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Veja o Retorno do Histórico Avião de Guerra Memphis Belle

É muito difícil ver um ícone do passado de volta à vida, mas isso está prestes a acontecer
nos Estados Unidos com um dos marcos da aviação tanto daquele país quanto do mundo. A
restauração do Memphis Belle, um dos mais famosos aviões da Força Aérea Americana que
operou na Segunda Guerra Mundial, está finalmente chegando aos seus estágios finais.

Para quem não conhece, o B-17 Flying Fortress foi um avião bombardeiro criado pela Boeing
justamente na Segunda Guerra. Foi uma supermáquina potente, veloz e muito robusta, com
grande capacidade de autodefesa. Foi inclusive usado pela Força Aérea Brasileira entre
1951 e 1968.

No caso do Memphis Belle, ele é amplamente considerado um dos mais importantes Boeing
B-17 Flying Fortress ainda existentes, mas a estrada para completar sua restauração tem
sido longa e difícil.

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Este famoso avião foi batizado com este nome pelo seu piloto, Robert K. Morgan, em
homenagem à sua querida esposa Margaret Polk. Ela era residente da cidade de Memphis,
no estado americano do Tennessee. O piloto inicialmente queria apelidar o avião de Little
One (algo como ‘O Pequeno’), que era o nome de seu animal de estimação, mas ele decidiu
nomeá-lo de Memphis Belle após assistir ao filme Dama Por Uma Noite, e então homenageou
sua esposa.

A pintura externa do avião, que mostra uma garota estilo pin-up de costas, é uma cópia de
um desenho que o artista visual George Petty fez para a famosa revista Esquire em abril de
1941. Foi pintado pelo cabo Tony Starcer, que fazia parte do 91º Grupo de
Bombardeamento da Oitava Força Aérea.
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Além disso, o avião ganhou fama por ter também pintado uma série de 25 bombas na sua
lataria para indicar cada uma das missões que participou durante a Segunda Guerra
Mundial. As suásticas abaixo indicam quantas aeronaves eles conseguiram derrubar durante
suas missões.

O Memphis Belle foi, na verdade, o primeiro B-17 Flying Fortress que completou 25 missões
de combate e permaneceu intacto, e sem perder um único membro da tripulação. Essas 25
missões bem-sucedidas significaram o retorno da equipe para casa. Eles puderam voltar aos
Estados Unidos para executar tarefas militares internas.
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Ao retornarem ao país, o Memphis Belle e sua equipe viajariam de cidade em cidade em uma
campanha promocional para vender títulos de guerra com o intuito de financiar o esforço da
nação nos combates. Ela foi consignada para a Base da Força Aérea de Altus em 1 de agosto
de 1945, onde deveria ser descartada. Felizmente, o avião icônico foi rapidamente
descoberto, e o prefeito de Memphis o comprou por 350 dólares.

Ele foi colocado em exposição permanente no arsenal da Guarda Nacional perto do recinto
de feiras em Memphis. Infelizmente, ficou ao ar livre até a década de 1980, e foi se
deteriorando por falta de cuidados e também vandalismo.
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Em algum momento durante a década de 1970, o Memphis Belle foi doado de volta à Força
Aérea dos Estados Unidos, mas foi autorizado a permanecer em Memphis, desde que fosse
adequadamente preservado. Ele foi colocado na Mud Island, uma ilha próxima ao rio
Mississippi durante a década de 1980, mas ainda estava exposto a elementos naturais que o
desgastaram. Pombos e outras aves costumavam ficar em cima da frágil lona que o cobria o
avião.

Em 1990, o avião virou um filme bem-sucedido chamado Memphis Belle - A fortaleza


voadora, mas nem assim chamou atenção para que alguém pudesse restaurá-lo ou deixá-lo
em melhores condições. O filme de Hollywood contou a história da 25ª e última missão do
famoso B-17 antes da retirada do combate.
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Durante o início dos anos 2000, a Força Aérea dos Estados Unidos finalmente decidiu
tomar uma decisão a respeito, já que a cidade de Memphis nunca tinha fundos suficientes
para manter o avião de forma adequada. Em meados de outubro de 2005, o Memphis Belle
finalmente chegou ao Museu Nacional da Força Aérea dos Estados Unidos na Base da Força
Aérea de Wright-Patterson, perto de Dayton, Ohio. O trabalho de restauração entrou em
andamento um pouco depois, com previsão de oito a dez anos, mas foram 12 anos e mais de
14 mil horas de trabalho para restaurar esta preciosidade.

Um dos principais problemas que a equipe encontrou foi o fato de que muitas de suas peças
já estavam fora de produção. Isso significava que muitas partes tinham que ser fabricadas
à mão ou recuperadas de outros B-17 restantes. Afinal, era difícil criar uma nova peça sem
o desenho técnico como referência, o que foi tornando as questões ainda mais complicadas.

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Mais de 100 voluntários fizeram parte do árduo projeto, que envolveu literalmente anos de
raspagem de tinta antiga, dobramento de metal e fabricação de peças. Atualmente, o
Memphis Belle ainda está aguardando novas pinturas, o anexo de suas hélices, nariz e cauda
antes que esteja pronto para a inauguração como peça central no Museu Nacional em 17 de
maio de 2018 – a data que marca o 75º aniversário de sua última missão de combate.
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