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10/10/2019 Guia da Copa do Mundo Feminina de 2019 ­ Jornalismo Júnior

Guia da Copa do Mundo Feminina de 2019

ARQUIBANCADA

06 jun 2019 | Por Arthur Nascimento, Gabriella Sales, Júlia Carvalho, Mariana Carrara, Tiago Medeiros e
Vinicius Garcia

A Copa do Mundo Feminina de 2019, na França, está para começar. As melhores jogadoras
de  todo  o  planeta  se  juntam  para  disputar  o  troféu  mais  cobiçado  do  mundo.
O Arquibancada reuniu tudo o que você precisa saber sobre as 24 seleções participantes
da competição.
 

Grupo A
França
O  futebol  feminino  chegou  à  França  em  1917,  com  uma  disputa  entre  duas  equipes  da
organização esportiva Fémina Sport,  e  continuou  sendo  praticado  até  o  início  da  Segunda
Guerra  Mundial.  Porém,  em  1941,  houve  a  proibição  do  futebol  feminino  no  país  e,  só  em
1970, a Federação Francesa de Futebol passou a integrar, também, as equipes femininas.
Assim  como  ocorreu  em  outros  países,  o  futebol  feminino  sofreu  muito  preconceito  na
França.  A  modalidade,  quando  praticada  por  mulheres,  era  vista  como  prejudicial,  já  que
supostamente virilizava as atletas e colocava em risco sua fertilidade.

Jogadoras da França comemoram gol em vitória no amistoso contra os Estados Unidos [Imagem: AFP]

O  esporte  começou  a  superar  essas  dificuldades  apenas  na  década  de  1960,  quando  o
futebol feminino passou a se difundir e a se tornar mais popular entre os franceses. Já na
década de 1990, houve o início de uma trajetória de sucesso expressivo da modalidade no
país, atingindo seu ápice nos anos 2000.
A seleção francesa de futebol feminino, porém, ainda não realizou grandes feitos na Copa
do Mundo. Apesar dos bons resultados nas últimas Copas Sub­20, a seleção oficial atingiu
seu melhor resultado na Copa de 2011, conquistando o quarto lugar.  Na  Copa  do  Mundo
de 2019, jogando em casa, o time pretende alcançar, pelo menos, o pódio.

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10/10/2019 Guia da Copa do Mundo Feminina de 2019 ­ Jornalismo Júnior

A seleção francesa joga em um 4­2­3­1

Comandada  pela  técnica  Corinne  Diacre  –  e  com  a  atacante  Eugenie  Le  Sommer  e  a
meiocampista Amandine Henry entre as principais jogadoras do time – a seleção francesa
vem  despertando  um  maior  interesse  pelo  esporte  no  país.  No  evento,  que  promete  ser  o
maior  da  história,  as  francesas  contarão  com  o  apoio  da  torcida,  que  já  comprou  mais  de
720 mil ingressos para assistir aos jogos, para atingir um título inédito para a seleção.
 
Noruega
A  seleção  norueguesa  tem,  sem  dúvidas,  uma  das  histórias  de  maior  sucesso  no  futebol
feminino.  Campeãs  da  Eurocopa  Feminina  de  1987  e  1993,  da  Olimpíada  de  2000  e  da
Copa do Mundo de 1995, as norueguesas colecionam vitórias.

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10/10/2019 Guia da Copa do Mundo Feminina de 2019 ­ Jornalismo Júnior

Seleção norueguesa comemorando o título da Algarve Cup 2019 [Imagem: Imago]

Apesar  do  êxito    em  diversas  competições,  a  Noruega  enfrenta  nesta  Copa  um  grande
desafio: o desfalque de sua principal jogadora, Ada Hegerberg. A atleta, ganhadora da Bola
de  Ouro  Feminina  em  2018,  anunciou  que  não  iria  defender  a  seleção  como  protesto  à
desigualdade entre homens e mulheres no esporte. Em 2017, a Associação Norueguesa de
Futebol  assinou  um  termo  de  melhorias  para  a  classe  que  incluía  a  equiparação  salarial
entre  homens  e  mulheres  no  futebol.  Entretanto,  para  Ada,  a  questão  não  é  somente  o
dinheiro, mas sim, o profissionalismo e a atitude perante o esporte.

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A seleção da Noruega aposta em um 4­2­2­2 para conseguir bons resultados

Na  Copa  da  França,  a  seleção  –  comandada  pelo  sueco  Martin  Sjögren  –  busca  atingir
 mais um bom resultado. Ainda que sem a contribuição de Ada, a Noruega alia a juventude à
experiência  em  seu  elenco.  Um  dos  gols  da  classificação  para  a  Copa  foi  marcado  pela
meiocampista de 21 anos Ingrid Engen, que defende a seleção há pouco mais de um ano.
Já a atacante Isabell Herlovesen, responsável pelo outro gol da classificação, e a polivalente
Maren Mjelde atuam no time há mais de uma década. Uma vitória pode trazer para o país
não  apenas  um  importante  título,  como  também  mais  visibilidade  para  o  combate  à
desigualdade de gênero no esporte, algo ainda tão recorrente.
 
Coreia do Sul
A  Copa  do  Mundo  de  2019  será  a  terceira  participação  da  seleção  da  Coreia  do  Sul  em
Copas. As coreanas se classificaram pela segunda vez consecutiva para a competição após
ficarem em quinto lugar na Copa da Ásia de Futebol Feminino. O melhor resultado atingido
pela seleção em Copas do Mundo foi a 16º colocação na edição de 2015.

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Jogadoras da Coreia do Sul e técnico Yoo Dekyeo ao lado da taça da Copa do Mundo [Imagem: Getty Images]

Apesar  dos  resultados  pouco  expressivos  em  torneios  mundiais,  o  futebol  feminino  é
bastante  incentivado  no  país.  Os  times  possuem  excelente  estrutura  para  treinamento  e
ótima  valorização  salarial.  A  cultura  asiática  tem  grande  influência  nos  métodos  de
treinamento,  trazendo  muita  disciplina  à  modalidade.  Além  disso,  as  atletas  contam  com
uma boa qualidade de vida proporcionada pelas equipes.
Um exemplo da valorização do futebol feminino no país é a história da principal jogadora do
time,  Ji  So­yun.  A  atleta  começou  a  jogar  futebol  quando  ainda  era  adolescente  e  aos  15
anos foi convocada para a seleção coreana. Em 2006, Ji se tornou a jogadora mais nova a
marcar um gol pela seleção da Coreia do Sul e, atualmente, joga pelo Chelsea.

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A seleção coreana joga em um 4­2­3­1

O  técnico  Yoo  Dekyeo,  ex­jogador  da  seleção  masculina  sul­coreana,  vem  de  uma  boa
campanha  com  a  seleção  feminina  na  Copa  do  Mundo  Asiática  de  2018.  A  defesa  –  que
conta  com  as  jogadoras  Jang  Sel­gi  e  Shim  Seo­yeon  –  não  sofreu  nenhum  gol  na
competição. Na Copa da França, o técnico pretende contar com a habilidade de Ji So­yun e
com  a  qualidade  defensiva  do  time  para  avançar  para  além  das  fases  de  grupo  e  atingir
melhores resultados.
 
Nigéria
A  seleção  feminina  da  Nigéria  é  considerada  a  melhor  seleção  africana  da  atualidade.  As
nigerianas participaram de todas as sete edições de Copa do Mundo Feminina já realizadas
–  sendo  o  sétimo  lugar  na  Copa  de  1999  sua  melhor  colocação  –  e  são  bicampeãs  nos
Jogos Pan­Africanos.

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10/10/2019 Guia da Copa do Mundo Feminina de 2019 ­ Jornalismo Júnior

Seleção nigeriana comemorando o nono título na Copa Africana de Futebol Feminino [ Imagem: Nernat López/XtremeFootball]

Para  garantir  a  vaga  na  Copa  da  França,  a  seleção  nigeriana  ganhou  o  Campeonato
Africano  de  Futebol  Feminino.  Porém,  a  nona  vitória  nessa  competição  não  foi  algo  fácil.
Após  ficar  em  segundo  lugar  na  fase  de  grupos,  a  equipe  não  conseguiu  marcar  gols  nas
fases seguintes. A classificação veio através de duas vitórias nos pênaltis, na semifinal e na
final, contra Camarões e África do Sul, respectivamente.
E  para  afastar  a  escassez  de  gols  na  Copa  Africana,  a  Nigéria  conta  com  um  ataque  de
qualidade  comandado  por  Asisat  Oshoala.  Principal  jogadora  do  time,  Asisat  defende  a
seleção  desde  2011  e  foi  eleita  a  melhor  jogadora  africana  três  vezes  –  em  2014,  2016  e
2017.  Ao  lado  dela,  Francisca  Ordega,  de  apenas  1.60  m,  é  outro  destaque  ofensivo
nigeriano. A atleta também foi indicada ao prêmio de melhor jogadora africana mais de uma
vez e atua na seleção há nove anos.

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A seleção nigeriana aposta em um 4­2­3­1

Na Copa de 2019, o trabalho do técnico Thomas Dennerby será duro ao enfrentar equipes
fortes  como  França  e  Noruega  logo  na  primeira  fase.  Dennerby  terá  que  aliar  a  qualidade
técnica  de  Oshoala  e  Ordega  à  força  do  restante  do  time  para  superar  as  dificuldades  e
conseguir avançar na competição.
 

Grupo B
Alemanha
“Jogamos por um país que não sabe os nossos nomes”. Era o que dizia o vídeo divulgado
pela seleção alemã no dia 14 de maio, numa campanha que antecedeu a Copa do Mundo.
No  vídeo,  as  jogadoras  falam  sobre  o  preconceito  com  o  futebol  feminino  em  seu  país  e
contam  um  pouco  sobre  o  time.  Oito  vezes  vencedora  da  Eurocopa,  a  bicampeã  mundial
chega ao torneio como uma das favoritas, em busca do tri.

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10/10/2019 Guia da Copa do Mundo Feminina de 2019 ­ Jornalismo Júnior

Alemãs comemoram no amistoso contra o Chile [Imagem: Getty Images]

O  futebol  é  um  esporte  bastante  tradicional  e  amado  na  Alemanha.  Desde  os  anos  80,  a
seleção  feminina  vem  construindo  uma  história  de  sucesso  repleta  de  títulos  importantes.
Além dos títulos mundiais de 2003 e 2007, coleciona três bronzes olímpicos  e um de ouro,
o último conquistado na edição Rio 2016.
No processo de classificação para a Copa, após uma derrota contra a Islândia em outubro
de 2017, a seleção venceu todas as partidas. Nos últimos jogos, embora a escalação tenha
variado  consideravelmente,  o  time  apresentou  bons  resultados  sob  o  comando  da  técnica
Martina Voss­Tecklenburg. Embora tenha assumido o cargo há relativamente pouco tempo –
em  novembro  de  2018  –  Voss­Tecklenburg  possui  uma  carreira  relevante.  Anteriormente,
treinou a seleção da Suíça, levando o time à Copa do Mundo pela primeira vez na história,
em 2015.

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No último amistoso, as alemãs jogaram num 4­2­3­1, que tem sido bastante variável ao longo do
ano.

Com  algumas  das  atletas  tradicionais  já  experientes,  e  até  envelhecidas,  as  novas
jogadoras  prometem  um  bom  desempenho.  O  destaque  do  time  é  a  meio­campista
Dzsenifer Marozsán. Como jogadora do Lyon, levou o time à vitória na Champions League e
ficou entre as três finalistas ao prêmio de melhor do mundo em 2018.
 
Espanha
Embora  não  seja  muito  tradicional,  o  futebol  feminino  vem  crescendo  e  ganhando
popularidade na Espanha, assim como sua seleção. A primeira e única participação do país
numa Copa do Mundo foi em 2015, no Canadá, quando a equipe ficou apenas na fase de
grupos. Entretanto, nos últimos anos, a seleção vem ganhando força e conquistando espaço
no esporte.

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10/10/2019 Guia da Copa do Mundo Feminina de 2019 ­ Jornalismo Júnior

Seleção feminina espanhola em campo [Imagem: Getty Images/FIFA]

Após  as  vitórias  na  Copa  Algarve  de  2017  e  na  Copa  do  Chipre  de  2018  ,  o  time  da
Espanha foi o primeiro europeu a se classificar para a Copa do Mundo de 2019 (à exceção
da França, anfitriã do campeonato). A classificação veio após uma campanha  perfeita. Com
vitória nos oito jogos disputados, marcaram 25 gols e tomaram apenas dois.
Comandadas  pelo  técnico  Jorge  Vilda  –  que  tem  tido  um  impacto  positivo  desde  a  sua
contratação  –  as  espanholas  parecem  ter  chances  de  chegar  mais  longe  nesse
campeonato.  Nos  amistosos,  mantiveram  um  bom  equilíbrio,  com  vitórias  contra  Brasil  e
Camarões, derrota contra a Inglaterra e os empates com Canadá e Japão.

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10/10/2019 Guia da Copa do Mundo Feminina de 2019 ­ Jornalismo Júnior

No jogo contra o Japão, as espanholas arriscaram num 4­1­4­1, mas o esquema tem mudado
bastante.

Na tentativa de vencer as tradicionais Alemanha e China, a equipe conta com a atuação da
zagueira  Irene  Paredes  que,  atualmente,  joga  no  Paris  Saint­Germain.  Ao  longo  das
classificatórias,  a  atleta  marcou  quatro  gols  –  apesar  da  posição  defensiva  –  e,  junto  à
artilheira  Jennifer  Hermoso,  do  Atlético  Madrid,  é  um  destaque  importante  para  o  país  na
competição.
 
China
A China tem uma relação de longa data com o futebol: há referências de mulheres jogando
o  cuju,  esporte  antigo  muito  similar  ao  que  conhecemos  hoje,  desde  o  século  III.  Desde  o
século XX, a seleção chinesa tem uma história marcante no futebol feminino. Na década de
90, uma geração de destaque conquistou um vice­campeonato e um quarto lugar na Copa
do  Mundo.  Entretanto,  nas  últimas  quatro  edições  em  que  estiveram  presentes,  a  seleção
não conseguiu passar das quartas de final.

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10/10/2019 Guia da Copa do Mundo Feminina de 2019 ­ Jornalismo Júnior

Seleção chinesa concentrada em campo [Imagem: Imago/FIFA]

Embora já se prepare para a sua sétima Copa do Mundo – um desempenho melhor que o
da  seleção  masculina  –  a  equipe  chinesa  tem  pouco  apoio  da  população  e  dificuldade  em
conseguir  investimento.  Apesar  dos  obstáculos,  a  seleção  fez  uma  boa  campanha  nas
classificatórias para a Copa, e pode conseguir avançar mais neste ano. O último amistoso,
contra a França, foi uma partida equilibrada, mas resultou na vitória das adversárias por 2 a
1.

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10/10/2019 Guia da Copa do Mundo Feminina de 2019 ­ Jornalismo Júnior

As chinesas apostam num 4­4­2, com substituições ao longo da partida.

O time é coordenado pelo ex­jogador Jia Xiuquan, que assumiu o cargo em maio de 2018.
Antes,  foi  técnico  da  seleção  sub­18  e  de  outros  clubes.  A  verdadeira  estrela  do  time  é  a
meio­campista  Wang  Shuan  –  chamada  de  “Lionel  Messi  mulher”  pelos  fãs  –  que
atualmente joga no Paris Saint­Germain.
 
África do Sul
A África do Sul é uma das seleções estreantes no campeonato mundial. A classificação veio
após uma vitória de 2 a 0 sobre o Mali, na semifinal da Copa Africana. A equipe manteve­se
forte  durante  a  final  da  competição  –  um  empate  sem  gols  levado  aos  pênaltis  contra  a
Nigéria – mas perdeu nas penalidades por 4 a 3. De toda forma, as sul­africanas já tinham
um lugar garantido na Copa do Mundo e na história.

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10/10/2019 Guia da Copa do Mundo Feminina de 2019 ­ Jornalismo Júnior

Sul­africanas mostram seu estilo de jogo [Imagem: Getty Images/FIFA]

Carinhosamente chamada de Banyana Banyana (que significa “as meninas”), a seleção sul­
africana já participou de duas Olimpíadas – 2012, em Londres, e 2016, no Rio – mas nunca
passou  da  fase  de  grupos.  Nos  últimos  anos,  a  equipe  tem  se  estruturado  bem  e  vem
crescendo  ao  competir  com  adversários  cada  vez  mais  fortes.  Assim,  o  comprometimento
das jogadoras têm chamado a atenção da população e conquistado admiradores pelo país.
A equipe enfrentará os fortes times do seu grupo liderada pela técnica Desiree Ellis. A ex­
capitã  jogou  a  primeira  partida  da  história  da  seleção  sul­africana,  em  1993,  contra  a
Suazilândia,  e  foi  a  primeira  a  ganhar  a  copa  COSAFA  como  jogadora  e  como  treinadora.
Ellis  assumiu  o  cargo  em  fevereiro  de  2018,  depois  de  fazer  parte  do  time  técnico  da
seleção por pouco mais de um ano.

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10/10/2019 Guia da Copa do Mundo Feminina de 2019 ­ Jornalismo Júnior

A África do Sul aposta num 4­2­3­1 para enfrentar as adversárias.

Apesar  da  caminhada  de  sucesso  no  torneio  africano,  o  time  não  se  saiu  muito  bem  nos
amistosos  que  antecederam  a  Copa,  tendo  perdido  por  7  a  2  da  Noruega  no  último  jogo.
Para  mostrar  às  suas  adversárias  que  são  competidoras  à  altura,  as  sul­africanas  contam
com a participação da atacante Thembi Kgatlana e da zagueira Janine van Wyk.

Grupo C
Itália
La squadra azzurra volta a disputar a Copa do Mundo Feminina depois de 20 anos longe da
competição,  e  promete  dar  bastante  trabalho  às  suas  adversárias.  Depois  de  uma  boa
campanha  nas  eliminatórias  europeias  e  de  um  vice­campeonato  na  Copa  do  Chipre  –
torneio preparatório para o Mundial – as italianas conquistaram a classificação para a Copa,
fazendo  um  contraponto  à  seleção  masculina  de  seu  país,  que  acabou  ficando  de  fora  do
Mundial da Rússia em 2018.

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