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PLANO DE PREVENÇÃO E GESTÃO DE RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO (PPGRCD) Ref.

: Data:
FASE DE PROJETO PPGRCD 16/2019 18/09/2019
Revisão: Páginas:
OBRA: “REABILITAÇÃO, CONSTRUÇÃO E BENEFICIAÇÃO DE VIAS MUNICIPAIS - OBRAS DE ALARGAMENTO E
PAVIMENTAÇÃO: LOTE 1 - EIRAS, MEI E GIELA”
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[ PLANO DE PREVENÇÃO E GESTÃO DE RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO ]


(DECRETO-LEI N.º 46/2008, DE 12 DE MARÇO)

 OBRA:
“REABILITAÇÃO, CONSTRUÇÃO E BENEFICIAÇÃO DE
VIAS MUNICIPAIS - OBRAS DE ALARGAMENTO E
PAVIMENTAÇÃO: LOTE 1 - EIRAS, MEI E GIELA”

Dono da Obra
Câmara Municipal de Arcos de Valdevez

ELABORADO (TÉC. SUP. DE ENG. DO AMBIENTE): APROVADO (DONO DA OBRA):

18 DE SETEMBRO DE 2019 18 DE SETEMBRO DE 2019

..................................................... ......................................................
(ENGª. MARIA DE LA SALETE AMORIM ABREU) (DR. JOÃO MANUEL DO AMARAL ESTEVES)
Obra: REABILITAÇÃO, CONSTRUÇÃO E BENEFICIAÇÃO DE VIAS MUNICIPAIS - OBRAS DE ALARGAMENTO E PAVIMENTAÇÃO: LOTE 1 - EIRAS, MEI E GIELA”

1. INTRODUÇÃO

O presente documento tem como finalidade estabelecer um conjunto de regras de observação obrigatória a adotar
nos trabalhos da obra “REABILITAÇÃO, CONSTRUÇÃO E BENEFICIAÇÃO DE VIAS MUNICIPAIS - OBRAS DE ALARGAMENTO
E PAVIMENTAÇÃO: LOTE 1 - EIRAS, MEI E GIELA” cujo dono de obra é a Câmara Municipal de Arcos de Valdevez.

O Decreto-Lei n.º 46/2008, de 12 de Março, veio estabelecer o regime jurídico específico a que fica sujeita a
gestão de resíduos resultantes de obras ou demolições de edifícios ou de derrocadas, designados resíduos
de construção e demolição (RCD), bem como a sua prevenção.
Neste âmbito é previsto que nas empreitadas e concessões de obras públicas, o projeto de execução
seja acompanhado de um Plano de Prevenção e Gestão (PPG) de RCD , o qual assegura o cumprimento
dos princípios gerais de gestão de RCD e das demais normas respetivamente aplicáveis, constantes do
presente decreto-lei e do Decreto-Lei n.º 178/2006, de 5 de Setembro.
Este documento foi elaborado com base no Decreto-Lei n.º 178/2006, através da consulta do mapa de
quantidades previsto e por meio do estudo das atividades previstas. Foi ainda tido em consideração a localização
da obra tendo em conta a sua proximidade aos locais adequados para a valorização e tratamento dos resíduos.

2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO

Aplicável aos estaleiros e frentes de obra em todas as fases de execução da empreitada. É de cumprimento
obrigatório por parte do empreiteiro geral e respetivos subempreiteiros envolvidos na empreitada, sendo o
responsável máximo pelo seu cumprimento o Responsável designado pela Coordenação e Execução do
Plano de Prevenção e Gestão de Resíduos de Construção e Demolição.

2.1. DECRETO-LEI Nº 46/2008 _ REGIME JURÍDICO E AS NORMAS TÉCNICAS A QUE FICA SUJEITA A
GESTÃO DE RCD

O Decreto-Lei estabelece o regime jurídico e as normas técnicas a que fica sujeita a gestão de RCD,
nomeadamente a sua prevenção e reutilização e as suas operações de recolha, transporte, armazenagem,
triagem, tratamento, valorização e eliminação, de forma a não constituir perigo ou causar prejuízo para a saúde
humana ou para o ambiente.
Todos os intervenientes do ciclo de vida dos RCD serão corresponsáveis pela sua gestão. Este Decreto-Lei
estabelece uma cadeia de responsabilidades que vincula quer os donos de obra e os empreiteiros quer as
câmaras municipais.
O detentor e o produtor serão responsáveis pela triagem dos RCD no local de produção, pela sua reutilização
(sempre que tecnicamente possível), e pela recolha seletiva e transporte para unidades licenciadas para
valorização e ou eliminação dos RCD.
Os materiais que não seja possível reutilizar, e que constituam RCD, são obrigatoriamente objeto de triagem em
obra com vista ao seu encaminhamento, por fluxos e fileiras de materiais, para reciclagem ou outras formas de
valorização. Nos casos em que não possa ser efetuada a triagem dos RCD na obra ou em local afeto à mesma,
o respetivo produtor é responsável pelo seu encaminhamento para operador de gestão licenciado para o efeito.
O operador de gestão de resíduos de RCD deve emitir um certificado de receção de RCD, e enviar ao produtor,
no prazo máximo de 30 dias, ficando com uma cópia do mesmo. O certificado de receção deve conter a informação
de acordo com o anexo III, do Decreto-Lei nº 46/2008.

Assim, por via da publicação do Decreto-Lei nº 46/2008, destacam-se as seguintes considerações que, quando
aplicáveis, são de caráter obrigatório implementar na presente obra:

 a possibilidade de reutilização de solos e rochas não contendo substâncias perigosas, preferencialmente


na obra de origem, Caso tal não seja possível, deve ser prevista a reutilização noutras obras para além
da de origem, bem como na recuperação ambiental e paisagística de pedreiras, na cobertura de aterros
destinados a resíduos ou ainda em local licenciado pela câmaras municipal (DL139/89, de 28.04.1989).

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 a definição de metodologias e práticas a adotar nas fases de projeto e execução da obra que privilegiem
a aplicação do princípio da hierarquia das operações de gestão de resíduos.
 o estabelecimento de uma hierarquia de gestão em obra que privilegia a reutilização em obra, seguida de
triagem na obra de origem dos RCD cuja produção não é passível de prevenir. Caso a triagem no local
de produção dos resíduos se demonstre inviável, a triagem poderá realizar-se em local afeto à obra. Na
base da hierarquia, está o encaminhamento dos RCD para operadores licenciados para o efeito.
 o estabelecimento da obrigação de triagem prévia à deposição dos RCD em aterro.
 a definição de uma guia de transporte de RCD, tendo em conta as especificidades do sector, de forma a
obviar os problemas manifestados relativamente à utilização da guia de acompanhamento de resíduos,
prevista na Portaria n.º 335/97, de 16 de Maio.
 a aplicação de RCD em obra condicionada à observância de normas técnicas nacionais ou comunitárias.
 a responsabilização pela gestão dos RCD dos vários intervenientes no seu ciclo de vida, na medida da
sua intervenção e nos termos do diploma.
 a obrigação de emissão de um certificado de receção por parte do operador de gestão dos RCD.

Uma das pretensões principais deste diploma é, como já mencionado, a de promover a reciclagem de RCD, um
desígnio cuja oportunidade veio, entretanto, a ser reforçada com a publicação do Decreto-Lei n.º 73/2011, de 17
de Junho, que alterou o regime geral da gestão de resíduos e transpõe a Diretiva n.º 2008/98/CE, do Parlamento
Europeu e do Conselho de 19 de Novembro relativa aos resíduos, que estabelece metas de reciclagem de RCD
bastante ambiciosas: em 2020, 70 % dos RCD produzidos nos Estados Membros terão de ser encaminhados para
reciclagem.

Numa ótica de preservação dos recursos naturais e de promoção da valorização dos resíduos salienta-se ainda
a possibilidade de incorporar em obra materiais que incorporem resíduos, como por exemplo as misturas
betuminosas modificadas com granulado de borracha de pneus usados (Despacho 4015/2007).

2.2. DESTINOS DOS RESÍDUOS PRODUZIDOS

O transporte dos resíduos produzidos do local de armazenamento até ao local de deposição final (aterro ou
valorização) deverá respeitar a legislação em vigor, assim como o acondicionamento no estaleiro.
A Autoridade Competente publica uma lista de empresas licenciadas para a gestão de resíduos (Listagem de
Operadores de Gestão de Resíduos não Urbanos) devendo esta entidade ser contatada pelo empreiteiro, aquando
da escolha e definição dos operadores de resíduos. A referida lista, no entanto, não oferece garantias
relativamente à autorização de operações destes operadores pelas entidades oficiais devendo, antes do início da
empreitada, ser iniciados os contactos com as empresas responsáveis pela gestão dos resíduos, bem como
solicitadas as cópias dos seus processos de autorização/licenciamento.

2.2.1. RESÍDUOS NÃO PERIGOSOS

Este tipo de resíduos tem origem nas operações de limpeza e desmantelamento da empreitada, e não podem
conter resíduos considerados perigosos.
Materiais como metais, plásticos, madeira, desde que não contaminados, nem contendo substâncias perigosas,
são considerados valorizáveis.
Esta valorização pode ser conseguida com a incorporação destes materiais em fileiras de reciclagem, ou outro
tipo de valorização.
Após a sua remoção, a parte valorizável deve ser armazenada, num local dentro do perímetro do estaleiro e
apenas acessível por pessoal autorizado, sendo posteriormente enviados para operadores licenciados para o
efeito.

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3. PLANO DE PREVENÇÃO E GESTÃO (PPG) DE RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO E


DEMOLIÇÃO (RCD)

3.1. PROJETO

Os projetos de execução que serviram de suporte a este Plano de Prevenção e Gestão, eram constituídos,
basicamente, pelos seguintes elementos:
- Memórias descritiva e justificativa;
- Cadernos de encargos;
- Mapas de trabalhos e quantidades.

A composição dos RCD é maioritariamente de materiais inertes, onde não existem preocupações de contaminação
por lixiviação, propagação de matérias tóxicas ou inconvenientes de putrefação de matérias orgânicas, como
acontece nos casos dos RSU (Resíduos Sólidos Urbanos).

Tendo em conta a importância da adoção de uma abordagem que garanta a sustentabilidade ambiental da
atividade da construção numa lógica de ciclo de vida, são definidas metodologias e práticas a adotar nas fases de
projeto e execução da obra que privilegiam a aplicação dos princípios da prevenção e da redução e da hierarquia
das operações de gestão de resíduos.

I. Dados gerais da entidade responsável pela obra

a) Nome: MUNICÍPIO DE ARCOS DE VALDEVEZ


b) Morada: Praça Município, Arcos Valdevez, 4970 ARCOS DE VALDEVEZ
c) Telefone: 258 520 500 | Fax: 258 520 509 | E-Mail: geral@cmav.pt
d) Número Identificação Pessoa Coletiva (NIPC): 505211696
e) CAE Principal: 84113 ADMINISTRAÇÃO LOCAL
II. Dados

II. Dados gerais da obra

a) Tipo de obra: PÚBLICA


b) Nº de processo de Avaliação de Impacte Ambiental (AIA): Não aplicável
c) Identificação do local de implantação

 Freguesias | Eiras, Mei e Giela

 Concelho | ARCOS DE VALDEVEZ

III. Resíduos de Construção e Demolição (RCD)

1. Caracterização da obra

a) Caracterização sumária da obra a efetuar


A presente obra tem como finalidade a reabilitação, construção e beneficiação de vias municipais, com trabalhos
de drenagens, pavimentações e obras acessórias em diversos caminhos das freguesias de Eiras, Mei e Giela,
em Arcos de Valdevez.

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b) Descrição sucinta dos métodos construtivos a utilizar tendo em vista os princípios referidos no art. 2.º, do DL n.º
46/2008

Na empreitada serão executados os seguintes trabalhos:


 Instalação, montagem e desmontagem do estaleiro;
 Drenagens;
 Pavimentação;
 Obras acessórias;
 Muro de suporte em betão ciclópico;
 Diversos, conforme caderno de encargos.

2. Incorporação de reciclados

a) Metodologia para a incorporação de reciclados de RCD


Em virtude das características e das atividades previstas para a obra, a entidade executante deverá privilegiar
e especificar a metodologia de incorporação de reciclados de RCD, quando tecnicamente exequível.
Com vista à concretização das metas previstas no Decreto-Lei n.º 73/2011, de 17 de Junho, sempre que
tecnicamente exequível, é obrigatória a utilização de pelo menos 5 % de materiais reciclados ou que
incorporem materiais reciclados relativamente à quantidade total de matérias -primas usadas em obra.
Os materiais referidos devem ser certificados pelas entidades competentes, nacionais ou europeias, de
acordo com a legislação aplicável.

b) Reciclados de RCD integrados na obra


De
Identificação dos reciclados Quantidade integrada na obra (t) Quantidade integrada relativamente ao total
de materiais usados (%)

Definir pelo empreiteiro antes do início da


obra e colocar à consideração do dono da
obra / fiscalização, de acordo com a
metodologia identificada na alínea a).

3. Prevenção de resíduos

a) Metodologia de prevenção de RCD:


Para prevenir a produção de resíduos serão implementadas ações e desenvolvidas práticas de
reutilização, designadamente a reutilização das terras de escavação na própria obra ou em outra obra e a
demolição seletiva e faseada que permitam efetuar a triagem in situ dos resíduos produzidos, aumentando a
probabilidade de utilizar os materiais reutilizáveis, bem como promover a valorização dos materiais após a
demolição.
Serão desenvolvidas e registadas ações de sensibilização, pelo empreiteiro, junto dos trabalhadores, com
o objetivo de promover a sua adesão à correta deposição e triagem dos resíduos e dar a conhecer o plano
de prevenção e gestão de resíduos de construção e demolição.

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b) Materiais a reutilizar em obra:

Deve ser privilegiado o recurso às melhores tecnologias disponíveis com custos economicamente
sustentáveis que permitam o prolongamento do ciclo de vida dos materiais através da sua reutilização,
em conformidade com as estratégias complementares adotadas noutros domínios.
Na fase de adjudicação o empreiteiro deverá propor ao Dono de Obra a alteração do presente plano, tal como
previsto no Decreto - Lei n.º 46/2008, 12 de Março, com vista a reutilização de RCD na obra ou em outras obras
e melhor adequação à realidade da obra.

Quantidade a Quantidade a reutilizar relativamente ao total de materiais usados


Identificação dos materiais
reutilizar (%)
Definir pelo empreiteiro antes do início da
obra e colocar à consideração do dono da
obra, conforme princípio acima sublinhado

4. Acondicionamento e triagem

a) Referência aos métodos de acondicionamento e triagem de RCD na obra ou em local afeto à mesma
Com vista a uma adequada gestão dos resíduos produzidos na obra e ao seu armazenamento temporário, será
criado um parque de resíduos coberto e equipado com big bag’s e bidões metálicos, devidamente identificados
com o tipo de resíduo a depositar. Nas frentes de obra, serão ainda distribuídos, pelas várias equipas
de trabalhos, big bag’s de forma a separar na origem todos os resíduos, prevenir a sua mistura e
contaminação, e potenciar a valorização dos mesmos aquando da transferência para os operadores de
gestão de resíduos/destinos autorizados ou entidades responsáveis pelos sistemas de gestão de fluxos de
resíduos.
Os estaleiros serão ainda dotados de bacias de retenção para armazenar/acondicionar os produtos químicos,
resíduos perigosos e outros materiais suscetíveis de formarem lixiviados e contaminar o solo e os recursos
hídricos.

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3.2. PRODUÇÃO DE RCD

3.2.1. CARACTERIZAÇÃO DOS RESÍDUOS


São resíduos provenientes da presente obra o resultado da obra de engenharia civil, reconstrução, ampliação,
alteração, conservação e demolição. São exemplos:

· Betão, tijolos, ladrilhos, telhas e outros materiais cerâmicos;


· Madeira, vidro, plástico;
· Metais (incluindo ligas);
· Materiais de isolamento;
· Mistura de resíduos de construção e demolição…

Exemplos de RCD´s perigosos ou potencialmente perigosos:


· Tintas, vernizes, adesivos, colas…

Na tabela seguinte estão caracterizados os principais resíduos passíveis de serem produzidos na empreitada em
causa, por código LER e possíveis destinos finais autorizados.

Em caso de adjudicação o empreiteiro poderá propor ao Dono de Obra a alteração do presente plano, tal como
previsto no Decreto - Lei n.º 46/2008, 12 de Março, com vista à melhor adequação à realidade da obra.

Nota: Os diferentes tipos de resíduos incluídos na tabela são totalmente definidos pelo código de seis dígitos para
os resíduos e, respetivamente, de dois e quatro dígitos para os números dos capítulos e subcapítulos.

Capítulo 15: Resíduos de embalagem; absorventes, panos de limpeza, materiais filtrantes e vestuário
de proteção
Subcapítulo: 15 01: Embalagens (incluindo resíduos urbanos e equiparados de embalagens, recolhidos
separadamente)

Tipo de Resíduo LER Destino Final Autorizado


Embalagens de papel e cartão 15 01 01 Ecocentro mais próximo ou empresa licenciada para o efeito
Embalagens de Plástico 15 01 02 Ecocentro mais próximo ou empresa licenciada para o efeito
Embalagens de Madeira 15 01 03 Ecocentro mais próximo ou empresa licenciada para o efeito
Embalagens de metal 15 01 04 Ecocentro mais próximo ou empresa licenciada para o efeito
Embalagens compósitas (sacos de cimento) 15 01 05 Empresa Licenciada para esse efeito
Misturas de embalagens 15 01 06 Ecocentro mais próximo ou empresa licenciada para o efeito
Embalagens de Vidro 15 01 07 Ecocentro mais próximo ou empresa licenciada para o efeito

Capítulo 16: Resíduos não especificados em outros capítulos da lista

Subcapítulo: 16 02: RESÍDUOS DE EQUIPAMENTO ELÉTRICO E ELETRÓNICO – Destino: Rede Eletrão ou autorizado
para o efeito.

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Capítulo 17: Resíduos de construção e demolição (incluindo solos escavados de locais


contaminados)
Subcapítulo: 17 01: Betão, tijolos, ladrilhos, telhas e materiais cerâmicos

Tipo de Resíduo LER Destino Final Autorizado


Betão 17 01 01 Empresa Licenciada para esse efeito
Tijolos 17 01 02 Empresa Licenciada para esse efeito
Ladrilhos, telhas e materiais cerâmicos 17 01 03 Empresa Licenciada para esse efeito
Misturas ou frações separadas de betão, 17 01 06 Empresa Licenciada para esse efeito
ladrilhos, telhas e materiais cerâmicos contendo
substâncias perigosas
Mistura de Inertes 17 01 07 Operador autorizado para reciclagem

Subcapítulo: 17 02: Madeira, vidro e plástico

Tipo de Resíduo LER Destino Final Autorizado


Madeira 17 02 01 Ecocentro mais próximo ou empresa licenciada para o efeito
Vidro 17 02 02 Ecocentro mais próximo ou empresa licenciada para o efeito
Plástico 17 02 03 Ecocentro mais próximo ou empresa licenciada para o efeito

Subcapítulo: 17 04: Metais (incluindo ligas)

Tipo de Resíduo LER Destino Final Autorizado


Cobre, bronze e latão 17 04 01 Empresa Licenciada para esse efeito
Zinco 17 04 02 Empresa Licenciada para esse efeito
Ferro e aço 17 04 05 Empresa Licenciada para esse efeito
Mistura de metais 17 04 07 Empresa Licenciada para esse efeito

Subcapítulo: 17 08: Materiais de construção à base de gesso

Tipo de Resíduo LER Destino Final Autorizado


Materiais de construção à base de gesso 17 08 02 Empresa Licenciada para esse efeito

Subcapítulo: 17 09: Outros resíduos de construção e demolição

Tipo de Resíduo LER Destino Final Autorizado


Mistura de resíduos de construção e demolição 17 09 04 Aterro de deposição de resíduos não perigosos

A lista de RCD apresentada é indicativa, assim que a presente lista e quantidades terá que ser aferida com
maior rigor em fase de execução pelo adjudicatário.
Para os resíduos de embalagens pertencentes ao capítulo 15 da Lista Europeia de Resíduos (Portaria n.º 209,
de 3 de Março), deverá ser designado um destino com vista à sua valorização, que será concretizado através da
sua transmissão para um operador de gestão de resíduos devidamente licenciado para esta operação. A
taxa de valorização destes resíduos não é de 100% dado que, por vezes, sucede que os resíduos são
contaminados por outros ou perdem qualidades que impedem a sua valorização e o único tratamento possível
passa a ser a deposição em aterro.
Tal como sucede para as embalagens, para os resíduos identificados no capítulo 17 deverá ser também
preconizada a valorização mais adequada.
Para os resíduos em que foi preceituada a deposição em aterro (D1), o mesmo deve-se ao facto de, nesta fase,
se prever a impossibilidade de reutilização na obra ou programar outras formas de valorização.

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3.2.1.1. Betão, argamassas, materiais argilosos (telhas, ladrilhos), mistura de inertes e


outros materiais
Os resíduos inertes, pela sua quantidade usualmente produzida, são armazenados em zona delimitada e
sinalizada, evitando misturas com outros tipos de resíduos. Estes resíduos poder ser reutilizados em obra desde
que sejam cumpridas as Especificações Técnicas do LNEC n.os E471-2006, E472-2006, E 473-2006 e E474-
2006.

3.2.1.2. Resíduos Sólidos Urbanos ou Equiparados


Deverão existir recipientes para resíduos urbanos distribuídos pelo estaleiro e pelas frentes de obra, sendo estes
últimos recolhidos diariamente e colocados no estaleiro ou nos pontos de recolha dos serviços camarários se a
totalidade destes não ultrapassar os 1100 litros diários.

3.2.1.3. Ecopontos
Papel e Cartão: Designamos por papel e cartão todo o material formado por fibras longas (jornais e revistas, cartão
liso, cartão canelado, papel de escrita e impressão, fotocopias, papel de embrulho). NÃO deve colocar: papéis
químicos, papel vegetal, papel autocolante, papéis plastificados, papel encerado, papel metalizado, papel lustro,
celofane, guardanapos e lenços de papel, pratas de chocolate e tabaco, papel sujo, quaisquer outros materiais
que não papéis.

Plásticos e Metais: Designamos por plástico todo o material resultante de embalagens e outros plásticos
compostos por polímeros orgânicos, geralmente sintéticos (garrafões, garrafas e frascos de bebidas ou de
produtos de higiene e limpeza, esferovites de grandes dimensões, usadas para embalar produtos secos e limpos,
sacos de plástico e outros plásticos utilizados em embalagens. NÃO deve colocar: plásticos que contiveram
produtos gordurosos, tais como manteigas, margarinas e óleos de origem vegetal, mineral ou sintética e/ou
produtos perigosos ou tóxicos.
Todas as embalagens de metal podem também ser colocadas neste recipiente (latas de refrigerantes, conservas,
outras embalagens metálicas).

Vidro: Designamos por “vidro” todas as embalagens vítreas (garrafas, boiões frascos de todas as cores, potes de
produtos alimentícios), assim como os vidros planos (janelas) existentes no local da construção. A recolha dos
resíduos de vidro deve cumprir com todos os requisitos impostos pela empresa de destino final, tendo sempre em
atenção a separação de todo e qualquer material que seja considerado como contaminante. NÃO deve colocar:
loiças de cerâmica ou pirex, qualquer tipo de lâmpadas, espelhos e cristais, vidro de para-brisas de automóveis,
vidro aramado, recipientes que contiveram produtos químicos ou medicamentos, quaisquer outros materiais que
não vidro. O vidro deve ainda ser acondicionado a granel em recipientes devidamente selados para não ocorrer
contaminação.

3.2.1.4. Sacos de cimento (embalagens compósitas)


Os sacos de cimento, consideradas embalagens compósitas, devem ser armazenados separadamente dos outros
resíduos. Para eles serem aceites pelos operadores de resíduos, devem ser limpos ou sacudidos antes de serem
armazenados.
Deve ser colocado no estaleiro um recipiente que deverá ser tanto maior quanto a produção do resíduo prevista.

3.2.1.5. Mistura de metais (sucatas)


Designamos por resíduos metálicos todo o tipo de liga metálica (ferrosos e não ferrosos) resultantes da laboração
diária em estaleiro que a título de exemplo destacamos: peças com defeito não utilizáveis, sobras de ferro, recortes
de chapa, aros metálicos e proteções metálicas das embalagens de matérias-primas.
Os resíduos metálicos serão acondicionados a granel num local selecionado para o efeito. Quando existirem
quantidades que justifiquem o transporte, o Diretor de Obra encarregar-se-á de avisar o transportador para que
se efetue o seu levantamento.

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3.2.1.6. Resíduos contaminados (embalagens, absorventes)


Os resíduos contaminados podem resultar de várias origens, como o uso de produtos químicos, limpeza ou
derrames dos mesmos, por exemplo. Esta fileira de resíduos deve ser armazenada isoladamente de todos os
outros resíduos, além de estarem colocados sobre uma bacia de retenção e cobertos.

NOTA: a deposição de RCD´s em aterro somente deverá ser permitida após a submissão a triagem e quando não
há possibilidade de se proceder à reciclagem dos mesmos.

3.3. TIPO DE GESTÃO

3.3.1. ARMAZENAGEM E TRIAGEM

Requisitos técnicos mínimos:


 Vedação;
 Sistema de controlo de admissão;
 Sistema de pesagem com báscula;
 Sistema de combate a incêndios;
 Zona de armazenagem/triagem coberta, com piso impermeabilizado, sistemas de recolha e drenagem de
águas pluviais, de lavagem e de derrames, dotado de separadores de óleos e gorduras, quando aplicável.
 Utilização de contentores adequados e identificados para o armazenamento seletivo de resíduos
perigosos, incluindo resíduos de alcatrão, e para papel/cartão, madeiras, metais, plásticos, vidro,
cerâmicas, resíduos de equipamentos elétricos e eletrónicos, embalagens, betão, alvenaria, materiais
betuminosos e de outros materiais destinados à reutilização, reciclagem ou outras formas de valorização.
Estes recipientes, quando cheios, serão transportados para os destinos mencionados nas tabelas acima.

3.3.2. RECICLAGEM

Requisitos técnicos mínimos:


 Vedação;
 Sistema de controlo de admissão;
 Sistema de pesagem com báscula;
 Zona para prévia armazenagem, coberta e com piso impermeabilizado, dotada de sistema de recolha e
encaminhamento para destino adequado de águas pluviais, águas de limpeza e derramamentos e, quando
apropriado, dotado de decantadores e separadores de óleos e gorduras.
 Zona de reciclagem, impermeabilizada, equipada com sistema de recolha e encaminhamento para destino
adequado de águas pluviais, águas de limpeza e derramamentos e, quando apropriado, dotado de decantadores
e separadores de óleos e gorduras.

Estes recipientes, quando cheios, serão transportados para os destinos mencionados nas tabelas acima.

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3.4. PROCEDIMENTOS DE TRABALHO

3.4.1. FASE DE PREPARAÇÃO E LIMPEZA


 Proceder ao levantamento de todos os focos poluentes e produtores de resíduos dentro da empreitada;
 Criação de condições de acesso aos mesmos para facilitar o trabalho aos operadores, devidamente sinalizados,
bem como criar as devidas condições de higiene e segurança;
 Criação de um campo de trabalho (a definir o local onde será situado), para efetuar o armazenamento temporário
dos resíduos devidamente acondicionados;
 Cada resíduo será acondicionado em equipamento devidamente adequado e próprio em conformidade com as
suas características específicas, devidamente identificado e, consequentemente, um destino final adequado e
autorizado;
 Planeamento da gestão de resíduos em função das quantidades de resíduos, que otimize a sua recolha e
rentabilize o transporte, salvaguardando sempre os casos pontuais que merecerão da nossa parte uma imediata
solução.

3.4.2. TRANSPORTE
Será efetuada uma gestão dos resíduos de modo a otimizar o transporte destes para um gestor final autorizado;
 Preparação de toda a logística inerente ao transporte, bem como preparação de documentação legal em
conformidade com Portaria n.º 417/2008 (Guia de Acompanhamento de Resíduos de Construção e
Demolição);
 O transporte dos resíduos produzidos na empreitada será feito apenas por um transportador a designar
pelo adjudicatário ou por um transportador com Alvará de Licença de Transporte;
 Os resíduos serão transportados segundo as condições estipuladas na Portaria n.º 335/97,
nomeadamente, a cobertura das cargas de material sólido.

4. INFORMAÇÃO E FORMAÇÃO DOS OPERADORES


Todos os operadores envolvidos deverão receber formação específica sobre manuseamento dos resíduos em
causa, assim como toda a informação sobre as normas de higiene e segurança no trabalho.
A informação sobre o resíduo a manusear deverá compreender os seguintes aspetos: o tipo de resíduo a
manusear, destino a dar aos resíduos e sensibilização ambiental.
É da responsabilidade de cada trabalhador, a separação correta dos resíduos gerados no seu posto de trabalho.
Se esta situação não se verificar, o encarregado ou, em último caso, o Diretor da Obra deverão tomar as devidas
providências para corrigir a situação.

5. GESTÃO DA DOCUMENTAÇÃO
Será responsabilidade do empreiteiro a verificação da conformidade legal dos operadores de gestão de resíduos,
assim como o preenchimento das Guias de Acompanhamento de Resíduos de Construção mediante o estipulado
na legislação em vigor.
Os serviços responsáveis da empresa deverão efetuar um controlo das entradas e saídas dos transportadores de
resíduos registando esse controlo no impresso - “Registo de dados de Resíduos de Construção e Demolição”.

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Obra: REABILITAÇÃO, CONSTRUÇÃO E BENEFICIAÇÃO DE VIAS MUNICIPAIS - OBRAS DE ALARGAMENTO E PAVIMENTAÇÃO: LOTE 1 - EIRAS, MEI E GIELA”

6. CONCLUSÕES
O presente documento constitui uma proposta do Plano de Prevenção e Gestão de Resíduos de Construção e
Demolição para a execução da obra em referência, de acordo com o definido no artigo 10.º do Decreto-Lei n.º
46/2008, de 12 de Março.
Este plano serve de orientação à gestão de resíduos na obra, devendo ser desenvolvido e adaptado pelo
empreiteiro caso se verifique a necessidade de o tornar mais ajustado à realidade da obra durante a sua
execução, ou de forma o articular às demais exigências em matéria de gestão de resíduos.

É expressamente proibido fazer fogueiras para queima de resíduos.

7. OMISSÕES
Em tudo em que este PPGRCD for involuntariamente omisso, deve cumprir-se a legislação e regulamentação de
Ambiente e Gestão de Resíduos, em vigor.

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Obra: REABILITAÇÃO, CONSTRUÇÃO E BENEFICIAÇÃO DE VIAS MUNICIPAIS - OBRAS DE ALARGAMENTO E PAVIMENTAÇÃO: LOTE 1 - EIRAS, MEI E GIELA”

ANEXO I – TRANSPORTE DE RCD

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Obra: REABILITAÇÃO, CONSTRUÇÃO E BENEFICIAÇÃO DE VIAS MUNICIPAIS - OBRAS DE ALARGAMENTO E PAVIMENTAÇÃO: LOTE 1 - EIRAS, MEI E GIELA”

TRANSPORTE

De acordo com o artigo 3.º da Portaria n.º 145/2017, de 26 de abril, que fixa as regras a que está sujeito o
transporte de resíduos dentro do território nacional, o transporte de resíduos pode ser realizado pelo produtor ou
detentor dos resíduos ou, ainda, por entidades que procedam à gestão de resíduos, entendendo-se por gestão
de resíduos a definição presente na alínea p, do artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 178/2006, de 5 de setembro,
republicado pelo Decreto-Lei n.º 73/2011, de 17 de junho.

Sendo assim, o produtor dos resíduos pode proceder ao seu transporte, independentemente da quantidade
transportada, desde que este seja efetuado em condições ambientalmente adequadas, de modo a evitar a sua
dispersão ou derrame.

No contexto de uma obra, considera-se que os empreiteiros/subempreiteiros assumindo-se como produtores


dos resíduos podem, consequentemente, efetuar o transporte dos mesmos.

Estão igualmente autorizadas para o transporte dos RCD as entidades que realizam gestão de resíduos como
sejam, entre outras, os operadores de tratamento de resíduos e as empresas licenciadas para o transporte
rodoviário de mercadorias por conta de outrem.

Em que situações o transporte de RCD está isento de Guia Eletrónica de Acompanhamento de Resíduos
(e-GAR)?

O transporte de RCD está isento de e-GAR nos seguintes percursos:

 entre a obra e o operador de tratamento de resíduos;

 entre a obra e a armazenagem preliminar nas instalações do produtor dos resíduos;

 entre a obra e um Ecocentro;

desde que se verifiquem cumulativamente as seguintes condições:

os RCD serem provenientes de obras não sujeitas a controlo prévio, de acordo com o Regime Jurídico da
Urbanização e da Edificação (RJUE),constante do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro, na sua redação
atual;

e não excedam os 3m3.

Com a publicação da Portaria n.º 145/2017, de 26 de abril, continua a haver necessidade de elaborar os
Certificados de Receção de RCD?

Sim.

O operador de tratamento de RCD envia ao produtor, no prazo máximo de 30 dias, um certificado de receção
dos RCD recebidos na sua instalação, de acordo com o estabelecido no artigo 16.º e nos termos constantes do
anexo III do Decreto-Lei n.º 46/2008, de 12 de março.

O certificado de receção pode ser emitido diariamente, ou por um período até 30 dias, e deve especificar a
informação relativa à gestão dos RCD por cada receção de resíduos, isto é, por cada exemplar de guia de
acompanhamento de RCD. Assim, pode agregar informação de vários transportes desde que referente à mesma
obra.

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