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Ao delimitar o campo dessa crise, percebe-se que não se trata apenas de uma crise dos
paradigmas – algo que já ocorreu algumas vezes no decorrer da história da humanidade,
mas sim, de uma crise de paradigma, exigindo das pessoas outro tipo de
posicionamento, de referenciais necessários ao subsídio para a compreensão da
realidade e da possibilidade de intervenção.
* enfrentar as incertezas,
* ensinar a compreensão e
Numa perspectiva global e inclusiva, iremos defender a ideia de que a educação deveria
tratar toda sociedade e toda cultura sem exclusividade nem rejeição, segundo modelos e
regras próprias a cada sociedade e a cada cultura.
Para cada reflexão, apresentaremos uma dimensão de que todos os princípios definem
eixos educacionais, baseando-se nos pilares para aprender a ser, a fazer, a viver juntos e
a conhecer.
III - E ainda iremos impor o terceiro eixo que impõe à educação o reconhecimento do
homem em suas condições física, biológica, psíquica, cultural, social e histórica. Nesse
sentido, apresentamos uma maneira para reunir e organizar os conhecimentos dispersos
nas várias áreas do conhecimento produzidos pela humanidade, especificamente, nas
ciências humanas, na natureza, na literatura e na filosofia.
Ao considerar que a educação atual não promove a compreensão, fica evidenciado que a
escola termina por acentuar problemas como racismo, xenofobia e desprezo. O
desenvolvimento da compreensão eclode numa reforma das mentalidades do
pensamento humano, constituindo esta questão a sexta reflexão.
Ressaltamos, entretanto, que esta proposta não pode ser orientada por meio de lições
morais, mas da formação da consciência dos indivíduos acerca da sua tripla condição e
da importância do conjunto das autonomias individuais, das participações comunitárias
e da consciência de que pertencem à espécie humana.
Orientando olhar para o que ocorre dentro do espaço escolar, a nova realidade exige a
estruturação de uma nova abordagem teórica, política, cultural e transdisciplinar.
Esta, por sua vez, deve mobilizar a organização de novas diretrizes políticas e
estruturais voltadas para a definição e construção de novos ambientes de aprendizagem
que possibilitem a formação dos indivíduos em sua condição integral e preparados para
atender no futuro às demandas de sua geração.
Para muitos estudiosos a inserção do computador e das novas tecnologias da informação
e da comunicação é defendida, conjuntamente, como um meio catalisador de uma
mudança do paradigma educacional.
Com base nas abordagens defendidas por Pierre Levy, Gouvêa (2007) explicita que a
informática e as tecnologias da comunicação e informação introduzem na sociedade um
novo tipo de pensamento, em que o conhecimento constitui uma nova estrutura e
características:
2 -Modelo digital, que não é lido ou interpretado como um texto clássico, sendo
explorado de forma interativa; neste modelo o conhecimento é plástico, dinâmico,
dotado de certa autonomia de ação e de reação;
Desta forma, seria possível oferecer condições para construção de fato de um novo
referencial pedagógico, possibilitando o redimensionamento do cotidiano escolar,
construindo a “ressignificação” das linguagens, dos espaços e tempos utilizados para
ensinar e para aprender.
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/idiomas/as-mudancas-do-paradigma-
educacional/65254
revista:
https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/16/23/desafios-da-educao-e-o-professor-
como-mediador-no-processo-ensino-aprendizagem-na-sociedade-da-informao
desafios e reflexões
http://www.ucs.br/etc/conferencias/index.php/anpedsul/9anpedsul/paper/viewFile/2408/93
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o papel do prof
https://www.inesul.edu.br/revista/arquivos/arq-idvol_28_1391209402.pdf
novos paradigmas
http://www.abenge.org.br/cobenge/arquivos/20/st/q/q064.pdf
OLIVEIRA, M. M. Como fazer pesquisa qualitativa. Petrópolis, Vozes, 2007