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1. O Direito do Trabalho surgiu no final do século XIX para lidar com os conflitos sociais causados pela primeira revolução industrial e se baseava em relações flexíveis entre trabalhadores e empregadores de acordo com a demanda.
2. Há dois processos de criação do Direito: o heterônomo, em que as normas pertencem ao Direito voluntário, e o autônomo, que estabelece preceitos obrigatórios impostos pelo Estado.
3. De acordo com a teoria do conglomerado, não se mesclam
1. O Direito do Trabalho surgiu no final do século XIX para lidar com os conflitos sociais causados pela primeira revolução industrial e se baseava em relações flexíveis entre trabalhadores e empregadores de acordo com a demanda.
2. Há dois processos de criação do Direito: o heterônomo, em que as normas pertencem ao Direito voluntário, e o autônomo, que estabelece preceitos obrigatórios impostos pelo Estado.
3. De acordo com a teoria do conglomerado, não se mesclam
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1. O Direito do Trabalho surgiu no final do século XIX para lidar com os conflitos sociais causados pela primeira revolução industrial e se baseava em relações flexíveis entre trabalhadores e empregadores de acordo com a demanda.
2. Há dois processos de criação do Direito: o heterônomo, em que as normas pertencem ao Direito voluntário, e o autônomo, que estabelece preceitos obrigatórios impostos pelo Estado.
3. De acordo com a teoria do conglomerado, não se mesclam
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( ) "O Direito do Trabalho nasceu no final do século XIX como forma
de absorver os conflitos sociais que ora se instauravam em face das tensões provocadas pela primeira revolução industrial [...]" ( DALLEGRAVE NETO, José Affonso. 'Novos contornos da relação de emprego diante dos avanços tecnológicos'. Revista LTR Legislação do Trabalho. Ano 67, n. 05. São Paulo: LTr, maio de 2003 ). O surgimento do direito do trabalho se deu, portanto, numa época de flexibilidade das relações entre trabalhador e empregador, que se apoiavam numa linha de produção conforme a demanda.
2. [Juiz do Trabalho – TRT 21 – 2010]
( ) A criação do Direito, inclusive do Direito do Trabalho, advém de
dois processos: o heterônomo e o autônomo, que, por sinal, correspondem, respectivamente, a dois seguimentos diversos, o do chamado Direito necessário, e o do Direito voluntário. Na heteronomia, as normas pertencem ao Direito voluntário e se situam numa esfera de liberdade na qual os que querem obrigar-se com reciprocidade podem fazê-lo livremente. O segundo processo estabelece um conjunto de preceitos obrigatórios, impostos pela vontade do Estado, independentemente de qualquer emissão volitiva dos contratantes, e se aplica indistintamente a todos os que se encontrarem na situação fática prevista em lei.
3. [Juiz do Trabalho – TRT 21 – 2010]
( ) De acordo com essa teoria, "não se mesclam cláusulas de
instrumentos coletivos diferentes, devendo prevalecer o acordo coletivo como norma mais favorável, em sua totalidade" ( Tribunal Superior do Trabalho, RR-130000-70.2005.5.03.0013, Rel. Min. Maria de Assis Calsing, DJ-e 12.3.2010 ). Estamos falando da teoria do conglobamento.
4 [PGE – SC 2010 – FEPESE]
( ) Em relação ao Princípio da Indisponibilidade dos Direitos
Trabalhistas, seria equivocado dizer sobre ele que admite a possibilidade de transação de direitos, mesmo com prejuízo para o empregado, desde que considere o ajuste como uma cláusula liberatória ampla.
5 [PGE – SC – 2010]
( ) Em relação ao Princípio da Primazia da Realidade, seria
equivocado dizer sobre ele que deve-se observar a realidade dos fatos em detrimento dos aspectos formais que eventualmente os atestem.
6 [TRT 9 –JUIZ DO TRABALHO]
( ) No plano jurídico, fontes do Direito expressam a origem das
normas jurídicas, podendo-se classificar as fontes em dois grandes blocos, designados de fontes materiais, enfocando o momento pré jurídico, constituindo-se nos fatores que conduzem à emergência e construção da regra de Direito e fontes formais, enfocando o momento tipicamente jurídico, considerando a regra já plenamente construída, os mecanismos exteriores e estilizados pelos quais essas regras se revelam para o mundo exterior, ou seja, os meios pelos quais se estabelece a norma jurídica.
7 [TRT 9 – JUIZ DO TRABALHO]
( ) As fontes formais justrabalhistas classificam-se em heterônomas e autônomas. São consideradas fontes autônomas do Direito do Trabalho: costumes, acordos coletivos de trabalho e convenções coletivas de trabalho.
8 [TRT 9 – JUIZ DO TRABALHO]
( ) No Direito do Trabalho, em que um dos princípios é o "da norma
mais favorável", o critério orientador da hierarquia das normas jurídicas é distinto do rígido e inflexível operante no Direito Comum, implicando que no Direito do Trabalho a pirâmide normativa se constrói de modo plástico e variável, elegendo-se para o seu vértice dominante a norma que mais se aproxime do caráter teleológico do ramo trabalhista.
9 [ TRT 9 – JUIZ DO TRABALHO]
( ) Pela hierarquia das fontes normativas, um decreto
regulamentador não poderia ampliar direitos, falecendo ao Chefe do Poder Executivo poderes para alargar o comando legal regulamentado. Todavia, considerando a especificidade do Direito do Trabalho, no caso de conflito de regras jurídicas, a solução jurisprudencial tem aplicado a regra da norma mais favorável, mesmo nos casos em que o decreto regulamentador amplia direito assegurado em lei.
10 [DPE – MA – FCC 2009]
( ) Considerando-se que todas as normas de direito do trabalho têm
natureza de tutela de direitos humanos, as Convenções da Organização Internacional do Trabalho (OIT), adotadas pelo Brasil, sob a vigente Constituição da República, com a redação que lhe deu a Emenda Constitucional nº 45/2004 assumirão natureza de lei ordinária federal, situando- se, hierarquicamente, abaixo das Leis Complementares e da Constituição da República.
( ) "Em matéria de trabalho importa o que ocorre na prática, mais
do que aquilo que as partes hajam pactuado de forma mais ou menos solene, ou expressa, ou aquilo que conste em documentos, formulários e instrumentos de controle". A frase assim enunciada refere-se, no campo do Direito do Trabalho, ao princípio da proteção.
12 [TRT 9 – CESPE – 2007 – TÉCNICO JUDICIÁRIO]
( ) Quando houver omissão nas disposições da legislação
trabalhista, nos contratos individuais ou nas convenções e acordos coletivos de trabalho, o juiz do trabalho pode julgar por precedente jurisprudencial, analogia ou por eqüidade, inclusive adotando o Direito Comum como fonte subsidiária.
( ) Uma das premissas do Direito do Trabalho é a busca da norma
legal ou contratual pela melhoria das condições sociais do trabalhador, sob pena de nulidade.
13 [SEFAZ – CE – ESAF 2007]
( ) São consideradas fontes autônomas do Direito do Trabalho
aquelas em cuja produção não se observa a imediata participação dos destinatários principais das regras jurídicas geradas.
( ) As convenções da Organização Internacional do Trabalho,
quando ratificadas pelo Estado Brasileiro, tornam-se fontes formais do Direito do Trabalho. 14. [TRT – 1 – JUIZ DO TRABALHO – 2006]
( ) Sob o pretexto de que a legislação trabalhista, além de onerar
demasiadamente o empregador, não permite flexibilizar a aplicação das normas legais, dificultando a gestão empresarial, os neoliberais têm insistido na tese de que a negociação coletiva de trabalho deva prevalecer sobre as correspondentes leis. Assim, As razões invocadas pelos neoliberais não procedem, eis que nosso sistema legal já contempla a flexibilização de importantes aspectos da relação de emprego, dentre outros, a utilização de trabalhadores de empresas de trabalho temporário (Lei nº 6.019/74), ampla liberdade patronal para despedir os empregados (Lei nº 8.036/90 do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço ) e a terceirização de serviços em determinadas hipóteses (Súmula 331 do TST).
15 ( ) A conquista da autonomia confirma a maturidade alcançada
pelo ramo jurídico, que se desgarra dos laços mais rígidos que o prendiam a ramos próximos, sedimentando via própria de construção e desenvolvimento de seus componentes específicos.
16 ( ) A crise e transição do Direito do Trabalho, que desapontaram
na Europa Ocidental a partir de meados ou fins da década de 1970, fizeram-se sentir tardiamente no Brasil, ao longo da década de 1990. Essa coincidência temporal de processos – o de democratização, de um lado, e, de outro, o de desarticulação radical do ramo justrabalhista – torna dramática a presente fase e transição do Direito do Trabalho.
17 [ JUIZ DO TRABALHO – 2006 – 1 REGIÃO]
( ) Se o art. 7º da Lei Maior relaciona os direitos do trabalhador, "além de outros que visem a melhoria de sua condição social", e somente em três deles admite a derrogação do comando legal pelos instrumentos da negociação coletiva, o contrário-senso não permite a pretendida flexibilização nas demais hipóteses, até porque ela está autorizada nos dois aspectos da relação de emprego, quais sejam, salário e jornada de trabalho.
18 [TRT 1 – JUIZ DO TRABALHO – 2006]
( ) Dispõe o art. 444 da CLT: " As relações contratuais de trabalho
podem ser objeto de livre estipulação das partes interessadas em tudo quanto não contravenha às disposições de proteção ao trabalho, aos contratos coletivos que lhes sejam aplicáveis e às decisões das autoridades competentes". Tal preceito encerra um princípio do direito civil aplicável no âmbito trabalhista, no caso o princípio da autonomia da vontade.
19 [TRT – 16 REGIÃO – FCC – 2009]
( ) Lei ordinária, Medida provisória, sentenças normativas,
Convenção Coletiva de Trabalho e Acordo Coletivo de Trabalho são fontes de origem estatal.
20 - TRT – 19 – CESPE 2007]
( ) Vigora, no Direito do Trabalho, o princípio do ato jurídico perfeito
para preservar o contrato firmado entre o trabalhador e o empregador, não resultando força normativa de alteração posterior do contrato, que é, assim, mantido incólume. 21– ( ) Pelo princípio do rendimento tem-se que o trabalhador deve se esforçar ao máximo possível, contribuindo para a lucratividade da empresa.
22 – ( ) O termo trabalho deriva do latim vulgar, tripaliare, que
significa “martirizar com o tripalium” (instrumento de tortura composto por três paus aguçados quem também servia para que os agricultores batessem trigo, milho e linho, para debulhar as espigas, rasgar ou esfiar o linho). Também era utilizado como uma canga que pesava sobre os animais. Por isso, os nobres, os senhores feudais ou os vencedores não trabalhavam, pois consideravam o trabalho uma espécie de castigo.
23 – ( ) As Constituições democráticas pós-45 da França, Itália e
Alemanha, Portugal e Espanha não só incorporaram normas trabalhistas, mas principalmente diretrizes gerais de valorização do trabalho e do ser que labora empregaticiamente para outrem. Foram além: incorporaram princípios, constitucionalizando-os, além de fixar princípios gerais de clara influência na área laborativa (como os da dignidade humana e da justiça social).
24 – [ TRT 1 REGIÃO – JUIZ DO TRABALHO]
( ) A origem histórica do Direito do Trabalho está vinculada ao
fenômeno conhecido sob a designação de "Revolução Industrial". O desenvolvimento técnico das máquinas acarretou mudanças no setor produtivo e deu origem à classe operária, transformando as relações sociais. Assim, o Direito do Trabalho surge no século XIX, na Europa, em um mundo marcado pela desigualdade econômica e social. Pode- se afirmar como principais causas de sua gênese no cenário da época: a) o liberalismo político e a liberdade econômica sem limites, com opressão dos mais fracos, gerando uma nova forma de escravidão; b) O emprego generalizado de mulheres e menores suplantando o trabalho dos homens, já que a máquina reduziu o esforço físico, tornando possível a utilização das "meias-forças" não preparadas para reivindicar; c) Salários ínfimos, jornadas desumanas e condições de higiene degradantes; d) As lutas de classes; d) A Encíclica Rerum Novarum (coisas novas), de Leão XIII, considerando o trabalho como elemento da dignidade humana e preconizando o salário justo.
25 – [TRT 9 – 2003 – JUIZ DO TRABALHO]
( ) A Constituição de Weimar, de 1919, embora texto avançado
para a sua época, não representou grande conquista no campo dos direitos sociais.
Os Requisitos de Validade do Negócio Jurídico na Perspectiva do Direito Coletivo do Trabalho: O Exame das Normas Coletivas Pela Justiça do Trabalho Após a Reforma Trabalhista