uma aceleração não menor que 0,5 g.

A taxa de varredura da frequência deve ser 1 oitava por minuto, com uma exposição de 20 ciclos em
cada plano ortogonal.

Após a exposição, não pode haver dano mecânico visível em todas as partes da luminária. Além disso,
deve circular uma corrente através dos contatos da lâmpada ligados em série, usando uma fonte c.c.,
como mostrado na Figura 3. Se os contatos do porta-lâmpadas forem mecanicamente assimétricos,
o ensaio deve ser repetido com os contatos ativos invertidos.

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1 1

2
Projeto em Consulta Nacional

Legenda

1 porta-lâmpada 4 osciloscópio
2 lâmpada 5 24 V c.c.
3 conexão 6 resistor

Figura 3 – Arranjo para ensaio de vibração de luminárias


Uma lâmpada especial de ensaio é preparada rompendo-se os catodos aplicando uma corrente alta,
e uma conexão por meio da lâmpada com baixo peso, feita de forma a não influenciar no ensaio.
A corrente durante o ensaio deve ser o valor nominal eficaz para a lâmpada.
Durante o ensaio, não pode ser evidenciada interrupção de corrente ou mudança significante na
tensão de contato.
6.3.7 Ensaio da fiação de luminárias sujeitas a impulsos de alta-tensão dos ignitores
A tensão de ensaio a uma frequência nominal de 50 Hz ou 60 Hz é aplicada por pelo menos 1 min entre
o condutor e uma folha de metal de largura de pelo menos 25 mm enrolada em torno das superfícies
exteriores do isolamento da amostra sob ensaio, observando uma distância de não menos de 25 mm
dos condutores nus. A amostra de ensaio é de pelo menos 500 mm de comprimento.
A tensão não pode ser inferior a 3 kV eficaz em circuitos que utilizam ignitores marcados com 2,8 kV,
ou não inferior a 5 kV eficaz em circuitos que utilizam ignitores marcados 5,0 kV.
Não pode ocorrer arco ou falha da isolação durante o ensaio.

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6.3.8 Ensaios de starters eletrônicos para lâmpadas fluorescentes tubulares e para ignitores
para lâmpadas de descarga com Nível de Proteção “ec”

6.3.8.1 Generalidades

Os ignitores e os starters eletrônicos são categorizados de acordo com os seguintes atributos:


Projeto em Consulta Nacional

 a) o pico do pulso de tensão (Vpk) gerado na lâmpada não pode exceder 1,5 kV, 2,8 kV ou 5,0 kV;

 b) o ignitor está ou não equipado com um dispositivo de corte para inibir tentativas de partida repe-
tidas no caso em que a lâmpada falha na partida ou durante a operação;

 c) o ignitor gera ou não o pico do pulso de tensão aplicado ao enrolamento do reator.

6.3.8.2 Ensaio do dispositivo de corte

Quando os ignitores e os starters eletrônicos estão equipados com um dispositivo de corte, três
unidades individuais devem ser ensaiadas a temperaturas ( −25+−22 ) °C , (25+−22 ) °C e uma temperatura
que é a temperatura máxima de serviço + (10+−22 ) K (a menos que os limites de temperatura de
operação sejam explicitamente indicados de outra forma). A conformidade deve ser verificada da
seguinte forma:

 a) Para os starters de lâmpadas fluorescentes tubulares, a amostra de ensaio deve ser constituída
por um circuito completo da luminária com as lâmpadas substituídas por resistências para simular
os catodos. A amostra de ensaio é energizada em dez ocasiões sucessivas, com pelo menos 15 s
entre as tentativas de partida. O dispositivo de corte deve operar dentro de 10 s para evitar novas
tentativas de partida da lâmpada.

 b) Para ignitores para lâmpadas de descarga, a amostra de ensaio deve ser constituída por um
circuito completo da luminária com as lâmpadas removidas. A amostra de ensaio é energizada
em dez ocasiões sucessivas, com pelo menos 15 s entre as tentativas de partida. O dispositivo
de corte deve atuar dentro de 125 % do tempo nominal marcado no ignitor.

Se todas as três unidades individuais atenderem aos requisitos, o starter ou o ignitor deve ser classi-
ficado como “com dispositivo de corte”. Se qualquer uma das três unidades individuais não atende-
rem, o starter ou ignitor deve ser classificado como “sem dispositivo de corte”, e os ensaios seguintes
devem ser realizados em amostras com o dispositivo de corte isolado ou removido de modo a tornar
o dispositivo inoperante e o ignitor considerado inadequado para o uso onde o ignitor estressa o en-
rolamento do reator.

6.3.8.3 Ensaio de tempo de vida (lâmpada em falha)

6.3.8.3.1 Ensaio de envelhecimento térmico do ignitor

Outros três ignitores individuais devem ser submetidos aos seguintes ensaios de resistência térmica:

 a) Ignitores sem um dispositivo de corte

 1) Colocar os ignitores em um forno ou invólucro não ventilado e elevar a temperatura ambiente
em pelo menos + 60 °C.

 2) Energizar na máxima tensão nominal de operação, na maior frequência de operação (ou a
menor, se isto produzir a maior elevação de temperatura dentro do ignitor) em um circuito
simulando a condição de falha da lâmpada.

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 3) Deixar o ignitor em um estado estável durante pelo menos 60 dias.

 4) Desenergizar, remover o ignitor do forno ou invólucro, e resfriar à temperatura ambiente.

 b) Ignitores com dispositivo de corte


Projeto em Consulta Nacional

 5) Colocar os ignitores em um forno ou invólucro não ventilado e elevar a temperatura ambiente
em pelo menos + 60 °C.

 6) Energizar na máxima tensão nominal de operação, na maior frequência de operação (ou a
menor, se isto produzir a maior elevação de temperatura dentro do ignitor) em um circuito
simulando a condição de falha da lâmpada para um ciclo nominal de 30 min ligado e 30 min
desligado.

 7) Continuar o ensaio até completar 500 ciclos de 30 min ligado e 30 min desligado.

 8) Desenergizar, remover o ignitor do forno ou invólucro, e resfriar à temperatura ambiente.

6.3.8.3.2 Critério de avaliação

O starter ou o ignitor eletrônico deve ser analisado e deve atender:

 a) não apresentar defeito mecânico ou elétrico, de maneira a tornar a unidade inoperante em outra
que não seja uma condição “segura”, ou sujeitas a gerar um risco de ignição, ou

 b) ter falhado em uma condição “segura”, sem provocar um risco de ignição e sem apresentar
qualquer outro defeito mecânico ou elétrico.

6.3.9 Ensaio para porta-starter para luminárias do Nível com Proteção “ec”

Três amostras de porta-starter são colocadas em uma câmara climática em que a temperatura seja
mantida em (85 ± 2) °C.

Após pelo menos 72 h, os porta-starters são removidos da câmara climática permitindo o resfriamento
durante pelo menos 24 h. A pressão de contato é então medida por meio de um calibrador feito de
acordo com as dimensões detalhadas na IEC 60400.

A pressão de contato não pode ser inferior a 5 N.

6.4 Instrumentos de medição e transformadores para instrumentos

A elevação de temperatura de transformadores de corrente com seus enrolamentos secundários curto-


circuitados e das partes condutoras de corrente de instrumentos de medição quando a corrente Ith flui
por 1 s pode ser estabelecida por meio de cálculo ou ensaio. Fazendo estes cálculos, o coeficiente
de temperatura da resistência deve ser levado em consideração, mas as perdas térmicas devem ser
ignoradas.
A resistência dinâmica das partes condutoras de corrente deve ser verificada por meio de ensaio.
Transformadores de corrente devem ser submetidos ao ensaio com seus enrolamentos secundários
curto-circuitados. A duração do ensaio dinâmico deve ser de pelo menos 0,01  s, com um valor de
corrente de pico de primário não menor que Idyn por pelo menos um pico.
A duração do ensaio térmico deve ser de pelo menos 1 s, com um valor de corrente primária eficaz
não menor que Ith.

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O ensaio dinâmico pode ser combinado com o ensaio térmico, contanto que

 a) o primeiro maior pico de corrente do ensaio não seja menor que a corrente dinâmica (Idyn), e

 b) o ensaio seja feito para uma corrente I por um tempo t, de forma que (I2t) não seja numericamente
menor que (Ith)2 e contanto que t tenha um valor entre 0,5 s e 5 s.
Projeto em Consulta Nacional

Um ensaio de sobretensão entre espiras deve ser realizado em transformadores de corrente pelo
método indicado na IEC 60044-6, porém com um valor eficaz de corrente de primário igual a 1,2 vez
o valor nominal da corrente de primário.

6.5 Outros transformadores que não para instrumentos de medição

A elevação de temperatura dos transformadores deve ser determinada por um ensaio enquanto
conectado à carga especificada. Qualquer dispositivo de proteção, integral ou completamente
especificado, deve estar no circuito.

Adicionalmente, se a carga especificada não constituir parte do equipamento para o qual a conformi-
dade com esta Norma é requerida, o transformador deve ser ensaiado sob as condições mais severas
de carga, incluindo o curto-circuito dos enrolamentos secundários. Qualquer dispositivo de proteção,
integral ou completamente especificado, deve estar no circuito.

6.6 Verificações e ensaios para acumuladores e baterias do Nível de Proteção “eb”

6.6.1 Generalidades

Estes ensaios de tipo são aplicados para baterias secundárias com capacidade nominal > 25 Ah

6.6.2 Resistência de isolamento

As condições do ensaio são as seguintes:

 a) a tensão de medição do ohmímetro deve ser no mínimo de 100 V;

 b) todas as conexões entre a bateria e os circuitos externos e, quando existente, entre o invólucro
e a bateria, devem ser desconectadas;

 c) os acumuladores devem estar com o eletrólito no nível máximo admissível.

A resistência de isolação é considerada satisfatória se o valor medido for no mínimo igual a 1 MΩ.

6.6.3 Ensaio de impacto mecânico

6.6.3.1 Generalidades

Baterias sujeitas a impactos mecânicos em serviço normal devem ser submetidas a este ensaio.
Outras baterias que não forem submetidas a este ensaio devem então incluir a letra “X” no número
do certificado, de acordo com os requisitos de marcação da ABNT NBR IEC 60079-0, e as condições
específicas de utilização devem incluir esta restrição.
O ensaio deve ser realizado somente em amostras de acumuladores e suas conexões. Quando
acumuladores com construções similares forem previstos para uma faixa de capacidades, não
é necessário ensaiar cada capacidade, mas somente um número suficiente deles, que permita avaliar
o comportamento completo da faixa.

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6.6.3.2 Condições de ensaio

Um ensaio deve ser realizado em cada amostra, compreendendo no mínimo 2 × 2 acumuladores


novos e totalmente carregados, e com seus conectores instalados em um invólucro adequado. Cada
amostra deve estar em condição para a pronta utilização.
Projeto em Consulta Nacional

Cada amostra deve ser montada na sua posição normal de operação e pelos seus meios normais de
fixação, seja ele diretamente ou por meio de um suporte rígido, sobre a superfície de montagem da
máquina de impacto. A montagem deve atender aos requisitos de 4.3 da IEC 60068-2-27:2008.

A máquina de impacto deve gerar um pulso senoidal de meia-onda como mostrado na Figura 2 da
IEC 60068-2-27:2008. A tolerância da variação da velocidade, a movimentação transversal e o sistema
de medição devem atender respectivamente aos requisitos de 4.1.2, 4.1.3 e 4.2 da IEC 60068-2-27:2008.
O valor de pico da aceleração deve ser 5 gn, como definido na Tabela 1 da IEC 60068-2-27:2008.

6.6.3.3 Procedimento de ensaio

O procedimento de ensaio de cada amostra deve ser o seguinte:

 a) a capacidade de cada amostra é determinada;

 b) uma corrente constante na taxa de descarga de 5 h circula durante o ensaio;

 c) 15 impactos independentes são aplicados a cada amostra, conforme a seguir:

—— três impactos sucessivos na direção vertical para cima,

—— três impactos sucessivos, em cada direção, de dois eixos perpendiculares no plano horizontal.
Estes eixos são escolhidos de forma a revelar possíveis fraquezas;

 d) após a recarga, a capacidade é determinada novamente.

6.6.3.4 Critério de aceitação

As três condições seguintes devem ser satisfeitas para cada amostra:

 a) nenhuma variação brusca na tensão durante o ensaio,

 b) ausência de dano visível ou deformação,

 c) nenhuma redução acima de 5 % da capacidade.

6.6.4 Ensaio de ventilação de invólucro de bateria do Nível de Proteção “eb”

A finalidade do ensaio é a determinação da máxima concentração de hidrogênio dentro do invólucro


da bateria e o dimensionamento adequado de suas aberturas de ventilação. Para isto, é liberado
hidrogênio dentro do invólucro da bateria.

A taxa de vazão de hidrogênio a ser liberado no invólucro da bateria deve ser determinada pela
equação a seguir:

Hidrogênio (m3/h) = quantidade de acumuladores × capacidade (Ah) × 5 × 10-6 (4)


NOTA A equação é válida quando é utilizado hidrogênio puro. Quando hidrogênio impuro for utilizado,
recomenda-se que a vazão seja suficientemente aumentada para compensar a impureza do hidrogênio.

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Um dos seguintes métodos pode ser utilizado. O ensaio deve ser realizado sob pressão atmosférica
em um ambiente livre de correntes de ar apreciáveis.

 a) Método 1

A parte do invólucro da bateria que normalmente contém os acumuladores deve ser equipada
Projeto em Consulta Nacional

com invólucros fechados. As tampas dos invólucros devem possuir bujões para enchimento
e respiros idênticos em forma, número e posição daqueles dos acumuladores. O posicionamento
dos invólucros deve ser tal que a ventilação natural existente entre os acumuladores não seja
alterada.

No espaço sobre as caixas, o hidrogênio deve ser injetado pelos bujões para enchimento e res-
piros com um fluxo constante correspondente ao tipo de construção dos acumuladores e às suas
capacidades. O volume do hidrogênio requerido deve ser determinado pela Equação 4.

O hidrogênio deve ser distribuído igualmente entre os bujões para enchimento e respiros.

 b) Método 2

O invólucro da bateria deve ser equipado com uma bateria composta por acumuladores em
número, tipo e capacidade, pretendidos para utilização em serviço.

Os acumuladores devem ser novos, completamente carregados e ligados em série.

Uma corrente de recarga deve passar pela bateria para produzir hidrogênio em fluxo constante
correspondente ao número, dimensões, tipo construtivo e capacidade dos acumuladores na
bateria.

O volume de hidrogênio a ser liberado deve ser determinado pela Equação 4. A corrente de
recarga é determinada pela equação a seguir:

(5)
hidrogênio
corrente de recarga =
número de acumuladores × 0, 44 × 10 −3

onde a corrente de recarga é dada em ampères e o hidrogênio em metros cúbicos por hora.

No início do ensaio, a temperatura ambiente, a temperatura do invólucro da bateria e a temperatura


dos acumuladores ou dos invólucros simulando os acumuladores não podem ser diferentes entre
si em mais de 4 K. Estas temperaturas devem estar entre 15 °C e 25 °C.

O ensaio deve ser realizado até que quatro medidas consecutivas mostrem que o aumento de
concentração de hidrogênio não excede a média das quatro medições em mais que 5 %. Se a
concentração de hidrogênio diminuir no decorrer das medições, o valor máximo medido deve ser
considerado.

O intervalo de tempo entre medidas consecutivas não pode ser menor que 30 min. Se, em caso de
medições contínuas, altos valores de concentração por curtos períodos forem medidos, estes podem
ser descartados se o período for menor que 30 min.

A medição da concentração de hidrogênio deve ser feita em diferentes posições abaixo da tampa, a
fim de localizar e medir a mais alta concentração no invólucro.

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A medição deve ser feita aproximadamente na parte central entre a superfície dos acumuladores
(ou invólucros fechados) e a tampa do invólucro da bateria, e distante dos bujões para enchimento
e respiros.

O ensaio deve ser realizado ao menos duas vezes.


Projeto em Consulta Nacional

O ensaio é satisfatório se a concentração de hidrogênio determinada não exceder 2 %.

6.7 Verificações e ensaios para acumuladores e baterias do Nível de Proteção “ec”

6.7.1 Generalidades

NOTA Estes ensaios de tipo são aplicáveis a baterias secundárias ventiladas.

6.7.2 Resistência de isolamento

Os requisitos de 6.6.2 são aplicáveis.

6.7.3 Ensaio de impacto mecânico

Os requisitos de 6.6.3 são aplicáveis.

6.7.4 Ensaio para ventilação do invólucro da bateria do Nível de Proteção “ec”

Para verificar o atendimento dos requisitos de 5.6.4.2.2, a concentração de H2 superior a 90 % V/V


deve ser reduzido para 2 % V/V, em não mais do que 48 h por dissipação natural no ar parado a uma
temperatura constante.

6.8 Caixas de ligação e de junção para utilização geral


6.8.1 Generalidades

As caixas de ligação ou de junção para utilização geral devem ser montadas com uma quantidade de
terminais mais desfavoráveis que sejam ligados com condutores da dimensão máxima especificada
para cada terminal em particular. O comprimento do condutor conectado a cada terminal e contido
no invólucro deve ser igual à maior dimensão interna (diagonal tridimensional) do invólucro. A fiação
deve ser disposta de forma que a corrente de ensaio passe através de cada terminal e que estes
estejam ligados em série. A fim de representar os efeitos térmicos de grupos de condutores além
de outros efeitos de instalações típicas, os condutores devem ser dispostos em grupos de seis, com
comprimento externo ao invólucro de pelo menos 0,5 m.

Uma corrente igual à corrente nominal do terminal para a aplicação deve passar pelo circuito em
série. A temperatura da parte mais quente deve ser medida quando as condições de equilíbrio forem
alcançadas. A fim de facilitar a substituição por terminais alternativos de acordo com o Anexo  E,
a elevação de temperatura sobre a de ambiente local (isto é, imediatamente ao redor dos terminais
dentro do invólucro dos terminais) deve ser determinada para o caso do terminal mais desfavorável.

NOTA O terminal “mais desfavorável” é aquele no qual tenha sido encontrada a maior elevação de
temperatura. Foi detectado que os resultados são afetados, quando da alteração da dimensão do condutor,
localização da entrada do condutor, geometria/localização do terminal e dimensão do terminal.

6.8.2 Método da máxima potência dissipada

Se a temperatura-limite da máxima potência dissipada necessitar ser determinada para classe de


temperatura determinada, então é necessário variar o número de terminais e repetir o ensaio até que

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a temperatura-limite seja atingida. A potência máxima dissipada nominal (ver 5.7-a) e Anexo E) deve
ser calculada utilizando a resistência de circuito a 20 °C e a corrente nominal aplicada no ensaio.

NOTA A máxima potência nominal dissipada é calculada utilizando-se o valor de resistência a 20 °C para
facilitar o cálculo de combinações permissíveis de terminais, fiação e correntes (ver Anexo E).

6.8.3 Método do arranjo definido


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Como uma alternativa somente para a máxima potência nominal dissipada, é possível especificar um
conjunto de valores relativos às dimensões da caixa de junção para determinar os atributos da caixa
de junção. Informações adicionais são indicadas no Anexo E.

6.9 Equipamentos de aquecimento resistivo

6.9.1 Os ensaios devem ser realizados em uma amostra ou protótipo do dispositivo de aquecimento
resistivo.

6.9.2 A verificação da isolação elétrica da amostra ou protótipo deve ser realizada por imersão da
parte relevante em água doce a uma temperatura entre 10 °C a 25 °C por no mínimo 30 min e então
submeter a amostra ou protótipo ao ensaio especificado no item a) seguido pelo ensaio do item b):

 a) Aplicar uma tensão eficaz de 500 V + 2Un+50 % , onde Un é a tensão nominal do equipamento, por
tempo não menor que 1 min, com a cobertura condutiva prevista em 5.8.7 totalmente exposta à
água. A tensão é aplicada entre o condutor aquecedor e a cobertura condutiva ou, quando não
houver cobertura condutiva, a água.

Quando existirem dois ou mais condutores eletricamente isolados entre si, a tensão é aplicada
entre cada par de condutores e então entre cada condutor e a cobertura condutiva ou a água.
Conexões entre condutores, incluindo aquelas sob o isolante, devem ser separadas, se necessário,
por exemplo, com cabos aquecedores paralelos.

 b) Medir a resistência de isolação com uma fonte de tensão c.c. (nominal) de 500 V. A tensão é aplicada
entre o condutor de aquecimento e a cobertura metálica ou, quando não há cobertura metálica, a
água. A amostra ou protótipo deve possuir uma resistência de isolação de no mínimo 20 MΩ.

6.9.3 A estabilidade térmica dos materiais isolantes do dispositivo de aquecimento resistivo deve
ser verificada em uma amostra ou protótipo, submetendo-o ao ar com temperatura 20  K acima da
máxima temperatura de operação, porém não menor que 80 °C, por pelo menos quatro semanas, e
em seguida à temperatura entre – 25 °C e – 30 °C por pelo menos 24 h. A conformidade da amostra
ou protótipo deve ser verificada submetendo-o ao ensaio de integridade de isolação em 6.9.2-a) e b).

6.9.4 O ensaio de resistência ao impacto deve ser realizado em duas novas amostras ou protótipos
com um equipamento similar ao apresentado na ABNT NBR IEC 60079-0. Uma cabeça de impacto
hemisférica de aço temperado deve ser utilizada com uma energia de impacto de acordo com o grau
do risco mecânico como descrito naquela Norma, a menos que o dispositivo ou elemento de aque-
cimento resistivo esteja protegido por um invólucro de acordo com os requisitos para invólucro da
ABNT NBR IEC 60079-0.

6.9.5 O ensaio de corrente inicial de partida a frio deve ser realizado em três amostras ou protótipos
de dispositivo de aquecimento resistivo fixado tanto a uma massa térmica ou a um dissipador de calor
em uma câmara fria estabilizada à temperatura de partida a frio especificada pelo fabricante de ± 2 K.

A tensão de operação deve ser aplicada às amostras sem removê-las do ambiente frio e o fluxo de
corrente obtido durante o primeiro minuto da energização é continuamente registrado.

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 85/121


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6.9.6 Ensaios para formas específicas de dispositivos e elementos de aquecimento devem ser rea-
lizados de acordo com o Anexo B.

6.10 Ensaios do material de isolamento dos terminais

Uma amostra do terminal deve ser montada como previsto em serviço e então deve ser submetida
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aos ensaios de resistência térmica da ABNT NBR IEC 60079-0. O condutor de cobre de maior seção


nominal (com base na seção transversal nominal do terminal) deve ser instalado em cada terminal
de acordo com as instruções do fabricante. Uma força de tração correspondendo à seção transversal
do condutor indicada na Tabela 17 deve ser gradualmente aplicada a cada condutor e em sequência
mantida naquele valor por no mínimo 1  min. O condutor não pode se desalojar do dispositivo de
aperto, o conjunto do terminal não pode se separar do material isolante do terminal e o material
isolante não pode danificar.

NOTA O desalojamento do terminal do trilho de montagem não é considerado uma falha. Para suportar
o terminal no trilho de montagem e permitir a realização do ensaio, pode ser necessário inserir terminais
adicionais ou dispositivos de fixação.

Tabela 17 – Valores para ensaios de tração (continua)

Seção transversal do condutor ISO Seção transversal do condutor Força de tração


mm2 AWG N
0,5 20 20
0,75 18 30
1,0 17 35
1,5 16 40
2,5 14 50
4 12 60
6 10 80
10 8 90
16 6 100
25 4 135
35 2 190
50 0 285
70 00 285
95 000 351
120 250 kcmil 427
150 300 kcmil 441
185 350 kcmil 503
240 500 kcmil 578
300 600 kcmil 578

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Tabela 17 (conclusão)

Seção transversal do condutor ISO Seção transversal do condutor Força de tração


mm2 AWG N
350 700 kcmil 645
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380 750 kcmil 690


400 800 kcmil 690
450 900 kcmil 703
500 1 000 kcmil 779
630 1 250 kcmil 966
750 1 500 kcmil 1 175
890 1 750 kcmil 1 348
1 000 2 000 kcmil 1 522
NOTA 1 Valores obtidos das IEC 60999-1, IEC 60999-2 e ABNT NBR IEC 60947-1.
NOTA 2 O Anexo F apresenta a comparação entre as seções métrica e AWG.

7 Verificações de rotina e ensaios de rotina


7.1 Ensaios dielétricos

Um ensaio de rigidez dielétrica deve ser realizado de acordo com 6.1. Alternativamente, um ensaio
deve ser realizado com 1,2 vez a tensão de ensaio, porém mantido por um tempo mínimo de 100 ms.

É aceitável para o Nível de Proteção “ec”, o ensaio de rotina de rigidez dielétrica quando existir nas
normas industriais pertinentes para o equipamento elétrico individual este ensaio.

NOTA 1 Em alguns casos, o período real de ensaio pode ser significativamente maior que 100 ms, como,
por exemplo, em uma amostra de grande capacitância distribuída, que pode levar mais tempo para alcançar
a tensão real de ensaio.

Quando as dimensões de escoamento e isolação são rigidamente controladas por ferramentas no


processo de fabricação, os ensaios de rotina podem ser realizados com base estatística de acordo
com a ISO 2859-1, com um nível de qualidade aceitável (NQA) de 0,04.

Ensaios dielétricos de rotina não são requeridos quando:

—— o equipamento contém somente componentes Ex, com conexões que estejam de acordo com
esta Norma;

—— não há nenhum cabeamento de interconexão instalado na fábrica; e

—— todas as distâncias de separação e escoamento são rigidamente controladas na montagem dos


Componentes “Ex”.

NOTA 2 Um exemplo típico é a caixa de terminais.

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7.2 Ensaios dielétricos para baterias

Ao contrário de 7.1, o ensaio de rigidez dielétrica para baterias deve ser realizado de acordo com 6.6.2.

A resistência de isolação de uma bateria é considerada satisfatória se a resistência for no mínimo 1 MΩ.
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7.3 Ensaios de sobretensão entre espiras

Um ensaio de sobrecarga entre espiras deve ser realizado com transformador de corrente pelo método
indicado na IEC 60044-6, com um valor eficaz da corrente primária igual ao valor nominal da corrente
primária.

8 Certificados de componentes Ex
8.1 Generalidades

Como a aplicação de componente de segurança aumentada Ex “e” pode frequentemente afetar a


elevação de temperatura e as distâncias de escoamento/isolação, os certificados dos componentes
Ex devem incluir a informação técnica necessária para permitir a avaliação apropriada das aplicações
dos componentes Ex nos equipamentos.

8.2 Terminais

A lista das limitações em um certificado de componente Ex para terminais deve incluir o seguinte,
quando aplicável:

 a) detalhes sobre como a utilização de acessórios de conexão dos terminais (jumper) especificados
pode afetar a corrente nominal;

 b) detalhes sobre como a utilização de acessórios dos terminais (jumper) especificados pode afetar
a distância de escoamento e de isolação;

 c) detalhes sobre como as diferentes opções de montagem dos terminais podem afetar a distância
de escoamento e de isolação;

 d) detalhes de montagem específica que pode ser exigida para fornecer a resistência ao torque
requerido;

 e) tipo e número de condutores, por unidade torque;

 f) a temperatura-limite da isolação;

 g) a elevação de temperatura com carga de 110 % da corrente nominal com as seções dos condutores
especificadas. Ver 4.2.2.2;

 h) resistência por meio do terminal com seção transversal nominal do condutor (como determinado
pelo fabricante).

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9 Marcação e instruções
9.1 Marcação geral

Estes requisitos suplementam e modificam os requisitos de marcação e instruções da


ABNT NBR IEC 60079-0, os quais são aplicáveis para o tipo de proteção segurança aumentada “e”.
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O Nível de Proteção “eb” ou “ec” deve ser indicado como o Nível de Proteção.

Os equipamentos elétricos devem ser marcados adicionalmente conforme a seguir:

 a) tensão nominal, junto com a corrente nominal ou a potência nominal. Se múltiplas tensões,
corrente ou potências nominais são aplicáveis, mas todas elas não são marcadas, então somente
os valores máximos devem ser marcados. Os dados nominais completos são apresentados no
certificado;

Para equipamento ou Componentes Ex efetivamente operando com fator de potência diferente de 1,


é marcado com os valores nominais de corrente e potência.

 b) para máquinas elétricas girantes em Nível de Proteção “eb”, a relação da corrente inicial de
partida e da corrente nominal IA/IN e o tempo tE;

 c) para instrumentos de medição com partes condutoras de corrente e para transformadores de
corrente, o valor da corrente de curto–circuito ISC;

 d) para luminárias, os dados técnicos das lâmpadas a serem utilizadas, por exemplo, características
elétricas e, se necessário, as dimensões;

 e) para caixas de conexões ou de ligação de uso geral, as características nominais expressas como:

—— a potência nominal máxima dissipada, ou

—— o conjunto de valores informando, para cada tamanho de terminal, a quantidade e seções


permitidas dos condutores e a corrente máxima;

 f) restrições ao uso, por exemplo, a utilização somente em ambientes limpos;

 g) as características dos dispositivos especiais de proteção quando requerido, por exemplo, para
controle de temperatura, ou para condições severas de partida, e condições especiais de alimen-
tação, por exemplo, para utilização somente com conversores;

 h) para baterias de acordo com 5.6:

tipo de construção dos acumuladores,

número de acumuladores e tensão nominal,

capacidade nominal com a correspondente duração da descarga.

Se o carregador não estiver protegido por um tipo adequado de proteção, o equipamento deve
possuir a marcação de acordo com f) da Tabela 19;

Se o carregador de bateria não estiver protegido por um tipo adequado de proteção e requer um
período de tempo para esfriar abaixo da classe de temperatura marcada, o equipamento deve ser
marcado de acordo com g) da Tabela 19;

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 i) para terminais como Componente Ex:

—— a faixa da seção do condutor,

—— a tensão nominal;
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Quando o espaço para marcação for insuficiente, esta informação pode estar nas instruções.

Como as características do Tipo de Proteção “e” podem ser diferentes das características indus-
triais, recomenda-se que estas características sejam separadas até onde possível.

 j) para dispositivos de aquecimento por resistência e as unidades de resistência para as quais os
requisitos adicionais de 5.8 se aplicam, a temperatura de operação deve ser marcada.

9.2 Invólucros como componentes Ex

Os invólucros devem ser marcados de acordo com os requisitos para a marcação de componentes
“Ex” indicadas na ABNT  NBR IEC 60079-0, mas a marcação deve ser interna e não necessita ser
permanente. Os caracteres de marcação “Ex” não podem ser marcados externamente.

NOTA Uma marcação Ex típica para um invólucro como um componente é Ex eb IIC Gb.

Somente as informações do nome e do modelo de identificação do fabricante do invólucro (como


o tipo ou número de série) podem ser marcados exteriormente ao invólucro. Esta marcação não
necessita ser permanente.

Estas marcações podem ser omitidas se o fabricante do invólucro do componente Ex pretende


também ser o proprietário do certificado do equipamento, e indicado como tal na relação das limitações
indicadas no certificado do componente “Ex”.

9.3 Instruções para utilização

9.3.1 Equipamentos operados a bateria

As instruções para utilização (instruções para manutenção) para a placa de instruções a serem
colocadas na estação de carregamento da bateria devem ser fornecidas para cada bateria. Elas
devem incluir todas as instruções necessárias para o carregamento, utilização e manutenção.

As instruções para utilização devem incluir pelo menos as seguintes informações:

 a) o nome do fabricante ou do fornecedor ou sua marca registrada,

 b) a identificação do tipo dado pelo fabricante,

 c) o número de acumuladores e a tensão nominal da bateria,

 d) a capacidade nominal com a correspondente duração de descarga,

 e) as instruções de carga, e

 f) qualquer outra condição relativa à operação segura da bateria, por exemplo, restrições ao
içamento do invólucro durante a carga, o menor tempo de espera antes de fechar a cobertura
devido à liberação de gás depois do término da carga, a verificação do nível do eletrólito, as
especificações do eletrólito e da água de reposição, e posição de montagem.

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9.3.2 Terminais

As instruções para utilização devem incluir pelo menos as seguintes informações:

 a) valores de torque especificados, se o fabricante especificar o valor do torque de aperto;


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 b) a menos que marcações apropriadas sejam fornecidas, as instruções devem indicar claramente
qualquer rearranjo ou ajuste necessário para se adaptar às várias seções de condutores, se o
rearranjo ou ajuste não for óbvio;

 c) instruções para instalação adequada do condutor quando o método desta não for óbvio devido
à construção do terminal;

 d) requisitos para remover a isolação do condutor.

9.3.3 Luminárias

As instruções para utilização devem incluir pelo menos as seguintes informações:

 a) Para luminárias bipino, somente lâmpadas com pinos de latão devem ser utilizadas, na instalação
ou na reposição de lâmpadas.

NOTA As lâmpadas disponíveis no mercado normalmente utilizam pinos de latão.

 b) Para luminárias que utilizam lâmpadas com base roscadas, somente lâmpadas com material
de isolação na base que atendam aos requisitos de materiais para o grupo I de acordo com a
IEC 60664-1 e com o mínimo de distância de isolação e de escoamento indicados na Tabela 11
devem ser utilizadas na instalação ou na reposição das lâmpadas.

Tabela 18 – Distâncias de isolação e de escoamento para bases de lâmpadas roscadas

Tensão, U Distâncias de escoamento e de isolação


V mm
U ≤ 10 1
10 < U ≤ 63 2
63 < U ≤ 250 3
Ao determinar os valores requeridos para as distâncias de isolação e escoamento, os valores de tensão
da tabela podem ser aumentados por um fator de 1,1, a fim de coincidir com as faixas de tensões nominais
normalmente utilizadas.
Os valores das distâncias de isolação e de escoamento apresentados são baseados em uma tolerância
máxima de tensão de alimentação de ± 10 %.
Para tensões de 10  V ou menores, o valor de ITC não é relevante, e os materiais que não atendem ao
requisito do grupo de material IIIA podem ser aceitos.

9.3.4 Motores

Instruções para utilização (instruções para manutenção) devem ser fornecidas com cada motor.
As instruções para utilização devem incluir pelo menos as seguintes informações:

 a) detalhes para a manutenção de rotina e lubrificação dos mancais;

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 b) quando aplicável, detalhes para ensaios de rotina da isolação do rotor de barras isoladas;

 c) para motores de ímãs permanentes, a tensão que pode estar presente nos terminais do motor,
quando a alimentação estiver desconectada, enquanto o motor ainda estiver girando. Informações
de circuito aberto versus rotação são normalmente fornecidas;
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 d) informações sobre qualquer serviço de manutenção que seja requerido para assegurar a continui-
dade do atendimento dos requisitos dos retentores de 5.2.12.

9.4 Marcações de advertência

Quando quaisquer das seguintes advertências forem requeridas para o equipamento, o texto, de acordo
com a Tabela 19, seguido da palavra “ATENÇÃO”, pode ser substituído por um texto tecnicamente
equivalente. Múltiplas advertências podem ser combinadas em uma única advertência equivalente.

Tabela 19 – Texto de advertência das marcações

Item Seção Marcação de ADVERTÊNCIA


4.2.3.4 ATENÇÃO – NÃO CONECTE OU DESCONECTE ENQUANTO ESTIVER
a)
4.2.4 ENERGIZADO
b) ATENÇÃO – NÃO ABRA QUANDO CIRCUITOS NÃO INTRINSECAMENTE
4.10.3 a)
SEGUROS ESTIVEREM ENERGIZADOS
c) 4.10.3 b) ATENÇÃO – NÃO ABRA QUANDO ENERGIZADO
ATENÇÃO – CIRCUITOS NÃO INTRINSECAMENTE SEGUROS PROTEGIDOS
d) 4.10.3 b)
POR PROTEÇÃO INTERNA IP30
e) 5.6.2.11 ATENÇÃO – NÃO TRANSPORTE EM ÁREA CLASSIFICADA
f) 9.1 ATENÇÃO – NÃO CARREGUE EM UMA ÁREA CLASSIFICADA
ATENÇÃO – NÃO TRANSPORTAR PARA A ÁREA CLASSIFICADA ANTES DE
g) 9.1
“Y” MINUTOS APÓS A DESCONEXÃO DO CARREGADOR
ATENÇÃO – NÃO REMOVER OU SUBSTITUIR OS FUSÍVEIS QUANDO
h) 5.9.4
ENERGIZADO
ATENÇÃO – SUBSTITUIR AS LÂMPADAS SOMENTE EM ÁREA NÃO
i) 5.3.5.2.2
CLASSIFICADA
ATENÇÃO – CONECTAR OU DESCONECTAR SOMENTE EM ÁREA NÃO
j) 4.2.4
CLASSIFICADA

10 Documentação
A documentação, de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-0, deve ser elaborada, incluindo qualquer
item especificado nesta Norma.

Elementos essenciais da documentação para máquinas elétricas girantes incluem os seguintes:

 a) o grau de proteção dos invólucros (Códigos IP). Ver 4.10;

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 b) os fundamentos de conformidade de máquinas elétricas girantes da série IEC 60034, incluindo


o regime de serviço (ver 5.2);

 c) para motores do Nível de Proteção “ec” com regime de serviço S3, S4, S5, S7, S8 ou S10 e motores
do Nível de Proteção “eb”; informações sobre medidas especiais que devem ser empregadas
para assegurar que o invólucro de uma máquina girante com potência nominal acima de 100 kW
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não contenha uma atmosfera explosiva de gás no momento da partida (ver 5.2.7.3);

 d) entreferro radial (ver 5.2.6).

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Anexo A
(normativo)

Determinação da temperatura de máquinas elétricas girantes –


Métodos de ensaios e de cálculo
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A.1 Generalidades
A temperatura máxima de superfície admissível para enrolamento do estator, peças do rotor e apa-
relhos elétricos auxiliares ou componentes “Ex” dentro ou sobre a máquina devem estar abaixo da
temperatura-limite. Estas temperaturas são medidas, calculadas ou determinadas por técnicas de
extrapolação.

●● Para máquinas elétricas com Nível de Proteção “eb”, as falhas esperadas devem ser levadas em
consideração.

NOTA As falhas esperadas incluem parada devido a uma sobrecarga mecânica ou situação de rotor
travado.

●● Para máquinas elétricas com Nível de Proteção “ec” com regimes de serviço S1, S2, S6 ou S9,
devem ser determinadas somente temperaturas com carga nominal. Para máquinas elétricas com
Nível de Proteção “ec” com regimes de serviço diferentes de S1, S2, S6 ou S9, as temperaturas
devem ser determinadas durante as partidas consecutivas ou em diferentes condições de carga,
conforme aplicável, dependendo do regime de serviço específico.

●● Para máquinas elétricas com Nível de Proteção “eb” ou “ec”, destinadas a serem acionadas
com um conversor, as temperaturas devem ser determinadas de acordo com o especificado
em 5.2.8.4.

A determinação da temperatura empregando métodos de cálculo ou de extrapolação devem ser base-


adas em medições de temperatura comparativas com máquinas semelhantes.

A.2 Determinação das temperaturas máximas de serviço

A.2.1 Temperatura do rotor – Operação normal

A temperatura do rotor, com a máquina operada sob condições nominais, deve ser determinada
diretamente após o desligamento da máquina como especificado na IEC  60034-1. Uma curva
exponencial com extrapolação para o tempo zero deve ser utilizada para determinar a máxima
temperatura do rotor. Métodos alternativos como registros de pico, aplicação de tintas ou adesivos
sensíveis à temperatura podem ser utilizados para determinar a máxima temperatura.

NOTA BRASILEIRA No Brasil, a ABNT  NBR  17094-1 é aplicável a motores de indução trifásicos, já
que possuem os mesmos requisitos técnicos relacionados na IEC 60034-1, a qual é aplicável às máquinas
elétricas girantes em geral.

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Embora para os rotores de gaiola a temperatura dos anéis de curto-circuito e das barras de rotor
possam ser diferentes da temperatura do centro do núcleo do rotor, sendo normalmente superior à do
anel, a diferença de temperatura entre as barras e o anel é desprezível quando operando em condição
de carga nominal, e apenas a temperatura do anel precisa ser determinada. Uma máquina de grande
porte pode ter acesso aos anéis ou à extensão da barra para medições de temperatura.
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A.2.2 Temperatura do enrolamento – Operação normal

A temperatura do enrolamento deve ser determinada pelo método da resistência, imediatamente após
desligamento da máquina. Como a máquina resfria rapidamente depois de desligar (a máquina continua
girando e não para imediatamente), é necessário utilizar uma curva exponencial com extrapolação da
resistência de enrolamento para o tempo zero, para determinar a temperatura máxima no momento do
desligamento. Para medição de temperatura no enrolamento com sensores inseridos, a determinação
da temperatura do enrolamento do estator devem ser feitas utilizando a temperatura mais elevada
indicada por quaisquer dos sensores inseridos.

NOTA Este requisito é adicional aos da IEC 60034-1. Embora este requisito forneça a temperatura
média dos condutores do enrolamento, esta é considerada como representação da máxima temperatura de
superfície do enrolamento isolado.

NOTA BRASILEIRA No Brasil, a ABNT  NBR  17094-1 é aplicável a motores de indução trifásicos, já
que possuem os mesmos requisitos técnicos relacionados na IEC 60034-1, a qual é aplicável às máquinas
elétricas girantes em geral.

A.3 Determinação das temperaturas máximas de superfície

A.3.1 Generalidades

A ABNT NBR IEC 60079-0 especifica que a temperatura máxima da superfície seja determinada com
uma tensão de entrada de 90 % a 110 % da tensão nominal. Alternativamente para máquinas elétricas
a tensão pode ser considerada em operação dentro de “Zona A” de acordo com a IEC 60034-1 com
tipicamente ± 5 % da tensão nominal (com uma correspondente marcação das condições específicas
de utilização). A temperatura máxima da superfície dos enrolamentos do estator e rotor devem ser
determinadas de acordo com a IEC 60034-1, levando em consideração o ajuste da tensão citados
anteriormente. A carga de serviço de grandes máquinas girantes deve ser realizado de acordo com
a IEC 60034-29.

NOTA BRASILEIRA No Brasil, a ABNT  NBR  17094-1 é aplicável a motores de indução trifásicos, já
que possuem os mesmos requisitos técnicos relacionados na IEC 60034-1, a qual é aplicável às máquinas
elétricas girantes em geral.

NOTA A adequação dos materiais isolantes e partes não metálicas de invólucros nos quais o tipo de
proteção depende, é baseada na temperatura máxima de serviço que é determinada na tensão nominal, sem
um ajuste de tensão.

A.3.2 Ensaios de rotor bloqueado


A.3.2.1 Condições de ensaio
O motor deve estar inicialmente em repouso, com o rotor e o estator estabilizado na temperatura
ambiente do laboratório. Com o rotor bloqueado, deve ser aplicada a tensão e frequência nominal. Se

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o ensaio de rotor bloqueado for realizado à tensão reduzida, devido às limitações do laboratório, os
valores de temperatura devem ser determinados de acordo com A.3.2.2.
A.3.2.2 Ensaios opcionais com tensão reduzida

O valor medido da corrente deve ser corrigido na proporção da relação entre a tensão do ensaio
e a tensão nominal, e o valor medido de temperatura deve ser corrigida na proporção do quadrado da
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relação dessas tensões. Os efeitos de saturação, se existirem, devem ser levados em consideração,
com base em uma estimativa do fabricante dos efeitos de saturação. O ensaio deve ser executado na
mais alta tensão disponível, mas não inferior a 50 % da tensão nominal especificada.

A.3.2.3 Temperatura do rotor

Para Nível de Proteção “eb”, a temperatura do rotor com a máquina operando em condições de rotor
bloqueado deve ser determinada para definir o tempo tE, ou para confirmar a proteção por sensores
de temperatura inseridos conforme a seguir. As elevações de temperatura na gaiola do rotor (barras e
anéis) devem ser medidas por sensores de temperatura com uma constante de tempo que seja muito
menor em comparação com a taxa de aumento da temperatura. Devido ao efeito pelicular, os maiores
aumentos de temperatura ocorrem na extremidade superior das barras. Por conseguinte, se forem
utilizados os termopares, estes devem ser inseridos o mais próximo possível da superfície das barras.
A maior das temperaturas verificadas deve ser utilizada como base para a determinação da classe de
temperatura.

Para motores com projeto convencional com rotores do tipo injetado, com uma potência menor que
500  kW, se os termopares forem inseridos em apenas duas barras dos rotores espaçadas em 90
graus elétricos, um acréscimo de 10 % no valor da maior elevação de temperatura medida representa
a maior temperatura de qualquer outra barra do rotor. Para outras máquinas, recomenda-se que no
mínimo três barras de rotor espaçadas em 90 graus elétricos sejam equipadas com no mínimo três
termopares por barra. Recomenda-se que em cada barra, os termopares sejam localizados no centro,
próximo da extremidade e na barra junto ao anel de curto circuito.

NOTA A elevação de temperatura de cada barra do rotor varia de acordo com a sua posição relativa às
harmônicas espaciais de faixa de fase do estator. Esta variação é de pelo menos 20 % para motores com
baixas harmônicas espaciais, mas pode ser significantemente maior.

A.3.2.4 Determinação da corrente de partida IA

( −0,5
)
A corrente medida do estator 5+0,5   s após a energização deve ser considerada como sendo a
corrente de partida IA. Se o ensaio opcional com tensão reduzida de acordo com A.3.2.2 for utilizado,
a corrente do estator deve ser corrigida conforme detalhado nesta Norma.

A.3.2.5 Temperatura do estator

A elevação média de temperatura do estator, determinada pela medição da resistência, é considerada


como sendo a elevação da temperatura dos enrolamentos. É requerida uma curva de extrapolação
da resistência dos enrolamentos para o tempo zero utilizando uma técnica de ajuste com uma curva
exponencial, para a determinação da temperatura máxima no momento do desligamento. Para
máquinas protegidas com sensores de temperatura inseridos, a determinação da temperatura do
enrolamento deve ser feita após o sensor de temperatura inserido e o sistema de proteção associado
terem iniciado o desligamento.

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A.4 Cálculo opcional da temperatura máxima de superfície

A.4.1 Generalidades

Como uma alternativa para os requisitos de A.3, a determinação da elevação da temperatura para
os enrolamentos do rotor e do estator com o rotor bloqueado, para o tempo tE, pode ser calculada.
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A determinação por cálculo das correntes do rotor (utilizada para o cálculo da temperatura do rotor)
deve ser baseada em modelos previamente validados com base em resultados de ensaios reais. Para
a corrente de partida do estator, ver A.3.2.4.

A.4.2 Temperatura do rotor

Para o cálculo da temperatura do rotor, a elevação de temperatura deve ser calculada a partir do efeito
de aquecimento joule, levando em consideração o calor gerado nas barras e nos anéis do rotor, bem
como a capacidade térmica da gaiola de esquilo. Deve ser considerada a influência do efeito pelicular
sobre a distribuição do calor nas barras do rotor. Podem ser feitas considerações sobre a transferência
de calor para o ferro.

A.4.3 Temperatura do estator

A taxa de elevação de temperatura com o tempo, ∆θ/t, no enrolamento do estator deve ser calculada
conforme abaixo:
∆θ
= a × j2 × b (A.1)
t
onde

j é a densidade de corrente inicial de partida, em A/mm2;


K
a é o coeficiente em (para o cobre, a = 0,0065);
( A / mm2 )2 s
b = 0,85 (um fator de redução que leva em consideração a dissipação de calor de enrolamentos
impregnados).

A.5 Determinação do tempo tE


O tempo tE deve ser determinado conforme segue (ver Figura A.1).

Do limite de temperatura C são subtraídas a máxima temperatura ambiente A (normalmente 40 °C)


e a elevação de temperatura em serviço B. A partir desta diferença BC e da taxa da elevação de
temperatura obtida no ensaio de rotor bloqueado (obtida por medição ou cálculo), é determinado o
tempo tE.

São feitos cálculos separados para o rotor e para o estator. O menor dos dois valores é tomado como
o tempo tE do motor para a classe de temperatura apropriada.

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θ in °C

in in

Legenda

A temperatura ambiente mais alta permitida θ temperatura


B temperatura em regime nominal 1 elevação de temperatura em regime nominal
C temperatura-limite (4.7) 2 elevação de temperatura durante ensaio de rotor bloqueado
t tempo

Figura A.1 – Diagrama ilustrando a determinação do tempo tE

A.6 Condições severas de partida


Motores projetados para condições de partida severas ou fornecidos com dispositivos de proteção
especiais (por exemplo, dispositivos de monitoramento de temperatura dos enrolamentos) devem ser
ensaiados em conjunto com os seus dispositivos de proteção.

A.7 Motores operados com conversor


Motores que forem previstos para operação em conjunto com conversor e qualquer dispositivo de
proteção associado devem ser ensaiados para determinar que os limites de temperatura relevantes
não sejam excedidos ao longo da faixa de condições de operação dadas pela combinação entre motor
e conversor.

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Anexo B
(normativo)

Ensaios de tipo para formas construtivas particulares de elementos de


aquecimento resistivo ou dispositivos de aquecimento resistivo (exceto
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traceamento resistivo)

B.1 Dispositivos de aquecimento resistivo sujeitos a esforços mecânicos


Dispositivos de aquecimento resistivos flexíveis que não forem mecanicamente protegidos por um
invólucro que atenda aos requisitos para invólucros da ABNT NBR IEC 60079-0 devem atender aos
ensaios de choque e de curvatura a baixa temperatura descritos na ABNT NBR IEC 60079-30-1.

B.2 Dispositivos ou elementos de aquecimento resistivo destinados para


imersão
Uma amostra, ou parte dela, destinada para imersão, é imersa sob 50 mm +50 mm de água potável
durante um período de no mínimo 14 dias. A conformidade é então verificada por meio do ensaio de
integridade de isolação previsto em 6.9.2-a) e b).

NOTA Este ensaio não pretende verificar a adequabilidade dos elementos e dos dispositivos de aqueci-
mento resistivos para operar quando imersos em líquidos que não sejam água ou estejam sob uma pressão
superior a 500 Pa.

B.3 Dispositivos ou elementos de aquecimento resistivo com material isolante


higroscópico
As partes que asseguram a vedação do vapor são sujeitas a uma temperatura de (80  ±  2) °C por
672 h a não menos do que 90 % de umidade relativa (RH – Relative Humidity). Depois de enxuta,
a conformidade da amostra é verificada por meio do ensaio de integridade da isolação descrita em a)
e b) de 6.9.2, mas omitindo a imersão em água.

Os documentos de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-0 devem especificar o processo e os materiais


a serem utilizados para completar a vedação do elemento ou dispositivo de aquecimento resistivo.

B.4 Verificação da temperatura-limite de dispositivos de aquecimento resistivo


(exceto traceamento resistivo)

B.4.1 Generalidades

O ensaio deve ser realizado de acordo com o procedimento de B.4.2, B.4.3 ou B.4.4.

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 99/121


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B.4.2 Dispositivos de segurança

B.4.2.1 Generalidades

Unidade de aquecimento resistivo protegida por um dispositivo de segurança em conformidade com


5.8.11. O ensaio deve ser realizado na potência de saída do equipamento correspondendo a 10 % de
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sobretensão com qualquer tolerância declarada a menor, sobre a resistência ôhmica.

Unidades de aquecimento protegidas por um sistema de proteção de acordo com 5.8.11, mas ensaia-
das sem o sistema de proteção, podem ser certificadas como equipamentos somente se as condições
operacionais forem simuladas durante o ensaio. Caso contrário, o elemento de aquecimento é consi-
derado um componente Ex.

B.4.2.2 Dispositivo de segurança de detecção de temperatura

A temperatura máxima permitida pelo dispositivo de segurança deve ser determinada com todos os
elementos de regulação adicionais colocados inoperantes. As respectivas constantes de tempo térmi-
cas devem ser levadas em consideração para assegurar temperaturas estáveis.

B.4.2.3 Dispositivo de segurança detecção de temperatura e pelo menos um outro parâmetro

A temperatura máxima deve ser determinada como descrito em B.4.2.2, levando em consideração
as condições mais desfavoráveis permitidas pelos dispositivos que monitoram os outros parâmetros.

B.4.2.4 Dispositivo de segurança para detecção de um parâmetro diferente da temperatura

A temperatura máxima deve ser determinada levando em consideração as condições mais desfavoráveis
permitidas pelos dispositivos que monitoram outros parâmetros.

B.4.3 Dispositivo de aquecimento resistivo de projeto estabilizado

A amostra deve ser ensaiada nas piores condições de instalação especificadas pelo seu fabricante
e reconhecidas como tais pelo laboratório de ensaio. Estas condições de ensaio devem incluir, onde
pertinente, fluxo de fluido zero ou vaso ou tubulação vazia. O ensaio é então realizado na potência
determinada em B.4.2.

Condições operacionais simuladas podem ser utilizadas.

B.4.4 Dispositivo de aquecimento com característica de temperatura autolimitante

No caso de um cabo ou fita, uma amostra entre 3 m e 4 m de comprimento deve ser enrolada na
forma de uma bobina de pequeno diâmetro, dentro de uma caixa sob medida, feita de um material
termicamente isolante, capaz de suportar a temperatura produzida. A caixa deve ser efetivamente
adiabática. Termopares devem ser fixados na amostra para medir a temperatura máxima de superfície.
A amostra deve ser então energizada com 1,1 Un +50 % na temperatura inicial de (- 20 ± 3) °C até que
o equilíbrio térmico seja alcançado.

A temperatura máxima deve ser determinada.

Outros dispositivos de aquecimento resistivos com característica de autolimitação de temperatura


devem ser similarmente ensaiados em um invólucro adequado efetivamente adiabático.

100/121 NÃO TEM VALOR NORMATIVO


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Anexo C
(informativo)

Motores com rotor do tipo gaiola – Proteção térmica em operação


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C.1 Este Anexo fornece informação adicional para o usuário como orientação para a seleção de
dispositivos de proteção com referência particular a requisitos de instalações que são diferentes, ou
suplementares, dos praticados em instalações industriais normais.

C.2 Para atender aos requisitos de 5.2.8.2 em serviço, um dispositivo de proteção temporizado
contra sobrecarga de tempo inverso (por exemplo, um dispositivo de partida direta na rede com relé de
sobrecarga térmica ou desarme) é aceitável, desde que este atenda às recomendações da Seção C.3.

C.3 Recomenda-se que os dispositivos de proteção temporizados contra sobrecarga de tempo


inverso sejam do tipo que não somente a corrente do motor seja monitorada, mas também que sejam
capazes de desconectar o motor com o rotor bloqueado dentro do tempo tE. É recomendado que as
curvas características de tempo-corrente que apresentam o tempo de atuação do relé de sobrecarga
ou apresentadas como uma função da relação de corrente inicial de partida IA/IN estejam de posse
do usuário.

A curva deve indicar o valor do tempo de atraso a partir do estado frio, referido a uma temperatura
ambiente de 20 °C e para uma faixa de relações de corrente inicial de partida de pelo menos 3 a 8.
Recomenda-se que o tempo de desligamento do dispositivo de proteção seja igual a estes valores de
tempo de atuação ± 20 %.

C.4 Em geral, motores para regime contínuo, com partidas fáceis e pouco frequentes e que não
produzem aquecimento adicional apreciável, são aceitáveis com um dispositivo de proteção contra
sobrecarga de tempo inverso. Motores submetidos a partidas severas, ou os que são acionados
frequentemente, são aceitáveis somente quando forem utilizados dispositivos de proteção adequados,
os quais assegurem que as temperaturas-limite não sejam excedidas.

Condições de partida severas são consideradas existentes se um dispositivo de proteção de sobre-


carga de tempo inverso, corretamente selecionado de acordo com a Seção C.3, desconectar o motor
antes de ele atingir sua rotação nominal. Geralmente, isto ocorre se o tempo total de partida excede
1,7 vez o tempo tE.

Para motores do Nível de Proteção “ec”, podem ser utilizados dispositivos selados como dispositivos
de segurança.

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 101/121


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Anexo D
(informativo)

Dispositivos e elementos de aquecimento resistivo – Proteção elétrica


adicional
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D.1 Objetivo
A função desta proteção, que é adicional à proteção de sobrecorrente, é limitar o efeito do aquecimento
e a possibilidade de arco resultante de falta anormal de aterramento e de corrente de fuga a terra.

D.2 Métodos de proteção


Este método de proteção depende do tipo do sistema de aterramento (para definições, ver IEC 60364-5-55).

 a) Sistemas de aterramento TT e TN

Recomenda-se que seja utilizado um dispositivo de proteção operado por corrente residual, com
uma corrente de operação residual nominal que não exceda 100 mA.

Recomenda-se dar preferência a dispositivos de proteção com uma corrente de operação residual
nominal de 30 mA. Recomenda-se que este dispositivo possua um tempo de interrupção máximo
que não exceda 100 ms na corrente residual de operação nominal.

NOTA 1 Tipicamente, este sistema desconecta todas as fases não aterradas no valor de disparo de
30 mA ou maior.

NOTA 2 Informações adicionais sobre dispositivos de proteção por corrente residual são fornecidas
na IEC 61008-1.

 b) Sistema de aterramento IT

Recomenda-se a instalação de um dispositivo de monitoração de isolação para desconectar a


fonte de alimentação sempre que a resistência de isolação não for maior que 50 Ω/V da tensão
nominal.

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Anexo E
(informativo)

Combinações de terminais e condutores e caixas de junção para


utilização geral
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E.1 Generalidades
Na maioria dos tipos de equipamentos elétricos, a fonte de aquecimento é uma parte bem definida do
equipamento. No entanto, para caixas de ligação e de junção para utilização geral contendo somente
uma régua de terminais, normalmente os cabos conectados a estes terminais são a principal fonte
de calor ao invés dos próprios terminais e, desta forma, a instalação real é um fator crítico. Este fato
necessita ser considerado em qualquer sistema de definição das características nominais das caixas
de ligação e de junção para utilização geral para a determinação da classe de temperatura.
A elevação de temperatura máxima dentro de um invólucro de tal caixa de junção e ligação depende
de dois fatores:
—— da quantidade total de terminais e fiação dentro do invólucro, causando um aumento da tempera-
tura local dentro do invólucro e
—— da elevação de temperatura dos terminais e fios individuais acima de suas próprias tempera-
turas locais.
O terminal “mais crítico”, referido em 6.8, é escolhido para ser um terminal em conjunto com seu condutor
máximo especificado, que apresente a maior elevação de temperatura acima da temperatura local.
Qualquer terminal que apresente uma elevação de temperatura abaixo da elevação de temperatura
do terminal “mais crítico” pode ser utilizado.
NOTA Este Anexo fornece informações adicionais relevantes para dois métodos de expressar a classifi-
cação para caixa de junção e conexão.

E.2 Método de potência máxima dissipada


A potência máxima dissipada nominal é determinada de acordo com 6.8, utilizando o terminal “mais
crítico”. Para uma classe de temperatura especificada, o invólucro pode ser montado com qualquer
número de terminais aprovados, que pode ou não incluir o caso do terminal “mais crítico”, até o
número máximo permitido pela restrição física do invólucro, desde que a potência dissipada máxima
especificada não seja excedida.
Para cada terminal, a potência dissipada é calculada utilizando a corrente máxima para aquele terminal
e o valor da resistência a 20 °C para o terminal e seus condutores associados. É considerado que
cada condutor tem um comprimento desde o prensa-cabo até o terminal igual a 0,5 vez a dimensão
interna máxima (diagonal tridimensional) do invólucro; desta forma, o comprimento do condutor desde
o prensa-cabo até o terminal é considerado ter a metade do comprimento do condutor de terminal para
terminal utilizado em 6.8. A soma destas potências dissipadas representa a potência total dissipada
para as respectivas configuração e condição do circuito. Recomenda-se que esta potência não exceda
a potência dissipada máxima nominal.
NOTA Para auxiliar nos cálculos de uma instalação, o certificado do componente Ex para blocos terminais
especifica valores de resistências para terminais a 20 °C.

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 103/121


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E.3 Método de arranjo definido


Como uma alternativa para especificar somente a potência dissipada nominal máxima, é possível
especificar um conjunto de valores relacionando as dimensões da caixa de junção com os seguintes
atributos, pretendidos para a caixa:
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●● comprimento do condutor (com base na diagonal tridimensional da caixa),

●● seção transversal do condutor,

●● tamanho do terminal (consideração genérica, e não especificamente um fabricante e tipo),

●● quantidade permitida de condutores/terminais,

●● corrente máxima do condutor/terminal,

●● altura útil da caixa de junção (sendo uma construção metálica, o requisito de distância de separa-
ção na altura útil precisa ser considerado), e

●● material da caixa de junção (incluindo qualquer pintura envolvida para construções em polímero
e revestimentos para construções metálicas).

No caso de mais de uma combinação de valores ser possível, com base nos atributos anteriores, as
informações podem ser apresentadas na forma de tabela (ver Figura E.1). Ensaios realizados, cálculos
térmicos ou ambos devem ser utilizados na elaboração destes tabelas. Uma tabela separada ainda
deve ser elaborada para cada dimensão de caixa ou, quando uma “família” de caixas com dimensões
diferentes é agrupada em uma única tabela, esta deve considerar o caso mais desfavorável possível
das dimensões da “família”. As tabelas podem ser identificadas em ambos os casos por meio das
dimensões específicas da caixa, ou por meio de uma designação particular da caixa que relaciona as
dimensões desta.

(Designação ou Dimensões Específicas da Caixa de Junção)


Corrente Número de condutores a (com base na seção transversal em mm2)
A 1,5 2,5 4 6
3 a a a a

6 a a a a

10 40 a a a

16 13 26 a a

20 5 15 30 a

25 b 7 17 33
35 b b 3 12
50 b b b b

63 b b b b

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(Designação ou Dimensões Específicas da Caixa de Junção)


Corrente Número de condutores a (com base na seção transversal em mm2)
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Número
máximo de 20 13 15 16
terminais a

Todos os fios de entrada e ligações internas são considerados como fios; conexões de terra não são considerados.
Quando da utilização desta tabela, o fator de simultaneidade ou o fator de carregamento nominal de acordo
com a ABNT NBR IEC  60439 pode ser levado em consideração. A combinação de fios de circuitos que
requerem diferentes seções transversais e correntes são permitidos quando os valores da tabela são utilizados
nas respectivas proporções.

a Qualquer número de fios e terminais somados.


b A ser projetado pelo fabricante (com cálculo de elevação de temperatura).

Seção nominal/mm2 Corrente/A Quantidade = Utilização


1,5 10 20 (de 40) = 50 %
2,5 20 5 (de 15) = 33,3 %
4 25 2 (de 17) = 11,7 %
Total < 100 % = 95,0 %

Figura E.1 – Exemplo de tabela de arranjo definido de terminal/condutor

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 105/121


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Anexo F
(normativo)

Dimensões de condutores de cobre


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A Tabela F.1 apresenta as seções transversais normalizadas de condutores de cobre.

Tabela F.1 – Seções transversais normalizadas de condutores de cobre

Seção transversal Comparação entre seções AWG/kcmil e métrica


métrica ISO Bitola Seção transversal métrica equivalente
mm2 AWG/kcmil mm2
0,2 24 0,205
– 22 0,324
0,5 20 0,519
0,75 18 0,82
1 – –
1,5 16 1,3
2,5 14 2,1
4 12 3,3
6 10 5,3
10 8 8,4
16 6 13,3
25 4 21,2
35 2 33,6
50 0 53,5
70 00 67,4
95 000 85
– 0000 107,2
120 250 kcmil 127
150 300 kcmil 152
185 350 kcmil 177
240 500 kcmil 253
300 600 kcmil 304
350 700 kcmil 355

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380 750 kcmil 380


400 800 kcmil 405
450 900 kcmil 456
500 1 000 kcmil 507
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630 1 250 kcmil 634


750 1 500 kcmil 760
890 1 750 kcmil 887
1 000 2 000 kcmil 1 014

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Anexo G
(normativo)

Procedimento de ensaio para lâmpadas T5 (somente 8 W), T8, T10 e T12


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G.1 Ensaio de pulso assimétrico

G.1.1 Generalidades

O reator deve possuir proteção adequada para evitar o sobreaquecimento da base da lâmpada no
final de sua vida. Quando for submetido ao seguinte ensaio, a potência máxima de catodo não pode
exceder os valores da Tabela 16.

G.1.2 Procedimento de ensaio

Consultar o diagrama da Figura G.1.

O reator deve ser conectado a J2 e a lâmpada a J4.

 a) Fechar as chaves S1 e S4 e colocar a chave S2 na posição A.

 b) Ligar o reator sob ensaio e permitir o aquecimento da(s) lâmpada(s) por 5 min.

 c) Fechar a chave S3, abrir a chave S1 e aguardar por 30 s.

 d) Medir a soma da potência média dissipada nos resistores de potência R1A a R1C e R2A, R2B
e nos diodos Zener D5 a D8.

Recomenda-se que esta potência seja medida como o valor médio do produto da tensão entre os
terminais J5 e J6 multiplicado pela corrente que circula de J8 para J7. Recomenda-se que a tensão
seja medida com um medidor de tensão diferencial e a corrente com um medidor de corrente c.c.
Um osciloscópio digital pode ser utilizado para as funções de multiplicação e o cálculo da média.
Se o reator operar em modo cíclico, recomenda-se que o intervalo médio seja ajustado para cobrir
um número inteiro de ciclos (cada ciclo é tipicamente maior que 1 s). Recomenda-se que a taxa de
amostragem e o número de amostras incluídos nos cálculos sejam suficientes para evitar os erros de
aliasing.

Se a potência medida for maior que os valores da Tabela 16, o reator falhou e o ensaio é descontinuado.

 e) Se o circuito de proteção do reator desligou a lâmpada, o reator deve ser reenergizado (fechar S1).

 f) Abrir S4 e S1 e aguardar por 30 s.

 g) Como em d), medir a soma da potência média dissipada nos resistores de potência R1A a R1C,
R2A e R2B, e nos diodos Zener D5 a D8,

Se a potência medida for maior que os valores da Tabela 16, o reator falhou e o ensaio é descontinuado.

 h) Se o circuito de proteção do reator desligou a lâmpada, o reator deve ser reenergizado (fechar S1)

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 i) Fechar S1 e S4.

 j) Colocar S2 na posição B.

 k) Repetir os procedimentos descritos em b) a g).


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O reator deve passar em ambos os ensaios de posição “A” e de posição “B”.

 l) Em reatores para multilâmpadas, repetir os procedimentos de ensaio de acordo com a) a k)


para cada posição de lâmpada. Um reator para multilâmpada deve passar nos ensaios de cada
posição de lâmpada.

 m) Para reatores que operam múltiplos tipos de lâmpadas, cada tipo de lâmpada especificado deve
ser ensaiado. Repetir os procedimentos de ensaio de acordo com a) a l) para cada tipo de lâmpada.

Reator

Lâmpada

J2 J4
S1

S2

B A

D1

MUR1100E D2
MUR1100E

S4

R2A R4 R6
500 Ω 30 W 365 kΩ 44,2 kΩ
1% 1% 1%
R1A
R2B R5
5 kΩ 25 W
500 Ω 30 W U1 8 LM555
1% 41,2 k
1% Vcc Reset 4 S3
D3 1%
J5 + ST D4
Q1 7
D5 W6 Descarga
NB R3 1N4148 1N4148
R1B 200 V 3 6
90 Saída Limite
5 kΩ 25 W D6 30 Ω 2 J9 +
J6 _ 1%
Gatilho
200 V 5
GND Controle Bateria 9V
D7 1 _
J10
R1C 200 V C1
5 kΩ 25 W 0,1 µF C2 C3
1% D8 0,1 µF 0,1 µF 5 %
200 V
_
+
J7 J8
Medidor de corrente CC

Figura G.1 – Circuito de ensaio de pulso assimétrico


Recomenda-se que o transistor FET Q1 seja energizado por 3 ms e desenergizado por 3 ms quando
S4 for fechada, e seja energizado por 27 ms e desenergizado por aproximadamente 3 ms quando S4
for aberta.

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Uma lista de material e especificações do transformador é apresentada na IEC 61347-2-3. Quaisquer


outros componentes do transformador com as mesmas funcionalidades são permitidos.

G.2 Ensaio de potência assimétrica


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G.2.1 Generalidades

O reator deve possuir proteção adequada para evitar o sobreaquecimento da base da lâmpada no
final de sua vida. Quando for submetido ao seguinte ensaio, a potência máxima de catodo não pode
exceder os valores da Tabela 16 com a lâmpada na temperatura representativa de sua temperatura
máxima de serviço.

G.2.2 Procedimento de ensaio

Consultar o diagrama da Figura G.2 e o fluxograma da Figura G.3. É fundamental que a indutância do
resistor R1 seja a mais baixa possível (resistor ôhmico) devido à alta frequência neste circuito.

Consultar o diagrama da Figura G.2 e o fluxograma da Figura G.3. É fundamental que a indutância do
resistor R1 seja a mais baixa possível (resistor ôhmico) devido à alta frequência neste circuito.

 a) Colocar a chave S1 na posição A.

 b) Colocar a resistência do resistor R1 na posição de curto-circuito.

 c) Ligar as lâmpadas pela energização do reator sob ensaio e permitir o aquecimento da(s)
lâmpada(s) por 5 min.

 d) Aumentar a resistência de R1 rapidamente (dentro de 15 s) até que a potência dissipada pelo
resistor R1 seja igual ao valor da potência de ensaio de 20 W (8 W para lâmpadas T5 de 8 W) (se
necessário, efetuar outros ajustes de R1 durante os primeiros 15 s).

—— Se o reator desligar antes de alcançar a potência de ensaio, ou após alcançar a potência


de ensaio, o reator deve ser reensaiado para demonstrar que a potência máxima contínua
possível, sem o desligamento, é menor ou igual aos valores da Tabela 16.

—— Aumentar a resistência de R1 rapidamente (dentro de 15 s) até que a potência dissipada pelo


resistor R1 seja aproximadamente de 5 W (2 W para lâmpadas T5 de 8 W).

—— Se o reator falhar em desligar em 2 min, o ensaio deve ser parado e repetido com o valor da
resistência R1 aumentado.

—— Continuar repetindo o ensaio com valores maiores de R1, visando uma potência de dissipação
dos valores da Tabela 16 (três ou quatro passos são suficientes).

 e) Se o reator falhar em desligar em 2 min a uma potência menor ou igual aos valores da Tabela 16,
o reator terá falhado e o ensaio é descontinuado. Se o reator não desligar no ensaio de d), mas
limitar a potência em R1 a um valor menor que a potência de ensaio de 20 W (8 W para lâmpadas
T5 de 8 W), ajustar R1 para o valor que produza a máxima potência.

 f) Se o valor de 20 W (8 W para lâmpadas T5 de 8 W) for alcançado em d), aguardar por um tempo
adicional de 15 s. Se o valor de 20 W (8 W para lâmpadas T5 de 8 W) não for alcançado em d)
e a limitação obtida em e) for aplicável, aguardar por um tempo adicional de 30 s. Medir então a
potência no resistor R1.

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Se a potência no resistor R1 não tiver sido reduzida aos valores da Tabela 16 ou menores, o
reator falhou e o ensaio interrompido.

Se a potência no resistor R1 for maior que os valores da Tabela 16, o reator falhou e o ensaio
deve ser descontinuado.
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 g) Desligar o reator. Colocar a chave S1 na posição B.

 h) Repetir os procedimentos de ensaio de acordo com b) a e). O reator deve passar em ambos os
ensaios de posição “A” e de posição “B”.

 i) Em reatores para multilâmpadas, repetir os procedimentos de ensaio de acordo com a) a g) para
cada posição de lâmpada. Um reator para multilâmpada deve passar nos ensaios para cada
posição de lâmpada.

 j) Para reatores que operam múltiplos tipos de lâmpadas, cada tipo de lâmpada especificado deve
ser ensaiado. Repetir os procedimentos de ensaio de acordo com a) a h) para cada tipo de
lâmpada.

Se a potência no resistor R1 for maior que os valores da Tabela 16, em quaisquer destas configurações,
o reator falhou e o ensaio é descontinuado.

R1
W

D1
B Lâmpada
S1 H
G

A
D2

Figura G.2 – Circuito de detecção de potência assimétrica

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 111/121


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Conectar o reator mostrado na Figura G.2


Ajustar a chave S1 na posição A

Ajustar R1 na posição 0Ω .
Ligar a lâmpada, energizando
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o reator.
Aquecer por 5 min

Aumentar R1 em 15 s para X

Ajustar R1 no valor que produza


Alcançou Não
a potência máxima.
X W? Aguardar 15 s

Aguardar 15 s

A potência é Sim
O reator falhou
>Y

O reator desligou a Sim Reenergizar o reator


lâmpada?

Ajustar R1 em 15 s no valor
que produza
aproximadamente Z
Sim

Aguardar 2 min

O
Sim reator desligou a
lâmpada?

Aumentar R1

R1 é
>Y

Ajustar R1 no valor que produza


a potência máxima de Y.
Aguardar 2 min

O
reator desligou a Não O reator falhou
lâmpada?

Desligar a energia Não S1 está na


Ajustar S1 na posição B posição B?

Fim para um reator de


uma lâmpada

Figura G.3 ‒ Fluxograma – Ensaio de potência assimétrica para lâmpadas T8, T10, T12 e T5
(lâmpadas de 8 W)
X = dobro do valor da Tabela 16
Y = valor da Tabela 16
Z = metade do valor da Tabela 16

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Anexo H
(normativo)

Distâncias de separação alternativas para equipamentos


com Nível de Proteção “ec” em ambientes controlados
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H.1 Generalidades
A conformidade com este Anexo fornece as distâncias de separação reduzidas de partes condutoras
em relação à Tabela 2 para equipamentos eletrônicos e associados, montagens e submontagens com
Nível de Proteção “ec”, utilizados, por exemplo, para fins de medição, controle ou comunicação.

Este Anexo é aplicado somente se todas as condições a seguir forem atendidas:

●● O equipamento é projetado para instalação em uma área que tenha pelo menos grau de poluição
2 (Ver H.3);

●● O equipamento é projetado com um invólucro que garanta no mínimo proteção IP54 (Ver H.2);

●● O equipamento é projetado, ou equipado, com uma limitação de tensão (Ver H.4); e

●● O equipamento é projetado, ou equipado com uma condição de sobretensão controlada, que


envolva proteção contra transiente para equipamento de categoria de sobretensão II (CAT II) que
afetam segregações elétricas sob controle (Ver H.5).

A conformidade com os requisitos deste Anexo para todas estas condições é necessária para reduzir
a distância de separação de acordo com as distâncias alternativas de separação deste Anexo.

As distâncias de separação mínimas indicadas neste Anexo são válidas para circuitos com possibilidade
limitada de sobretensão e não diretamente conectados, sem outros meios adicionais, ao circuito de
alimentação.

Os requisitos gerais para distâncias de separação de partes condutoras são fornecidos na Seção 4
desta Norma. Em ambientes controlados, como mencionado anteriormente, os requisitos deste
Anexo podem oferecer requisitos de construção menos onerosos. A permissão para estas distâncias
de separação alternativas para equipamentos sob esses ambientes controlados tem como base a
IEC 60664-1, Insulation coordination for equipment within low voltage systems. Para minimizar os
riscos de uma sobretensão não controlada, deve ser utilizada uma proteção contra transientes.

H.2 Condições específicas de utilização


Quando o grau de poluição, grau de proteção (IP) ou de proteção contra transientes forem atendidos
pela instalação do equipamento, o número do certificado necessita possuir o sufixo “X” de acordo com
os requisitos de marcação da ABNT NBR IEC 60079-0 e as Condições Específicas de Utilização apro-
priadas listadas no certificado devem ser redigidas da seguinte forma, ou equivalentes.

●● “O equipamento deve ser utilizado somente em uma área de pelo menos grau de poluição 2,
como definido na IEC 60664-1”.

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●● “O equipamento deve ser instalado em um invólucro que atenda no mínimo o grau de proteção
IP 54 de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-0”.

●● ”A proteção contra transiente deve ser ajustada a um nível não superior a 140 % do valor de pico
da tensão nominal nos terminais de alimentação do equipamento”.
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NOTA Em relação à condição do sufixo “X” citado anteriormente, um grau de poluição mínimo permitido
é especificado, em vez de simplesmente incluir uma declaração geral sobre a necessidade de manter um
“ambiente apropriado”. Importante notar que apenas um invólucro classificado com IP 54 não proporciona um
grau 2 de poluição ambiente.

H.3 Controle de ingresso de poluição


O nível de poluição deve ser limitado a grau de poluição 2 ou melhor como definido na IEC 60664-1,
e o invólucro para o equipamento deve assegurar no mínimo um grau de proteção IP 54.

O grau de poluição 2 pode ser alcançado quando a instalação estiver em um ambiente controlado com
a condensação ou poluição do ar ambiente adequadamente controladas.

Adicionalmente, o invólucro do equipamento deve garantir um grau de proteção de no mínimo IP 54,


de acordo com a seção de ensaios de invólucro da ABNT NBR IEC 60079-0, a menos que o equipa-
mento seja destinado a operar em um grau de proteção equivalente à sua localização.

NOTA Informação adicional sobre a redução do grau de poluição por controle da condensação e da
poluição do ar ambiente pode ser encontrada na IEC 60664-1.

H.4 Limitação de tensão


A tensão deve ser limitada a uma tensão nominal de 275 V c.a. ou 390 V c.c.

H.5 Controle de sobretensões e proteção contra transientes


Devem ser tomadas medidas tanto no equipamento quanto na sua parte externa, para permitir que
o dispositivo de proteção contra transientes possa ser ajustado a um nível não superior a 140 % do
valor de pico de tensão nominal de 85 V ou dos valores de tensão de pico nominais nos terminais
de alimentação do equipamento dados na Tabela H.1. A proteção contra transientes deve limitar
transientes até o valor máximo de 140 % da tensão de pico para os passos indicados na Tabela H.1
em que o equipamento se enquadra, determinado pela máxima tensão de entrada do equipamento
em funcionamento normal.

H.6 Distâncias de separação alternativas


Se a tensão nominal do equipamento ou a tensão de funcionamento de qualquer parte do equipamento
que estiver sendo considerado não for superior a 60 V c.a. ou 85 V c.c., nenhum requisito mínimo de
distância de isolação e escoamento é especificado além das normas industriais aplicáveis, com base
em requisitos de grau de poluição 2.

Equipamentos com uma tensão nominal acima de 60 V c.a. ou 85 V c.c. até 275 V c.a. ou 390 V c.c
devem estar em conformidade com os requisitos de distâncias de isolação e escoamento da Tabela H.1.

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NOTA Quando as normas industriais pertinentes não tiverem como base um grau de poluição específico,
os requisitos de distâncias de isolação e escoamento são assumidos tendo como base o grau de poluição 3.

Circuitos não centelhantes do equipamento podem ser incluídos nas montagens e submontagens que
atendam a 4.3 e 4.4, desde que as separações entre os circuitos não centelhantes e todos os outros
circuitos do equipamento atendam aos requisitos de 4.3 e 4.4.
Projeto em Consulta Nacional

Tabela H.1 – Distâncias de separação alternativas para equipamentos em ambientes controlados

Distância mínima de escoamento a (Nota 1) Mínima isolação e separação a


Valor de mm mm
tensão de Grupo de material Distância sob
pico b Isolação o revestimento
I II III (Nota 2)
≤ 90 0,63 0,9 1,25 0,4 0,3
≤ 115 0,67 0,95 1,3 0,4 0,4
≤ 145 0,71 1 1,4 0,4 0,4
≤ 180 0,75 1,05 1,5 0,5 0,4
≤ 230 0,8 1,1 1,6 0,75 0,55
≤ 285 1 1,4 2 1 0,85
≤ 355 1,25 1,8 2,5 1,25 0,85
a Para placas de circuito impresso montadas em condições limpas e secas como definido na IEC 60664-1,
a distância mínima de escoamento pode ser reduzida para o valor de distância de isolação e separação.
b A tensão de trabalho real pode exceder em 10 % do valor dado nesta tabela.

NOTA 1 Valores de distâncias de escoamento são definidos na IEC 60664-1 com base no grau poluição 2.
NOTA 2 Sob um revestimento moldado (conformal coating). Ver 4.5.

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Anexo I
(informativo)

Considerações sobre a aplicação, instalação e ensaios de máquinas


assíncronas para o Nível de Proteção “ec”
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I.1 Temperatura de superfície


Pesquisas e ensaios demonstraram que máquinas elétricas de projetos industriais normais, que
funcionam a plena carga e em condições estáveis, não apresentam temperaturas de superfície
excessivas, e existe um risco mínimo de ignição na liberação de uma mistura inflamável de gás-ar
que tem uma mistura de temperatura de autoignição superior a 200 °C. Temperaturas de superfície
de máquinas elétricas operando em carga nominal, raramente excedem 155 °C no estator (ou seja,
temperatura do ponto quente da Classe de isolação F) e 200 °C (para máquinas de grande porte e
pequenas máquinas de alto rendimento) a 300 ºC (para máquinas pequenas com menor rendimento)
para o rotor. A turbulência do ar em torno dos componentes do rotor, durante a operação, e o rápido
declínio da temperatura do rotor enquanto o rotor venha a parar, reduz significativamente o risco de
ignição de todos os materiais com exceção daqueles com baixa temperatura de autoignição. Não
há necessidade comprovada para tomar precauções especiais para projetos industriais normais
de máquinas elétricas, devido às considerações de temperatura de superfície para aplicação em
atmosferas potencialmente explosivas de gases inflamáveis, que necessitam de equipamentos com
classes de temperatura T1, T2 ou T3 (ou seja, temperatura de 200 °C ou maior).

Aquecedores de anticondensação, montados no interior de estruturas de máquinas elétricas, podem


geralmente ser projetados para atender à classe de temperatura da máquina, por isso geralmente
a avaliação adicional da temperatura não é necessária.

A determinação da temperatura máxima de superfície de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-0
nem sempre requer ensaios em todas as amostras. Muitas vezes, os dados resultantes do ensaio
de protótipos podem ser extrapolados para abranger máquinas adicionais da série. Nestes casos,
o relatório de ensaio deve sempre identificar claramente os ensaios que foram omitidos e a justificativa
por omiti-los.

As medições de temperatura de superfície para o estator e o rotor de motores para motores com
designação de classes de temperatura T1, T2, ou T3 com classe térmica 105 (A) ou 130 (B) de acordo
com a ABNT NBR IEC 60085, podem não ser necessários. A temperatura da superfície do rotor pode
ser determinada por meio de cálculos com base na experiência do fabricante ou por ensaios em
protótipo com fatores de correção apropriados.

Para determinação da temperatura do rotor de motores com atribuição de classes de temperatura T4,
T5, ou T6, podem ser utilizados métodos de ensaios não destrutivos. Estes métodos podem incluir
o uso do método do escorregamento do rotor, a aplicação de tintas ou adesivos sensíveis à temperatura,
ou por telemetria de medições de sensores de temperatura que sejam temporariamente montados no
rotor. Temperaturas da superfície do rotor para projetos similares podem então ser determinadas por
cálculo com base na experiência do fabricante ou pelo ensaio do protótipo representativo com fatores
de correção apropriados. A determinação da temperatura do estator e dos mancais requerem análises
separadas.

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A determinação da temperatura de serviço de outros componentes, como os definidos na


ABNT  NBR  IEC 60079-0 podem ser necessários para itens tais como juntas, prensa-cabos (se
incluídos com o motor) etc.

I.2 Partida
Projeto em Consulta Nacional

A partida de uma máquina elétrica não é considerada como parte da operação normal para o Nível de
Proteção “ec” sob ciclo de trabalho S1, S2, S6, ou S9, sem restrições sobre a frequência de partida,
a não ser a requisitos de que o motor atinja a temperatura de equilíbrio térmico (resfriamento) antes
da repartida. São consideradas condições “Normais” de funcionamento, máquinas elétricas a plena
carga e em condições estáveis. Pequenos motores com rotor de gaiola fundido não apresentam quase
nenhum risco de se tornar uma fonte de ignição, durante o período de partida do motor. Motores
grandes, de alta velocidade, fabricados com rotor tipo gaiola, apresentam um maior risco de faíscas
no entreferro da máquina durante um período muito curto da sequência total de partida.

Para o Nível de Proteção “ec” de máquinas com ciclo de trabalho S3, S4, S5, S7, S8, ou S10, o usuário
de uma máquina de Nível de Proteção “ec” deve considerar a frequência de partida da máquina na
aplicação e as possíveis consequências de uma ocorrência de ignição. Medidas especiais podem ser
utilizadas para reduzir ainda mais o risco de ignição, como ventilação de pré-purga ou soft-starter; ou
ainda uma máquina que utiliza um tipo de proteção diferente.

I.3 Tensão nominal e descargas de superfície


Para as tensões nominais de operação mais elevadas do estator, descargas superficiais com capaci-
dade de ignição podem ocorrer, especialmente se as superfícies das extremidades do enrolamento do
estator estiverem sujas. Uma vez que a descarga por corona pode ser potencialmente uma fonte de
ignição contínua, este efeito deve ser considerado durante a operação normal da máquina.

A experiência industrial demonstra que máquinas elétricas com enrolamentos pré-formados com
tensões nominais iguais ou menores a 6,6  kV fase-fase, com a devida manutenção, apresentam
um risco aceitável de ignição em atmosferas IIA ou IIB, devido à descarga corona superficial no
enrolamento. Para tensões mais elevadas, outras construções ou outras atmosferas; recomenda-se
que seja considerada uma máquina elétrica especialmente projetada com um Nível de Proteção “ec”
ou uma máquina projetada utilizando outro EPL Gc,.

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Anexo J
(informativo)

Luminárias incorporando LED


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J.1 LED para EPL Gb


Uma luminária que utiliza LED, bem como um conjunto de LED, ou módulo de LED como fonte de
luz não está incluída no Nível de Proteção “eb”. No entanto, tal projeto é possível, de acordo com os
requisitos do tipo de proteção da ABNT NBR IEC 60079 -1, -2, -5, -6, -11, ou -18 com EPL Gb.

Se o tipo de proteção de “segurança intrínseca” for utilizado, os requisitos para o Nível de Proteção “ib”
são aplicados ao circuito elétrico completo. O equipamento associado utilizado para alimentar o circuito
normalmente é protegido por um dos outros tipos de proteção com nível Gb, diferente de “ib” e “eb”.

As conexões de instalação do equipamento completo para EPL Gb são dadas nas Seções 4 e 5.

NOTA Existe um risco potencial de ignição oriundo da radiação óptica. Orientações adicionais podem ser
encontradas na ABNT NBR IEC 60079-28.

J.2 LED para EPL Gc


Uma luminária que utiliza um conjunto de LED, ou módulo de LED como fonte de luz pode estar
disponível com Níveis de Proteção “ec”, “ic”, “nR” e “mc”. Se o tipo de proteção “segurança intrínseca”
for utilizado, os requisitos para o Nível de Proteção “ic” são aplicados ao circuito elétrico completo.
O equipamento associado utilizado para alimentar o circuito normalmente é protegido por outros tipos
de proteção com nível Gc, diferente de “ic” e “ec”.

As conexões de instalação do equipamento completo para EPL Gc são indicados nas Seções 4 e 5.

NOTA Existe um risco potencial de ignição oriundo da radiação óptica. Orientações adicionais podem ser
encontradas na ABNT NBR IEC 60079-28.

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Bibliografia

[1]  IEC  60034-17, Rotating electrical machines – Part  17: Cage induction motors when fed from
converters – Application guide
Projeto em Consulta Nacional

[2]  IEC  60034-18-41, Rotating electrical machines – Part  18-41: Partial discharge free electrical
insulation systems (Type  I) used in rotating electrical machines fed from voltage converters –
Qualification and quality control tests

[3]  IEC TS 60034-25, Rotating electrical machines – Part 25: AC electrical machines used in power
drive systems

[4]  IEC 60050 (all parts), International Electrotechnical Vocabulary

[5]  IEC 60050-411:1996, International Electrotechnical Vocabulary – Chapter 411: Rotating machinery

[6]  ABNT  NBR  IEC  60050-426, Vocabulário eletrotécnico internacional (IEV) – Parte  426:
Equipamentos para atmosferas explosivas

[7]  ABNT  NBR  IEC  60079-14, Atmosferas explosivas – Parte  14: Instalações elétricas em áreas
classificadas

[8]  ABNT  NBR  IEC  60079-17, Atmosferas explosivas – Parte 17: Inspeção e manutenção de
instalações elétricas em áreas classificadas (exceto minas)

[9]  ABNT NBR IEC 60079-18, Atmosferas explosivas – Parte 18: Construção, ensaios e marcação


do tipo de proteção para equipamentos elétricos encapsulados “m”

[10]  ABNT NBR IEC 60079-20-1, Atmosferas explosivas – Parte 20-1: Características de substâncias


para classificação de gases e vapores - Métodos de ensaios e dados

[11]  ABNT NBR IEC 60079-28, Atmosferas explosivas – Parte 28: Proteção de equipamentos e de


sistemas de transmissão que utilizam radiação óptica

[12]  ABNT NBR IEC 60079-29-2, Atmosferas explosivas – Parte 29-2: Detectores de gases - Seleção,


instalação, utilização e manutenção de detectores para gases inflamáveis e oxigênio

[13]  ABNT NBR IEC 60079-30-2, Atmosferas explosivas – Parte 30-2: Traceamento elétrico resistivo


- Procedimento para aplicação em projeto, instalação e manutenção

[14]  ABNT NBR IEC 60079-35-1, Atmosferas explosivas – Parte 35-1: Lanternas para capacete para


utilização em minas susceptíveis a metano – Requisitos gerais de construção e ensaios em
relação ao risco de explosão

[15]  IEC 60086-1, Primary batteries – Part 1: General

[16]  IEC 60095-1, Lead-acid starter batteries – Part 1: General requirements and methods of test

[17]  IEC 60364-5-55, Electrical installations of buildings – Part 5-55: Selection and erection of electrical
equipment – Other equipment

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[18]  IEC  60622, Secondary cells and batteries containing alkaline or other non-acid electrolytes –
Sealed nickel-cadmium prismatic rechargeable single cells

[19]  IEC  60623, Secondary cells and batteries containing alkaline or other non-acid electrolytes –
Vented nickel-cadmium prismatic rechargeable single cells
Projeto em Consulta Nacional

[20]  IEC 60664-3, Insulation coordination for equipment within low-voltage systems – Part 3: Use of
coating, potting or moulding for protection against pollution

[21]  IEC TR 60755, General requirements for residual current operated protective devices

[22]  IEC  60927, Auxiliaries for lamps – Starting devices (other than glow starters) – Performance
requirements

[23]  IEC  TR  60943, Guidance concerning the permissible temperature rise for parts of electrical
equipment, in particular for terminals

[24]  IEC 61008-1, Residual current operated circuit-breakers without integral overcurrent protection
for household and similar uses (RCCBs) – Part 1: General rules

[25]  IEC  61056-1, General purpose lead-acid batteries (valve-regulated types) – Part  1: General
requirements, functional characteristics – Methods of test

[26]  IEC 61347-2-1, Lamp controlgear – Part 2-1: Particular requirements for starting devices (other
than glow starters)

[27]  IEC 61347-2-4, Lamp controlgear – Part 2-4: Particular requirements for DC supplied electronic
ballasts for general lighting

[28]  IEC 61347-2-7, Lamp controlgear – Part 2-7: Particular requirements for battery supplied electronic
controlgear for emergency lighting (self-contained)

[29]  IEC 61347-2-8, Lamp controlgear – Part 2-8: Particular requirements for ballasts for fluorescent lamps

[30]  IEC  61347-2-9, Lamp controlgear – Part  2-9: Particular requirements for electromagnetic
controlgear for discharge lamps (excluding fluorescent lamps)

[31]  ABNT NBR IEC 61347-2-13, Dispositivo de controle da lâmpada – Parte 2-13: Requisitos particulares


para dispositivos de controle eletrônicos alimentados em c.c ou c.a para os módulos de LED

[32]  IEC 61951-1, Secondary cells and batteries containing alkaline or other non-acid electrolytes –
Portable sealed rechargeable single cells – Part 1: Nickel-cadmium

[33]  IEC 62013-1, Caplights for use in mines susceptible to firedamp – Part 1: General requirements
– Construction and testing in relation to the risk of explosion

[34]  IEEE 1349:2011, IEEE Guide for the Application of Electric Motors in Class I, Division 2 and Class I,
Zone 2 Hazardous (Classified) Locations

[35]  ISO  13849-1, Safety of machinery – Safety-related parts of control systems – Part  1: General
principles for design

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[36]  ANSI/UL 746B, Polymeric Materials – Long Term Property Evaluations

[37]  ANSI/UL 746C, Polymeric materials – Use in electrical equipment evaluations

[38]  EN 954-1, Safety of machinery – Safety related parts of control systems – Part 1: General principles
for design
Projeto em Consulta Nacional

[39]  API RP2216:2003, Ignition risk of hydrocarbon liquids and vapours by hot surfaces in the open air

[40]  BREDTHAUER, J., STRUCK, N. Starting of large medium voltage motors – Design, protection,
and safety aspects, IEEE Transactions of Industry Applications, Vol. 31, No. 5, pp. 1167-1176,
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[41]  DYMOND, J. H. Stall time, acceleration time, frequency of starting: the myths and the facts, IEEE
Transactions Industrial Applications, Vol. 29, No. 1, pp. 42-51, January/February 19931

[42]  IEEE Paper No. PCIC-2005-31, D. E. Delaney and M. K. Bruin, Surface Temperature Test Methods
Per IEEE 1349, IEEE Transactions on Industry Applications, Vol. 43, No. 3, May/June 2007, pp.
821-828

[43]  IEEE Paper No. PCIC-98-03, P. S. Hamer, B. M. Wood, R. L. Doughty, R. L. Gravell, R. C. Hasty,
S. E. Wallace, and J. O. Tsao, Flammable Vapor Ignition by Hot Rotor Surfaces Within an Induction
Motor – Reality or Not?, IEEE Transactions on Industry Applications, Vol. 35, No. 1, Jan/Feb 1999,
pp. 100-113.

1 Consultar este artigo para discussões sobre cálculos de temperatura de rotor bloqueado.

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