Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
prática uma ligação que amplia ainda mais o campo das relações entre
diversificação, estabilidade, e crescimento.
4 - Por causa do crescimento 0.. população e dos rendimentos Quando esta seqüência de estágios é confrontada com a história
decrescentes da agricultura e das outras indústrias extrativas, a região é econômica das regiões americanas, surgem duas objeções básicas:
\i
r-+- forçada a se. i~dustrializar. "Industrialização significa a introdução das (1) Estes estágios apresentam pouca semelhança com o desen- I'
\
\ \J
~\ \...
chamadas atividades sea.mdárias (indústria manufature ira e mineração) volvimento real das regiões. Não são capazes, sobretudo, de fornecer !
L- aualquer indicação sobre as causas do crescimento e da mudança, Uma
num~ escala ~~nsiderável".l 2 Os primeiros estágios de industrialização
b~s~lam-se, tipicamente, em produtos agrícolas e florestais e incluem teoria do crescimento econômico regional deveria, claramente, concen-
atividades como processarnento de alimentos, artefatos de madeira e trar-se nos fatores críticos que promovem ou impedem o desenvolvi-
prepa~ação. de fibras têxteis. Caso a industrialização prossiga, os recur- mento.
sos ml~e:a,s e ~nergéticos assumem importância decisiva. Como segun- (2i Além disso, se desejamos um modelo normativo de como as
do estaqío de Industrialização, encontramos, então (nas regiões que regiões deveriam crescer, com o objetivo de analisar as causas da es-
possuem recursos minerais economicamente viáveis), indústrias tais tagnação ou decadência, então, essa seqüência de estágios é de pouca
como as de fundição, refinação e processamento de metais, refinamento utilidade e de fato enganadora, pela ênfase que coloca na necessidade da
de ~tróleo, indústrias químicas baseadas principalmente no carvão, industr ialização (e nas dificuldades de prornovê-lal.' 5
petróleo, P?tassa, sal e outros minerais, indústria de vidro e cerâmicas. Os problemas ligados à industrialização serão abordados mais
Qu~nd? e~lste energia elétrica barata, torna-se possível a implantação adiante, quando examinarmos as causas do crescimento regional. Por
de In.dus~nas que dela necessitam em grandes quantidades (refinação de ora, estamos interessados na primeira objeção : -ã-falta de correspondên-
metais nao ferrosos, ligas de metais, aços especiais, abrasivos artificiais, cia, entre os estágios apresentados pela teoria do desenvo Ivimento
etc.) como aconteceu na Noruega, Suíça, no Vale do Tennessee e no regional e a história econômica regional dos Estados Unidos. Uma L
Vale do Rio Colurnbia13• . importante discrepância é imediatamente evidenciada, a saber: 05 I
._5 - Atinge-se o estágio final do desenvolvimento regional quando Estados Unidos foram colonizados como um empreendimento capitalis-
a!eglao se especializa em atividades tercjárias, produzindo para exporta- ta. O povoamento das regiões novas e seu. crescimento subseqüente
çao ', Nesse es:á~io a região exporta capital, mão-de-obra qualificada e foram determinados pelo mercado mundial. O resultado foi um tipo de
serviços especrais para as regiões menos desenvolvidas. Ao}.)custos de desenvolvimento bastante diferente do descrito pela teoria de cresci,
j'
transporte têm sido atribu ído um papel fundamental no avanço através mento regional, segundo a qual as regiões, partindo da economia de !
desses estágios sucessivos de desenvolvimento. lsard resume esse efeito subsistência, vão gradualmente ampliando seus mercados. Desde as
da seguinte maneira: primeiras sociedades anônimas, ao longo de toda a expansão em direção
"Verificamos que, historicamente, a redução das taxas de trans- oeste, o objetivo básico era explorar a terra e seus recursos, com o fim
po,;e tem tendido a (1) transformar padrões de produção dispersos e de produzir bens que pudessem ser comercializados "fora" e que se
ublq~os e.m outros de crescente concentração, e (2) promover uma pro- transformariam em renda monetária. isso. representa um rnarcante
gressiva dIferenciação e seleção entre lugares com recursos superiores contraste em relação à experiência da Europa (que parece ter servido de
modelo para os primeiros estágios da teoria do desenvolvimento regio-
nal), onde, apenas gradualmente, a economia orientada para o mercado
11. A ~eoria da localização diverge, nesse ponto, da teoria do desenvolvimento
,. surgiu a partir de economias predominantemente locais do sistema
regIonal ao enfatizar o padrão histórico da superação do feudalismo. Como _/ manorial. Se existiu alguma economia de subsistência em alguma re-
~ - '. .-.-- _. ----- - _.
este processo tem pequena Significação para o desenvolvimento americano
ele é o~itido aq~i. Entretanto, é parte importante do meu arqurnento de qU~
\::t ,J
'1 14. ISARD. Walter. Distance inputs and the space economy; the eonceptional
os teóricos americanos da localização têm aceito, implicitamente uma boa
parce~ dessa seqü~ncia de estágios, com base na experiência euro~ia de su- framework. Ouartcr/y Jouma/ of Economics, 65: 188-98. Mai. 1951.
peraçao do feudalismo, sem reconhecer a significativa diferença que existe' 15, Hoover e Fischer acentuam as dificuldades de se atingir um "status" indus-
entre este padrão de desenvolvimento e o americano. trial e sustentam que a maioria dos pontos de estrangulamento e problemas
12. HOOVER & FISCHER, op, clt., p, 182. do desenvolvimento estagnado ocorrem na passagem de uma base econômica
13. HOOVER, E. M. The location of economic ectivity, p.193. agrícola para uma industrial (op. cit., p. 182-84).
,
\
giã~ nova d.?s Estados Unidos, foi somente devido à deficiência dos
_. c +[ II de farinha. Antes do fim do século XI X, mais da metade da produção
estava sendo exportada.
meros de transporte, deficiências essas que eram rapidamente corrigidas A história da indústria madeireira reflete uma preocupação seme-
pelos esforços coordenados dos colonizedores.! 6 ~
l
lhante com os mercados localizados fora da região. O primeiro J)mbar-
. ~ão.se trata de negar que muitos agricultores levaram uma vida de que de madeira partiu para a Califórnia em 1847 e, dur~fcorrida:E9)
s~bsl~encl.a, mas, apenas de afirmar que esse tipo de estabelecimento ~~ as exportações desse produto cre~ceram rapidame~te. A taxa de
nao tl~~a ~!!,~ortâ!:l.cia_~_~nfiguração do desenvolvimento econômico crescimento das --- eXQortações estava dlrElt.é![iJenterelac.!9.!!ª~
_______ -- - --- -r-r- --;- -;--.--. á'" o
da reg!ªº-, da mesma f~rma que o agricultor atual que produz para auto-
consumo não caractenza o desenvolvimento da agricultura contemporâ- -----
crescimento dos mercados que se podiam atmqir por vias aqu ticas
---- - -- -- _.-
(principalmente a Califórnia, a Colúmbia Britânica, e alguns mercados
.-
nea. estrangeiros). Em 1894, James J. HU',,~"~~e_ce:!,.'pa.ra. s~~:f~z?vias,
Essa afirmação pode ser brevemente ilustrada pela história econô- um frete de 40 centavos por quintal de maâeira para Mmeapolis, e a
mica d~ Pac(fico Noroeste.' 7Essa região não só nunca apresentou indústria começou a disputar os -mercados d<:>.. M..E:io_-Q~~e com a região
, economias de subsistência como também, desde o início tinha seus 's~Qu!:~a_ ~ pinho.eÇõ~es~-ráEi~.Eescl.tMriliLd_Q.SJ1lercadOs, I
ilt-ClL;?-tG?~-
----
mercados localizados muitas vezes a milhares de milhas de distância.
Antes mes~.? de sua ocupação ge~l, a Hudson Bay Company já explo-
a -indústr..!a-_':rIultiplic?_u~~üã~dime~ Nos primeros .cinco ar:os do
século XX sua produçao foi além do dobro, e a partir de entao, em ,,'
. I
,,-i I
rava na reqiao o neqócio de peles. Com o declínio do comércio de peles . cada década seguinte, a produção de abétõ=do Pacífico Noroeste não
<, /.
e a chegada .dos colonos, o trigo, a farinha e as madeiras desenvol- cessou de aumentar sua participação no mercado nacional, em detri-
veram-se ra.Pldam~nte como produtos de exportação. Seu prirr.:::im mento do pinho do Sul, A taxa de crescimento_..ct.a..r.egiãoIDIe.Jllreta-
mercado fOI a Callfórnia, na década de 1840/A corridã1:l~~~ trouxe ) mente relacionada a essas exportações_.báslça~. Entre 1860 e 1920, a
uma tremenda expa.nsão da demanda de trig-;)le madeira
e'iTegião teve
_~_mperíodo. de. rápido crescimento, baseado nesses dois prõdutOs. Em
. )
!
participação da extração da madeira e da moagem do trigo no produto
industrial da região manteve-se entre 40 e 60 por cento. Praticamente,
1868, o prlme.,ro carregamento de trigo partiu de Portland para Li- todo o restante do setor secundário (bem como o terciáriol era passivo,
ver~ool e, ~o. final dos anos setenta , o trigo macio do Pacífico Noroeste no sentido de que se destinava apenas a atender às necessidades do
havl~ adquirido um papel importante no comércio mundial de trigo, consumo local. Seu crescimento vinculava-se, portanto, à situação
~artlndo, anua~mente,. da :egiâ'o de Cabo Horn, uma frota de cargueiros. cambiante dos produtos exportáveis da região.! 9
em .1857, pa~,u o ~nmelro carregamento de farinha para o Japão e, a O trigo desempenhou um papel igualmente crucial no desenvolvi-
partir de entao, o tn~o do Pacífico Noroeste encontrou colocação nos mento da região, embora, nos fins do século XIX, as exportações agrí-
me~cado.s ~: Austrália, Havar, Oriente, Europa, Colúmbia Britânica e colas já apresentassem maior diversificação, incluindo vários outros
Callfórnia, N~s décadas seguintes à de 1850, uma percentagem cres- produtos.
cente da colheita era exportada, quer como trigo em grão ou em forma Este breve relato de desenvolvimento do Pacífico Noroeste, não
tem nenhuma semelhança com a teoria do crescimento econômico
16. Com m~ita freqüência, este esforço concentrado era dirigidO no sentido de se regional. Não encontramos aí a evolução gradual a pa_rtir da economia·
conseguir do governo o suprimento dos melhoramentos internos necessários. de subsistência. Pelo contrário, todo desenvolvimento da região depen-
17. Este breve. resumo do desenvolvimento ao Pacffico Noroeste é condensado
deu, desde o Inrcio, de sua capacidade de produzir artigos exportáveis.
de um projeto de pesquisa mais amplo que estou empreendendo presente-
mente. Uma confirmação dos dados encontrados aqui pode ser encontrado Nem mesmo é excepcional a história do Pacríico Noroeste. As peles e
em: os minérios foram os primeiros produtos tfpicos de exportação do
WATKINS, John B". Wheat exporting from the Pacific Northwest. Stete Oeste Americano. A América colonial exportava produtos como fumo,
College of Washmgton Agricultural Experiment Stetion Buli 201 Ma'
1926. • I. arroz, anil, equipamento marrtirno. barcos e pescado. Mesmo a muito \
----o The Silver Anniversary Nurnber of theCommercial Review Portland conhecida generalização histórica dos teóricos da localização, de que
a redução dos custos de transporte transforma o padrão disperso e ubí-
MEAN
Ore. Jul.l, 1915.
V JR(_,
-
E. S. History of Northwes: lumbering. Harvard University
'.
7 quo de produções em outro padrão de crescente concentração, não é 1
19 35
. Tesede Doutoramento). ,
WINNEDGE, R. W. The Pacific Northwest lumber industry and its
Uma development, ~ew Ha~n, Vale University School of Forestrv, 1923. 19. Trataremos deste assunto, na próxima seção,de maneira mais aprofundada.
18. dPartesubstancial do tngo e da farinha enviada para a Calif6rnia foi ex- limitando-nos a seusaspectosmais importantes.
porta a para a Europa.
297
ECONOMIA REGIONAL
296
. . b das na indústria
,_ iões novas, tipicamente asea "~' ;;
uma reglao. No caso de reglo ' - e as "export staples de
I
. ".....••.
válida para os Estados Unidos. Muitas regiões pior., 'ras dos Estados extratlva, os meus produtos de exportaçao
Unidos desenvolveram-se, a prlncrpio, em torno de um ou dois produ-
tos exportáveis e só diversificaram sua base de exportação depois que' íL Innis são sinônimos. "
O procedimento npico dos c lif
olonizadores das regiões pioneiras era
ntes até que se determinasse
ocorreu a redução dos custos de transportes.2oEm resumo, tanto essa - d árias culturas di ere • - d
a experimentaçao e va 2-4 de uma atividade na produçao e
"generalizaçâb dos teóricos da íccalizaçãoicomo a discussão dos estágios
~, . . ., I O sucesso , ' '
\ , iniciais feita pela teoria do desenvolvimento regional parecem ser, an-
tes, transposições inadvertidas da experiência européia, do que inferên-
f1
j
a economicamente Vlave .
artigos de exportaçao
- pode ser compreen I
.
dido pelos princlplos da teona
-
d um artigo de exportaçao re e-
fI
mento econômico daquele país. Além disso, essa abordagem forneceu ._ ara reduzir os custos de trans,eren-
do esforço contínuo de cada reglao p , _ competitiva de seus produtos
lúcidas indicações sobre as instituições sociais e pol íticas do país.
O termo "produtos primários" refere-se ao principal artigo produ-
'r}, i
era, co
m o objetivo de melhorar a poslçao
_ 26
.
zido por uma região. Tem sido geralmente usado para designar produtos de exportacao.
. 29' 161·7 Mai.
t Land economlCS" ,
da indústria extrativa. Uma vez que o meu conceito de produtos de ex- development of the basé concep .
portação de uma região pode incluir produtos de setor secundário ou 19 53 ' d
_·
bi ho da seda nas Co 1ornas
do Sudeste é um
mesmo terciário, usarei a expressão "produtos de exportação" (ou servi- A experiência com a cultura o IC ,
24,
if ão de custoS de
ços) para me referir aos itens individuais e a expressão "Base de expor- caso famoso. ,'ente seguir a ctassí rcaça . '
Para nossos propósitos, e convem 'i -o de processamento e de distr+
tação ••23 para designar, coletivamente, os produtos de exportação de 25,
Hoover, ou seja,
, em custoS de aquisrça ,
,.-- .••.. <to buição veja: 'f ronomic ectivitv- p. 7·9, 15-115. ,
,"
I
20.) No Pacffico Noroeste, a base de exportação (particularmente
colas) somente se ampliou após o advento da ferrovia.
de bens agrí-
\ HOOVER - '
E. M. The toceuoo {l e,
Fnquanto os custos
d
e pro
ce,s,lIflentO re
flet m coeficientes fator'll1sumo e
e ,
, ' _ e distribuição dependem
f d men·
un a
I,.
l 298
ECONOMIA REGIONAL
299 \
}
l'
A medida que as regiões cresciam em torno de uma base de ex-
portação, desenvolviam-se as'êCÕrJomiasexterfiãS) o que melhorava a po-
sição do custo competitivo 'de seu-sartigos dê exportação. O desenvol-
vimento de organizações especiallzadas de comercialização, os melhora-
mentos no' crédito e nos meios de transporte, uma força de trabalho
1 para designar uma indústria para ó mercado local que se aesenvolve on-
de reside a população consumidora. Para determinar a área de mercado
de cada indústria demaneira mais precisa do que se pode fazer por uma
classificação a priori, emprega-se o "quociente de localização" desenvol-
vido por Hildebrand e Mace.30 O quociente de localização compara a
concentração de emprego de uma determinada indústria em uma área (a ~~
treinada e indústrias complementares, foram orientados para a base de economia objeto que, para os nossos propósitos, é a região) com outra
n
0; f'
exportação. área (a economia de referência, que para os nossos propósitos é a na- ti' ~::--:/ .
, O esforço conjunto para melhorar a tecnologia da produção foi i-
gualmente importante. As fazendas-modelo, as universidades estaduais e _~
ção).
"Formalmente, o quociente de localização é o equivalente de uma
.»:
~ r,
c->:
f>utros grupos locais de peS<lU!5ajsetornaram serviços auxiliares para as fração, cujo numerador é o emprego em uma dada indústria da econo- j-'J !
indústrias de exportação, e-empreenderam pesquisas em melhoramentos mia-objeto, relativo ao emprego total da economia-objeto e cujo deno- j
j
tecnológicos para agriculturà, mineração e qualquer manufatura que a- minador é o emprego em uma dada indústria da economia de referência,
branqe a base exportadora da região. relativo ao emprego total da economia de referência. A priori, a locali- I!
O propósito desse esforço conjunto é de melhor capacitar a re- zação de 1,00 não significa que a especialização relativa da economia-
gião para competir com outras regiões ou com países estrangeiros. Em objeto, seja maior do que a da economia de referência, em relação à u- I
. ~giões novas; altamente dependentes da indústria extrativa, 'essas eco- ma determinada indústria. Em cada indústria, os valores que estejam I
nomias externas e desenvolvimentos tecnológicos tendem mais que neu- muito abaixo de 1,00 indicam uma especialização relativa muito maior
1
tralizar os rendimentos decrescentes do produto primário? 7 Comore-
'suliàdõ,-esses esforços tendem à reforçaf~a' dePênéiê';-d~ da região de
seus atuais J?~O~utos.~\pjdos ãõ- invés d~proinover mudanças"nabase
na economia de referência. Se estiverem bem acima de 1,00, esses valo-
res indicam especialização relativa muito maior na economia-objeto". 3 1 I
.o releasel.
exportadora. Essa tendência conservadora é posteriormente reforçada Mais tarde o conceito foi empregado em:
pelo papel do capital. O capital é comumente importado para novas VINING, Rutledge. Location of industry and regional patterns of business
regiões na fase do desenvolvimento das atividades exportadoras de cvcle behavior. Econometrica, 14: 37-68, jan, 1946.
30. HILDEBRAND, George & MACE JR., Arthur. The employment multiplier
produtos primários. Na verdade, até que desenvolva renda suficiente
in an expanding industrial market, Los Angeles Country, 1940-47.
para suprir uma parte substancial de seu próprio capital de investimen- Review of Economics and Stetistics, 32: 341-9, ago. 1950.
to, uma região tem de contar com fontes externas. Supridores externos P. Sargent Florence desenvolveu o conceito de um coeficiente de loca-
de capital tendem a investir principalmente nas atividades de exporta- lização. Primeiramente, computou um "fator locacional" para cada indústria,
ção existentes do que em empresas novas, não testadas.f 8 calculando a razão entre a porcentagem do emprego de uma indústria de uma
determinada região e esta mesma porcentagem para toda a nação. Se todas as
indústrias fossem distribuídas igualmente entre as regiões, o fator locacional
IV .' I. seria a unidade. "O coeficiente de localização para uma determinada indús-
tria é obtido calculando-se o desvio médio ~nderado ~m relação à unidade
Esta seção vai tratar da maneira pela qual as regiões crescem. En- dos fatores de localização para tódãs ãs regiÕes:-sendo que o peso para a re-
gião local é a proporção do emprego nacional total encontrado nesta região.
tretanto, em primeiro lugar, devemos explorar o significado da base de
Esta medida, dividida por dois, varia entre zero e um.
exportação ao moldar todo o caráter da economia de uma região. VINING, op. cit., p. 4{)-51,
De início, as indústrias de exportação devem ser claramente dis- Uma distribuição geográfica completamente homogênea daria um coeficien-
tinguidas das "indústrias residenciais '', 2 9 O termo ';residencial" é usado te de zero, enquanto a crescente concentração de indústrias numa região da-
ria um coeficiente próximo a um. Embora este método tenha alguma dife-
27. No caso da mineração, este argumento provavelmente não se sustentaria. rença com relação ao de Hildebrand e Mace, o resultado é o mesmo. ~
.'
28. Este tipo de capital vem freqüentemente em ondas, juntamente com (ou 31. HILDEBRAND & MACE JR., op. cit., p. 243.
em antecipação a] reduções substanciais nos custos ou aumentos na procura. No seu estudo do rnunicfpio de Los Ange1es. essesautores variaram as eco-
Em conseqüência, o crescimento das regiões tende a ser desigual. Toda esta nomias objeto e de referência. Usando os Estados Unidos como economia de
questão do crescimento das regiões é tratado com maiores detalhes na Seção referência; usaram sucessivamente os doze estados ocidentais, os onze muni-
V. cípios da Califórnia Meridional e os municfpios de Los Angeles como econo-
29. O termo "indústria residencial" 1\1_ T, - no original "residentiary mcustrv") mias objeto. Depois. tomando os onze estados ocidentais como economias
foi usado pela primeira vez por: de referência. usaram os municípios da Califórnia Mel idional e de Los Angeles
FLORENCE, P. Sargent. National resources planmng board. (mimeographed
·i
nômica pode tornar-se tão diversificáda que torne a base de exportação me- Encontramos uma síntese do desenvolvimento dos conceitos de orqaruzaçao
nos significativa. Esta questão será tratada ria próxima seçâo. espacial em:
35. VINING, op. cit., p.49. ISARO, Walter. Distance ,nr~ts and the space econornv. op. cito
l
I!
302
, .
303
ECONOMIA REGIONAL
\
~
!
em os custos de transferência e processamento dos artigos de exporta- 1
ção. Os centros nodais se tornam centros comerciais, através dos quai; industrial é &sconhecida em uma região agrícola:t3 Se essas afirmações
as exportações saem da re~ião e as importações entram, para a distribui- forem corretas, então as imphcaçoes de nossa ãnálise são claras. Em al-
ção em toda a área. Nest~s-IJ~á'fds' aqui se desenvolvem meios especiais guma éPoca~as regiões devem se transformar, de uma base extrativa, em
para implementar a produção e a distribuição dos produtos primários. uma base e portadora industrial, e essa transformação estará cheia de
As indústrias subsidiárias para servir à indústria de exportação, bem dificuldades., Entretantó, tanto a alegação de que as regiões devem se in-
como os bancos especializados, os serviços de corretagem, os atacadis- dustrializar para poder continuar a crescer, assim como a alegação de
tas, e outros negócios, se concentram nesses centros e atuam para que o desenvolvimento das indústrias secundária e terciária é, de certa
melhorar a posição de custo do artigo de exportação.42 forma, difícil de se alcançar, baseiam-se em algumas incompreensões
O caráter da força de trabalho será fundamentalmente influencia- fundamentais. -
do pelas indústrias de exportação. Os tipos de especialização exigidas, a ..-/" A importância da industrialização fundamenta-se na noção de
periodicidade e estabilidade do emprego e as condições de trabalho I que, com o aumento da população e a diminuição dos rendimentos da
l
moldarão as atitudes sociais da força de trabalho. indústria
extrativa, a mudança para a manufatura é o único modo de
Como já dissemos, as atitudes pol íticas da região serão grande- manter o crescimento sustentado (medido em termos do aumento da
I
I·
mente dirigidas no sentido de melhorar a posição de sua base de expor-
tação. A extensão dessa atividade é de tal forma conhecida historica-
renda per cap~ta). Esse argu~ento foi reforçado por evidências tais co-
mo a conclusao do Dr. LoUls Bean, ao correlacionar a renda per capita r 'VI
com a percentagem da forca de trabalho engajada nas ccunacões.ntimá- ----'!l
.f\
secundário e-fe'rciáiTo-nãoretrete,-necessariamente, um~rl]udança da de- de tais indústrias. As dificuldades surgem quando se procu~~ dese~~ol-
I
pendência da agricultura p.?rãdepen&nciã da' manufatura e se~Ç..o.s. .Ao ver, em uma região,ir1dústrias'qüe Sejam simplesmente inadequadas p_a-
contrário, pode significar o simp!E!s-fato-de qO~OsfãZendeiros estão re-
cebendo altas rendas por suas culturas agrícolas e, assim, compram mais l raaarea-ê-que,-além-disso,
~estufa. 53 '
podem ser rnantidas apenas sob condições de
bens e serviços das indústrias locais. I _. ,- Pode-se avançar nestas idéias argumentando que os tipos de indús-
Isso nos conduz ao problema relacionado da dificuldade de indus-
trialização. A implicação do parágrafo precedente é que uma quantidade r tria acima descrito não constituem industrialização. Quanto e que tipo
de indústrias secundárias precisa possuir uma região para ser chamada
substancial de indústria secundária do tipo local se desenvolverá auto- de "industrializada"? Pela classificação do censo de 1950, o estado de
maticamente, como resultad-;;' das altas rendas recebidas dos produtos Oregon tinha quase 24% da sua força de trabalho na manufatura, o que
de exportação. Nem é esse o único tipo de manufatura que se espera de- estava apenas ligeiramente abaixo da média dos Estados Unidos (25,9%)
senvolver. Podemos distinguir quatro tipos diferentes de manufaturas a e excedia a média dos Estados Unidos em bens duráveis (16,7% compa-
serem desenv')lvidas.49, rada com a média nacional de 13,8%). Estava bem à frente dos estados ,j
'I'
1 - Indústrias orientadas para as matérias-primas que, em razão vizinhos de Washington e Califórnia, apesar do fato de que esses dois es- I
das acentuadasvantaqens de transferência do produto manufaturado so- tados tinham uma variedade de indústrias manufatureiras, ao contrário
bre a matéria bruta, se localizem junto à fonte desta última. Entre as in- da dependência especializada de Oregon da indústria Douglas de madei-
dústrias dessa categoria estão a refinação de açúcar de beterraba, moa- ras de pinho. Esse estado é industrializado? Implícito no conceito, pare-
gem de farinhaso e rnadeireira'' 1. Tais indústrias podem atingir estágios
posteriores de integração vertical, até que as vantagens dos custos de 52. Para outras discussões sobre essas indústrias ver:
transferência se tornem igualizadas. Essas indústrias são, tipicamente, NATIONAL RESOURCES COMMITTEE. The structure of the emericea
economy; basic characteristics. Washington, Government Printing
48. Verem: office, 1939. p.36. parto I.
REID, Margaret. Distribution of non-rnonev income. In: ----o Studies in 53. Isto não significa que não haja lugar para uma polttica pública apropriada ca-
income and wealth. New York, National Bureau of Economic Research, paz de criar beneHcios sociais gerais que tornem factfveis a!gumas indústria s.
1951. Não posso fazer nada melhor aqui do que citar Viner: "~a·
Ver também em: gens inerentes da indústria sobre a agricultura ou da agricultura sobre a in·
VINER, Jacob. Internacional trade and economic development. Glencoe, austna. Só de maneira arbitrá~a ~~ia traçar uma linha separando as
Free, Press, 1952. p.63·73. duas. A eSêõTlla entre .expan;:§O ri; aoriclllti;ra e das manufatllf1U..l?Qde, i'iã'
49.
O professor Viner faz algumas crfticas severas ao arqurnento de Bean.
Esta classificação é semelhante à de: .
l
I
;ru;ioria das vezel, ~ deixada~a a livr .l!.ecisâ'o ~s capital~~a.s._empresá.
rios e trabalhadores. Na medida em que haja a necessidade de decisões.çover-
I
COHN JR., E. J. tndustry in the Pacific Northwest and the tocetion theory. ilaiTIéiliãIs;estãs devem ser tomadas em bases..raci01Jij~oruide!:a-
50.
New York, Columbia University Press, 1954. p.42·4.
Entretanto, as prerrogativas da moagem em trânsito podem modificar esta
orientação para as matérias primas.
t coes de custos e rendimentos comparativos de aloçaçÕes_alternati'lílU.ru
recuISO.L/l-ªcionais escassos. ou seja, recursos.humanas..a.materiais':-lop.
P.72 I. -
cit.,
da região, resultante do sucesso de seus produtos de exportação. (3) O em relação a regiões competidoras, promoverá o desenvolvimento.
conceito de industrializaç[º-~~~<:lnceito ambí~~..-9..l!e_l:!!"ecisa__Cfe Historicamente, em uma região jovem, a criação de um novo
maior elucidação se se deseja sua utilização. produto de exportação, ou a expansão de um já existente, tem res~l-
--Visto q-ue o crescimento de uma regiãà está vinculado ao sucesso tado no influxo de investimento de capital na indústria de exportaçao
de sua base de exportação, devemos examinar com mais detalhes as e em todos os tipos de atividades passivas de apoio descritas acima.
razões do crescimento, declínio ..e-1Tiüaança-aã base de exportaçãos Meier descreveu esse processo, focalizando a economia canadense,
Obviamente, o decl ínio de um produto de e~Portação- de~e Ser acom- primeira década do século XX, quando a crescente demanda mundial
panhado pelo crescimento de outros, ou então, a região ficará "enca- de trigo não apenas permitiu uma expansão de armazéns, transporte,
1 lhada"." 7Entre as razões principais58 para o -decl ínio de um produ- utilidades públicas e construção nas províncias Prairie, mas também,
to de exportação, estão as mudanças na demanda exterior à região,5 9 através do crescimento da renda, aumentou a demanda de produtos
a exaustão de um recurso natural."? os custos crescentes de terra secundários e, dessa forma, induziu investimentos em muitas outras in-
ou trabalho, em relação aos de uma região competidora.P ' e as rnu- dústrias.67 Conseqüentemente, o crescimento de uma região será, pro-
60.
cio de peles.
Exemplificada pela indústria de madeira dos Grandes Lagos.
} 1 lizadas", e "não-Ioealizadas", usando dados para a Inglaterra relattvos a dé-
308
vavelmente, 'desigual, sobrevindo em surtos de maiores investimentos, teoria do crescimento econormco regional, à luz do desenvolvimento
\ ao invés de se proceder em ritmo uniforme. histórico das regiões dos Estados Unidos e de adiantar algumas propo-
t O aumento de investimento em capital na indústria de exporta-
çá"o se destinará à obtenção do tamanho ótimo da empresa, ao aumen-
sições que podem levar a uma nova teoria do crescimento econômico
regional.
to da mecanização dos processos e ao desenvolvimento posterior de Argumentou-se que os estágios traçados na teoria do crescimento
serviços especializados para exportação. A fonte de capital desempe- econômico regional têm pouca relação com o tipo de desenvolvimento
nhará um papel importante no crescimento da região. Comumente, o americano, e, mais especificamente, não focaiizam os eiementos cruciais
capital investido nas regiões jovens, vem de fofã)Os lucros (e algumas que nos permitem entender esse crescimento. Além disso, a teoria
outras rendas que não salários) saem da região. Na medida em que a tradicional tem implicações normativas que podem ser fundamental-
base de exportação se torna lucrativa, uma parte dessa renda é rein- mente errôneas.
vestida na sua expansão. O primeiro estágio de subsistência foi relativamente sem impor-
Com o crescimento da população e da renda, as poupanças tância e, se realmente existiu, foi mais porque faltaram os meios de
locais aumentam.' Tanto estas como o capital reinvestido podem fluir transporte do que por causa de uma não orientação para o mercado.
para as indústrias de exportação apenas até certo ponto, e depois o Na Europa, uma economia de subsistência ou de uma pequena po-
capital acumulado tenderá a fluir para outras atividades. Como foi voação, com mercados locais, figurou, durante séculos, como parte
descrito acima, uma parte irá para a indústria local e para as indústrias de sua estrutura social e econômica. Na América, a subsistência exis-
. subsidiárias da exportação; mas também pode ocorrer que outras par- tiu apenas como uma condição de fronteira, que deveria ser superada
tes desse capital se dirijam para as indústrias "sem raizes", que podem assim que os meios de transporte pudessem ser eonstrurdos.
:omeçar a servir apenas à região, mas que podem se expandir de modo a O segundo estágio da teoria se baseia em uma ampliação gradual
se tornarem indústrias de exportação. da área de mercado com melhores condições de transporte, e no desen-
Nesse ponto a região não é mais jovem. Os benefícios sociais volvimento de um secundo estrato para servir ao estrato agrícola básico.
básicos, criados através da pressão política ou como parte do padrão Longe de se movimentar através de uma tal progressão gradual, as
de desenvolvimento urbano, o desenvolvimento de uma força de tra- regiões americanas, tão logo o permitiram os meios de transporte,
balho treinada e o capital local tornam muito fácil o desenvolvimento desenvolveram, muitas vezes, bens de exportação para mercados situa-
de novas exportações. Quer sejam essas indústrias originalmente locais dos à milhares de milhas de distância. Os primeiros centros das cidades
e, pela superação gradual das desvantagens do custo de transferência, se localizavam de forma a não apenas servir o estado agrícola como
í
venham a se tornar indústrias de exportação, ou quer sejam original- também para implementar a exportação dos produtos básicos da I
mente indústrias sem raízes, não significativamente afetadas pelos cus- região. A prosperidade da região dependia do seu sucesso na competi-
tos de transferência, o resultado deverá ser a \â~pliaçã~ ''da base de
exportação. À medida que essa região amadureça, a base primária se
torna menos distinguível, pois sua produção será muito variada.
ção com outras áreas produtoras dos mesmos produtos de exportação
básicos. Dessa forma, os esforços políticos e econômicos da região se
orientavam para a, redução dos custos de processamento e transferên-
!
ti:
Portanto, podemos esperar que as diferenças entre as regiões
sejam menos marcantes, que a indústria secundária se torne mais
cia. A luta por melhoramentos internos no oeste, a pressão agrª-.ria pe-
la inflação epelo CreDito mais baratO::ELaçimparl"'ha pela cunhagemli-
I~
igualizada e, certamente, em termos econômicos, que o regionalismo vre. da eratasignifícã'raf!í:-tu~dam~ntalmente, rnovimentor econÔm~s.
tenda a desaparecer. Seus objetivos -incluíam o aumento da oferta de capital, a eliminação
da discriminação real ou. velada de transporte, a redução das taxas de
VI juros, e o melhoramento do mercado da prata, embora muitos desses
movimentos, também pudessem estar relacionados com a justiça social.
~ propósito deste artigo reexaminar a teoria da localização e a --~ O terceiro estágio do crescimento regional tem sido descrito
como a mudança gradual do cultivo extensivo para o intensivo. Embora
cada 1921-3" seja verdadeiro o fato de que os crescentes valores da terra promoveram
DAL Y, M. C. Anapproximation to a geographic multiplier. Economic tal mudança, existem muitas outras razões que explicam uma mudan-
Journal. 50: 248-58, jun./set., 1940.
Ver também:
ça na base de exportação. Os novos meiosde lL<Ll1JipQ!1e._IDLvar~
HILDEBRAND & MACE ,JR.,op. cito da º~fI.1an~'1. os novos deseri~olvi~~~t~~ t~~nológicos, a mudança nas
';j,~
,,-!'\ '"'o
~.
cresçam em uma região cuja base de exportação seja agrícola Além.dis-
50 ão é difícil desenvolver a i dária e terciária em
Na verda_de, elas se dese~volverão ~~tomatlcamente, muitas
dos fornecedores de capital de fora da reg~~~!}Yest~~~~se
primári~] , '. - . .__
, ' 5 _ Por causa das vantagens locaclonals, algumas regloes desen
-:r:,.- vezes em extensao tal que a análise da reqiao, em termos da distri-
) buição do emprego, nos levará à conclusão de que ela é uma região in- volveram uma base de exportação de produto~ manufaturados, mas
- é um estágio necessário para o crescimento sustentado de
dustrial/ esse nao . " d' .
Têm-se, comumente, caracterizado o estáqio final como o de todas as regiões. ~e qu~de das mdustr!?LS~_cU.11i
~na.e
economia regional madura, exportadora de capital e de técnicas e ser- terciária resultará do sucesso----aa~~~c: 9~_~~çã()·. ~ssa_ mdustna
viços especializados para regiões menos desenvolvidas. Embora isso loCal-com toda probabilidade, irá dar condiçoes a amphaçao da base
possa ser verdade para algumas regiões, não significa um estágio fi- de e~portação, à medida que se desenvolve ~ região: .
6 _ O crescimento das regiões tem Sido deSigual. Um deterrruna-
nal para todas. Com _tQº-La certeza, pode-se presumir que algum tipo
ctEL!ela~o equ~ibrado!a ~enha a surgir entre as-regiões, a me~~ do aumento da demanda dos produtos de exportação da região (ou u:.na
.os custosae transferência se tornem men-orsignifícatiitos-é os dite, redução significativa dos custos de processan::nto o.u de .transferen-
renciaisde rendaTendãrTíaser;pi;;in~~era-íTíobjHaade dos fatores a cia) tem dado origem a efeitos múltiplos na reqiao, ao mdu!lr o aurnen-
lQllilQ..Pr~. -- -- -- -- - to de investimentos não apenas na indústria d~ e~portaçao mas, tam·
As principais proposições que emergem desse artigo são: bém em todos os outros tipos de atividade economlca. . t-
1 - Para os propósitos dos economistas, o conceito de uma r 7 _ À medida que cresce a renda da região, as poupanças.lo~IS < /
-.
{t.-'/ ,,'
região deveria ser redefinido, a fim de salientar que a coesão unifica- tenderão a se extravasar para novos tipos de atividades. Em. primeiro {\'
I
rr-.
dora de uma região, acima e além das semelhanças geográficas, é o seu lugar, essas atividades satisfazem a demanda 10~1, mas ulten~rmente; {'
desenvolvimento em torno, de uma base de exportação comum. É algumas delas se tornarão indústrias de exportaçao. Esse movimento e
isso que a torna unificada economicamente e vincula as riquezas de reforçado pela tendência dos custos de transferência de_ se torna~:m
área. Isso tende a resultar no desenvolvimento interdependente de menos importantes. Como resultado, as bases de exportaçao ~as r~loes
economias externas dentro dá região e a unificar esforços políticos tendem a se tornar mais diversificadas e tendem a perder sua Identidade
visando a ajuda governamental ou a reforma política. O geógrafo como regiões. Finalmente, a longo prazo, podemos. esperar, ~m a
mobilidade, uma maior equalização da renda per capita e uma disper-
enfatizou as funções distributivas dos centros nodais de uma região.
mas o papel do centro nodal no suprimento das economias externas são mais ampla da produçãO.
para as indústrias de exportação é igualmente importante.
2 - O sucesso da base de exportação foi o fator deter minante
da taxa de crescimento das regiões. Além disso. para entender esse
crescimento, devemos examinar os fatores Iocacionals-, que possibili-
taram o desenvolvimento dos produtos primários.
3 - A importância da base de exportação é o resultado de seu
papel básico na determinação do nível de renda absoluta e per capita
de uma região, e conseqüentemente, na determinação da quantidade
de atividades locais, secundárias e terciárias, que se desenvolverão.
312 313
ECONOMIA REGIONAL
I