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Atualmente um novo conceito de beleza busca o retardo do envelhecimento cutâneo e

priorizando uma pele jovem, sem manchas ou rugas. Entretanto, com o avanço da
idade, a pele sofre alterações que modificarão seu aspecto gradativamente
caracterizando o envelhecimento cutâneo. Este processo de envelhecimento da pele é
um fenômeno biológico, complexo e contínuo, que se caracteriza por alterações
celulares e moleculares, com diminuição progressiva da capacidade de homeostase do
organismo, levando à senescência e morte celular programada (BAGATIN, 2009;
SANTOS, 2011).

Segundo Buchil (2002), Sadick (2002),os tecidos passam por mudanças graduais de
acordo com a idade, onde, na pele, essas alterações são mais suaves, lentas e
facilmente reconhecidas, causando danos estéticos muito pequenos. No
fotoenvelhecimento as mudanças são mais agressivas, onde foi observado
ressecamento associado a rugas, atrofia, perda de firmeza (ptose tissular) e
luminosidade, pigmentação desigual (hipercromias) e lesões proliferativas. Esses sinais
são resultam do processo fisiológico de declínio das funções do tecido conjuntivo, no
qual o colágeno vai tornando cada vez mais rígido, as fibras elásticas ficam fracas pela
diminuição da elasticidade, há redução das glicosaminoglicanas, associada a uma
redução da água que diminui a adesão, migração, desenvolvimento e diferenciação
celular.

Segundo Ullmann (2008) e Giraldo (2007), a radiofrequência é muito utilizada no


tratamento das disfunções estéticas causadas pelo envelhecimento. Essa técnica atua
na camada profunda da pele, modelando fibrilas de colágeno e amenizando as rugas
da face. Essa cadeia de processos provoca o recondicionamento da pele, melhorando a
elasticidade da mesma e a força tensora dos tecidos.

A radiofrequência, através do efeito da corrente elétrica alternada de alta frequência,


produz calor nos tecidos dérmicos, chamado de calor endógeno. Basicamente, este
aquecimento gerado na derme resulta da polarização e oscilação das moléculas de
água. Essa fricção gerada entre as moléculas transforma a energia eletromagnética em
calor. Na derme, o aquecimento gerado desencadeia uma sequência de reações
fisiológicas, entre elas o aparecimento de vasodilatação local, ocasionando a contração
das fibras colágenas existentes e estimulando a formação de novas fibras (GIRALDO,
2007). O tratamento da Radiofrequência tem por objetivo reorganizar toda essa
estrutura que tem por finalidade melhorar o aspecto de envelhecimento da pele,
estimulando a formação do colágeno, irrigando e melhorando a aparência do tecido
cutâneo.

Devido ao alto custo de cirurgias plásticas, nota-se uma crescente procura a


possibilidades terapêuticas que possam substitui-las de forma satisfatória. Assim, os
procedimentos não invasivos vêm sendo aperfeiçoados. Diante da importância deste
tema, o objetivo desta revisão é descrever os efeitos da radiofrequência no
tratamento da flacidez tissular facial, assim como, investigar a sua eficácia no
tratamento desta disfunção estética.

MURAD, Howard M.D.Livre de Rugas para sempre:Programa dermatológico de


5 minutos em 5 semanas. São Paulo Prestígio, 2006.

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