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Atmosferas explosivas
Parte 7: Proteção de equipamentos por segurança aumentada “e”
APRESENTAÇÃO
Projeto em Consulta Nacional
1) Este Projeto de Revisão foi elaborado pela Comissão de Estudo de Equipamentos para
Atmosferas Explosivas com Tipo de Proteção Segurança Aumentada (Ex “e”), Não Acendível
(Ex “n”), Requisitos para Sistemas de Traceamento Elétrico Resistivo e Detectores e Medidores
de Gases Inflamáveis (CE-003:031.003) do Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-003),
nas reuniões de:
06.07.2017 14.09.2017
a) é previsto para cancelar e substituir a edição anterior (ABNT NBR IEC 60079-7:2008
Versão corrigida:2010), quando aprovado, sendo que nesse ínterim a referida norma
continua em vigor;
b) é Previsto para ser idêntico à IEC 60079-7:2015 + Amd 1:2017, que foi elaborada pelo
Technical Committee Equipment for Explosive Atmospheres (IEC/TC 31), conforme
ISO/IEC Guide 21-1:2005;
2) Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar esta
informação em seus comentários, com documentação comprobatória.
© ABNT 2018
Todos os direitos reservados. Salvo disposição em contrário, nenhuma parte desta publicação pode ser modificada
ou utilizada de outra forma que altere seu conteúdo. Esta publicação não é um documento normativo e tem
apenas a incumbência de permitir uma consulta prévia ao assunto tratado. Não é autorizado postar na internet
ou intranet sem prévia permissão por escrito. A permissão pode ser solicitada aos meios de comunicação da ABNT.
Participante Representante
Projeto em Consulta Nacional
Atmosferas explosivas
Parte 7: Proteção de equipamentos por segurança aumentada “e”
Explosive atmospheres
Projeto em Consulta Nacional
Prefácio Nacional
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT a
qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes
casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para
exigência dos requisitos desta Norma.
A ABNT NBR IEC 60079-7 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-003), pela
Comissão de Estudo de Equipamentos para Atmosferas Explosivas com Tipo de Proteção Segurança
Aumentada (Ex “e”), Não Acendível (Ex “n”), Requisitos para Sistemas de Traceamento Elétrico
Resistivo e Detectores e Medidores de Gases Inflamáveis (CE-003:031.003). O Projeto circulou em
Consulta Nacional conforme Edital nº XX, de XX.XX.XXXX a XX.XX.XXXX.
Esta Norma é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, à IEC 60079-7:2015
+ Amd 1:2017, que foi elaborada pelo Technical Committee Equipment for Explosive Atmospheres
(IEC/TC 31), conforme ISO/IEC Guide 21-1:2005.
Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR IEC 60079-7:2008 Versão
corrigida:2010), a qual foi tecnicamente revisada.
Esclarecimento da aplicabilidade
Adicionadas “NOTAS” para abordar 1 X
curtos-circuitos e variações de
temperatura de curta duração
Esclarecimento sobre a definição de
3.13 X
aquecimento resistivo
Inclusão de ensaios de isolação de
4.2.2.4 C1
materiais dos terminais
4.2.2.5
Conexões soldadas C2
4.2.3.3
Conexões soldadas com prata 4.2.3.3 X
Esclarecimento de contatos “duplicados” 4.2.3.4 a) X
Conexões de plugues e tomadas externas
para ligação de fiação de campo para 4.2.4 X
baterias
Esclarecimento das condições para a 4.8.1
determinação da temperatura máxima de X
superfície Tabela 3
5.3.5.2.2 X
de lâmpadas na área classificada
Adicionadas lâmpadas com soquete tipo
5.3.5.4.2 X
baioneta
Adicionados requisitos de contato para
5.3.5.5 X
lâmpadas com soquete tipo baioneta
Alterada a designação dos “tipos” de
5.6.2 X
acumuladores e baterias
5.7
Esclarecimento das abordagens para
6.9 X
caixas de junção para utilização geral
Anexo E
Esclarecimento sobre a monitoração e
5.8 X
controle de temperatura
Esclarecimento de ensaios para
6.3.1 X
luminárias alimentadas por baterias
Esclarecimento sobre os ensaios de
6.3.2.2 X
impacto
Adicionados ensaios para lâmpadas de
6.3.4.1 C4
descarga com funcionamento anormal
6.3.4.3
Adicionado T5 8W X
Tabela 16
Para a manutenção da classe de 6.3.4.3
temperatura T4, reduzida a potência de C5
cátodo ou a temperatura ambiente Tabela 16
Esclarecimento da aplicabilidade
Adicionadas “NOTAS” para abordar 1 X
curtos-circuitos e variações de
temperatura de curta duração
Esclarecimento sobre a definição de
3.13 X
aquecimento resistivo
4.2.2.5
Conexões soldadas C7
4.2.3.3
Conexões soldadas com prata 4.2.3.3 X
Avaliação de conexões plugáveis 4.2.3.5a) X
Conexões de plugues e tomadas externas
4.2.4 X
para conexões de fiação de campo
Modificação menor
e editorial
●● Modificações técnicas menores
●● Correções editoriais
Estas são alterações nos requisitos na forma editorial ou com alteração técnica menor. Estas
incluem alterações de texto para o esclarecimento de requisitos técnicos, sem qualquer modificação
técnica, ou a redução de um nível de requisito existente.
Extensão ●● Adição de opções técnicas
Estas são modificações que incluem um novo requisito técnico ou modificam requisitos técnicos
existentes, de forma que novas opções sejam apresentadas, mas sem o aumento dos requisitos
para equipamentos que estejam em conformidade com a edição anterior desta Norma. Desta
forma, estas modificações não necessitam ser consideradas para produtos em conformidade com
a edição anterior.
●● Inclusão de requisitos técnicos
Modificação técnica
maior
●● Aumento de requisitos técnicos
Estas são modificações para requisitos técnicos (inclusão, aumento do nível ou remoção), feitas
de uma forma que um produto em conformidade com a edição anterior nem sempre seja capaz
de atender aos requisitos apresentados na edição seguinte. Estas modificações necessitam ser
consideradas para produtos em conformidade com a edição anterior. Para estas modificações, são
apresentadas informações adicionais na Seção B) a seguir.
NOTA Estas modificações representam o estado atual do conhecimento tecnológico. Entretanto, normalmente
estas modificações não influenciam os equipamentos já colocados no mercado.
na marcação.
A marcação anterior “e” foi substituída pela marcação “eb”. Mesmo se os outros aspectos técnicos
sobre o produto forem mantidos e atenderem aos requisitos revisados, é requerida uma alteração
na marcação.
A1 O texto do Anexo H para distâncias alternativas de separação sobre o Nível de Proteção “ec”
para equipamentos em ambientes controlados foi reorganizado e esclarecido, tendo como base
a da ABNT NBR IEC 60079-15:2012, Seção 13, de forma a facilitar a aplicação consistente dos
requisitos. O título foi revisado para remoção do termo “baixa potência”, uma vez que a potência
não é relevante para a determinação da isolação, de acordo com a IEC 60664-1. Embora seja
um esclarecimento, é reconhecido que alguns equipamentos existentes podem não atender aos
requisitos que foram esclarecidos.
C1 Os materiais de isolação dos terminais são agora sujeitos aos mesmos ensaios que os
terminais montados em trilhos, uma vez que uma falha do material apresenta o mesmo tipo de
risco.
C2 Embora seja um esclarecimento, é reconhecido que alguns equipamentos existentes não
atendem aos requisitos que foram esclarecidos. Os requisitos para conexões soldadas foram
revisados para especificar que o suporte mecânico da conexão é requerido, além da soldagem.
Não é um requisito que a conexão atue eletricamente na ausência da soldagem.
C3 Os requisitos de proteção contra ingresso para o Grupo I foram elevados de IP20 para IP23
para consistência com os demais requisitos desta Norma.
C4 Adicionados ensaios para lâmpadas de descarga com funcionamento anormal.
C5 Baseado em pesquisas complementares, a manutenção da classe de temperatura T4, sob
condições de fim de vida (EOL – End of Life) requer que a potência de catodo ou a temperatura
ambiente sejam reduzidas.
C6 Os requisitos para involucro Ex “e” como componentes foram introduzidos, baseados nos
requisitos para invólucros Ex “d” como componentes. Mesmo se os outros aspectos técnicos do
produto permanecerem inalterados e atenderem aos requisitos revisados, é requerida uma alteração
da marcação.
C7 Embora seja um esclarecimento, é reconhecido que alguns equipamentos existentes podem
não atender aos requisitos que foram esclarecidos. Os requisitos para conexões soldadas foram
revisados para especificar que o suporte mecânico da conexão é requerido, além da soldagem.
Não é um requisito que a conexão atue eletricamente na ausência da soldagem.
C8 Incluídos requisitos para a utilização de materiais isolantes sólidos, dentro dos limites de sua
estabilidade térmica.
C9 Baseado em pesquisas complementares, foram incluídos requisitos para lâmpadas T5.
C10 Os requisitos para invólucro Ex “e” como componentes foram introduzidos, baseados nos
requisitos para invólucros Ex “d” como componentes. Mesmo se os outros aspectos técnicos do
produto permanecerem inalterados e atenderem aos requisitos revisados, é requerida uma alteração
da marcação.
Scope
This Part of ABNT NBR IEC 60079 specifies the requirements for the design, construction, testing
Projeto em Consulta Nacional
and marking of electrical equipment and Ex Components with type of protection increased safety “e”
intended for use in explosive gas atmospheres.
Electrical equipment and Ex Components of type of protection increased safety “e” are either:
Level of Protection “eb” applies to equipment or Ex Components, including their connections, conductors,
windings, lamps, and batteries; but not including semiconductors or electrolytic capacitors.
NOTE 1 The use of electronic components, such as semiconductors or electrolytic capacitors, is excluded
from Level of Protection “eb” as expected malfunctions could result in excessive temperatures or arcs and
sparks if the internal separation distances were not applied. It is not generally practical to maintain those
separation distances and maintain the function of the electronic component.
Level of Protection “ec” applies to equipment or Ex Components, including their connections, conductors,
windings, lamps, and batteries; and also including semiconductors and electrolytic capacitors.
NOTE 2 The use of electronic components, such as semiconductors or electrolytic capacitors, is permitted
in Level of Protection “ec” as these are evaluated under both normal conditions and regular expected
occurrences, and are not likely to result in excessive temperatures or arcs and sparks. As the requirements
for separation distances are not applied to the internal construction, commercially available electronic
components are generally suitable if the external separation distances comply.
The requirements of this Standard apply to both Levels of Protection unless otherwise stated.
For Level of Protection “eb”, this Standard applies to electrical equipment where the rated voltage does
not exceed 11 kV r.m.s., a.c. or d.c.
For Level of Protection “ec”, this Standard applies to electrical equipment where the rated voltage does
not exceed 15 kV r.m.s., a.c. or d.c.
NOTE 3 Short circuit currents flowing through increased safety connections of mains circuits are not
considered to create a significant risk of ignition of an explosive gas atmosphere due to movement of
connections as a result of mechanical stresses created by the short circuit current. Normal industrial standards
require that the effects of short time high currents on the security of connections be considered. The presence
of the explosive gas atmosphere does not adversely affect the security of the connection.
NOTE 4 Any short term thermal excursions that occur as a result of electrical current excursions above
normal rated currents, such as those that occur during the starting of motors, are not considered to create a
significant risk of ignition of an explosive gas atmosphere due to the relatively short duration of the event and
the convection that occurs during the event.
NOTE 5 High-voltage connections and associated wiring (above 1 kV) can be susceptible to increased
partial discharge activity that could be a source of ignition. Increased spacings to earthed surfaces or other
connections and provision of suitable high-voltage stress relief for the terminations are typically provided.
This Standard supplements and modifies the general requirements of ABNT NBR IEC 60079-0. Where
a requirement of this standard conflicts with a requirement of ABNT NBR IEC 60079-0, the requirement
of this Standard takes precedence.
Atmosferas explosivas
Parte 7: Proteção de equipamentos por segurança aumentada “e”
1 Escopo
Projeto em Consulta Nacional
Esta Parte da ABNT NBR IEC 60079 especifica os requisitos para o projeto, fabricação, ensaios
e marcação de equipamentos elétricos e componentes Ex com tipo de proteção de segurança aumen-
tada “e”, destinados à utilização em atmosferas explosivas de gases.
O Nível de Proteção “eb” é aplicável aos equipamentos ou componentes Ex, incluindo suas conexões,
condutores, enrolamentos, lâmpadas e baterias, mas não incluindo semicondutores ou capacitores
eletrolíticos.
O Nível de Proteção “ec” é aplicável aos equipamentos ou componentes Ex, incluindo suas conexões,
condutores, enrolamentos, lâmpadas e baterias, bem como aos semicondutores e capacitores
eletrolíticos.
Os requisitos desta Norma são aplicáveis a ambos os níveis de proteção “eb” ou “ec”, a menos que
especificamente indicado em contrário.
Para o Nível de Proteção “eb”, esta Norma é aplicável aos equipamentos elétricos em que a tensão
nominal não excede 11 kV c.a. eficaz ou c.c.
Para o Nível de Proteção “ec”, esta Norma é aplicável aos equipamentos elétricos em que a tensão
nominal não excede 15 kV c.a. eficaz ou c.c.
NOTA 3 As correntes de curto-circuito que circulam por de conexões de segurança aumentada nos circuitos
de alimentação não são consideradas para a geração de riscos significativos de ignição de uma atmosfera
explosiva de gás, como o resultado do movimento das conexões e dos esforços mecânicos gerados pela
corrente de curto-circuito. As normas para equipamentos industriais normalmente requerem que os efeitos
de correntes elevadas de curta duração sobre a segurança das conexões sejam considerados. A presença
de uma atmosfera explosiva de gás não afeta de forma adversa a segurança das conexões.
NOTA 4 As variações térmicas de baixa duração que ocorrem como resultado das variações da corrente
elétrica acima dos valores nominais, como aquelas que ocorrem durante a partida dos motores, não são
consideradas um risco significativo de ignição de uma atmosfera explosiva de gás, devido à duração relati-
vamente curta deste tipo de evento e dos efeitos de convecção que ocorrem durante estes eventos.
NOTA 5 As conexões de alta-tensão e fiações associadas (acima de 1,0 kV) podem ser suscetíveis à eleva-
ção da ocorrência de descargas parciais que podem ser uma fonte de ignição. O aumento dos espaçamentos
Projeto em Consulta Nacional
em relação a superfícies aterradas ou em relação a outras conexões, bem como os recursos necessários
para evitar surtos de tensão para estas terminações, são normalmente utilizados.
Esta Norma suplementa e modifica os requisitos gerais da ABNT NBR IEC 60079-0. Quando um
requisito desta Norma conflitar com um requisito da ABNT NBR IEC 60079-0, prevalecem os requisitos
desta Norma.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referên-
cias datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as
edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
IEC 60044-6, Instrument transformers – Part 6: Requirements for protective current transformers for
transient performance
ABNT NBR IEC 60061-1, Bases de lâmpadas, porta-lâmpadas, bem como gabaritos para o controle
de intercambialidade e segurança – Parte 1: Bases de lâmpadas
IEC 60061-2, Lamp caps and holders together with gauges for the control of interchangeability and
safety – Part 2: Lampholders
IEC 60064, Tungsten filament lamps for domestic and similar general lighting purposes – Performance
requirements
IEC 60068-2-42, Environmental testing – Part 2-42: Tests – Test Kc: Sulphur dioxide test for contacts
and connections
ABNT NBR IEC 60079-30-1, Atmosferas explosivas – Parte 30-1: Traceamento elétrico resistivo –
Requisitos gerais e de ensaios
ABNT NBR IEC 60216-1, Materiais isolantes elétricos – Propriedades de durabilidade térmica – Parte 1:
Métodos de envelhecimento e avaliação de resultados de ensaio
ABNT NBR IEC 60216-2, Materiais isolantes elétricos – Propriedades de durabilidade térmica – Parte 2:
Determinação das propriedades de durabilidade térmica dos materiais isolantes elétricos – Escolha
dos critérios de ensaio
IEC 60317-3:2004, Specifications for particular types of winding wires – Part 3: Polyester enamelled
round copper wires, class 155
IEC 60317-3:2004/AMD1:2010
IEC 60317-8, Specifications for particular types of winding wires – Part 8: Polyesterimide enamelled
round copper wire, class 180
IEC 60317-13, Specifications for particular types of winding wires – Part 13: Polyester or polyesterimide
overcoated with polyamide-imide enamelled round copper wire, class 200
IEC 60317-46, Specifications for particular types of winding wires – Part 46: Aromatic polyimide
enamelled round copper wire, class 240
ABNT NBR IEC 60432-1, Especificações de segurança para lâmpadas incandescentes – Parte 1:
Lâmpadas com filamento de tungstênio para uso doméstico e iluminação geral similar
ABNT NBR IEC 60432-2, Especificações de segurança para lâmpadas incandescentes – Parte 2:
Lâmpadas halógenas para uso doméstico e iluminação geral similar
IEC 60664-1, Insulation coordination for equipment within low-voltage systems – Part 1: Principles,
requirements and tests
ABNT NBR IEC 60947-1, Dispositivos de manobra e comando de baixa tensão – Parte 1: Regras
gerais
ABNT NBR IEC 60947-7-1, Dispositivos de manobra e controle de baixa tensão – Parte 7-1:
Equipamentos auxiliares – Blocos de conexão para condutores de cobre
IEC 60947-7-4, Low-voltage switchgear and controlgear – Part 7-4: Ancillary equipment – PCB terminal
blocks for copper conductors
IEC 60998-2-4, Connecting devices for low-voltage circuits for household and similar purposes –
Part 2-4: Particular requirements for twist-on connecting devices
IEC 60999-1, Connecting devices – Electrical copper conductors – Safety requirements for screw-type
and screwless-type clamping units – Part 1: General requirements and particular requirements for
clamping units for conductors from 0,2 mm2 up to 35 mm2 (included)
IEC 60999-2, Connecting devices – Electrical copper conductors – Safety requirements for screw-type
and screwless-type clamping units – Part 2: Particular requirements for clamping units for conductors
above 35 mm2 up to 300 mm2 (included)
IEC 61347-2-3, Lamp control gear – Part 2-3: Particular requirements for a.c and/ot d.c supplied
electronic control gear for fluorescent lamps
ISO 2859-1, Sampling procedures for inspection by attributes – Part 1: Sampling schemes indexed by
acceptance quality limit (AQL) for lot-by-lot inspection
ISO 527-2, Plastics – Determination of tensile properties – Part 2: Test conditions for moulding and
extrusion plastics
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR IEC 60079-0 e os
seguintes.
NOTA Para as definições de quaisquer outros termos, particularmente aqueles de natureza mais geral,
recomenda-se que seja feita uma consulta à ABNT NBR IEC 60050-426 ou outras partes apropriadas da
IEC 60050 - International Electrotechnical Vocabulary.
3.1.1
acumuladores selados
acumuladores que permanecem fechados e não liberam gás ou líquido quando operados dentro de
seus limites especificados pelo fabricante
Projeto em Consulta Nacional
Nota 1 de entrada: Um acumulador selado é frequentemente equipado com um dispositivo de segurança para
proteção contra pressões internas perigosas e é projetado para operar durante o seu ciclo total de vida em
seu estado original selado.
Nota 2 de entrada: Os acumuladores selados eram anteriormente conhecidos como acumuladores do Tipo 1,
na ABNT NBR IEC 60079-15.
3.1.2
acumulador ou bateria regulado por válvula
acumulador ou bateria secundária que é fechado(a) em condições normais, mas que possui um arranjo
que permite que o gás escape, se a pressão interna exceder um valor predeterminado
Nota 1 de entrada: Normalmente o acumulador não está apto a receber qualquer adição de eletrólito.
Nota 2 de entrada: Os acumuladores regulados por válvula eram anteriormente conhecidos como acumuladores
do Tipo 2, na ABNT NBR IEC 60079-15.
3.1.3
acumuladores ou baterias ventilados
acumulador ou bateria secundária que possui uma tampa provida com uma abertura, pela qual os
produtos da eletrólise e da evaporação podem ser liberados livremente do acumulador ou da bateria
para a atmosfera
Nota 1 de entrada: Os acumuladores ou baterias ventilados eram anteriormente conhecidos como acumula-
dores do Tipo 3 na ABNT NBR IEC 60079-15.
3.2
tipo de regime (motores)
regime contínuo, de curta duração ou periódico, consistindo em uma ou mais cargas, permanecendo
constante para a duração do período especificado ou um regime não periódico no qual a carga e a
rotação geralmente variam dentro da faixa de operação permissível
Nota 1 de entrada: Estes regimes incluem os tipos de regimes S1 a S10, de acordo com a IEC 60034-1.
3.3
terminal de compressão
tubo de metal crimpado sobre cabos encordoados para a fixação em um terminal (borne), o qual
normalmente possui uma isolação elétrica protegendo as partes expostas do cabo que não esteja
completamente dentro do terminal de compressão
3.4
fusível
dispositivo que, pela fusão de um ou mais de seus componentes especificamente projetados e dimen-
sionados, destinados a fundir sob a ação de correntes que excedam um valor definido por um período
de tempo estabelecido, abre o circuito no qual este dispositivo está inserido, pela interrupção da cor-
rente, quando esta excede um dado valor por um tempo suficiente
Projeto em Consulta Nacional
3.5
segurança aumentada “e”
tipo de proteção aplicado aos equipamentos elétricos ou componentes Ex nos quais medidas adi-
cionais são aplicadas de forma a proporcionar uma segurança aumentada contra a possibilidade de
temperaturas excessivas e a ocorrência de arcos e centelhas
3.6
corrente inicial de partida
IA
valor eficaz mais elevado da corrente absorvida por um motor de c.a., quando em repouso, ou por um
eletroímã de c.a. com sua armadura travada na posição de maior entreferro, quando alimentado pela
tensão e frequência nominais
3.7
Diodo Emissor de Luz (Light Emitting Diode)
LED
dispositivo de estado sólido que incorpora uma junção p-n, emitindo uma radiação óptica quando
excitado por uma corrente elétrica
3.8
módulo LED
fonte de luz que não possui cobertura, incorporando um ou mais conjunto(s) de LED em uma placa de
circuito impresso, possivelmente incluindo um ou mais dos seguintes componentes: elétricos, ópticos,
mecânicos ou térmicos, interfaces e dispositivos de controle
3.9
conjunto de LED
componente elétrico único, principalmente encapsulando um ou mais LED, e com a possibilidade de
conter adicionamente elementos óticos e interfaces térmicas, mecânicas e elétricas
Nota 1 de entrada: O componente não inclui a unidade de controle, não inclui uma cobertura e não é conectado
diretamente a uma fonte de alimentação.
Nota 2 de entrada: Um conjunto de LED é um componente discreto e parte de um módulo LED ou de uma
lâmpada LED.
3.10
serviço normal
〈máquinas elétricas girantes〉 operação contínua nos valores nominais da placa de dados (ou conjunto
de valores nominais), incluindo geralmente as condições de partida
NOTA 1 Serviço normal para motores com Nível de Proteção “ec” dos regimes de serviço S1 ou S2, não
incluindo a partida.
3.11
corrente dinâmica nominal
Idyn
valor de pico da corrente cujo efeito dinâmico o equipamento elétrico pode suportar sem se danificar
3.12
Projeto em Consulta Nacional
3.13.1
aquecimento resistivo
utilização de dispositivos elétricos de aquecimento resistivos, unidades ou quaisquer controles asso-
ciados (além daqueles de sistemas de traceamento elétrico resistivo)
Nota 1 de entrada: Os requisitos para sistemas de traceamento elétrico resistivos são especificados na
ABNT NBR IEC 60079-30-1.
3.13.2
dispositivo de aquecimento resistivo
parte de um equipamento de aquecimento resistivo, compreendendo um ou mais resistores de aqueci-
mento, tipicamente constituídos por condutores metálicos ou por um material eletricamente condutivo,
adequadamente isolado e protegido
NOTA 1 Um exemplo de um elemento de aquecimento resistivo abrangido por esta Norma é o resistor
anticondensação.
3.13.3
unidade de aquecimento resistivo
equipamento compreendendo uma montagem de um ou mais elementos de aquecimento resistivo
associados com quaisquer dispositivos necessários para assegurar que a temperatura-limite não seja
excedida
Nota 1 de entrada: Não é requerido que os dispositivos necessários para assegurar que a temperatura-limite
seja excedida possuam Tipo de Proteção “e”, ou qualquer tipo de proteção, quando eles são instalados fora
da área classificada.
3.13.4
objeto a ser aquecido
objeto ao qual o elemento ou equipamento de aquecimento resistivo é aplicado
3.13.5
característica de autolimitação de temperatura
característica segundo a qual o efeito térmico de um elemento de aquecimento resistivo, na sua
tensão nominal, decresce à medida que a temperatura de seu meio ambiente aumenta, até que o
elemento alcance a temperatura quando sua geração de calor é reduzida para um valor em que a
temperatura não mais aumente
Nota 1 de entrada: A temperatura da superfície do elemento é então efetivamente aquela de seu meio
ambiente.
3.13.6
projeto estabilizado
conceito onde a temperatura de um elemento ou equipamento de aquecimento resistivo, por projeto e
utilização, estabilizará a sua temperatura abaixo da temperatura-limite, sob as condições mais desfa-
voráveis, sem a necessidade de um dispositivo de segurança para limitar a temperatura
Projeto em Consulta Nacional
3.14
corrente de curto-circuito
Isc
máximo valor eficaz da corrente de curto-circuito a que o equipamento pode ser submetido em serviço
Nota 1 de entrada: Este valor máximo é registrado na documentação a ser preparada, de acordo com a
ABNT NBR IEC 60079-0.
3.15
isolamento sólido
material isolante elétrico que é extrudado ou moldado, mas não fundido
NOTA 1 Isoladores fabricados a partir de duas ou mais partes de material isolante elétrico, que sejam solida-
mente agrupados podem ser considerados sólidos. O termo “isolamento sólido” descreve a forma final e não
necessariamente a forma na qual as partes são inicialmente aplicadas. Para enrolamentos de máquinas elé-
tricas, o processo de utilização de verniz como um meio de consolidar e isolar os enrolamentos é considerado
como resultando em um isolamento solido, independentemente da forma como o verniz é aplicado.
3.16
relação da corrente inicial de partida
IA/IN
relação entre a corrente inicial de partida IA e a corrente nominal IN
3.17
enrolamentos do estator
enrolamentos estacionários de uma máquina elétrica em movimento rotativo ou linear
3.18
tempo
tE
tempo necessário para que o enrolamento do estator ou do rotor, alimentados em corrente alternada,
aqueça até atingir a sua temperatura-limite, quando submetido à corrente inicial de partida inicial
IA, a partir da temperatura de equilíbrio em regime nominal e à temperatura ambiente máxima (ver
Figura A.1)
3.19
traço elétrico
dispositivo projetado para a finalidade de gerar calor sobre o princípio da resistência elétrica e tipica-
mente composto por um ou mais condutores metálicos ou por um material eletricamente condutivo
adequado, eletricamente isolado e protegido
Nota 1 de entrada: Para informações adicionais sobre aquecedores por traceamento, ver
ABNT NBR IEC 60079-30-1.
3.20
terminal
ponto de interconexão de um elemento, circuito ou rede elétrica, com outros elementos, circuitos ou
redes elétricas
3.21
dispositivo de segurança
dispositivo destinado a ser utilizado dentro ou fora de áreas classificadas, requerido ou contribuindo
para o funcionamento seguro do equipamento e do sistema de proteção, com relação ao risco de
explosão
Projeto em Consulta Nacional
Nota 1 de entrada: O TC-31 da IEC está elaborando um projeto de norma que considera a elaboração de uma
norma IEC, com base na EN 50495, que apresenta requisitos sobre dispositivos de segurança.
3.22
transportável
capaz de ser movido de um local para outro, geralmente pela utilização de veículos
4 Requisitos construtivos
4.1 Nível de proteção
Equipamento elétrico com o tipo de proteção segurança aumentada “e” deve proporcionar um dos
seguintes níveis de proteção:
Os requisitos desta Seção aplicam-se a todos os equipamentos elétricos e componentes “Ex” com o
Tipo de Proteção “e”, salvo indicação em contrário na Seção 5.
4.2.1 Generalidades
a) ser construído de forma que os condutores não possam deslizar de suas posições destinadas
durante o aperto de um parafuso ou após a sua inserção;
c) ser de tal forma que o contato seja assegurado sem danos aos condutores que possam prejudicar
a capacidade do condutor em atender à sua função, mesmo se condutores encordoados forem
utilizados em conexões destinadas para conexão direta de um condutor não encordoado;
d) proporcionar uma força de compressão para assegurar uma pressão de contato em serviço;
e) ser construído de forma que o contato proporcionado não seja sensivelmente prejudicado por
variações de temperatura que ocorram em serviço normal;
f) fornecer pressão de contato que não dependa da integridade estrutural de materiais isolantes, exceto
quando permitido pelo ensaio de continuidade de terra, apresentado na ABNT NBR IEC 60079-0;
Projeto em Consulta Nacional
g) ser especificado para não acomodar mais do que um condutor individual em um ponto de conexão,
a menos que especificamente projetado e avaliado para isto;
h) se destinado aos condutores encordoados, utilizar um meio de proteger os condutores e distribuir a
pressão de contato uniformemente. O método de aplicação da pressão de contato deve ser capaz,
na instalação, de modelar confiavelmente o condutor encordoado em uma forma efetivamente
sólida que, subsequentemente, não se altere em serviço. Alternativamente, o método de aplicação
da pressão de contato deve ser projetado de tal maneira que acomode qualquer assentamento
dos fios de encordoamento em serviço;
i) possuir, para conexão com parafuso, um valor de torque especificado pelo fabricante;
j) para conexões sem parafuso destinadas aos condutores com encordoamento fino classe 5 ou
classe 6, de acordo com a IEC 60228, o fio com encordoamento fino deve ser equipado com
terminal de compressão ou a terminação deve possuir um método de abertura do mecanismo de
pressão, de forma que os condutores não sejam danificados durante a instalação do condutor.
NOTA 1 A utilização de fios de alumínio pode causar dificuldades pelo comprometimento das distâncias
críticas de isolação e escoamento, quando materiais antioxidantes são aplicados. A conexão de fios de
alumínio a terminais pode ser realizada pela utilização de dispositivos adequados de conexão bimetálicos
que forneçam uma conexão de cobre ao terminal.
NOTA 2 Podem ser requeridas precauções especiais contra vibração e impactos mecânicos, para reduzir
o risco de afrouxamento.
NOTA 3 A corrosão eletrolítica pode ocorrer onde materiais ferrosos forem utilizados. Orientação sobre
limitação de corrosão com base na limitação do potencial eletroquímico entre metais diferentes pode ser
encontrada no IEC TR 60943.
4.2.2.1 Generalidades
Os terminais para conexões de fiação de campo devem ser dimensionados para permitir a conexão
efetiva dos condutores com seção igual a pelo menos aquela correspondente à corrente nominal do
equipamento.
As conexões devem ser localizadas em uma posição tal que, se for requerida inspeção em serviço,
elas estejam razoavelmente acessíveis.
A quantidade, seção transversal e tipo dos condutores que possam ser seguramente conectados
devem estar especificados na documentação descritiva, de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-0.
NOTA 1 O “tipo de condutor” inclui características como material do condutor e encordoamento.
NOTA 2 Alguns tipos de cabos, como os utilizados para atender aos requisitos de EMC, incluem múltiplos
condutores para ligação ao terra. Podem ser necessárias instalações de terminais quando mais de um condutor
for utilizado para ligação ao terra. Nestes casos, é importante que o usuário e o fabricante e coordenem as
instalações de terminais necessários.
4.2.2.2 Conexões executadas utilizando terminais de acordo com as ABNT NBR IEC 60947-7-1,
ABNT NBR IEC 60947-7-2, IEC 60947-7-4, IEC 60999-1 ou IEC 60999-2
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Estes terminais são destinados à conexão de condutores de cobre com a isolação localmente remo-
vida e sem a colocação de outras partes intermediárias, além daquelas que garantam a forma de um
condutor nu, como um terminal de compressão.
Os terminais para tipo de proteção “eb” devem ser submetidos aos ensaios de isolação do material de
terminais em 6.10.
Para os terminais com tipo de proteção “eb”, a elevação de temperatura da barra do condutor não
pode exceder 40 K, com corrente de ensaio de 110 % da corrente nominal, de acordo com o método
do ensaio de elevação de temperatura da ABNT NBR IEC 60947-7-1.
NOTA 1 Este ensaio está relacionado à corrente absoluta máxima permitida para o terminal, quando
ensaiado sem invólucro. Para finalidades práticas, quando múltiplos terminais são utilizados no interior de
invólucros, será necessário estabelecer correntes reduzidas de acordo com as circunstâncias particulares.
Ver 5.8, 6.8 e Anexo E.
Os terminais para conexão de condutores de seção transversal nominal que não excedam 35 mm2
(2 AWG) devem também ser adequados para conexão efetiva de condutores com no mínimo duas
seções transversais menores, de acordo com a escala ISO, de acordo com o Anexo F, se não for
especificado de outra forma no certificado.
NOTA 2 A subseção 4.2.2.2 é destinada principalmente a fornecer requisitos para terminais como
componentes Ex.
Os dispositivos para conexão permanente das fiações de campo devem atender aos requisitos de
4.2.2.2, quando aplicável.
4.2.2.4 Conexões projetadas para serem utilizadas com terminal tipo olhal e dispositivos
similares
Terminais com Nível de Proteção “eb” devem ser submetidos aos ensaios de materiais isolantes para
terminais de 6.10.
Devem ser previstos meios de fixação do cabo ou condutores para evitar a rotação ou movimento,
de forma a evitar qualquer afrouxamento ou comprometimento das distâncias de isolamento e
escoamento. Alternativamente, o número do certificado deve incluir o sufixo “X”, de acordo com os
requisitos de marcação da ABNT NBR IEC 60079-0, e as condições específicas de utilização listadas
no certificado devem detalhar as disposições relativas à fixação do cabo ou condutores, de forma a
evitar o comprometimento das distâncias de isolamento e escoamento, e as disposições para evitar
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afrouxamento das conexões. Se a opção para usar a marcação no lugar do sufixo “X”, de acordo com
a ABNT NBR IEC 60079-0, for aplicada, essa marcação pode aparecer tanto no exterior quanto no
interior do compartimento de ligação.
NOTA Condutores com seção nominal maior que 35 mm2 podem possuir rigidez suficiente para evitar
o comprometimento das distâncias de isolação e escoamento.
Estas conexões são tipicamente compostas por condutores individuais (do tipo rabicho) que são
destinados a serem conectados durante a instalação, utilizando os métodos de conexão apropriados,
(ver 4.2.1). Um meio de fixação das conexões completadas a um local adequado deve ser previsto, ou
então as conexões completadas devem ser previstas com meios confiáveis que assegurem a isolação
de acordo com os requisitos desta Norma.
Se o método de conexão for por solda com estanho, um apoio mecânico da conexão completada deve
ser previsto. A segurança da junção não pode ser baseada somente na solda por estanho.
NOTA O objetivo do suporte mecânico é evitar que o estresse mecânico seja transferido para a conexão
elétrica.
4.2.3.1 Generalidades
Conexões de fábrica devem ser fixadas em um local específico ou devem previstas com meios de
atender aos requisitos de distância de isolação e escoamento desta Norma.
Qualquer dos métodos de conexão adequados para conexão externa pode ser utilizado para as
conexões de fábrica; excepcionalmente para este caso, os ensaios de isolação do material do terminal,
de acordo com 6.10, não necessitam ser realizados para os níveis de proteção “eb” ou “ec”.
NOTA Os requisitos para a estabilidade térmica de materiais isolantes são especificados em 4.6.
4.2.3.2 Conectores elétricos tipo torção (twist-on) para o Nível de Proteção “ec”
Adicionalmente aos métodos de ligação aceitáveis para conexões da fiação de campo, conectores de
torção que atendam aos requisitos da IEC 60998-2-4 também podem ser utilizados para ligações de
fábrica para o Nível de Proteção “ec”.
a) crimpagem;
b) brasagem;
c) soldagem;
d) soldagem com estanho, com suporte mecânico da conexão final, além da soldagem efetuada; ou
e) no Nível de Proteção “ec”, os componentes das placas de circuito impresso, incluindo os
dispositivos de montagem em superfície (SMD – Surface Mounted Devices) e os componentes
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NOTA O processo comumente referido como “solda com prata” é considerado uma “brasagem”.
Estas conexões são projetadas para serem rapidamente conectadas ou desconectadas durante a
montagem, manutenção ou reparo.
NOTA 1 Estas ligações não são destinadas a serem conectadas ou desconectadas, quando uma atmosfera
explosiva estiver presente.
NOTA 2 Exemplos típicos são os componentes para encaixe e conectores de cartões eletrônicos.
a) cada conexão deve utilizar no mínimo duas áreas de contatos, e a perda de uma área de contato
não compromete a efetividade da outra;
b) se as conexões de fábrica puderem permanecer energizadas quando separadas, elas devem
possuir um intertravamento para evitar a separação quando energizadas ou devem ser marcadas
de acordo com o item a) da Tabela 19. Para componentes pequenos, uma marcação adjacente
pode ser permitida; e
NOTA 3 O objetivo de que a eficácia da retenção mecânica para o Nível de Proteção “eb”
seja avaliada pelo ensaio é devido ao aumento do risco de ignição em função da separação dos
contatos em equipamentos de EPL Gb.
Estas conexões são projetadas para serem rapidamente conectadas ou desconectadas durante as
atividades de montagem, manutenção ou reparo.
NOTA 1 Estas ligações não são destinadas a serem conectadas ou desconectadas, quando uma atmosfera
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NOTA 2 Exemplos típicos são os conectores, componentes de conectores plugáveis (plug-in) e áreas de
contato do circuito impresso (card edge).
Soquetes de conexão plugáveis para o Nível de Proteção “ec” que, em funcionamento normal, não
possuem um plugue inserido e que se destinam a serem utilizados apenas para a manutenção e
reparo são avaliados sem a parte de interligação inserida.
Conectores plugáveis para Nível de Proteção “ec” devem utilizar um dos métodos a seguir para
garantir uma conexão segura:
a) Cada conexão ou um grupo de conexões deve estar equipado com um dispositivo mecânico
de retenção, desconsiderando o atrito interno, ou deve ser necessária uma força de resistência
de separação de pelo menos 15 N, aplicada de forma gradual, perto do centro do componente.
Quando um grupo de conexões individuais é ligado mecanicamente e o componente separável
pesa mais do que 0,25 kg ou transporta mais de 10 condutores, uma atenção especial deve ser
considerada para a segurança da conexão.
Uma forma de avaliar a eficácia da retenção mecânica é pelo método de 15 N descrito acima.
b) Para um componente de conexão que dependa do atrito para permanecer no lugar e não seja
fixado de outra forma a não ser pelos pontos de conexão, a força de separação, em Newtons, deve
ser maior do que 100 vezes o peso (em kg) do componente, com a força aplicada gradualmente,
próximo do centro do componente. Neste caso, um dispositivo de retenção mecânica não é
requerido.
Estas conexões são destinadas a serem utilizadas uma única vez e não são conectadas ou desconec-
tadas durante a manutenção ou reparo. Para Nível de Proteção “eb”, um conector terminal ponte deve
ter uma força de separação, em Newtons, maior que 200 vezes o peso (em kg) do conector terminal
ponte (bridging connectors). A força deve ser aplicada gradualmente, perto do centro do conector ter-
minal ponte.
Para o Nível de Proteção “ec”, um conector terminal ponte deve ter uma força de separação, em
Newtons, maior que 100 vezes o peso (em kg) do conector terminal ponte. A força deve ser aplicada
gradualmente, perto do centro do conector terminal ponte.
4.2.4 Conexões externas do tipo plugue e tomada para conexões de fiação de campo
Plugues e tomadas de conexão, onde o plugue ou tomada fazem parte da parede do invólucro, e o
plugue se destina a ser inserido externamente, devem cumprir os requisitos suplementares desta
subseção. Conexões fornecidas sem terminação são consideradas fiação de campo.
●● Entre um equipamento elétrico e outro (por meio de uma montagem de cabos envolvendo plugues
e tomadas em ambas as extremidades, ou plugue e tomada em uma extremidade e cabo sem
terminação do outro), ou
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●● Entre a instalação fixa e o equipamento elétrico (por meio de uma montagem de cabo que envolva
um plugue ou tomada na extremidade do equipamento, e cabos sem terminação na extremidade
da instalação fixa),
a) devem ser intertravados mecânica ou eletricamente, ou projetados de forma que não possam ser
separados quando os contatos estiverem energizados e os contatos não possam ser energizados
quando o conector e a tomada estiverem separados;
c) quando os plugues e tomadas não puderem ser desenergizados antes da conexão ou desconexão
de acordo com o item b) acima, porque estão conectados a uma bateria, a marcação de advertência
deve ser de acordo com 9.4 j).
Devem ser tomadas medidas para que a parte fixa de plugue e tomada mantenham o grau de proteção
do invólucro na qual estão montados, mesmo quando a parte móvel for removida. Se o grau de
proteção for efetivamente reduzido pela acumulação de poeira ou água, devem ser tomadas medidas
para assegurar o grau de proteção adequado para o plugue ou tomada.
As distâncias de isolação entre as partes condutoras nuas em diferentes potenciais devem estar de
acordo com a Tabela 2, com um valor mínimo para conexões da fiação de campo de 3 mm para o Nível
de Proteção “eb” ou 1,5 mm para o Nível de Proteção “ec”. Alternativamente, para o Nível de Proteção
“ec”, as distâncias de isolamento para outras conexões a não ser a fiação de campo, são permitidas
de acordo com os valores indicados no Anexo H.
Espaçamentos nos terminais de cabos devem ser avaliados com e sem o condutor para determinar
a distância mínima de isolação sob as piores condições. O arranjo de condutores deve ser como
especificado pelo fabricante.
NOTA 1 O arranjo de condutores especificado pelo fabricante inclui seção de condutores, comprimento do
desencapamento, utilização de terminais, torque máximo de aperto da conexão etc.
NOTA 2 Um terminal de ligação fornecido com o dispositivo de fixação do condutor totalmente aberto pode
apresentar condições mais desfavoráveis para espaçamentos.
As distâncias de isolação devem ser determinadas em função da tensão de trabalho. Quando o equi-
pamento for destinado a mais do que uma tensão nominal ou a uma faixa de tensão nominal, o valor
da tensão de trabalho a ser utilizada deve ser baseado no valor mais elevado de tensão nominal. Na
determinação das distâncias de isolação, os exemplos 1 a 11 (inclusive) na Figura 1 ilustram as carac-
terísticas a serem levadas em consideração e as distâncias de isolação apropriadas.
Salvo requerido em contrário nesta Norma, as distâncias de isolação aumentadas para o equipamento
de Nível de Proteção “ec” se aplicam somente aos circuitos de alimentação e entre os circuitos
isolados. As distâncias de isolação aumentadas não se aplicam aos componentes montados em placa
de circuito impresso.
Os espaçamentos nos terminais de cabos devem ser avaliados com e sem o condutor para determinar
a distância mínima de escoamento.
A Tabela 1 agrupa os materiais elétricos isolantes de acordo com o Índice de Trilhamento Comparativo
–ITC (CTI - Comparative Tracking Index), determinado de acordo com a ABNT NBR IEC 60112.
Materiais elétricos isolantes inorgânicos, por exemplo, vidro e cerâmicas, não apresentam trilhamento
e, desta forma, não necessitam ser submetidos à determinação do ITC. Estes materiais isolantes são
convencionalmente classificados no Grupo I de material.
Transientes de sobretensão são ignorados, uma vez que normalmente não influenciam no fenômeno
do trilhamento. Entretanto, pode ser necessário considerar sobretensões temporárias e funcionais,
dependendo da duração e da frequência.
Salvo requerido em contrário nesta Norma, as distâncias de escoamento aumentadas para equipa-
mentos de Nível de Proteção “ec” somente se aplicam aos circuitos de alimentação e entre os circuitos
isolados. As distâncias de escoamento aumentadas não se aplicam aos componentes montados em
placa de circuito impresso.
NOTA 2 Ver IEC 60664-1 para informações adicionais.
4.4.2 As distâncias de escoamento entre as partes condutoras nuas com diferentes potenciais
devem estar de acordo com os valores indicados na Tabela 2, com um valor mínimo de 3 mm para
conexões da fiação de campo para o Nível de Proteção “eb” ou 1,5 mm para o Nível de Proteção “ec”,
e devem ser determinadas em função da tensão nominal especificada pelo fabricante do equipamento.
Alternativamente, para o Nível de Proteção “ec”, as distâncias de escoamento para outras conexões,
que não as de fiação de campo, podem estar de acordo com os valores indicados no Anexo H.
Arranjo utilizando resinas é considerado como sendo parte sólida (ver ABNT NBR IEC 60079-0).
“eb” “ec” “eb” “ec” “eb” “ec” “eb” “ec” “eb” “ec” “ec”
≤10 (ver “c”) 1,6 1 1,6 1 1,6 1 − 1 1,6 0,4 0,3
≤ 12,5 1,6 1,05 1,6 1,05 1,6 1,05 − 1,05 1,6 0,4 0,3
≤ 16 1,6 1,1 1,6 1,1 1,6 1,1 − 1,1 1,6 0,8 0,3
≤ 20 1,6 1,2 1,6 1,2 1,6 1,2 − 1,2 1,6 0,8 0,3
≤ 25 1,7 1,25 1,7 1,25 1,7 1,25 − 1,25 1,7 0,8 0,3
≤ 32 1,8 1,3 1,8 1,3 1,8 1,3 − 1,3 1,8 0,8 0,3
≤ 40 1,9 1,4 2,4 1,6 3,0 1,8 − 1,8 1,9 0,8 0,6
≤ 50 2,1 1,5 2,6 1,7 3,4 1,9 − 1,9 2,1 0,8 0,6
≤ 63 2,1 1,6 2,6 1,8 3,4 2 − 2 2,1 0,8 0,6
Tabela 2 (conclusão)
≤ 80 2,2 1,7 2,8 1,9 3,6 2,1 − 2,1 2,2 0,8 0,8
≤ 100 2,4 1,8 3,0 2 3,8 2,2 − 2,2 2,4 0,8 0,8
≤ 125 2,5 1,9 3,2 2,1 4,0 2,4 − 2,4 2,5 1 0,8
≤ 160 3,2 2 4,0 2,2 5,0 2,5 − 2,5 3,2 1,5 1,1
≤ 200 4,0 2,5 5,0 2,8 6,3 3,2 − 3,2 4,0 2 1,7
≤ 250 5,0 3,2 6,3 3,6 8,0 4 − 4 5,0 2,5 1,7
≤ 320 6,3 4 8,0 4,5 10,0 5 − 5 6,0 3 2,4
≤ 400 8,0 5 10,0 5,6 12,5 6,3 − 6,3 6,0 4 2,4
≤ 500 10 6,3 12,5 7,1 16 8 − 8 8,0 5 2,4
≤ 630 12 8 16 9 20 10 − 10 10 5,5 2,9
≤ 800 16 10 20 11 25 12,5 − − 12 7 4
≤ 1 000 20 11 25 11 32 13 − − 14 8 5,8
≤ 1 250 22 12 26 12 32 15 − − 18 10 −
≤ 1600 23 13 27 13 32 17 − − 20 12 −
≤ 2 000 25 14 28 14 32 20 − − 23 14 −
≤ 2 500 32 18 36 18 40 25 − − 29 18 −
≤ 3 200 40 22 45 22 50 32 − − 36 22 −
≤ 4 000 50 28 56 28 63 40 − − 44 28 −
≤ 5 000 63 36 71 36 80 50 − − 50 36 −
≤ 6 300 80 45 90 45 100 63 − − 60 45 −
≤ 8 000 100 56 110 56 125 80 − − 80 56 −
≤ 10 000 125 71 140 71 160 100 − − 100 70 −
≤ 12 500 − 90 − 90 − 125 − − − 89
≤ 13 640 − 98 − 98 − 138 − − − 97 −
a Quando da determinação dos valores requeridos para as distâncias de escoamento e de isolação, a tensão de trabalho
pode ser maior que a tensão indicada nesta tabela pela aplicação por um fator de 1,1.
NOTA O fator de 1,1 reconhece que, em muitos lugares em um circuito, a tensão de trabalho é igual à tensão
nominal e há uma série de tensões nominais de uso comum que pode ser acomodada pelo fator 1,1.
b Os valores das distâncias de isolação e de escoamento apresentados são baseados em uma tolerância máxima da
tensão de alimentação de ± 10 %. Entretanto, não é necessário considerar, adicionalmente, flutuações da tensão de
alimentação na determinação de qual valor de tensão da Tabela 1 deve ser aplicado.
c Para tensões ≤ 10 V, o valor do ITC não é relevante e os materiais que não atendam aos requisitos de materiais do
grupo IIIB podem ser aceitáveis.
d As distâncias sob revestimento são permitidas para placas de circuito impresso em Nível de Proteção “ec”, de acordo
com o descrito em 4.5.
Exemplo 1
<X
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Exemplo 2
≥X
Exemplo 3
=X
Exemplo 4
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Exemplo 5
<X <X
Condição: O caminho sob consideração inclui Regra: O caminho das distâncias de isolação e
duas partes não coladas, com reentrâncias de de escoamento é a distância em linha reta
largura inferior a X mm de cada lado. indicada nesta Figura.
Exemplo 6
≥X ≥X
Exemplo 7
≥X <X
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Condição: O caminho sob consideração inclui Regra: Os caminhos das distâncias de isolação
duas partes não coladas, tendo, de um lado, e escoamento estão indicados nesta Figura.
uma reentrância de largura inferior a X mm e,
de outro lado, uma reentrância de largura igual
ou superior a X mm.
Exemplo 8
Exemplo 9
≥X
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≥X
Exemplo 10
=X
=X
Exemplo 11
d C’ D
≥X ≥X
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A distância de isolação é d + D
A distância de escoamento também é d + D
C’ parte condutora interposta no caminho do
material isolante entre os condutores
4.5 Placas de circuito impresso com revestimento protetor no Nível de Proteção “ec”
Para o Nível de Proteção “ec”, as distâncias reduzidas sob os revestimentos estão mostradas na
Tabela 2 e são permitidas para placas de circuito impresso com tensão de trabalho não superior a
1 100 V. Se for utilizado, o revestimento (conformal coating) deve apresentar o efeito de selagem
entre as partes condutivas e o material isolante em questão, de forma a evitar o ingresso de umidade.
Este revestimento deve aderir às partes condutivas e aos materiais isolantes. Se o revestimento for
aplicado por meio de spray, então duas camadas separadas devem ser aplicadas. Outros métodos de
aplicação necessitam somente de uma camada de revestimento, por exemplo, por meio de imersão,
pincelamento ou impregnação a vácuo, sendo que a intenção é alcançar uma selagem efetiva,
duradoura e resistente a trincas. Uma única máscara de solda não é considerada um revestimento, mas
pode ser aceitável como uma das duas camadas, quando uma camada adicional for aplicada, levando
em consideração que a máscara de solda não seja danificada durante o processo de soldagem.
NOTA Não é o objetivo de 4.5 aumentar os requisitos do revestimento (conformal coating) além daqueles
utilizados nos equipamentos industriais gerais.
NOTA Não existem distâncias especificadas através do isolamento sólido nesta Norma, como as
distâncias especificadas para equipamentos industriais normais. Os requisitos para estabilidade térmica e
ensaios de dielétrico de material de isolamento são considerados para fornecer o nível requerido para o EPL
aplicável.
4.6.1 Especificação
d) a estabilidade térmica de longa duração do material (de acordo com o TI estabelecido na IEC 60216,
com o RTI estabelecido na ANSI/UL 746B ou outros sistemas que estabeleçam classificações de
temperatura de operação contínua de longa duração, por exemplo, 20 000 h);
Projeto em Consulta Nacional
e) quando aplicável, o Índice de Trilhamento Comparativo (ITC), determinado de acordo com
a ABNT NBR IEC 60112;
f) quando o material de isolamento é parte do invólucro externo, o índice de temperatura TI, que
corresponde a 20 000 h no gráfico de resistência térmica, sem perda de resistência à flexão
excedendo 50 %, determinado de acordo com as IEC 60216-1 e IEC 60216-2 e com base na
propriedade de flexão de acordo com a ISO 178. Se o material não trincar neste ensaio antes da
exposição ao calor, o índice deve basear-se na resistência à tração de acordo com a ISO 527-2,
com barras de ensaio do tipo 1A ou 1B. Como uma alternativa para o TI, o índice térmico relativo
(RTI mecânico) pode ser determinado de acordo com a ANSI/UL 746B;
NOTA Não é um requisito desta Norma que a conformidade das especificações do fabricante do material
de isolamento necessite ser verificada.
a) para Nível de Proteção “eb” pelo menos 20 K acima da temperatura máxima de operação, mas
não menor que 80 °C;
b) para Nível de Proteção “ec”, pelo menos a máxima temperatura de serviço ou, para enrolamentos
isolados, ver 4.8.3 e a Tabela 4.
A classificação da estabilidade térmica de longa duração dos materiais não se aplica à fiação de
componentes montados em placas de circuito impresso.
4.7 Enrolamentos
4.7.1 Generalidades
Os requisitos de 4.7.2 a 4.7.5 aplicam-se somente ao Nível de Proteção “eb”. Para o Nível de Prote-
ção “ec”, não há requisitos adicionais para enrolamento, além daqueles para equipamentos industriais
normais.
Os condutores isolados devem estar em conformidade com pelo menos um dos seguintes requisitos:
a) Os condutores devem ser revestidos por pelo menos duas camadas de isolante, podendo ser
somente uma camada de esmalte; ou
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b) Os fios esmaltados para enrolamentos com seção transversal circular devem estar de acordo com:
NOTA Não é um requisito desta Norma que a conformidade das especificações da classificação do
esmalte necessite ser verificada.
Os enrolamentos, após sua montagem ou amarração, devem ser submetidos à secagem, a fim de
retirar a umidade antes da impregnação com material adequado. Exceto pelas restrições aqui indicadas,
é aceitável a impregnação por meio de imersão, gotejamento ou método a vácuo. Revestimento por
pintura ou pulverização não são reconhecidos como impregnação.
Isto não se aplica às bobinas totalmente isoladas, nem aos condutores de enrolamento se, antes
da sua instalação no equipamento elétrico, as partes destinadas às ranhuras e às extremidades
dos enrolamentos destas bobinas e condutores tiverem sido impregnadas e providas de material de
enchimento, ou isoladas de modo equivalente, e se, após a montagem, elas não forem mais acessíveis
ao procedimento de isolação.
Se forem utilizados materiais de impregnação nos processos de imersão ou gotejamento, que con-
tenham solventes que evaporem, os processos de imersão ou gotejamento e secagem devem ser
realizados pelo menos duas vezes.
A dimensão nominal mínima do condutor dos fios utilizados para enrolamentos deve ser de 0,25 mm.
Os sensores resistivos de temperatura (RTD) não são considerados enrolamento, mas, quando
aplicados ao enrolamento das máquinas elétricas girantes, eles devem ser impregnados ou selados
junto com o enrolamento da máquina pelo fabricante.
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Quando os RTD são aplicados em máquinas elétricas com tensão acima de 1 kV, o RTD e seus cabos
de ligação devem ser localizados em uma área aterrada ou adjacente a esta. Um meio de satisfazer
este requisito é localizar o RTD entre duas camadas dos enrolamentos, sendo cada um fixado por
meio de uma cobertura condutiva antes da inserção nas ranhuras. Os cabos de ligação do RTD podem
ser instalados ao lado da extremidade do núcleo, imediatamente após a saída do slot, e conectados
na caixa de terminais, evitando quaisquer conexões aos enrolamentos.
4.8.1 Generalidades
Nenhum material de isolamento elétrico sólido deve atingir uma temperatura superior à que está defi-
nida em 4.6.2, quando ensaiado sob condições nominais. Determinações devem estar de acordo com
o procedimento para determinação de Temperatura de Serviço na ABNT NBR IEC 60079-0.
Além disso, nenhuma superfície de qualquer parte do equipamento elétrico, incluindo a superfície das
partes internas a que a atmosfera de gás explosiva possa ter acesso, deve atingir uma temperatura
acima da temperatura máxima da superfície descrita na ABNT NBR IEC 60079-0, exceto para as
lâmpadas em luminárias onde o requisito é estabelecido em 5.3.7.2. A determinação da temperatura
máxima de superfície especificada na ABNT NBR IEC 60079-0 deve considerar as condições de
sobrecarga ou falhas adicionais, definidas na Tabela 3 desta Norma e considerando a configuração de
ensaio descrito pela norma industrial aplicável.
4.8.2 Condutores
Para determinar a temperatura dos condutores, devem ser levados em conta tanto o autoaquecimento
dos condutores quanto o efeito de aquecimento por partes vizinhas.
A temperatura admissível de condutores e outras partes metálicas é também limitada por:
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Tabela 4 (conclusão)
Máxima
temperatura
de
enrolamento
do motor
(°C) ao fim
do tempo
Resistência 160 N/A 175 N/A 185 N/A 210 N/A 235 N/A
tE ou no
momento do
desligamento
por sensor de
temperatura
embutido
(ver c)
O sensor pode estar dentro ou fora do equipamento elétrico.
As falhas elétricas em enrolamentos isolados são excluídas. Os requisitos de 4.7 e 4.8, destinam-se
a reduzir a probabilidade de tais falhas.
a A medição por termômetro só é permitida quando a medição pela variação da resistência não é pos-
sível. O significado da palavra termômetro é o mesmo da IEC 60034-1 (por exemplo, um termômetro
de bulbo, ou um termopar não inserido, ou sensores resistivos de temperatura (RTD) aplicados nos
pontos acessíveis para um termômetro de bulbo usual)
b Como medida provisória até que os valores tenham sido prescritos, as classes térmicas mais elevadas
dos materiais isolantes designados pelos valores da ABNT NBR IEC 60085 são sujeitas às limitações
de temperaturas dadas para a classe 180 (H).
c Estes valores resultam do somatório da temperatura ambiente, da elevação de temperatura do enrola-
mento em regime nominal e do aumento de temperatura durante o tempo tE. Quando o enrolamento do
motor é protegido por sensores embutidos, a temperatura é determinada no momento em que o motor
é desligado após o rotor ser bloqueado.
A fiação que pode entrar em contato com partes condutoras deve ser protegida mecanicamente,
fixada ou acomodada, de modo a evitar danos à isolação.
4.10.1 Os graus de proteção (Códigos IP), definidos nos ensaios para invólucros da
ABNT NBR IEC 60079-0, como aplicável, devem ser como prescritos em a), b) ou c), salvo especificação
em contrário em 4.10.2, 4.10.3 ou na Seção 5. Para o Nível de Proteção “ec”, os requisitos de ensaios
para invólucros da ABNT NBR IEC 60079-0 são modificados no requisito do ensaio de resistência
a) Os invólucros contendo partes condutoras nuas sob tensão devem ser protegidos no mínimo com
o grau de proteção IP54
Projeto em Consulta Nacional
b) Os invólucros contendo somente partes condutoras isoladas, como em 4.6, devem ser protegidos
no mínimo com o grau de proteção IP44.
c) Para invólucros contendo somente partes condutoras isoladas como em 4.6, um grau de proteção
menor, IP23 para o Grupo I, ou IP20 para o Grupo II, é suficiente, desde que corpos estranhos
sólidos sejam impedidos de cair verticalmente por quaisquer aberturas do invólucro. Neste
equipamento, o número do certificado deve incluir o sufixo “X”, de acordo com os requisitos
de marcação da ABNT NBR IEC 60079-0, e as condições específicas de utilização listadas
no certificado devem indicar o grau de proteção do invólucro, fornecendo orientações sobre
as condições necessárias do local. Um exemplo de uma aplicação onde um grau de proteção
reduzido poderia ser adequado é um ambiente limpo.
Para o Nível de Proteção “ec”, a abertura do invólucro para fins de manutenção não é considerada
uma operação normal, e os requisitos de tempos de abertura da ABNT NBR IEC 60079-0 não se
aplicam.
NOTA Os requisitos para grau de proteção de padrões industriais em geral não são aplicados diretamente
à avaliação da proteção “Ex” de equipamentos Ex.
As barras e os anéis da gaiola do rotor não são considerados partes nuas quando se determina o grau
de proteção.
4.10.2 O invólucro de equipamentos elétricos pode possuir furos para drenagem ou aberturas para
ventilação, a fim de evitar o acúmulo de condensação. Os requisitos dependem do grupo do equipa-
mento, como a seguir:
b) Equipamentos do grupo II – a inclusão dos furos para drenagem ou de aberturas para ventilação
pode reduzir o grau de proteção proporcionado pelo invólucro, de acordo com 4.10.1, mas não
pode estar abaixo de IP44, no caso de 4.10.1 a), ou abaixo de IP24, no caso de 4.10.1 b).
Quando a existência dos furos para drenagem ou de aberturas para ventilação reduz o grau de
proteção abaixo do requerido em 4.10.1, os detalhes dos furos para drenagem ou das aberturas,
incluindo posição e dimensões, devem ser estabelecidos pelo fabricante e incluídos na documentação
descritiva, de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-0. A marcação dos equipamentos com furos para
drenagem ou de aberturas para ventilação que reduzem o grau de proteção deve incluir o símbolo
“X”, de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-0, e as condições específicas de utilização listadas no
certificado devem indicar os graus reduzidos de proteção do invólucro e informar que a poeira do
ambiente pode entrar no invólucro e comprometer as distâncias de separação e escoamento.
4.10.3 Quando no interior do invólucro existem circuitos ou equipamentos com o tipo de proteção “i”,
onde é permitida a manutenção com o sistema energizado, de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-11,
um dos seguintes requisitos deve ser aplicado:
a) a(s) tampa(s) do invólucro(s) que permite(m) o acesso aos circuitos energizados sem proteção
intrínseca deve(m) possuir uma etiqueta de acordo com item b) da Tabela 19; ou
b) todas as partes vivas não protegidas pelo tipo de proteção “i” devem possuir uma cobertura interna
separada, provendo no mínimo o grau de proteção IP30 quando o invólucro do equipamento for
aberto.
Adicionalmente, a cobertura interna deve ter uma etiqueta de acordo com o item c) da Tabela 19 ou
outra frase que seja requerida pela ABNT NBR IEC 60079-0 para estar na cobertura do invólucro do
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equipamento.
A tampa do invólucro do equipamento deve conter uma etiqueta de acordo com o item d) da Tabela 19.
NOTA A finalidade da cobertura interna, quando instalada, é assegurar um grau de proteção mínimo
aceitável contra o acesso aos circuitos energizados não intrinsecamente seguros, quando o invólucro for
aberto por um breve período para permitir manutenção de circuitos intrinsecamente seguros energizados. A
cobertura não é destinada a apresentar proteção contra a ocorrência de choques elétricos.
Para equipamentos elétricos do Grupo I contendo partes vivas expostas, devem ser utilizados dispo-
sitivos de fixação especiais, de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-0.
Estes requisitos suplementam aqueles apresentados na Seção 4 desta Norma, que também são
aplicáveis, a menos que indicados de outra forma, aos equipamentos elétricos específicos considerados
em 5.2 a 5.9, e também a outros equipamentos elétricos considerados em 5.10.
Estes requisitos aplicam-se a ambos os Níveis de Proteção “eb” e “ec”, a menos que indicado de
outra forma.
5.2.1 Generalidades
Os requisitos desta seção são aplicáveis às máquinas elétricas girantes, cobertas pelo escopo da
IEC 60034-1.
Para outras máquinas elétricas girantes, por exemplo, servomotores, os requisitos desta Norma,
incluindo aqueles desta seção, são aplicáveis quando apropriados.
Para máquinas elétricas não girantes, por exemplo, em motores lineares, os requisitos desta Norma,
incluindo aqueles desta seção, são aplicáveis quando apropriados.
NOTA 1 Os requisitos desta Norma para o Nível de Proteção “ec” consideram que a ocorrência de uma
atmosfera explosiva e uma sequência de partida de motor não ocorram simultaneamente, e o Nível de
Proteção “ec” não é geralmente adequado para aqueles casos onde estas duas condições podem ocorrer
simultaneamente. Motores com o Nível de Proteção “ec” com um elevado risco de centelhamento no rotor
(ver 5.2.7) não são destinados a serem utilizados onde a probabilidade de existência de uma atmosfera
explosiva não puder ser totalmente desassociada da sequência de partida como um evento independente.
O sistema de vedação de compressores centrífugos é conhecido por permitir tal liberação durante a partida.
NOTA 2 Condições “normais” de operação para máquinas elétricas para o Nível de Proteção “ec” são
consideradas aquelas em condições de carga nominal. A partida (aceleração) de máquinas elétricas girantes
com Nível de Proteção “ec” é excluída como parte da operação “normal” de operação para máquinas sob
regime de serviço S1, S2, S6 ou S9. Devido à maior frequência potencial de partidas de motores com regime
de serviço S3, S4, S5, S7, S8 e S10, os requisitos para centelhamento do rotor consideram o risco de
centelhamento no rotor durante o processo de partida uma condição “normal”. As definições dos regimes de
serviço S1 a S10 são indicadas na IEC 60034-1.
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—— motores sem escovas e com potência inferior a 100 W (de acordo com o definido na IEC 60950)
—— motores operando em níveis de extra baixa tensão (não superior a 42,4 V de pico ou 60 V c.c., de acordo
com o definido na IEC 60950)
Para estes tipos de motores, os requisitos desta Norma, excluindo a Seção 5, aplicam-se quando apropriados.
Informações adicionais sobre distâncias de separação são apresentadas no Anexo H.
NOTA 4 Orientações adicionais sobre ensaios de temperatura de máquinas elétricas são apresentadas no
Anexo A.
5.2.2 Graus de proteção providos pelos invólucros das máquinas elétricas, Nível de Proteção “eb”
5.2.3 Graus de proteção providos pelos invólucros das máquinas elétricas, Nível de Proteção “ec”
Os requisitos de 4.10 são aplicáveis, exceto que as caixas de terminais fixadas às máquinas elétricas
com tensão nominal de até 1,0 kV somente podem ser abertas para o interior das máquinas quando
o grau de proteção da máquina elétrica for pelo menos IP44. A tampa e as entradas da caixa de
ligação devem assegurar um grau de proteção mínimo de IP54.
NOTA Para os ensaios, a interface da caixa de terminais e a carcaça da máquina elétrica podem ser
simuladas com uma placa cega substituindo o invólucro da máquina elétrica. A selagem ou vedação normal
é utilizada nesta interface. Para ensaio de ingresso de poeira IP5X, o volume a ser utilizado para os cálculos
de extração é somente o volume livre interno da caixa de terminais
NOTA BRASILEIRA Ver o documento “Interpretation Sheet” 31/1258/ISH, publicado pela IEC em
03/06/2016.
Os dispositivos de conexão das máquinas elétricas devem estar de acordo com 4.2.2. A temperatura
de serviço da selagem e das juntas de vedação da tampa da caixa de terminais, a temperatura do
cabo no ponto de ramificação e a temperatura do ponto de entrada devem ser consideradas iguais
à temperatura máxima determinada no espaço livre da caixa de terminais, durante o ensaio de
temperatura com carga nominal da máquina elétrica. Ver A.2. Se existir uma selagem ou vedação
entre a caixa de terminais e a carcaça da máquina, a temperatura máxima de serviço da selagem ou
juntas de vedação deve ser determinada.
NOTA 1 A utilização do valor da temperatura do espaço livre interno da caixa de ligação para representar
a temperatura das juntas de vedação e das selagens, a temperatura do ponto de ramificação do cabo e a
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temperatura do ponto de entrada representam a prática normal de ensaio de máquinas elétricas, sem que
haja um conhecimento prévio dos prensa-cabos e cabos a serem utilizados na instalação. A geração de
calor pelas conexões da máquina elétrica é geralmente insignificante com relação à geração de calor pelos
enrolamentos e núcleo da máquina.
NOTA 2 Devido ao tamanho dos cabos e prensa-cabos utilizados em máquinas elétricas girantes de grande
porte, uma “placa de montagem de prensa-cabos” é frequentemente utilizada, para permitir que os cabos
e os prensa-cabos possam ser removidos da caixa de terminais como um conjunto, evitando, desta forma,
danos aos terminais, da caixa, danos à selagem dos cabos, danos aos prensa-cabos ou evitando que os
cabos sejam sujeitos a esforços capazes de danificar a sua isolação ou os seus condutores.
Quando forem utilizadas caixas de terminais com material de selagem para o Nível de Proteção “ec”
para terminais de cabos externos para alimentação de equipamento com tensões nominais acima de
750 V, a fabricação deve ser tal que as distâncias de escoamento e de isolação, indicadas na Tabela 20,
sejam obtidas para as partes energizadas, antes da colocação da selagem.
NOTA 3 Os requisitos da Tabela 20 são diferentes dos da Tabela 2, por levar em consideração as
propriedades do composto de selagem e o baixo grau de certeza de como as separações projetadas são
alcançadas em uma instalação em particular. Os valores indicados de tensão são nominais e estão alinhados
com os valores de tensão de alimentação normalmente utilizados.
NOTA 2 Não é um requisito desta Norma que os cálculos de entreferro do fabricante sejam verificados.
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Da mesma forma, não é um requisito desta Norma que o entreferro seja verificado por meio de medição.
NOTA 3 Os métodos indicados em a) e b) são normalmente aplicados para máquinas que utilizam tanto um
caminho de fluxo radial como um caminho de fluxo axial.
NOTA 4 Quando aplicado aos motores lineares, o “entreferro” frequentemente inclui as partes deslizantes
antifricção que são utilizadas para evitar o contato.
c) máquinas que utilizam um caminho de fluxo radial podem possuir uma construção de entreferro
radial com a seguinte equação:
D − 50 0,75n (1)
0,15 + 780 0,25 + 1000 rb
onde
D é o diâmetro do rotor, em milímetros, com o mínimo de 75 mm e o máximo de 750 mm;
n é a velocidade nominal máxima, em rotações por minuto, com o valor mínimo de 1 000;
r é o valor dado pela equação a seguir, mas com um valor mínimo de 1,0:
comprimento do núcleo
r= em milímetros (2)
1, 75 × diâmetro do rotor, D
b tem valor de 1,0 para máquinas com mancais de rolamentos e de 1,5 para máquinas com
mancais com buchas de deslizamento.
NOTA 5 O entreferro radial mínimo não é diretamente proporcional à frequência ou ao número de polos,
como pode ser visto no exemplo a seguir, de um motor de dois polos ou quatro polos, com mancais de
rolamento projetados para 50 Hz ou 60 Hz, com um rotor com diâmetro de 60 mm e 1 núcleo de 80 mm de
comprimento.
B é igual a 1,0;
r = 80/(1,75 × 60), isto é, aproximadamente 0,76 e, por isto, tomado como 1,0;
75 − 50 0,75 × 3 600
0,15 + 780 0,25 + 1000 1,0 × 1,0
(3)
ou aproximadamente 0,25 mm.
5.2.7.1 Generalidades
Em adição aos requisitos de 5.2.2, 5.2.3, 5.2.4, 5.2.5 e 5.2.6, os requisitos desta subseção aplicam-se
às máquinas com rotor tipo gaiola, incluindo máquinas síncronas com partida por rotor tipo gaiola ou
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NOTA Para máquinas síncronas, incluindo máquinas com ímãs permanentes com partida com “rotor em
gaiola” ou com enrolamentos amortecedores, ver 5.2.9.
5.2.7.2.1 Gaiolas do rotor fabricadas com barras conectadas aos anéis das extremidades
As barras dos rotores tipo gaiola devem ser montadas firmemente nas ranhuras e as juntas entre as
barras e os anéis de curto circuito devem ser fixadas brasadas ou soldadas, e devem ser utilizadas
para permitir uma junção de alta qualidade.
Gaiolas de rotor fundidas devem ser fabricadas por injeção de material fundido sob pressão ou por
material fundido centrifugado, por técnicas equivalentes ou por outro método que fixe firmemente a
gaiola nas ranhuras.
As barras e o anel de rotores tipo gaiola não são considerados partes condutivas expostas na aplicação
de 4.4, 4.10 e 5.2.2 e 5.2.3.
As máquinas elétricas girantes devem ser avaliadas com relação a possíveis centelhamentos no
entreferro, como indicado a seguir. Para o Nível de Proteção “ec”, esta avaliação é somente requerida
para máquinas com potência nominal de saída superior a 100 kW, com regime de serviço S3, S4, S5,
S7, S8 ou S10. Se a soma total dos fatores de risco indicados na Tabela 5 for superior a 6, uma das
seguintes medidas adicionais de proteção deve ser aplicada:
a) A máquina ou uma amostra representativa deve ser ensaiada de acordo com 6.2.3.2.
b) O projeto da máquina deve considerar medidas especiais aplicadas durante a partida, para
assegurar que o seu invólucro não contenha uma atmosfera explosiva de gás no momento da
partida. Neste caso, o número do certificado deve incluir o sufixo “X”, de acordo com os requisitos
de marcação da ABNT NBR IEC 60079-0, e as condições específicas de utilização especificadas
no certificado devem incluir os detalhes das medidas especiais a serem utilizadas.
c) É requerido que a corrente inicial de partida da máquina seja limitada a 300 % da corrente nominal,
IN. Quando a limitação externa de corrente é requerida, o número do certificado deve incluir o
sufixo “X”, de acordo com os requisitos de marcação da ABNT NBR IEC 60079-0, e as condições
específicas de utilização especificadas no certificado devem detalhar que o motor é adequado
somente para partida com tensão reduzida que limite a corrente inicial de partida a 300 % da
corrente nominal.
NOTA 1 Medidas especiais incluem uma ventilação antes da partida para a remoção de qualquer acúmulo de
gases inflamáveis (por exemplo, pela aplicação de uma purga antes da partida, porém sem a necessidade
de atendimento dos aspectos de pressurização indicados na ABNT NBR IEC 60079-2, em relação ao Nível
NOTA 2 Para motores que acionam cargas com alta inércia ou previstos para terem repartida automática,
estes ensaios são somente representativos das condições de operação diferentes daquelas de ressonância
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torcional do conjunto completo acionado e quando a repartida automática fora de fase pode ser excluída.
Estas aplicações especiais necessitam ser cuidadosamente coordenadas entre o fabricante e o usuário.
NOTA 3 A utilização de conversor para limitar a corrente inicial de partida é geralmente uma solução acei-
tável. Para outros métodos de partida com tensão reduzida, o motor e o dispositivo de partida com tensão
reduzida necessitam ser cuidadosamente coordenados.
5.2.8 Temperatura-limite
Para máquinas elétricas girantes com rotores em gaiola, incluindo máquinas síncronas com “rotor
em gaiola” de partida ou com enrolamentos de compensação, a temperatura-limite do rotor não pode
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exceder 300 °C para construções com gaiola de rotor não isolado, ou a limitação de temperatura deve
ser determinada de acordo com 4.8 para construções com gaiola de rotor isolada. Para motores do
Nível de Proteção “eb” com regimes de serviço S1 a S10 e para motores com Nível de Proteção “ec”
com regimes de serviço S3, S4, S5, S7, S8 ou S10, a limitação de temperatura do rotor não pode ser
excedida, mesmo durante as condições de partida.
NOTA 1 Partes do rotor, como anéis de retenção, discos de balanceamento, anéis de centralização,
ventiladores ou defletores de ar, localizadas no caminho do fluxo magnético de dispersão, a menos que
sejam isoladas ou fabricadas com materiais não magnéticos, frequentemente excedem a temperatura-limite
do rotor durante as condições de partida.
NOTA 2 Não é previsto que a temperatura de rotores de ímãs permanentes exceda a temperatura máxima
dos ímãs, uma vez que, neste caso, poderia ocorrer a desmagnetização dos ímãs, alterando potencialmente
o aquecimento da máquina.
NOTA 3 Máquinas síncronas incluem máquinas com ímãs permanentes com “rotor em gaiola” para partida
ou com enrolamento de compensação, (ver 5.2.9).
Para máquinas elétricas girantes do Nível de Proteção “eb” destinadas à partida direta na rede,
protegidas por um dispositivo de segurança com base na medição de corrente para assegurar que a
temperatura-limite não seja ultrapassada, a relação da corrente inicial de partida IA/IN e o tempo tE
devem ser determinados de acordo com 6.2.1 e marcados de acordo com 9.1.
A duração do tempo tE deve ser tal que, quando o rotor for bloqueado, o motor possa ser desligado por
meio de um dispositivo de segurança com base na medição de corrente, antes que o tempo tE tenha
transcorrido. Em geral, isto é possível se os valores mínimos do tempo tE indicados na Figura 2, em
função da razão da corrente inicial de partida IA/IN, forem excedidos. Valores do tempo tE inferiores
aos valores da Figura 2X somente são permitidos se um dispositivo de segurança adequado com base
na medição de corrente for utilizado para a máquina em questão e se for demonstrado ser efetivo por
meio de ensaio. Este dispositivo de segurança com base na medição de corrente deve ser claramente
especificado na marcação da máquina, de acordo com o item g) de 9.1.
40
20
Projeto em Consulta Nacional
10
tE min.
3 4 5 6 7 8 9 10
I A/I N
Em nenhum caso,
a) o valor do tempo tE deve ser inferior a 5 s, quando se utilizar um dispositivo de proteção dependente
de corrente,
b) a relação da corrente inicial de partida IA/IN deve ser maior que 10.
NOTA 1 As informações sobre a proteção térmica para motores com rotor de gaiola do Nível de Proteção
“eb” por dispositivos de proteção de sobrecarga são apresentadas no Anexo C.
NOTA 2 A proteção térmica de máquinas do Nível de Proteção “ec” durante falhas previstas é atendida
pelos requisitos para instalações industriais gerais, e nenhum dispositivo de segurança adicional é necessário
para manter o tipo de proteção Ex “ec”.
Mesmo para máquinas elétricas girantes do Nível de Proteção “eb” destinadas à utilização com sensores
de temperatura no enrolamento associados aos dispositivos de segurança contra a ocorrência de
temperaturas acima das temperaturas limite, a relação da corrente inicial de partida IA/IN deve ser
determinada e marcada de acordo com 9.1. Não são requeridas a determinação e a marcação do
tempo tE para estes casos.
Para máquinas polifásicas, deve haver pelo menos um sensor por fase.
Em nenhum caso o valor da relação da corrente inicial de partida IA/IN deve ser maior do que 10.
Um conversor de frequência pode ser utilizado como dispositivo de segurança, em conjunto com os
sensores de temperatura nos enrolamentos. Ver 5.2.8.4.
Sensores de rotação, relés de impedância, sensores da taxa de elevação etc., juntamente com os dis-
positivos de segurança associados, podem também ser utilizados para limitar a temperatura do rotor.
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NOTA 1 Para máquinas limitadas pela temperatura do rotor, a limitação de temperatura pela utilização de
sensores de temperatura somente nos enrolamentos do estator normalmente não é adequada. Considera-
ções adicionais, como as diferentes taxas de elevação e a seleção do ponto de desligamento (trip) do sensor,
podem ser necessárias.
NOTA 2 A proteção térmica de máquinas do Nível de Proteção “ec” durante falhas previstas é atendida
pelos requisitos para instalações industriais gerais, e nenhum dispositivo de segurança adicional é necessário
para manter o tipo de proteção Ex “ec”.
5.2.8.4.1 Generalidades
Para evidenciar que a temperatura limite (5.2.8) não seja excedida em toda a faixa de rotação de
operação, dois métodos podem ser utilizados: um ensaio de tipo ou uma verificação por cálculos.
Máquinas elétricas girantes destinadas a serem acionadas por um conversor de frequência devem
ser ensaiadas com um conversor especificado ou com um conversor equivalente, com relação
às especificações de tensão de saída, corrente de saída e frequência de chaveamento, de forma
a confirmar se não são excedidas as temperaturas-limites da máquina (5.2.8). A documentação
descritiva para a máquina deve incluir os parâmetros necessários e as condições requeridas para
utilização em conjunto com um conversor.
a) Para máquinas elétricas girantes do Nível de Proteção “eb” com regime de serviço S1 a S10, as
condições dos ensaios devem incluir a operação normal nas condições nominais, sobrecarga
contínua e partida.
b) Para máquinas elétricas girantes do Nível de Proteção “ec” com regime de serviço S1, S2, S6 ou
S9, as condições dos ensaios devem incluir a operação normal nas condições nominais.
c) Para máquinas elétricas girantes do Nível de Proteção “ec” com regime de serviço S3, S4, S5, S7,
S8 ou S10, as condições dos ensaios devem incluir a operação normal nas condições nominais
e partida.
NOTA Informações adicionais sobre a operação de motores com conversores de frequência podem ser
encontradas na IEC TS 60034-25. As maiores preocupações incluem a sobretemperatura, os efeitos da alta
frequência de chaveamento e da sobretensão, correntes nos mancais e requisitos para chaveamento de
alta frequência. Não existem no presente momento normas IEC que tratem especificamente da operação de
motores com ímãs permanentes com um conversor de frequência.
A temperatura-limite não pode ser excedida sob as condições indicadas a seguir. Esta verificação pode
ser confirmada por meio de cálculos, os quais devem ser baseados em dados de ensaios previamente
estabelecidos.
a) Para máquinas elétricas girantes do Nível de Proteção “eb” com regime de serviço S1 a S10, as
condições dos ensaios devem incluir a operação normal nas condições nominais, sobrecarga
contínua e condição de partida.
b) Para máquinas elétricas girantes do Nível de Proteção “ec” com regime de serviço S1, S2, S6 ou
S9, as condições dos ensaios devem incluir a operação normal nas condições nominais.
c) Para máquinas elétricas girantes do Nível de Proteção “ec” com regime de serviço S3, S4, S5, S7,
S8 ou S10, as condições dos ensaios devem incluir a operação normal nas condições nominais
e a condição de partida.
Projeto em Consulta Nacional
NOTA A diferença de temperatura entre o estator e o rotor da máquina operando com fonte de alimentação
não senoidal ou fonte de alimentação gerada por um tiristor pode variar muito da diferença de temperatura
que pode ocorrer na mesma máquina operando com fonte de alimentação senoidal ou gerada por uma
fonte linear. Desta forma, a temperatura do rotor pode se tornar a característica limitante da máquina,
particularmente no caso dos enrolamentos de rotores em gaiola.
5.2.9.1 Fabricação
Os ímãs permanentes devem ser firmemente fixados ao rotor. A fixação deve ser confirmada pelo
ensaio de sobrevelocidade, em 6.2.4. Se os ímãs forem fixados no rotor somente por meio de resina,
o rotor deve ser submetido aos ensaios de resistência térmica, com base em sua temperatura
de serviço, antes da execução do ensaio de sobrevelocidade. Para o Nível de Proteção “ec”, os
requisitos de ensaios dos invólucros da ABNT NBR IEC 60079-0 são modificados em relação ao
precondicionamento para o ensaio da resistência térmica ao calor, substituindo os 20 K acima da
temperatura de serviço (Ts + 20 K) por 10 K acima da temperatura de serviço (Ts + 10 K).
Exceto para máquinas do Nível de Proteção “ec” com regimes de serviço S1, S2, S6 ou S9 alimenta-
das diretamente pela rede de 50 Hz ou 60 Hz, o sistema de enrolamentos do estator deve ser prote-
gido por sensores de temperatura embutidos, um por fase.
Motores síncronos com ímãs permanentes normalmente requerem um enrolamento de partida para
partida em frequências fixas senoidais. A operação estável de motores síncronos de ímãs permanentes
pode também requerer, de alguma forma, enrolamentos de compensação. Para estes dois tipos de
máquinas, são aplicáveis os requisitos de 5.2.7.2 e de 5.2.8.1.
Após a alimentação ter sido removida, os motores de ímãs permanentes operam como um gerador
enquanto permanecem em movimento. Para motores do Nível de Proteção “eb”, quando a tensão
puder ser maior do que a tensão nominal, as distâncias de escoamento e de isolação e o sistema de
isolamento dos enrolamentos devem ser adequados para as tensões resultantes.
Para todos os estatores com tensão nominal acima de 1 kV, a máquina deve ser equipada com aque-
cedores anticondensação.
Para máquinas elétricas girantes do Nível de Proteção “eb”, devem ser realizados os ensaios de tipo
de acordo com 6.2.3.1.2 e 6.2.3.1.3, se a tensão nominal exceder 1 kV.
Para máquinas elétricas girantes do Nível de Proteção “ec”, devem ser realizados os ensaios de tipo
do sistema de isolamento dos enrolamentos do estator, de acordo com 6.2.3.1.3, se a tensão nominal
exceder aquelas indicadas na Tabela 6 para os grupos de gases aplicáveis.
Tabela 6 – Ensaios para o sistema de isolamento do estator para máquinas com Nível de
Proteção “ec”
Projeto em Consulta Nacional
Para enrolamentos polifásicos com tensão nominal igual ou maior que 200 V, deve ser provida isola-
ção suplementar (em adição ao verniz) entre os enrolamentos de fase das bobinas enroladas (enrola-
mentos com espiras aleatórias ou randômicas).
A mínima distância de isolação entre a parte saliente dos enrolamentos do estator e o invólucro não
pode ser menor que 3 mm.
Para enrolamentos com tensão nominal < 1 000 V, os requisitos para impregnação das bobinas devem
ser aqueles de 4.7.3 ou aqueles aplicados aos enrolamentos com tensão nominal > 1 000 V.
Para enrolamentos de tensão nominal > 1 000 V, as bobinas devem ser pré-formadas e impregnadas
por um sistema de impregnação a vácuo (VPI – Vacuum Pressure Impregnation) ou um sistema de
isolação baseado em resina.
5.2.12.1 Máquinas elétricas girantes do Nível de Proteção “eb” devem estar de acordo com os
requisitos de 5.2.12.2 e 5.2.12.3. Máquinas elétricas girantes do Nível de Proteção “ec” não possuem
requisitos adicionais de vedação dos mancais e do eixo, além daqueles para equipamentos industriais
para aplicações gerais.
Para elementos de mancais de rolamentos, as mínimas distâncias radial e axial entre as partes
rotativas e estacionárias de qualquer vedação sem atrito ou por labirinto não podem ser menores que
0,05 mm. Para elementos de mancais deslizantes (bucha), estas distâncias devem ser superiores
a 0,1 mm. A distância mínima deve ser aplicável para todas as posições possíveis do eixo dentro
dos mancais.
NOTA O movimento axial em um rolamento de esfera típico pode ser até 10 vezes o movimento radial.
Os retentores devem ser lubrificados ou fabricados com materiais com baixo coeficiente de atrito,
por exemplo, politetrafluoroetileno (PTFE). No primeiro caso, o projeto do mancal deve ser tal que
mantenha o fornecimento de lubrificante, para que a vedação seja mantida.
Projeto em Consulta Nacional
Os mancais com tampas fornecidas pelo fabricante do mancal como parte integrante do mancal (ou
seja, “mancais permanentemente selados”) estão isentos deste requisito.
Os retentores que reduzem sua seção transversal com o envelhecimento (por exemplo, com anéis
seladores de feltro) são considerados como atendendo a este requisito, quando a temperatura avaliada,
com o retentor novo, estiver dentro dos limites. Vedações elásticas que se afastam do eixo durante a
rotação (por exemplo, com anéis em “V”) são também consideradas como atendendo a este requisito.
NOTA Até o momento não existe um ensaio experimental adequado para demonstrar que um dado tipo
de mancal tem um baixo risco de falhar em serviço. É com este objetivo que o fabricante se empenha em um
bom projeto, fabricação, lubrificação, refrigeração, monitoramento ou procedimentos de manutenção, como
uma tentativa de minimizar os riscos de uma fonte de ignição potencial surgir a partir da falha em um mancal
de rolamento.
No caso de conexões de ponto neutro que não sejam destinadas à utilização como uma conexão
alternativa de alimentação para a máquina, os requisitos de distâncias mínimas de escoamento e de
isolação devem ser determinados de acordo com a tensão assumida no ponto neutro, indicada na
Tabela 7.
No caso de conexões do ponto neutro no interior do invólucro da máquina, a conexão do ponto neutro
deve ser totalmente isolada, a menos que o grau de proteção seja IP44 ou maior, e a máquina não
seja destinada a ser conectada a uma fonte de alimentação aterrada.
5.3.1 Generalidades
Os requisitos suplementares apresentados em 5.3 são aplicáveis a todas as luminárias (fixas, portáteis
ou transportáveis), lanternas manuais e lanternas para capacetes (exceto para o Grupo I), destinadas
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a serem alimentadas pela rede (com ou sem isolação galvânica) ou alimentadas por baterias.
NOTA 1 As lanternas portáteis incluem aquelas alimentadas por baterias, que também são chamadas de
flashlights.
Toda(s) a(s) lâmpada(s) deve(m) estar no interior do invólucro da luminária juntamente com a parte
transmissoras de luz.
Para luminárias com uma ou mais entrada de fiação de campo, onde as entradas são utilizadas para
derivação ou continuidade (loop) dos condutores de alimentação e de aterramento, os terminais das
conexões para estas derivações devem ser instalados no interior das luminárias.
Fontes de luz montadas dentro de outros equipamentos devem estar de acordo com os requisitos
aplicáveis desta Seção.
Luminárias com porta-lâmpadas são previstas para serem resistentes à vibração. Os ensaios
de vibração para luminárias com lâmpadas do tipo bipino, no Nível de Proteção “eb”, são
apresentados nesta Norma. Para outras luminárias o fabricante deve apresentar uma declaração de
conformidade de que os ensaios de vibração para “luminárias para serviço pesado” de acordo com
a ABNT NBR IEC 60598-1 foram realizados, com resultados satisfatórios.
NOTA 2 Os requisitos de fabricação e de ensaios para lanternas para capacetes para o Grupo I são
apresentados na ABNT NBR IEC 60079-35-1.
NOTA 3 Os ensaios de vibração dos porta-lâmpadas são realizados nas luminárias completas, uma vez
que os resultados dependem dos arranjos de montagem dos porta-lâmpadas.
NOTA 4 As forças mínimas das molas para porta-lâmpadas dos tipos roscados ou baioneta proporcionam
um meio de proteção contra os efeitos da vibração. Ver 5.3.5.5.
5.3.2.1 Generalidades
Lâmpadas com ignitores internos podem causar transientes de tensão elevados, os quais podem
danificar os reatores ou os ignitores eletrônicos. Tais lâmpadas não podem ser especificadas para
utilização com luminárias que proporcionem Nível de Proteção “eb” ou “ec”.
5.3.2.2 Lâmpadas
a) para o Nível de Proteção “eb” ou “ec”, lâmpadas fluorescentes do tipo partida a frio, de acordo com
a ABNT NBR IEC 60081, com base monopino (Fa6), de acordo com a ABNT NBR IEC 60061-1;
b) para o Nível de Proteção “eb” ou “ec”, lâmpadas fluorescentes tubulares bipino, de acordo com a
ABNT NBR IEC 60081, com base G5 ou G13, de acordo com a ABNT NBR IEC 61195, com pinos
feitos de latão. As bases e os porta-lâmpadas devem estar de acordo com 5.3.5.3. Tais lâmpadas
devem estar conectadas em um circuito no qual elas partam e operem sem a necessidade de
preaquecimento dos catodos; somente devem ser utilizadas lâmpadas T8, T10 ou T12. Lâmpadas
T5 são permitidas somente para potência até 8 W.
c) para o Nível de Proteção “ec”, lâmpadas fluorescentes bipino, de acordo com a ABNT NBR IEC 60081,
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com bases de lâmpadas do tipo G5 ou G13, de acordo com ABNT NBR IEC 61195, com
pinos feitos de latão. As bases e os porta-lâmpadas devem estar de acordo com 5.3.5.3. Tais
lâmpadas também podem estar conectadas a um circuito no qual elas partam e operem com
preaquecimento dos catodos. Somente devem ser utilizadas lâmpadas T5 do tipo HE, de acordo
com a ABNT NBR IEC 60081, Folha 6520 (14 W), Folha 6530 (21 W), Folha 6640 (28 W), Folha
6650 (35 W), T8, T10 ou T12.
d) para o Nível de Proteção “eb” ou “ec”, lâmpadas com filamento de tungstênio, de acordo com as
IEC 60064 e IEC 60432-1.
g) para o Nível de Proteção “ec”, lâmpadas de descarga de acordo com a ABNT NBR IEC 62035.
NOTA Não é um requisito desta norma verificar a conformidade das especificações do tipo de lâmpada.
—— Lâmpadas com filamento de tungstênio com bases de lâmpada roscadas, com tamanho mínimo
E10, de acordo com a ABNT NBR IEC 60061-1;
—— Lâmpadas com filamento de tungstênio com bases de lâmpada do tipo baioneta, B 15d / BA 15d,
de acordo com a ABNT NBR IEC 60061-1; ou
LED e combinações de LED, como conjunto de LED e módulos LED, são permitidos para o Nível de
Proteção “ec”. Os espaçamentos elétricos externos devem estar de acordo com 5.3.4.3.
NOTA LED e combinações de LED, como conjunto de LED e módulos LED, não são atualmente permitidos
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como fontes de luz para o Nível de Proteção “eb”, uma vez que os dispositivos semicondutores não são ainda
considerados suficientemente definidos (com relação aos aspectos de frequência e modo comum de falha),
desta forma necessitando de proteção por um outro tipo de proteção “Ex” adequado.
Para luminárias com lâmpadas fluorescentes, a distância entre a lâmpada e a tampa de proteção não
pode ser inferior a 5 mm, a menos que a tampa de proteção seja um tubo cilíndrico externo; neste
caso, a distância mínima é de 2 mm.
Para outras lâmpadas, a distância entre a lâmpada e a tampa de proteção não pode ser inferior aos
valores indicados na Tabela 8, de acordo com a potência da lâmpada.
Parte da luminária Acima de 1,5 Acima de 2,8 Acima de 1,5 Acima de 2,8
e até 2,8 e até 5,0 e até 2,8 e até 5,0
Distância de escoamento Distância de isolação
mm mm
Base da lâmpada 4 6 4 6
Partes internas do porta-
6 9 4 6
lâmpada
Partes externas do porta-
8 12 6 9
lâmpada
Outros componentes internosa
que são sujeitos a tensões de 8 12 6 9
pulso do ignitor
a A menos que o componente seja um dispositivo encapsulado ou um dispositivo selado.
Os espaçamentos internos elétricos através do material de isolamento de cada conjunto de LED não
necessitam estar de acordo com a Seção 4. Entretanto, os espaçamentos elétricos externos devem
estar de acordo com a Seção 4.
Se o tipo de proteção “i” for utilizada para os circuitos do driver para permitir espaçamentos elétricos
externos reduzidos, os circuitos do driver devem ser avaliados como equipamentos associados
intrinsecamente seguros, e o LED único ou o conjunto de LED devem ser avaliados como equipamentos
intrinsecamente seguros, de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-11.
NOTA 1 Existe o risco potencial de ignição devido à radiação óptica. Orientações adicionais podem ser
encontradas na ABNT NBR IEC 60079-28.
Quando um porta-lâmpadas do tipo roscado é utilizado, o contato central do porta-lâmpada deve estar
conectado direta ou indiretamente ao terminal energizado da conexão de alimentação da luminária.
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A menos que a remoção ou a inserção seja prevista para ser feita somente fora da área classificada,
como indicado em 9.4 i), os porta-lâmpadas roscados, juntamente com as bases apropriadas das
lâmpadas, devem estar de acordo com os requisitos de ensaios para não propagação de uma ignição
interna, indicados na ABNT NBR IEC 60079-1, para equipamentos do Grupo I ou Grupo II, como
apropriado, quando forem inseridos e no momento do estabelecimento ou interrupção do contato
elétrico, e no contato elétrico entre o porta-lâmpada e a base da lâmpada devem ser de tais que, na
inserção ou a remoção da base da lâmpada, o estabelecimento ou a interrupção da corrente ocorra
somente em um invólucro separado, que esteja de acordo com os requisitos construtivos e de ensaios
de equipamentos do Grupo I ou Grupo II, indicados na ABNT NBR IEC 60079-1, como apropriado.
Porta-lâmpadas roscados devem ser projetados para evitar o autoafrouxamento da lâmpada após a
sua inserção. Para base de lâmpadas diferentes de E10, isto deve ser demonstrado pelos ensaios
mecânicos de 6.3.3.
Porta-lâmpadas e bases de lâmpadas roscadas instaladas como parte de uma luminária não neces-
sitam atender aos requisitos de 4.4.2 e 4.3, se atenderem aos requisitos mínimos para distâncias de
escoamento e de isolação indicados na Tabela 10.
NOTA O material isolante da base da lâmpada tipicamente atende aos requisitos de material do Grupo I
da Tabela 1.
5.3.5.2.3 Porta-lâmpadas para lâmpadas com bases roscadas do Nível de Proteção “ec”
Porta-lâmpadas roscados especificados para utilização em luminárias devem ser de um dos tipos não
chaveados, de acordo com a série IEC 60238.
NOTA Não é um requisito desta Norma verificar a conformidade com as especificações do tipo de
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Os porta-lâmpadas roscados devem evitar o autoafrouxamento das lâmpadas após a sua inserção.
Para base de lâmpadas diferentes de E10, este requisito deve ser demostrado pelo atendimento do
ensaio mecânico de 6.3.3. Os elementos de mola utilizados devem assegurar uma força de contato
de pelo menos 10 N entre a base da lâmpada e o porta-lâmpada. Os porta-lâmpadas e as bases
roscadas de lâmpadas, partes de uma luminária, não necessitam estar de acordo com os requisitos
de 4.4.2 e 4.3, se estiverem de acordo com os requisitos mínimos para distâncias de escoamento
e de isolação da Tabela 10.
5.3.5.3.1 Generalidades
Os valores máximos de torque ou de força em cada extremidade da lâmpada que ocorrem durante
a fixação ou remoção da lâmpada na luminária não podem ser superiores a 50 %, para o Nível de
Proteção “eb”, e não superiores a 75 % para o Nível de Proteção “ec” dos valores-limites que podem
ser aplicados aos pinos de lâmpadas novas, de acordo com o especificado na ABNT NBR IEC 61195.
Os porta-lâmpadas especificados para utilização em luminárias devem ser G5 ou G13, de acordo com
a IEC 60400.
NOTA 2 Não é um requisito desta Norma que seja necessário verificar a conformidade das especificações
do porta-lâmpada de acordo com IEC 60400.
Os porta-lâmpadas para lâmpadas bipino, quando montados na luminária, devem estar de acordo
com os seguintes requisitos:
a) Os dois pinos de cada base da lâmpada devem ser conectados em paralelo, tanto dentro do
porta-lâmpada, ou diretamente adjacente na fiação da luminária. A capacidade de condução de
corrente de cada contato do pino do porta-lâmpada deve ser dimensionada para a corrente total
da lâmpada, de forma a atingir os requisitos de redundância.
b) O sistema de contato elétrico para cada pino da lâmpada deve ser independente da presença do
outro pino.
c) Os pinos da lâmpada devem ser suportados de forma que minimizem a distorção, quando estive-
rem sujeitos a pressões de contato laterais.
d) O contato elétrico entre cada pino da lâmpada e o porta-lâmpada deve ser confiável mesmo sob
condições de corrosão e de vibração. Os ensaios aplicáveis são especificados em 6.3.5 e 6.3.6.
Adicionalmente aos requisitos industriais para aplicações gerais, estes porta-lâmpadas devem também
ser projetados para estabelecer e manter o contato sobre as partes cilíndricas dos pinos da lâmpada.
As pressões de contato devem estar adequadas e os pinos da lâmpada devem ser suportados de
forma a evitar distorções, quando estiverem sujeitos a pressões de contato laterais.
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O invólucro formado pelo porta-lâmpada e pela base da lâmpada, quando inserida e no momento do
fechamento ou da abertura do contato elétrico, deve estar de acordo com os requisitos de ensaios de
não propagação de uma ignição interna, de acordo com os requisitos da ABNT NBR IEC 60079-1 para
equipamentos do Grupo I ou equipamentos do Grupo II, como apropriado.
Os porta-lâmpadas para estas lâmpadas fluorescentes tubulares devem ser do tipo Fa6 da IEC 60061-2.
NOTA Não é um requisito desta Norma que seja necessário verificar a conformidade das especificações
do porta-lâmpada de acordo com a IEC 60061-2.
Os porta-lâmpadas do tipo baioneta para utilização em luminárias devem estar de acordo com a
IEC 61184.
NOTA Não é um requisito desta Norma que seja necessário verificar a conformidade das especificações
do porta-lâmpada de acordo com a IEC 61184.
Os porta-lâmpadas do tipo baioneta devem incorporar contatos de mola, de tal forma que as molas não
sejam o principal meio de condução de corrente. A fiação de conexão e sua isolação não podem estar
sujeitas a danos quando a lâmpada for inserida ou removida. Os elementos da mola utilizados devem
assegurar uma força de contato de pelo menos 10 N entre a base da lâmpada e o porta-lâmpada.
Os porta-lâmpadas do tipo baioneta no Nível de Proteção “eb” devem ser utilizados somente para uma
tensão nominal não superior a 12 V e a uma corrente nominal não superior a 4 A.
5.3.5.5 Requisitos para contatos elétricos entre o porta-lâmpada e a base da lâmpada no Nível
de Proteção “eb”
—— com a parte inferior do contato da base da lâmpada, por meio de elementos de contatos
resilientes ou mola, com uma força de no mínimo 15 N, quando ensaiada de acordo com
6.4.4.1, e
—— com a base da lâmpada roscada com pelo menos dois fios de rosca ou por meio de um ou
mais elementos de mola, com um torque mínimo de remoção especificado na Tabela 15,
quando ensaiado de acordo com 6.4.4.2;
b) no caso de bases com pinos cilíndricos, por meio de elementos de mola que tenham uma força
de contato de pelo menos 10 N;
c) no caso de bases cilíndricas plug-in, onde o projeto não pode permitir o centelhamento elétrico
dentro ou fora da junta entre a base e o porta-lâmpada, por meio de elementos de mola que
tenham uma força de contato de pelo menos 10 N;
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d) no caso de bases em que, na remoção da lâmpada do respectivo porta-lâmpada, o circuito seja inter-
rompido em um invólucro separado à prova de explosão (de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-1),
de tal maneira que a força de contato exercida pelos elementos de mola sobre as bases não seja
menor do que 7,5 N no momento da interrupção do circuito;
e) no caso de porta-lâmpadas do tipo baioneta, os elementos de mola utilizados devem assegurar
uma força de contato de pelo menos 10 N entre a base da lâmpada e o porta-lâmpada.
Os valores mínimos acima especificados para força de contato aplicam-se com a lâmpada montada
no porta-lâmpada e pronta para utilização.
Starters do tipo convencionais devem ser do tipo em que os contatos sejam encapsulados em um
conjunto hermeticamente selado (por exemplo, um bulbo de vidro no interior de um invólucro metálico
ou plástico; o invólucro não necessita ser hermeticamente selado).
Os starters e os ignitores eletrônicos devem possuir um pulso de tensão de partida que não exceda
5 kV e devem ser ensaiados de acordo com 6.3.9. As distâncias de escoamento e de isolação devem
atender aos requisitos da Tabela 9. Se a capa for feita de metal, ela deve estar interligada com o
terminal de terra da luminária. Os starters e os ignitores eletrônicos que sejam selados, encapsulados
com resina ou moldados em uma capa devem estar adicionalmente de acordo com os requisitos
aplicáveis do Nível de Proteção “mc”.
Os circuitos que incluem ignitores, que submetam a fiação interna a pulsos de alta-tensão devem ser
especificados de forma que a isolação seja adequada para tais pulsos, e devem atender aos requisitos
de ensaios de resistência elétrica de 6.3.7.
Os contatos devem ser resilientes e devem proporcionar uma pressão de contato adequada. A confor-
midade deve ser verificada por meio do ensaio especificado em 6.3.9.
5.3.6.4 Reatores
Os reatores eletromagnéticos que são utilizados com ignitores que tenham uma tensão de trabalho
acima de 1,5 kV não podem ser do tipo que requeira exclusivamente a utilização de ignitores que
possuam um desligamento temporizado.
Os reatores eletromagnéticos sujeitos apenas ao ensaio de tipo com 30 dias de impulso de tensão
somente devem ser utilizados com ignitores de desligamento temporizado.
Se ignitores sem desligamento temporizado forem utilizados, deve ser aplicado ao reator o procedi-
mento de ensaio de impulso de tensão de 60 dias, com base na norma do produto.
Na execução dos ensaios para determinar a temperatura máxima de superfície, as falhas a serem
consideradas são aquelas definidas como nas “condições anormais” nas normas industriais de reato-
res eletrônicos para aplicação geral.
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A IEC 61347-1 permite certas exceções em relação às distâncias de separação sob condições que
não são aceitáveis para o Nível de Proteção “ec” sem proteção adicional. Se estas distâncias de
separação reduzidas forem aplicadas, o reator deve ser protegido por um dispositivo de sobrecorrente
interno na placa do circuito. No entanto, as distâncias de separação, dentro do reator, do lado da
alimentação do dispositivo de sobrecorrente devem atender aos requisitos de 4.3 e 4.4. O dispositivo
de sobrecorrente, se aplicável, deve possuir uma tensão nominal não inferior à do circuito e deve ter
uma capacidade de interrupção de pelo menos 1,5 kA.
NOTA 2 A capacidade do fusível normalmente é selecionada com base na corrente do reator em operação
normal, porém, em alguns casos, é aumentada, devido a picos de partida (corrente de inrush) ou transientes,
devido a dispositivos de proteção EMC (Electro Magnetic Compatibility).
5.3.7.1 Luminárias
Tanto no caso de operação normal, como no caso do Nível de Proteção “eb”, em condições de falhas
previstas, ou no caso do Nível de Proteção “ec”, em condições anormais previstas, a temperatura de
superfície de qualquer parte interna da luminária, ou na superfície externa da luminária, não pode
exceder a classe de temperatura marcada, quando ensaiada de acordo com 6.3.4.
5.3.7.2 Lâmpadas
Entretanto, mesmo para superfícies da lâmpada com uma área superior a 1 000 mm2, a máxima
temperatura de superfície normalmente permitida, com base na temperatura de autoignição do gás
específico, pode ser excedida se a maior temperatura de superfície da lâmpada dentro da luminária,
for pelo menos 50 K abaixo da temperatura de ignição da atmosfera explosiva para a qual está prevista
a utilização da luminária. Esta temperatura de superfície deve ser determinada por meio de ensaios
realizados na concentração mais facilmente explosiva do gás explosivo específico. Nenhuma ignição
da atmosfera circundante deve ocorrer. Esta exceção é válida somente para as atmosferas explosivas
de gás específicas, indicadas na marcação.
NOTA Medições em luminárias existentes utilizando lâmpadas com invólucro externo com vidro convexo
têm demonstrado que as temperaturas de superfície das lâmpadas em que ocorre ignição dentro das luminárias
são consideravelmente mais elevadas que as temperaturas de ignição indicadas na ABNT NBR IEC 60079-20-1.
5.3.7.3 LED
Uma vez que a emissão de fótons pode afetar a leitura dos termopares, cuidados precisam ser tomados
quando as medições forem realizadas no interior da região de emissão do foco da luz. A determinação
da temperatura máxima de superfície deve ser realizada utilizando um dos seguintes métodos:
a) um método indireto, pela medição no ponto de soldagem, calculando a temperatura de junção,
a qual é então utilizada como temperatura de superfície do LED;
b) método envolvendo termopar [cobre - constantan] com diâmetro não maior que 0,1 mm, aderido
com uma pequena gota de silicone adesivo, de acordo com as instruções do fabricante do adesivo
para aplicação e cura;
c) método envolvendo termopar blindado [ferro – constantan] ou [cromo – alumel], aderido com uma
pequena gota de silicone adesivo, de acordo com as instruções do fabricante do adesivo para
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aplicação e cura.
NOTA O efeito da irradiação sobre os termopares pode resultar em medições de temperatura que são
mais elevadas que as temperaturas reais da superfície que está sendo medida, se os termopares não forem
blindados contra os efeitos diretos de tais irradiações.
A temperatura na borda e nos pontos de solda da base da lâmpada e no ponto de soldagem não pode
exceder a temperatura-limite. A temperatura-limite é a menor entre 195 °C ou o valor especificado em 4.8.
5.3.8 Temperaturas-limite
A temperatura-limite dos reatores, porta-lâmpadas e lâmpadas não pode ser excedida, mesmo no
caso de envelhecimento das lâmpadas. A luminária deve ser submetida ao ensaio de tipo de 6.3.4.
A temperatura estabilizada do reator, porta-lâmpada e da própria lâmpada deve ser menor do que a
temperatura-limite, ou um dispositivo de desligamento deve ser utilizado para desligar a alimentação
antes que a temperatura-limite seja excedida. O rearme do dispositivo de desligamento deve ser
possível somente de forma manual (por exemplo, desligando a alimentação para o rearme).
5.3.9.1 Generalidades
Luminárias para lâmpadas fluorescentes tubulares bipino devem adicionalmente atender aos requisitos
a seguir.
A temperatura ambiente máxima para luminária com lâmpadas fluorescentes tubulares bipino empre-
gando reatores eletrônicos não pode exceder 60 °C.
NOTA Esta limitação se destina a atingir uma classe de temperatura específica, mesmo sob as condições
de final de vida (EOL – End-of-Life) da lâmpada.
Como a temperatura-limite de uma luminária com lâmpadas fluorescentes tubulares bipino utilizando
um reator eletrônico excede as temperaturas apropriadas para as classes de temperatura T5 e T6,
estas classes de temperatura não são permitidas. Ver 6.3.4.3.
a) o dispositivo de desligamento deve ser especificado como um elemento seccionador, de acordo
com as ABNT NBR IEC 60947-1 e IEC 60664-1, sobretensão categoria III, ou a distância de
separação do contato na linha de alimentação ou de neutro deve ser de pelo menos 2,5 mm,
para uma tensão de alimentação máxima de 300 V (c.c. ou eficaz), para atingir uma distância de
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separação de 2,5 mm; dois contatos com distâncias de separação de pelo menos 1,25 mm cada
podem ser considerados e somados em série;
b) os contatos devem abrir no caso de remoção (abertura) da tampa de proteção da luminária;
c) o dispositivo de desligamento e sua operação não podem ser facilmente desativados sem a
utilização de uma ferramenta;
NOTA Uma solução possível pode ser um grau de proteção IP2X, de acordo com a ABNT NBR IEC 60529,
para a parte de operação do dispositivo de desligamento. Uma outra solução possível pode ser que
o dispositivo de desligamento possa somente ser fechado (após a sua operação) por meio de uma
ferramenta.
Se um dispositivo de desligamento não for instalado, a luminária deve ser marcada de acordo com o
item c) da Tabela 19, de forma a indicar que a luminária não pode ser aberta quando energizada.
Se uma elevação da tensão for utilizada para iniciar a descarga no interior da lâmpada (por exemplo,
por meio de um starter eletrônico), o valor de pico da tensão dividido por 2 deve ser utilizado para
determinar o valor eficaz indicado na Tabela 2. Deve ser considerado que o anel metálico do tubo da
lâmpada esteja no mesmo potencial elétrico dos pinos.
Se um dispositivo no interior do reator eletrônico assegurar que o pulso de partida termina após um
período máximo de tempo de 5 s e que um rearme somente é possível depois do desligamento da
fonte de alimentação da luminária, então o denominador 2 pode ser aumentado para 2,3.
Se uma elevação da tensão for utilizada para iniciar a descarga no interior da lâmpada (por exemplo,
por meio de um starter eletrônico), o valor de pico da tensão, dividido por 2, deve ser utilizado para
determinar o valor eficaz indicado na Tabela 2. Deve ser considerado que o anel metálico do tubo da
lâmpada esteja no mesmo potencial elétrico dos pinos.
Se um dispositivo no interior do reator eletrônico assegurar que o pulso de partida termina após um
período máximo de tempo de 5 s e que um rearme somente é possível depois do desligamento da
fonte de alimentação da luminária, então o denominador 2 pode ser aumentado para 3. Sendo a
tensão de alimentação o valor mínimo a ser utilizado.
Para todas as luminárias para instalações fixas, são aplicáveis os ensaios de resistência ao impacto
da ABNT NBR IEC 60079-0.
Para luminárias portáteis, transportáveis e lanternas de mão, os ensaios para resistência ao impacto
da ABNT NBR IEC 60079-0 são modificados de acordo com 6.3.2.2.
5.4.1 Generalidades
Os requisitos de 5.4.2 a 5.4.7 são aplicáveis aos instrumentos de medição analógicos e aos transfor-
madores de instrumentos, no Nível de Proteção “eb”.
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Os requisitos de 5.4.7 são aplicáveis aos instrumentos analógicos de medição e aos transformadores
para instrumentos, no Nível de Proteção “ec”.
A temperatura atingida durante a passagem de uma corrente igual à corrente térmica nominal de curta
duração Ith não pode ultrapassar o limite de temperatura especificado em 4.8 e, em nenhum caso,
pode exceder 200 °C.
Quando os circuitos de corrente de instrumentos analógicos de medição são alimentados por trans-
formadores de corrente, os valores de Ith e Idyn precisam somente ser iguais à corrente que circula no
enrolamento secundário curto-circuitado do transformador de corrente, quando o enrolamento primá-
rio for percorrido pelas respectivas correntes Ith e Idyn aplicáveis a ele.
5.6.1.1 Generalidades
Alguns acumuladores e baterias são, por projeto, de um tipo específico, por exemplo, acumuladores
selados, acumuladores regulados por válvula ou acumuladores ou baterias ventilados. Acumuladores
e baterias que são regulados por válvula, por projeto, podem ser capazes de serem aplicados como
se fossem selados na instalação final, se condições anormais que possam causar a emanação de
gases forem evitadas.
2) Condições de carga anormal, incluindo carga excessiva ou a taxa de carga elevada e taxa de
carga elevada prolongada.
Para acumuladores e baterias que são ventilados, por projeto, não podem ser considerados quaisquer
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outros tipos.
NOTA 2 Em geral, acumuladores e baterias de níquel-cádmio e hidreto metálico de níquel-cádmio não são,
por projeto, sempre de um tipo específico
NOTA 3 A ABNT NBR IEC 60079-0 inclui condições atmosféricas normais que podem ser excedidas
involuntariamente, no caso de acumuladores ou baterias, de qualquer tipo, que emanam gases para o
interior de um invólucro fechado, resultando em uma mistura inflamável de pressão elevada com elevado
teor de oxigênio. Isto pode ocorrer quando o volume do acumulador ou da bateria representa uma elevada
porcentagem do volume do invólucro, o que é uma situação comum que ocorre em equipamentos como
lanternas de mão. Um respiro de alívio de pressão é frequentemente utilizado para manter a pressão interna
dentro dos limites das condições atmosféricas normais da ABNT NBR IEC 60079-0.
Estes tipos de acumuladores ou baterias construídas a partir destes acumuladores podem ser utiliza-
dos em Nível de Proteção “ec”, sem precauções adicionais. A capacidade máxima é de 25 Ah, para
acumuladores ou baterias.
Os requisitos técnicos e precauções especiais de Nível de Proteção “eb” são apresentados em 5.6.2
e 5.6.4, e a verificação e ensaios em 6.6.
Quando estes acumuladores regulados por válvula são aplicados no Nível de Proteção “eb”, os limites
dos acumuladores e do sistema de controle devem ser completamente especificados.
Quando os limites recomendados dos acumuladores e do sistema de controle não são totalmente
especificados de acordo com os requisitos do acumulador, eles podem ser utilizados em Nível de
Proteção “ec” que não contenha partes que possam produzir arcos ou centelhas em operação normal.
É, no entanto, aceitável incorporar estes acumuladores ou baterias em tais equipamentos, desde que
eles estejam em um compartimento separado no equipamento, que seja ventilado diretamente para
o lado externo do invólucro. Ao utilizar estes acumuladores ou baterias, precauções especiais devem
ser levadas em consideração.
Estes tipos de acumuladores e baterias devem ser projetados para evitar o acúmulo de gás nos
compartimentos por ventilação destes, para a atmosfera externa ao invólucro. Os compartimentos
não devem conter outros componentes elétricos que utilizem tipo de proteção “e”, exceto aqueles
necessários para fazer as conexões aos acumuladores e baterias.
Onde os acumuladores ou baterias estiverem sujeitos a encapsulamento, cuidados devem ser tomados
para assegurar que todos os dispositivos de alívio de pressão não estejam obstruídos. O tamanho do
respiro deve ser suficiente para evitar a pressurização perigosa do conjunto encapsulado na taxa de
liberação mais elevada da bateria. Ao menos um respiro é requerido para cada acumulador.
Se o encapsulamento dos acumuladores ou baterias for utilizado para manter o tipo de proteção, o
encapsulamento deve permitir uma possível expansão dos acumuladores durante o carregamento.
NOTA 1 Para efeitos desta Norma, os termos “encapsulado” e “encapsulamento” não implicam estar de
acordo com a ABNT NBR IEC 60079-18.
NOTA 2 A característica física dos respiros depende do tipo e da capacidade do arranjo da bateria. Os
efeitos do envelhecimento sobre a capacidade da bateria podem afetar a taxa de libertação de gás a partir
da bateria.
Acumuladores ou baterias secundárias não podem ser utilizados em equipamentos projetados para
acumuladores ou baterias primárias ou vice-versa, a menos que o equipamento seja projetado espe-
cificamente para utilização com ambos os tipos.
Projeto em Consulta Nacional
Baterias para o Nível de Proteção “eb” devem ser fabricadas somente de acumuladores conectados
em série. Baterias para o Nível de Proteção “ec” devem ser fabricadas de acumuladores conectados
em série, exceto em casos específicos onde é permitido que dois acumuladores serem conectados
em paralelo, sem nenhum outro acumulador conectado em série.
5.6.2.4.1 Generalidades
Não mais do que três acumuladores selados ou regulados por válvula devem ser ligados em série,
a menos que sejam tomadas precauções para impedir o carregamento reverso.
NOTA A capacidade efetiva de um acumulador pode se reduzir com o tempo. Se isso ocorrer, os acumu-
ladores de maior capacidade podem causar reversão nos acumuladores de menor capacidade.
Se uma proteção contra descarga profunda for instalada para evitar o carregamento reverso dos
acumuladores, a tensão mínima de corte deve estar de acordo com as especificações do fabricante
do acumulador. Para Nível de Proteção “eb”, a corrente em Ampères da bateria depois de desligar a
carga deve ser inferior a 0,1 % da capacidade nominal em Ah.
NOTA Geralmente no máximo seis acumuladores podem ser protegidos por um circuito de proteção
contra descarga profunda. Se muitos acumuladores forem ligados em série, pode haver uma falta de proteção
devido às tolerâncias de tensões dos acumuladores individuais e do circuito de proteção contra descarga
profunda.
Quando uma corrente de carga que circula por um acumulador ou bateria, que seja um componente
Ex, puder causar algum tipo de dano que invalide o tipo de proteção por segurança aumentada, o dis-
positivo de carga ou de segurança deve ser especificado pelo fabricante. Quando o tipo de proteção
por segurança aumentada não for invalidado, a carga não necessita ser especificada ou o dispositivo
de proteção não precisa ser instalado.
NOTA 1 A especificação da carga permitida somente é viável para baterias que são componentes Ex quando
uma bateria fornecida como parte do equipamento necessita ser capaz de alimentar a carga conectada ao
equipamento sem invalidar o tipo de proteção por segurança aumentada.
Para verificação e ensaios da classe de temperatura máxima de superfície, a mais alta corrente de
descarga permitida pela carga máxima especificada pelo fabricante ou pelo dispositivo de proteção
deve ser levado em consideração, por exemplo, 1,7 vez a corrente nominal do dispositivo de proteção,
ou no curto-circuito, se nenhum dispositivo de proteção ou carga for especificado.
Os dispositivos de segurança requeridos por esta Norma fazem parte relacionados com a segurança
de um sistema de controle. É de responsabilidade do fabricante avaliar que a integridade da segurança
do sistema de controle é consistente com o nível de segurança requerido por esta Norma.
NOTA 2 Partes relacionadas com a segurança que atendam aos requisitos da categoria PL c da ISO 13849-1
satisfazem o requisito anterior.
Projeto em Consulta Nacional
Acumuladores e baterias em modo de descarga devem ser utilizados de acordo com o especificado
pelo fabricante do acumulador ou bateria. Para verificação e ensaios da classificação de temperatura,
a mais alta corrente de descarga em funcionamento normal deve ser levada em consideração. Se
durante a descarga de uma carga excessiva drenada do acumulador ou bateria puder causar danos
ao acumulador ou bateria, afetando o Nível de Proteção “ec”, a carga máxima ou um dispositivo de
proteção deve ser especificado.
A temperatura de serviço do acumulador ou bateria não pode exceder ao valor especificado pelo
fabricante.
As conexões elétricas entre os acumuladores e para as baterias devem estar de acordo com 4.2
e deve ser de um tipo recomendado pelo fabricante do acumulador ou bateria.
As seguintes distâncias de escoamento e de isolação são aplicáveis entre os polos dos acumuladores.
a) Para um acumulador único inerentemente seguro, onde a corrente de curto-circuito e a tempe-
ratura máxima da superfície estão limitados a um valor adequado por sua resistência interna, as
distâncias de escoamento e isolação entre os polos do acumulador podem ser ignoradas.
b) Para um acumulador único, com uma tensão máxima de circuito aberto de 2 V ou menor, que
não faça parte de uma bateria, as distâncias de escoamento e de isolação entre os polos do
acumulador não podem ser inferiores a 0,5 mm.
c) Para baterias onde a tensão da bateria não exceda 10 V, e tanto os acumuladores como as cone-
xões entre os acumuladores forem fixas, não são requeridas distâncias adicionais de escoamento
e isolação entre os acumuladores. As distâncias de escoamento e isolação para os terminais
externos de uma bateria devem estar de acordo com a Tabela 2.
d) Para todas as outras baterias e para todos os acumuladores com tensão superior a 2 V, as distân-
cias de escoamento e isolação devem ser adequadas para a tensão, de acordo com a Tabela 2.
As distâncias de escoamento e isolação entre os polos de um acumulador devem estar de acordo com
as normas industriais pertinentes para acumuladores e baterias.
5.6.2.7 Conexões
As conexões elétricas entre os acumuladores e baterias devem estar de acordo com 4.2 e ser de um
tipo recomendado pelo fabricante do acumulador ou bateria para assegurar que não haja esforços
mecânicos excessivos para o acumulador ou bateria.
Projeto em Consulta Nacional
Acumuladores ou baterias devem estar solidamente conectados quando montados como um conjunto
de bateria substituível.
NOTA Isto reduz a probabilidade de conexões defeituosas, conexões de acumuladores com diferentes
condições de carga ou diferentes envelhecimentos.
Se acumuladores e baterias não fizerem parte integrante do equipamento, devem ser tomadas pre-
cauções para proteção contra conexão incorreta entre os acumuladores ou bateria com o equipa-
mento e o carregador. Precauções adequadas incluem conectores polarizados ou aqueles que estão
claramente marcados para indicar a montagem correta. Recursos também devem ser fornecidos para
a interconexão segura do circuito.
Se o eletrólito puder ser liberado dos acumuladores como uma ocorrência normal, medidas devem ser
tomadas para mitigar a contaminação das partes energizadas. Acumuladores selados ou regulados
por válvula não necessitam de proteção adicional.
Se uma bateria no Nível de Proteção “eb” tiver que ser desconectada em uma área classificada,
então ela deve ser capaz de ser desconectada de forma segura. A menos que as partes energizadas
estejam protegidas, por no mínimo um grau de proteção IP30, os acumuladores e baterias devem ser
marcados de acordo com o indicado na alínea e) da Tabela 19, para alertar que elas não podem ser
transportadas dentro de áreas classificadas.
5.6.3 Requisitos para baterias ou acumuladores regulados por válvula ou ventilados > 25 Ah
preenchidas com líquido, normalmente utilizadas para a partida de um motor de combustão interna
ou pequenas aplicações de partida de geradores de emergência, as seções aplicáveis e os princípios
de projeto devem ser aplicados, mas os arranjos de conexão podem ser adequados ao método de
fabricação de uma unidade.
As superfícies internas não podem ser adversamente afetadas pela ação do eletrólito.
Os invólucros das baterias, incluindo as tampas, devem ser projetados de forma a suportar os esfor-
ços mecânicos aos quais podem ser submetidos durante a sua utilização, incluindo aqueles devido ao
transporte e ao manuseio. Para isto, pode ser necessário colocar paredes divisórias nos invólucros.
Se necessário, os invólucros das baterias devem possuir barreiras isolantes. As paredes divisórias
podem ser aceitas como barreiras isolantes, se forem adequadamente construídas. As barreiras iso-
lantes devem estar posicionadas de forma a evitar que exista uma tensão nominal superior a 40 V,
em qualquer seção. As barreiras isolantes devem ser construídas de forma que as distâncias de es-
coamento requeridas em serviço não sejam reduzidas. A altura das barreiras isolantes deve ser no
mínimo 2/3 da altura dos acumuladores. O método indicado na Figura 1, exemplos 2 e 3, não pode ser
utilizado no cálculo destas distâncias de escoamento.
A distância de escoamento entre os polos de acumuladores adjacentes e entre estes polos e o invó-
lucro da bateria deve ser de pelo menos 35 mm. Quando as tensões nominais entre os acumuladores
adjacentes da bateria excederem 24 V, estas distâncias de escoamento devem ser aumentadas em
no mínimo 1 mm para cada 2 V acima de 24 V.
Para invólucros metálicos de baterias, sem uma barreira de isolamento, a distância de escoamento
entre os polos dos acumuladores adjacentes e entre estes polos e o invólucro da bateria deve ser de
pelo menos 35 mm. Para um invólucro não metálico, as distâncias de escoamento devem estar de
acordo com a Tabela 2. Quando tensões nominais entre os acumuladores adjacentes da bateria forem
superiores a 24 V, estas distâncias de escoamento devem ser aumentadas em pelo menos 1 mm para
cada 2 V acima de 24 V.
A tampa de um invólucro de bateria deve ser fixada de tal modo que seja evitado que qualquer abertura
inadvertida ou deslocamento que possa ocorrer em operação normal.
Os acumuladores devem ser montados no invólucro da bateria, de tal forma que não haja desloca-
mento significativo em serviço. Os materiais de montagem de terminal e outros componentes internos
(por exemplo, empacotamento e barreiras isolantes) devem ser não porosos, isolantes e resistentes
à ação do eletrólito.
Deve ser possível a remoção dos líquidos que possam ter entrado no invólucro da bateria, que não
possua furos para drenagem.
5.6.3.2.7 Ventilação
O invólucro da bateria deve possuir uma ventilação adequada. Como uma exceção aos limites de
grau de proteção apresentados em 4.10, para a proteção contra o ingresso de corpos estranhos
sólidos e água, um grau de proteção IP23 de acordo com a ABNT NBR IEC 60529 é suficiente para
um invólucro de bateria.
Se um ensaio prático para IPX3 de acordo com a ABNT NBR IEC 60529 for realizado e se a água
entrar no invólucro da bateria, então o ensaio de resistência de isolamento, de acordo com o descrito
em 6.6.2 pode ser utilizado para avaliar a quantidade prejudicial.
A polaridade das conexões da bateria e dos plugues e tomadas devem ser marcados de forma não
ambígua e durável.
Qualquer outro equipamento elétrico fixado ou incorporado ao invólucro da bateria deve ser adequado
para a aplicação pretendida.
As baterias novas, completamente carregadas e prontas para utilização, devem ter uma resistência de
isolação de no mínimo 1 MΩ entre as partes energizadas e o invólucro da bateria.
5.6.3.3 Acumuladores
Os cabos de ligação dos acumuladores devem ser selados no invólucro da bateria, de forma a evitar
o seu desprendimento e o vazamento de eletrólito.
5.6.3.3.2 Suportes
Cada acumulador que necessite de manutenção do nível do eletrólito deve possuir meios que indi-
quem se o nível do eletrólito está entre os níveis mínimo e máximo admissíveis. Devem ser tomadas
precauções para evitar a corrosão excessiva dos conectores terminais das placas e das barras con-
dutoras quando o eletrólito estiver no nível mínimo.
Em cada acumulador deve haver espaço suficiente para evitar o seu transbordamento devido à
expansão do eletrólito e também para a deposição de resíduos quando isto for previsto de ocorrer.
Estes espaços devem estar de acordo com a vida prevista da bateria.
Os dispositivos para enchimento e respiro devem ser projetados para evitar qualquer escape de ele-
trólito sob condições normais de utilização. Eles devem ser localizados de forma a que estejam facil-
mente acessiveis para a manutenção.
Uma selagem deve ser fornecida entre cada polo e o cabo do acumulador, para evitar o vazamento
do eletrólito.
5.6.3.4 Conexões
Os conectores entre acumuladores, suscetíveis de se deslocarem uns em relação aos outros, devem
ser flexíveis. Quando condutores flexíveis entre acumuladores forem utilizados, a terminação de cada
conector deve ser:
c) crimpada em uma terminação de cobre roscada por um dispositivo de fixação aparafusado em
um inserto fundido no terminal do acumulador. O inserto pode ser de cobre ou outro material,
se as propriedades mecânicas, térmicas e elétricas da conexão forem consideradas aceitáveis
pelo ensaio de torque da ABNT NBR IEC 60079-0, e por atender aos requisitos desta Seção. As
junções parafusadas devem ser impedidas de se afrouxarem.
Nos casos em b) e c), o condutor deve ser de cobre. No caso c), a área de contato efetiva entre a
terminação e o terminal do acumulador deve ser pelo menos igual à seção transversal do condutor.
No cálculo da área de contato efetiva, devem ser levadas em consideração a área de fios de rosca
macho e fêmea em contato.
Embora a palavra “cobre” seja utilizada em 5.6.3.4.1-c), ligas de cobre com pequenas quantidades
de outro metal (por exemplo, cromo ou berílio) são aceitáveis onde for necessário melhorar as
propriedades mecânicas das conexões (por exemplo, para impedir o desgaste dos fios de rosca do
inserto de cobre). Onde estas ligas forem utilizadas, pode ser necessário aumentar a área de contato
da conexão entre os acumuladores para compensar qualquer redução na condutividade elétrica
causada pelo outro metal.
Os conectores devem ser capazes de conduzir a corrente necessária à carga de trabalho, sem exceder
os limites de temperatura (ver 4.5.2, 4.8.1 e 4.8.2). Onde a carga de trabalho não puder ser definida,
a bateria deve ser avaliada na taxa de descarga utilizada pelo fabricante da bateria, para determinar
sua capacidade. Quando forem utilizados conectores duplos, cada conector individualmente deve ter
a capacidade de conduzir a corrente total, sem ultrapassar os limites de temperatura.
Os conectores e terminações devem ser capazes de conduzir a corrente requerida para a aplicação,
sem exceder a classe de temperatura. Onde a aplicação não for especificada, a bateria deve ser ava-
liada na taxa de descarga de 1 h especificada pelo fabricante da bateria.
Todos os conectores expostos ao ataque do eletrólito devem ser adequadamente protegidos; por
exemplo, no caso de baterias chumbo-ácido, os conectores de metal não isolados, e que não sejam
de chumbo, devem ser recobertos por chumbo. Isto não se aplica às roscas de parafusos.
As partes energizadas devem possuir uma proteção isolante para evitar contato acidental, quando a
tampa da bateria estiver aberta.
Se o carregador for parte integral do equipamento e não for protegido por um dos tipos de proteção
adequado (destinado somente para uso em áreas seguras), este deve ser desenergizado e protegido
contra uma corrente reversa causada pelo acumulador ou bateria. Se um tempo for requerido, para
um carregador que não é protegido por um dos tipos de proteção adequado, para as temperaturas
das partes esfriarem até os limites de temperaturas especificados, o equipamento deve ser marcado
de acordo com o item e) da Tabela 19, para alertar que estes não podem ser transportados até a área
classificada por “X” minutos após a conclusão do carregamento.
Quando houver outro tipo de fonte de alimentação no mesmo invólucro, a bateria e seus circuitos
Projeto em Consulta Nacional
associados devem ser protegidos contra o carregamento por outro circuito que não seja o especifica-
mente projetado para essa função. Por exemplo, isto pode ser atingido pela separação das baterias
e seus circuitos associados de outras fontes de alimentação dentro do invólucro utilizando as distân-
cias de isolação e escoamento especificadas na Tabela 2 para a máxima tensão encontrada.
Se os acumuladores e baterias que são partes integrais do equipamento elétrico forem destinados a
serem carregados em áreas classificadas, o carregador deve ser totalmente especificado como parte
do projeto do equipamento. O sistema de carregamento deve ser projetado de tal forma que, em
operação normal, os limites de tensão e corrente especificados pelo fabricante não sejam excedidos,
baseando-se na faixa de temperatura de serviço do equipamento.
Recomenda-se que o sistema de carregamento não cause a emissão de gases em situações normais.
Porém, caso a emissão de gases ocorra, a construção do invólucro da bateria deve ser tal que o nível
de H2 não possa exceder 2 % V/V após 48 h. Isto deve ser verificado por meio do ensaio em 6.7.4.
NOTA Estes requisitos não se aplicam a acumuladores selados que podem ser utilizados para o Nível de
Proteção “ec” sem proteções adicionais, ver 5.6.1.2.
Para as caixas de junção e de ligação para uso geral, deve ser definida uma característica nominal
determinada pelo método em 6.7.4, para assegurar que a temperatura-limite de 4.8 não seja excedida
em serviço.
b) o conjunto de valores compreendendo, para cada tamanho de terminal, o número e tamanho de
condutor permitido e a corrente máxima.
5.8.1 Generalidades
tivos, aquecimento por efeito pelicular, aquecimento dielétrico ou qualquer outro sistema de aqueci-
mento que envolva a passagem de corrente através de um líquido, um invólucro ou uma tubulação.
Os requisitos para os ensaios de tipo são dados em Seção 6.
NOTA 2 Medidas de segurança adicionais para segurança aumentada têm sido aplicadas aos aquecedores
resistivos por meio de dispositivos de limitação de temperatura, encapsulamento, detecção de corrente
residual (30 mA a 100 mA) com um invólucro aterrado adequado ou um sistema de monitoramento da
isolação, e ensaios de estabilidade térmica do sistema de isolação.
Os requisitos de materiais não metálicos da ABNT NBR IEC 60079-0 não são aplicáveis aos materiais
de isolamento elétrico dos resistores de aquecimento.
NOTA Para partes de um sistema de aquecimento que não sejam o próprio resistor, os requisitos de 4.5
se aplicam.
A corrente inicial a frio do dispositivo de aquecimento resistivo, quando ensaiado de acordo com 6.9.5,
não pode exceder os valores declarados pelo fabricante em mais de 10 % em qualquer momento após
os primeiros 10 s de energização do circuito.
5.8.6.1 Generalidades
A função desta proteção, que é adicional à proteção de sobrecorrente, é limitar o efeito de aquecimento
e eventual formação de arco devido à falha em relação ao terra e correntes anormais de fuga à terra.
O fabricante deve especificar um dispositivo de segurança para uso com cada dispositivo ou unidade
de resistência de aquecimento. A menos que o dispositivo ou unidade de resistência de aquecimento
seja mecanicamente protegido pela maneira em que é incorporado no equipamento elétrico (por
exemplo, um aquecedor anticondensação em uma máquina elétrica), o dispositivo de segurança deve
estar em conformidade com 5.8.6.2.
5.8.6.2.1 Generalidades
O método de proteção depende do tipo de sistema de aterramento (ver IEC 60364-5-55 para definições)
Projeto em Consulta Nacional
NOTA 1 Recomenda-se dar preferência a dispositivos de proteção com uma corrente de operação residual
nominal de 30 mA. Este dispositivo necessita ter um tempo de interrupção máximo que não exceda 100 ms
na corrente residual de operação nominal.
NOTA 2 Tipicamente, este sistema desconecta todas as fases não aterradas no valor de disparo de 30 mA
ou maior.
NOTA 3 Informações adicionais sobre dispositivos de proteção por corrente residual são indicadas
na IEC 61008-1.
Quando uma cobertura eletricamente condutora assegura a função de dispositivo de proteção prevista
em 5.8.6, esta deve se estender sobre toda a superfície do revestimento isolante e consistir em
uma camada condutiva uniformemente distribuída, cobrindo no mínimo 70 % da superfície isolante.
A resistência elétrica da cobertura condutora deve ser suficiente para assegurar a operação do
dispositivo de proteção previsto em 5.8.6.
A isolação elétrica deve assegurar que os resistores de aquecimento não possam entrar em contato
com a atmosfera explosiva, a menos que a temperatura de superfície seja menor que a da classe de
temperatura.
A seção transversal dos condutores para conexão ao dispositivo resistivo de aquecimento, por motivos
mecânicos, deve ser no mínimo de 1 mm2.
Deve ser evitado que o dispositivo ou unidade resistiva de aquecimento exceda a temperatura-limite
quando energizado.
Para b) e c), a temperatura do dispositivo resistivo de aquecimento é dependente das relações entre
os parâmetros a seguir:
Os dados necessários com relação a estas relações devem ser fornecidos pelo fabricante na docu-
mentação preparada de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-0.
NOTA Para b) e c), a temperatura do dispositivo resistivo de aquecimento é dependente das relações de
vários parâmetros que incluem, mas não são limitados a:
—— meio a ser aquecido, com suas propriedade físicas (condutividade térmica, calor especifico,
viscosidade cinemática, número Prandtl, densidade relativa)
—— classe de temperatura
—— dissipação de calor
—— fluxo de calor, dependendo das propriedades físicas do meio, a sua velocidade de vazão,
a tensão de alimentação e a temperatura admissível da superfície
A proteção oferecida por um dispositivo de segurança deve ser atingida pelo sensoriamento:
a) da temperatura do dispositivo resistivo de aquecimento, ou, se apropriado, dos seus arredores
imediatos;
—— no caso de líquidos, o dispositivo de aquecimento deve estar coberto por pelo menos 50 mm podendo ser
Projeto em Consulta Nacional
—— no caso de meios fluidos como o gás e ar, a quantidade mínima pode ser assegurada por meio de um
monitor de fluxo, ou
—— para o aquecimento dos objetos, a transferência de calor pode ser assegurada pela fixação do dispositivo
de aquecimento ou com agentes auxiliares (resina condutora de calor).
Quando forem necessárias Condições Específicas de Utilização, o número do certificado deve incluir
o sufixo “X” de acordo com os requisitos de marcação da ABNT NBR IEC 60079-0 e as Condições
Específicas de Utilização listadas no certificado devem especificar as restrições de utilização. Por
exemplo, quando o dispositivo resistivo de aquecimento é fornecido com um dispositivo de segurança
que se destina a ser conectado a outros dispositivos, funcionando em conjunto, como um sistema de
segurança, a informação de seleção e de interligação do equipamento associado devem ser descritas
detalhadamente nas Condições Específicas de Utilização. Quando forem necessárias informações
adicionais para a seleção e instalação de equipamentos funcionando como parte do sistema de
segurança, essas informações devem ser incluídas nas Instruções.
Um rearme manual (reset) somente deve ser possível após as condições do processo previamente
definidas terem sido retomadas, exceto quando as informações do dispositivo de segurança forem
monitoradas continuamente. Em caso de falha do sensor, o dispositivo de aquecimento deve ser
desenergizado antes que a temperatura-limite seja atingida. O rearme manual ou substituição de um
dispositivo de segurança deve ser possível somente com o auxílio de uma ferramenta.
O ajuste dos dispositivos de proteção deve ser bloqueado e selado, e não pode ser capaz de ser alte-
rado posteriormente quando em serviço.
NOTA 2 Fusíveis térmicos são destinados a serem substituídos somente por componentes especificados
pelo fabricante.
O dispositivo de proteção deve operar sob condições anormais e deve ser adicional e funcionalmente
independente de qualquer dispositivo de regulagem que possa ser necessário por motivos operacionais,
sob condições normais.
Para o Tipo de Proteção “eb”, o dispositivo de proteção deve desenergizar direta ou indiretamente
o dispositivo ou unidade resistiva de aquecimento.
—— fornecer uma saída de alarme destinado a ser localizado em uma área constantemente monitorada.
5.9.1 Generalidades
São permitidos fusíveis para serem utilizados em Tipo de Proteção “ec”. São permitidos somente os
tipos não renováveis, aplicados dentro de suas classificações, pois estes não são considerados para
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NOTA 1 Um fusível não renovável é um fusível cujo elemento fusível não é substituível.
NOTA 2 Para os equipamentos do Tipo de Proteção “eb” que requerem um fusível para curto-circuito ou
de proteção térmica, o fusível está localizado fora da área classificada ou está protegido por outro tipo de
proteção adequado para EPL Gb. O Tipo de Proteção “eb” só é adequado para as conexões com o fusível.
A temperatura máxima da superfície do equipamento deve considerar cada fusível montado no equi-
pamento com base na corrente normal do fusível na aplicação específica. A temperatura máxima da
superfície para o fusível deve ser medida:
Os fusíveis devem ser montados em porta-fusível fechado, com mola ou soldado. As conexões do
porta-fusível devem estar de acordo com 4.2.3.5.
Os invólucros que contêm os fusíveis devem ser intertravados de forma a que os fusíveis só podem ser
removidos ou substituídos com a fonte de alimentação desconectada. Alternativamente, o invólucro
deve possuir uma marcação de advertência de acordo com o item h) da Tabela 19.
A menos que os fusíveis sejam do tipo não-intercambiáveis, deve prover uma marcação adjacente ao
porta fusível com o tipo e valor correto do fusível de reposição.
O equipamento elétrico não completamente definido em 5.2 a 5.9 deve atender aos requisitos cons-
trutivos da Seção 4 e aos princípios dos requisitos suplementares da Seção 5.
O número do certificado deve incluir o sufixo “X” de acordo com os requisitos de marcação da
ABNT NBR IEC 60079-0 e as Condições Específicas de Utilização listadas no certificado devem
detalhar:
A documentação requerida pela ABNT NBR IEC 60079-0 deve incluir uma descrição completa de
como os requisitos desta Seção são atendidos.
NOTA 1 Esta subseção se destina a fornecer oportunidades para a incorporação de novas tecnologias.
É esperado que o fabricante realize uma análise de potenciais falhas do equipamento para assegurar o grau
necessário de segurança durante a operação até o final da sua vida útil. Isto é normalmente baseado na
equivalência para tal aumento de graus de segurança alcançado sobre o equipamento industrial normal, de
Projeto em Consulta Nacional
NOTA 2 A ABNT NBR IEC 60079-33, Atmosferas explosivas – Parte 33: Proteção especial “s”,
apresenta requisitos normativos que podem ser aplicados a este tipo de equipamentos. Pode ser que a
ABNT NBR IEC 60079-33 substitua os requisitos de 5.10 como o método de avaliação para este tipo de
equipamento. Um processo de certificação encontra-se em desenvolvimento pelo IECEx.
a) como dado na norma específica de produto para partes individuais de equipamentos elétricos ou
se não existirem esses requisitos,
b) na tensão de ensaio de acordo com 1), 2) ou 3) a seguir, com tempo de aplicação de no mínimo
1 min sem ocorrência de ruptura do dielétrico.
1) Para equipamentos elétricos alimentados com tensões nominais não superiores a 90 V de
pico ou nos quais estão presentes tensões de trabalho que não excedam 90 V de pico:
tensão de ensaio 500 V eficaz +50 %.
2) Para equipamentos de aquecimento resistivo e elementos de aquecimento resistivo para os quais
os requisitos adicionais de 5.9 são aplicáveis: tensão de ensaio (1 000 + 2Un) V eficaz +50 %,
onde Un é a tensão nominal.
3) Para outros equipamentos e componentes Ex, quando estão presentes tensões de trabalho que
excedem 90 V de pico: tensão de ensaio (1 000 + 2U) V eficaz +50 % ou 1 500 V eficaz +50 %
a que for maior, onde U é a tensão de trabalho.
Tensões de ensaio em corrente contínua são permitidas, como alternativa, às tensões de ensaio espe-
cificadas em corrente alternada, e devem ser 170 % do valor da tensão de ensaio especificado em
corrente alternada eficaz para enrolamentos isolados ou 140 % do valor da tensão de ensaio especi-
ficado em corrente alternada eficaz nos casos onde o meio de isolação é definido pela distância no ar
ou pela distância de escoamento.
Para equipamentos ou componentes “Ex” com partes galvanicamente isoladas, os ensaios devem ser
aplicados separadamente, com a tensão de ensaio apropriada, para cada parte.
—— o equipamento contém somente componentes “Ex”, com conexões em conformidade com esta
ABNT NBR IEC 60079-7;
Quando máquinas com rotores do tipo gaiola forem submetidas a ensaios com os seus rotores
bloqueados, de forma a determinar a relação da corrente inicial de partida IA/IN e o tempo tE, os
métodos de ensaios ou de cálculos devem estar de acordo com o Anexo A.
Alternativamente, quando não for possível a realização de ensaios na máquina, valores calculados
para a elevação de temperatura em serviço nominal e condições de rotor bloqueado relacionados
com o tempo tE podem ser determinados. É preferível que o método de cálculo seja utilizado somente
para suplementar o método de ensaio. Ver a Bibliografia para referências relacionadas ao cálculo de
temperatura de rotor bloqueado.
Uma vez que as condições de ensaio forem equivalentes às condições de serviço, as máquinas
elétricas girantes podem ser ensaiadas com o eixo somente na posição horizontal, mesmo que o eixo
seja previsto para utilização em outras posições.
c) um motor, ou
Em todos os casos, a amostra de ensaio deve estar em condição “como nova” e deve ser represen-
tativa de um estator completo com, onde apropriado, protetor contra efeito corona, grade de fadiga,
empacotamento e grampeamento, impregnação e partes condutivas, como o núcleo do estator. Todas
as partes condutivas expostas devem ser aterradas.
Arranjos típicos dos cabos de conexão do estator devem ser ensaiados em um estator completo ou
em um modelo representativo. Cuidados especiais devem ser tomados em relação ao distanciamento
dos cabos, tanto entre si quanto das partes condutivas adjacentes. Todas estas partes condutivas
expostas devem ser aterradas. Não pode ter conexão entre os enrolamentos das fases.
6.2.3.1.2 Ensaio de ignição por impulso para o Nível de Proteção “eb” do sistema de isolamento
Projeto em Consulta Nacional
do estator
Sistemas de isolamento e cabos de conexão devem ser ensaiados em uma mistura de ensaio explosivo
como mostrado na Tabela 13. Eles devem ser submetidos a dez impulsos de tensão de valor não
menor que três vezes a tensão de pico de fase para a terra e com um tempo de subida de tensão
entre 0,2 μs e 0,5 μs, e com um tempo de metade do valor o qual é pelo menos 20 μs. O impulso de
tensão deve ser aplicado entre uma fase e terra com as outras fases ligadas à terra, e repetido para
cada fase.
NOTA 1 Esta é uma forma de onda não padronizada, mas acredita-se que é necessária a utilização de um
tempo de subida tão curto como possível na prática para iniciar a descarga com comprimento suficiente para
conter energia necessária para ignição. Esta conclusão baseia-se em pesquisas feitas pelo Physikalisch-
Technische Bundesanstalt (PTB), na Alemanha.
NOTA 2 Este ensaio é representativo de motores com conexão em estrela com o ponto médio de alimentação
aterrado ou motores com conexão delta com o ponto central virtual próximo ao terra do sistema. Outras
conexões de alimentação podem necessitar de discussões entre o fabricante e o usuário para determinar os
ensaios adequados para o sistema de isolação.
6.2.3.1.3 Ensaio de ignição em estado estacionário para os níveis de proteção “eb” e “ec” dos
sistemas de isolamento do estator
Sistemas de isolação e cabos de conexão devem ser ensaiados em uma mistura explosiva como
apresentado na Tabela 13, com tensão senoidal com valor de pelo menos 1,5 vez da tensão eficaz
nominal da rede de alimentação por pelo menos 3 min. A taxa máxima de subida da tensão deve ser
0,5 kV/s. A tensão deve ser aplicada entre uma fase e terra com as outras fases aterradas, e repetido
para cada fase.
6.2.3.2.1 O ensaio deve ser realizado utilizando uma máquina que tenha estator e rotor que sejam
representativos de uma máquina pronta em termos do núcleo e enrolamentos do estator, e do núcleo
e a gaiola do rotor. Isto deve incluir dutos, anéis de centralização, anéis sob os anéis curto-circuitados
e discos de balanceamento, quando apropriados.
deve ser preenchida com, ou imersa em, uma mistura explosiva de ensaio conforme apresentado na
Tabela 13. O motor deve ser submetido a dez partidas diretas na rede em vazio ou a dez ensaios de
rotor bloqueado. Estes ensaios devem ter duração de no mínimo 1 s.
6.2.3.2.4 A tensão nos terminais da máquina não pode cair abaixo de 90 % da tensão nominal durante
os ensaios. A concentração da mistura explosiva de ensaio deve ser confirmada após cada ensaio.
Antes do ensaio de sobrevelocidade, o rotor de uma máquina de imã permanente utilizando resina
para fixar os imãs devem ser submetidos a ensaios de resistência térmica, de acordo com a
ABNT NBR IEC 60079-0, com base na temperatura de serviço do rotor.
Em todos os casos, o rotor deve ser rotacionado a 1,2 vez a velocidade máxima nominal durante
pelo menos 2 min. O ensaio de sobrevelocidade deve ser considerado satisfatório se não houver
deslocamento visual dos imãs do rotor e nenhum contato entre o rotor e o estator.
Alternativamente, se o ensaio do equipamento em si não for praticável, para confirmar a fixação dos
imãs fixados por resina, a resistência térmica e ensaio de “sobrevelocidade” com ímãs fixados por
resina pode ser realizado em um modelo representativo levando em consideração as forças que
ocorrem no ímã permanente real do rotor, incluindo a sobrevelocidade.
Para os ensaios de resistência térmica, não é recomendado que os ímãs estejam magnetizados.
6.3 Luminárias
Se a luminária é alimentada por acumuladores ou baterias, todos os ensaios devem ser iniciados com
a bateria totalmente carregada.
6.3.2.1 Generalidades
O filamento da lâmpada não precisa permanecer intacto após os ensaios de impacto ou queda, con-
duzido de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-0, mas o bulbo exterior deve permanecer intacto.
Este ensaio de inserção e remoção não precisa ser realizado com porta-lâmpadas E10.
Este ensaio de inserção e remoção não precisa ser realizado com porta-lâmpadas E10.
Para porta-lâmpadas tipos E14, E27 e E40, uma base de lâmpada para ensaio, de acordo com
as dimensões especificadas na ABNT NBR IEC 60238, deve ser completamente inserida no
porta-lâmpadas, aplicando-se um torque de inserção como informado na Tabela 15. A base de lâmpada
para ensaio deve ser parcialmente removida, por meio de rotação em pelo menos 15°. A força no
contato inferior da lâmpada não pode ser menor que 15 N para o Nível de Proteção “eb” e 10 N para
o Nível de Proteção “ec”. Para os porta-lâmpadas tipos E13, E26 e E39, o ensaio deve ser executado
com base nos requisitos dimensionais da ABNT NBR IEC 60238, modificado por diferenças entre as
referidas bases de lâmpadas dadas na IEC 60061-2.
Para os porta-lâmpadas tipo E14, E27 e E40, uma base de lâmpada para ensaio de acordo com as dimen-
sões especificadas na ABNT NBR IEC 60238 deve ser totalmente inserida no porta-lâmpadas, aplicando-se
um torque de inserção como informado na Tabela 15. Para os porta-lâmpadas tipo E13, E26 e E39,
o ensaio deve ser realizado com base nos requisitos dimensionais da ABNT NBR IEC 60238, modifi-
cado por diferenças entre as referidas bases de lâmpadas dadas na IEC 60061-2.
A base de lâmpada para ensaio deve então ser retirada parcialmente, rotacionando pelo menos 15°
e o torque então requerido para remover a base da lâmpada não pode ser menor que o mínimo torque
de remoção informado na Tabela 15.
O reator é alimentado na tensão nominal com a lâmpada substituída por um circuito de ensaio que
consiste em um diodo e um resistor, em paralelo. Por meio da variação da resistência, a corrente
do circuito de ensaio é ajustada para um valor pelo menos igual a duas vezes a corrente normal da
lâmpada. A tensão de alimentação é então aumentada para não menos que 110 % do valor nominal,
sem alteração do circuito de ensaio. Quando as temperaturas estiverem estabilizadas, as temperaturas
não podem ter excedido a classe de temperatura.
Com o diodo e o resistor no circuito, o reator é então alimentado na tensão nominal e quando as tem-
peraturas estiverem estabilizadas, a temperatura-limite não pode ser excedida.
NOTA 1 Um diodo de 600 V/100 A é normalmente utilizado.
NOTA 2 Um resistor ajustável de 0 Ohms a 200 Ohms, com uma classificação de pelo menos metade da
potência da lâmpada é normalmente utilizado.
NOTA 3 Embora estas lâmpadas não sejam permitidas para utilização em luminárias de Nível de Proteção
“eb” ou “ec”, é permitido que o próprio reator seja protegido por Nível de Proteção “eb” ou “ec”.
As temperaturas não podem exceder os valores obtidos nos ensaios térmicos (funcionamento anor-
mal) da ABNT NBR IEC 60598-1, em condições que representam condições de serviço anormais
(quando aplicável, mas não representando um defeito na luminária ou utilização indevida), utilizando
uma tensão de ensaio, de acordo com o especificado na ABNT NBR IEC 60079-0
Para enrolamentos, a máxima temperatura permitida no enrolamento pela ABNT NBR IEC 60598-1,
deve ser reduzido em 20 K.
A temperatura dos enrolamentos que contenham dispositivos de proteção térmica pode exceder estas
temperaturas em até 15 K, durante 15 min, antes da operação do dispositivo de proteção.
A luminária é energizada com uma tensão de pelo menos 110 % da tensão nominal e então um diodo
é introduzido em série com a lâmpada. Após estabilização térmica, a temperatura não pode exceder
à da classe temperatura.
Com o diodo no circuito, a luminária é então alimentada com tensão nominal e, após a estabilização
térmica, a temperatura não pode exceder à temperatura-limite.
A luminária é energizada a uma tensão de pelo menos 110 % da tensão nominal e as lâmpadas são
removidas de acordo com o necessário para cobrir todas as combinações possíveis e, após a estabi-
lização térmica, a temperatura-limite não pode ser excedida.
Não há requisitos de ensaio de tipo adicionais além daqueles pertinentes à norma industrial
ABNT NBR IEC 60598-1.
6.3.4.3 Dissipação de potência dos catodos das lâmpadas alimentadas por reatores eletrônicos
Os ensaios devem ser realizados nas temperaturas ambientes mínima e máxima da luminária.
O ensaio de pulso assimétrico e o ensaio de dissipação de potência assimétrica devem ser realizados
de acordo com a IEC 61347-2-3.
A potência máxima de catodo observada durante o ensaio não pode exceder os valores indicados na
Tabela 16.
Os ensaios devem ser realizados nas temperaturas ambientes mínima e máxima da luminária.
°C W
T8 / T10 / T12 Permitido Permitido ≤ 40 T4 10
T8 / T10 / T12 Permitido Permitido ≤ 60 T4 8
T8 / T10 / T12 Permitido Permitido ≤ 60 T3 10
T5 (8 W) Permitido Permitido ≤ 40 T4 4
T5 (8 W) Permitido Permitido ≤ 60 T3 4
T5-HE (8 W a 35 W) Não permitido Permitido ≤ 60 T4 5
6.3.5 Ensaio com dióxido de enxofre para conexões de terminais bipino aos porta-lâmpadas
para o Nível de Proteção “eb”
As conexões devem ser ensaiadas de acordo com a IEC 60068-2-42 por um período de 21 dias com
os contatos completamente inseridos.
Após o ensaio, a resistência de contato não pode ser aumentada mais que 50 % do valor inicial.
Os pinos representativos da lâmpada devem ser de latão com um acabamento mínimo de 0,8 µm
e quimicamente polidos.
6.3.6 Ensaio de vibração para luminárias com lâmpadas bipino para o Nível de Proteção “eb”
As luminárias devem ser submetidas ao ensaio de resistência a vibração de acordo com a IEC 60068-2-6.
Uma amostra completa da luminária é montada pela sua fixação normal a uma fixação rígida de
ensaio e exposta a frequências entre 1 Hz a 100 Hz.
Entre 1 Hz a 9 Hz, a amplitude do sinal não pode ser menor que 1,5 mm; entre 9 Hz a 100 Hz, a
unidade de ensaio deve ser submetida a uma aceleração não menor que 0,5 g.
A taxa de varredura da frequência deve ser 1 oitava por minuto, com uma exposição de 20 ciclos em
cada plano ortogonal.
Após a exposição, não pode haver dano mecânico visível em todas as partes da luminária. Além disso,
deve circular uma corrente através dos contatos da lâmpada ligados em série, usando uma fonte c.c.,
como mostrado na Figura 3. Se os contatos do porta-lâmpadas forem mecanicamente assimétricos,
o ensaio deve ser repetido com os contatos ativos invertidos.
1 1
2
Projeto em Consulta Nacional
Legenda
1 porta-lâmpada 4 osciloscópio
2 lâmpada 5 24 V c.c.
3 conexão 6 resistor
6.3.8 Ensaios de starters eletrônicos para lâmpadas fluorescentes tubulares e para ignitores
para lâmpadas de descarga com Nível de Proteção “ec”
6.3.8.1 Generalidades
a) o pico do pulso de tensão (Vpk) gerado na lâmpada não pode exceder 1,5 kV, 2,8 kV ou 5,0 kV;
b) o ignitor está ou não equipado com um dispositivo de corte para inibir tentativas de partida repe-
tidas no caso em que a lâmpada falha na partida ou durante a operação;
c) o ignitor gera ou não o pico do pulso de tensão aplicado ao enrolamento do reator.
Quando os ignitores e os starters eletrônicos estão equipados com um dispositivo de corte, três
unidades individuais devem ser ensaiadas a temperaturas ( −25+−22 ) °C , (25+−22 ) °C e uma temperatura
que é a temperatura máxima de serviço + (10+−22 ) K (a menos que os limites de temperatura de
operação sejam explicitamente indicados de outra forma). A conformidade deve ser verificada da
seguinte forma:
a) Para os starters de lâmpadas fluorescentes tubulares, a amostra de ensaio deve ser constituída
por um circuito completo da luminária com as lâmpadas substituídas por resistências para simular
os catodos. A amostra de ensaio é energizada em dez ocasiões sucessivas, com pelo menos 15 s
entre as tentativas de partida. O dispositivo de corte deve operar dentro de 10 s para evitar novas
tentativas de partida da lâmpada.
b) Para ignitores para lâmpadas de descarga, a amostra de ensaio deve ser constituída por um
circuito completo da luminária com as lâmpadas removidas. A amostra de ensaio é energizada
em dez ocasiões sucessivas, com pelo menos 15 s entre as tentativas de partida. O dispositivo
de corte deve atuar dentro de 125 % do tempo nominal marcado no ignitor.
Se todas as três unidades individuais atenderem aos requisitos, o starter ou o ignitor deve ser classi-
ficado como “com dispositivo de corte”. Se qualquer uma das três unidades individuais não atende-
rem, o starter ou ignitor deve ser classificado como “sem dispositivo de corte”, e os ensaios seguintes
devem ser realizados em amostras com o dispositivo de corte isolado ou removido de modo a tornar
o dispositivo inoperante e o ignitor considerado inadequado para o uso onde o ignitor estressa o en-
rolamento do reator.
Outros três ignitores individuais devem ser submetidos aos seguintes ensaios de resistência térmica:
1) Colocar os ignitores em um forno ou invólucro não ventilado e elevar a temperatura ambiente
em pelo menos + 60 °C.
2) Energizar na máxima tensão nominal de operação, na maior frequência de operação (ou a
menor, se isto produzir a maior elevação de temperatura dentro do ignitor) em um circuito
simulando a condição de falha da lâmpada.
5) Colocar os ignitores em um forno ou invólucro não ventilado e elevar a temperatura ambiente
em pelo menos + 60 °C.
6) Energizar na máxima tensão nominal de operação, na maior frequência de operação (ou a
menor, se isto produzir a maior elevação de temperatura dentro do ignitor) em um circuito
simulando a condição de falha da lâmpada para um ciclo nominal de 30 min ligado e 30 min
desligado.
7) Continuar o ensaio até completar 500 ciclos de 30 min ligado e 30 min desligado.
a) não apresentar defeito mecânico ou elétrico, de maneira a tornar a unidade inoperante em outra
que não seja uma condição “segura”, ou sujeitas a gerar um risco de ignição, ou
b) ter falhado em uma condição “segura”, sem provocar um risco de ignição e sem apresentar
qualquer outro defeito mecânico ou elétrico.
6.3.9 Ensaio para porta-starter para luminárias do Nível com Proteção “ec”
Três amostras de porta-starter são colocadas em uma câmara climática em que a temperatura seja
mantida em (85 ± 2) °C.
Após pelo menos 72 h, os porta-starters são removidos da câmara climática permitindo o resfriamento
durante pelo menos 24 h. A pressão de contato é então medida por meio de um calibrador feito de
acordo com as dimensões detalhadas na IEC 60400.
O ensaio dinâmico pode ser combinado com o ensaio térmico, contanto que
a) o primeiro maior pico de corrente do ensaio não seja menor que a corrente dinâmica (Idyn), e
b) o ensaio seja feito para uma corrente I por um tempo t, de forma que (I2t) não seja numericamente
menor que (Ith)2 e contanto que t tenha um valor entre 0,5 s e 5 s.
Projeto em Consulta Nacional
Um ensaio de sobretensão entre espiras deve ser realizado em transformadores de corrente pelo
método indicado na IEC 60044-6, porém com um valor eficaz de corrente de primário igual a 1,2 vez
o valor nominal da corrente de primário.
A elevação de temperatura dos transformadores deve ser determinada por um ensaio enquanto
conectado à carga especificada. Qualquer dispositivo de proteção, integral ou completamente
especificado, deve estar no circuito.
Adicionalmente, se a carga especificada não constituir parte do equipamento para o qual a conformi-
dade com esta Norma é requerida, o transformador deve ser ensaiado sob as condições mais severas
de carga, incluindo o curto-circuito dos enrolamentos secundários. Qualquer dispositivo de proteção,
integral ou completamente especificado, deve estar no circuito.
6.6.1 Generalidades
Estes ensaios de tipo são aplicados para baterias secundárias com capacidade nominal > 25 Ah
b) todas as conexões entre a bateria e os circuitos externos e, quando existente, entre o invólucro
e a bateria, devem ser desconectadas;
A resistência de isolação é considerada satisfatória se o valor medido for no mínimo igual a 1 MΩ.
6.6.3.1 Generalidades
Baterias sujeitas a impactos mecânicos em serviço normal devem ser submetidas a este ensaio.
Outras baterias que não forem submetidas a este ensaio devem então incluir a letra “X” no número
do certificado, de acordo com os requisitos de marcação da ABNT NBR IEC 60079-0, e as condições
específicas de utilização devem incluir esta restrição.
O ensaio deve ser realizado somente em amostras de acumuladores e suas conexões. Quando
acumuladores com construções similares forem previstos para uma faixa de capacidades, não
é necessário ensaiar cada capacidade, mas somente um número suficiente deles, que permita avaliar
o comportamento completo da faixa.
Cada amostra deve ser montada na sua posição normal de operação e pelos seus meios normais de
fixação, seja ele diretamente ou por meio de um suporte rígido, sobre a superfície de montagem da
máquina de impacto. A montagem deve atender aos requisitos de 4.3 da IEC 60068-2-27:2008.
A máquina de impacto deve gerar um pulso senoidal de meia-onda como mostrado na Figura 2 da
IEC 60068-2-27:2008. A tolerância da variação da velocidade, a movimentação transversal e o sistema
de medição devem atender respectivamente aos requisitos de 4.1.2, 4.1.3 e 4.2 da IEC 60068-2-27:2008.
O valor de pico da aceleração deve ser 5 gn, como definido na Tabela 1 da IEC 60068-2-27:2008.
b) uma corrente constante na taxa de descarga de 5 h circula durante o ensaio;
—— três impactos sucessivos, em cada direção, de dois eixos perpendiculares no plano horizontal.
Estes eixos são escolhidos de forma a revelar possíveis fraquezas;
A taxa de vazão de hidrogênio a ser liberado no invólucro da bateria deve ser determinada pela
equação a seguir:
Um dos seguintes métodos pode ser utilizado. O ensaio deve ser realizado sob pressão atmosférica
em um ambiente livre de correntes de ar apreciáveis.
a) Método 1
A parte do invólucro da bateria que normalmente contém os acumuladores deve ser equipada
Projeto em Consulta Nacional
com invólucros fechados. As tampas dos invólucros devem possuir bujões para enchimento
e respiros idênticos em forma, número e posição daqueles dos acumuladores. O posicionamento
dos invólucros deve ser tal que a ventilação natural existente entre os acumuladores não seja
alterada.
No espaço sobre as caixas, o hidrogênio deve ser injetado pelos bujões para enchimento e res-
piros com um fluxo constante correspondente ao tipo de construção dos acumuladores e às suas
capacidades. O volume do hidrogênio requerido deve ser determinado pela Equação 4.
O hidrogênio deve ser distribuído igualmente entre os bujões para enchimento e respiros.
b) Método 2
O invólucro da bateria deve ser equipado com uma bateria composta por acumuladores em
número, tipo e capacidade, pretendidos para utilização em serviço.
Uma corrente de recarga deve passar pela bateria para produzir hidrogênio em fluxo constante
correspondente ao número, dimensões, tipo construtivo e capacidade dos acumuladores na
bateria.
O volume de hidrogênio a ser liberado deve ser determinado pela Equação 4. A corrente de
recarga é determinada pela equação a seguir:
(5)
hidrogênio
corrente de recarga =
número de acumuladores × 0, 44 × 10 −3
onde a corrente de recarga é dada em ampères e o hidrogênio em metros cúbicos por hora.
O ensaio deve ser realizado até que quatro medidas consecutivas mostrem que o aumento de
concentração de hidrogênio não excede a média das quatro medições em mais que 5 %. Se a
concentração de hidrogênio diminuir no decorrer das medições, o valor máximo medido deve ser
considerado.
O intervalo de tempo entre medidas consecutivas não pode ser menor que 30 min. Se, em caso de
medições contínuas, altos valores de concentração por curtos períodos forem medidos, estes podem
ser descartados se o período for menor que 30 min.
A medição da concentração de hidrogênio deve ser feita em diferentes posições abaixo da tampa, a
fim de localizar e medir a mais alta concentração no invólucro.
A medição deve ser feita aproximadamente na parte central entre a superfície dos acumuladores
(ou invólucros fechados) e a tampa do invólucro da bateria, e distante dos bujões para enchimento
e respiros.
6.7.1 Generalidades
As caixas de ligação ou de junção para utilização geral devem ser montadas com uma quantidade de
terminais mais desfavoráveis que sejam ligados com condutores da dimensão máxima especificada
para cada terminal em particular. O comprimento do condutor conectado a cada terminal e contido
no invólucro deve ser igual à maior dimensão interna (diagonal tridimensional) do invólucro. A fiação
deve ser disposta de forma que a corrente de ensaio passe através de cada terminal e que estes
estejam ligados em série. A fim de representar os efeitos térmicos de grupos de condutores além
de outros efeitos de instalações típicas, os condutores devem ser dispostos em grupos de seis, com
comprimento externo ao invólucro de pelo menos 0,5 m.
Uma corrente igual à corrente nominal do terminal para a aplicação deve passar pelo circuito em
série. A temperatura da parte mais quente deve ser medida quando as condições de equilíbrio forem
alcançadas. A fim de facilitar a substituição por terminais alternativos de acordo com o Anexo E,
a elevação de temperatura sobre a de ambiente local (isto é, imediatamente ao redor dos terminais
dentro do invólucro dos terminais) deve ser determinada para o caso do terminal mais desfavorável.
NOTA O terminal “mais desfavorável” é aquele no qual tenha sido encontrada a maior elevação de
temperatura. Foi detectado que os resultados são afetados, quando da alteração da dimensão do condutor,
localização da entrada do condutor, geometria/localização do terminal e dimensão do terminal.
a temperatura-limite seja atingida. A potência máxima dissipada nominal (ver 5.7-a) e Anexo E) deve
ser calculada utilizando a resistência de circuito a 20 °C e a corrente nominal aplicada no ensaio.
NOTA A máxima potência nominal dissipada é calculada utilizando-se o valor de resistência a 20 °C para
facilitar o cálculo de combinações permissíveis de terminais, fiação e correntes (ver Anexo E).
Como uma alternativa somente para a máxima potência nominal dissipada, é possível especificar um
conjunto de valores relativos às dimensões da caixa de junção para determinar os atributos da caixa
de junção. Informações adicionais são indicadas no Anexo E.
6.9.1 Os ensaios devem ser realizados em uma amostra ou protótipo do dispositivo de aquecimento
resistivo.
6.9.2 A verificação da isolação elétrica da amostra ou protótipo deve ser realizada por imersão da
parte relevante em água doce a uma temperatura entre 10 °C a 25 °C por no mínimo 30 min e então
submeter a amostra ou protótipo ao ensaio especificado no item a) seguido pelo ensaio do item b):
a) Aplicar uma tensão eficaz de 500 V + 2Un+50 % , onde Un é a tensão nominal do equipamento, por
tempo não menor que 1 min, com a cobertura condutiva prevista em 5.8.7 totalmente exposta à
água. A tensão é aplicada entre o condutor aquecedor e a cobertura condutiva ou, quando não
houver cobertura condutiva, a água.
Quando existirem dois ou mais condutores eletricamente isolados entre si, a tensão é aplicada
entre cada par de condutores e então entre cada condutor e a cobertura condutiva ou a água.
Conexões entre condutores, incluindo aquelas sob o isolante, devem ser separadas, se necessário,
por exemplo, com cabos aquecedores paralelos.
b) Medir a resistência de isolação com uma fonte de tensão c.c. (nominal) de 500 V. A tensão é aplicada
entre o condutor de aquecimento e a cobertura metálica ou, quando não há cobertura metálica, a
água. A amostra ou protótipo deve possuir uma resistência de isolação de no mínimo 20 MΩ.
6.9.3 A estabilidade térmica dos materiais isolantes do dispositivo de aquecimento resistivo deve
ser verificada em uma amostra ou protótipo, submetendo-o ao ar com temperatura 20 K acima da
máxima temperatura de operação, porém não menor que 80 °C, por pelo menos quatro semanas, e
em seguida à temperatura entre – 25 °C e – 30 °C por pelo menos 24 h. A conformidade da amostra
ou protótipo deve ser verificada submetendo-o ao ensaio de integridade de isolação em 6.9.2-a) e b).
6.9.4 O ensaio de resistência ao impacto deve ser realizado em duas novas amostras ou protótipos
com um equipamento similar ao apresentado na ABNT NBR IEC 60079-0. Uma cabeça de impacto
hemisférica de aço temperado deve ser utilizada com uma energia de impacto de acordo com o grau
do risco mecânico como descrito naquela Norma, a menos que o dispositivo ou elemento de aque-
cimento resistivo esteja protegido por um invólucro de acordo com os requisitos para invólucro da
ABNT NBR IEC 60079-0.
6.9.5 O ensaio de corrente inicial de partida a frio deve ser realizado em três amostras ou protótipos
de dispositivo de aquecimento resistivo fixado tanto a uma massa térmica ou a um dissipador de calor
em uma câmara fria estabilizada à temperatura de partida a frio especificada pelo fabricante de ± 2 K.
A tensão de operação deve ser aplicada às amostras sem removê-las do ambiente frio e o fluxo de
corrente obtido durante o primeiro minuto da energização é continuamente registrado.
6.9.6 Ensaios para formas específicas de dispositivos e elementos de aquecimento devem ser rea-
lizados de acordo com o Anexo B.
Uma amostra do terminal deve ser montada como previsto em serviço e então deve ser submetida
Projeto em Consulta Nacional
NOTA O desalojamento do terminal do trilho de montagem não é considerado uma falha. Para suportar
o terminal no trilho de montagem e permitir a realização do ensaio, pode ser necessário inserir terminais
adicionais ou dispositivos de fixação.
Tabela 17 (conclusão)
Um ensaio de rigidez dielétrica deve ser realizado de acordo com 6.1. Alternativamente, um ensaio
deve ser realizado com 1,2 vez a tensão de ensaio, porém mantido por um tempo mínimo de 100 ms.
É aceitável para o Nível de Proteção “ec”, o ensaio de rotina de rigidez dielétrica quando existir nas
normas industriais pertinentes para o equipamento elétrico individual este ensaio.
NOTA 1 Em alguns casos, o período real de ensaio pode ser significativamente maior que 100 ms, como,
por exemplo, em uma amostra de grande capacitância distribuída, que pode levar mais tempo para alcançar
a tensão real de ensaio.
—— o equipamento contém somente componentes Ex, com conexões que estejam de acordo com
esta Norma;
Ao contrário de 7.1, o ensaio de rigidez dielétrica para baterias deve ser realizado de acordo com 6.6.2.
A resistência de isolação de uma bateria é considerada satisfatória se a resistência for no mínimo 1 MΩ.
Projeto em Consulta Nacional
Um ensaio de sobrecarga entre espiras deve ser realizado com transformador de corrente pelo método
indicado na IEC 60044-6, com um valor eficaz da corrente primária igual ao valor nominal da corrente
primária.
8 Certificados de componentes Ex
8.1 Generalidades
8.2 Terminais
A lista das limitações em um certificado de componente Ex para terminais deve incluir o seguinte,
quando aplicável:
a) detalhes sobre como a utilização de acessórios de conexão dos terminais (jumper) especificados
pode afetar a corrente nominal;
b) detalhes sobre como a utilização de acessórios dos terminais (jumper) especificados pode afetar
a distância de escoamento e de isolação;
c) detalhes sobre como as diferentes opções de montagem dos terminais podem afetar a distância
de escoamento e de isolação;
d) detalhes de montagem específica que pode ser exigida para fornecer a resistência ao torque
requerido;
g) a elevação de temperatura com carga de 110 % da corrente nominal com as seções dos condutores
especificadas. Ver 4.2.2.2;
h) resistência por meio do terminal com seção transversal nominal do condutor (como determinado
pelo fabricante).
9 Marcação e instruções
9.1 Marcação geral
O Nível de Proteção “eb” ou “ec” deve ser indicado como o Nível de Proteção.
a) tensão nominal, junto com a corrente nominal ou a potência nominal. Se múltiplas tensões,
corrente ou potências nominais são aplicáveis, mas todas elas não são marcadas, então somente
os valores máximos devem ser marcados. Os dados nominais completos são apresentados no
certificado;
b) para máquinas elétricas girantes em Nível de Proteção “eb”, a relação da corrente inicial de
partida e da corrente nominal IA/IN e o tempo tE;
c) para instrumentos de medição com partes condutoras de corrente e para transformadores de
corrente, o valor da corrente de curto–circuito ISC;
d) para luminárias, os dados técnicos das lâmpadas a serem utilizadas, por exemplo, características
elétricas e, se necessário, as dimensões;
e) para caixas de conexões ou de ligação de uso geral, as características nominais expressas como:
g) as características dos dispositivos especiais de proteção quando requerido, por exemplo, para
controle de temperatura, ou para condições severas de partida, e condições especiais de alimen-
tação, por exemplo, para utilização somente com conversores;
Se o carregador não estiver protegido por um tipo adequado de proteção, o equipamento deve
possuir a marcação de acordo com f) da Tabela 19;
Se o carregador de bateria não estiver protegido por um tipo adequado de proteção e requer um
período de tempo para esfriar abaixo da classe de temperatura marcada, o equipamento deve ser
marcado de acordo com g) da Tabela 19;
—— a tensão nominal;
Projeto em Consulta Nacional
Quando o espaço para marcação for insuficiente, esta informação pode estar nas instruções.
Como as características do Tipo de Proteção “e” podem ser diferentes das características indus-
triais, recomenda-se que estas características sejam separadas até onde possível.
j) para dispositivos de aquecimento por resistência e as unidades de resistência para as quais os
requisitos adicionais de 5.8 se aplicam, a temperatura de operação deve ser marcada.
Os invólucros devem ser marcados de acordo com os requisitos para a marcação de componentes
“Ex” indicadas na ABNT NBR IEC 60079-0, mas a marcação deve ser interna e não necessita ser
permanente. Os caracteres de marcação “Ex” não podem ser marcados externamente.
NOTA Uma marcação Ex típica para um invólucro como um componente é Ex eb IIC Gb.
As instruções para utilização (instruções para manutenção) para a placa de instruções a serem
colocadas na estação de carregamento da bateria devem ser fornecidas para cada bateria. Elas
devem incluir todas as instruções necessárias para o carregamento, utilização e manutenção.
f) qualquer outra condição relativa à operação segura da bateria, por exemplo, restrições ao
içamento do invólucro durante a carga, o menor tempo de espera antes de fechar a cobertura
devido à liberação de gás depois do término da carga, a verificação do nível do eletrólito, as
especificações do eletrólito e da água de reposição, e posição de montagem.
9.3.2 Terminais
b) a menos que marcações apropriadas sejam fornecidas, as instruções devem indicar claramente
qualquer rearranjo ou ajuste necessário para se adaptar às várias seções de condutores, se o
rearranjo ou ajuste não for óbvio;
c) instruções para instalação adequada do condutor quando o método desta não for óbvio devido
à construção do terminal;
9.3.3 Luminárias
a) Para luminárias bipino, somente lâmpadas com pinos de latão devem ser utilizadas, na instalação
ou na reposição de lâmpadas.
b) Para luminárias que utilizam lâmpadas com base roscadas, somente lâmpadas com material
de isolação na base que atendam aos requisitos de materiais para o grupo I de acordo com a
IEC 60664-1 e com o mínimo de distância de isolação e de escoamento indicados na Tabela 11
devem ser utilizadas na instalação ou na reposição das lâmpadas.
9.3.4 Motores
Instruções para utilização (instruções para manutenção) devem ser fornecidas com cada motor.
As instruções para utilização devem incluir pelo menos as seguintes informações:
b) quando aplicável, detalhes para ensaios de rotina da isolação do rotor de barras isoladas;
c) para motores de ímãs permanentes, a tensão que pode estar presente nos terminais do motor,
quando a alimentação estiver desconectada, enquanto o motor ainda estiver girando. Informações
de circuito aberto versus rotação são normalmente fornecidas;
Projeto em Consulta Nacional
d) informações sobre qualquer serviço de manutenção que seja requerido para assegurar a continui-
dade do atendimento dos requisitos dos retentores de 5.2.12.
Quando quaisquer das seguintes advertências forem requeridas para o equipamento, o texto, de acordo
com a Tabela 19, seguido da palavra “ATENÇÃO”, pode ser substituído por um texto tecnicamente
equivalente. Múltiplas advertências podem ser combinadas em uma única advertência equivalente.
10 Documentação
A documentação, de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-0, deve ser elaborada, incluindo qualquer
item especificado nesta Norma.
c) para motores do Nível de Proteção “ec” com regime de serviço S3, S4, S5, S7, S8 ou S10 e motores
do Nível de Proteção “eb”; informações sobre medidas especiais que devem ser empregadas
para assegurar que o invólucro de uma máquina girante com potência nominal acima de 100 kW
Projeto em Consulta Nacional
não contenha uma atmosfera explosiva de gás no momento da partida (ver 5.2.7.3);
Anexo A
(normativo)
A.1 Generalidades
A temperatura máxima de superfície admissível para enrolamento do estator, peças do rotor e apa-
relhos elétricos auxiliares ou componentes “Ex” dentro ou sobre a máquina devem estar abaixo da
temperatura-limite. Estas temperaturas são medidas, calculadas ou determinadas por técnicas de
extrapolação.
●● Para máquinas elétricas com Nível de Proteção “eb”, as falhas esperadas devem ser levadas em
consideração.
NOTA As falhas esperadas incluem parada devido a uma sobrecarga mecânica ou situação de rotor
travado.
●● Para máquinas elétricas com Nível de Proteção “ec” com regimes de serviço S1, S2, S6 ou S9,
devem ser determinadas somente temperaturas com carga nominal. Para máquinas elétricas com
Nível de Proteção “ec” com regimes de serviço diferentes de S1, S2, S6 ou S9, as temperaturas
devem ser determinadas durante as partidas consecutivas ou em diferentes condições de carga,
conforme aplicável, dependendo do regime de serviço específico.
●● Para máquinas elétricas com Nível de Proteção “eb” ou “ec”, destinadas a serem acionadas
com um conversor, as temperaturas devem ser determinadas de acordo com o especificado
em 5.2.8.4.
A temperatura do rotor, com a máquina operada sob condições nominais, deve ser determinada
diretamente após o desligamento da máquina como especificado na IEC 60034-1. Uma curva
exponencial com extrapolação para o tempo zero deve ser utilizada para determinar a máxima
temperatura do rotor. Métodos alternativos como registros de pico, aplicação de tintas ou adesivos
sensíveis à temperatura podem ser utilizados para determinar a máxima temperatura.
NOTA BRASILEIRA No Brasil, a ABNT NBR 17094-1 é aplicável a motores de indução trifásicos, já
que possuem os mesmos requisitos técnicos relacionados na IEC 60034-1, a qual é aplicável às máquinas
elétricas girantes em geral.
Embora para os rotores de gaiola a temperatura dos anéis de curto-circuito e das barras de rotor
possam ser diferentes da temperatura do centro do núcleo do rotor, sendo normalmente superior à do
anel, a diferença de temperatura entre as barras e o anel é desprezível quando operando em condição
de carga nominal, e apenas a temperatura do anel precisa ser determinada. Uma máquina de grande
porte pode ter acesso aos anéis ou à extensão da barra para medições de temperatura.
Projeto em Consulta Nacional
A temperatura do enrolamento deve ser determinada pelo método da resistência, imediatamente após
desligamento da máquina. Como a máquina resfria rapidamente depois de desligar (a máquina continua
girando e não para imediatamente), é necessário utilizar uma curva exponencial com extrapolação da
resistência de enrolamento para o tempo zero, para determinar a temperatura máxima no momento do
desligamento. Para medição de temperatura no enrolamento com sensores inseridos, a determinação
da temperatura do enrolamento do estator devem ser feitas utilizando a temperatura mais elevada
indicada por quaisquer dos sensores inseridos.
NOTA Este requisito é adicional aos da IEC 60034-1. Embora este requisito forneça a temperatura
média dos condutores do enrolamento, esta é considerada como representação da máxima temperatura de
superfície do enrolamento isolado.
NOTA BRASILEIRA No Brasil, a ABNT NBR 17094-1 é aplicável a motores de indução trifásicos, já
que possuem os mesmos requisitos técnicos relacionados na IEC 60034-1, a qual é aplicável às máquinas
elétricas girantes em geral.
A.3.1 Generalidades
A ABNT NBR IEC 60079-0 especifica que a temperatura máxima da superfície seja determinada com
uma tensão de entrada de 90 % a 110 % da tensão nominal. Alternativamente para máquinas elétricas
a tensão pode ser considerada em operação dentro de “Zona A” de acordo com a IEC 60034-1 com
tipicamente ± 5 % da tensão nominal (com uma correspondente marcação das condições específicas
de utilização). A temperatura máxima da superfície dos enrolamentos do estator e rotor devem ser
determinadas de acordo com a IEC 60034-1, levando em consideração o ajuste da tensão citados
anteriormente. A carga de serviço de grandes máquinas girantes deve ser realizado de acordo com
a IEC 60034-29.
NOTA BRASILEIRA No Brasil, a ABNT NBR 17094-1 é aplicável a motores de indução trifásicos, já
que possuem os mesmos requisitos técnicos relacionados na IEC 60034-1, a qual é aplicável às máquinas
elétricas girantes em geral.
NOTA A adequação dos materiais isolantes e partes não metálicas de invólucros nos quais o tipo de
proteção depende, é baseada na temperatura máxima de serviço que é determinada na tensão nominal, sem
um ajuste de tensão.
o ensaio de rotor bloqueado for realizado à tensão reduzida, devido às limitações do laboratório, os
valores de temperatura devem ser determinados de acordo com A.3.2.2.
A.3.2.2 Ensaios opcionais com tensão reduzida
O valor medido da corrente deve ser corrigido na proporção da relação entre a tensão do ensaio
e a tensão nominal, e o valor medido de temperatura deve ser corrigida na proporção do quadrado da
Projeto em Consulta Nacional
relação dessas tensões. Os efeitos de saturação, se existirem, devem ser levados em consideração,
com base em uma estimativa do fabricante dos efeitos de saturação. O ensaio deve ser executado na
mais alta tensão disponível, mas não inferior a 50 % da tensão nominal especificada.
Para Nível de Proteção “eb”, a temperatura do rotor com a máquina operando em condições de rotor
bloqueado deve ser determinada para definir o tempo tE, ou para confirmar a proteção por sensores
de temperatura inseridos conforme a seguir. As elevações de temperatura na gaiola do rotor (barras e
anéis) devem ser medidas por sensores de temperatura com uma constante de tempo que seja muito
menor em comparação com a taxa de aumento da temperatura. Devido ao efeito pelicular, os maiores
aumentos de temperatura ocorrem na extremidade superior das barras. Por conseguinte, se forem
utilizados os termopares, estes devem ser inseridos o mais próximo possível da superfície das barras.
A maior das temperaturas verificadas deve ser utilizada como base para a determinação da classe de
temperatura.
Para motores com projeto convencional com rotores do tipo injetado, com uma potência menor que
500 kW, se os termopares forem inseridos em apenas duas barras dos rotores espaçadas em 90
graus elétricos, um acréscimo de 10 % no valor da maior elevação de temperatura medida representa
a maior temperatura de qualquer outra barra do rotor. Para outras máquinas, recomenda-se que no
mínimo três barras de rotor espaçadas em 90 graus elétricos sejam equipadas com no mínimo três
termopares por barra. Recomenda-se que em cada barra, os termopares sejam localizados no centro,
próximo da extremidade e na barra junto ao anel de curto circuito.
NOTA A elevação de temperatura de cada barra do rotor varia de acordo com a sua posição relativa às
harmônicas espaciais de faixa de fase do estator. Esta variação é de pelo menos 20 % para motores com
baixas harmônicas espaciais, mas pode ser significantemente maior.
( −0,5
)
A corrente medida do estator 5+0,5 s após a energização deve ser considerada como sendo a
corrente de partida IA. Se o ensaio opcional com tensão reduzida de acordo com A.3.2.2 for utilizado,
a corrente do estator deve ser corrigida conforme detalhado nesta Norma.
A.4.1 Generalidades
Como uma alternativa para os requisitos de A.3, a determinação da elevação da temperatura para
os enrolamentos do rotor e do estator com o rotor bloqueado, para o tempo tE, pode ser calculada.
Projeto em Consulta Nacional
A determinação por cálculo das correntes do rotor (utilizada para o cálculo da temperatura do rotor)
deve ser baseada em modelos previamente validados com base em resultados de ensaios reais. Para
a corrente de partida do estator, ver A.3.2.4.
Para o cálculo da temperatura do rotor, a elevação de temperatura deve ser calculada a partir do efeito
de aquecimento joule, levando em consideração o calor gerado nas barras e nos anéis do rotor, bem
como a capacidade térmica da gaiola de esquilo. Deve ser considerada a influência do efeito pelicular
sobre a distribuição do calor nas barras do rotor. Podem ser feitas considerações sobre a transferência
de calor para o ferro.
A taxa de elevação de temperatura com o tempo, ∆θ/t, no enrolamento do estator deve ser calculada
conforme abaixo:
∆θ
= a × j2 × b (A.1)
t
onde
São feitos cálculos separados para o rotor e para o estator. O menor dos dois valores é tomado como
o tempo tE do motor para a classe de temperatura apropriada.
θ in °C
in in
Legenda
Anexo B
(normativo)
traceamento resistivo)
NOTA Este ensaio não pretende verificar a adequabilidade dos elementos e dos dispositivos de aqueci-
mento resistivos para operar quando imersos em líquidos que não sejam água ou estejam sob uma pressão
superior a 500 Pa.
B.4.1 Generalidades
O ensaio deve ser realizado de acordo com o procedimento de B.4.2, B.4.3 ou B.4.4.
B.4.2.1 Generalidades
Unidades de aquecimento protegidas por um sistema de proteção de acordo com 5.8.11, mas ensaia-
das sem o sistema de proteção, podem ser certificadas como equipamentos somente se as condições
operacionais forem simuladas durante o ensaio. Caso contrário, o elemento de aquecimento é consi-
derado um componente Ex.
A temperatura máxima permitida pelo dispositivo de segurança deve ser determinada com todos os
elementos de regulação adicionais colocados inoperantes. As respectivas constantes de tempo térmi-
cas devem ser levadas em consideração para assegurar temperaturas estáveis.
A temperatura máxima deve ser determinada como descrito em B.4.2.2, levando em consideração
as condições mais desfavoráveis permitidas pelos dispositivos que monitoram os outros parâmetros.
A temperatura máxima deve ser determinada levando em consideração as condições mais desfavoráveis
permitidas pelos dispositivos que monitoram outros parâmetros.
A amostra deve ser ensaiada nas piores condições de instalação especificadas pelo seu fabricante
e reconhecidas como tais pelo laboratório de ensaio. Estas condições de ensaio devem incluir, onde
pertinente, fluxo de fluido zero ou vaso ou tubulação vazia. O ensaio é então realizado na potência
determinada em B.4.2.
No caso de um cabo ou fita, uma amostra entre 3 m e 4 m de comprimento deve ser enrolada na
forma de uma bobina de pequeno diâmetro, dentro de uma caixa sob medida, feita de um material
termicamente isolante, capaz de suportar a temperatura produzida. A caixa deve ser efetivamente
adiabática. Termopares devem ser fixados na amostra para medir a temperatura máxima de superfície.
A amostra deve ser então energizada com 1,1 Un +50 % na temperatura inicial de (- 20 ± 3) °C até que
o equilíbrio térmico seja alcançado.
Anexo C
(informativo)
C.1 Este Anexo fornece informação adicional para o usuário como orientação para a seleção de
dispositivos de proteção com referência particular a requisitos de instalações que são diferentes, ou
suplementares, dos praticados em instalações industriais normais.
C.2 Para atender aos requisitos de 5.2.8.2 em serviço, um dispositivo de proteção temporizado
contra sobrecarga de tempo inverso (por exemplo, um dispositivo de partida direta na rede com relé de
sobrecarga térmica ou desarme) é aceitável, desde que este atenda às recomendações da Seção C.3.
A curva deve indicar o valor do tempo de atraso a partir do estado frio, referido a uma temperatura
ambiente de 20 °C e para uma faixa de relações de corrente inicial de partida de pelo menos 3 a 8.
Recomenda-se que o tempo de desligamento do dispositivo de proteção seja igual a estes valores de
tempo de atuação ± 20 %.
C.4 Em geral, motores para regime contínuo, com partidas fáceis e pouco frequentes e que não
produzem aquecimento adicional apreciável, são aceitáveis com um dispositivo de proteção contra
sobrecarga de tempo inverso. Motores submetidos a partidas severas, ou os que são acionados
frequentemente, são aceitáveis somente quando forem utilizados dispositivos de proteção adequados,
os quais assegurem que as temperaturas-limite não sejam excedidas.
Para motores do Nível de Proteção “ec”, podem ser utilizados dispositivos selados como dispositivos
de segurança.
Anexo D
(informativo)
D.1 Objetivo
A função desta proteção, que é adicional à proteção de sobrecorrente, é limitar o efeito do aquecimento
e a possibilidade de arco resultante de falta anormal de aterramento e de corrente de fuga a terra.
Recomenda-se que seja utilizado um dispositivo de proteção operado por corrente residual, com
uma corrente de operação residual nominal que não exceda 100 mA.
Recomenda-se dar preferência a dispositivos de proteção com uma corrente de operação residual
nominal de 30 mA. Recomenda-se que este dispositivo possua um tempo de interrupção máximo
que não exceda 100 ms na corrente residual de operação nominal.
NOTA 1 Tipicamente, este sistema desconecta todas as fases não aterradas no valor de disparo de
30 mA ou maior.
NOTA 2 Informações adicionais sobre dispositivos de proteção por corrente residual são fornecidas
na IEC 61008-1.
Anexo E
(informativo)
E.1 Generalidades
Na maioria dos tipos de equipamentos elétricos, a fonte de aquecimento é uma parte bem definida do
equipamento. No entanto, para caixas de ligação e de junção para utilização geral contendo somente
uma régua de terminais, normalmente os cabos conectados a estes terminais são a principal fonte
de calor ao invés dos próprios terminais e, desta forma, a instalação real é um fator crítico. Este fato
necessita ser considerado em qualquer sistema de definição das características nominais das caixas
de ligação e de junção para utilização geral para a determinação da classe de temperatura.
A elevação de temperatura máxima dentro de um invólucro de tal caixa de junção e ligação depende
de dois fatores:
—— da quantidade total de terminais e fiação dentro do invólucro, causando um aumento da tempera-
tura local dentro do invólucro e
—— da elevação de temperatura dos terminais e fios individuais acima de suas próprias tempera-
turas locais.
O terminal “mais crítico”, referido em 6.8, é escolhido para ser um terminal em conjunto com seu condutor
máximo especificado, que apresente a maior elevação de temperatura acima da temperatura local.
Qualquer terminal que apresente uma elevação de temperatura abaixo da elevação de temperatura
do terminal “mais crítico” pode ser utilizado.
NOTA Este Anexo fornece informações adicionais relevantes para dois métodos de expressar a classifi-
cação para caixa de junção e conexão.
●● altura útil da caixa de junção (sendo uma construção metálica, o requisito de distância de separa-
ção na altura útil precisa ser considerado), e
●● material da caixa de junção (incluindo qualquer pintura envolvida para construções em polímero
e revestimentos para construções metálicas).
No caso de mais de uma combinação de valores ser possível, com base nos atributos anteriores, as
informações podem ser apresentadas na forma de tabela (ver Figura E.1). Ensaios realizados, cálculos
térmicos ou ambos devem ser utilizados na elaboração destes tabelas. Uma tabela separada ainda
deve ser elaborada para cada dimensão de caixa ou, quando uma “família” de caixas com dimensões
diferentes é agrupada em uma única tabela, esta deve considerar o caso mais desfavorável possível
das dimensões da “família”. As tabelas podem ser identificadas em ambos os casos por meio das
dimensões específicas da caixa, ou por meio de uma designação particular da caixa que relaciona as
dimensões desta.
6 a a a a
10 40 a a a
16 13 26 a a
20 5 15 30 a
25 b 7 17 33
35 b b 3 12
50 b b b b
63 b b b b
Número
máximo de 20 13 15 16
terminais a
Todos os fios de entrada e ligações internas são considerados como fios; conexões de terra não são considerados.
Quando da utilização desta tabela, o fator de simultaneidade ou o fator de carregamento nominal de acordo
com a ABNT NBR IEC 60439 pode ser levado em consideração. A combinação de fios de circuitos que
requerem diferentes seções transversais e correntes são permitidos quando os valores da tabela são utilizados
nas respectivas proporções.
Anexo F
(normativo)
Anexo G
(normativo)
G.1.1 Generalidades
O reator deve possuir proteção adequada para evitar o sobreaquecimento da base da lâmpada no
final de sua vida. Quando for submetido ao seguinte ensaio, a potência máxima de catodo não pode
exceder os valores da Tabela 16.
b) Ligar o reator sob ensaio e permitir o aquecimento da(s) lâmpada(s) por 5 min.
d) Medir a soma da potência média dissipada nos resistores de potência R1A a R1C e R2A, R2B
e nos diodos Zener D5 a D8.
Recomenda-se que esta potência seja medida como o valor médio do produto da tensão entre os
terminais J5 e J6 multiplicado pela corrente que circula de J8 para J7. Recomenda-se que a tensão
seja medida com um medidor de tensão diferencial e a corrente com um medidor de corrente c.c.
Um osciloscópio digital pode ser utilizado para as funções de multiplicação e o cálculo da média.
Se o reator operar em modo cíclico, recomenda-se que o intervalo médio seja ajustado para cobrir
um número inteiro de ciclos (cada ciclo é tipicamente maior que 1 s). Recomenda-se que a taxa de
amostragem e o número de amostras incluídos nos cálculos sejam suficientes para evitar os erros de
aliasing.
Se a potência medida for maior que os valores da Tabela 16, o reator falhou e o ensaio é descontinuado.
e) Se o circuito de proteção do reator desligou a lâmpada, o reator deve ser reenergizado (fechar S1).
g) Como em d), medir a soma da potência média dissipada nos resistores de potência R1A a R1C,
R2A e R2B, e nos diodos Zener D5 a D8,
Se a potência medida for maior que os valores da Tabela 16, o reator falhou e o ensaio é descontinuado.
h) Se o circuito de proteção do reator desligou a lâmpada, o reator deve ser reenergizado (fechar S1)
m) Para reatores que operam múltiplos tipos de lâmpadas, cada tipo de lâmpada especificado deve
ser ensaiado. Repetir os procedimentos de ensaio de acordo com a) a l) para cada tipo de lâmpada.
Reator
Lâmpada
J2 J4
S1
S2
B A
D1
MUR1100E D2
MUR1100E
S4
R2A R4 R6
500 Ω 30 W 365 kΩ 44,2 kΩ
1% 1% 1%
R1A
R2B R5
5 kΩ 25 W
500 Ω 30 W U1 8 LM555
1% 41,2 k
1% Vcc Reset 4 S3
D3 1%
J5 + ST D4
Q1 7
D5 W6 Descarga
NB R3 1N4148 1N4148
R1B 200 V 3 6
90 Saída Limite
5 kΩ 25 W D6 30 Ω 2 J9 +
J6 _ 1%
Gatilho
200 V 5
GND Controle Bateria 9V
D7 1 _
J10
R1C 200 V C1
5 kΩ 25 W 0,1 µF C2 C3
1% D8 0,1 µF 0,1 µF 5 %
200 V
_
+
J7 J8
Medidor de corrente CC
G.2.1 Generalidades
O reator deve possuir proteção adequada para evitar o sobreaquecimento da base da lâmpada no
final de sua vida. Quando for submetido ao seguinte ensaio, a potência máxima de catodo não pode
exceder os valores da Tabela 16 com a lâmpada na temperatura representativa de sua temperatura
máxima de serviço.
Consultar o diagrama da Figura G.2 e o fluxograma da Figura G.3. É fundamental que a indutância do
resistor R1 seja a mais baixa possível (resistor ôhmico) devido à alta frequência neste circuito.
Consultar o diagrama da Figura G.2 e o fluxograma da Figura G.3. É fundamental que a indutância do
resistor R1 seja a mais baixa possível (resistor ôhmico) devido à alta frequência neste circuito.
c) Ligar as lâmpadas pela energização do reator sob ensaio e permitir o aquecimento da(s)
lâmpada(s) por 5 min.
d) Aumentar a resistência de R1 rapidamente (dentro de 15 s) até que a potência dissipada pelo
resistor R1 seja igual ao valor da potência de ensaio de 20 W (8 W para lâmpadas T5 de 8 W) (se
necessário, efetuar outros ajustes de R1 durante os primeiros 15 s).
—— Se o reator falhar em desligar em 2 min, o ensaio deve ser parado e repetido com o valor da
resistência R1 aumentado.
—— Continuar repetindo o ensaio com valores maiores de R1, visando uma potência de dissipação
dos valores da Tabela 16 (três ou quatro passos são suficientes).
e) Se o reator falhar em desligar em 2 min a uma potência menor ou igual aos valores da Tabela 16,
o reator terá falhado e o ensaio é descontinuado. Se o reator não desligar no ensaio de d), mas
limitar a potência em R1 a um valor menor que a potência de ensaio de 20 W (8 W para lâmpadas
T5 de 8 W), ajustar R1 para o valor que produza a máxima potência.
f) Se o valor de 20 W (8 W para lâmpadas T5 de 8 W) for alcançado em d), aguardar por um tempo
adicional de 15 s. Se o valor de 20 W (8 W para lâmpadas T5 de 8 W) não for alcançado em d)
e a limitação obtida em e) for aplicável, aguardar por um tempo adicional de 30 s. Medir então a
potência no resistor R1.
Se a potência no resistor R1 não tiver sido reduzida aos valores da Tabela 16 ou menores, o
reator falhou e o ensaio interrompido.
Se a potência no resistor R1 for maior que os valores da Tabela 16, o reator falhou e o ensaio
deve ser descontinuado.
Projeto em Consulta Nacional
h) Repetir os procedimentos de ensaio de acordo com b) a e). O reator deve passar em ambos os
ensaios de posição “A” e de posição “B”.
i) Em reatores para multilâmpadas, repetir os procedimentos de ensaio de acordo com a) a g) para
cada posição de lâmpada. Um reator para multilâmpada deve passar nos ensaios para cada
posição de lâmpada.
j) Para reatores que operam múltiplos tipos de lâmpadas, cada tipo de lâmpada especificado deve
ser ensaiado. Repetir os procedimentos de ensaio de acordo com a) a h) para cada tipo de
lâmpada.
Se a potência no resistor R1 for maior que os valores da Tabela 16, em quaisquer destas configurações,
o reator falhou e o ensaio é descontinuado.
R1
W
D1
B Lâmpada
S1 H
G
A
D2
Ajustar R1 na posição 0Ω .
Ligar a lâmpada, energizando
Projeto em Consulta Nacional
o reator.
Aquecer por 5 min
Aumentar R1 em 15 s para X
Aguardar 15 s
A potência é Sim
O reator falhou
>Y
Ajustar R1 em 15 s no valor
que produza
aproximadamente Z
Sim
Aguardar 2 min
O
Sim reator desligou a
lâmpada?
Aumentar R1
R1 é
>Y
O
reator desligou a Não O reator falhou
lâmpada?
Figura G.3 ‒ Fluxograma – Ensaio de potência assimétrica para lâmpadas T8, T10, T12 e T5
(lâmpadas de 8 W)
X = dobro do valor da Tabela 16
Y = valor da Tabela 16
Z = metade do valor da Tabela 16
Anexo H
(normativo)
H.1 Generalidades
A conformidade com este Anexo fornece as distâncias de separação reduzidas de partes condutoras
em relação à Tabela 2 para equipamentos eletrônicos e associados, montagens e submontagens com
Nível de Proteção “ec”, utilizados, por exemplo, para fins de medição, controle ou comunicação.
●● O equipamento é projetado para instalação em uma área que tenha pelo menos grau de poluição
2 (Ver H.3);
●● O equipamento é projetado com um invólucro que garanta no mínimo proteção IP54 (Ver H.2);
A conformidade com os requisitos deste Anexo para todas estas condições é necessária para reduzir
a distância de separação de acordo com as distâncias alternativas de separação deste Anexo.
As distâncias de separação mínimas indicadas neste Anexo são válidas para circuitos com possibilidade
limitada de sobretensão e não diretamente conectados, sem outros meios adicionais, ao circuito de
alimentação.
Os requisitos gerais para distâncias de separação de partes condutoras são fornecidos na Seção 4
desta Norma. Em ambientes controlados, como mencionado anteriormente, os requisitos deste
Anexo podem oferecer requisitos de construção menos onerosos. A permissão para estas distâncias
de separação alternativas para equipamentos sob esses ambientes controlados tem como base a
IEC 60664-1, Insulation coordination for equipment within low voltage systems. Para minimizar os
riscos de uma sobretensão não controlada, deve ser utilizada uma proteção contra transientes.
●● “O equipamento deve ser utilizado somente em uma área de pelo menos grau de poluição 2,
como definido na IEC 60664-1”.
●● “O equipamento deve ser instalado em um invólucro que atenda no mínimo o grau de proteção
IP 54 de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-0”.
●● ”A proteção contra transiente deve ser ajustada a um nível não superior a 140 % do valor de pico
da tensão nominal nos terminais de alimentação do equipamento”.
Projeto em Consulta Nacional
NOTA Em relação à condição do sufixo “X” citado anteriormente, um grau de poluição mínimo permitido
é especificado, em vez de simplesmente incluir uma declaração geral sobre a necessidade de manter um
“ambiente apropriado”. Importante notar que apenas um invólucro classificado com IP 54 não proporciona um
grau 2 de poluição ambiente.
O grau de poluição 2 pode ser alcançado quando a instalação estiver em um ambiente controlado com
a condensação ou poluição do ar ambiente adequadamente controladas.
NOTA Informação adicional sobre a redução do grau de poluição por controle da condensação e da
poluição do ar ambiente pode ser encontrada na IEC 60664-1.
Equipamentos com uma tensão nominal acima de 60 V c.a. ou 85 V c.c. até 275 V c.a. ou 390 V c.c
devem estar em conformidade com os requisitos de distâncias de isolação e escoamento da Tabela H.1.
NOTA Quando as normas industriais pertinentes não tiverem como base um grau de poluição específico,
os requisitos de distâncias de isolação e escoamento são assumidos tendo como base o grau de poluição 3.
Circuitos não centelhantes do equipamento podem ser incluídos nas montagens e submontagens que
atendam a 4.3 e 4.4, desde que as separações entre os circuitos não centelhantes e todos os outros
circuitos do equipamento atendam aos requisitos de 4.3 e 4.4.
Projeto em Consulta Nacional
NOTA 1 Valores de distâncias de escoamento são definidos na IEC 60664-1 com base no grau poluição 2.
NOTA 2 Sob um revestimento moldado (conformal coating). Ver 4.5.
Anexo I
(informativo)
A determinação da temperatura máxima de superfície de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-0
nem sempre requer ensaios em todas as amostras. Muitas vezes, os dados resultantes do ensaio
de protótipos podem ser extrapolados para abranger máquinas adicionais da série. Nestes casos,
o relatório de ensaio deve sempre identificar claramente os ensaios que foram omitidos e a justificativa
por omiti-los.
As medições de temperatura de superfície para o estator e o rotor de motores para motores com
designação de classes de temperatura T1, T2, ou T3 com classe térmica 105 (A) ou 130 (B) de acordo
com a ABNT NBR IEC 60085, podem não ser necessários. A temperatura da superfície do rotor pode
ser determinada por meio de cálculos com base na experiência do fabricante ou por ensaios em
protótipo com fatores de correção apropriados.
Para determinação da temperatura do rotor de motores com atribuição de classes de temperatura T4,
T5, ou T6, podem ser utilizados métodos de ensaios não destrutivos. Estes métodos podem incluir
o uso do método do escorregamento do rotor, a aplicação de tintas ou adesivos sensíveis à temperatura,
ou por telemetria de medições de sensores de temperatura que sejam temporariamente montados no
rotor. Temperaturas da superfície do rotor para projetos similares podem então ser determinadas por
cálculo com base na experiência do fabricante ou pelo ensaio do protótipo representativo com fatores
de correção apropriados. A determinação da temperatura do estator e dos mancais requerem análises
separadas.
I.2 Partida
Projeto em Consulta Nacional
A partida de uma máquina elétrica não é considerada como parte da operação normal para o Nível de
Proteção “ec” sob ciclo de trabalho S1, S2, S6, ou S9, sem restrições sobre a frequência de partida,
a não ser a requisitos de que o motor atinja a temperatura de equilíbrio térmico (resfriamento) antes
da repartida. São consideradas condições “Normais” de funcionamento, máquinas elétricas a plena
carga e em condições estáveis. Pequenos motores com rotor de gaiola fundido não apresentam quase
nenhum risco de se tornar uma fonte de ignição, durante o período de partida do motor. Motores
grandes, de alta velocidade, fabricados com rotor tipo gaiola, apresentam um maior risco de faíscas
no entreferro da máquina durante um período muito curto da sequência total de partida.
Para o Nível de Proteção “ec” de máquinas com ciclo de trabalho S3, S4, S5, S7, S8, ou S10, o usuário
de uma máquina de Nível de Proteção “ec” deve considerar a frequência de partida da máquina na
aplicação e as possíveis consequências de uma ocorrência de ignição. Medidas especiais podem ser
utilizadas para reduzir ainda mais o risco de ignição, como ventilação de pré-purga ou soft-starter; ou
ainda uma máquina que utiliza um tipo de proteção diferente.
A experiência industrial demonstra que máquinas elétricas com enrolamentos pré-formados com
tensões nominais iguais ou menores a 6,6 kV fase-fase, com a devida manutenção, apresentam
um risco aceitável de ignição em atmosferas IIA ou IIB, devido à descarga corona superficial no
enrolamento. Para tensões mais elevadas, outras construções ou outras atmosferas; recomenda-se
que seja considerada uma máquina elétrica especialmente projetada com um Nível de Proteção “ec”
ou uma máquina projetada utilizando outro EPL Gc,.
Anexo J
(informativo)
Se o tipo de proteção de “segurança intrínseca” for utilizado, os requisitos para o Nível de Proteção “ib”
são aplicados ao circuito elétrico completo. O equipamento associado utilizado para alimentar o circuito
normalmente é protegido por um dos outros tipos de proteção com nível Gb, diferente de “ib” e “eb”.
As conexões de instalação do equipamento completo para EPL Gb são dadas nas Seções 4 e 5.
NOTA Existe um risco potencial de ignição oriundo da radiação óptica. Orientações adicionais podem ser
encontradas na ABNT NBR IEC 60079-28.
As conexões de instalação do equipamento completo para EPL Gc são indicados nas Seções 4 e 5.
NOTA Existe um risco potencial de ignição oriundo da radiação óptica. Orientações adicionais podem ser
encontradas na ABNT NBR IEC 60079-28.
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1 Consultar este artigo para discussões sobre cálculos de temperatura de rotor bloqueado.