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Brenda Louzeiro
Deise Dias
Melissa Layanne
Rayssa Eduarda
Suanna Moreira
Thaynara Lima
Victor Cavalcante
Wallace Castro 2
Resumo:
O presente artigo, tem como objetivo a discussão da homofobia ocorrida tanto no cenário
brasileiro, como no cenário mundial. Trazendo assim, considerações e dados estatísticos sobre
casos ocorridos com a comunidade LGBT, atentando ao leitor a necessidade da inclusão dos
mesmos na sociedade atual, que sofre constantemente uma série de mudanças que devem ser
aceitas e respeitadas pelos que se inserem nela, de modo que haja uma harmonia entre os
diferentes grupos sociais.
1. Introdução
O termo Homofobia foi empregado pela primeira vez em 1971, pelo psicólogo nova-
iorquino George Weinberg em sua obra intitulada “Sociedade e a Saúde Homossexual” (1972),
na qual afirma que as pessoas que alimentam a homofobia possuem problemas psicológicos,
propondo, dentre outras medidas, a retirada do termo “homossexualidade” da lista de doenças.
1
Nome dos acadêmicos
2
Nome do Professor
3
Escola “Anna Adelaide Bello” – SESI – Disciplina de Geografia
bullying na escola e a discriminação tanto de desconhecidos, quanto de membros da própria
família.
Entre os crimes de ódio, a homofobia é também uma das mais recorrentes, segundo
dados da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo: em um ano, 15% das ocorrências de
crimes de ódio foram relacionadas à discriminação sexual, superadas apenas pelas ocorrências
de intolerância racial (42%).
FONTE: https://observatoriog.bol.uol.com.br/listas/2019/06/conheca-o-significado-de-9-bandeiras-
que-representam-os-lgbts
3. Classificações da homofobia
• Homofobia social: O medo de ser identificado como gay pode ser considerado como
uma forma de homofobia social. Teóricos, incluindo Calvin Thomas e Judith Butler,
têm sugerido que a homofobia pode ser enraizada no medo que um indivíduo tem de ser
identificado como gay. A homofobia nos homens está relacionada com a insegurança
sobre a sua própria masculinidade. Por este motivo, a homofobia é muito presente em
esportes e na subcultura de seus partidários.
Tais teóricos têm argumentado que uma pessoa que expressa pensamentos e
sentimentos homofóbicos não tão o faz somente para comunicar suas ideias sobre a
classe de pessoas homossexuais, mas também para distanciar-se desta classe e de seu
status social. Assim, distanciando-se de gays, eles estão reafirmando o seu papel como
um heterossexual em uma cultura heteronormativa, tentando impedir que o rotulem e o
tratem como uma pessoa gay. Esta interpretação faz alusão à ideia de que uma pessoa
pode postular oposição violenta ao "outro" como um meio de estabelecer sua própria
identidade como parte da maioria e assim ganhando a validação social.
“A homofobia pode ser vista como um método de
proteção da masculinidade do sexo masculino” Nancy J.
Chodorow.
No caso brasileiro, as uniões civis, desde maio de 2011 são permitidas por lei, com
direitos similares aos casais heterossexuais.
Contudo, pesquisas recentes apontam para o Brasil como um dos países mais
homofóbicos do mundo, as quais, levam em consideração, os ataques violentos aos
homossexuais. Só nos primeiros quatro primeiros meses deste ano, 53 transgêneros foram
mortos no Brasil – um aumento de 18% em relação ao ano passado. Transgêneros são as pessoas
que se identificam com o sexo oposto ao atribuído no nascimento.
Os dados jogam luz sobre a intolerância contra a comunidade LGBT no país. Segundo
o Grupo Gay da Bahia, no ano passado foram registrados 343 assassinatos de gays, travestis e
lésbicas, vítimas de agressões físicas. Isso significa que a cada 25 horas uma pessoa com uma
dessas orientações sexuais é morta. É o maior índice desde que o grupo começou a fazer este
levantamento, em 1979. A organização também aponta que o Brasil é o país que mais mata
travestis e transexuais no mundo.
FONTE: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2019/05/17/brasil-registra-uma-morte-por-
homofobia-a-cada-23-horas-aponta-entidade-lgbt.ghtml
Diante disso, é válido notar que movimentos sociais dessa parcela de cidadãos, tais quais
a “Parada Gay”, tem demostrado que esse tipo de evento pretende denunciar violências contra
esse grupo, ao mesmo tempo que busca revelar para a população a existência das violações dos
Direitos Humanos.
Dessa forma, o grupo LGBT (gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais), que
cresce a cada ano, lutam por reivindicações legítimas de reconhecimento da sociedade e
regulação da Legislação de Políticas Públicas, como a criação de leis para a comunidade LGBT,
a fim de oferecer a cidadania plena para todos os cidadãos.
Por fim, o Projeto de Lei da Câmara n.º 122/06, conhecido como PLC 122, visa incluir
a homofobia no artigo sobre racismo, ao mesmo tempo que propõe alterar a lei 7.716,
criminalizando atos homofóbicos.
O pior acontece quando o preconceito se torna uma política de Estado. Em pleno século
XXI, a prática homossexual é considerada crime em mais de 70 países. Em oito deles, a
punição para quem se relaciona com alguém do mesmo sexo é a morte: Mauritânia, Nigéria,
Sudão, Iêmen, Arábia Saudita, Irã, Iraque, Paquistão e Afeganistão.
Uma das conquistas mais importantes neste sentido é o avanço da legalização da união
civil entre pessoas do mesmo sexo pelo mundo. Ainda são poucos os países que permitem o
casamento gay. Mas, gradualmente, mais nações começam a reconhecer aos casais gays os
mesmos direitos que os casais heterossexuais.
Vale ressaltar que o direito ao casamento gay não diz respeito somente ao aspecto
afetivo da união, mas, principalmente, às garantias legais conquistadas. No Brasil, o casamento
gay foi reconhecido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em maio de 2011. Com isso, as
pessoas do mesmo sexo podem desfrutar dos mesmos direitos e garantias que eram exclusivos
dos casais heterossexuais, como a comunhão de bens, pensões e aposentadorias e a
possibilidade de compartilhar uma adoção.
Em junho de 2015, a Suprema Corte dos EUA legalizou o casamento gay em todos os
50 estados do país, considerando a união civil homoafetiva um direito garantido pela
Constituição. A decisão foi uma importante conquista para a igualdade de direitos em todo o
mundo, pois, como maior potência mundial, os EUA têm grande capacidade de influenciar
comportamentos e cultura em outros países.
Se por um lado nota-se a intolerância extrema por esse tipo de relação, outras nações do
mundo se demonstram a frente dos preconceitos de forma que a partir de 2001, ficou
estabelecido a legalização do casamento civil entre pessoas do mesmo sexo nos seguintes
países: África do Sul, Portugal, Espanha, Países Baixos, Bélgica, Nova Zelândia, Noruega,
Islândia, Suécia, Canadá, Argentina e o Reino Unido.
Dessa maneira, estudos apontam que a Europa é um dos continentes do mundo onde os
direitos dos homossexuais são mais reconhecidos e atendidos.
7. Casos de homofobia
Uma bomba explode num pub do Soho frequentado pela comunidade gay de Londres.
O ataque, terceiro de uma série de atentados racistas e homofóbicos, matou três pessoas,
incluindo uma grávida, e feriu 65 outras. Na semana anterior, duas bombas explodiram na
cidade, fazendo um total de 52 feridos. O agressor se descrevia como neonazista.
• Jerusalém, julho de 2015: um morto e seis feridos
Todas as pessoas merecem respeito e não cabe às outras julgarem o que elas fazem em
sua vida privada. Para lidar com o preconceito homofóbico, é preciso uma mudança de
comportamento. Não apenas na esfera pessoal, mas também de forma mais ampla, no campo
social. Os homossexuais só serão respeitados e tratados com dignidade quando toda a sociedade
passar a reconhecer e respeitar a diversidade sexual. Ignorar que ela existe não contribui em
nada para a paz e harmonia em nossa sociedade.
Se você quer contribuir para acabar com o preconceito homofóbico, a melhor forma de
fazer isso é ajudando ativamente a causa. As pessoas que se relacionam com outros de mesmo
sexo sofrem muito os efeitos negativos de uma sociedade preconceituosa. Não é preciso ser
homossexual para ajudar na luta contra a homofobia.
Tão importante quanto entender o que é preconceito sexual é atuar na causa, fazendo
pressão para que outras pessoas passem a aceitar e respeitar o diferente. Afinal de contas, todas
as pessoas possuem os mesmos direitos e deveres. A orientação sexual depende da
individualidade do sujeito, da sua formação psicológica e cultural.
1. https://www.politize.com.br/homofobia-o-que-e/
2. https://www.significados.com.br/homofobia/
3. https://pt.wikipedia.org/wiki/Homofobia#Motiva%C3%A7%C3%B5es_e_classifica%
C3%A7%C3%B5es
4. https://www.todamateria.com.br/homofobia/
5. https://oglobo.globo.com/mundo/seis-ataques-homofobicos-que-chocaram-mundo-
19494695
6. https://pt.wikipedia.org/wiki/Homofobia_no_Brasil#Esfor%C3%A7os_de_combate_
%C3%A0_homofobia
7. https://guiadoestudante.abril.com.br/blog/atualidades-vestibular/o-combate-a-
homofobia-no-brasil-e-no-mundo/
8. https://www.altoastral.com.br/15-casos-brasil-precisa-lutar-homofobia/
9. https://www.proenem.com.br/enem/redacao/caminhos-para-o-combate-a-homofobia-
no-brasil/