• i

Globalización, hegemonía ^ c r i s i s

Una mirada crítica sobre la globalidad y las

transformaciones del capitalismo mundial

Diego Pereyra

eudeba
 N o t a a l a edición

l
'i
i
I

E s t e t e x t o e s r e s u l t a d o d e u n t r a b a j o d e reflexión e n e l
d i c t a d o d e l a m a t e r i a Introducción a l C o n o c i m i e n t o d e l a S o c i e -
d a d y e l E s t a d o , Cátedra: L i f s z y c . L a p r e s e n t e e d i c i ó n e s u n a
r e v i s i ó n d e l t e x t o Notas críticas sobre la globalidad y la globa-
lización, p u b l i c a d o e nabril d e 1 9 9 7 c o m o parte d elas p u b l i -
caciones d e l a cátedra. U n a v e r s i ó n d e e s e t r a b a j o f u e compila-
d a e n e s e m i s m o a ñ o p o r O s c a r O s z l a k a través d e l C e n t r o d e
Estudios Avanzados, U B A y l aO f i c i n a d eP u b l i c a c i o n e s d e l CBC.
A g r a d e z c o a Sara Lifszyc, p o r e s t i m u l a r m e a realizar este traba-
jo y por revisar pacientemente las p r i m e r a s v e r s i o n e s del tex-
t o . E sj u s t o m ir e c o n o c i m i e n t o a m i s c o m p a ñ e r o s d e cátedra
que criticaron diferentes ideas del trabajo, especialmente a Gus-
t a v o B l u t m a n y a F a b i a n a Piñaranda. D e b o agradecer también a
Norbert Lechner y Lucio G u b e r m a n , quienes m ehicieron inte-
ligentes comentarios sobre diferentes fragmentos del libro, y a
mis a l u m n o s , quienes clase tras clase a p o r t a n sugerentes apre-
ciaciones sobre e l tema.
 ^ "...co!"i\'ciiir el a u l a e n u n c o n t e x t o e n e lc u a l e l
c o n o c i m i e n t o s e v u e l v e , a l m i s m o t i e m p o , r e l e v a n t e y crítico"
(McLaren, 1989: 37).

Introducción

E n l o s últimos v e i n t e años f u e p o s i b l e o b s e i ' v a r l a aparición

de p r o f u n d o s c a m b i o s e n la estructura social, e n el m e r c a d o mun-
dial y e n las m o d a l i d a d e s d e l a producción i n d u s t r i a l . E s t o s c a m -
b i o s e s t n j c t u r a l e s q u e t r a n s f o r m a r o n l a percepción d e l o s o c i a l
han sido explicados desde diversas perspectivas. U n primer enfo- I
que h a c e r e f e r e n c i a a l a g o t a m i e n t o d e u n p a i - a d i g m a c u y a a s p i r a - f¡
c i ó n e r a l o g r a r e l b i e n e s t a r g e n e r a l a través d e l c r e c i m i e n t o i n d u s - ^-^. ^
trial, l ac e n t r a l i d a d e ne l p a p e l del Estado y e lpleno empleo. "^^^^
E s t o s c a m b i o s habrían c r e a d o l a n e c e s i d a d d e l r e e m p l a z o d e e s t e
p a r a d i g m a p o r o t r o a c o r d e a las t r a n s f o n n a c i o n e s o p e r a d a s e n el
m a r c o d e u n a r e v o l u c i ó n tecnoiógico-industrial. E s t e agotamiento
también p u e d e s e r e x p l i c a d o c o m o p r o d u c t o d e l a c o n s t a n t e t e n -
dencia del capitalismo a expandirse y concentrarse. Asimismo,
e s t a visión s e c o m p l e m e n t a c o n u n a p e r s p e c t i v a q u e d e s c r i b e a
la r e a l i d a d s o c i a l a c t u a l c o m o u n a etapa donde l as o c i e d a d h a
a b a n d o n a d o los preceptos de la m o d e r n i d a d para i n c o r p o r a r n u e -
v a s p a u t a s c u l t u r a l e s . vVsí, e s t a s t r a n s f o n n a c i o n e s c r e a n u n nuevo
• escenario, e n el c u a l se m a n i f i e s t a u n a crisis cultural y c o n c e p t u a l .
Se evidencia e n t o n c e s u n a i n c a p a c i d a d d elos c o n c e p t o s para i n -
terpretar la realidad actual.
 c ')] Globalización. hegemonía y c r i s i s
Diego Pereyra /

la sociedad ( e s t r u c t u r a ) y a l a globalización c o m o u n p r o c e s o d e
S i s e o b s e r v a n l a s rápidas t r a n s f o n n a c i o n e s q u e s e producen
construcción y c o n f o r m a c i ó n s o c i a l ( e s t m c t u r a c i ó n ) . A m b o s mo-
e n la s o c i e d a d m o d e r n a y s e r e p a s a a t e n t a m e n t e l a discusión a c -
m e n t o s están i n l e r r e l a c i o n a d o s y c o n s t i t u y e n u n a dialéctica que
t u a l d e l a s c i e n c i a s s o c i a l e s s e podrá n o t a r , s i n e s f u e r z o , que el
p e r m i t e e x p l i c a r e l fenómeno globalidad-giobalización c o m o el
fenómeno d e l a g l o b a l i d a d s e h a c o n s t i t u i d o e n e l fenómeno p r i n -
c o n j u n t o d ep r o f u n d a s t r a n s f o r m a c i o n e s estructurales e n la p r o -
c i p a l d e l as o c i e d a d e n l a s postrimerías d e l s i g l o . L o s términos
ducción m a t e r i a l , l a e s t m c t u r a s o c i a l , e l s i s t e m a s o c i a l d e d o m i n a -
g l o b a l i d a d y globalización s o n u s a d o s c o m o c o n c e p t o s explicati-
ción y e l m u n d o s o c i o c u l t u r a l d e l m o d o d e p r o d u c c i ó n c a p i t a l i s t a
v o s d eeste e s c e n a r i o d e c a m b i o , p e r o p o r s u v a g u e d a d y gencm-
e n l a s últimas d é c a d a s d e l s i g l o XX.
l i d a d r e s u l t a n i n s a i i s f a c t o r i o s . A u n q u e s u utilización e s v a l i o s a , es-

I tos conceptos son contradictorios para explicar u n complejo d e

c a m b i o s e c o n ó m i c o s , políticos y c u l t x i r a l e s q u e a f e c t a r o n a l m u n -
d o c a p i t a l i s t a e n l a s últimas d o s d é c a d a s . E n e s t e s e n t i d o , este Algunas precisiones conceptuales
texto tiene conic^^^rimei^objetiv^^ elpanorama d e las
"... [ l a s o c i c d a d l existe solamente c o m o p r o d u c t o d e la
t r a n s f o n n a c i o n e s sociales q u e se p r o d u j e r o n e n el s i s t e m a capita-
actividad h u m a n a " (Berger; L u c k m a n , 1968: 73).
iista m u n d i a l J - A s i m i s m o , s eb u s c a o t o r g a r a los a l u m n o s d e l CBC
u n u n i v e r s o c o n c e p t u a l q u e les p e n n i t a c o m p r e n d e r m e j o r la c o m -
p l e j i d a d d e estos c a m b i o s . L a a c t u a l i d a d y la i m p o r t a n c i a d e l tema
. . P a r a e n t r a r e n e l t e m a d e l ag l o b a l i d a d s e buscará repasar
n o s o b l i g a a p e n s a r las t e n d e n c i a s d e l fenómeno y d e b a t i r sus
algunos conceptos t e ó r i c o s y así l o g r a r u n a m e j o r comprensión
contradicciones. E n t o n c e s , e l o b j e t i v o d e e s t e t r a b a j o e s básica-
d e l fenómeno. P r i m e r o e sp r e c i s o a c l a r a r q u e e n e s t e t r a b a j o s e
m e n t e b u s c a r y e x p l o r a r la p o s i b i l i d a d d ee n c o n t r a r u n sentido
utiliza u n enfoque histórico. N o s ó l o p o r q u e sepiensa que las
•.i'r- unívoco a i lémiino i n d e t e r m i n a d o d e l a g l o b a l i d a d y d e e s t e modo
s o c i e d a d e s están e n p e m i a n e n t e c a m b i o s i n o p o r q u e creo tam-
h a c e r d e él u n i n s t r u m e n t o q u e p e r m i t a i n t e r p r e t a r l a n u e v a rea-
bién q u e e s t e e n f o q u e e s e l más a p r o p i a d o p a r a o b s e r v a r l a s t r a n s -
lidad social y c o m p r e n d e r l o s p r o c - . - o s d e reestructuración d e l a
f o r m a c i o n e s q u e h a n t e n i d o l u g a r e n l o s últimos años y c o m p r e n -
dominación s o c i a l .
d e r d e e s t a m a n e r a l a dinámica s o c i a l . Así será p o s i b l e v e r e l p r e -
S i g u i e n d o e s t a línea d e análisis, e s p r e c i s o i n d i c a r q u e aquí s e
sente desde u n proceso d ecambio. C o n t i n u a n d o este análisis,
concibe a l a g l o b a l i d a d y a l a globalización c o m o dos conceptos
concibo a la sociedad c o m o el c o n j u n t o de i n d i v i d u o s q u e se orga-
implicados e n e l m i s m o fenómeno p e r o d i f e r e n t e s e ne l n i v e l
• tí. niza para satisfacer sus necesidades. Estas sociedades s o n resulta-
/ __analítico. S e buscará p e n s a r d e e s t a m a n e r a a l a globaIiz:ición como
d o d e l a interacción d e l o s h o m b r e s e n t r e e l l o s y c o n e l m e d i o . E n
un proceso y a la g l o b a l i d a d como u n a realidad concreta. Aquí
este sentido, s e parle d e u n a perspectiva que v ea la sociedad
c o m p a r t o l a visión d e A n t h o n y G u i d d e n s , q u i e n v e a l a sociedad
c o m o producto de u n proceso d e c o n s i m c c i ó n s o c i a l . Así s e des-
como u n a e s t a i c t u r a q u e s ev a c o n s t a i y e n d o y desarrollando a
e c h a n las m i r a d a s naturalistas y se prefiere v e r a la realidad social
inwés d e p r o c e s o s d e estmcturación. L a e s t a i c t u r a e s e l c o n j u n t o
como u n a r e a l i d a d a b i e r t a a l a acción h u m a n a y a l a s o c i e d a d
d e reglas y r e c u r s o s q u e c o n s t i t u y e n y r e p r o d u c e n las institucio-
c o m o u n a historia en movimiento.
n e s y l a s prácticas d e l s i s t e m a s o c i a l , e n c a m b i o , l a estmcturación
e s e i m o m e n t o p a r t i c u l a r d e l a acción s o c i a l , u n p r o c e s o que arti- E n l a s s i g u i e n t e s páginas s e avanzará e n e l análisis d e u n f e -

c u l a e lf u n c i o n a m i e n t o e s t m c t u r a l d e la sociedad. Por l o tanto, nómeno q u e t i e n e l u g a r e n l a s o c i e d a d capitalista por lo cual no

e n t i e n d o a la g l o b a l i d a d c o m o la f o n n a actual q u e v a adquiriendo .se p u e d e d e j a r d e p e n s a r y c o n c e p t u a l i z a r a l c a p i t a l i s m o . S e pien-

10 11
 r
Diego Pereyra Giobatización, hegemonía y c r i s i s

sa e n c ! c o m o u n a f o r m a específica d e o r g a n i z a c i ó n s o c i a l para derno ha tomado l a f o r m a d e l e s t a d o - n a c i ó n . Éste t i e n e u n m o -

satisfacer las n e c e s i d a d e s d e la s o c i e d a d (modo de" producción) m e n t o m a t e r i a l d o n d e a p a r e c e n l a s i n s t i t u c i o n e s y l a s r e g l a s jurídi-.
b a s a d a e n l a producción d e b i e n e s p a r a s u i n t e r c a m b i o e n e l mer- c a s ( l e y ) y u n m o m e n t o simbólico d o n d e aparecen las i d e n t i d a -
cado. P n este procest), ios bienes p r o d u c i d o s para e l c o n s u m o se des sociales, la idea d epertenencia a u n pasado y u n futuro co-
l r a n s r t ) r m a n e n mercancía. O e e s i e m o d o s e p r o d u c e u n divorcio mún, l a l e n g u a y l o s v a l o r e s c o m u n e s i n t e g r a d o s . L o s elementos
hi.Mórico e n t r e e l p r o d u c t o r y e l l a u o d e s u t r a b a j o p o r e l c u a l l a d e e s t e e s t a d o s o n l a población, e l t e r r i t o r i o y e l p o d e r institucio-
misma m a n o d eobra seconvierte e nobjeto d ecambio e n e l n a l i z a d o e n l a l e y . E s p o r e l l o q u e s e h a b l a d e l a soberanía d e
mercado; estado, es decir, s u capacidad d el e g i s l a r y d e m a n t e n e r la a u t o n o -
mía y e l c o n t r o l d e l a s d e c i s i o n e s . E l estado d e b e i m p o n e r la idea

" L a c o n d i c i ó n histórica d e l s u r g i m i e n t o d e l c a p i t a l i s m o está del bienestar general y la u n i v e r s a l i d a d d e l aley. Estos estados

p u e s l i g a d a n l a concentración d e l a p r o p i e d a d d e l o s medios nacionales son producto de procesos históricos e n l o s c u a l e s m u -

d e p r o d u c c i ó n e n u n a minoría d e i a s o c i e d a d y l a aparición chas veces la lerritoriedad n o coincide c o n los valores nacionales.

como c o n t r a p a r t i d a d eu n a clase d en o propietarios q u e ob- E l c a s o d e n u e s t r o país e s p a r t i c u l a r p o r q u e l a c o n s o l i d a c i ó n

tienen sus m e d i o s d esustento p o r m e d i o d e la v e n t a d e s u del estado n a c i o n a l a r g e n t i n o e sfruto d eu n conflictivo proceso
p r o p i a f u e r z a d et r a b a j o , v e n t a n o c o a c c i o n a d a sino formal- simultáneo d e invención d e l a nación, construcción d e l e s t a d o y
m e n t e libre e n base a u n c o n t r a t o d etrabajo" ( B o b b i o ; Mai- configuración d e l o s s e c t o r e s s o c i a l e s . E n A r g e n t i n a , l a f o n n a c i ó n
teuci -comps.-, 1981: 211). d e l e s t a d o n a c i o n a l s u p u s o , a l a v e z , l a confomiación d e l a i n s t a n -
c i a política q u e a r t i c u l a l a d o m i n a c i ó n e n l a s o c i e d a d y la m a t e r i a -

El c a p i t a l i s m o se caracteriza pcir la p r e s e n c i a d e l d i n e r o como lización d e e s a i n s t a n c i a e n u n c o n j u n t o i n t e r d e p e n . .le d e ins-

e l e m e n t o d e c a m b i o . Éste s e c o n v i e r t e e n mercancía e n e l p r o c e - tituciones q u e p e n n i t e su ejercicio. Hacia 1880, el estado argenti-

s o p r o d u c t i v o y \e a s e r d i n e r o c u a n d o e l e m p r e s a r i o realiza n o fue c a p a z d earticular y r e p r o d u c i r el c o n j u n t o d e relaciones

la v e n t a d e este p r o d u c t o e n e l m e r c a d o . Este dinero resultante sociales establecidas d e n t r o d e l ámbito m a t e r i a l y simbólicamente

c o n s t i t u y e u n a apropiación d e u n e x c e d e n t e (plusvalía) p u e s e l d e l i m i t a d o s p o r l a nación. E n e s a f e c h a , e l e s t a d o n a c i o n a l argen-

e m p r e s a r i o s ea p r o p i a e n e s t e p r o c e s o d eu n a parte del valor de t i n o consolidó s u e x i s t e n c i a p o r q u e f u e c a p a z d e e x t e r n a l i z a r s u

la f u e r z a d et r a b a j o . D e n t r o d eeste e s q u e m a e l capital tiene ten- poder, i n s t i t u c i o n a l i z a r s u a u t o r i d a d , m o n o p o l i z a r la v i o l e n c i a , d i -

d e n c i a a e x p a n d i r s e y s u m o v i m i e n t o r : ) b e d e c e a l a lógica m e r c a n - ferenciar su control e internalizar su identidad colectiva. E n otras

til d e la g a n a n c i a , p o r l o c u a l e l c a p i t a l i s m o b a s a s u f u n c i o n a m i e n - p a l a b r a s , e l e s t a d o a s u m i ó c o m o legítimas s u s f u n c i o n e s represi-

t o e n l a búsqueda p o r a u m e n u i r l a p r o d u c t i v i d a d y l o g r a r e l mayor v a s , c o o p t a t i v a s , m a t e r i a l e s y p o l í t i c o - i d e o l ó g i c a s . A través d e l a

beneficio o excedente. integración t e r r i t o r i a l , l a configuración d e l a p o b l a c i ó n y l a o r g a n i -

zación d e u n s i s t e m a político e s t a b l e , l o s s e c t o r e s d o m i n a n t e s en
Al h a b l a r d eesta sociedad m e refiero a u n a sociedad donde
Argentina insertaron su p r o y e a o social dentro del proceso de cons-
e x i s t e u n a d e s i g u a l apropiación d e l o s r e c u r s o s . E n l a sociedad
tmcción d e u n e s t a d o n a c i o n a l ( O s z l a k , 1982).
c a p i t a l i s t a están d e s i g u a l m e n t e d i s t r i b u i d o s l o s b i e n e s materiales
y n o m a t e r i a l e s . S e p r o d u c e d e e s t a m a n e r a u n a distribución n o • E l t e m a d e l e s t a d o o b l i g a a p e n s a r e n e l p o d e r , l a dominación
igualitariamente d e l ariqueza, e l prestigio y e l poder. E n esta y l a l e g i t i m i d a d . D a d a l a g r a n discusión teórica s o b r e e s t o s con-
organización s o c i a l a p a r e c e u n l u g a r d o n d e s et o m a n las decisio- ceptos n o v o y a entrar e n e ldebate s o b r e e l l o s . Sólo enunciaré
n e s y e s t a i n s t a n c i a política e s e l e s t a d o . E l e s t a d o c a p i t a l i s t a m o - algunos e l e m e n t o s q u e m e parecen a p r o p i a d o s para desarrollar la

12 13 o:
 (
Diego Pereyra Globalización, hegemonía y c r i s i s ^i^^^'':^ ..

exposición. S i g u i e n d o a M a x W e b e r , p i e n s o a l p o d e r c o m o l a c a - - Para c o m p l e t a r este e s q u e m a d ela sociedad, y simplificar la

p a c i d a d d eu n actor d ei m p o n e r la v o l u n t a d s o b r e otros actores. c o m p r e n s i ó n , s e pensará l a v i d a s o c i a l d e s d e c u a t r o dimensiones
D e t a m i s m a m a n e r a , c o n c i b o a l a dominación c o m o l a p o s i b i l i d a d i n t e r r e l a c i o n a d a s . E s t o permitirá a n n a r u n e s q u e m a analítico d e
de e n c o n t r a r l a aceptación d e u n m a n d a t o . . E n e s t e s e n t i d o , e l l a s r e l a c i o n e s s o c i a l e s . S i s e pensó a l a s o c i e d a d vinculada necesa-
estado e s expresión d e l a e x i s t e n c i a d e relaciones sociales d e riamente a l a satisfacción d e n e c e s i d a d e s , eLíIÓlZl^LIliX^ estaría
d o m i n a c i ó n y u n a d e s i g u a l distribución d e p o d e r . L a s decisiones dado p o r u n a E s t r u c t u r a M a t e r i a l ; l a f o r m a específica e n l a c u a l
t o m a d a s p o r el estado s o n acatadas p o r los m i e m b r o s de u n a co- u n a sociedad se organiza para satisfacer sus necesidades, producir
m u n i d a d política. E s t o o c u r r e p o r q u e e s t a s d e c i s i o n e s s o n legíti- y distribuir excedentes. Esta f o m i a o m o d e l o incide e n el segundo
m a s . L a l e g i t i m i d a d s i g n i f i c a l a aceptación d e u n a n o r m a dictada n i v e l : la E s t m c t u r a S o c i a l , e ll u g a r d o n d e s eu b i c a n l o s diferentes
p o r o t r o e n la creencia d es u efectividad; e s l a aceptación d e u n sectores sociales d ea c u e r d o a diferentes criterios d e estratifica-
m a n d a t o c o m o s i f u e r a u n a n o r m a p r o p i a . W e b e r definió t r e s t i p o s ción.'Estas d o s últimas d i m e n s i o n e s están a r t i c u l a d a s p o r u n a t e r -
i d e a l e s d e acción s o c i a l ; t r a d i c i o n a l , a f e c t i v a y r a c i o n a l . D e e l l o s , s e c e r a : e l S i s t e m a S o c i a l d e Dominación. E n e s t e n i v e l s e i n c l u y e a l
d e r i v a n tres tipos d e p r i n c i p i o s d e legitimidad q u e h a c e n referencia e s t a d o , a l s i s t e m a político, a l a s d i s t i n t a s m o d a l i d a d e s d ela h e g e -
al f u n d a m e n t o d e l p o d e r . A s u v e z , ele e l l o s s u r g e n t r e s t i p o s d e monía y a t o d a s l a s i m p l i c a n c i a s d e l m e c a n i s m o decisional. D e
p o d e r legítimo: l a d o m i n a c i ó n t r a d i c i o n a l , c a r i s m a t i c a y r a c i o n a l . a c u e r d o a esto, s ec o n c i b e a l a hegemonía c o m o la existencia d e
u n s i s t e m a d e d o m i n a c i ó n e s t a b l e y legítimo b a s a d o e n e l consen-

1 ) Dominación t r a d i c i o n a l : L o s m i e m b r o s d e u n a comunidad s o . D e e s t e m o d o , l a hegemonía e s l a c a p a c i d a d del sector (clase

o b e d e c e n y r e s p e t a n las n o r m a s p o r c o s t u m b r e y acepta- e n l a temainología m a r x i s t i i ) d o m i n a n t e p o r i m p o n e r s u s intereses

c i ó n n a t u r a l d e l p a s a d o . E s característica d e l a s s o c i e d a d e s particulares c o m o intereses generales. Es decir q u e ejerce u n a

mrales y premodemas. tarea d eliderazgo y pretende ubicar, desde l alegitimidad y e l

consenso, su proyecto propio c o m o u n p r o y e c t o d et o d o s o p r o -
2 ) Dominación carismátiai: E l l o s c r e e n e n l a l e g i t i i n i d a d d e l a l e y
y e c t o d e país.^
e s t a b l e c i d a p o r l a o b r a d e u n líder o c a u d i l l o q u e d o m i n a por
P a i - a c o n s t m i r s u hegemonía, l o s s e c t o r e s d o m i n a n t e s deben
m e c a n i s m o s a f e c t i v o s . S u p o d e r está b a s a d o e n l a c o n f i a n z a
i m p o n e r s u c a p i t a l simbólico. E s t e c a p i t a l c o n s t i t u y e l a c u a r t a d i -
p u e s él t i e n e u n a extraña c a p a c i d a d d e i n f l u e n c i a ( c a r i s m a ) .
mensión d e l t r a b a j o : e l M u n d o S o c i o c u l t u r a l , e l c o n j u n t o d e n o r -
3 ) D o m i n a c i ó n l e g a l - r a c i o n a l ; U n a c o m u n i d a d organizíida q u e . m a s , v a l o r e s , c o s t u m b r e s q u e a r t i c u l a n l a v i d a s o c i a l . Allí s e puede
acepta las n o r m a s e nla c r e e n c i a d e s u r a c i o n a l i d a d . Así e n c o n t r a r a l o s d i s c u r s o s , a l a s ideologías, c o s m o v i s i o n e s d e l o
convive c o n la legalidad, p u e s la ley es e l r e s u l t a d o de u n social, y a las p a u t a s culturales. E n t e n d i e n d o a la cultura c o m o el
p r o c e s o democrático y r a c i o n a l y p o r e l l o e s a c e p t a d o como c o n j u n t o d e prácticas, c a p a c i d a d e s , v a l o r e s , ¡deas y hábitos que
v a l i o s o y c o r r e c t o . E s t a dominación s e p r e s e n t a e n l a s s o - adquiere el h o m b r e c o m o m i e n i b r o d ela s o c i e d a d , s ep i e n s a que
ciedades modernas (Weber, 1921).

El capitalismo requiere necesariamente s u ubicación como

1. P o r e j e m p l o , e l m a r x i s m o los u b i c a d e s d e e ll u g a r q u e los d i f e r e n -
f o n n a o r g a n i z a t i v a legítima d e l o s o c i a l s i q u i e r e d e s a r r o l l a r s e en
tes sectores sociales o c u p a n e n e l p r o c e s o productivo. Otros criterios
f o r m a e x i t o s a . S e podría a f i m i a r s i n t e m o r a e q u i v o c a r s e q u e éste
lo hacen desde e lnivel d e ingresos o desde e lnivel sociocultural.
h a s i d o s u m a y o r l o g r o e n la a c t u a l i d a d . •- - , 2 . S e r e t o m a n aquí l a s c o n o c i d a s ideas d e A n t o n i o Gramsci.

15
 Diego Pereyra : • r -

e s t o s v a l o r e s c o n s i i t u y e n la b a s e d e la v i d a c o t i d i a n a d elos s u j e -
l o s y s o n p a r t e c o n s t i t u y e n t e d e l a acción s o c i a l . D e e s t a m a n e r a ,
i
las ideas s o n u n p r o d u c t o social p e r o c o n s t a i y e n a s i m i s m o las •f -u -
relaciones sociales.
La globalidad c o m o
L a articulación d e e s t a s c u a t r o d i m e n s i o n e s d a f o r m a a l a s o -
cambio de paradigma
c i e d a d , u n a s o c i e d a d q u e t i e n e u n a e v o l u c i ó n dinámica e liistónca
d e a c u e r d o a l a acción d e l o s i n d i v i d u o s q u e l a c o m p o n e n . Estas
d i m e n s i o n e s p e r m i t e n e s b o z a r las r e l a c i o n e s e x i s t e n t e s e n t r e la
e s t n j c t u r a d e l p o d e r y l a e s t m c t u r a d e l a producción m a t e r i a l y d e
e s t e m o d o v i n c u l a r l a s r e g l a s y l a acción s o c i a l . E n t o n c e s , final-
m e n t e e sp o s i b l e decir q u e la s o c i e d a d e su n a e s t m c t u r a q u e va
e s t m c t u r á n d o s e d i a l é c t i c a m e n t e a través d e l a s d e c i s i o n e s y l o s
actos d ela v i d a cotidiana.

.. . , . , .

ir
" L o s p a r a d i g m a s s o n históricos y enUciU e n crisis"
(Kuhn, 1962).

. U n p r i m e r a c e r c a m i e n t o al t e m a d ela g l o b a l i d a d es pensarlo
c o m o u n m o m e n t o d e c a m b i o , u n fenómeno q u e a f e c t a a l m u n d o
e n f o r m a simultánea y p r o d u c e t r a n s f o m i a c l o n e s d i f e r e n c i a l e s en
c a d a u n a d elas d i m e n s i o n e s d e la v i d a s o c i a l . E s c o m p a r t i d o , d e s -
d e t o d o s l o s ámbitos i n t e l e c t u a l e s , q u e a m e d i a d o s d e l a década
d e . 1 9 7 0 e l c a p i t a l i s m o entró e n u n a e t a p a d e s c e n d e n t e c a r a c t e r i -
z a d a p o r l a c r i s i s . E l l a coincidió c o n u n a u m e n t o e n e l p r e c i o del
petróleo y l a i n c a p a c i d a d d e l e s t a d o b e n e f a c t o r a d a r r e s p u e s t a s a
' l a s n u e v a s d e m a n d a s s o c i a l e s . E s t a c r i s i s d e l c a p i t a l i s m o e s señala-
d a c o m o u n p u n t o d e inflexión p o r e l a g o t a m i e n t o d e l m o d e l o d e
l a s e g u n d a revolución i n d u s t r i a l a p l i c a d o e s p e c i a l m e n t e d e s d e la
2 * G u e r r a M u n d i a l c o n u n i m p a c t o d i f e r e n c i a l e n los-países a l t a -
m e n t e desarrollados. Se h a b l a d ep a r a d i g m a e n la idea d e p e n s a r
l a e f e c t i v i d a d d e l a s técnicas d e p r o d u c c i ó n d e b i e n e s e n corres-
ff^ • pondencia c o n determinadas cosmovisiones sobre la realidad. Por
 Globalización. h e g e m o n í a y c r i s i s
Diego Pereyra

l o c u a l , s i e s t a s técnicas p i e r d e n e f i c a c i a s e h a c e n e c e s a n o repen- d u r a n t e e s t a e t a p a , e l m o d e l o d e d e s a r r o l l o i n d u s t r i a l f u e conocí- .

s a r e l p a r a d i g m a . L a c r i s i s marcó e n t o n c e s l a n e c e s i d a d d e s u p e r a r d o c o m o E o r d i s m o . E s t e p a r a d i g m a concebía l a p r o d u c c i ó n c o m o í

el m o d e l o a partir d e u n n u e v o paradigma.^ l a separación e n t r e l a t a r e a y s u c o n c e p c i ó n ( T a y l o r i s m o ) . S u p o - ?

nía a d e m á s l a m e c a n i z a c i ó n d e e s t e p r o c e s o a través d e l a línea
D e s d e l a finalización d e l a s e g u n d a g u e r r a h a s t a l a d é c a d a d e
d e m o n t a j e . P o r o t r o l a d o , e l f o r d i s m o exigía u n f u e r t e c o m p r o m i -
1 9 7 0 e l s i s t e m a c a p i t a l i s t a e x p e r i m e n t ó , quizás, e l m a y o r creci-,
so d elos obreros c o n s u trabajo, p o r lo cual los contratos salariales
m i e n t o i n d u s t r i a l d e l a h i s t o r i a m u n d i a l . L a reconstmcción p o s t b é -
e r a n a l a r g o p l a z o . E n este c o n t e x t o , l ap r e s e n c i a d e l e s t a d o social
l i c a , s u m a d a a l a e f i c a c i a d e l a s técnicas d e p r o d u c c i ó n , p e r m i t i ó
garantizaba altos beneficios sociales y u n sindicalismo fuerte. Asi-
a l t a s t a s a s d e c r e c i m i e n t o y l a acumulación d e g r a n d e s ganancias.,
mismo, e lmodelo f o r d i s t a presuponía q u e l o s b e n e f i c i o s d ela ^
E s t e m o d e l o conibinó e f i c a z m e n t e producción y c o n s u m o m a s i - ,
p r o d u c t i v i d a d s e coirespondían c o n e l a u m e n t o d e l a s i n v e r s i o n e s
v o , l o c u a l p e r m i t i ó l o g r a r e n f o r m a simultánea c r e c i m i e n t o eco-
y c o n e l a u m e n t o d el ac a p a c i d a d d ec o m p r a d el o s t r a b a j a d o r e s , .
nómico y b i e n e s t a r s o c i a l . E s t e m o d e l o d e p o s g u e r r a f u e conocí- ,
l o q u e s e traducía e n u n c r c c i m i c i u o d e l c o n s u m o y e l b i e n e s t a r . .
do como e lModelo Automatizado d e Masas y s ebasaba e n e l
D e e l l o r e s u l t a b a i m p o r u i n t e m a n t e n e r a l t a l a panicipación d e l o s
a p r o v e c h a m i e n t o d e l a energía b a r a t a ( e l e c t r i c i d a d y p e t r ó l e o ) y
s a l a r i o s e n e l v a l o r a g r e g a d o d e l a p r o d u c c i ó n (Ibfdem, p . 11).
l a utilización d e técnicas rígidas d e p r o d u c c i ó n c o m o l a línea d e
m o n t a j e , e n l ac u a l los o b r e r o s s eu j i c a b a n a a m b o s l a d o s d e l a Pero, a mediados d e l a década d e 1 9 7 0 , p o r u n a s e r i e com-

c i n t a a e f e c t u a r t r a b a j o s m t i n i z a d o s . ' ^ L a s i n d u s t r i a s requerían d e p l e j a d e f a c t o r e s e s t e p a n o r a m a comenzó a c a m b i a r V a r i a s i n t e r -

este m o d o trabajadores especializados. E s t a f o n n a d e producción p r e t a c i o n e s i n t e n t a r o n e x p l i c a r e s t e fenómeno. P o r u n l a d o , l a

n e c e s i t a b a g r a n d e s u n i d a d e s i n d u s t r i a l e s , s i e n d o homogéneos t a n t o c r i s i s d e l petróleo, p r o d u c i d a e n 1 9 7 3 c u a n d o l a O P E P decidió

l a producción c o m o e l m e r c a d o . aumentar e lprecio del i n s u m o principal del paradigma industrial,

U n m o d e l o i n d u s t r i a l r e s u m e u n p a r a d i g m a tecnológico, p o r
u n l a d o , y u n p a r a d i g m a d e organización d e l t r a b a j o , p o r o t r o . E n
este sentido, u n p a r a d i g m a industrial e su n c o m p r o m i s o
a c e p t a d o p o r e m p r e s a r i o s y t r a b a j a d o r e s ( L i p i e t z , 1992:
obligó a r e p e n s a r u n m o d e l o q u e m o s t r a b a s i g n o s d e a g o t a m i e n -
t o . D e s d e e n t o n c e s s e observó l a aparición d e l f e n ó m e n o d e l a
desindustrialización c a u s a d o e s p e c i a l m e n t e por una progresiva
social
disminución d e l a t a s a d e g a n a n c i a e n l a s e m p r e s a s i n d u s t r i a l e s . L a
8 ) . Así,
tendencia al c r e c i m i e n t o d elos salarios reales y e la u m e n t o d e la
calidad y d el aesperanza d e v i d a incidió e n e l a u m e n t o d e l a s
c a r g a s i m p o s i t i v a s y s o c i a l e s q u e repercutió e n l o s c o s t o s d e l a s

3. U n p a r a d i g m a e s u n a e s t r u c t u r a c o h c r e n i e d econceptos usados e m p r e s a s . E s t o s f e n ó m e n o s p r o v o c a r o n u n a reorientación d e l a

p o r l o s científicos p a r a o b s e r v a r l a r e a l i d a d , u n a r e d d e c r e e n c i a s inversión h a c i a o t r o s s e c t o r e s . S e e v i d e n c i ó e n t o n c e s u n a c r e c i e n -
teóricas y métodos i n t e r r e l a c i o n a d o s q u e p e r m i t e n l a selección, l a t e i m p o r t a n c i a d e l m e r c a d o f i n a n c i e r o q u e alteró l a s v a r i a b l e s d e
evaluación y l a crítica d e l o s t o m a s , p r o b l e m a s y técnicas, y u n a r e d
. l a economía m u n d i a l . L a economía m o n d a r i a - f i n a n c i e r a creció e n
de c o m p r o m i s o s científico-técnicos e n t r e l o s i n t e l e c t u a l e s . L o c u a l
implica u n a definición específica d e l c a m p o d e l a sciencias, s u m a y o r proporción q u e l a economía r e a l . Además, l o s neoliberales
o b j e t o , s u método y s u orientación (Martínez M i g u e l e z , 1993: 53). v i e r o n e n l a participación d e l e s t a d o e n l a e c o n o m í a c o m o u n
E s t a visión científica c o m p a r t i d a e x p r e s a u n a síntesis d e c r e e n c i a s . obstáculo p a r a l a a c t i v i d a d e c o n ó m i c a y u n a c a u s a d e l a f a l t a d e
Un paradigma es u ninstrumento ' ' m a d o r d e l a percepción y l a motivación p a r a l a inversión. D e s d e e l m i s m o d i s c u r s o s e acusó a
experiencia.
la c o m p e t e n c i a i n t e r n a c i o n a l y a la u m e n t o d elas i m p o r t a c i o n e s
A. U n a b u e n a c a r i c a t u r a d e e s t e p r o c e s o d e t r a b a j o p u e d e e n c o n t r a r - d e o c a s i o n a r u n f r e n o a l a producción i n d u s t r i a l . : : -•••••
SQ e n l a película Tiempos Mochnios, d i r i g i d a p o r C h a r l e s ChapÜn.

19
 ( (
Diego Pereyra • . •:. • • , i . •. •..
L i s i n n o v a c i o n e s tecnológicas i n d i c a r o n l a p r e s e n c i a d e u n a
i e \ o l u c i ó n d e l a s t e c n o l o g í a s y p o r l o t a n t o señalaron tanibién l a
superación d e l p a n i d i g m a tecnológico p o r l a aíxinción d e i n n o v a -
c i o n e s n i d i c a l e s . E n e s t e s e n t i d o , l a revolución tecnológica t n t n s -
formó l a s o c i e d a d p o r s u t r a t a m i e n t o d e l a información. L a s n u e -
v a s tecnologías p e m i i t i e r o n l a internacionalización d e l a e c o n o -
mía, t r a n s f o n n a r o n l a s r e l a c i o n e s d e p o d e r e n t r e e l c a p i t a l y e l
t r a b a j o y r e o n e n t a r o n l a lógica d e f u n c i o n a m i e n t o d e l e s t a d o y e l
m e r c a d o (Castells, 1989: 18-35). Las aceleradas innovaciones re-
o r i e n t a r o n l a cosmovisión d e l m u n d o d e l a s tecnologías y a que
éstas i i - a n s f o r m a r o n l a s o c i e d a d i n d u s t r i a l y n o s i n t r o d u j e r o n a l a
s o c i e d a d d e l a información ( F u j i i , 1 9 9 2 ) . L o s c a m b i o s tecnológicos
se c a r a c t e r i z a n h o y p o r la p r e s e n c i a d o u n n u e v o i n s u m o o r d e n a -
d o r : e l m i c r o c h i p . L a s b a s e s tecnológicas d e l n u e v o paradigma
s o n e l r e c i c l a j e d e n u e v o s m a t e n a l c s , l a búsqueda d e n u e v a s f u e n t e s
d e e n e r g í a , l a informática, l a microelectrónica, l a b i o t e c n o l o g í a y
b i o g c n é t i c a , l a s n u e v a s técnicas d e d i s e ñ o y e l aprovechamiento
d e u n a n u e v a t e c n o l o g í a d e trasmisión d e d a t o s y e n e r g í a como,
p o r e j e m p l o , l a f i b r a óptica. E n e s t e p a n o r a m a d e revolución d e
l a s t e c n o l o g í a s d e l a infonnación, l o s satélites y l a s r e d e s infomrá-
ticas a d q u i e r e n u n a real i m p o r t a n c i a . Para M a n u e l Castells, la tec-
nología e s a l m i s m o t i e m p o s o p o r t e material del nuevo orden
m u n d i a l y d e t e r m i n a n t e d ela c o m p e t i l i v i d a d capitalista.
" E l d e s a r r o l l o d e l a s n u e v a s tecnologías r e s p o n d e en cierto
m o d o a las exigencias d e l a n u e v a economía i n t e r n a c i o n a l
p e r o e l u s o d e d i c h a s tecnologías n o sólo e s i n d i s p e n s a b l e
p a r a e l n u e v o o r d e n m u n d i a l s i n o q u e , también, l o m o d e l a a
p a r t i r d e l a n u e v a lógica i n s c r i p t a e n l a m a t e r i a l i d a d t e c n o l ó -
gica" (1989: 39).
E . s t e m o d e l o b a s a d o e n l a información s e c a r a c t e r i z a p o r l a
espccialización f l e x i b l e , l a p r o d u c c i ó n d i v e r s i f i c a d a , l a d e s c o m p o -
sición d e l o s producías, l a visión i n t e r d i s c i p l i n a r i a , l a aplicación d e l
e n f o q u e sistémico y d e f l u j o s p r o d u c t i v o s y l a integración d e l o s
p r o c e s o s . H a s t a l a c r i s i s d e l o s años 7 0 , e l m o d e l o d e producción
20
Globalización, h e g e m o n í a y c r i s i s
p e n . s a b a e n l a sepanición d e l p r o d u c t o y e l p r o c e s o d e t r a b a j o . E n
c a m b i o , e l n u e v o p a r a d i g m a i n t r o d u j o u n a n u e v a lógica q u e revo-
l u c i o n a r a d i c a l m e n t e e l p r o c e s o y p e m i i t e l a integración e n t r e e l
p r o d u c t o y e l p r o c e s o y l o g r a r d e e s t a m a n e r a l a maximización d e
l a g a n a n c i a . E l l o o b e d e c e a u n a n u e v a cosmovisión holográfica
d e l u n i v e r s o , u n a visión sistémica, i n t e g r a d a , orgánica y e c o l ó g i c a .
"El u n i v e r s o y a n o es u n a m a q u i n a r i a c o m p u e s t a de u n a c a n - '
t i d a d d eo b j e t o s s e p a r a d o s , s i n o u n a u n i d a d i n d i v i s i b l e y a r -
^, mónica, u n a r e d d e r e l a c i o n e s dinámicas d e l a c u a l e l o b s e r -
v a d o r h u m a n o y s u c o n c i e n c i a f o r m a n p a r t e e s e n c i a l " (Martí- "
nez Miguelez, 1993: 139-140).
L a superación d e l p a r a d i g m a e x i g e l a reesimcturación d e l s i s -
t e m a s o c i a l d edominación e n e l c u a l e l e s t a d o t i e n e u n r o l c e n -
t r a l . Así, e l e s t a d o r e g u l a d o r d e p o s g u e r r a a p a r e c e c o m o obstácu-
l o p a r a l a reproducción d e l c a p i t a l . C o m i e n z a n a e v i d e n c i a r s e d e
e s t e m o d o c a m b i o s e n l a relación e n t r e e l e s t a d o y e l m e r c a d o ,
c a m b i o s q u e serán a n a l i z a d o s e n l a s p r ó x i m a s páginas.
Estos cambios e nlos procesos p r o d u c t i v o s p e r m i t i e r o n l a
aparición d e d i v e r s o s f e n ó m e n o s d e n t r o d e l a s fábricas. L o s gigan-
tescos conjuntos fabriles s o n h o y innecesarios. C o m o afinna A d o l -
fo D o r f m a n :
r.' • • ..
^ " L a situación a c t u a l e s m u y d i s t i n t a d e l a q u e p r e v a l e c i ó e n
pe'ríodos p a s a d o s . S e t i e n d e a tamaños e c o n ó m i c o s reducidos
(desgigantización) p a r a r e s p o n d e r c o n m a y o r p r o n t i t u d , y
m e n o r costo, a las variaciones d e u n a d e m a n d a inestable,
' volátil, d i f e r e n c i a d a . A l m i s m o t i e m p o , s e a f i r m a l a t e n d e n c i a
[...] d e r e a l i z a r e n s e c c i o n e s s e p a r a d a s o e n i m i d a d e s d i s t i n t a s
aquellas partes del p r o c e s o q u e se presten a tal tratamiento.
D e allí s u r g e l a r e l o c a l i z a c i ó n , d e n t r o d e l m i s p " país o e n
\r - t e r r i t o r i o s exti-anjeros, d elas d i s t i n t a s o p e r a c i o n e s i n d u s t r i a l e s
i - •;• • - [...] F - s t a s c i r c u n s t a n c i a s permitirán l o c a l i z ; i r c a d a o p e r a c i ó n e n
' V *• e l p u n t o q u e o f r e z c a l a s c o n d i c i o n e s más económicas, p u -
¿> .. d i e n d o l l e g a r s e a l a armaduría final eri u n lugar distinto d e los
í • 2 , ,

i Diego Pereyra . V x r ^ ^ i . " *
a n t e r i o r e s . S e l l e g a , así, a l ' a u t o m ó v i l i n t e r n a c i o n a l ' l . . . ] D e
esta m a n e r a s eglobaliza la oferta al igual q u e la d e m a n d a , ^
favoreciendo variados flujos internacionales" (1992:100).
E n e l c o n t e x t o d e e s t a s t r a n s f o r m a c i o n e s , e l fenómeno p r i n -
cipal d ela globalidad está c o n s t i t u i d o p o r l a f l e x i b i l i z a c i ó n del
p r o c e s o p r o d u c t i v o y d e l ámbito d e t r a b a j o y a q u e " l l e v a a p a r e j a - •
d o s c a m b i o s sustantivos e n todas las fases y e n t o d o s los niveles** i
{¡bidem^.'Lras n u e v a s máquinas p e n n i t e n r e a l i z a r d i f e r e n t e s o p e - -
I - a c i o n e s a l a v e z . U i p r o g r a m a c i ó n informátic-a p o s i b i l i t a q u e éstas
s e a n más f l e x i b l e s , p o r l o t a n t o , s u m a n e j o d e p e n d e h o y d e l a
c a p a c i d a d d e f l e x i b i l i d a d d e l o b r e r o . L a f l e x i b i l i d a d l a b o r a l está
d a d a p o r l a rotación d e t a r e a s y h búsqueda d e l a p o l i f u n c i o n a l i - 1
d a d . L a f l e x i b i l i d a d p e n n i t e l a realización d e múltiples o p e r a c i o -
n e s d i v e r s a s c o n u n a m i s m a máquina. L a rotación sistemática e n -
tre y e n el interior d e los talleres y las oficinas facilita la c o m u n i c a -
c i ó n y e l c o n o c i m i e n t o d e l o s t r a b a j a d o r e s e n t r e sí. S e e s t a b l e c e así •
u n f l u j o d e infonnación q u e p e r m i t e e l a p r e n d i z a j e c o n s t a n t e y s e
evita la rutina. El e m p l e a d o estará c a p a c i t a d o d e e s t e m o d o p a r a '
a d a p t a r s e a c u a l q u i e r c a m b i o o e m e r g e n c i a ( P e r e y r a , 1993: 5).
Benjamín C o r i a t a f i r m a q u e e l p e r f i l d e l o b r e r o r e q u e r i d o por'
el n u e v o m o d e l o industrial es la inteligencia, la r e s p o n s a b i l i d a d y ?
la p o l i v a l e n c i a ( 1 9 9 4 ) . E l m i s m o a u t o r d e s c u b r e q u e e l c a m b i o d e '
paradigma n o sólo s e p r o d u j o p o r e l a g o t a m i e n t o d e l fordismo
b a s a d o e n l a producción y e l c o n s u m o m a s i v o s i n o q u e , además,
h u b o u n c a m b i o e n l ar a c i o n a l i d a d d e l p r o c e s o p r o d u c t i v o . Los
c a m b i o s a f e c t a r o n a l a tecnología, l a organización d e l t r a b a j o y l a
estrategia d elas e m p r e s a s , l o cual significa u n c a m b i o total e n el
modelo i n d u s t r i a l . E s t e n u e v o m o d e l o s e caracterizaría p o r una
e f i c a z combinación d ec a l i d a d y p r o d u c t i v i d a d . L n l l a m a d a " c a l i -
d a d t o t a l " n o está d a d a s o l a m e n t e p o r l a b ú s q u e d a e n l a excelen-
c i a d e l o s p r o d u c t o s e n e l m e r c a d o . E s u n método d e producción
q u e r e d u c e c o s t o s y a u m e n t a l a producción g l o b a l g r a c i a s a l a p o r -
te p e r s o n a l d et o d o s los m i e m b r o s del s i s t e m a a d m i n i s t r a t i v o y
o r g a n i z a c i o n a l . P e r o a n t e l a rápida p r o m o c i ó n d e e s t a s técnicas,
Coriat advierte que:
22
(
Globalización, hegemonía y c r i s i s '
"La c o m p e t i t i v i d a d n o es s o l a m e n t e bajos costos s i n o la capa- '
cidad de adaptarse ad e m a n d a s variadas. Se p u e d e tener pre-
c i o s a b s o l u t a m e n t e f o r m i d a b l e s , p e r o si n o se s a t i s f a c e n las
n o m i a s c u l t u r a l e s , l a s n o r m a s técnicas y l o s hábitos d e consu-
' m o l o c a l e s , n o s e tendrá é x i t o e n e s e m e r c a d o . P o r c i e r t o , l o s
" • p r e c i o s s i e m p r e s o n i m p o r t a n t e s , p e r o están l e j o s d e c o n s t i -
* tuir u n factor decisivo d ela c o m p e t i t i v i d a d " (1994:17).
Estos procesos t i e n e n c o m o objetivo el c o n t r o l cuanti-cualitati-
v o d e la c a l i d a d d e l p r o d u c t o y d e l p r o c e s o d e t r a b a j o . U n o d el o s '
m é t o d o s más f a m o s o s e s e l " J u s i i n t i m e " ( l u s t o e n t i e m p o ) , que
c o n s i s t e sintéticamente e n l a regulación d e l ritmo d etrabajo y el '
f u n c i o n a m i e n t o d e l a s máquinas a l m i s m o ritmo d ela d e m a n d a s i n
acumular stocks, economizando m a n o d eo b r a y e q u i p o . S u idea
básica r a d i c a e n l a o b t e n c i ó n d e l a s unid;KÍes n e c e s a r i a s e n e l t i e m -
p o y l a c a n t i d a d r e q u e r i d a , e s d e c i r , p r o g r a m a r l a producción a p a r -
tir d e l o q u e se h a v e n d i d o ; n o p r o d u c i r p a r a v e n d e r , s i n o v e n d e r y
l u e g o p r o d u c i r . Este m o d e l o se caracteriza e n t o n c e s p o r la flexibili- '
dad y l aexistencia d e acuerdos salariales individuales y a corto
'
plazo, p o r l o cual se debilita la rigidez de los acuerdas lalx^rales. La
realidad d e m u e s t r a q u e los sindicatos y los beneficios sociales, a '
p e s a r d e l a c r e c i e n t e calificación l a l x ^ n i l , p i e r d e n c a d a v e z más f u e r z a '
e n l a s o c i e d a d c a p i t a l i s t a p o r l a s m i . s m a s características d e l modelo.
P o r e j e m p l o , l a f a l t a d e concenliación e s p a c i a l d e l m o v i m i e n t o o b r e r o '
l e r e s t a u n a g r a n c a p a c i d a d d e presión ( D o s S a n t o s , 1 9 9 4 ) .
P e r o s i b i e n p u e d e p e n s a r s e q u e éste e s u n m o v i m i e n t o h o m o - ^
g é n e o , e s t a s t r a n s f o r m a c i o n e s están a f e c t a n d o d e d i f e r e n t e m a n e r a a
l o s países c a p i t a l i s t a s , s i e n d o d i f e r e n t e s l a s f o r m a s d e organización
d e l t r a b a j o y l o s e f e c t o s s o c i a l e s q u e éste p r o v o c a . A l g u n o s p;iíses n o
e s t u v i e r o n d i s p u e s t o s a a c e p t a r e s t o s c a m b i o s t : m fácilmente. A l a i n '
Upietz, por ejemplo, descrilx; u n a tendencia d e c a m b i o hacia la flexi- ^
b i l i d a d ( 1 9 9 2 ) . líacia e l l a a v a n z j m países q u e h a n r e o r i e n t a d o s u s ,
p o b ' l i c a s s o b i x ; l a b;\sc d e l a d o c t r i n a n e o l i l D e n i l . ^ P o r l o c u a l , e l a v a n c e !
5 . E l n e o l i b c r a l i s i n o es l a ideología q u e h o y está d e m o d a e n la
economía m u n d i a l . S u a u g e comen/.ó e n l o s años ' 8 0 y s e b a s a e n l a
23
 Globalización. hegemonía y c r i s i s •
1
I
para consolidar e lantiguo m o d o d econtrol social del trabajo.
d e e s t e p r o c e s o acarreó u n a u m e n t o d e l a desocupación y u n a d i s m i -
P e r o s u aplicación r.i\í)rece l a f r a g m e n t a c i ó n s o c i a l y e l s t r e s s d e
nución d e l o s b e n e f i c i o s s o c i a l e s . Éste sería e l c a s o d e E E U U e I n g l a -
los trabajadores.
t e n - a e n l a década d e 1 9 8 0 . P o r e l c o n t r a r i o , s e o b s e r v a o t r a t e n d e n c i a
Un segundo escenario, d o n d e s ec o m b i n a n , productividad,
e n o t r o s países e u r o p e o s , e s p e c i a l m e n t e A l e m a n i a . Allí s e o p t ó p o r
c a l i d a d y f u e r t e inversión e n r e c u r s o s h u m a n o s , está c o n s t i t u i d o
u n s i s t e m a d e c o m p r o m i s o n e g o c i a d o d o n d e se c o m b i n a r o n las n u e -
p o r e l d e l m o d e l o japonés. L o s o b r e r o s s e s i e n t e n i n t e g r a d o s a u n
v a s técnicas d e producción c o n e l m a n t e n i m i e n t o d e n o m i a s l a b o r a -
sistema d etrabajo d o n d e existe c o m p r o m i s o , r e s p o n s a b i l i d a d y
l e s rígidas, p o r l o c u a l s e c o m b i n a r o n a l t a p r c x l u c t i v i c b d y c u i d a d con
b e n e f i c i o s s o c i a l e s c r e c i e n t e s a l a r g o p l a z o . E s t e m o d e l o está b a -
l a protección d e l o s d e r e c h o s s o c i a l e s , y u n a u m e n t o m e n o r d e la
s a d o e n l a c o n f i a n z a recíproca. Allí r a d i c a s u p r o p i a d e b i l i d a d , por-
desocupación. E l éxito d e e s t e m o d e l o , l l a m a d o K a l m a r i a n o , s e d e l x :
q u e t o d o d e p e n d e d ela " b u e n a v o l u n t a d " y e lc u m p l i m i e n t o d e
básicamente a l a g r a n c a p a c i d a d d e acumulación d e e s t o s países y a
n o r m a s n o e s c r i t a s . L a t e r c e r a posición e s e l c a s o c o n t r a r i o a l a
la p r e s e n c i a d eu n s i n d i c a l i s m o fuerte c o n u n a alta c a p a c i d a d d e
e x p e r i e n c i a j a p o n e s a . E l e s c e n a r i o alemán c o m b i n a a l t a p r o d u c t i -
negociación. E l a u t o r sitúa a l m o d e l o japonés c o m o u n a i s o i n t e m i e -
v i d a d y c a l i d a d , negociación s a l a r i a l , rigidez laboral y baja jerarqui-
d i o enti-e a m b a s tendencias/'
zación.^ C o r i a t c o n c l u y e q u e l a t e n d e n c i a a l a fiexibilidad como
C o r i a t h a d e s c r i p t o también e l n u e v o m o d e l o d e o r g a n i z a -
única p o s i b i l i d a d n o p u e d e e x t e n d e r s e a l a r g o p l a z o , p u e s l a m e r a
ción s o c i a l y p r o d u c t i v a e n b a s e a t r e s t e n d e n c i a s p o s i b l e s (1994).
e x i s t e n c i a d e l o s círculos d e t r a b a j o n o g a r a n t i z a l a e f i c i e n c i a n i l a
E s t o s e s c e n a r i o s s e c a r a c t e r i z a n p o r l a combinación d e p r o d u c t i -
p r e s e n c i a d e técnicas m o d e r n a s d e p r o d u c c i ó n .
v i d a d y c a l i d a d , l a participación d e l o s a s a l a r i a d o s e n e l p r o c e s o
De acuerdo a l o v i s t o , s e p u e d e p e n s a r a l a globalización
p r o d u c t i v o y l a distribución d e l o s b e n e f i c i o s del sistema. Cada
c o m o u n a reestmcairación d e l s i s t e m a c a p i t a l i s t a , u n a superación
u n o d eestas t e n d e n c i a s c o m b i n a d ed i f e r e n t e m a n e r a e s t o s ele-
d e l p a r a d i g m a d e l a producción a u t o m a t i z a d a d e m a s a s y s u r e -
m e n t o s p a r a d a r f o r m a a m o d e l o s d e o'-ganización d e l a p r o d u c -
e m p l a z o p o r u n m o d e l o d e producción r o b o t i z a d a , flexible y di-
ción c a p i t a l i s t a . C o r i a t d e s c r i b e u n a p r i m e r a t e n d e n c i a d o n d e s e
v e r s i f i c a d a . E s t a reestmcturación r e e m p l a z ó l a regulación y l a i n -
a p l i c a l a ñ e x i b í l i d a d ( s a l a r i o s i n d i v i d u a l e s y d i f e r e n c i a d o s ; círcu-
tegración s o c i a l d e l f o r d i s m o p o r n u e v a s r e l a c i o n e s l a b o r a l e s y
l o s d e c a l i d a d , a l t a jerarquización y p o c a recalificación laboral)
novedosas c o n c e p c i o n e s d e l a gestión o r g a n i z a c i o n a l . L a g l o b a l i -
p a r a elevar la p r o d u c t i v i d a d y bajar los costos. Para e l p e n s a d o r
d a d s e basaría e n t o n c e s e n l a reconversión i n d u s t r i a l y ^'1 H i n a m i s -
francés, e s t e e s c e n a r i o , d e s a r r o l l a d o p o r e j e m p l o e n l a F I A T i t a -
' m o d e l a s n u e v a s t e c n o l o g í a s d e l a inforniación.
l i a n a , s e c a r a c t e r i z a p o r t a utilización d e l o s n u e v o s i n s t n j m e n t o s

reivindicación d e l m e r c a d o c o m o instrumento eficiente e n la organi-

zación d e l a economía. L a s políticas n e o l i b e r a l e s a p u n t a n a i n s t a l a r
un m a r c o legal q u e g a r a n t i c e l a circulación s i n t r a b a s d e b i e n e s y
c a p i t a l e s y a f o m e n t a r e l r e t r o c e s o d e l e s t a d o y l a privatización d e l o s
s e i v i c i o s públicos e n b e n e f i c i o d e las e m p r e s a s privadas.
6 . L o s países s u b d e s a r r o l l a d o s h a n p r a c t i c a d o d i v e r s a s fórmulas c o n i -
b i n a i o r i a s , a u n q u e p a r a e l c a s o a r g e n t i n o q u e d a c l a r o q u e s u política
; ; , * i 7 . . . N u e v a n - , e n t e A r g e n t i n a s e ubicaría e n e l p r i m e r o d e l o s ejemplos.
actual s e o r i e n t a c l a r a m e n t e p o r l ap r i m e r a d e estas tendencias.
 a c

L a globalización c o m o u n p r o c e s o
d e expansión d e i c a p i t a l

" . . . l o q u e e s u n p o l o d e acumulación d e r i q u e z a e s , e n e l
., p o l o c o n t r a r i o . . . acumulación d e m i s e r i a . . . " K a d M a r x (18ó7).^

E l p r o c e s o d e globalización podría s e r p e n s a d o también c o m o

l a aceleración d e u n a t e n d e n c i a e x p a n s i v a d e l c a p i t a l . E n este
s e n t i d o , l a g l o b a l i d a d estaría m a r c a d a p o r l a internacionalización
d e l a e c o n o m í a , u n a interacción c r e c i e n t e e n t r e l o s países y u n
d i n a m i s m o ú n i c o d e l a s lógicas s o c i a l e s . L a g l o b a l i z a c i ó n , s i s e l a
ve de este m o d o , aparece c o m o u n proceso h o m o g e n e i z a d o r . E n
realidad, el p a n o r a m a m u n d i a l m u e s t r a u n planeta completamen-
te diferente. La a c t u a l i d a d r e p r e s e n t a u n a v e r d a d e r a p a r a d o j a , " u n
m u n d o t o t a l m e n t e heterogéneo... u n m u n d o e n e l q u e c o e x i s t e n y
s e i m p l i c a n m u t u a m e n t e l a m i s e n a , l a degradación, l a explotación,
l a | X ) b r e z a , l a marginación d e l a s mayorías j u n t o a u n p o l o r e s t r i n g i -
do y creciente de riqueza y modernización" ( S c h o r r , 1 9 9 5 : 2 4 ) .

: 8 . K a d M a r x ( 1 8 6 7 ) , B capital, F C E , México, 2 2 ' e d . 1 9 4 6 , p . 5 4 7 . C i t a

l - ' t o m a d a d e l artículo d e Martín S c h o r r (1995). • -'
 (
Diego Pereyra Globalización, hegemonía y c r i s i s

S e g u i r e . s i a línea d e p e n . s a m i e n t o o b l i g a a p l a n t e a r l a i d e a d e implica u n a tendencia a la desigualdad y este p r o c e s o genera una

la g l o b a l i d a d c o m o u n a e t a p a lógica d e l a l e y d e e x p a n s i ó n d e l c r e c i e n t e distribución n o i g u a l i t a r i a d e l o s i n g r e s o s ( G r i f f i n ; K h a n ,

c a p i t a l i s m o q u e t i e n d e a c o n c e n t r a r s e y centralizarse. E s decir, 1 9 9 2 : 3 ) . E s t a política p r o t e c c i o n i s t a d e l o s países i n d u s t r i a l e s o b e -

d i s c u m r q u e l a concentración d e r i q u e z a a c t u a l y l a e x p a n s i ó n d e d e c e a s u s a l t o s déficits c o m e r c i a l e s , a l ac o n t i n u a competencia

las r e l a c i o n e s capitalistas, l a i m p o r t a n c i a del capital f i n a n c i e r o , l a en e lmercado m u n d i a l y l ap r e s e n c i a d ed i f e r e n t e s p o l o s d e p o -

exclusión y l a disminución d e l c o m p o n e n t e o b r e r o s o n p a r l e d e d e r y l a d e s a p a n c i ó n d e u n a única h e g e m o n í a .

u n p r o c e s o q u e s e inició c o n l a revolución i n d u s t r i a l . E s t a t e n d e n - L a m a y o r asimetría e n t r e l o s países s u p o n e l a c o n t r a d i c c i ó n

c i a y a había s i d o a n u n c i a d a p o r l o s m a r x i s t a s . S e podría pensar d e l p r o c e s o g l o b a l i z a d o r , p u e s e n él c o e x i s t e n l a s t e n d e n c i a s d e
e n t o n c e s , p a r a f r a s e a n d o a Lenín, q u e e s t e p r o c e s o e s u n a n u e v a integración y f r a g m e n t a c i ó n . L o s r e g i o n a l i s m o s d e m u e s t i - a n que
superación e n e l d e s a r r o l l o histórico d e l s i s t e m a c a p i t a l i s t a , p o r l o e l m e r c a d o n o e s u n o s o l o n i está i n t e g r a d o . S e podría u b i c a r dos
c u a l l ag l o b a l i d a d n o sería o t r a c o s a q u e " l a e t a p a s u p e r i o r del grandes g m p o s d em e r c a d o s : los centrales y los emergentes. Esta
c a p i t a l i s m o " (Lenín, 1 9 1 6 ) . clasificación n o haría o t r a c o s a q u e r e p e t i r e l v i e j o e s q u e m a d e
países d e s a r r o l l a d o s y e n v í a s d e d e s a r r o l l o . P e r o elritmo d e l
E l p r o c e s o d e globalización s u p o n e l a i d e a d e u n a expansión
m e r c a d o m u n d i a l i n d i c a u n a t e n d e n c i a al c r e c i m i e n t o d elas tran-
d e l c a p i t a l i s m o e n e l ámbito m u n d i a l . D e e s t e m o d o , s e r e s a l t a a
s a c c i o n e s c o m e r c i a l e s e ne l i n t o n o r d e los b l o q u e s e n d e t r i m e n t o
l a globalización c o m o u n a profundización d e l p r o c e s o d e c r e c i -
del c o m e r c i o entre ellos.''Existen tres grandes bloques, l a C o m u -
m i e n t o d e l a e c o n o m í a c a p i t a l i s t a y l a constitución d e u n mercado
n i d a d E c o n ó m i c a E u r o p e a ; Japón, j u n t o a l c o n j u n t o d e países d e l
m u n d i a l único e i n t e g r a d o . L a s tecnologías q u e i n i e r c o n e c t a n r e -
s u d e s t e asiático i n d u s t r i a l i z a d o s r e c i e n t e m e n t e ; y E E U U y s u área
d e s y s i s t e m a s informáticos, l a d e s r e g u l a c i ó n d e l m e r c a d o finan-
d e i n f l u e n c i a . E l M e r c o s u r r e p r e s e n t a l a aspiración d e A r g e n t i n a y
c i e r o y e l p a p e l creciente d elas e m p r e s a s t r a n s n a c i o n a l e s c o n s t i -
Brasil d en o p e r m a n e c e r a i s l a d o s d eesta t e n d e n c i a . E n e l m i s m o
t u y e n l ab a s e d eu n m e r c a d o internacional globalizado (Griffin;
s e n t i d o , e s p o s i b l e p e n s a r q u e l a creación d e l N A P T A implicaría l a
Khan, 1 9 9 2 : I ; O m á n , 1 9 9 4 ) . Éste e s u n m e r c a d o heterogéneo
aceptación d e l g o b i e r n o n o r t e a m e r i c a n o d e l a o p c i ó n r e g i o n a l y
q u e i n t e r c a m b i a b i e n e s p e r o q u e e s básicamente u n m e r c a d o d e
s u pérdida d e l a h e g e m o n í a m u n d i a l .
capitales, t a n t o d einversiones q u e t o m a n e lc o n t r o l d e u n i d a d e s
p r o d u c t i v a s e n econoinías e x t r a n j e r a s c o m o , y s o b r e t o d o , d e i n -
versiones especulativas variables y cortoplacistas.

L a afinnación d e u n m e r c a d o único r e s u l l a v e r d a d e r a sólo

p a r c i a l m e n t e p u e s l a globalización e s u n p r o c e s o c r e c i e n t e d e
9. E l d e s a r r o l l o s u p o n e u n p r o c e s o d e c r e c i m i e n t o económico y c a m -
i n t e g r a c i ó n e n t r e l o s países p e r o e l c r e c i m i e n t o d e l a r i q u e z a , e l
b i o s o c i a l , l - a s n o c i o n e s d e países d e s a r r o l l a d o s y subdesarrollados
c o m e r c i o i n t e r n a c i o n a l y e l c o n s u m o e sc o m p l e t a m e n t e hetero- aparecen luego d e la Segunda Guerra M u n d i a l c o ne l auge d e l a
géneo ( B e k e n n a n , 1 9 9 5 : 2 0 1 - 2 0 3 ) . L a p r o m o c i o n a d a liberación í*í." teoría d e l a modernización. E s t a interpretación d e l a s o c i e d a d inten-
del comercio i n t e r n a c i o n a l e s u n a ilusión p u e s n o h a y n i n g u n a ^1 t a b a e x p l i c a r e l c r e c i m i e n t o económico d e i o s países c o m o e l r e s u l -
fi- t a d o d e u n a evolución l i n e a ! . Así, a l g u n o s países l l e g a r o n a s e r países
homogeneidad e n l a s políticas c o m e r c i a l e s y s e o b s e r v a u n a t e n -
industrializados y , e n cambio, otros quedaron bloqueados e n este
d e n c i a a l i b e r a l i z a r e ! i n t e r c a m b i o d eb i e n e s c o n alto contenido
camino, entre otras razones, p o rs u baja productividad, p o r insufi-
tecnológico y a p r o t e g e r e l c o m e r c i o d ebienes primarios (Dos ^tsr, ciencia d e sus mercados, p o r f a l t a d e c a p i t a l económico y s o c i a l .
S a n t o s , 1 9 9 4 ; B e k e r m a n , 1 9 9 5 ) . E s t a s políticas p e r j u d i c a n sobre- ¿i'T Según e s t a teoría, e s t o s países deberían p r i m e r o s u p e r a r e s t a s t r a b a s
m a n e r a a l o s países e x p o r t a d o r e s d e m a t e r i a p r i m a . L a globalidad *sl a n s i a n l o g r a r e l d e s a r r o l l o .

'\8

•\
i
\
 c
Diego Pereyra „-^---';>.;.-'-;-

Se p u e d e ver entonces que l a noción más d i f u n d i d a d e l a

g l o b a l i d a d e s l a i d e a d e l a consolidación d e u n m e r c a d o mundial
tínico e i n t e g r a d o p o r e l c a p i t a l y u n a e x t e n s a r e d d e c o m u n i c a -
Los cambios e n la estructura social 1 •
c i o n e s e n u n c o n t e x t o d e internacionalización d e l a economía y i- .
d e expansión d e l c a p i t a l i s m o a t o d a s l a s r e g i o n e s d e l p l a n e t a . E s t a
i d e a d e s c r i b e u n a t e n d e n c i a r e a l d e l a economía c a p i t a l i s t a y r e -
m i t e a p r o c e s o s i n h e r e n t e s er-- l a e v o l u c i ó n d e l c a p i t a l i s m o y s u s
c o n t r a d i c c i o n e s . P e r o , e s t a enunciación e s i n s u f i c i e n t e e n l a e x p l i -
cación d e l f e n ó m e n o . E l c o n t i n u o a v a n c e d e l a tecnología y l a
e x p a n s i ó n d e l m e r c a d o y s u s lógicas s o n u n a c o n s t a n t e e n e l de-
s a n - o l l o histórico d e l c a p i t a l i s m o .

Si ello n o e su n a n o v e d a d s e podría p e n s a r q u e n o s o n los

c a m b i o s l o s q u e explicarían l a s t r a n s f o r m a c i o n e s a c t u a l e s s i n o l a
c a l i d a d d e e s o s c a m b i o s . D e la m i s m a m a n e r a , e sn e c e s a r i o recor-
d a r q u e e s t e p r o c e s o d e globalización e s heterogéneo y c o n t r a -
d i c t o r i o , p u e s a c e l e r a l a fragmentación, l a d e s i g u a l d a d s o c i a l , l a
" E l r é g i m e n s o c i a l d e acumulación i n c i d e
p o b r e z a y la marginalidad. N o basta c o n decir q u e la globalidad e s
. e n la e s t m c t u r a social"
u n a n u e v a e t a p a d e l c a p i t a l i s m o . E s u n p r o c e s o q u e acentúa t e n -
d e n c i a s y las c o n d i c i o n e s preexistentes pero constituye u n salto
cualitativo que provoca transformaciones estmcturales. Es preciso
L a reestmcturación e n e l a p a r a t o p r o d u c t i v o t i e n e s u c o n t r a -
d e s c r i b i r l a s n u e v a s m a n i f e s t a c i o n e s d e l m o d e l o d e acumulación
cara e n c a m b i o s e n la f o m i a d e la e s t m c t u r a social. C o m o y a se h a
social c o m o una manera d ecomprender mejor u n proceso d e
v i s t o , e l p r o c e s o d e reestaicturación c a p i t a l i s t a s e o r i g i n ó c u a n d o
reestmcturación e c o n ó m i c a y s o c i a l q u e h a t r a n s f o m i a d o r a d i c a l -
e l m o d e l o i n d u s t r i a l d e p o s g u e r r a evidenció u n a p r o f u n d a c r i s i s
m e n t e la vida cotidiana.
e n l o s años 7 0 . S e o b s e r / ó e n t o i i c e s u n f e n ó m e n o d e d e s i n d u s -
trialización, e s d e c i r , u n a d i s m i n u c i ó n d e l ritmo d e crecimiento
i n d u s t r i a l . L a desindustrialización e s u n f e n ó m e n o m u n d i a l que
• r, •í
comenzó a m e d i a d o s d e l a década d e 1 9 7 0 y afectó t a n t o a l o s
países c e n t r a l e s c o m o a l o s periféricos. L a desindustrialización n o
debe pensarse solamente c o m o l a parálisis y / o e l d e s m a n t e l a -
miento inmediato del aparato industrial, sino c o m o u n proceso
más c o m p l e j o e ne l cual e l c r e c i m i e n t o industrial e s m e n o r a l
c r e c i m i e n t o d e l r e s t o d e l o s s e c t o r e s económicos. P u e d e obser-
v a r s e q u e l a desindustrialización v a a c o m p a ñ a d a d e l fenómeno
fe:
-. d e l a terciarización, u n a c e l e r a d o c r e c i m i e n t o d e l s e c t o r t e r c i a r i o
"^l d e l a e c o n o m í a ( s e i v i c i o s ) . L a caída d e l a t a s a d e g a n a n c i a i n d u s -

30 31
 ( • Y
, : Diego Perevfa ' • . Globalización. hegemonía y c r i s i s
\

li i a l . u n t r c c i i r i i i . M i i o e n l a i i i i p - ( l a n c i a e l e i o s s c n - i c i c i s , i o s i?ajos rogeneidad s : i l a r i : i l . l a prccarización d e l a s c o n d i c i o n e s d e trabajo,

eosios e l e in\'ersión e n e s i c s e e i o r , laneccstclad d e leinversi.ón l a c r c c i e i i l e diferenciación d e l o s . s e r v i c i o s s o c i a l e s , e l s u b e m p l e o ,

l e c n o l ú g i c a . e l dinaiiüsnio d e h i s c o i ü i i n i e n c i o n e s y e l crecimien- l ; i p r o g r e s i \ : i pérdida d e p o d e r s i n d i c a l , l a i n e s t i t b i t i d a d y f r a g i l i -

lo dei rector t i n a u c i c i o podrían s e r a l g u n a s d e l a s resiuiestas d a d d e l o s t i a b : i j ( . > s y L i \n d e l m e r c a d o d e t r a b a j o e n t r e

posibles c i L i e explicarían c s i e í e n < i n i e n ( ) . I . a i n d u s i i i a continúa un mercado o f i c i a l c o n prolección y e s t a b i l i d a d l a b o r a l y u n mer-

siendo) l i o y i m p o r t a n t e e n e l m u n d o c a p i t a l i s t a ptjyo a pesar d e cado marginal totalmente precarizado. En resumen:

s u c r e c i m i e n t o e l s e c t o r m a n u f a c t u r e r o está c o n d e n a d o a dismi-
n u i r s u p a n i c i p a c H i n en i a r i c | L i e / a l u u i K l i a l . S e a n u n c i a d e e s t e " E s t o s c a m b i e » a s u m e n l a íorm:i d e t e n d e n c i a s uní\'ocas e n
m o d o y a largo plazo u n c a m l : ) i o p r o f u n d o e n l a organización tres aspectos: 1 ) P-l a u m e n t o d e l p e s o r e l a t i v o d e l c o m p o -
social (Pipitone, 198ti). n e n t e f e i r i e n i n o d e n t r o d e l a población económicamente

E l p r i n c i p a l r e s u l t a d o d e e s t a t e n d e n c i a e s i a fragmentación activa. 2 )El d e s p h i z a m i e n t o d eg r a n d e s m a s a s d et r a b a j o d e

s o c i a l . E l c a m b i o tecnológico y l a s n u e v a s c o n d i c i o n e s laborales las a c t i v i d a d e s m a n u f a c t u r e r a s a las a c t i v i d a d e s d e sen'icios,

p r o v o c a r o n , a la p a r d e la dc.sindusirializacicui, u n p i t K c s o d e trans- lo que va debilitando, progresivamente aquella centralidad

íonuación d e l a e s t m c t L i r a d e l m c r c a c k ) d etrabajo. Las políticas o b r e r o - i n d u s t r i a l cjue fue u n factor d e t e r m i n a n t e e n e l c o m -

e c o n ó m i c a s d e l o s d i s t i n t o s países c a ] - ) i t a l i s t a s a b a n d o n a r o n s u a s - p o n a m i e n t o . e n l o s v a l o r e s y e n l a s f o r m : i s d e organización

piración a l p l e n o e m p l e o . Comenzó a e v i d e n c i a r s e entonces e l d e l m o v i m i e n t o o b r e r o . 3 )L l m a y o r p e s o d elas modalidades

fenómeno d e l a desocupación e s t m c t u r a l . E n e s t e s e n t i d o , s e h a - d e t r a b a j o d e t i e m p o p a r c i a l , Cjue i n t r o d u c e n e l e m e n t o s d e
b l a d e desocupación e s i n i c t u r a l p o r q u e e l c r e c i m i e n t o d e l a s t a s a s precariedad y p r o v i s i o n a l i d a d e nlas r e l a c i o n e s d e t r a b a j o "
d e d e s e m p l e o e s u n a t e n d e n c i a a largí) p l a z o y c o n s t i t u y e u n a d e (Pipitone, 1986).
l a s b a s e s c s t a i c t u r a l e s d e l a economía c a p i t a l i s t a e n l a globalidad.
O e l a m i s m a m a n e r a , e s t e p r o c e s o d e t c n n i n a l a caída d e l número Existe, d eesla m;iner;i. u n : i e v i d e n t e c o r r e s p o n d e n c i a entre
de o b r e r o s y u n a u m e n t o d elos e m p l e a d o s del sector SCIAÍCÍOS. l a reestmcturación e c o n ó m i c a , l a t l e x i b i l i d a d y l : i f r a g m e n t a c i ó n
Se obscfA'a: del m e r c a d o d e trabajo.
S i s e s u p o n e l a e x i s t e n c i a d e d o s lógicas e n e l d e s : u r o l l o d e l a

s " U n a c o n s t a n t e disminución r e l a t i v a d e l a i n c i d e n c i a d e l obre- s o c i e d a d c a p i t a l i s t a , u n a lógica d e c r e c i m i e n t o e c o n ó m i c o y u n a

ro e n la planta fabril c o n respecto a l a t o t a l i d a d d e l pcrscínal lógica d e b i e n e s t a r s o c i a l , e l l a s p o d r í a n a y u d : u - a p e n s a r estos

ocupado. P o r o t r a p a r t e , s a l i e n d o d e l ámbito i n d u . s t r i a l propia- fenórnenos."*Ambas lógicas s o n c o n t r a d i c t o r i a s e n t r e sí y d e s d e e l

m e n t e d i c h o , c r e c e más d e p r i s a e l n ú m e r o d e l o s t r a b n j a d o - n a c i m i e n t o del sistema capitalista h a n vi\-ido e n p e r m a n e n t e ten-

' r e s e n a c t i v i d a d e s d i s t i n t a s d e ia f a b r i l : C o m e r c i o , administni- sión. D u r a n t e l o s últimos c i n c u e n t a años, e l e s t a d o s o c i a l f u e ca-

c i ó n , e d u c a c i ó n s a l u d , s e r \s \ - a r i o s ( i n c l u y e n d o l o s finan- p a z d e c o n c i l i a d a s y e l m o d e l o f o r d i s t a convivió c o n l a p o s i b i l i d a d

V c i e r o s ) " (Doríman, 1 9 9 2 : 101).

U\d d e l d e s c e n s o r e l a t i v o e n la c a n t i d a d d ep u e s t o s d e
1 0 . E x i s t e n c l i v c r . s t i s [ l a i x i j o s q u e a n a l i / ; i n l ; i tensión e n t r o l a lógica
t r a b a j o i n d u . s t r i a l y desocupación c r e a l a s c o n d i c i o n e s d e fragmen- económica y h i lógica . s o c i a l . M a x W o h c r l a s d e s c r i b e como raciona-
tación d e l m e r c a d o d etrabajo. Este m e r c a d o fragmentado, que lidad f o r m a l y racionalidad material e nWeber (1921), Cap. 2. U n
P i p i t o n e h a d e n o m i n a d o "archipiélago'", s e c a r a c t e r i z a p o r l a h e t e - análisis d e e s t e capítulo p u e d e e n c o n t r a r s e e n P e r e y r a (1994).

\2 :t 33

i
 C r i s i s d e l e s t a d o , hegemonía ^
y dominación s o c i a l

"El ataque neoliberal al estado social lienc c o m o objetivo

t r a n s f o r m a r las relaciones d efuerza y d i s m i n u i r
el p o d e r s i n d i c a l " ( P i p i t o n e , 1986).

E l p r o c e s o d e globalización e x p r e s a una profunda iransfor-

rnación d e l s i s t e m a d e d o m i n a c i ó n e n e l l u u n d o c a p i t a l i s t a . E s t e
p r o c e s o i m p l i c a u n a crisis de los estados nacionales c o m o instan-
c i a d e d o m i n a c i ó n política t r a d i c i o n a l . E l s i s t e m a c a p i t a l i s t a s e c o n -
solidó e n l a ubicación d e l o s e s t a d o s nacionales como sistemas
políticos d e c o e r c i ó n y c o n t r o l e n e s ] - ) a c i o s g e o g r á f i c o s d e t e r m i -
n a d o s . E l e s t a d o - n a c i ó n suponía l a e x i s t e n c i a d e u n m e r c a d o in-
t e r n o i n t e g r a d o , u n a i d e n t i d a d común y u n m a r c o r e g u l a t o r i o d e
integración s o c i a l a u t ó n o m o .
E n u n período q u e s e extendió a p r o x i m a d a m e n t e desde el
f i n a l d e l a d é c a d a d e 1 9 6 0 h a s t a l o s últimos años d e l d e c e n i o d e
1980 u n coiijunto d eprofundas transformaciones en e l mercado
m u n d i a l y l a p r o d u c c i ó n i n d u s t r i a l alteró l a relación e n t r e l a s n a -
c i o n e s . E s e m o m e n t o coincidió c o n e l f i n d e l a confiontación b i -
 • r

I • • . . Diego Cfi^gtfPereyra ' ;

Globalgf^g^^¿|3|fi^n^^^^7¿;^
crisis
• t .
P a l l a r cdüidgK;UI¿iy;<SUíí^i*ld^b^^^ n o clei^^fétsWlé^tólíslíiáliiíiai^ftlH^ ^íi-áfhi^ViídBWgteWnMctíiftPla c a l i -
conclica^i^te.SMcte"déyáí'ii^rlBk''TOh'^ 't^bBMSn':^'1lií¿'^16gicas d e
cxMKi!:{i-Í!QnnUBd]iuhkifltoa3ií«ai$r¿Mu$t¿i^iV fóSitíliélífá^dr^incnían l a s iratiífe^i:i^í\9í^<^si5í^í}¿^^v^^ Va^^i^'^Wt^FPB'éfti d e l a
¡M(icesurak'n[£Íu£Qi3ütmípiit0í:m'ero/cfc^ l o s merca^l33ii]5t;10Ll¿|il i n t e g r a d o . E s t o s f e n ó m e n o s s o n p a r a l e l o s a u n a
[^¡uilistaaiiitsípa-tDiínsol^ictísiyilia.mfóKíUlí^ kV^íííP'i^^ricnta- m a y o r i n t e r d e p e n d e n c i a económica, l a consolidación d e m e d i o s
gl(>lv;.lJRaoiójtáiaoiwbxnMai:éính6Cítip9i^jc¿:K^ m a s i v o s d e comunicación d e c a n i c t e r i n t e r n a c i o n a l , l a d c m o c r a t i -
d e I n ^ £k^!lilXíTO!ITO)^^ídcde^eodt^'~dUi•]áím•(íiV(0 cfcilfsii'i^^'ó,^ h o y este- /ació:i d < - l o s \;obíe:n.v.. u n . I ie'.-:;ion>:;vi<'ii) t i c l o s d e r e c l i o s
l a I I ar;deFtaodeldj3toaiJadkkidalpiteieuijí)tó^^ fete^dóstos y h u m a n o s y u n ]x\pL-\o d e l a s o i g a n i z a c i o n e s n o g u l x - r n a '
incM-caíáklvmnRüigraniBnidTdiAliTrlt^ mentales, y u n a niayor h o m o g e n e i d a d cultural iibfcíem').

t a l e s y u t a s itddetómficKiinT¿iiianíepu.iTi9í4)i9íír<t^ fecial es E s t o s fenómenos p r o d u j e r o n u n a c r i s i s d e l o s e s t a d o s nacio-

scilxMa"i3iíurdid;idíii:ctoiin3inrtWecdtiiiI^ 97). E n este c o n - n a l e s q u es e \-en a t r a p a d o s p o rt e n d e n c i a s c o n t r a d i c t o r i a s , y a l

r,<ltv>fl<D;ipiÍDüQ\^'rj3Dl9(Eírif(:iiicc a'lpuimiñU^icte llír<'&fíSeWl;'tli'i*)"i^fói:^iva d e m i s m o t i e m p o c o m p l e m e n t a d a s , d e global¡/:ic¡ón, iVagmenlación

ca ra cí feüoiioriiiildqoxl'íticlieirin tdu'l r i p c i ^ ^ y r e g i o n a l i z a c i ó n . L a s políticas r e g i o n a l e s c o m o e l M e r c o s u r y i a

c h e r ala'ídíkvycsiiltKituiwmiDhmTíiactoiK^^^ n e c e s i d a d d e i n s t a n c i a s s u p r a n a c i o n a l e s ( C o m u n i d a d Económica

b i n s políticos f u n d a m e n t a l e s . E s t a s v a r i a c i o n e s estarían modiíican- E u r o p e a ) c o n v i v e n c o n l a implosión d e l o s e s t a d o s n a c i o n a l e s e n

d o l a s !.xiseí^i)lí*itLÍlpatóédeWEileíi:üia:lndiulidyx'^^^^^ l o s países p o s - s o c i a l i s t a s . L i s r e i v i n d i c a c i o n e s d e autonomía e i d e n -

tí) ¡a pcíHtidoiiitBtaiíSóíBiiüitleflihdíLÚM P^híQ^striali- t i d a d c u l t u r a l r e g i o n a l s o n l a expresión d e l a contradicción e n t r e l o

i : s t e orcleiy-yé'ián:;ilaqpaaÍKr:ppirddüatcttec^^^ l o c a l y l o g l o b a l e n e l m a r c o d e l e s t e f e n ó m e n o . L a globalización

c a s s o b e r a m u l (P5'r^:tÜflJ£ui^tiLTrdliftqi«ci'^niyi]i}cm.err^^^^ las ha h e c h o q u ee lestado n a c i o n a l s e a" d e m a s i a d o pequeño p a r a

a c u e r d o a its1Ilí^-ianiei>)illrií)eír.fl<m;biiijimtaluPiaBivi a b o r d a r l o sg r a n d e s p r o b l e m a s d e l av i d a y d e m a s i a d o grande

v o d e l usoiíBítsiíüttprBabitiiiiaí dfkicpinkitvendía Itegíííi-D"0aí:(ps9gsíi p a r a l o s pequeños p r o b l e m a s d e l av i d a " ( r : ) a n i e l B e l l , c i t a d o e n

i m p o r t a n c i a d e l o st e n i a s e x t e r n o s c o nc a p a c i d a d para afectar la Cicldens, 1990: 68). A pesar d e estos procesos, ¡as decisiones

política inU?rfiÍt'd0lcjSí>ulsÍ5,iba^oiíMa'Ksi^^^ ¿políticas y e c o n ó m i c a s s o n t o m a d a s aún p o r l o s e s t a d o s e n íoiina

• p a r t i c u l a r . S e o l ) s e r \ - : i l a p e r s i s t e n c i a ( . l e polític:is e c o n ó m i c a s n a -
nóniií;áij1kírjidsulcptnfi)tnm6fóniijimibc(^ y
c i o n a l e s e n l a e r a d e l a economía g l o b a l . E l e s i : i d o c o m o núcleo
d e gof^ítílírii"oduoii]ckí5:ítiií>KUüii(Mid D e ,
íOrganizador d e l a s o c i e d a d n o p u e d e d e j a r d e l a d o s u r o l d e p l a n i -
r a l (/fefíVe)WiqQlcí)-i:).cstaictura s o c i a l está s u f r i e n d o u n p r o f u n d o proceso'
j f i c a d o r . A s p e c t o s c e n t r a l e s d e l a política d e \ i n país, c o m o l a c i ^ i u -
jcación, l o s p l a n e s t e c n o l ó g i c o s , e l c o n t r o l s : i n i t a r i o y l a s n o r m a s
r n i . \^
¿ambient;ilcs y d e c a l i d a d , ¡~):ire( e n s e r : i r e ; i s e n l a s c u a l e s e l c s i : i d o
Cf)nienzarl^iííipfií2f.cPQ!m<á)pl:QÍ'apaímd0fbusoaM^^^^ el
'aún h o y t i e n e m u c h ( j C | u e d e c i r . P o r l o c u a l , l a p r e s e n c i a d e p r o -
g i c o •i^ifíl'i^íHÍPcfi^iiíitííMtt.^iy aiiíJjTíondia) küisaHiin^-cicusi ÍYai£íiaai4Ía l í t o n o -
.jblemas globales y m e c a n i s m o s d eresolucicMi d e nivel nacional
esiratl>pití:1ic^"i^}m[HÍcíid^ tiétísauibü)Sióiv^psdx-(}^i(^iesreOííírí[V^Í^^^
ftonstituyc u n o d e los conflictos principales del sistema i n t e m a c i o -
cc)i\siUtirpO<íl^ieon\c^'í(jtoilijl2rk héí^Dipatímtsaígitifiiitítizsiinaaiyía')'^!^
f ^ a l d e estados.
t r o l ytaiíiflitiíiiiííEas ^:;fiobt3rfiiya;TiiTE.^ciiC3u¡raíddtichtí^^
nien;Híí.:5^l5^K:miedutemeaíiC|doJ(a.?iqoí!cito^^^ s o - % N o e s c a s u : i l e n t o n c e s q u e e l p r o c e s o d e fr a g me n ta c ió n s o -
•dalxifi'ilÜict4Uilpi[5iflifoid.eítobtrD^ d e ial c o i n c i d a c o n l acrisis d e le s t a d o s o c i a l . S e e n t i e n d e a l e s t a d o
p ( : ) r cljQí^ilíJaipqri^miteomsGSQinolGsiiOJifu^^ i a l c o r n o u n a ampliación y profundización d e l a intciA'cnción y

^-^^ 39 35 . • .. •
 Diego Pereyra
, Globalización. hegemonía y c r i s i s '

p i f . s r n c i ; ! c s i a i a l c i c n i r o t i c la sociccjaci c i v i l ele m e r c a d o , c o n e l i i n
r a n t i z a r l a p l e n a ocuj^jación. E l e s t a d o s e c o n \ - i n i ( ) así e n u n a g e n t e
de l o g i a r M I regulación y e t | u i ! i b r i o , m e d i a n t e u n conjunto d e
i m p u l s o r d e l d e s a r r o l l o y e l b i e n e s t a r y u n m e e l i a d o r e n la n e g o -
m e d i d a s t e n d i e n t e s a l ap r o g r e s i v a creación d e u n m e r c a d o entre
ciación e n t r e l o s d i f e r e n t e s s e c t o r e s s o c i a l e s f P i p i t o n e , 19S6).
j i n v a d o s c j u e s e a n c a d a v e / más l i b r e s c i g u a l e s sustanciales.
E l e s i a d o e s u n a relación . s o c i a l d e dominaciéjn. D e b e aspirar
I V esie m o d o , s eh a l l a m a d o e s t a d o social a u n a f o r m a estatal que
p o r l o t a n t o a l e g i t i m a r e s t a f o r m a d e p o d e r . I d e s i a d o s o c i a l creó
n o l i m i t o s u : i c l i \ - i d a d a l ámliiio d e l a política . s i n o c ) u e l a e x p a n d i ó
u n o r d e n burgués e s t a b l e y legítimo b a s a d o e n l a acumulación y
a t o d a s l a s e s f e r a s d e l a s o c i e d a d . S u p r e s e n c i a e n l o d o s l o s países
la hegemonía. C o m o s e v e , s u o b j e i i x ' o f u e l a integración s o c i a l .
capiialistas penuiie colocarlo c o m o e l e s t a d o típico d e l a s s o c i e -
S u c o n s o l i d a c i ó n , a través d e l a r e e l d e s e g u r i d a d s o c i a l q u e inte-
d a d e s cai")italisias d e p o s g u e r r a . S u c r e c i m i e n t o , d e s d e la t e r c e r a
g r ó a a m p l i a s f n i n j a s d e l a p o b l a c i ó n a l a ¡"Kilíiica v a l a e c o n o m í a ,
década d e ! s i g l o , d e v i n o d e l a c o m b i n a c i t ' ) n d e l l o r l a l e c i m i e n l o d e l
legitimó e l o r d e n s o c i a l y brindó c o n s e n . s o al estado capitalista
e s t a d t _ ) b c n c í a c i o r p o r u n l a d o y l a a p l i c a c K M i i - l e políticas k e y n e -
d e s d e laS e g u n d a G u e r r a M u n d i a l h a s t a l a década d e 1 9 7 0 . Por
sianas por o t r o (Villanueva, 1990: 201-21)3)-"
e l k ) . c u a n d o e l e s i a d o n o p u t l o g a r a n t i z a r la . s e g u r i d a d s o c i a l v e l
Oe e s t a m a n e r a , c o n l a conjuncRín d e l a s i n s t i t u c i o n e s d e l c r e c i m i e n t o entií) e n c r i s i s .
e.siado benefactor y l a política k e y n e s i a n a s e i o n a l e c i ó L i n a t o r m a
e . - - t a i a l , q u e a p a i i i r d e l a s e g u n d a g u e r r a , con\i\'ió c o n d o s lógicas
" U n a c r i s i s d e legitimación s u r g e c v u m d o las d e m a n d a s d e
«.iiferenies. ! n lógica d e l c a j : ) i i a l y i a lógica s o c i a l ( c r e c i m i e n t o y
recompensas confomies al sistema a u m e n t a n c o n m a y o r ra-
b i e n e s t a r ) . P ! e s t a d o . s o c i a l d e b i ó a n i c u l a r l a lógica d e l a a c u m u l a -
pidez que lamasa disponible d e valores, o cuando surgen
c i < ' ) n e n p o s d e l a r e p r o d u e c K ' j u d e l c a p i l a l y l a lógica d e l a s e g u n -
cxpectaiiwis que n op u e d e n satisfacerse con recompensas
d a d V i a p a z . s o c i a l . E l e s t a d o . s o c i a l nació e n e l c o n t e x t o d e l a c r i s i s
conformes a l s i s t e m a " (! l a l . i e r m a s , 1 9 7 3 : 9 ' 1 ) . ' •
m u n d i a l del capitalismo d e 1930- E n ese m o m e n t o el mercado
resviltó i n e f i c a z c o m o d i s t r i b u i d o r d e r e c u r s o s y a s i g n a d o r d e i n -
La c r i s i s d e l e s t a d o d e b i e n e s t a r s e manifestó e n u n a c r i s i s d e
g r e s o s e n l a economía. E s t a i n s u f i c i e n c i a d e m e r c a d o , la presencia
distribución y e n u n f r e n o a l a inversión p o r c j u e l a u n i v e r s a l i d a d
d e u n m o v i m i e n t o o b r e r o o r g a n i z a d o , e l t e m o r a l a dilusión d e l a s
del m e r c a d o n e c e s i t a d e la s e g u r i d a d y la l e g i t i m i d a d e n e l e s p a -
i d e a s e x t r e m i s t a s p o r e l é x i t o d e l a r e v o l u c i ó n bolchcN-iíjuc e n
c i o d o n d e e l c a p i t a l .se m u e \ (Lo Vuolo, citado en Isuani, comp.,
i 9 1 7 . e lc o n t e x i o p r e l x - l i c o y e le n i V e n t a i u i e n t o c o m e r c i a l entre
1 9 9 1 : 4 2 ) . La crisis fiscal, u n a t e n d e n c i a al c r e c i m i e n t o d elas de-
l o s países c o n s u t u y e n , e n t r e o t r a s , l a s c a u s a s p r i n c i p a l e s d e .su
mandas y una incapacidad p a r a a u m e n t a r l a recaudación e n u n
o r i g e n . D e l a m i s m a m a n e r a , l a si.ii:)eración d e l a s i d e a s e c o n ó m i -
c o n t e x t o d e desindustrialjzación y c o m p e t e n c i a internacional ex-
c a s neoclásicas y l a aparición d e l a d o c i r i n a k e y n e s i a n a s o n Rmda-
plicarían l a q u i e b r a d e l m o d e l o regul:idt)r del estado social. Las
n i e n i a l e s p a r a l a aplicaciíin d e e s t a s políticas. I''¡ e s i a d o s o c i a l bus-
estrategias empresariales por csc;ipar al c o n t r o l del estado yla
c o s u p e r a r l a c r i s i s d e l a e c o n o m í a c a p i t a l i s t a , e n l a intcivcnción y
necesidad d e inversión t e c n o l ó g i c a f u e r o n l o s f e n ( ) m e n c x s com-
e l c o n t r o l d e l m e r c a d o . S u asignación e r a c ! e c i u i l i b r i o e c o n ó m i c o .
p l e m e n t a r i o s q u e d e b i l i t a r o n la c a p a c i d a d d e l e s i i i d o p a r a impo-
S u s políticas d e g a s t o público, a l t o s s a l a r i o s y c r e c i m i e n t o d e l con-
n e r y l e g i t i m a r s u s píjlúicas d e c o n t r o l .
s u m o e s t a b a n d e s t i n a d a s a m a n l e n e r la d e m a n d a agregada y ga-
P o r otra parte, l acrisis d e este tipo d e estado s e manifestó
simultáneamente a l a g o t a m i e n t o L I C l a s políticas d e s t i n a d a s a m a n -
tener el p l e n o e m p l e o , h t desindustrialización, e l f e n ó m e n o i n m i -
1 1 . i " n i r . a \ - ( ) r ^ícsanollo cié e.sia.s i d e a s .^e e n c u e n l i a e n P e r c - \ n i . Ihúlcni. g r a t o r i o d e s d e l a p e r i f e r i a I r a c i a l o s países c e n t r a l e s y l o s nuevos
 Diego Pereyra Globalización, hcgotnonía y c r i s i s

l e n e ¡menos d e l m e r c a d o d e t r a b a j o p u v o c a r o n u n a t e n d e n c i a hacia n e o l i b c n i l i s m o a s p i r a a c a m b i a r l a s b . ) : e , s d e l a dominaciói"! y r e s t a r

i a disminución d e l s a l a r i o r e a l y l a o c u p a c i ó n . E n e l ni¡smo s e i i i i d o .
la n e c e s i d a d d e r e e s l m c t u n i r e l m o d e l o i n d u s t r i a l y l a i n c u j ^ a c i d a e l
d e l e s t a d o , e n m u c h o s países, p o r r e o r i e n t a r l a inversión p r o d u c -
t i \ ' : i p r c n - o c a r o n u n a m a r e j a d a d e críticas h a c i a e s t a íorma d e l e s t a -
d o . S i e l e s t a d o s o c i a l había n a c i d o p a r a s o l u c i o n a r u n a c r i s i s d e l
c a p i t a l i s m o , o t r a c r i s i s p i d e , d e s d e h a c e u n o s años, s u repliegue.
D e s d e m u c h o s s e c t o r e s e m p r e s a r i a l e s e i n t e l e c t u a l e s , apropián-
d o s e d e l ad o c t r i n a n e o l i b e r a l , c o m e n z a r o n l a s críticas h a c i a e l
e s t a d o s o c i a l . E s t a s a d q u i r i e r o n l a íorma d e e n u n c i a c i o n e s d e des-
a p r o b a c i ó n c o n t r a e i g i g a n t i s m o , l a i n o p e r a n c i a , l a corm|->ción, e l
i g u a l i t a r i s m o e x t r e m o , e l déficit f i s c a l , l a inflación, e l c l i e n t e l i s m o
político y l a b u r o c r a c i a . P e r o , f u n d a m e n t a l m e n t e , l a ac^isación más
d e s a i r t ) l l a d a t u e q u e e l e s t a d o y a n o e r a e l m e d i o más e f i c a z p a r a
d i s t r i b u i r l o s r e c u r s o s e n l a economía c a p i t a l i s t a y , p o r consiguien-
t e , s v i política restringía l a l i b e n a d d e m e r c a d o .
m a r g e n d e m a n i o b n i y n e g o c i a c i ó n a l e s t a d o , k i s políticas i n s p i r a -
d a s e n e s t a i d e o l o g í a p r e t e n d e n d e b i l i t a r los s i n d i c a t o s , i m p o n e r
l a lógica m e r c a n t i l c o m o l a lógica f u n d a m e n t a l d e l a s relaciones
s o c i a l e s y r e e s t r u c t u r a ! l a s b a s e s d e l a hegemonía c a p i t a l i s t a .
E n e s t e p r c x r e s o d e .superacié)n d e l p a r a d i g m a tecnológico, c n s i s
d e l e s t a d o s o c i a l y fragmentación d e l m e r c a d o d e t r a b a j o , e l s i n d i c a -
l i s m o h a e v i d e n c i a d o u n a a c e l e r a d a pérdida d e s u p o d e r . E s t o s e h a
manilesiadíj e n u n a c r i s i s d e l o s s i n d i c a t o s c c j m o f o r m a d e l u c h a ,
negc.viación y o r g a n i / ^ i c i e i O básica d e ! m o v i m i e n t o o b r e r o . S e p u e d e
h a b l a r d e tres tipos d e crisis sindical. P o r u n l a d o existe u n a evidente
crisis financieiTi, p u e s h a n d i s m i n u i d o . s u s r e c u r s o s económiccxs. U n a
p o s i b l e explicaciéin e s e l ( - ' ( . ' . s c e n s o a b m p l o d e s u s a f i l i a d o s y d e los
apones. Una segunda ciws e s l a c r i s i s política. L o s s i n d i c a t o s h a n
p e r d i d o c a p a c i d a i . ! d e ¡vicha y negociación c o n e l e s t a d o y p r i n c i p a l -
m e n t e c o n las e m p r e s a s , p u e s el estadc^ s o c i a l h a d e s a p a r e c i d o como

C o m o r e s u l t a d o d e e s t e m o v i m i e n t o político-intelectual, e l i n s t a n c i a d e mediación e n t r e e M o s s e c t o r e s . Y p o r último, l o s s i n d i c a -

e s t a d o . s o c i a l f u e a b a n d o n a n d o s u s políticas clásicas d e i n t e n - e n - tos h a n p e r d i d o prestigio social. C o n v i v e n c o n u n a crisis d e l e g i t i m i -

cié)n. E n m u c h o s países h a c o m e n z a d c ^ u n d e s m a n t e l a m i e n t o d e d a d y representación y a q u e h a n d e j a d o d e s e r u n i n s t m m e n t o legí-

los complejos sistemas d e.seguridad social; y se o b s e i v a además t i m o d e reindi\'icación d e l o s i n t e r e s e s d e l o s t r a b a j a d o r e s .

un avance d e l a s políticas d e pri\'atización. E s t e p r o c e s o n o e s A l b u s c a r las c a u s a s d eesta d e b i l i d a d s i n d i c a l s ep u e d e pen-

t a m p o c o h o m o g é n e o p u e s , a u n q u e a l g u n o s n e o l i b e r a l e s Ic^ d e s - s a r q u e l a s políticas d e flexibilización l a b o r a l y l a s n u e v a s canicle-
conozcan o disimulen, m u c h o s estados m a n t i e n e n políticas d e rísticas d e l m o d e l o p r o d u c t i v o h a n a f e c t a d o e i p o d e r d e l o s s i n d i -
r e g u l a c i ó n , d e f u e r t e inversión tecno¡óg¡co-producti\'a y d e a s i s - catos. E l d e s e m p l e o , l a terciarización, l a t e c n o l o g í a f l e x i b l e y r o -
t e n c i a s o c i a l . E l e s t a d o s o c i a l n o h a m u e r t o aún p e r o , y e s t o e s b o t i z a d a , l a a m e n a z a d e exportación d e c a p i t a l e s y d e r e l o c a l i z a -
m o h i c t a h l e , e n a l g u n o s i")aíses h a t e n i d o (¡uc r e a d a p l : u - s e a l a s ción, l a desgigantización, l a recuperación d e l a i n i c i a t i v a ein¡:)resa-
exigencias d elaglobalidad. Italia e su n caso privilegiado pues rial y l a c r i s i s d e l a c o n c i e n c i a d e c l a s e s o n fenómenos q u e produ-
hasta ah(3ra h a s o p o n a d o el a t a q u e neoliberal.'- E n este sentido, e l j e r o n la d e b i l i d a d sindica!. El c r e c i m i e n t o d elos "cuellos blancos"
c o n e s c a s a tradición s i n d i c a ! , e s p e c i a l m e n t e l a s m u j e r e s y l o s jó-
v e n e s , l a d o c i l i d a d d e e s t o s t r a b a j a d o r e s , l a desaparición d e l o s
12, La crisis d e ! e s t a d o s o c i a l s e h a m a n i f e s i a c l t ) e n u n a g r a n variedad g r a n d e s p o l o s i n d u s t r i a l e s , q u e pemiitían l a c o n f l u e n c i a d e u n g r a n
de .situaciones pero l a c r i s i s d e l o s regímenes p r e v i s i o n a l e s e s u n número d e t r a b a j a d o r e s e n u n s o l o l u g a r , l a f a l t a d e c a p a c i d a d
f e n o n i e n c i c e n t r a l . L a d e c i s i c S n c l e l g o b i e r n o d e n u e s t r o país p o r s o l u - financiera d e los g r e m i o s p a r a m o v i l i z a r s e y el desprestigie, d e los
c i o n a r e s t a c r i s i s a través d e l a privatización d e l s i s t e m a y e l r e c h a z o
dirigentes c o m p l e m e n t a r o n este e s q u e m a , e n e lc u a l los s i n d i c a -
de ItaÜa p o r s e g u i r e s t o s m e c a n i s m o s pueden s e r vi.stas c o m o dos
tos t i e n e n graves p r o b l e m a s para representar a u n a s o c i e d a d frag-
alternativas diferentes y también c o m o enfoques distintos sobre l a
c r i s i s (.iel e s t a d o social. mentada y desindustrializada (Pipitone, 1986).

P 42
li-
li-
 • r ^
; ; Diego Pereyra Globalización, hegemonía y c n s i s

P e r o c s L c x s c o m e n t a r i o s s o b r e l a s transícxmaciones e n l a s r e l a - n i c a n o e s u n a c l a s e n a c i o n a l s i n o l a ailiculaeiéjii e integración d e

c i o n e s d e p o d e r s o n i n s u l i c i e n t e s s i n o s e pií.-nsan d e s d e l a g l o b a - d i v e r s a s burguesías n a c i o n a l e s , p l p r o c e s o d e globaliz:ición e x p r e -

l i d a d . L o s c a m b i o s e n l a esleía d e l a p r o d u c c i ó n y l a r e e s t a i c l u r a - s a l a creacicín d e u n n u e v o o r d e n m u n d i a l c u y o c o n s e n s o por

ri(')n d e l a relacK')n e n t r e e l c a p i l a l y e l t r a b a j o p r o v o c a r o n u n p r i m e r a vez n o s eestablece entre estados nacionales soberanos.

n u e \ c ) m e c a n i s m o d e d i s c i p l i n a m i e n t o s o c i a l . L a desaparición d e l L a n u e v a c l a s e s o c i a l hegemónica e s u n a c l a s e g e r e n c i a l trarisna-

e s t a b l o s o c i a l c o m t ) m e d i a c i ó n e n t r e l a lógica d e l a g a n a n c i a y l a cional f o r m a d a p o r los sectores más d i n á m i c o s d e l capitalismo

lógica d e l a s n e c e s i d a d e s s o c i a l e s originó u n a b r e c h a q u e sólo globalizado y engendrada e n e l p r o c e s o d e producción r o b o t i z a -

p u e d e s e r l l e n a d a p o r i a apropiación p r i v a d a d e l e s p a c i o público. d o , i n i e g r a d < j y f l e x i b l e . L a integración d e l a prcxKicción, l a i r a s n a -

Pl c o n t r o l social eiercido p o r el estado fue r e e m p l a z a d o por una c i o n a l i z a c i c i n d e l o s c a p i t a l e s y la eficacia d e las comunicaciones

lógica d i í e i e n l e . P l m i e d o a p e r d e r e l t r a L x i j o y i a a n g u s t i a c x i n s - l e h a n p e r m i t i d o a estéis s e c t o r e s c o n s t r u i r m e c a n i s m o s capaces

lanie d e los trabajadores t r e n t e a l a realit-lad d e p r e c a r i e d a d y d e s o s t e i i e r s u d o m i n a c i ó n h e g e m ó n i c a . BásicameiUc. e l l o s son

d e s [ ' t r ( )tección l a b o r a l e j e r c e n u n I n e r t e i m p a c t o s o c i a l . L a . s e n s a - ideológicos, leciX)lógicos. cstnitégicos c i n s t i t u c i o n a l e s ( C o x . P).S6).

c i ( ) n d e íalta d e e m p l e o j i e r m i t e c j i i e l o s t r a b a j a d o r e s a c e p t e n las C o n r e s p e c t o a l p r i m e r f a c t o r , l a ideología c o n s i . s t e e n u n c o n -

(.ondiciones d e t r a b a j o más d e s f a \ ' o r a b l e s y n o c u e s t i o n e n l a I c g i -
t i i u i d a d y la justicia d e l s i s t e m a social, . ' \ s i m i s m o . el i n d i v i d u a l i s m o
lómenla l : i c o m p e t i t i v i d a d y l a f a l t a d e movilización. L a s condicio-
n e s l a b o r a l e s , la d e b i l i d a d d e los . l i e n t o s , l a legitimación d e l d i s -
cur.M) n e o l i b e r a l , la crisis d e l e s t a d o s o c i a l , s u m a d a a la crisis d e l o s
e s t a d o s n a c i o n a l e s y las t r a n s f o r m a c i o n e s del m u n d o s o c i o c u l t u r a l
r e o r i e n t a r o n l a s íómias d e l c o n t r o l . s c j c i a l e n l a s o c i e d a d capitalista.
g l o m e r a d o d e ideas y .significados .sociales q u e p e n n i t e n n a t u r a l i -
z a r l a v i d a s o c i a l , p e q x ' i u a r líxs hábitos y l a c o n d u c t a y a c e p t a r las
r e l a c i o n e s d e d o m i n a c i ó n t a l c u a l e s s o n . L's i n d u d a b l e q u e l a i d e o -
logía n e o l i b e r a l e s e l p r i m e r f a c t o r i d e o l c i g i c o - c o g n i t i v o que sos-
t i e n e l a exixmsión d e e s t o s s e c t o r e s s o c i a l e s . I ) e s d e e l f r a c a s o d e
las e x p e r i e n c i a s scKialistas e nP u r o p a Oriental hay m u y pcicos
- a u n q u e e n r e a l i d a d si estos p o c o s e x i s t e n l o h a c e n c o n e l riesgo

L a c r i s i s c a p i t a l i s t a d e l o s años v S e t e n t a signil'icó l a presencia de ser c o n s i d e r a d o s trogloditas o al m e n o s lum'iiico.s-q u e s e atre-

d e u n a c r i s i s h e g e m ó n i c a . L o s c a m b i o s lecnolc'jgicíís, l a i n t e g r a - v e n a c o n t r a d e c i r e l r u m b o a c t u a l d e l m u n d o . L a aprobacióii d e l

ción geográíica, técnica y f i n a n c i e r a d e l a p r o d u c c i ó n p l a n e t a r i a y capitalismo, especialmente e ns u v e r t i e n t e n e o l i b e r a l , c o m o e l

h i tninslonuación e n l a e s t r u c t u r a d e l o s e s t a d o s n a c i o n a l e s deriva- único c a m i n o p o s i b l e p o r p a r l e d e l o d o s l o s s e c t o r e s s o c i a l e s s e

r o n e n l a i " ) o s i l n l i d a d d e constmccié>n d e u n a hegemr)nía mundial. m a n i f i e s t a p o r u n l a d o e n e l a p o y o a c t i v o e l e l a s políticas o p o r e l

I-sto ^ l e t e n n i n a r i a cjue l o s p r o y e c t o s d es o c i e d a d en niveles loca- o t r o e n s u aceptación acrítica, i : ) r o d u c i d a p o r l a rendición ideológi-

l e s o n a c i o n a l e s deberían e s t a r s u b o r d i n a d o s a l p r o y e c t o hegemó- ca e n la c r e e n c i a d ela i m p o s i b i l i d a d d ee s c e n a r i o s a l t e r n a t i v o s .L o

nico global. *' " ' ' l l a m a t i v o d e - l c a s o e s c | u e m u c h o s s e c t c j r e s p a s a r o n m u y rápida-

m e n t e del s e g u n d o al p r i m e r grupo.
I L i s t a l a s últimas d é c a d a s l a s c l a s e s s o c i a l e s ejue impc)nían
u n a dominación hegemónica e n u n l e r r i l o r i o d e t e r m i n a d o esta- Líis características d e l p a r a d i g m a t e c n o l c \ g i c o - p r t ) d u c t i v o per-

b a n t e n t a d a s a e x p a n d i r s u dominación e n e l n i v e l i n t e r n a c i o n a l . m i t e n l a consolidación d e u n a burguesía i r a n s n a c i o n a l c o n amplias

P e i < I a i h a c e r l o s e exponían a l a c o m p e t e n c i a y el e n f r e n i a m i e n i o c a p a c i d a d e s tecnológicas y f i n a n c i e r a s . E s t o s r e c u r s o s l e p e n n i t e n

c o n Lis clases d o m i n a n t e s d eo t r a s n a c i o n e s o r e g i o n e s . L o s esta- d i s p o n e r d e u t i l i d a d e s e i n n ( j \ ' a c i o n e s tecnológicas s i n c o n t r o l a l -

d o s n a c i o n a l e s aparecían e n t o n c e s c o m o l a s c a n i s v i s i b l e s d e l c o n - g u n o d e los estados. Los capitales y las cmj-)resas n o t i e n e n nece-

l l i c i o . I d h e c h o n t ) \ e d o . s o d e l n u e v o s i s t e m a d e dominación s c K i a l s a r i a m e n t e u n a s e n t a m i e n t o t e r r i t o r i a l . . S u fisonomía \ ' i i t u a l l e p o -

e n l . i g l o b a l i d a d e s q u e l a c l a s e s o c i a ! r ¡ue a p a r e c e c o m o hegemó- sibilita e s c a p a r n l o s l a / o s n a c i o n a l e s . E l cai:)ital ciiCLila y se repro-

í 45
44
 • _ Diego Pereyra • • " •; •••

(luce í o l i / m c n i e e n l a i n l i m i c l a c i cíe l a s r e c l e s informálicas q u e nci

Ui^iKO haiKieras n i liorLuios ni fronteras.
I-i g m p o d o m i n a n t e y a n o i n c U i y e s o l a m e n t e a los gerentes
d e las e m p r e s a s t n m s n a c i o n a l e s . s i n o lanibién a l a s c l a s e s d i r i g e n - . L a s transformaciones
t e s d e l o s países, a l o s f u n c i c m a r i o s e s t a t a l e s y , p r i n c i p a l m e n t e , a del m u n d o sociocultural
k ) S técnicos d e i o s o r g a n i s m o s económicos i n t e r n a c i o n a l e s . L a s
instituciones financieras internacionales esial.ilecen una red d e
c o n t r o l , \ - i g i l a n c i a y cohesión d e l o s s e c t o r e s dominantes. Pilas
i m i i o n e n las estrategias y los objetis'os c c j m u n e s y r e c o n c i l i a n l a s • • ^.i^^H'-)^-^: •• "•• A-

políticas e c o n ó m i c a s ¡ o c a l e s c o n l a s n e c e s i d a d e s y l a s presiones
d e l a e c o n o m í a m u n d i a l , l - i ideología n e o l i b e r a l , l a s coiporaciones
m u l t i n a c i o n a l e s , e lc a m b i o lecnoléígico, n u e \ ' a s í o m i a s d e l estado
V u n : i r e d i - l e i n s t i u i c i o n e s t i n a n c i e r a s están c o n l o r m a n d o mi.ie s -
t m c t u r a g l o b a l d e d o m i n a c i c M i política y económica d e s t i n a d a a c o n - • •.>:K,»;/>,Í/-.: -

f o r m a r u n a n u e v a hegemonía, p e r o e s t a v e z e n e s c a l a mundial.

••^ í-l?, í jí-»—..••».;Í,-Í-;.,ir.í,x>. :.<-'

"La globalidad s em u e v e alritmo d eu n vicleoclip"

La globalidad i m p l i c a u n a p r o h m d a translormación d e l a f o r -
m a d e v e r a l m u n d o . T o d o c a m b i o d e organización s o c i a l c o n s t i t u -
y e u n a revoUición e n l a s n o c i o n e s del tiempo y e lespacio. P o r
eiem]:>lü, l a c i u i e b r a d e l c u e l e n m e d i e v a l c o n s t i t u y e ) l a superacié)n
de latemporalidad trascendente d e lanaturaleza divina p o r la
fragmentación y l a m e d i c i c ) n d e l t i e m p o c a p i t a l i s t a . C o n I n m o d e r -

i . n i d a d apareció l a i d e a d e f u t u r o a s o c i a d a a !j:)rogieso y a In pro-

ductividad. H o y e nc a m b i o parece e\'idenciarse u n a crisis del tiem-

\ po y elespacio. L acapacidad d e g e n e r a r y t r a n s m i t i r información

\ a través d e l a s r e d e s m í o i m á l i c a s h a g e n e r a d o u n achicamiento
relativo del m u n d o y h ac a m b i a d o radicalmente las n o c i o n e s d e
tiempo y distancia real.

L a c r i s i : . i n d u s t r i a l p i w o c ó u n a p r o f u n d a c r i s i s e n l a noción d e
progreso. L aiK>sibilidad d e las c o m u n i c a c i o n e s " o n l i n e " y la h i p e -
raceleración d e l o s d a l o s informáticos l e i m p o n e n a l s e r h u m a n o
e l desafío d e c o n v i v i r c o n u n a o r g a n i z a c i ó n t e m p o r a l q u e escapa
 ( r
-Diego Pereyra - .. . ^-.^-^í
: i 1.1 c o m p i c n s H H i e l e l : i c o n c i o n c i n . P s t a integración d e l a s c o m u n i -
c a c i o n e s obligó a u n c a m b i o e n l o s h o r i z o n t e s c o g n i l i v o s . L a s n c j -
c i o n e s d et e r r i t o r i o y f r o n t e r a s o n r e p e n s a d a s p u e s c o l i s i o n a n c o n
la i d e a d e l p l a n e t a c o m o g l o b a l i d a d . S e p r o d u c e d e e s t e m o d o
r e a c o m o d a m i e n t o e n e le s p a c i o social y s u b j e t i v o . La v i d a social
p ; i i e c e e . s t a r complejizándose e n l a fragmentación y e n e s t e
c e s o l a s i n g u l a n d a d estaría redescubriéndose f r e n t e a l a utopía d e
l a t o t a l i d a d , i . o efímero y e l a p r o \ - e c h a m i e n t o del presente se
s u m a n h o y a l i n d i v i d u a l i s m o d e u n a e r a c|ue i n c o r p o r a nuevas
prácticas c u l t u r a l e s . P l f e n ó m e n o d e l a g l o b a l i d a d implicaría e n -
t o n c e s l a aparicié)n d e cé^digos c u l t u r a l e s . s u p e i p u e s t o s q u e
c l a n i c i e n i i d a d e s l o c a l e s c o n n i w l e s c u l t u r a l e s g l o b a l e s . l-*sias i r a -
m a . ^ c u l t u r a l e s e . s t f m e n c o n . M a n i e i n t e r c a m b i o y transfonnacié)n a l
r i t m o d e l o s c ( ; n l l i c t o s d e l a dinámica s o c i a l iMarguÜs, 1 9 % ) .
A | ? a r t i r d e e.stos c a m b i o s , e l u n n - e r s o ideológico d e l o s s u j e -
l o s e s i n v a d i d o p o r l a ideología n e o l i b e r a l . P a r a e s t e pensamiento,
e l m e r c a d o e s e l i n s l m m e n t o n i ' , . f i c a z d e regulación s o c i a l . S e -
g ú n s u s i d e ó l o g o s , e l neoliberaÜsiuo r e s c a t a l o s v a l o r e s d e l l i b e r a -
l i s m o clásico p e r o l a aplicación d e e s t a s políticas d e m o s t r ó s u e s -
píritu antidemocrático y a n t i i g u a l i t a r i o . " P l a u g e d e e s t a i d e o l o g í a
e x p r e s a l a c o n e x i ó n e n t r e l a transfonnación d e l s e c t o r productivo
y l a renovación c u l t u n i l . C o m o b i e n e x p l i c a M a r g u l i s :
" P a r a q u e l a s a v a n z a d a s tecnologías a c t u a n t e s e n e l p l a n o d e
l a infonnática y l a c o m u n i c a c i ó n , p o r e j e m p l o h i t e r n e t , p u e -
d a n funcicjnar, s eprecisa c o m p a r t i r n o s o l a m e n l e competen-
c i a s infonuálicas, s e r e q u i e r e p r e v i a m e n t e , y s o b r e t o d o ,
p a r t i r r e d e s s i g n i f i c a t i v a s , códigos, v a l o r e s , a t r i b u c i o n e s d e
s e n ! i d o , o s e a f e n ó m e n o s d e l a e s f e r a d e l o c u l t u r a l c¡ue h a -
g a n p o s i b l e l a comunicación e n t r e a c t o r e s d i s e m i n a d o s e n e l
m u n d o " (ihíclcm, p . 5).
•\:
i t a r . E l n e o L b e r a l i s m o i n t r o d u c e e l i n d i v i d u a l i s m o e n l a política y
13. e s t e r e s p e c t o p u e d e n leerse: !.iii.;'s Peira.s, " A i r s c n c i a d e f u t u r o " ,
ÍYiii¡ii(i/I2. 1 6d e m a r z o d e 1 9 9 1 ; y P e n y A n d e r . s o n , ' V ; l - n qué
p;irecemos a l a s o c i e d a d f e u d a l ? " , e n Ckinn, 1 d e octubre d e 1994.
I 48
Globalización, hegemonía y c r i s i s " '
E s t a s i n t e r p r e t : i c i o n e s . s o n b á s i c a m e n t e ec(^né)micas. L a glo-
balización d e h i producción s u p o n e l a e x i s t e n c i a d e c ó d i g o s c u l t u -
rales c o m p a n i d o s . D e este m o d o , e l c o n s u m o avanz:i y se i n s e m i
u n e n l a t r a m a d e l a c u l t u r a c o t i d i a n : i . L a ace¡")iación d e l a s lógicas d e
i n t e r c a m b i o capitalista y d ed e t e r m i n a d o s c o n s u m o s t r a n s f o r m a ,
pro- l a s pi-ácticas d e l c o n s u m o t r a d i c i o n a l . L a o m n i p r e s e n c i a d e l d i ñ e - ;
r o , l a s políticas d e m : u k e t i n g y l a presión p u b l i c i t : u - i a r e c o d i f i c a n
l o s códigos d e l a c u l t u r a d e f i n d e s i g l o , l - n e s t e . s e n t i d o , e l s e c t o r
f i n a n c i e r o üene u n p a p e l c e n t r a l p o r c i u e s u a c c i o n a r está mocliíi-
c a n d o l a s p a u t a s d e c o n s u m o y está t r a n s l o r m a n c l o l a m a t e r i : i l i e l a d
mez- d e l d i n e r o . E s t e s e\ ' u e l \ a b s t r a c t o y \"irtu;iL e i n c l u s i v e e s c a p a a
t o d a regulación e s t a t a l p o r c i u e p u e d e c i r c u L i r >• r e p r o d u c i r s e e n l a
i n t i m i d a d d elas c o m p u t a d o n i s (pj). 10-11).
E l n e o l i b e r a l i s m o p r o f e t i z a l : i "ilusión" d e l i b e r t : i d e i g u a l d a d /
d e l m e r c a d o . I m p o n e d e e s t e m o d o l a lógica m e r c a n t i l c o m o u n a >
lógioa d e organiz;ición scxiopolítica. E n e s t e s e n t i d o , l o p r i v a d o a v a n -
z a s o b r e l o público. E l e s p a c i o público e s u n e s p a c i o d o n d e las
r e l a c i o n e s s c x r i a l e s n o e s i : i n . s u l . : ) o r d i n a d a s a l a lógica d e i n t e r c a m b i o
m e r c a n t i l s i n o a o t r a s lógicas más i g u a l i t a r i a s c o m o l a cooperación y
l a s o l i d a r i d a d . P o c e ; a p o c o , l a s lé)gicas d e l m e r c a d o s e i n t i x K l u c e n e n
t o d a s l a s r e l a c i o n e s s o c i a l e s . L:\ i d e a s clásicas d e l o público c o m o la
u n i v e r s i d a d , e l s a b e r , l a educación, l a s e g u r i d a d , Icxs e s p a c i o s v\\\y.\-
n o s r e c r e a t i v o s , l a s p l a y a s , l a s mías, s o n r e p e n s a d a s d e s d e e s t a n u e -
v a lógica. vSe c o n . s o l i c L i así e l a v a n c e d e l a p r o p i e d a d p r i v a d ; i . U t s
políticas d e privatización d e e m p r e s a s públicas, l a s n u e v a s leyes
u n i v e r s i t a r i a s , l a aparición d e l a policía p r i v a d a , l a i d e a d e l conoci-
com- m i e n t o c o m o p r o p i e d a d p r i v a d a , l a creación d e p a r q u e s , p l a y a s y
c e m e n i e r i o s p r i v a d o s f o n n : i n p a n e d eesta t e n d e n c i a . D e esta for-
m a , s e p u e d e p e n s a r : i l a glcíb;iliz:ición c o m o u n c o n t i n u o p r o c e s o
d e apropiación p r i v a c h i d e l o s e s p a c i o s públicos ( P u j i i , 1 9 9 2 : 1 6 ) .
D e t a m i s m a m a n e r a , e s t a c r i s i s d e l o público a f e c t a a l a polí-
t i c a c o n t ó e s p a c i o p ú b l i c o d e n e g o c i a c i ó n y búsciuecla d e b i e n e s -
p o r e l l o l a d e b i l i t a . Además, l a n u e v a t e m p o r a l i d a d . s c K i a l c o l i s i o n a
c o n l o s " t i e m p o s " d e l a decisión democrática. D e e s t e m o d o , e l
nos
P o d e r E j e c u t i v ' o e s v i s t o c o m o rápido y e f i c a z . I m e l m i s m o s e n i i -
49
 , ('
Diego Pereyra ..^ ..
d o . e l p a r h i n i o i i i o e s a i n c a d o p o r s t ' r I c i U o , aniiciónico y f a l l o d e
e l i n a n i i s m o . li.sie p r o c e s o e s l l a m a d o " a u l o r i i a r i s n i od e m e r c a d o "
p o r t j u e l a s d e c i s i o n e s pi.)líiicas s < . i n l o m a d a s d e a c u e r d o a o r i e n i a -
c i o n e s p e r s o n a l i z a d a s y lecncjcráLicas. D e e s t a m a n e r a , s e f r a g i l i / . a
l a d i m e n s i ( 3 n d e l i b e r a t i v a d e l a política. negociación, a s o c i a d a a
l a s \s políticas d e l e s t a d o s o c i a l , a p a r e c e c o m o u n elemenlo
( . j u e ( . l i f i c u l i a l a expansión d e l m e r c a d o . L a i')Íanificación s e c o n -
\ i e n e e n u n a i l u s i t i n e n e s t e r e m o d e l o efímero. L a m i s m a a c t i v i -
d a d económica e s i n c l u s i v e p e n s a d a d e s d e e l c o i i o p l a z o . L a c r i s i s
d e l a política aféela a l s i s t e m a d e p a r t i d o s , a l a representación y a
l a participación. L a s o p o s i c i o n e s políticas t i e n e n e n e s i e m o m e n -
t o g r a n d e s d i f i c u l t a d e s p a r a d i s c u t i r c o n e l d i s c u r s o ideológico d e l
n e o l i b e i a l i s n u i . S em a m l i e s t i i d eesta f o n u a u n a i n c a p a c i d a d para
a i t i c u i a r u n d i . s c i i r s o e l e leivaieücacitín d e i n t e r e s e s colectivos.
l - i política d e j a d e s e r e l c e n t r o e l e l a v i d a s c x i a l p u e s " l o público
y a i u > e s p r i m o r d i a l m e n t e e l e s p a c i o d e l a ciudadanía, e n c a m b i e ) , e l
¡nercaelo ade¡uiere u n c a n i c t e r públice) y s u s c r i t e i x j s ( c o m p e t i t i v i d a e l .
pioducir.idad, ehciencia) esiablecen l am e d i d a p a r a las relaciones
públioas" ( U - c l i n e i , p n este conie.xio s e abanele>nan las i d e o l o -
gías u n : \ e r . s a l i s l : i s , y l a s filosofías d e l a h i s t o r i a , comíj ideologías c ^ a p a -
ces d e e n g l o b a r e n u n mi.smr:) discur.so e l c o n j u n t o d e e x p l i c a c i o n e s
scx'iohi.stóric-as, . s o n r e c h ; i z ; i e l a s e n e l débale i n t e l e c t u a l . N o e s c a s u a l
e n t o n c e s íjue l a s ideole)gías d e l f i n d e l a h i s t o r i a d e m u e s t r e n . s u f u e r -
z a d i . s c u r s i v a a l compás d e e . s t o s c a m b i o s s o c i a l e s , h i c r i s i s d e l a i z -
e ^ u i e r d a . e l m a r x i s m o e s p e c i a l m e n t e , e s p a i t e d e e s t e i->roce.so. U n
p r c x v . s o s < x i a l c j u e e n c i e i r . i e b s p a n i e l o j a s : L o r u n l a c l o , l a expansión
e l e l a d e m e ) c r . i c i a l e g i t i m a políticas s o c i a l m e n i e r e g r e s i v a s y además
Cí.)nsolida u n m e e i i n i s m o d e c i . s i o n a l d e carae-terísticis a u t o h t a h a s . P o r
o t r o l a d o , l a e x p l o s i c ) n d e l c o n o c i m i e n i o ccjine) v a l o r se)cial p r i n c i p a l
se e o n i n i d i c e c o n e l acelerack) d e l e n o r o d e los s i s t e m a s educaiivc)S.
P o r ¡o t a n t o , l a e l e s i g u a l d a d s o c i a l c t e c i e n t e , l a comjjxrión, l a i n s e g u h -
d a e l j u n ' c i i c a . l a apaü'a, l a d e b i l i d a d d e l a opí>sición, l a desmotivación y
u n a t e n d e n c i a a l a privatización d e l e s p a c i o d e l a n e g o c i a c i ó n . s o n
fenómene)s e l e l a política e n l a e n i d e l a g l o b a l i d a d .
Pl a b a n d o n o d e los p r e c e p t o s d e l am t x l e m i d a d f o m i a p a n e del
elebate intelectual actual, b i s n u e v a s pautas culturales recilxjn e l v a g o
1' 5 0
(
Globalización, hegemonía y c r i s i s Vv^-:
n o m b r e d e "píJSmcxUnii' J a d " . S u s v a l o r e s p h n c i j x i l e s s o n e n t r e o t r o s :
e l h e d o n i s m o , l a apatía, e l i n d i v i d u a l i s m o , l a m u l t i p l i c i d a d d e señu-
elos, e l n a r c i s i s m o , e l c u l t o a l c-uer]:)o, e l a p r o \ ' e c h a m i e n t o d e l p r e s e n -
t e , l a visión c o n o p l a c i s i a . e l c o n s u m i s m o y e l p e m i i s i v i s m o . ^ ' P l i n d i -
vidunlismei. e le g o L s m o anti.solidario y la c o m p e t e n c i a s e acrecientan
e n e l c o n t e x t o d e fric;mentación s o c i a l . P l c ^ a m b i o e l e t e m p o r a l i d a d
u-ansíonna l a s c o n d u e l a s y a q u e e l " a h o r a " y e l " y a m i s m o " aparecen
c o m o valores d e u n a n u e v a sociedad q u e repiensa iaidea d e sacrifi-
cio y e s f u e r z o a largo plazo. C o n las ideas p c x s m e x l e m a s a p a r e c e n l a
c u l t u r a " l i g h t " , k ) S c u e i p e x s p e r f e c t o s y l a r e a l i d a d v i m i a ! . L ) estética
d e l o v i s u a l p r e d o m i n a s o b r e l a e s t m c t u r a n a n - a t i v a ele l a m o d e n i i c L a d .
E s t e fenómeno e v o l u c i o n a l i g a d o a l p a p e l d e l o s m e d i o s , cada
v e z más i n f o m i a t i z ^ i d o s . c o m o p r o d u c i o r e . s - d i f u . s o r e s d e imágenes y
r e p r e s e n t a c i o n e s d e l a r e a l i d a d . 1-OS m e d i o s a u d i o v i . s u a l e - s y l a s r e d e s
o " a u t o p i s l x i s " d e información s o n l o s p r o u i g o n i s i a s p i i n c i p a l e s d e
e s t e p r o c e s o . U\a d e l a i m a g e n está c a m b i a n d o l a s f o r m a s d e
¡percepción. S e a b a n d o n a e l i x . ' n . s a m i e n i o l i n e a l y a q u e s e i n t r o d u c e n
n u e v a s f o m i a s d e r e i x - n . s a r l a relación e n i r e o b j t . ' i o s . P o r e j e m p l o , ios
u t i l i t a r i o s d e diseño lipa " W i n d o w s " p e m i i t e n a c c e d e r a l a i n f o n n a -
ción d e u n a m a n e r a q u e e s c a p a a l a r a c i o n a l i d a d s e c u e n c i a l , l i n e a l y
o r d i n a l clásica. E l m u n d o d e h o y e s u n m u n d o d e imágenes.'^La
televisión e s a c t u a l m e n t e u n i n s t m m e n t o d e creación e l e l a r e a l i e l a d ,
u n s i m u l a c r o f i u e . s u p l a n t a l a v i d a e x > l i e i i : m a . I ; i s r e d e s además s u p o -
n e n l a n e c e s a r i e d a d y e)l ^ligación d e e s i a r c o n e c t a e l o s p a r a n e i p e r d e r
l a integración s c x i a l . 1 ^ i m a g e n e s u n p r o c e s o q u e t e r m i n a p r e d o m i -
n a n d o s o b r e l o s o b j e t a s r e a l e s y a l h a c e r s e c o t i d i a n o c a m b i a l a s prác-
t i c a s SíX-iales ( R e n a u d , 1 9 9 0 ) . L a aeeleración e l e l a s imágenes y l a
infonnación p e n n i t e l a a p a r i c i ( ) n d e u n a c u l t u r a d e l a v e l o c i d a d y l a
c u l t u n i v i s u a l . L a v i d a . s e ) c i a l e v o l u c i o n a a l r i t m e ) e l e l a estética e l e l
H . L o strabajos .sobre este l e m a s o n d e u n a g r a n d i v e r s i d a d . Kecev
mendamos l a l e c t u r a d e Gilíes L i p o v e t s k y . La era del vacío, Anajaa-
ma, Barcelona, 1992; A A W , ^Poslnwdcrtiidad.^ Perspeclivas filosófi-
cas, B i b l o s , B u e n o s y\ires. P^8S.
1 5 . E n u n i n t e r e s a n t e aiiículo, K o g e r C h a i t i e r c o m p a n t e l múñelo a u d i o -
v i s u a l d e h o y c o n l a e d a d m e d i a . Clarín, 3 0 d e j u l i o d e 1 9 9 5 , p p . lñ-19.
 ^ ( (
Diego Pereyra r ^ : j > ;

\ i c i o o c l i p . S u s imágenes s o n u n a n t e z e l a d e b r e v e d a d , r a p i d e z , frag-
monlación, s u c i e d a d , " u n L i e m p o q u e d e s a f i a l o s cánones t r a d i c i o n a -
l e s d e l a percepción, d e l a l e c t u r a y t U ' l a r e c e p c i ó n " .
[-1 afáii d e c o n s u m o y l a v e l o c i d a d e s i i m u l a n l a aparición d e La globalidad e n América Latina
fenómenos s o c i a l e s c o m o l o s " f a s i - f o o d " y l o s " s h o p p i n g ceniers".
P.s p o s i b l e olxseivar que l a s o c i e d a d .se h a \-uekü e o m p e l i t i v a ,
i n d i \ " i d u a l i s i a , c o n s u m i s t a y escéptiea. l , a a n g u s t i a , eí s t r e s s , l a d e s -
e s p e r a n z ^ i , el a g o b i o , la i n t o l e r a n c i a , e l n e n i o s i s m o , la a n s i e d a d , la
desconhanza, e l m a l e s t a r y l a i n s e g u r i d a d están g u i a n d o l a v i d a
c o t i d i a n a d elos i n d i v i d u o s i n s e r t o s e n la e s t r u c t u r a d e la g l o b a l i - ; .... ,VÍ - T-J
d a d . La g r a n cantit^lad d e a c c i d e n t e s d ei n i n s i l o , la \'iolencia s o c i a l , ' • ' i "
la p e r d i d a d e s e n t i d o , s o n m a n i f e s t a c i o n e s d e l " e s t a d o d e ánimo
s o c i a l " q u e p r e s e n t a la a c t u a l i d a d globalizada.

P , n e s t e c o n t e x t o s o c i a l " i a tensión i l o t a e n e l a i r e " y l a v i d a

c o t i t . i i a n a s e t o m a día a día más v i o l e n t a y contlictÍN-a. L a desocupa-
ción y l a p r e c a n e c L i d l a b o n i l c o l o c a n a l a ma)oría d e l a ixiblnción e n
u n a situación d e i n c e i t i d u m b r e p e n n a n e n i e . L i s c n s i s política, s i n d i -
cal, y hasta la m i s m a crisis d e la s o c i e d a d c o n y x i g a l h a n deteriorado
e n g n i n m e d i d a ámbitos p n \ i i e g i a d o s d e s o c i a b i l i d a d y ctjhesión s o -
c i a l . S e h a d e b i l i t a d o d e e s t a m a n e r a l a i n t e n s i d a d d e l o s \'ínculos '•:•••> v i s - • i. í "í •--')

. s c K i a l e s y , p o r Ic) t a n t o , l a s i n s t i t u c i o n e s s o c i a l e s h a n p e r d i d o capaci- M i e n t r a s c [ u e e n l o s países c e n t r a l e s l a c r i s i s d e l a d é c a d a d e

d a d d e integración y regulación s o c i a l . L t h i s t o r i a d e m u e s t r a q u e l a s 1 9 7 0 " f u e r e s u e l t a c o n c a m b i o s e c o n ó m i c o s i n t e r n o s . . . ( c i u e pu-

.'\mérica L a t i n a e s l a p e r i f e r i a d e O c c i d e n t e "
g r a n d e s t r a n s f o n n a c i o n e s sociales s i e m p r e h a n p r o v o c a d o la m p t u n i s i e r o n ) e l a c e n t o e n p r o c e s o s d e r e c o n v e r s i ó n ( Ryo eu qnu ei és ,t r a1t 9e 8g 7i a) .s

d e e . s t o s u n i v e r s o s d i s c u r s i v o s y n o n n a i i \ ' o s . !• I f e n ó m e n o d e l a g l o - nacionales para reubicarsc c o m p e t i t i v a m e n t e ante los avances d e

l i a l i d a d sería u n c a s o s i m i l a r . P a i e s t a s c i r c u n s t a n c i a s s e j " ) i e r d e n l o s l a internacionalización d e l c o m e r c i o d e m a n u f a c t u r a s " , l o s estados

m a r c o s d e regulación s o c i a l )• a p a r e c e n l a exclusión y l a s c o n i r a d i c - y l a s ecoiiomía.^ d e América L a t i n a f u e r o n i n c a p a c e s d e a d a p t a r s e

ci( ) n e s . s o c i a l e s . M a e s t a l l a d o e n p e d a z o s e l " e t h o s i n t e g r a d o r " d e l a a l a s n u e v a s c o n d i c i o n e s (Calderón; D o s S a i i t o s , 1 9 9 - 1 : 2 ) . E l a g o -

. s t x i e d a d . L a desestmcturación s o c i a l e s t i ' i p r o v o c a n d o u n f e n ó m e n o t a m i e n t o d e I c x s m o d e l o s d e sustitución d e i m p o r t a c i o n e s , e l e x -

d e desesu\icturación m e n t a l e n l o s s u j e t o s . P o r l o c u a l s e h a c e n e c e - t r a n g u l a m i e n i o e x t e r n o , la crisis d ela d e u d a c x t e n i a , las c o n d i c i o -

.sano e n c o n t r i r u n " u n i v e r s o d e s e n t i d o " ciue sea c a p a z d e r e c o n s t m i r nes desfavorables d e l i n e i c ; i d o m u n d i a l ( p r o t e c c i o i i i s m o d e Las

I( i s l a z o s . s o c i a l e s y r e c u p e r a r l a e s t a b i l i d a d y l a p e i t e n e n c i a . s c x i a l d e m a t e r i a s p r i m a s ) y s o b r e l o d o la i n c a p a c i d a d y la d e b i l i d a d d e l o s

l o s i n d i v i d u o s e n u n a c u l t u r a d e la gf: i > . i l i d a d . q u e s eI n i n s f o n n a a l estados n a c i o n a l e s p a r a satisfacer las d e m a n d a s sociales e i m p u l -

i i u n o d e l c a m b i o tecnológico y l a s ideologías i n d i v i d u a l i s t a s . s a r p r o y e c t o s prcxlucíivos c r e a r o n , e n t r e o t r o s f a c t o r e s , l a u r g e n t e

necesidad d e r e e s t a i c i u r a r l a s economías l a t i n o a m e r i c a n a s d e
a c u e i d o a l o s p r e c e p t o s d e l;is " n o v e d a d e s m u n d i a l e s " . A f i n e s d e
lü. l)amián T a l x i r o w s k y , " L a estética c l e l v i d e o c l i p " , e n Clarín, Supl. l o s a i i o s ' 7 0 e n a l g u n o s países c o m o C h i l e y a p r i n c i p i o s d e Icxs ' R O
r . u l i u i M y Nación, 1 t i e j u n i o d e p. 5.

52
 •% . ( (
' ^ Diego Pereyra Globalización, hegemonía y c r i s i s

f . T i MiKís, O s l a r o o r i c n i a c u M i ció l a c o n o r n í a P i e p o s i b l e por la y p M \ ' a t i z a c i ( 3 n d e l a s e m p r e s a s púIMicas terminé) p o r r e o r i e n t a r e l

j h . i n / . a e i i ü v U j s c e n i r t A S f i n a n c i e r o s iniernacicínales, l o s gobiernos
y ¡a.s c l a s e s c l o m i n a n i e s d e l o s países. P s t a a l i a n z a r c p r c K l u j o
c a d a u n o d e l o s países d e América h i l i n a u n • p a c t o dependiente
d e a c L u n u l a c i o n " C j u e abandoné) e l m o d e l o s u s t i t u t i v o p a n i a b n a / . a r
u n :¡A)de!n q u e s e h a l l a m a d o " ; i p e r t u : i s t a " . ' '
r o l d e l e s t a d t j d e n i i o d e l a e c o n o m í a . P s i a s políticas o l x : ( . i e c i e r o n
en a l a a p l i c a c i c M i d e p l a n e s c o n orientación n e o l i b e r a l , s t i s t e n i a d o s
p o r la n e c e s i d a d d e r e d u c i r l o s c o s t o s d e l a econcjmía. P n c i e r t a
m e d i d a , los p l a n e s d e ajuste a.spiraron rej:)ic)ducir al m i s m o t i e m p o
l a s lógicas d e c r e c i m i e n t o y b i e n e s t a r , p e r o l a r e a l i d a d a c t u a l d e -

i - s ' . e p i - o c t ^ s c ) e s t v n - o e n r a c i e r i z a d o p o r l a s políticas d e a j u s t e , mostró l o c o n t r a r i o : poco o nulo crecimiento y menos bienestar

l . o s • ' a j u . s t e s " c o n s i i t u y c a i u n c o n ( u n ! ( ~ > d e políticas d e s t i n a d a s a P a s a d o s t r e s l u s t r o s d e \ ' i g e n c i a d e e s t o s p l a n e s e n l a mayoría

e i i n n n ; i r . e n f o r m a p i a n i P e a d a )• c ) r d e n a d a , l o s g r a n d e s desequili-
brios mac"roe''on(')micos. I . a inflaciém e r a . a l o s o j o s d e l o s econo-
m i s t a s , e l m a \ ' o i - t P i g e l o q u e a c e c h a b a a e s t a s economías P o r e l l o ,
e l p r o y e c t o d e c i e c i m i e n i o eC(~inómico lendría únicamente c a b i d a
c o n l a estabih/aciém d e l o s p r e c i o s . | - n e s t e s t a i l i d o , K v s p l a n e s d e
a j u s t e b u s c . i r o n p r i m e r o e s t a b i l i z a r l a s economías i n f l a c i o n a r i a s .
1 - n teoría, e s t a p r i m e r a t a s e e r a c o n t i n u a d a p c i r P i s e s d e c r e c i -
m i e n t c ) y i"econ\'ersión. 1 - n o t r a s i D a h i b r a s , l o s a j u s t e s a s p i r a l ^ a n
l t ) g n i r u n a modificación s a t i s f a c t o r i a d e l m o d e l o p r o d u c l i v ' o para
ip.senarlo e n las n u e v a s c o n d i c i o n e s d e l m e r c a d o m u n d i a l . O e este
m o d o , l o s n b j e t i N ' o s d e e s t a s políticas d e : i j u s i e e i a n e s t a b l e c e r I)
u n m a r c o m a c i t ¡económico .scMido, 2 ) i_in g o b i e r n o r e d u c i d o v e f i -
c a z . , 31 v i n sectíji p r i x ' a d o e ' h c i e n t e y e n e.\'i')ansión; y -P) políticas
f]ue r e d u z c a n l ap o b r e z a . Según s e p u e b l e n h s e r \ * a r . v c o m o tle-
m u e s t n i lílutnian p a r a e l c a s o a r g e n l i i i ' i , c ^ i a s pKílííicas d e i i j u . ' . ' e v
reconN'ersión están n e c e s a r i a m e n t e a c o m p a ñ a d a s d e u n proceso
d e reíorma d e l e s t a d . ; ( 1 9 9 3 ) . P - s i e p r o c e s o a . s p a a b a a c a m b i a r los
m e c a n i s m o s d e gestión d e l e s t a d o p a n i b v i s c : i r m a y o r eficiencia
e n sus lunc-iones. Pero, e n realidad, este p r o c e s o de achicamiento
d e l o s países d e América L i t i n a , s u s l o g r o s m e r e c e n s e r d i s c u t i d o s .
L a década d e 1 9 K 0 L . a s : d o d e n o m i n a d a p o r l o s o r g a n i s m c x s inter-
n a c i o n a l e s c o m o " l a década ]>érdida e n América U u i n a " . P s c x s años
s e c a r a c t e r i z a r o n p o r l a pérdida d e l d i n a m i s m o e c o n ó m i c o , e l c a -
rácter r e l x ' l d e d e l o s desec]uilibiií)s m a c r o r c o n í n m c o s , l : i n ; i l u r a l e -
z a r e g r e s i v a d e l a j u s t e , e l m a r c a c k ) d e b i l i i a m i e n t o d e l s e c t o r públi-
c o y e l r e t r o c e s o e n l a formacicín d e l c a p i t a l . L o s p r i m e r o s años d e
l a década d e 1 9 9 0 m o s t r a r o n e n c a m b i o u n contexio d e cierto
c r e c i m i e n t o y b a j a inflación.'^La e s t a b i l i d a d macrcjcconómica s e
combinó c o n l a e n t r i d : i d e c a p i t a l e s e x t r a n j e r o s y l a e u f o r i a d e l o s
diferentes gobiernos. P e r o , j ^ o r o t r o l a d o , también s e p u e d e ob-
s e i A ' a r q u e d i s m i n u y e r o n e l a h o i r o , l a iinersión, e l i n g r e s o y e l
c o n s u m o p e r cápila. E s i n d u d a b l e q u e l a caída d e l a s t a s a s i n t e r n a -
c i o n a l e s y l a reorieniación e n l a dirección d e l o s c a p i t a l e s provo-
c a r o n u n c o n t e x t o f a v o r a b l e a l a a c t i v i d a d e c o n ó m i c a e n l : i región
pero e s t a ilusión d e c r e c i m i e n t o l i e n e u n a l i a . s e m u y precaria.
P s t e c r e c i m i e n t o e s p a n e d e l a dinámica d e l a s economí;is perifé-
r i c a s . L a e s t a b i l i d a d s e h a l o g n i d o s o b r e l a b a s e d e u n a revaluación
d e l a s m o n e d a s , u n a i m p o n a n l e d i s m i n u c i f ' m e n l a irarlicipación
d e l s a l a r i o e n e l p r o d u c t o s o c i a l , u n a reducción d e l ga.sií.) púlMico,

í •

1 7 . i ; l CíMicepto c k : p a c t o d e p e n d i e n t e e l e acuiiiulacicín e s u s a d o para

desciibir u n sistema d e alianzas entre los sectores d o m i n a n t e s y los 18. B n 1992. según d a l o s d e C l i P A L , e l p r o n i e c i i o e l e c r e c i m i e n t o e n l a
.sectores f i n a n c i e r o s i n t e r n a c i o n a l e s . S u o b j e t i v o e s r e p r o d u c i r l a d o - región f u e d e l 2,-í%. ' l o m a n d o l o s c i n c o países i i i : i s n e o s , e.xcepcuan--
minacié)!! e . x t e m a e i n l e r n a . Véase l - e r n a n d o H e n i i q u e C a l d o s o y T . n z o d o B i a s i l , e l p r o m e d i o d e l a ucsa : m u a l d e i n n a c i c V n f u e t l e l 2 0 , 1 % . U .
1-aletlo, "Pstaclo y p r o c e s o político. P o s t . s c n p t u i n a ! ! ) e p e n d e n c i a y F r e n k e i y o t r o s , " C r e c i m i e n t o económico e n Améric:t L a t i n a , . . . " , e n
d e s a r r o l l o e n .América L a t i n a " , e n Rcrísfa Mc.xiainíi de Sociología, DesainnUo Económico, B u e n o s A i r e s , N^' 1 3 0 , j u l i o - s c p l i e i n h i e , 1 9 9 3 ,
México. V'-' 3 9 , 2 .abril-junio 1977, pp. 3'i7-387. pp. 237-239.
 (
Globalización, hegemonía y c r i s i s
i Diego Pereyra
i'" . • ••
"1) Estar conscientes d e q u e l a técnica n o n o s sacará p o r sí
u n p r e o c ú p a m e cléficii c o m e r c i a l y l a aplicación c i c políticas f i s c a -
m i s m a d e l a c r i s i s a c t u a l . E l d e s a r r o l l o tecnológico n o ga-
l e s e l e l i j X ) r e g i c s i v o . T o d o e s l o h a a c e l e r a d o aún más e l proceso
r a n t i z a e l c r e c i m i e n t o económico n i la c o m p e t i t i v i d a d i n -
d e fragmeniaciíMT y exclusión s o c i a l e n s o c i e d a d e s c a d a v e z . más
^, t e r n a c i o n a l , m e n o s aún e l b i e n e s t a r s o c i a l y l a p o s i b i l i d a d
desiguales \-lieierogc-neas. ' ' -
d e u n d e s a r r o l l o e c i u i l i b r a d o . U i transformación s o c i a l , t e c -
P e r o c a b e | ~ i r e g u n i : u \ s e s i <.:sie c o n t c x U ) d e t a s a s b a j a s e i n g r e -
nológica y económica d e b e e n t e n d e r s e c o m o tres desa-
s o d e c a p i t a l e s tendrá u n límite e n e l f u t u r o i n i u e d i a t o . L a r e a l i d a d
fíos c o m p l e m e n t a r i o s , q u e s c M o s o n x ' i a b l e s s i s e i m p u l s a n
a ( , ' t u a l d e l c o n t i n e n t e indicaría c p i e sí. ! ' . l " í e s t e j a d o c r e c i m i e n t o "
comc) aspectos distintos d eu n solo proceso;
lúe s ó l o u n a i l u s i ( ) n . N ; i d i e p u e d e a h i - m a r t i u c l a a c t i v i d a d e c o n ó -
m i c a s e U:\VA r e c u p e r a d o e n n u e s t r o s países, i n v e r s i t ' i n pública 2) E l e s t a d o d e b e d e s e m p e ñ a r u n p a p e l acti\(í i n s u s t i t u i b l e
es l i m i t a d a y Li p r i v a d a e s r e a l m e n t e b a j a . O ela m i s m a m a n e r a , e l p;ira e m p r e n d e r vin c a m i n o n a c i o n ; i l d ed e s ; i r r o l l o , donde
llujc) i m p o n a d o r s a t u r a l o s m e r c a d o s y d i P c u l t a l ac a j ^ a c i d a d ex- l o tecnolé)gico t e n g a u n a dimensión c e n t r a l . Más aún, ésta
l " ) o i ! a d o r a d e l o s países. L o s e j e c u t o r e s d e l o s p l a n e s d e a j u s t e s e e s Li p r i n c i p ; i l r e s p o n . s a b i l i d i i d cjUe l ec ; i b e a l estacL.) e n e l
han "alegrado" solamente con lograr estabilidad pero s o n incaj->a- p r o c e s o d e acumulación;
e e s d e p e n s a r l o s e n u n s e n t i d o más a m p l i o . P n términos m é d i c o s ,
3) Es i m p o s i b l e i m ; i g i n a r c u r s o s d e accic)n p u r a m e n t e n a c i o -
ellos fesiejim ei hecho d e m a n t e n e r \"ivo a l p a c i e n t e pero n o
n a l e s . S i l o s países d e .'Xmérica L a t i n a q u i e r e n conservar,
c u r a n s u e n l e n n e d a d . P l e f e c t o " t e q u i l a ' demostró t a incapacidad
d e s p u é s d e l a ñ o 2 0 0 0 , a l g o d e autonomía y d e c o n t r o l e l e
d e e s t a s economías p o r s a l i r d e " t e r a p i a i n t e n s i v a " . L a e s t a b i l i d a d
s u f u t u r o están f o r z a d o s a e l a b o r a r u n a e s t r a t e g i a c o m ú n
es, e n este s e n t i d o , "la p a z d e los cementerios".
d e d e s a n o l l o c j u e h a g a f r e n t e a l des;ifío t e c n o l ó g i c o y h a g a ,
América L a t i n a ingresó a l a g l o b a l i d a d c o n e l p e s o d e e . s t m c -
d e él. e l m a y o r r e n d i m i e n t o p o s i b l e . " (1987)
t u r a s económicas d e p e n d i e n t e s . P lproceso d e reestmcturación
p r o d u c t i v a s e e\'¡denció e n u n " c r u e l y s a n g r i e n t o " ( p r o c e s o d e
E s t e p l a n d e acción s o c i a l q u e d acentralidad a lpapel del
clesinclustrialización. Básicamente, l a terciarización s e constituyó
e s t a d o e i m a g i n a u n a e s t r a t e g i a c o m ú n e n t r e l o s países e s u n
en u n a u m e n t o del cuentapropismo y e lproceso d e fragnienta-
p r o y e c t o c¡ue a s p i r ; i : i d a r C i e c i m i e n t o y b i e n e s t a r ; i l c o n j u n t o d e
c i c ) n s o c i a l l u \ ' o e n n u e s t r o s países características desgarradoras.
h o m b r e s y m u j e r e s d e América L a t i n a , " u n a e s t i r p e c o n d e n a d a a
p j T l a r e g i ó n s e reíleiaron t o d a s l a s t e n d e n c i a s d e e r a d e l a globa-
c i e n años d e s o l e d a d . . . " c j u e m e r e c e tener "por P n y para siempre
l i d a d . Así, e l v a c í o d e s e n t i d o , l a d e l . o i l i d a d s i n d i c a l y l a f a l t a d e
u n a s e g u n d a o p c j r t u n i d a c i .sobre la tierra".
r e s p u e s t a d elas o p o s i c i o n e s políticas, l a l e g i t i m i d a d d e l a s políti-
cas n e o l i b e r a l e s , la crisis d elos p a r i i d o s tradicionales, el creciente
i o l cic l o s m e d i o s m a s i v o s c o m o f o m i a d o r e s d e la r e a l i d a d .social y
l a c r i s i s d e l o público s o n fenómenos q u e a f e c t a n l a \ ' i d a c o t i d i a -
n a e n América L a t i n a . P l desafío c o n s i s t e e n t o n c e s en stiperar
esta realidad d ed e p e n d e n c i a tecncdógica, m a r g i n a l i d a d , e s t a n -
c a m i e n t o e c o n ó m i c o y d e s o c u p a c i ó n . ^;Cónio e n t r a r e n l a globa-
litlad sin a u m e n t a r los efectos n e g a t i v o s ? J a i m e Estévez p l a n t e a 1 9 . G a b r i e l García Má;r¡uez, • ' O i . s c i i r s o ¡"jronunciado a n t e l a A c a d e -
ties estrategias; mia Sueca d e Literatura", dicienibie d e 1082. c u a n d o le fue otorgado
e l P r e m i o N o b e l <-!e L i t e r a t u r a .

57
56
 Argentina y las tendencias globales:
c r i s i s d e hegemonía y
reestructuración s o c i a l

C o n l a cicniücracia s e c o m e , s e e d u c a , s e c u r a "
Raúl Aifonsín

... _^ ^ ^ "Estamos mal pero vamos bien"

• , ^ . Cades M e n e m

c r i s i s d e l c a p i t a l i s m o m u n d i a l C(jincidió e n A r g e n t i n a c o n e l
a g o t a m i e n t o d e u n c i c l o e c o n ó m i c o y e l f i n d e u n c i c l o político.
P o r u n l a d o , l a c r i s i s f i n a l d e l m o d e l o d e sustitución d e i m p o n a c i o -
nes, e l m o d e l o i n d u s t d a l i m p u l s a d o d e s d e l acrisis d e los aiios
t r e i n t a y l a p o s g u e r r a , o b l i g ó a u n a reestructuración d e l a e c o n o -
mía e n e l m a r c o d e u n n u e v o p a r a d i g m a t e c n o l ó g i c o y s o c i a l . P o r
o t r o l a d o , u n g o l p e m i l i t a r destituyó a l g o b i e r n o p e r o n i s t a e n m a r -
z o d e 197Ó e inició u n p r o c e s o d e i-eesiructuración política que
continuó h a s t a e l p r e s e n t e . A r g e n t i n a d e j ó d e l a d o e l m o d e l o sus-
t i t u t i v o y adoptó u n m o d e l o económico o r i e n t a d o a l m e r c a d o
e x t e r n o . L a J u n t a M i l i t a r y e l e q u i p o político e n e l p o d e r decidie-
ron adoptar u n a estrategia d e desarrollo susiancialmente diferente
 Diego Pereyra C Globalización; Mügemonía y c r i s i s

a p r a c l i c a d a s e n e l p a s a d o r e c i e n t e . L a a p e r t u r a económica, e l cial a r g e n t i n a . Se p r o d u j o u n procesen d e unificacic'^n p o r a r r i b a d e

t i p o d e c a m b i e ; ixijcí, e l estímulo a l a s i m p o r t a c i o n e s , ¡a r e d i s t r i b u - l a pirámide s o c i a l y t a fragmentación d e s u b a s e . Los sectores
ción d e l o s i n g r e s o s e n P i v o r d e l s e c i o r f i n a n c i e r o , l a a m p l i a c i ó n econc')micos d o m i n a n t e s unificarc:)n sus intereses y c o n c e n t r a r o n
L Í O l o s i m p u e s t o s a l c o n s u m o y l a disminución d e l s a l a r i o r e a l f u e - su riqueza mientras los sectores m e d i o s y bajos perdieron su u n i -
r o n l a s características p r i n c i p a l e s e l e e s t e p l a n e c o n ó m i c o , •' fomiidad y homogeneidad. D i s m i n u y ó eí n ú m e r o d e o t : ) r e r o s a s a -
P e r o e l p r o y e c t o n o a s p i n i b a a c a m b i a r sólo l a economía. L a l a r i a d o s y s e incrementó l a n e c e s i d a d d e t r a b a j e n d e l a c l a s e media.
i n e s t a b i l i d a d política y e l e s t a n c a m i e n t o e c o n ó m i c o evidenciaban El c r e c i m i e n t o del sector i n f o r m a l , e l c u e n t a p r o p i s m o , la d e s c K u -
la i n c a p a c i d a d d e ! as o c i e d a d argentina por constaiir u n orden pación e s t m c t u r a l , l a tercriarización, t a p r e c a r i e d a d l a b o r a l y l a e c o -
social estable y legítimo. L a d e c a d a d e P^70 fue u n p u n t o d e nomía n o r e g i s t r a d a f u e r o n a p a r e c i e n d o c o m o l a s características
¡nllexicSn e n i a i i i . s t o r i a d e l c a p i t a l i s m o m u n d i a l y a c j u e significó u n d e l m e r c a d o d e t r a b a j o . I g u a l m e n t e , t a distribucicín c r e c i e n t e m e n -
m o m e n t o d e reaiiiculación d e l a d o m i n a c i ó n s o c i a l . P a n i A r g e n t i - te regresiva d e l i n g r e s o , l a concentración económica y l a f r a g -
n a , e s t a ocasión también representó u n a cíiyuntura c r i t i c a porque mentación d e l s a l a r i o e n e l i n t e n o r d e l a s r a m a s y l o s sectores
i m p u . s o l a n e c e s i d a d d e r e c o n s t m i r l a hegemonía p e r d i d a durante c o n s t i t u y e n e l p a n o r a m a d e l a helerogeneización d e l a s clases
l a . s C i n c o i^lécadas a n t e r i o r e s . L i d i c t a d u r a buscé) e n t o n c e s poner p o p u l a r e s y l a conformación d e u n a e s t r u c t u r a . s o c i a l a m o r f a (To-
u n p u n t o f i n a l a i a c r i s i s d e l a h e g e m o n í a e n e l país. S u objetivo rrado, 1992).
lúe b á s i c a m e n t e " r e e s t a i c t u r a r l a s b a s e s d e l a política a r g e n t i n a , L a c l a s e m e d i a a r g e n t i n a sufrió d e e s t e m o d o u n p r o c e s o d e
desplazar los centros d epoder y fragmentar los sectores popula- asalarización, y a q u e e s t o s s e c t o r e s c o m e n z a r o n a d e p e n d e r d e
r e s " ( V i l l a n e a l . 1 9 8 5 : 2 6 2 ) . L a década d e 1 9 9 0 y t a s consecuencias u n trabajo para sobrevivir. P u e d e obser\'arse q u e la clase media
d e l a s políticas e c o n ó m i c a s i m p u l s a d a s p o r l o s g o b i e r n o s demo- a s a l a r i a d a p a s ó d e u n 2 6 , 6 % e n 1 9 - 1 7 a u n y\,4% e n 1 9 8 0 . P o r e l
cr;iticüs r e s u l t a n u n a h e r e n c i a d i r e c t a d e e s t e proyecto. c o n t r a r i o , l a c l a s e o b r e r a sufrió e l p r o c e s o in\'erso (desasalariza-
L a g u e r r a cié M a l v i n a s a c e l e r ó e l d e s p r e s t i g i o del gobierno ción) p o r q u e disminuyó e l número d e p e r s o n a s d e p e n d i e n t e s del
militar p e r o d e n i n g u n a m a n e r a e lc a m b i o d egcjbierno significó salado. Los o b r e r o s asalariados b a j a r o n d eu n '15% a u n 3 3 , 6 % e n
u n c a m b i o e n l a s b a s e s C | u e c > r i e n t a b a n a l m o d e l o , P a i última i n s - e l m i s m o p e r í o d o ilbfcleni, p . •lO'í). E s t o s s e c t o r e s p e r d i e r o n así
u m c i : i , la d e m o c r a c i a legitimó e l m m b o d e l a t e n d e n c i a e c o n ó m i - homogeneidad y h o y l a c l a s e b a j a está c o m p u e s t a mayoritaria-
c ; i y l a aplicación d e l o s p l a n e s n e o l i b e r a l e s . P l p r i n c i p a l r e s u l t a d o mente por vendedores ambulantes, empleados terciarios m a l pa-
d e l m o d e l o s o c i a l d e acumulación d e t i p o a p e n u r i s t a " f u e l a pér- gos, d e s o c u p a d o s , m a r g i n a l e s y o b r e r o s d e b a j a calificación. P u e -
d i d a d e l l i d e r a z g o q u e l a industrialización s u s t i l u l i v a había o s t e n t a - d e übseivarse e n t o n c e s u n a distnbución d e r i q u e z a m u y d e s i g u a l ,
do precedentemente r e s p e c t o d e l d e s a r r o l l o económico g l o b a l , u n a t e n d e n c i a c r e c i e n t e d e l a concentración d e l i n g r e s o y l a f r a g -
sin q u e Li m i s m a f u e r a r e e m p l a z a d a p o r ningún o t r o f a c t o r d i n a - mentacicín d e l s a l a r i o e n e l i n t e r i o r d e l a s r a m a s . L o s p r o y e c t o s d e
m i z a d o r d e ! c r e c i m i e n t o . D e ahí, e l e m p o b r e c i m i e n t o d e l c o n j u n - P e x i b i l i d a d lat^oral, m u c h o s d e e l l o s y a a p l i c a d o s , y ta falta d e
to y e ii n i n t e r r u m p i d oreflujo d efuerza d etrabajo hacia sectores c a p a c i t a c i ó n t e c n o l ó g i c a c o m p l i c a n aún más e s t e p a n o r a m a d e
de m e n o r productividad, especialmente la constmcción" ( T o r r a - heterogeneización d e l a s c l a s e s p o p u l a r e s e n A r g e n t i n a . P s t o s p r o -
do, 1992: 66). cesos s u p o n e n u n n u e v o d i s c i p l i n a m i e n t o d eios trabajadores en
e l país.
P n l o s d o s últimcxs d e c e n i c x s e l país sufrió u n p r o f u n d o proce-
s o d e reestructuración . s o c i a l . U\n d e l a s n u e v a s políticas P n este proceso, los sindicalcxs y los e m p r e s a r i o s del mercado
pro\-(x"ü u n a s e r i e d e f e n ó m e n o s C j u e Iransfonué) l a e s t r u c t u r a s o - interno perdieron su poder Por u n lado, e l desempleo, el cuenta-

60 61
 'I Diego Pereyra ' .\, ..egemonía y c r i s i s

i:íropÍMno y l a c r i s i s d e l e g i t i m i d a d d e l o s líderes g r e m i a l e s debili- Su coniracara s o n sectores populares debilitados e incapaces d e

t a r o n a l o s s i n d i c a t o s . D i s m i n u y ó s u c a p a c i d a d d e organización y a r t i c u l a r d i s c u r s o s y c o n s t r u i r políticas d e oj^osición a l n u e \ ' o mo-
movilización, p e i d i e n d o pov l o t a n t o c a p a c i d a d d e i m p o n e r cam- d e l o . E l f i n a l d e e s t e p r o c e s o e s u n a reestmcturación d e l a d o m i -
bios o condiciones a l a s políticas. P o r o t r o l a d o , l a a p e r t u r a d e l a nación política y e c o n c J m i c a e n A r g e n t i n a , u np r o c e s o d e r e c o n s -
economía y l a recesión debilitó e l p o d e r d e l o s e m p r e s a n o s vin- trucción d e l a h e g e m o n í a .
c u l a d o s : i l l u o d e l o d e sustitución d e i m p o r t a c i o n e s . L a d e b i l i d a d I . a h i s t o r i a a r g e n t i n a d e l a s últimas d é c a d a s e s l a sucesión d e
d e e s t o s c l o s s e c t o r e s , l o s p r i n c i p a l e s a p o y o s d e l mí>delo i n d u s t r i a l d i f e r e n t e s c n s i s e c o n ó m i c a s y políticas m a r c a d a s pnncipalmenie
d e economía s e m i c e r r a d a , s u m a d o a l a ( . l e b i l i d a d d e l e s t a d o , pro- p o r l a i n e s t a b i l i d a d d ea m b o s s i s t e m a s . E n o t r a s p a l a b r a s , l a h i s t o -
v o c ó l a r u p t u r a d e l o s l a z o s q u e vuiían a l e s t a d o c o n e s t o s secto- n a d e l país s e c a m c i e r i z c ) p o r l a c r i s i s hegemónica, u n a incapaci-

r e s . S e generó e n t o n c e s u n feníMUcno d e a u t o n o m i z a c i ó n d e l e s - d a d d elos .sectores d o m i n a n t e s p o r establecer u n sistema d e do-

t a d o . P . s t a a u t o n o m í a p e r m i t i ó p o n e r e n práctica u n c o n j u n t o d e minación e s t a b l e y legítimo. D e s d e 1 9 3 0 h a s t a n u e s t r o s días, s a l -

políticas c ] u e afectarían l o s i n t e r e s e s d e l a m a y o r p a r t e d e l a p o - v o e l p e r í o d o p e r o n i s t a (19-Í6-195S), ésta f u e l a p r i n c i p a l c r i s i s

iilación, e s p e c i a l m e n t e d elos sectores recién e n u n C K w l o s tWais- q u e afeció a l a s o c i e d a d a r g e n t i n a . S e h a c e r e f e r e n c i a a esta e x -

man, 1903). cepción d e l " r e c r e o " p e r o n i . s t a p o r c | u e e l jx-iíjuismo neutralizó

L i s políucas d e a j u s t e y estabilización f u e r o n u n r e q u i s i t o n e - e s t a c n s i s d u r a n t e u n a década p e r o f u e i n c a p a z d e s o l u c i o n a r l a

cesariíj p a n i l o s p r o c e s o s d e r e f o m i a d e l e s t a d o y l o s l u e r c a d o s . l a c r i s i s d e l e g i t i m i d a d d e l s i . s i e m a político a r g e n t i n o y quizás p o r

desregulación d e l a economía y l a reconversión i n d u s i r i a l . Quie- ello l acrisis s e l e p r o d u i o . - '

nes salieron beneficiados, t r a s l a aplicación d e e s t a s p c j l i l i c a s , l u e - Es posible pensar q u ee l retorno a l ademocracia permitió

r o n ' a c i u e l l o s s e c t o r e s monopólicos u oligopólicos a l t a m e n t e con- s u p e r a r l a s c r i s i s d e participación y l e g i t i m i d a d . , ; E s e s t o así? L a
c e i i t r n d o s c j u e n o sólo c o i n p i " . . i n t e r n a m e n t e s i n o c|ue incluso
c o l o c a n s u s pr(.)ductüs e n e l e x t e r i o r " ( B l u t m a n , 1 9 9 3 : l * ^ ) . Todo
e s t o d i o l u g a r a l a aparición d e n u e v o s s e c t o r e s d o m i n a n t e s e n e l
n e s , i\'e^(KÍos I n m o b i l i a r i o s . C o n s t r u c c i o n e s , l-xplotación F o r e s t a l . E s
país, g m p o s e c o n ó m i c o s c | u e c r e c i e r o n a l a m p a r o d e l e s t a d o du-
i n i p o i l a n t c .señalar q u e e n l o s últimos :iños s u s i n x e r . s i o n e s s e o r i e n -
n i n t e l o s últimos c i n c t i e n i a años y . s e e n d e u d a r o n e n l a d é c a d a d e t a r o n f u e r t e m e n t e h a c i a las e m p r e s a s r e c i e n t e m e n t e p r i v a t i z a d a s . Ilav
1970. Pstas e m p r e s a s s e e n n q u e c i e r o n e n l o s últimos años p o r s u gran cantidad d e material sobre este tema. W a s e . p o r ejemplo, O.
g r a n c a p a c i c L i d d e concentnición, integración, diversificación y f l u c - A z p i a z u , E . H a s u a l d o . y M . K l i a v i s s e , Ll ¡tuero ¡HHk-r ccoiióniico cti ¡a
A¡:gcntiiui de/os años 'SO, I . e g a s a , ííuenos A i r e s , 1 9 8 7 . S o b r e l a d e u d a
tuación. P l e s t a d o p a g ó s u s d e u d a s c u a n d o e n l o s p r i m e r o s años
e x t e r n a , léase M i g u e l T e u l x i l , Cnsis y deuda e.xfema, Ed. IDFS, Bue-
!.le l a década d e 1 9 8 0 s e nacionalizó l a d e u d a e x t e r n a . M o y , estos
nos Aires, lOSS.
m i s m o s g m p o s s o n l o s n u e v o s dueños d e l p o d e r econóniico e n e l
2 1 . L a hegemonía p e r o n i s t a s e basó e n u n a a l i a n z a d e c l a s e s e n t r e e l
paí.s, p u e s p a r t i c i p a n e n l o d o s l o s s e c t o r e s d e l a ecíjnomía y t l e -
m o v i m i e n t o o b r e r o y l a burguesía i n d u . s t r i a l c o n e l a [ x n ' o d e l a i g l e -
i K - n u n a i n i p o u a n t e panicipación e n l a s e m p r e s a s privatizadas.'" sia, l o s m i l i t a r e s y g r u p o s i n t e l e c t u a l e s . L a falta d e u n i d a d y homoge-
neidad d i o precariedad a esta alianza. L a l e g i t i m i d a d básicamente
c a r i s m a t i c a f u e i n s u f i c i e n t e ¡-¡ara c o n s o l i d a r , p o r u n período l o s u f i -
cientemente prolongado, u n s i s t e m a político e s i ; i b l e . Además, l a e r i -
20. P o r e j e m p l o , e l C ^ r u p o l'ére/. C o i n p a n c leali/.a aciivi^lades e n l o s gís econóniic:i y e l e n f i e n t a n i i e n t o d e Terón c e - n e l s i s t e m a d e p ; i r t i -
siguientes sectores: Petróleo, G a s , Minería. Distiihución d e l-nerpín, d o s contrÜHiyó p a r a e l r e t o r n o d e l a c r i s i s hegemónica (W'aldman
Lleciricidad, ¡"inancieras y B a n c o s . Petroc|uímica, Tcleconuinicacio- 197-í).

62 i 63
... •
 Diego Pereyra
c Globalizació
< ( ) 0 \l a d e m á s dejó iilrás e l p r o b l e m a i n r i a c i o n a r i o , 1.a e s -
l a b i l i d a d polílica y l a e s i a l i i l i d a d e c o n ó m i c a n o s u b i c a n e n u n e s -
c e n a r i o d o n d e c a b e p r e g u n t a r s o b r e l a c r i s i s h e g e m ó n i c a . ¿Superó
n u e s t r o país e s l a c r i s i s ? S e h a n d e j a d o atrás l o s p e r í o d o s e n los
c u a l e s ningún s e c t o r p o l í t i c o e r a c a p a / , d e i m p o n e r u n proyecto
d e i n t e r e s e s c o m p a n i c b s . Pinali/ó así u n a e t a p a d e c o n t i n u a i n e s -
t a b i l i d a d política. ¿Significa e s t o e l f i n d e l a c r i s i s h e g e m ó n i c a ? P n
o t r o s tériuinos, ^;se está g e s t a n d o u n a n u e v a hegemonía e n A r -
gentina? Si s e o b s e i v a n v a r i a s t e n d e n c i a s s e podría p e n s a r una
respuesta aPrmativa.
P s p c j s i b l e \ ' e r q u e l a reestaicluración d e l a s l - ) a . s e s . s o c i a l e s del
l X ) d e r político a r g e n t i n o iransfonuó s u s l a n c i a l m e n i e e l s i s t e m a d e
d o m i n a c i ó n s o c i a l e n n u e s t r o país. O e l a m i s m a m a n e r a , líxs g r u -
¡:)os e c o n ó m i c o s s o n l o s m a y o r e s b e n e f i c i a r i o s d e l a a c t u a l polílica
y h a n sido capaces d ei m p o n e r sus intereses particulares como
i n t e r e s e s g e n e r a l e s . Pl p l a n d ec o n v e i t i b i l i d a d a p r o b a d o electoral-
menle fue y es aceptado c o m o e l único c a m i n o . P ne l m i s m o
s e n t i d o , e l d i s c u r s o n e o l i b e r a l .se h a i i u i : ) u e s t o c o m o d i . s c u r . s o d o -
m i n a n t e y l o s d i s c u r s o s oj")osilores s o n i n c a p a c e s d ed e b a t i r con
él. .'\simismo, las e l e c c i o n e s p r e s i d e n c i a l e s d e 199S d e m o s t r a r o n
l a g r a n c a j ^ a c i d a d d e l p o d e r político y e c o n ó m i c o p o r i m p o n e r e l
p r o y e c t o d e l a c o n v e r t i b i l i d a d e n L U Í p r o y e c t o d e país. I d m e n e -
m i s m o e s e n t o n c e s l a expresión d e u n a a l i a n z a e n t r e l o s sectores
más a c o m o d a d o s y l o s m e n o s f a \ ' o r e c i d o s d e l a di.sinbución . s o c i a l e
i g u a l a d o s p o r l a e s t a b i l i d a d econé»;; : c a . Así. e l \ o l t ) t r . i d i c i o n a ! p e r o -
ni.sta, e lc a r i s m a d e l p r e s i d e n t e M e n e m y el v o t o c u o t a , producto
d e l a apelación r a c i o n a l , c o n s t i t u y e n u n a f u e n e y e f i c a z c o m b i n a -
ción c j u e l e g i t i m a e l n u e v o s i s t e m a d e d o m i n a c i ó n . L o s proyectos
d e d o m i n a c i ó n hegemé^nica a s i " ) i n i n a e s t a b l e c e r u n s i s t e m a d e do-
minación i x ' r d u r j l " ) l e p e r o s i e m p r e e x i s t e n e n e l l o s t e n s i o n e s e i n e s -
t a b i l i d a d e s . L i s c o n s t n i c c i o n e s sociales hegemc'jnicas l.rasan s u efec-
t i x ' i d a d e n l a c a p a c i d a d d e integración s o c i a l . '1 a l c o m o a f i m i a R o -
b e n C o x , e l m a y o r p r o l . " ) l e m a p a r a e l c a p i t a l i s m o a c t u a l e n s u asp¡-
nición h e g e m ó n i c a e s c ó m o n e u t r a l i z a r l o s e f e c t o s d e l p r o c e s o d e
marginación s o c i a l y e m p o b r e c i m i e n t o c i u e a f e c t a n a u n a propor-
ción i m p o n a n l e d e l a p o b l a c i ó n m u n d i a l ( C o x , 19«S6: 2 3 6 ) .
: 64
icgemonía y c r i s i s •• . y
Sería d e algún m o d o i m p r u d e n t e r e s ) " ) o n d e r prediclivamente
s o b r e e l f u t u r o d e l n u e v o p r o y e c t o h e g e m ó n i c o . P e r o n o e s ilógi-
c o p l a n t e a r q u e l a n u e v a hegemonía n e o l i b e r a l p r e s e n t a u n a e v i -
dente paradoja al dejar m u c h a gente afuera del m o d e l o . Este pro-
y e c t o h a a b a n d o n a d o l a vocación i n t e g r a c i c j r a d e p r o y e c t o s hege-
mónicos d e l c a p i t a l i s m o e n e l p a s a d o - t a l e s c o m o e l p o p u l i s m o
e n América L a t i n a o l a s o c i a l d e m o c r a c i a en Puropa Occidental-)'
n o h a clLidadü e n a p l i c a r u n m o d e l o d e sistemática e x c l u s i c ' ) n s o -
c i a l . Pc^r l o c u a l n o r e s u l t a d e s a c e r t a d o r e l l e x i o n a r s o b r e la preca-
r i e d a d d e la a l i a n z a s o c i a l e n c u y a b a s e s e i n t e n t a c o n s t m i r u n a
n u e v a h e g e m o n í a política e n e l país. L a p r e g u n t a e s : ¿qué é x i t o
p u e d e t e n e r u n prc:)yecto q u e resta c o n t i n u a m e n t e b e n e f i c i o s a
l o s seciíjres s o c i a l e s c ] u e d e l i e n l e g i t i m a r l o ? P s t a f r a g i l i d a d e s d e
algún m o d o n e u t r a l i z a d a p o r u n a g r a n c a p a c i d a d d e c o o p t a c i ó n
d e l<xs n u e v o s s e c t o r e s d o m i n a n t e s . E n t r e e s t o s m e c a n i s m o s s e
e n c u e n t r a n e l c o n t r o l d e l o s m e d i o s d e comunicación s o c i a l , e l
d o m i n i o d e u n u n i v e r s o simbólico q u e a p e l a a u n d i s c u r s o seduc-
t o r : e l é x i t o i n d i v i d u a l , e l rápido e n r i q u e c i m i e n t o , l a e f i c i e n c i a y e l
consumo p l a c e n t e r o . N o habría q u e e l i m i n a r t a m p o c o d e este
análisis a l a c o r m p c i ó n c o m o m e c a n i s m o d e c o o p t a c i ó n y c o n t r o l
d e l o s S e c t o r e s subordinadíjs.
L a f r a c t u r a d e l o s s e c t o r e s p o p u l a r e s e s u n obstáculo p a r a l a
conscílidación d e l p r o y e c t o h e g e m ó n i c o p e r o a l m i s m o t i e m p o e s
u n f r e n o p a r a l a p c j s i b i l i d a d d e c r e a r políticas d e r e s i s t e n c i a . L a
fragmentación d e l m e r c a d o d e t r a b a j o e x p r e s a mayormente las
divisiones que atraviesan los diferentes sectores sociales. Este
mercado s ehalla fragmentado e n dos sentidos. Por u n lado, los
p r o c e s o s d e diferenciación s o c i a l h a n s e p a r a d o a l o s trabajadores
en dos gnipcjs; estables e inestables. Por o t r o lado, ios procesos d e
integración e intemacionalización e c o n ó m i c a l o s , h a n diferenciado
e n t r a b a j a d o r e s d ee m p r e s a s d ec a p i t a l e s n a c i o n a l e s o d e o r i g e n
transnacional. A q u e l l o s trabajadores q u e p e r t e n e c e n l a n t o ai pri-
m e r c o m o a l último g i u p o a p a r e c e n c o m o a l i a d o s " n a t u r a l e s " d e l
modelo. E l l o s s o n g e n e n i l m e n t e j ó v e n e s d e élite f o r m a d o s e n
universidades n o r t e a m e n c a n a s o europeas, por lo cual s o n seduci-
d o s fácilmente p o r e l d i s c u r s o n e o l i b e r a l . L o s t r a b a j a d o r e s que
 Diego Pereyra % ' Globalización, hegemonía y c r i s i s

pcncncccn al s e g u n d o y icrccr g r u p o s o n los q u e se v e n afecta- m o s d e a u t o d e f e n s a d e l p r o y e c t o h e g e m ó n i c o ; ]:)olílicas q u e bus-

d o s m a y o r m e n t e p o r l a s políticas d e r e f o r m a y reconversión eco-
n(>mica p e r o al m i s m o t i e m p o p o s e e n m e n o s recursos y posibili-
d a d e s d e p e n s a r políticas a l i e r n a t i \ - a s . Psián m u c h o más p r e o c u -
¡•Jadías e n m a n l e n e r s u t r a b a j o o c o n s e g u i d o antes que en luchar
c o n t r a e l m o d e l o . L ap o s i b i l i d a d d ec o n s t r u i r n u e v a s a l i a n z a s s o -
c i a l e s y n u e \ a s políticas m u y p r o b a b l e m e n t e tendrá q u e v e r con
Li c a p a c i d a d d e l o s d i f e r e n t e s s e c t o r e s s o c i a l e s p o r a n i c u l a r l o s
intereses d eestos g a i p o s d etrabajadores. ^ .,- . -
L a p o s i b i l i d a d d e c o n s t r u i r u n a política c o n i r a h e g e m ó n i c a e s
r e a l m e n t e m u y débil. N o e x i s t e n p o s i l : > i l i d a d e s e s t m c t m - a l e s ni
c o g n i t i v a s . P'n c a m b i o e n las e s t r u c t u r a s d e l m u n d o capitalista ac-
t u a l S i l l o p u e d e i n c l u i r s e d e n i i o d e u n p e n s a m i e n t o utópico. S u
r e a l i / a c i i ' ) n sé>lf) podría o c u r r i r e n l a l e j a n a posÍbilii.i;d d e u n c a t a -
clismo o \in colapso del n u e v o t)rden mundial, pero cualciuier ni-
/ . o n a m i e n l o r e a l i s t a aconsejaría r e n u n c i a r a e s t a i d e a . S i n e m b a r -
go, n.adie n i n a d a c l e s a u t o n z a a p e n s a r s o b r e c o r r e c c i o n e s dei ac-
t u a l m o d e h . ) . P l t r i u n f o d e l l a b o r i s m o e n G r a n üreiana, e i n c l u s i v e
e l r e c i e n t e re\"és d e l m e n e m i s m o f r e n t e a l a A l i a n / a e n l a s e l e c -
ciones legisLiii\as d e 1997. refuerzan e l papel d e vina posible
oi")osición a l m o d e l o n e o l i b e r a l ' " ' • l a o p o s i c i c i n expresaría e l r e -
a g m p a m i e n t o de n u e v a s alianzas sociales q u e b u s c a n toiialecer el
e s t a d o n a c i o n a l . r e \ ' a l o r i z a r e l l u g a r d e l a s burguesías n a c i o n a l e s ,
c r e a r r e d e s d e s e g u n d a d s o c i a l y p c M i e r límites a l p r o y e c t o hege-
mónico d e l a g l o b a l i d a d . S i n e m b a r g o n o se d e b e o l v i d a r q u e los
g o b i e r n o s s o c i a l i . s t a s d e P e l i p e González y P r a n c ( 5 i s M i t l e n - a n d t a m -
bién p r o c L a m a r o n , u n a década atrás, l o s m a l e s d e l neoliberalismo
p e r o f i n a l m e n t e a d o p t a r o n a l g u n a s d e e s t a s i-)olíl¡cas.
Pstos g r u p o s q u e r e c h a z a n l ad o c t r i n a n e o l i b e r a l a s p i r a n a
n e u t r a l i z a r y a m o r t i g v i a r . a tnivés d e ix)líticas d e protección s o c i a l ,
p t s e f e c t o s d e l p r o c e s o d e g l o b a l i z a c i ó n y e l i m i n a r así l a s p o s i b i l i -
d a d e s d e c a o s s o c i a l . N o expresarían, a u n q u e podría p e n s a r s e d e
e s t e m o d o , l a p o s i b i l i d a d d e u n a hegemonía c o m p a r t i d a . S u d i s -
c u r s o n o sería d e ningún m o d o a n t i m o d e l o . P m p e r o , apelaría a l a
i d e a d e u n m o d e l o más h u m a n i z a d o , s o l i d a r i o y s o c i a l . Podría p e n -
s a r s e t a m b i é n a e s t a s n u e v a s o j : ) C i o n e s políticas c o m o mecanis-
carían c o n s o l i d a r e l c o n s e n s o y l a hegemonía y d e e s t e m o d o
e l i m i n a r t o c i a p o s i b i l i d a d d e disoluciíín.
U i superación d e l a c r i s i s h e g e m c i n i c a e n . A r g e n t i n a n o puede
ser pensada separada d e e s t e p r o y e c t o d e hegemonía mundial.
L a e s t a b i l i d a d e c o n ó m i c a y polílica. l a a c e p t a c i ó n d e u n u n i v e r s o
s i m b ó l i c o , l a unificación y c o n s o l i d a c i ó n d e u n s e c t o r d o m i n a n t e
ciue liene Huidas relaciones e intereses c o n u n a clase gerencial
I r a n s n a c i o n a l c o n s t i t u y e n a l g u n o s i n d i c a d o r e s q u e llevarían a p e n -
s a r q u e L i c r i s i s ciémica d e l a h e g e m o n í a e n n u e s t i " c > país h a c j u c d a -
d o atrás. A d e m á s s e p o n e e n e v i c l e n c i n (¡ue l a m a y o r p a n e d e l o s
s e c t o r e s d i r i g e n t e s y s o c i a l e s h a n a c e p t a d o \ i n d i s e ñ o d e país s u -
b o r d i n a d o a u n p r o y e c t o c a p i t a l i s t a r.lob.ií c o n ¡")reiensiones cK*
s e r h e g e i i K M i i c o . l ' l l o h i e ] j o s i b K ; sólcj e n l . i m e d i d a ( j u e e l a g o t a -
m i e n i o d eu n ciclo ecoiKimico y u n c i c l o político e n Argentina
coincidió e n e l d e c e n i o d e 1 9 7 0 c o n l a n e c e s i d a d d e superación
d e u n p a r a d i g m a tecnoléjgico p r o d u c t i v o e n e l m e r c a d o mundial
c a p i t a l i s t a . L a solución a e s t a c r i s i s .se p r o d u j o p o r l a n p e n u r a d e l a
economía y e l a b a n d o n o d e u n m o d e l o industrial sustentado en
políticas p r o t e c c i o n i s t a s y c o r p o n i i i v a s . P l c a m b i o d e l m o d e l o pro-
v o c ó u n a p r o f u n d a reestmcturación s o c i a l \ e l r e a g a i p a m i e n t o d e
las f u e r z a s scKiales. U i r e f o n n a del e s t a d o y d e l m e r c a d o posibilitó
v i n c u l a r Lis n e c c s t d a d e s del c a p i t a l i s m o local c o n el mercado
m u n d i a l . P i n a l m e n i e , l o s c a m b i o s e c o n ó m i c o s , políticos y t e c n o -
lógicos p e m i i t i e r o n l a consolidación d e n u e v o s s e c t o r e s sociales
c o n la c a p a c i d a d d e i m p o n e r sus intereses p a n i c u l a r e s c o m o inte-
reses globales. Los sectores d o m i n a n t e s en Argentina h a n subordi-
n a d o s u s p r o p i o s i n t e r e s e s a l p r o y e c t o hegeiné)nico g l o b a l y l o s
han presentado como p a r t e d e l ú n i c o p r o v e c t o p o s i b l e d e país.
P a r a n n a l i / ; i i , e s n e c e s a r i o p r e g u n t a r s e .Sv>bre e l l u g a r q u e ocupa
e l país f r e n t e a l a g l o b a l i d a d . P s e v i d e n t e C j u e e l g o b i e r n o h a a c o p -
l a d o l a g l o b a l i z a c i ó n c o m o u n a t e n d e n c i a uní\oca d e l a h i s t o r i a .
S e h a s u m a d í ) también a l " c o r o " q u e a l a b a a l n e o l i b e r a l i s m o como
" e l m e n s a j e s a l v a d o r ' , h i e s t a b i l i d a d política y e c o i u ' ) n i i c a h a l e g i -
t i m a d o este d i s c u r s o . La e n t r a d a d e A r g e n t i n a a la g l o b a l i d a d im-
p l i c ó u n p r o f u n d e ; p r o c e s o d e transformación s o c i e t a l y l a i n c o r -

66
 r. zS
— c "
w - ^ :L: < «í

ij
C e - ,
'•5 '^
1 Lí 2i S9 £&Gq i
5 "¿s
^ P =
— •r r —
r — ^
^ '-' r 7.

5 'í. 1^ ^. OI
(O
— c
r, 5 í Z. cL 'L.
— y.

r •-

C ^ -j- —
5 _Ü

r ^

L 7^ ¿ —.

\
 (

Consideraciones finales

A l oh i r u c ) cic c M : i s l i n c a s s e h a i n i c n t a c i o d e s c r i b i r l a s t r a n s f o r -
m a c i o n e s t . i e l m u n d o c a p i i a l i s i a e n ! Í ) S úllimos años. S e b u s c ó así
comprender a l a glol;)jli/.ación c o m o u n proceso d e estmcturacicin
s o c i a l y a la g l o l ^ a l i d a d c o m o la e s l r u c i u r a s o c i a l a c t u a l . D e e s i e
m i H , i o . e s p o s i b l e c o n s i d e r a r a l a glol.^alix.ación c o m o u n proceso
hciero.uéneo y c o n u - a d i c i o i - i o d e i v e s t r u c m r a c i ó n d e l s i s t e m a ca-
p : i a l ; s i . i e n l a superación d e l p a r a d i g m a d e l a p r o d u c c i ó n a u i o m a -
ii/ada d emasas y su leempla/o pov u n a p i o d u c c i ó n rol.'ioíizada,
ílexible y d i \ - e r s i f i c a d a . l-lsle e s u n p r o c e ' s o d e expansión d e l a s
l i ' i g i c a s m e r c a n t i l e s , internacionalización d e s i g u a ! d e l a e c o n o m í a
m u n d i a l , regionalización s o c i a l y e c o n ó m i c a , desindustnalización,
acelerado cambio t e c n o l ó g i c o , h-agmentación s o c i a l y c o n t i n u a
a¡)ropiai'i(ín p r i v a d a d e i o s e s p a c i o s púl.'jlicos. í:ste p r o c e s o v a
consimyendo y c o n f o r m a n d o u n a e s t m c t u r a d e la g l o b a l i d a d cu-
y o s a i n b u t o s p r i n c i p a l e s s o n las n u e v a s relaciones e n t r e el capital
y e l trab.in», l a desocupacuín e s t m c t u r a l , l a reconversión i n d u s t r i a l ,
ei d i n a m i s m o d e l a s . c o m u n i c a c i o n e s , u n a estructura social frag-
m e n t a d a , u n n u e \ - o c o n t r o l s o c i a l , c a m b i o s e n l a noción d e d i s t a n -
c i a y t i e m p o r e . i l , l a aparición d e i d e o l t ^ g i V i S i n d i v i d u a l i s t a s y n u e -
\ a s prácticas c u l t u r a l e s c a i a c t e r i z a i ^ l a s p o r l a s i m á g e n e s \ " i s u a l e s y
 Diego Pereyra

l a aceleración. P n e s l e c o n i e x i o l a i d e a t r a d i c i o n a l d e p r o g r e s o e s
r c e l a P o n i d a p o r l a noción d e nuiiación y c a m b i o g l o b a l . P l c o n o c i -
m i e n t o a j : > a r e c e c o m o e l \r l u n d a m e n t a l e n e s t a s o c i e d a d d e l a í

infonnación. U i s c r i s i s d e l e s t a d o s o c i a l y d e l o s e s t a d o s nacionales i Bibliografía

c o n f i g u r n n u n a n u e v a r e a l i d a d política y r e e s t i ' u c i u r a n l a d o m i n a -
ción c a p i t a l i s t a d e n t r o d e u n p r c > c e s o d e reestructuración d e l a
hegemonía a n i s ' e l m u n d i a l . P s i n d u d a l i l e C j u e l o s c a m b i o s econó-
m i c o s , políticos y c u l t u r a l e s están c a m b i a n d o r a d i c a l m e n t e l a s o -
c i e d a d a p a s o s d e l próximo m i l e n i o , p o r l o c u a l e s n e c e s a r i o re-
p e n s a r los c o n c e p t o s d e las ciencias s o c i a l e s si ellas c j u i e r e n r e a l -
m e n t e a p r e h e n d e r l o s n u e v c > s fenómenos d e l a r e a l i d a d s o c i a l .

A g u i l a r V i l l a n u e v a , L u i s í 1 9 9 0 J : " P s l a d o , régimen y s i s t e m a políti-

c o . N o t a s p a r a u n a di.scusión s o b r e l a c r i s i s d e l W e l f a r e S t a t e " ,
en Teoría y ¡jol\tica en América Latina, Libros d e l CIDE,
México.
A o k i , M a s a h i k o ( 1 9 9 0 ) : La estmctura ele la economía japonesa,
P C P , México.
B e k e r m a n , M a n a ( 1 9 9 5 ) : " L a globalización d e l a economía e n e l
f i n a l d e l s i g l o X X y l o s d i l e m a s p a r a l o s países periféricos" e n
Ciclos, I n s t i t u t o d e l n \ ' e s i i g a c i c ; n e s e n L i i s t o n a Económica y
S o c i a l , P a c u l t a d d e C i e n c i a s Econóiuicas, U P A , A ñ o 5 , V o l . 5 ,
H-^S, l^Sem. 1995, p p .201-213.
B e r g e r , P e l e r y L u c k m a n , T h o m a s ( 1 9 6 8 ) : La constmcción social
cíela realidad, A m o r r o i t u , B u e n o s Aires, 9 -reimpr., 1989.
B l u t m a n , G u s t a v o ( 1 9 9 3 ) : Notas sobre la reforma del esiado, el
ajuste y la reconueisión indusirial, Oficina d e Publicaciones,
C i c l o Básico C o m ú n , U B A .
Bobbio, N o r b e n o y Matteuci, N .(comps., 1 9 S I ) , Diccionario de
Política, S i g l o X X I , México.
B o r o n , A t i l i o ( 1 9 9 1 ) : listado, capitalismo y democracia, Imago
M u n d i , B u e n o s Aires. -. , ,

I 73
 V

Diego Pereyra C Globalización, ..gemonia y crisis

C ; a k ! o r ( ' ) n . l - c r n a i u i o y Dos S a n t o s . M a r i o ( 1 9 9 4 ) ; La reesírucf a ra- nieuí in Ihe/xjsi-urirera, U n i t e d Research Insttluie for Social
ción económica en ¡a región: Los ajustes, CLACSO, Buenos Development. Ginelini.
Aires, mimeo. M a b e m i a s , J u r g e n ( 1 9 7 3 ) : Pru¡)lemas de legidmación en el capi-
— ( 1 9 9 5 ) : Sociedades si)} atajos. .Jaíinra. polílica y rceslructit- talismo tardío, Amoironu. Buenos Aires.
ración econónn'ca en America Latina, Paidós, B u e n o s A i r e s . I s u a n i , P . n e s i o ; P o \ ' u o l o . ííubéii; T e n t i , l - . m i l i o ( c o m p s . 1 9 9 1 ) : Bl
( " . a s i e l l s . M a n u e l ( 1 9 8 9 ) : Nuevas teoiologías, econonn'a y socie- estado benefactor: Un ¡)aradignui en crisis, C I P P P . M i ñ o Dá-
dad, l . ' N A . N p México. vila I-d., B u e n o s Aires.
( " o r K i L B c n j a m i n ( 1 9 9 4 ) : Los desafíos de la competitividad. Aso- Lechner, Nod:)ert ( 1 9 9 5 ) : "¿Por q u é l a p c i l i t i c a y a n o e s l o q u e
ci;iCK3n Traba]o y Sociedad, Oficina d el\iP[icaciones, Ciclo f u e ' r " ' , e n Xexos. México, N - ' 2 1 6 , d i c i e m P r e 1 9 9 5 , p p . (Í3-68.
Básico C o m ú n . U B A , . Lenín V . I . (191í>): /:/ im/x-rialisino. ela¡>a superior del capitaüs-
Co\. i v o h e i i ( 1 9 8 0 ) : ' S o c i a l l o r c c s , sínics a n d w o r l d o r d e r ; Beyond nuj. {linsayo¡)u¡)ular). A n t e o , B u e n o s Aires, 9''ed., 1975.
inlerna[Kin;il r e l a t i o n s i h e o i y " . e n R o b e n K e o h a n e (ed.), A'eo- K u h n . T h o m a s { 1 9 0 2 ) : La estructura de las rerolucioues científi-
realism and ifscritics, C o l u i u b i a Univeisily Press, N e w York. cas, I - C P . México, 1 9 8 5 .
1986, p p , 20-i-2S'P L i p i e t z , A l a i n ( 1 9 9 2 ) : ¡.¿isrelacionescajjita/-tral)u¡ocu loscoviieu-
M o r l n i a n , .•Vdolío ( 1 9 9 2 ) : " P a Indusirializaciéjn a r g e n t i n a e n u n a zos del siglo XXI, I n s t i t u t o d e I - s t u c l i o s soYne L ' - s t a d o y Panicipa-
s o c i e d a d d e c a m b i o " , e n Realulad Fxonónu'ca, Instituto Ar- ción, Asociación ' L r a b a j a d o r e s d e l P s t a d ( > ( A T P ) , B u e n o s A i r e s .
g e n t i n c " ) d e D e s a r r o l l o PconéMuico, B u e i i o s A i r e s . N - 1 1 2 , n o - Lorenc Valcarce, i-ederico (1995): "'Tendencias glob:iles e n e lfin
viembre-diciembre 1 9 9 2 , P a n e 11, p p . 9 0 - 1 0 5 . d e s i g l o : B a s e s ¡^ara u n ; i iiiierpretaciéiu s o c i o l ó g i c a " , e n Lau-
Dos S ; i n t o s , . M a r i o ( 1 9 9 ' í ) : Cuadro sinóptico de las inflexiones zallamas, Publicación i'e¡ L n c u e n i r o L a t i n o a m e n c a n o d e E s -
ocunidas en las distintas sulxlimensiones tecnológicas- eco- t u d i a n t e s d e S o c i o l o g í a (P¡d:S), B u e n o s A i r e s , N ' - 2 , I n \ - i e r n o
nómicas v sociopolíficas, P a c u l t a d d eCiencias Sociales, UBA, 1995. p p . 21-23.
mimeo. M c b i r e n . P e t e r ( 1 9 8 9 ) : "l'edagogí:i crítica. Consuucciéxi d e u n a r c o
P s i é v e z , J a i m e ( 1 9 8 7 ) : Los desafíos tecnológicos para el Chile del d e sueño s o c i a l y d e u n : i e n u a d a : i l a e s p e r a n z a " , e n ( c o m p . )
futuro. S a n t i a g o d eChile, m i m e o . Pedagogía crítica, resistencia cultural y producción del de-
I-u¡ii. 1 ' a k a s h i ( 1 9 9 2 ) : Hco}¡omicsandeconomicpolicyscience in seo Rei Argentina-Aiciue. B u e n o s Aires. P;9-i.

the neu-' century. Basic trends ofthoughl in (he drajtiatically M a r g u l i : ; , M a r i o ( 1 9 9 0 ) : GIohcilizacióu y cultura, instituto Gino
changing área of the social scieuces, Nagoya University, Na-' G e r m a n i , Pacultad d eCiencias Sociales, U B A , m i m e o ( p u b l i -
gcíya, J:ipé)n. c a d o e n Sociedad, I-acuUad d eCiencias Sociales, U B A , N - 9 ,
c ' . i d d e n s , . ' \ n t h o n y ( 1 9 8 - 1 ) : La constitución de la sociedad. liases octubre 1996).
para Jina teoría de la estructuración, Aiuorronu, Buenos Ai- Martínez M i g u e l e z . M i g u e l ( 1 9 9 3 ) : 1:1¡)aradigma emeigeuie. ¡-la-
res, 1995. cia una nueva teoría déla racionalidad científica, Gedisa,
— í 1 9 9 0 ) : Consecuencias de la modernidad, Alianza, M a d r i d , 1993. Barcelona.
( i m m s c i , A n t o n i o ( 1 9 2 9 - 1 9 3 5 ) : Cuadernos de la cárcel. P r a , Méxi- Nilgües, R o m i n a C 1 9 9 5 ) : " L a g l o b a l i z a c u ' m y s u s e l e c t o s e n A m é -
co, 1981. r i c a L : i t i n a " , e n Laiizalla}}uis, P u b l i c i i c u i n ,Jel P n c u e n t r o I-iti-

G r i f f i n , K e i t h ; K h a n , A z i z u r R a h m a n ( 1 9 9 2 ) : C¡ol)alisation and n o a m e n c a n o d e E s t u d i a n t e s d e S o c - i ( )!o;;ía í L l I J - . S ) , B u e n o s A i -

deivioping world. An cssay on (he internaiional ofdci'cl<^p- r e s . N -2 , I n \ - i e i n o 1 9 9 5 . p p . 2 7 - 3 1 .

^ ; : •
7'1
 5 í £
:i . •

— j-
i -

n 1^
5
^
^
>
r-
7 \
r.

_: ~~

ti

^1

5 á f í í
"2-

f l i s =

5 : 2^ ¿ b ^

í ? g 1 - >

3 V
^ i 5 i
2 ?

5 ^

^ = I
- %
 I

N o t a a l a edición 7

Introducción 9

Algunas precisiones conceptuales 11

La globalidad c o m o cambio d eparadigma 1 7

L a globalización c o m o un proceso

d e expansión d e ! c a p i t a l ? 7

L o s c a m b i o s e nl ae s t r u c t u r a s o c i a l 3l

C r i s i s (íol e s t a d o , !.c-jon>onía y dominación s o c i a l 3 7

L a s t r a n s l o r m a c t o n e s d e l r n u n d o socioculíural 4 7

L a g l o b a l i d a d e nA m e r i c a L a t i n a 5 3

A r g G n ; ; n a y ¡as t e n d e n c i a s g l o b a l e s ; c r i S i S d e hegemonía

y reestructuración s o c i a l 5 9

Consideraciones finales 7 1

Bibliografía 7 3