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Universidade Federal de Campina Grande

Centro de Ciências e Tecnologia – CCT


Unidade Acadêmica de Física – UAF
Curso: Engenharia Civil
Disciplina: Física Experimental II
Turma: 01
Professor: Wilson Fadlo
Aluno: Francisco Gabriel de Oliveira Neves
Matrícula: 117211015

REFLEXÃO DA LUZ

Campina Grande – PB,


04 de setembro de 2019.

Índice

1. Introdução ..................................................................................................... 3
2. Materiais necessários .................................................................................... 6
3. Procedimentos experimentais ....................................................................... 7
4. Resultados e discussões ............................................................................. 10
5. Considerações finais ................................................................................... 14
Referências bibliográficas ............................................................................... 16
Anexos ............................................................................................................. 17

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1. INTRODUÇÃO

No nosso dia-a-dia estamos habituados a ver reflexos. Quando


observamos o reflexo de uma imagem na água, ou quando vemos a nossa
imagem num espelho, tais imagens resultam do fato de a luz ter a capacidade
de se refletir em determinadas superfícies. A Reflexão é o fenômeno que
consiste no fato de a luz voltar a se propagar no meio de origem, após incidir
sobre um objeto ou superfície. As leis da reflexão são duas:

 1ª Lei: O raio incidente i, a normal à superfície refletora N e o raio refletido


r estão no mesmo plano (coplanares).
 2ª Lei: O ângulo de reflexão 𝜃r é igual ao ângulo de incidência 𝜃i.

Os espelhos são um dos exemplos de objetos que são utilizados com base
nesse fenômeno, podendo esses serem planos, côncavos ou convexos.

O espelho plano é uma superfície plana regular que reflete intensamente


a luz incidida. Assim, se tem-se um ponto luminoso a uma distância P à frente
de um espelho plano, então um observador terá a impressão de que a luz
recebida tem origem no ponto P´ situado nos prolongamentos dos raios refletidos
(a mesma distância P, mas em sentido oposto com relação ao espelho plano).
Embora pareça idêntica, o espelho mostra que a imagem está contrária a nossa
imagem, ou seja, o espelho não inverte a imagem, mas troca a direita pela
esquerda e vice-versa. A imagem do espelho plano é formada atrás do mesmo
(imagem virtual) através do cruzamento dos prolongamentos dos raios que
incidem o espelho; A distância do objeto ao espelho é igual à distância da
imagem ao espelho (simetria).

Considerando α como sendo o ângulo formado por dois espelhos planos


com as superfícies refletoras se defrontando. A quantidade de imagens formadas
por um ponto objeto P, colocado entre os dois espelhos, pode ser determinada
pela equação de Gauss:

360º
N teórico = 1 (1)

onde  é o ângulo entre os espelhos planos.

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 Quando a expressão (360º/α) for um número par, o objeto poderá assumir
qualquer posição entre os dois espelhos.
 Quando a expressão (360º/α) for ímpar, o objeto deverá ser posicionado
no plano bissetor de α.

O espelho côncavo é caracterizado por ser uma superfície esférica que


apresenta na parte interna o seu lado refletor. Dependendo da posição que o
objeto ocupa diante desse espelho, pode-se obter uma imagem conjugada real
ou ainda virtual, quando o objeto situa-se sobre o plano focal do espelho. A sua
orientação pode apresentar-se direita ou invertida, respectivamente, para
imagens virtuais e reais, dependendo da posição do objeto em relação ao
espelho. Possui vértice, foco, raio de curvatura, centro de curvatura e eixo
principal, como pode ser visto na Figura 1 a seguir.

Figura 1 – espelhos côncavos e convexos

(Fonte: UOL, 2019).

a) espelho côncavo b) espelho convexo

Onde,

C é o centro de curvatura;
R é o raio da curvatura do espelho;
CV é o eixo principal do espelho;
F é o foco do espelho;
V é o vértice do espelho.

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O espelho convexo é caracterizado como sendo um espelho esférico, e
pode ser considerado para qualquer superfície externa na forma de uma calota
esférica que seja capaz de refletir a luz incidente, ou seja, o espelho convexo é
uma “fatia” de uma esfera, essa fatia é chamada de calota esférica, e por isso
conhecido de espelho esférico, e a parte que reflete (polida) é a parte externa
dessa calota. De modo semelhante ao côncavo, possui vértice, foco, raio de
curvatura, centro de curvatura e eixo principal.

1.1 Objetivo geral

O objetivo deste experimento é observar e comprovar a reflexão e as leis


que a regem.

2. MATERIAIS NECESSÁRIOS

 Fonte de luz branca 12V - 21W, chave liga-desliga, alimentação bivolt


e sistema de posicionamento do filamento;
 Base metálica 8 x 70 x 3 cm com duas mantas magnéticas e escala
lateral de 700mm;
 Superfície refletora conjugada: côncava, convexa e plana;
 Diafragma com uma fenda;
 Lente de vidro convergente plano-convexa com Ø60mm, DF 120 mm,
em moldura plástica com fixação magnética;
 Cavaleiro metálico;
 Suporte para disco giratório;
 Disco giratório Ø23cm com escala angular e subdivisões de 1º;
 2 espelhos planos 60 x 80 mm;
 2 fixadores de espelhos planos;
 Diafragma com cinco fendas;
 Vela;

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 Espelho côncavo Ø5 cm e 20 cm de distância focal, em moldura
plástica com fixação magnética;
 Réguas;
 Anteparo para projeção com fixador magnético;
 Caixa de fósforos.

3. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS

1º EXPERIMENTO: Espelhos planos

Inicialmente, montou-se o equipamento conforme a Figura 2 a seguir.

Figura 2 – Montagem para o experimento: Espelhos planos

(Fonte: NASCIMENTO et al, 2014.2).

Em seguida, colocou-se em um lado do cavaleiro metálico um diafragma


de uma fenda e, do outro lado, uma lente convergente com distância focal 12
cm. O motivo para o acoplamento da lente convergente consiste no ajustamento
que a lente realiza nos raios luminosos, colocando os raios refratados de forma
paralela, facilitando as observações no experimento. Logo após, ligou-se a fonte
de luz e ajustou-se a posição da lente convergente de forma que os raios
luminosos da lâmpada incidissem diretamente no foco da mesma.

Por fim, colocou-se o espelho plano no disco ótico e girou-o de forma que
o ângulo de incidência variasse de 10º em 10º. Feito isto, as medidas dos

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ângulos de reflexão foram devidamente registradas e estão apresentadas na
tabela 1.

2º EXPERIMENTO: Associação de espelhos planos

Inicialmente, montou-se o equipamento conforme a Figura 3 a seguir.

Figura 3 – Montagem para o experimento: Associação de espelhos planos

(Fonte: NASCIMENTO et al, 2014.2).

Em seguida, colocou-se os espelhos planos no disco giratório, de forma


que se formasse um ângulo de 60º entre os mesmos. Logo em seguida, colocou-
se um objeto entre os dois espelhos e contou-se o número de imagens formadas
pelos espelhos. Fez-se o mesmo procedimento para os ângulos de 30º, 45º, 90º
e 120º, anotando-se os resultados obtidos registrados na Tabela 2.

3º EXPERIMENTO: Reflexão da luz em espelhos côncavos

Inicialmente, montou-se o equipamento conforme a Figura 4 a seguir,


semelhante à montagem realizada para o primeiro experimento, mas
substituindo o diafragma de uma fenda por um diafragma de cinco fendas.

Figura 4 – Montagem para o experimento: Reflexão da luz em espelhos


côncavos

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(Fonte: NASCIMENTO et al, 2014.2).

Em seguida, ligou-se a fonte de luz posicionando a lente convergente para


correção do feixe para que ficassem paralelos entre si. Por fim, ajustou-se o feixe
luminoso paralelamente ao eixo principal do espelho côncavo e identificou-se os
elementos principais do espelho.

4º EXPERIMENTO: Reflexão da luz em espelhos convexos

Inicialmente, montou-se o equipamento conforme a figura 5 a seguir,


semelhante à montagem anterior e colocou-se no disco ótico o espelho convexo.

Figura 5 – Montagem para o experimento: Reflexão da luz em espelhos


convexos

(Fonte: NASCIMENTO et al, 2014.2).

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Em seguida, ligou-se a fonte de luz posicionando a lente convergente para
correção do feixe para que ficassem paralelos entre si. Por fim, ajustou-se o feixe
luminoso paralelamente ao eixo principal do espelho convexo e identificou-se os
elementos principais do espelho.

5º EXPERIMENTO: Distância focal de um espelho côncavo

Inicialmente, montou-se o equipamento conforme a figura 6 a seguir.

Figura 6 – Montagem para o experimento: Distância focal de um espelho


côncavo

(Fonte: NASCIMENTO et al, 2014.2).

Em seguida, utilizou-se um espelho côncavo de distância focal 20 cm para


projetar a imagem do objeto (vela acesa) no anteparo e colocou-se o espelho f
= 20 cm a 50 cm do objeto, ajustando sua posição para que a imagem projetada
ficasse bem nítida. Por fim, mediu-se a distância da imagem ao espelho e,
utilizando a equação de Gauss, calculou-se a distância focal do espelho,
registrando os dados na Tabela 3.

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4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

1º EXPERIMENTO: Espelhos planos

Por meio do procedimento realizado e descrito no item anterior, obteve-


se os ângulos de reflexão apresentados na Tabela 1.

Tabela 1 – Ângulos de incidência e reflexão

Ângulo de incidência (I) Ângulo de reflexão (R)

0º 0º

10º 10,5º

20º 20,5º

30º 29,5º

40º 39,5º

50º 49,5º

60º 59,5º

70º 70º

(Fonte: Própria, 2019)

Como pode ser visto, os ângulos de incidência tiveram uma pequena


diferença (±0,5º). Ainda assim, associando às observações feitas
posteriormente, pôde-se comprovar as leis da reflexão:

1a: O raio incidente I, a normal à superfície refletora N e o raio refletido r


estão no mesmo plano (coplanares).

2a: O ângulo de reflexão R é igual ao ângulo de incidência I.

O pequeno erro encontrado pode ser fruto de problemas na montagem do


equipamento de uma forma geral, bem como posicionamento da fonte de luz e
posição da lente.

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2º EXPERIMENTO: Associação de espelhos planos

Realizado o procedimento descrito no item anterior, e sabendo que o


360º
número esperado teoricamente é dado por 𝑁𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜 = ( ) − 1, obteve-se os
𝛼

dados registrados na Tabela 2 a seguir.

Tabela 2 – Valores nominais e medidos do número de imagens entre espelhos

Ângulo entre espelhos N teórico N medido

30º 11 11

45º 7 7

60º 5 5

90º 3 3

120º 2 2

(Fonte: Própria, 2019)

Os resultados obtidos confirmam o esperado pela equação apresentada


anteriormente. Quando dois espelhos são colocados em paralelo, um de frente
para o outro, e com um objeto entre eles, serão formadas infinitas imagens. A
explicação disso se deve ao fato de cada imagem do espelho fazer o papel de
um novo objeto para o outro espelho, e assim sucessivamente.

3º EXPERIMENTO: Reflexão da luz em espelhos côncavos

Por meio do procedimento realizado e descrito no item anterior, pôde-se


identificar os elementos principais do espelho côncavo conforme consta em
anexo.

Ao incidir luz sobre o espelho côncavo, obteve-se um ponto de


cruzamento/convergência dos feixes refletido com o eixo principal do espelho
côncavo, denominado foco, formado pelos próprios feixes refletidos, sendo

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portanto um foco real, e com distância focal de 5,5 cm e centro de curvatura 11
cm.

4º EXPERIMENTO: Reflexão da luz em espelhos convexos

Por meio do procedimento realizado e descrito no item anterior, pôde-se


identificar os elementos principais do espelho convexo conforme consta em
anexo.

Ao incidir luz sobre o espelho convexo, os feixes refletidos divergiram.


Entretanto, os seus prolongamentos se unem em um ponto denominado foco, o
que configura o seu foco como virtual. O foco formado dista 7 cm e possui centro
de curvatura 14 cm.

5º EXPERIMENTO: Distância focal de um espelho côncavo

Por meio do procedimento realizado e descrito no item anterior, pôde-se


calcular por meio da equação de Gauss explícita a seguir as distâncias focais do
espelho registradas na Tabela 3.

1 1 1
= + (2)
𝑓 𝐷0 𝐷𝑖

Onde,

f = distância focal;

𝐷0 = distância objeto espelho;

𝐷𝑖 = distância espelho-imagem.

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Tabela 3 – tabela que relaciona os valores medidos de Do (cm) e Di (cm) a fim
de determinar o foco da lente

N Do (cm) Di (cm) F (cm)

1 50 38,70 21,82

2 45 41,70 21,64

3 42 43,10 21,27

4 37 49,90 21,25

5 30 70,50 21,04

(Fonte: Própria, 2019)

Conforme constam os cálculos em anexo, o valor médio obtido da


distância focal foi f = 21,40cm. Como visto em teoria, a imagem projetada no
anteparo pelo espelho côncavo é real, sendo também invertida, como se pode
perceber em esquema geral de formação de imagem por espelhos côncavos. As
pequenas variações notadas são frutos da execução do procedimento, como
imprecisão de medidas e má alocação dos materiais utilizados.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Após a realização dos experimentos acima citados, concluímos de forma


prática as características e propriedades de cada espelho, seja ele plano,
côncavo ou convexo. De um modo geral, comprovou-se de forma experimental
diversos fatores através da equação de Gauss, outras teorias e leis relacionadas
a cada um deles, tais como: distância focal, tipo de imagem (real/virtual), imagem
formada (direita/invertida), as imagens formadas a partir de associações
angulares de dois espelhos planos, entre outras realizações nos experimentos.

Com a realização dos experimentos de reflexão em espelho planos e


associação destes, foi possível comprovar as propriedades e as leis que regem
os espelhos planos quanto à reflexão da luz. Foi possível também observar outra

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importante propriedade dos espelhos planos: o número de imagens formadas
quando dois espelhos planos são associados.
Por meio dos experimentos de reflexão em espelhos côncavos e
convexos, foi possível observar e enunciar as propriedades dos mesmos e, de
forma prática, constatar a presença de um foco neles, sendo real nos espelhos
côncavos por ser formado pelos próprios feixes de luz, e virtual nos convexos
por ser formado pelo prolongamento dos feixes.

Por fim, pôde-se também determinar aproximadamente a distância focal


de um espelho e esquematizá-lo, mostrando como se forma uma imagem no
mesmo.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[1] Reflexão da Luz - Fundamentos, acessado em: 23/11/2016, disponível em: <
http://www.sofisica.com.br/conteudos/Otica/Reflexaodaluz/reflexao.php>

[2] O que é a reflexão da Luz? acessado em: 23/11/2016, disponível em: <
http://www.explicatorium.com/cfq-8/reflexao-da-luz.html>

[3] Espelhos Esféricos, acessado em: 23/11/2016, disponível em: <


http://www.estudopratico.com.br/espelhos-esfericos/>

[4] NASCIMENTO, Pedro Luiz; et al. Apostila Laboratório de Óptica, Eletricidade


e Magnetismo – Física Experimental II. 2014.2.

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ANEXOS

 Valor médio da distância focal:

21,82 + 21,64 + 21,27 + 21,25 + 21,04


f = = 21,40cm
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