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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ

CENTRO DE TECNOLOGIA - CT
DISCIPLINA: FÍSICA III
DOCENTE: DR. ANDRE ALVES LINO
CURSO: ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

RESUMO DE FISICA

CORRENTE E RESISTENCIA - CAMPO MAGNÉTICO

Silvano Pires da Silva

Teresina (PI), junho de 2019.


CORRENTE E RESISTENCIA

CORRENTE ELÉTRICA

Embora uma corrente elétrica seja um movimento de partículas carregadas, nem


todas as partículas carregadas que se movem produzem uma corrente elétrica. Para
que exista uma corrente elétrica através de uma dada superfície é preciso que haja
um fluxo líquido de cargas através da superfície. Dois exemplos deixarão claro o que
queremos dizer.
1. Os elétrons livres (elétrons de condução) que existem no interior de um fio de cobre
se movem em direções aleatórias com uma velocidade média da ordem de 106 m/s.
se fizermos passar um plano imaginário perpendicularmente a um fio de cobre,
elétrons de condução passarão pelo plano nos dois sentidos bilhões de vezes por
segundo, mas não haverá um fluxo líquido de cargas e, portanto. Não haverá uma
corrente elétrica no fio. Se ligarmos as extremidades do fio a uma bateria, porém, o
número de elétrons que atravessam o plano em um sentido se tornará ligeiramente
maior que o número de elétrons que atravessam o plano no sentido oposto; em
consequência, haverá um fluxo líquido de cargas e, portanto, uma corrente elétrica no
fio.

2. O fluxo de água em uma mangueira representa um movimento de cargas positivas


(os pr6tons das moléculas de água) da ordem de milhões de coulombs por segundo.
Entretanto, não existe um fluxo líquido de cargas, já que existe também um movimento
de cargas negativas (os elétrons das moléculas de água) que compensa exatamente
o movimento das cargas positivas. Em consequência, a corrente elétrica associada
ao movimento da água no interior de uma mangueira é zero.
Para que exista uma corrente elétrica através de uma dada superfície, é preciso que
haja um fluxo líquido de cargas através da superfície. Em um circuito fechado, feito de
material condutor, mesmo que exista um excesso de cargas todos os pontos possuem
o mesmo potencial. Por outro lado, se introduzirmos uma bateria no circuito, o
potencial não será mais o mesmo em todo circuito.

Para que exista uma corrente elétrica através de uma dada superfície, é preciso
que haja um fluxo líquido de cargas através da superfície. Em um circuito fechado,
feito de material condutor, mesmo que exista um excesso de cargas todos os pontos
possuem o mesmo potencial. Por outro lado, se introduzirmos uma bateria no circuito,
o potencial não será mais o mesmo em todo circuito.
Campos elétricos são formados no interior do material que os fazem se mover
em uma direção, por tanto produzem uma corrente.

SENTIDO DA CORRENTE

A seta da corrente é desenhada no sentido em que portadores de cargas


positivas se moveriam, mesmo que os portadores sejam negativos e se movam no
sentido oposto.

DENSIDADE DA CORRENTE

Ao estudarmos o fluxo das cargas através da seção reta de um condutor em


um certo ponto do circuito, usamos a densidade da corrente J, que tem a mesma
direção e o mesmo sentido que a velocidade das cargas que constituem a corrente,
se as cargas forem positivas e a mesma direção e sentido oposto se forem negativas.

Como a carga é conservada na transição, a quantidade de carga e a quantidade


de corrente não pode mudar, o que muda é a densidade da corrente.

VELOCIDADE DE DERIVA

Quando existe uma corrente os elétrons continuam a se mover aleatoriamente,


mas tendem a derivar com uma velocidade de deriva na direção oposta ao campo
elétrico que produziu a corrente. A velocidade de deriva é muito pequena.
Como os portadores estão todos se movendo com velocidade vd, essa carga
atravessa uma seção reta do fio em um intervalo de tempo.
RESISTÊNCIA E RESISTIVIDADE

A resistência elétrica é a capacidade que um corpo tem de opor-se à


passagem da corrente elétrica.

1 Ohm = 1 Ω = 1 volt por ampère

Um condutor cuja função em um resistor é introduzir certa resistência é


chamado de resistor.

LEI DE OHM

É a afirmação de que a corrente que atravessa um dispositivo é sempre


diretamente proporcional à diferença de potencial aplicada ao dispositivo.
Um dispositivo obedece a Lei de Ohm se a resistência do dispositivo não
depende do valor absoluto nem da polaridade da diferença de potencial aplicada.
Um material obedece à lei de Ohm se a resistividade do material não depende
do módulo e nem da força do campo elétrico aplicado.

POTÊNCIA EM CIRCUITOS ELÉTRICOS

A potência em um dispositivo elétrico submetido a uma diferença de potencial


é dada por:

A taxa é a energia de uma bateria transferida para uma bateria.


SEMICONDUTORES

Os semicondutores são materiais que possuem um número relativamente


pequeno de elétrons de condução, mas se tornam bons condutores quando são
dopados com outros átomos que fornecem elétrons livres.

SUPERCONDUTORES

Os supercondutores são materiais que perdem totalmente a resistência elétrica


em baixas temperaturas. Recentemente, foram descobertos materiais que se tornam
supercondutores em temperaturas relativamente elevadas.
CAMPO MAGNÉTICO

As aplicações dos campos magnéticos e das forças magnéticas são incontáveis


e mudam a cada ano. Durante várias décadas, a indústria do entretenimento usou
fitas magnéticas para gravar sons e imagens.
Embora hoje em dia as fitas de áudio e vídeo tenham caído em desuso, a
indústria ainda precisa dos ímãs que controlam os CD players e os DVD players; os
alto-falantes dos aparelhos de rádio e televisão, dos computadores e dos telefones
celulares também utilizam ímãs. Um carro moderno vem equipado com dezenas de
ímãs, que são usados no sistema de ignição, no motor de arranque e também para
acionar componentes como vidros elétricos, limpadores de para-brisas e tetos solares.
Muitas campainhas de porta e trancas automáticas também trabalham com ímãs. Na
verdade, vivemos cercados por ímãs.
O estudo dos campos magnéticos é tarefa da física; as aplicações dos campos
magnéticos ficam por conta da engenharia. Tanto a física como a engenharia
começam com a mesma pergunta: "O que produz um campo magnético?"
O campo magnético pode ser criado em duas situações: A primeira é usar
partículas eletricamente carregadas em movimentos para fabricar um eletroímã.
A outra forma de produzir campos magnéticos é usar partículas elementares
como elétrons que possuem campo magnético intrínseco.

DEFINIÇÃO DE B

Determinamos o campo elétrico Ê em um ponto colocando uma partícula de


prova com uma carga q nesse ponto e medindo a força elétrica FB que age sobre a
partícula. Em seguida, definimos o campo Ê através da relação

Podemos definir um campo magnético como uma grandeza vetorial cuja


direção coincide com aquela para a qual a força é zero.

Podemos expressar esses resultados através da seguinte equação vetorial:


Para o produto vetorial, podemos escrever o módulo de FB na forma:

DETERMINAÇÃO DA FORÇA MAGNÉTICA

A força FB que age sobre uma partícula carregada que se move com velocidade
v na presença de um campo magnético B é sempre perpendicular a v e a B.

LINHAS DE CAMPO MAGNÉTICO

Como no caso do campo elétrico, podemos representar o campo magnético


através de linhas de campo. As regras são as mesmas: (1) a direção da tangente a
uma linha de campo magnético em qualquer ponto fornece a direção de B nesse
ponto; (2) o espaçamento das linhas representa o módulo de B; quanto mais intenso
o campo, mais próximas estão as linhas e vice-versa.
As linhas de campo entram no ímã por uma das extremidades e saem pela
outra. A extremidade pela qual as linhas saem é chamada de polo norte do ímã; a
outra extremidade, pela qual as linhas entram, recebe o nome de polo sul. Como um
ímã tem dois polos, dizemos que possui um dipolo magnético.
Pólos magnéticos de nomes diferentes se atraem e de mesmo nome se
repelem.

O EFEITO HALL

Aplicando-se um campo magnético na direção horizontal, obtemos uma força


magnética na direção perpendicular ao movimento eletrônico, no sentido de cima para
baixo. Esta força fará com que o movimento dos elétrons seja desviado. Com o tempo,
cargas negativas acumulam-se na face inferior, e cargas positivas na face superior.
O excesso de cargas positivas e negativas funciona como um capacitor de placas
paralelas, com um campo elétrico conhecido como campo Hall. Chegará um momento
em que a força Hall equilibra a força magnética.
UMA PARTÍCULA CARREGADA EM MOVIMENTO CIRCULAR

Uma partícula carregada de massa m e carga q, que está se movendo com


velocidade v perpendicular a um campo magnético B descreve uma trajetória circular.

CÍCLOTRONS E SÍNCROTRONS

Feixes de partículas de alta energia, como elétrons e prótons, têm sido


imensamente úteis para os estudos de átomos e núcleos que têm por objetivo
conhecer a estrutura fundamental da matéria. Esses feixes foram fundamentais para
a descoberta de que núcleos atômicos são formados por prótons e nêutrons e para a
descoberta de que prótons e nêutrons são formados por quarks e glúons. Para
trabalhar com feixes, porém, é preciso produzi-los e controlá-los, o que não é fácil.
Como os elétrons e prótons possuem carga elétrica, em princípio podemos acelerá-
los até que atinjam altas energias submetendo-os a grandes diferenças de potencial.

O CÍCLOTRON

O funcionamento do cíclotron se baseia no fato de que a frequência com a qual


a partícula circula sob o efeito do campo magnético (e que não depende da
velocidade) pode ser igual à frequência fosc do oscilador elétrico.
De acordo com essa condição de ressonância, para que a energia da partícula
aumente é preciso que a frequência fosc do oscilador elétrico seja igual à frequência J
com a qual a partícula circula sob o efeito do campo magnético.

O SÍNCROTRON

O cíclotron convencional não funciona bem no caso de prótons com uma energia
maior que 50 MeV porque a hipótese fundamental do projeto, a de que a frequência
de revolução de uma partícula carregada que circula na presença de um campo
magnético não depende da velocidade, é válida apenas para velocidades muito
menores que a velocidade da luz. Para velocidades acima de 10% da velocidade da
luz, devem ser usadas as equações da teoria da relatividade. De acordo com essa
teoria, quanto maior a velocidade da partícula, maior a massa e menor a frequência
de revolução.
Assim, as partículas se atrasam em relação à frequência do oscilador, que tem
um valor fixo fosc, e a energia da partícula passa a aumentar cada vez menos a ada
revolução, tendendo para um valor constante.

TORQUE EM UMA ESPIRA PERCORRIDA POR CORRENTE

Boa parte do trabalho do mundo é realizada por motores elétricos. As forças


responsáveis por esse trabalho são as forças magnéticas que estudamos na seção
anterior, ou seja, as forças que um campo magnético exerce sobre fios percorridos
por correntes elétricas.
Um motor simples, constituído por uma espira percorrida por uma corrente e
submetida a um campo magnético B. As forças magnéticas F e - F produzem um
torque na espira que tende a fazê-la girar em torno do eixo central.
Embora muitos detalhes essenciais tenham sido omitidos, o efeito de um campo
magnético sobre uma espira percorrida por corrente produz um movimento de rotação.
Para definir a orientação da espira em relação ao campo magnético, usamos um
vetor normal n que é perpendicular ao plano da espira. O uso da regra da mão direita
determina a direção de n. Quando os dedos da mão direita apontam na direção da
corrente em um lado qualquer da espira, o polegar estendido aponta na direção do
vetor normal n.

MOMENTO MAGNÉTICO DIPOLAR:

Uma bobina percorrida por uma corrente sofre um torque ao ser submetido a um
campo magnético. Sob esse aspecto a bobina se comporta como um imã de barra,
logo, possui dipolo magnético. Para descrever o torque exercido sobre a bobina por
um campo magnético, podemos associar um momento magnético dipolar.
A própria Terra possui um dipolo magnético (aproximado).

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