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CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS

PSICOLOGIA

LÚCIA DE FATIMA MARTINS JARDIM - RA 6932326

MARLUCI MARÇAL TAVARES - RA 6987862

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL: O DIABO VESTE PRADA

SÃO PAULO

2019
LÚCIA DE FATIMA MARTINS JARDIM - RA 6932326

MARLUCI MARÇAL TAVARES - RA 6987862

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL: O DIABO VESTE PRADA

Atividade Prática Supervisionada


(APS) apresentada como exigência
para a avalição do 9º semestre, do
curso de Psicologia da Faculdade
Metropolitanas Unidas.
Orientadora: Laura Helena Sodré
Ribeiro Torres

SÃO PAULO

2019
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................ 4

ANÁLISE ORGANIZACIONAL ................................................................................................. 5

CONCLUSÃO ............................................................................................................................. 7
INTRODUÇÃO

O programa de APS (Atividades Práticas Supervisionadas) é realizado pelos


alunos de graduação do curso de Psicologia, pela Faculdade Metropolitanas Unidas.
A APS tem por objetivo propiciar aos alunos a prática dos conceitos técnicos
explorados em aula, propiciando uma visão integrada das disciplinas, afim de
desenvolver o trabalho em equipe.
O presente trabalho se apoia nos conceitos estudados em sala através da
matéria de trabalho e saúde mental, objetivando a compreensão do ambiente
organizacional através da análise do filme “O diabo veste prada”, afim de identificar: o
ambiente e o clima organizacional, o relacionamento interpessoal entre liderança e
subordinado e a história da protagonista.

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ANÁLISE ORGANIZACIONAL
O filme conta a história da personagem Andrea Sachs, uma mulher recém-
formada em jornalismo e que procura por um emprego em Nova Iorque, após enviar
diversos currículos, surge então a oportunidade de trabalhar para uma renomada
revista de moda comandada pela editora-chefe Miranda Priestly.

A entrevista é conduzida pela editora-chefe da revista, que procura não apenas


por candidatos com o currículo adequado, mas também, com um perfil pessoal que
se adeque às necessidades da empresa. Andrea era uma mulher simples e humilde,
vestia-se de maneira despojada, portanto, não condizia muito com a cultura e os
valores da empresa, mas possuía grande potencial. Ao começar a exercer sua função,
demonstra possuir qualidades inerentes a todo profissional de sucesso, como:
equilíbrio emocional, se mostra flexível frente ao mundo o qual, ela desconhecia e não
se encaixava inicialmente, transparecendo assim, aprendizagem e ética dentro da
organização.

Andrea é contratada para assumir o cargo de segunda assistente da editora-


chefe, passando a ser subordinada também da funcionária que ocupava o cargo de
assistente principal. Nota-se, que não há uma política de socialização, pois Andrea
apenas conhece os seus colegas de trabalho exercendo as atividades que lhe são
atribuídas, observando seus comportamentos. Ao pensarmos na relação de Andrea
com sua chefe, que possui um comportamento arbitrário, há uma dificuldade de que
o funcionário possua uma clara visão do seu papel dentro da organização, pois uma
nova tarefa é imposta a cada momento e muitas vezes são tarefas diferentes das
outras anteriormente impostas e executadas. Ao analisarmos a questão da pós-
contratação, não há qualquer tipo de treinamento, a personagem aprende a executar
as suas tarefas e assumir as suas responsabilidades durante o seu dia-a-dia,
conforme sua jornada de trabalho.

Neste sentido, podemos perceber que não há um cargo bem definido, pois
diversas tarefas são exigidas e impostas apenas com base nas vontades da editora-
chefe, sem seguir um roteiro ou cronograma específicos. A editora-chefe Miranda,
possuía um perfil autoritário, perfeccionista, exigente, comprometida entre outros
aspectos, acreditava que o que importava era o resultado final independente da forma
como seria alcançado. Em sua função de assistente pessoal, Andrea percebe que é

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necessário permanecer a disposição para sua superior durante 24 horas por dia,
Miranda, sua chefe, lhe atribui funções as quais não são possíveis realizar
imediatamente ou durante o horário de trabalho, como por exemplo, encomendar seu
almoço, cuidar da roupa suja, encontrar um livro que ainda nem sequer fora publicado,
coisas que podem ser consideradas absurdas dentro de um ambiente profissional.

Andrea então percebe que seria necessário adaptar-se a empresa, tornou-se


então interessada em moda e cada vez mais ganhava a confiança e respeito da sua
chefe exigente, buscava sempre conseguir espaço para desempenhar bem a sua
função. Podemos observar que, caso Andrea não tivesse mudado, não teria
continuado na empresa. Mudou, portanto, sua forma de se vestir, adquirindo peças de
luxo e de grandes marcas do mundo da moda, mudou sua aparência com o corte de
cabelo, passou a usar maquiagem e acessórios. Inicialmente, tal mudança possuía
como proposito agradar a sua chefe Miranda, porém, observa-se que com o tempo
Andrea incorpora a cultura imposta pela empresa diariamente e passa a alterar
verdadeiramente o seu comportamento. Com essas mudanças, ela deixa sua vida
pessoal decair, seus valores, suas atitudes e suas percepções mudam, fazendo com
que as emergências da sua chefe fossem atendidas sempre imediatamente,
ocupando qualquer tempo do seu dia, tal situação fora comentada por um produtor de
moda que se dirigiu a Andrea a dizendo que quando sua vida pessoal estivesse
destruída é que ela teria uma carreira de sucesso. Andrea então, passa a viver ligada
o tempo inteiro, mudando radicalmente seu modo de viver, físico e principalmente
comportamental, pessoal e profissional.

Ao final do filme, Andrea percebe como sofreu influência da empresa, ao ponto


de sua chefe se comparar a ela e mostrar que esta se engajou tanto na cultura da
revista que se tornou mais uma Miranda Priestly. Ao se sentir inconformada com a
comparação, ela resolve então largar tudo e voltar a ser quem era antes de trabalhar
na organização. Os demais funcionários da empresa lá continuam a trabalhar,
aderentes ao padrão de comportamento imposto pela cultura organizacional, como
subordinados da liderança de Miranda. Observa-se, portanto, que os valores, crenças,
leis e a identidade da empresa são também pertencentes aos funcionários.

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CONCLUSÃO
A cultura organizacional pode ser entendida como um sistema de crenças e
valores compartilhados que se desenvolvem dentro de uma organização e norteia o
comportamento dos seus membros. Cada empresa possui uma espécie de
personalidade coletiva que transparece na forma de como as pessoas que nela
trabalham, se relacionam, fazem críticas, se confraternizam, tomam decisões,
mantém tabus e criam critérios de projeção de carreira. Tais elementos
comportamentais materializam a cultura da organização, influenciando o
comportamento das pessoas tanto positivamente quanto negativamente.

Utilizando-se de tal conceito e analisando o filme, é possível identificar em


Miranda, alguns elementos pertencentes a cultura organizacional, como os valores,
atitudes e percepções. Quando Andrea assume seu cargo, percebe-se que ela
enfrenta uma realidade diferente da sua cultura, por ser simplória, acaba sendo
absorvida por um mundo totalmente fashion, onde se faz necessário adaptar-se aos
padrões de beleza e de estilo, para poder permanecer no emprego e se encaixar no
padrão imposto.

Ela se depara com processos motivacionais, o qual demonstra que várias


outras pessoas dariam de tudo para conseguirem estar no lugar dela, o que gera um
estimulo para que Andrea seguisse adiante, com isso, acaba por ceder à cultura
organizacional da empresa.

Portanto, aceitando as mudanças, que iniciaram a partir do seu visual, com


duas roupas, ela se entrega para a organização, comprometendo sua vida pessoal,
afastando amigos e namorado. Andrea acabou enfrentando um grande choque de
cultura organizacional, entretanto atingiu seus objetivos profissionais.

Nos dias atuais é comum os colaboradores precisarem se adaptar às regras e


padrões da empresa e de seus superiores, trabalhando por muitas horas e
normalmente dedicando até o tempo fora da empresa para resolver tarefas, causando
estresse, o que muitas vezes acaba por levar à síndrome de burnout, problemas no
núcleo familiar, vida pessoal, assim como pudemos observar no filme.

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