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01/09/2019

PSICOLOGIA ANALÍTICA
CARL GUSTAV JUNG – AULA 2

DISCIPLINA:
JUNG I
POLO DE JUIZ DE FORA
AULA 2

 INSTÂNCIAS
PSIQUE PSÍQUICAS
• Para Jung, a Psique humana está dividida em:

o Consciente
o Inconsciente Pessoal
o Inconsciente Coletivo
o Self

Lembrando que esses 4 itens são instâncias


psíquicas e não devem ser consideradas
estruturas. Essas instâncias não são fixas,
mas dinâmicas.

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CONSCIENTE CONSCIENTE
o É formado pelo Ego (eu).

o O ego é o centro do consciente pessoal.

o É o que eu acho que sei sobre mim mesmo.

o O ego é composto por: percepções conscientes, recordações,


pensamentos e sentimentos que são reconhecidos.

o O ego é altamente seletivo.

o Ele seleciona conteúdos que são assimilados. Atenção seletiva.

o O ego está relacionado à vontade.

o Percepção geral do próprio corpo e da própria existência.

INCONSCIENTE
INCONSCIENTE PESSOAL
PESSOAL
É Formado por:

1)Percepções e
impressões
subliminares com carga
energética insuficiente 3)Traços de acontecimentos ocorridos durante a vida e perdidos pela
para atingir o memória consciente. História pessoal.
consciente. 4)Recordações penosas de serem relembradas.

5)Grupo de representações carregado de forte potencial afetivo,


2) Ideias ainda fracas e incompatíveis com a atitude consciente (complexos).
indiferenciadas.

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COMPLEXOS COMPLEXOS

 É Composto por
duas partes.

• 1-Parte externa
composta por • Casca do Complexo: Superfície que se apresenta
conteúdos pessoais como o padrão de reação, dependente de uma rede
reprimidos. de associações em torno de uma emoção central e
adquirido individualmente por acontecimentos e
• 2-Núcleo traumas de infância.
arquetípico
(conteúdo mitológico, • Núcleo arquetípico: Predisposição básica que
coletivo) determinará quais os tipos de complexos que se
desenvolverão. Padrão humano universal.

Inconsciente INCONSCIENTE
coletivo COLETIVO

• Camada mais profunda do


Inconsciente.

• Fundamentos da Psiquê
comuns a todos os
homens.

• Herança comum que


transcende todas as
diferenças de cultura e de
atitudes conscientes.

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ARQUÉTIPOS ARQUÉTIPOS

“Existem tantos arquétipos quantas as situações típicas na vida. Uma


repetição infinita gravou estas experiências em nossa constituição
psíquica, não sob a forma de imagens saturadas de conteúdo, mas a
princípio somente como formas sem conteúdo que representavam
• São disposições latentes para reações idênticas. apenas a possibilidade de um certo tipo de percepção e de ação”
• Predisposições inconscientes.
• Formas SEM CONTEÚDO que organizam e direcionam a Carl G. Jung
psique.

PERSONA PERSONA
• Persona é a máscara que
os antigos usavam para
representar no teatro.

• Este arquétipo está


relacionado aos diversos • Desempenhamos diversos papéis na sociedade que vivemos,
papéis sociais que pai, mãe, médico, professor, pastor, líder da igreja etc.
desempenhamos na • Devemos cuidar para que não haja identificação com a
persona, ou seja, para que a pessoa não viva conforme o
sociedade. papel social, mas que identifique que em tal lugar, trabalho,
escola, casa, etc. apenas está desempenhando um papel.
• É a maneira da pessoa se
apresentar em sociedade.

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SOMBRA SOMBRA
o A sombra se refere a
 A sombra costuma ser projetada numa
tudo que há de figura do mesmo sexo que o indivíduo.
sombrio, de escuro,
 Um dos momentos mais difíceis na
de tenebroso em nós. análise é quando o paciente se confronta
com a sua sombra. Quando ele
reconhece nas pessoas que não gosta
características que são suas, mas que
o São conteúdos não foram aproveitadas pelo ego e
caíram na sombra.
reprimidos,
qualidades  O paciente deve estar preparado para
consideradas menos fazer essa confrontação com a sombra.
boas, menos
desejáveis ou más.

SOMBRA SOMBRA

• A sombra é uma imagem do ego, visto • Os conteúdos da sombra estão


que os conteúdos pertencem a pessoa, em evidente contraste com os
apenas não foram assimilados, o ideais do ego.
conteúdo não desaparece, fica na
sombra.
• A sombra pode também ser
projetada de forma coletiva,
como nossos inimigos, ou
• É muito importante, para a progressão personificações do mal.
da análise, que o analista trabalhe com
o paciente os conteúdos da sombra. • Algumas das representações
Para Jung, esses conteúdos são mitológicas da sombra são :O
importantes para completar o Demônio, o arqui-inimigo, o
repertório da pessoa. Caso os
conteúdos sejam reintegrados, a tentador, o inimigo.
consciência fica com um maior sentido
de totalidade e mais perto da • É aquilo que descobrimos estar
individuação. faltando em nós.

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Anima/Animus Anima/Animus
• Anima e animus representam
idealizações inconscientes. Ou seja,
modelos de perfeição ideais para cada
pessoa.

• Projetamos anima e animus em


pessoas que gostamos, amigos,
namorado, namorada etc.
 Esses arquétipos têm a ver com os relacionamentos
• Amor platônico é um exemplo de
com pessoas de sexo oposto. projeção da anima e animus. Não
 A anima representa o feminino que há dentro de cada conhecemos a pessoa, apenas nos
homem. apaixonamos por um ideal projetado.
 O animus representa o masculino que há dentro de • É o impulso para o envolvimento, a
cada mulher. conexão instintiva com outras pessoas.

Anima/Animus Anima/Animus
 É fator essencial na análise a
 Representam também padrões de percepção do paciente que suas
emoção. Medos, ansiedades, amores, reações emocionais frente a
rancores, razão etc. outras pessoas, na verdade, não
são reações dele (ego), mas são
 O contato e o relacionamento do bebê reações pré-dispostas e
com pai e mãe irão direcionar como será
o padrão de anima e animus do inconscientes determinadas por
indivíduo. uma “personalidade autônoma”,
que é a anima ou o animus.
 Devemos nos conscientizar de nossas
projeções e alcançar a realidade da
outra pessoa, e não ficarmos presos no  A conscientização de que nossas
mesmo ciclo de identificações com a expectativas em relação aos
anima e animus. outros são apenas idealizações
inconscientes é primordial para o
 Devemos nos conscientizar de nossas bom desenvolvimento da análise.
idealizações.

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Anima/Animus SELF
• Este arquétipo tem a ver
com a totalidade.

• O Self é o centro
regulador da psique.

• Para Jung o aparelho


 A integração da anima e animus alivia a psíquico é auto regulável
pressão de tensões afetivas, depressões, e busca sempre o
estados de ânimo e crises, além de abrir equilíbrio.
caminho para o relacionamento e de uma
maior habilidade para ver a outra pessoa • O Self é quem organiza a
como ela realmente é. psique.

SELF INDIVIDUAÇÃO
 A individuação, conforme descrita por Jung, é um processo
• O Self pode ser manifesto por símbolos através do qual o ser humano evolui de um estado infantil
organizadores ex: religião, imagem de
Deus, cultos religiosos, batismo etc.. Todos de identificação para um estado de maior diferenciação, o
esses exemplos provocam modificações e que implica uma ampliação da consciência. Através desse
uma realização e organização da psique,
logo, são manifestações do Self. processo, o indivíduo identifica-se menos com as condutas
e valores encorajados pelo meio no qual se encontra e
• Só é possível o desenvolvimento do Self mais com as orientações emanadas do Self, a totalidade.
através da transcendência. Da unificação
dos opostos, da conscientização de
conteúdos reprimidos. Quem organiza isso  Jung entende que a conscientização dessa totalidade é a
é o Self.
meta do desenvolvimento da psique.
• O Self, além de instância organizadora da
psique, também é considerada um  Devemos buscar essa individuação, essa iluminação, esse
arquétipo por ser uma tendência à
organização. Ou seja, se autorregula. autoconhecimento.

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INDIVIDUAÇÃO INDIVIDUAÇÃO
 O processo conduz a uma transformação paulatina da  Jung ressaltou que o processo de individuação não entra
personalidade a estágios de maior adaptação do indivíduo, tanto a em conflito com a norma coletiva do meio no qual o
sua realidade externa como a sua realidade interna. Como indivíduo se encontra, uma vez que esse processo, no
resultado deste processo, produz-se um “completamento” do seu entendimento, tem como condição para ocorrer que o
indivíduo, que o aproxima com isso à totalidade contribuindo para ser humano tenha conseguido adaptar-se e inserir-se com
fazê-lo mais livre. sucesso dentro de seu ambiente, tornando-se um
membro ativo de sua comunidade. Jung afirmou que
 O grau de dificuldade de fazer conscientes os diferentes complexos poucos indivíduos alcançavam a meta da individuação de
costuma ser progressivo e pode observar-se através da série de forma mais ampla.
sonhos. A seguir se descrevem as etapas típicas do trabalho clínico
com estes complexos, insistindo em que a aparente sequência é um  Um dos passos necessários para a individuação é a
pouco arbitrária, já que cada indivíduo desenvolve seu processo de assimilação das quatro funções (sensação, pensamento,
maneira particular e única. intuição e sentimento)

INDIVIDUAÇÃO

 O processo de individuação é
uma forma de maturação e de
autorrealização da personalidade.

 Caracteriza-se pela confrontação


do consciente com alguns
componentes do inconsciente:
com a pessoa, a sombra, o anima
e o animus e a tarefa básica
consiste em diferenciar o eu de
todos estes complexos, para qual
este se deve relacionar
objetivamente com todos eles,
evitando identificar-se com eles.

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