Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
1 – Introdução
2 – Orikis e Adura de Ogun
3 – Orix Ogun
! – "itos
# – $amin%os de Ogun
&undamentos das 'ualidades
(b)s (s*ec+,icos
Assentamentos
-estimenta
– Orin Ogun /tradu0idas
– O,erendas
– &ol%as de Ogun
4 – $omentrios Sobre o Odu (taogunda
Bônus
Ob5 – A &aca do Ritual.
Iroko – Seus "itos e &undamentos.
O,erendas de 6ogun (d5.
O,erendas 7ara 7ros*eridade
$onsulta $om Babalorisa Robson
em nenhum momento será dito neste ebook, que este ou aquele
fundamento está errado.
Sabemos que não vamos acrescentar conhecimento a todos. que nem todos irão
concordar com o conteúdo deste eBook.
undamentos
undamentos que Babalori(ás mais anti$os, não qui"eram ensinar
= nin$u2m. desta forma, se ne$aram a contribuir para a continuidade
da nossa cultura...
Ogun 6akaie
Osin Inmole
Ogun Alada me8i
O ,i Okan Sanko
O ,i Okan 9ena
O8o Ogun :ti Ori Oke B)
As%) Inan 6) mu Bora
(;u (85 6o ;o
Ogun Onile o;o
Olona Ola
Ogun Onile
<angun <angun
Orun
O*on Omi Sile
&i (85 =e
Ogun A;on
A;on 6e>in8u
6e >in8u
(gbe 6e%in Omo <an
Ogun "e8e :i Ogum "i
As%5 As%5 As%5
?radução
@omem ,orte do mundo. Orix enerado
Ogun o sen%or de dois ,acCes
'ue Duando usa um *ara cortar o mato
?amb5m usa o segundo *ara abrir o camin%o.
:o dia em Due Ogum
Ogum desceu dada montan%a
(nrolouEse numa rou*a de ,ogo
-estiu rou*a de sangue.
Ogum dono da casa do din%eiro e da estrada da riDue0a.
@omem da %onra.
Ogun dono da casa ,eita no mato.
ADuele Due tem gua em casa
mas se ban%a com sangue.
Ogun Due tem ol%os bril%antes
7erigo *ara o ,il%o Due não o segue.
"eu Ogun são sete.
As%5 As%5 As%5
Oriki Ogun
GgHn Alr onir5 ni 8e a8a.
O *a sile *a soko.
6k ai>e GgHn Alr kJ laso.
"ori;J 6aso GgHn Alr.
IrK kL+ se ile GgHn Alr.
Alr.
(mu l) > mu nibe.
Ase. Ase. Ase.
?radução
Ogun ,a0 a casa so0in%o
7or ordem do Rei
Ogun ,a0 a casa so0in%o
7or ordem do Rei
Somente Ogun constroi nossa ila
7or ordem do rei
Somente Ogun constroi nossa ila
ObsF em muitas das lendas aDui descritas as diindades a*arecem como seres
%umanos e muitas 0es são estabelecidos laços de *arentescos. "as
sem*re nas entrelin%as de uma lenda encontramos a ex*licação de algum
ou alguns ,undamentos de Orix. ?amb5m obseramos rias ,ormas de
condultas diante das situaçCes as Duais serem de exem*lo *ara o ser
%umano. (stando ressaltado em todas elas a im*ortQncia das o,erendas e das
oraçCes/TAduraOrikiO,o...
"as não conseguia ,icar *arado. Sua missão era andar *elo mundo
lutando e dominando cidades.
:o dia em Due ia ser coroado ele aceitou ser o rei mas negouEse a ser
coroado.
"as não ,icou muito tem*o naDuela cidade. ( ao *artir deixou seu
,il%o goernando aDuele *oo.
"uitos anos de*ois Ogun resoleu oltar P Ir. Sabendo de sua decisão
seus soldados correram *ara cidade *ara combinar com o *oo uma
grande ,esta em sua %omenagem.
Ogun ,icou ,urioso com aDuele e 8ulgou ser uma agressão P ele.
:ão *ensou duas e0es brandiu a es*ada e começou a dece*ar as
cabeças de todos estaam a sua ,rente mesmo daDueles Due tentaam detElo.
$%egando ao *alcio real seu ,il%o ex*licou sobre a %omenagem e o
*orDue do silncio.
eses*erado *or seu ato im*ensado Due tirou a ida de muitos inocentes
Ogun aDuele Due sem*re *rocuraa ser 8usto e não ,altar
com a erdade mandou serir um banDuete com suas iguarias
*rediletas.(m seguida des*ediuEse do ,il%o e de todos e entrou terra
Pdentro.
e*ois de *ensar muito ,oi *ara ,or8a onde ,undiu uma imensa cadeia
de ,erro Due tin%a começo mas não tin%a ,im.
"as um dia eles resoleram dar ,im PDuela situação. $onsultaram I,
Due indicou P Ogun *ara ,a0er uma o,erenda de galos uma rou*a uma
es*ada e um c%a*5u. 'ue seriam usados Duando as mul%eres
estiessem reunidas.
(ste ,eitiço ,oi ,eito com uma era Due s) os mais terr+eis ,eiticeiros
con%eciam.
Ogun não conseguia lirarEse *ois em todo lugar Due *assaa as eras
estaam *resentes em seu camin%o.
$ada dia Due *assaa a doença se agraaa mais. Ogun então resoleu
consultar um Babala;o Due l%e receitou um eb) *ara Orunmila al5m
de ter Due di,undir um I8ala/cQntico.
(ste cQntico ele cantaria em todas as cidades *ara celebrar as suas it)rias.
(ste cQntico ele cantaria em todas as cidades *ara celebrar as suas it)rias.
(naltecendo desta ,orma sua ,orça e sua magia mantendo a sua re*utação diante
do *oo Due o iu abalado com aDuele terr+el ,eitiço.
&oi então Due :anã rogou uma *raga Due enloDueceu Ogun.
Ogun *assou a mendingar andar su8o e rasgado *elas ruas e s) ,oi
curado *ela inter,erncia de Orunmila.
OBSF essa lenda nos mostra duas energias de tem*os di,erentes e Due *odem se
c%ocarF a de :anã /mais antiga... da 5*oca em Due o ,erro ainda não
existiaV e a de Ogun Orix Due trouxe uma noa era.
Inclusie toda roça dee estar en,eitada com esta ,ol%a Due 5 a
estimenta deste Orix.
Ao usarmos "ari;o estamos im*lorando P Ogum Due en%a brando e a*a0iguado.
:a cumieira da casa de santo *CeEse um ebU *ara Oxal com uma
bandeira branca em sinal de res*eito P Ogun.
$obreEse o santo com o8 e mari;o. ( o cac%orro com outro o8 branco.
( neste momento sacri,icaEse o bode e o cac%orro e retirado *ara outro local da casa de
santo s) oltando de*ois Due a i>a;o der o nome.
-este a0ul branco erde e *rata. Sendo suas estes cobertas de mari;o
/broto do denden0eiro como todo Ogun.
:o ax5 deeEse ter bastante ebU/can8ica acaçs a casa coberta com
bastante mari;o. Isto *ara Due Ogun en%a brando sem ira.
A *orta da casa de santo dee ter sem*re gua de can8ica e abU *ara ser des*ac%ada.
(ste Ogun não usa corUa. (m sua cabeça 5 colocada uma rodil%a e um
ad de ,orma masculina.
OBSF não se dee *isar em mari;o *ara não atrair a ira de Ogun.
O mari;o dee ser des,iado *or %omens ,il%os de Ogum ou Os%osi.
:a olta a *essoa Due leou o eb) dee tomar ban%o de abU.
D. A–
-este muito mari;o. As contas são erde leitosa. Suas rou*asF erde
claro *rata e branco.
i0 uma lenda Due este Ogun 5 es*oso de I>ema8 Ogunt5 ra0ão *ela Dual
as *essoas deste Ogun deem assentEla.
Seus bic%os sãoF bode konken galos galin%as *ombo. Suas comidasF
in%ame do norte acaç ,ei8ão *reto ,radin%o e mil%o ermel%o.
Seu ebó Principal sem*re deer ser ,eito *ela man%ã de *re,erncia
no marF 3 *anelin%as de barro 3 Duartin%as com gua 3moedas
3*edaços de morim branco 3 acaçs 3 ekurus 3 oos 3 *ads de mel
3 *edaços de mari;o.
$olocEse a I>a;o de *5 de ,rente *ara o mar com as 3 *anelin%as P sua
,rente 8unto com as Duartin%as. 7CeEse o *ad nas *anelin%as e 1
moeda em cada.
7or ser um Ogum muito Duente e ibrante *rocuraEse tratElo mais *ara
o lado do a0eite doce gua de acaç e ebU.
:o momento da *re*aração cobreEse toda a I>a;o com mari;o/ broto
da ,ol%a de dende0eiro . Sem*re no sentido de a*a0iguar Ogun...
ameni0ar sua ira isto Due esta 5 sua energia constante.
$ada lugar *ossui seu clima seu ti*o de alimentação... ( o Orix 5 ali
cultuado de acordo com os costumes ancestrais daDuele lugar.
OBSF *or isso não se dee amolar ,aca dentro da casa de santo ou
mesmo dentro das nossas casas sem antes lear esta ,aca ao
assentamento de Ogun onde colocamos gua da Duartin%a no c%ão e
colocamos a ,aca no c%ão em cima da gua e 8ogamos mais gua
*edindo P Ogun licença *ara Due *ossamos amolar aDuela ,aca sem
tra0er *roblemas *ara nossas casas.
'uando não se sabe estas coisas somos *erdoados mas os ax5s antigos
*reseram estes deeres e ensinam seus ,il%os o Due 5 tradição milenar
nos ax5s.
7CeEse a I>a;o de *5 com uma bandeira branca em cada mão tendo P
sua ,rnte um *ote de barro sem alça. 7assaEse os morins tirando o suor
*assaEtudo e de*ositaEse no *ote.
Os *ires são *assados e Duebrados e tamb5m de*ositados no *ote.
?amb5m a es*ada 5 Duebrada embaixo dos *5s e colocada no *ote.
(sse camin%o de Ogun tra0 muita resma *or isso deemos cuidar da
segurança da casa tomando algumas *roidncias *ara se *reenir do
Due *ode ir *ela ,rente.
M um Orix raro *or5m ainda existe cabeças desse santo. :esta ,ase
est ligado P Oxum tanto Due sua origem em do I8ex.
Suas estes são a0ul e dourado e seu kel 5 a0ul escuro intercalado com
,irmas de Oxum.
Sua criação 5 toda amareladaF bode galos /menos a konken e o *ombo Due são brancos.
$omo todo Ogun o mari;o *redomina. ( Duando em *ara a sala tomar
Rum o seu toDue 5 I8ex e ,a0 OrU de Oxum.
Somente a*)s este OrU 5 Due ai dançar suas danças de guerra em ketu
com toDues em akida;is.
ADui Ogum camin%a com (s%u 5 um santo muito Duente. A segurança
da casa tem Due ser muito bem *re*arada adeDuandoEse *ara receber
Ogun nesta ,ase.
Suas estes são mais *ara o erde e seu kel 5 erde escuro leitoso.
OBSF 6ear um (ran 7atere cru *ara (s%u na encru0il%ada. &eito com
bo,e ,+gado coração dend e sal. (ntregar acom*an%ado de
cac%aça c%arutos ,)s,oro e elas. $obrir a o,erenda com uma
,ran8a de mari;o.
(ste camin%o est ligado P O>a. Sua rou*a 5 a0ul marin%o branco e
bodeau.
A I>a;o segue *ara tomar ban%o de abU ta*ete de Oxal saião man8ericão
macaç ,ol%a de goiabeira e abre camin%o.
AlakorU elenum
AlakorU elenum U
reu reu reu
AlakorU elenum
O sen%or do Akoro angloriaEse.
O sen%or do Akoro angloriaEse.
O sen%or do Akoro
5 aDuele Due conta it)rias.
Za Za Za Ogun U
Ogun a8U e ku bal5
Ogun cortou cortou cortou
( ,oi bem recebido na terra.
Ogun onir
Onir Ogun
AlakorU Onir
Oba de Orun
Ogun sen%or de Ir.
O sen%or de Ir 5 Ogum.
7ro*rietrio do akoro 5 sen%or de Ir.
Rei Due c%ega do Orun.
Ogun ni alabed
"ari;o od5
Od5 mari;o
Ogun 5 o sen%or da ,or8a e caçador
'ue se este de ,ol%as noas de *almeiras
e ,ol%as noas de *almeiras ele se este.
Ogun d a rer
Ir Ir Ogun 8
AkorU ;a de a rer
Ir il Ogun 8 U
Ogun de lutas Due c%egue P n)s
Bem ,eli0 de Ir
Ogun de lutas Due nos *rotege.
$%egue P n)s e ,aça nossa casa ,eli0.
( onã korU
Nnxer idã
(le camin%a a*ressado *elos camin%os
Brincando com a es*ada.
A;a la si tu*ã
Si tu*ã
"e8i me8i Ogun
Si tu*ã
:)s son%amos em acalmar de uma e0.
(m acalmar de uma e0.
ois a dois Ogum.
(m acalmar de uma e0.
( Ogun k) murele U
Ai oba nixa
Ogun dele ;a
ai oba nixa
Ogun não bebe em casa.
O rei da terra Duem escol%eu.
Ogun Due c%egou a nossa casa.
O rei da terra Duem escol%eu.
Ogun ob5 k) ia k) ia
Ogun ob5 ko ia ko ia
I8U i8U ,iri lãia
Ogun ob5 ko ia ko ia
Ogun o sen%or da es*ada não castiga.
Ogun o sen%or da es*eda não castiga.
'uem tem a dança liremente no *eito.
Ogum o sen%or da es*ada não castiga.
Ogun ;a olori
Ogun a lanu a k un8U
Ogun 5 nosso comandande.
M *ara Ogum Due abrimos a boca gritando e cantando.
(ru 8 olonã d
(ru 8 olonã d
Ogun akorU ki i8a
(ru 8 olonã d
?emos medo da briga do sen%or dos camin%os Due c%ega.
?emos medo do briga do sen%or dos camin%os Due c%ega.
Ogum usa akoro *ara lutar.
?emos medo das lutas do sen%or dos camin%os Due c%ega.
=ere ko mu a ;a ru ;er5
A;U A;U
O bom c%egou não se *erdeu na multidão.
$ondu0aEnos bom [-amos cultuElo.
Ogun 5 *o si da ka >a
Ogun 5 *o si da dU
A> Ogun 5 *o si da dU
Ogun condu0 trans,ormando cei,ando dilacerando.
Ogum l%e condu0 com*letamente isolado.
:a terra Ogum condu0 com*letamente iendo isolado.
Nm in%ame do norte assado na brasade *re,erncia com dend. &a0er
um *ad de ;a8i e arrumar numa traessa de barro com o in%ame *or
cima. (n,eitar o in%ame com 21 taliscas de mari;o. Acender 1 ela e
arriar nos *5s do Orix ou numa estrada.
.mari;o
.(s*ada de Ogum
.abreEcamin%o
.akoko
.mangueira
.*eregum
.bredo sem es*in%o
.aroeira
.boldo
.eucali*to
.são gonçalin%o
.goiabeira
.o,icial de sala
.ca8a0eira
7ara a *essoa Due est sendo +tima de alguma in8ustiça 5 recomendel Due
inoDue este camin%o *ara suas o,erendas. ( er Due (taogunda não
,al%a nesses casos.
( bom estar atento P esses ]extremos^ *ara não sermos *enali0ados *or
isso.
n$ana%se aquele que pensa que bastando ofertar Rs, ;8ila ou le$bara estarão satisfeitos
e reali"ando a tudo que se pede, ;TO.
;enhum UrVs=, /odun ou ;kisi abrirá mão dessa premissa, pois não arcará ele com os
defeitos amorais que os Seres Wumanos carre$am.
Sua missão maior está na orienta#ão para o bom caminho, para a felicidade e para o
crescimento. Rs, ;8ila e le$bara estarão sempre afrente para receber e aprovar ou não
tais oferendas para encaminhamento, assim tamb2m se fa" em caso de sacrifLcio a
observa#ão e a licen#a de U$ún, ;kosi e +, estes irão observar se tudo 2 feito dentro do
respeito, da ordem, do encaminhamento e principalmente da necessidade. Somente eles
t<m o poder na decisão do sacrifLcio, e somente eles são os que poderão dar autori"a#ão
do Sacro OfLcio. O poder da vida a eles pertence. 93'!B'!7
777. &odes utili"ar faca de sacrifLcio e usar tamb2m como facas au(iliares, facas de serra, ou
outras com laminas apropriadas para cortar estruturas de corte difLcil, desde que estas
se8am de antemão consa$rados para este mister.
*esta maneira, tomarás aprecau#ão de dispor de uma faca de sacrifLcio adequada, ou
várias facas para escolher a mais adequada, sempre que o sacrifLcio e(i$ir.
&ara substituir uma faca, o 's[$ún deve limpá%la nocouro do animal, passar um pouco de
mel e colocá%la em repouso, recostada no al$uidar 9OberN que apara o 8\ com o cabo no
chão. *ali somente será retirada quando suspender aobri$a#ão.
Outra faca lhe deverá ser entre$ue enrolada num pano branco apropriado, se$ura com as
duas mãos e em reverencia. O 's[$ún a receberá desenrolará e saudará novamente o
dono de todas as facas 9Ọbẹ U$ún e continuará o sacrifLcio.
7/. . &ois não se concebe que no último momento, mandes buscar a faca de sacrifLcio que
se esqueceu em outro local, ou al$um outro elementonecessário ao ritual.
/777. Ytili"ar a faca de sacrifLcio apropriada. % Xomarás a precau#ão de dispor de uma faca
de sacrifLcio apropriada.
% 'propriada, quero di"er Papropriada para voc<Q. 0ue a sinta cEmoda em suas mãos, que
não te cause incEmodo, e que se sintas se$uro ao empunhá%la.
% 'propriada, si$nifica que se8a apropriada para o animal destinado ao sacrifLcio. 0ue sua
l]mina brilhe devido ao seu poder de corte, bem afiada. &ara cortar sem dor, para secionar
as veias com rapide".
% 'propriada, si$nifica Ntima, eficiente, que não tenhas a necessidade de improvisar,
au(iliando%se de outra coisa que não se8a uma faca de sacrifLcio, porque isso seria uma
profana#ão.
^/7. >avar bicos 9focinhos, patas e anus dos animais que serão oferecidos aos deuses.
% 'ntes do sacrifLcio, lavarás as patas dos animaisque oferecerás ao UrVs=, para que elas
este8am limpas quando retornarem = !ontanha Sa$rada9 e pousem sobre a terra divina
do mundo invisLvel.
% 'ntes do sacrifLcio, lavarás o bico das aves, para que este8a limpo e disposto para falar
com o mundo espiritual, e transmitir sua mensa$em de a$radecimento, de solicita#ão, de
compromisso, ou de devo#ão, ao UrVs=.
^^^. 9... )oncluLmos esta transcri#ão, lembrando que o 's[$ún quando concluir sua
fun#ão deve descarre$ar a faca ritual limpando%a nocouro dos animais sacrificados,
primeiro do lado direito passando o mesmo p2 por cima, depois virando%se os animais e
repetindo o ato do lado esquerdo, di"endo%se sempre: >opá ki sor[, lo pá... !asti$ando
Obi e a at=áre e soprando nos dois lados da faca, por A ve"es. a"endo o mesmo com o
otin e a omL.
)omo podemos observar há uma enorme quantidade de ener$ias sendo manipulado
nestes atos, o que nos remete ao fato de que somente um sacerdote qualificado, no caso o
1's[$ún1 au(iliado por seus Otn e OsL, 2 quem devereali"ar estas cerimEnias de
restitui#ão.
>o$o no inLcio deste trabalho afirmamos que os animais eram os1veLculos1 que levariam as
nossas mensa$ens aos UrVs=s, então acho apropriado assinalar que eles possuem suas
representa#Zes especLficas, o que tamb2m vale para os demais 1temperos1 utili"ados
nestes atos:
'*7 9$alinha % prosperidade, filhos e casamento
'3Y3O 9$alo % boa saúde, tirar des$ra#as, vencer
3O3! 9$alinha dan$ola % prosperidade
7+B7; 9caracol % placide"
> 9pombo % dinheiro, sorte, saúde, vida lon$a...
OB 'B'X' % 9ve$etal, vermelho e branco % *e uso fundamental no ritual, 2 considerado o
primeiro alimento do imonl\. Busca o seu poder oracular, al2m de fa"er uso de sua
finalidade principal. 1ObV e(iste para alimentar todo o ser 1. ObV proporciona for#a e vida
lon$a. –
UU+BU % 9ve$etal, branco % Xamb2m utili"ado comoalimento do
imonl\, $arante a saúde e a for#a do ser . 1; 3g; 3 HO 7; UU+BU 1 ' doen#a
nunca entra 9mineral, branco
% ' á$ua 2 a representa#ão da fertilidade feminina,veLculo de li$a#ão e omunica#ão com o
imonl\. o que $arante a harmonia ou a calmaria. ;ão há oferenda sem á$ua.
OX7;% 9$in9ve$etal, branco % Sua representa#ão refere%se a for#a do s<men
masculino.Xransforma#ão da mat2ria 9$ún$un
% &U % 9dend<9ve$etal , vermelho % R o elementoapa"i$uador que representa a
fertilidade feminina, o poder de $esta#ão das g%g+B. ' for#a din]mica dos
descendentes. –
U7;%9ve$etal, vermelho % lemento de rique"a, de bele"a e de do#ura. 0uando mel,
san$ue das folhas recolhido pelas abelhas, atrav2s de um sistema de união e rL$ida
hierarquia.
;o caso do melado de cana, apesar de ser um elemento de rique"a, e de do#ura, está
intrinsecamente relacionado a descend<ncia por se tratar de um processo de
transforma#ão de mat2ria ori$inal .
% 3U% 9aca#á9ve$etal,branco% &asta branca preparada = base de farinha de milho branco,
simboli"ando a fecundidade e a descend<ncia $en2rica.
Sendo reunida para nova forma#ão, representa a mat2ria ori$inal transformada. )omo
oferenda identifica o S. –
U7% 9ve$etal, branco % /ite( *oniana /B;')' . ' m
adeira 2 marrom bem clara. Wá flores cabeludas, amareladas ou brancas com corola e
lNbulos a"ul%purpúreos. 's frutas maduras se assemelham a amei(as pretas. O le%af fervido
2 comido como um le$ume. –
OS;% 9ve$etal , vermelho% &N vermelho, e(traLdo da árvore *racena !annii '+'/')'
atrav2s da a#ão natural dos cupins ou da serra$em que representa a fecundidade e a
descend<ncia $en2rica. uma árvore de abundantes ramos. 's flores são cheirosas e de
p2talas $randes. Wá frutas vermelhas. –
; % 9mineral , branco% +i" ou pN de $i" freq`entemente usado na adora#ão a Uris=ál=.
edondos bolos de $i" . eprese a a serenidade do amanhecer e a rela#ão do homem com
a terra . –
Hgj7, R> OY 'O % 9ve$etal , ne$ro% >onchucarpus )Canescens, tinta a"ul em forma de
pN petrificado de ori$em ve$etal o qual busca a representa#ão do san$ue ne$ro,
simboli"ando a noite e a rela#ão de ancestrais li$ados = prNpria escuridão. 's partes
frescas são contun
didas a uma polpa, fermentada, seca e vendida nestaforma, as folhas somente são secadas
ao sol e são usadas em um estado quebradi#o. –
RUS;% 9ve$etal , amarelo4avermelhado % &N produ"ido pelo trabalho de um tipo de
cupim ou da serra$em da árvore sa$rad
a B'&W7';X7*', >e$uminosae &apilionoideae . neste pN que são riscados os sLmbolos
dos Odu, veiculando a sabedoria de 7f= compreendidapor OlNdum=r2. –
'Xg % &imenta da )osta. or#a4's\ de reali"a#ão determinante daquilo que se
pretende 1'Xg ; 3O !g' X' 7B7 3U di" que omal deve sempre ser afastado para
lon$e do meu caminho 1 –
3U% 9aca#á9ve$etal,branco% &asta branca preparada = base de farinha de milho branco,
simboli"ando a fecundidade e a descend<ncia $en2rica. Sendo reunida para nova
forma#ão, representa a mat2ria ori$inal transformada. )omo oferenda identifica o S.
O espLrito daquela árvore, disse tamb2m = Orunmila, que seu nome era
7roko ;ai$ela, arriando todos os $alhos da árvore sobre Orunmila.
7Ce5a, respondeu que viu sim, e que tinha ido por ali, indicando
o caminho errado a 7ku.
0uando 7ku deu um passo para tra", 7roko rolou sua $rossa rai" e derrubou
7ku no chão. ;este momento Orunmila trocou de esconderi8o, passando para
bai(o das saias de 7Ce5a.
7ku pensou ter trope#ado. 7roko o levantou 7ku. 7ku lhe disse: 7roko, pelo seu ato
de me levantar, atenderei um pedido seu. 7roko falou = 7ku, que debai(o dos seus
$alhos havia um encantamento que não deveria ser tocado por ele, nem por
nin$u2m.
ste era o momento esperado por 7roko, que o prendeu em suas $rossas raL"es.
O$un saiu das folhas furioso e muito aturdido, por mais que
procurasse, não encontrava Oshumare no meio das folhas.
'o fa"er a oferenda, a cada um seria concedido uma pomba branca de Oloodumare.
, a mistura desses a(2s permitiria a vida deles na terra.
stando 7roko no oco da $rande árvore, muitos insetos lhe picam, por isso
7roko vive = se co#ar.
kumaru
imburana
iroko
ifá
nanã
obará
o(alá
(an$E
ObaluaiCe
o$um
lelekun
bikuiba
ariE
aridan
andaisu
oshumare
'tins de 7roko
nNs moscada
danda da costa
efum
iCerosun
5a$i
lelekun
s]ndalo em pN
erva doce
orobE
oriri
8arrinha
barba de velho
mãe boa
crista de $alo
para raio
erva prata
ne$a mina
branda fo$o
folha de abil
ssa oferenda 2 para ser feita bem cedo, com o sol come#ando a
nascer. &rocure um lu$ar de planta#ão. orre o chão com meio
metro de morim branco, coloque uma ti$ela com ebE, eum copo
com á$ua. Se posicione de frente para o sol. 'scenda velas em
linha reta, do lado direito da ti$ela, e velas em linha reta, do lado
esquerdo da ti$ela. )oncentre%se no que dese8a. 'ssim como o sol
nasce todos os dias, clareando e fa"endo crescer essa planta#ão,
que assim fa#a com a minha vida, clareie o meu caminho,me tra$a
abund]ncia, sorte e prosperidade.
'se, 'se, 'se?
&ara su: do lado direito do portão de entrada, coloque uma ti$ela com G aka#ás.
do lado esquerdo, uma ti$ela com bastante dend< e G ovos crus para 7Cami.
)olocar dentro do obero G aka#ás, e sobre cada aka#á inserir: 6 $rão de milho torrado, 6 moeda
corrente, 6 $ota de mel, um pouco de dend<. &or nos p2s de su, numa se$unda feira.
;o dia se$uinte passar um $alo vermelho por toda a casa. >evantar a obri$a#ão de su, e sair com
o $alo vivo e a obri$a#ão para rua. &ercorrer G encru"ilhadas, dei(ando em cada uma: 6 aka#á9 com
o milho torrado, moeda, mel e dend<, 6 charuto, 6 cai(a de fNforo, 6 vela, e 6 $arrafa de cacha#a.
Sempre pedindo abertura de caminhos e...