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Para a produção de energia elétrica são usados dois sistemas: o heliotérmico, em que a
irradiação é convertida primeiramente em energia térmica e posteriormente em elétrica; e o
fotovoltaico, em que a irradiação solar é convertida diretamente em energia elétrica.
Como funciona?
Os coletores de energia solar heliotérmica são equipamentos que captam a radiação solar
e a convertem em calor, transferindo este calor para um fluido (ar, água, ou óleo, em geral).
Os coletores possuem uma superfície refletora, que direciona a radiação direta a um foco,
onde está localizado um receptor. Uma vez tendo absorvido o calor, o fluido escoa pelo
receptor.
Como funciona?
As células fotovoltaicas (ou células de energia solar) são feitas a partir de materiais
semicondutores (normalmente o silício). Quando a célula é exposta à luz, parte dos elétrons
do material iluminado absorve fótons (partículas de energia presentes na luz solar).
Os elétrons livres são transportados pelo semicondutor até serem puxados por um campo
elétrico. Este campo elétrico é formado na área de junção dos materiais, por uma diferença
de potencial elétrico existente entre esses materiais semicondutores. Os elétrons livres são
levados para fora das células de energia solar e ficam disponíveis para serem usados na
forma de energia elétrica.
Aproveitamento térmico
Como a incidência de radiação solar sobre a superfície terrestre é baixa, é necessário instalar
alguns metros quadrados de coletores.
Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), para atender o suprimento de água
aquecida em uma residência de três a quatro moradores, são necessários 4 m² de coletores.
Apesar da demanda por esta tecnologia ser predominantemente residencial, também existe o
interesse de outros setores, como edifícios públicos, hospitais, restaurantes e hotéis.
O incentivo à energia solar no Brasil é justificado pelo potencial do país, que possui grandes
áreas com radiação solar incidente e está próximo à linha do Equador.
No entanto, a desvantagem da energia heliotérmica é que, apesar de não exigir áreas tão
extensas quanto as hidrelétricas, ainda requer grandes espaços. Portanto, é crucial que se faça
a análise do local mais apropriado para a implantação, uma vez que haverá a supressão da
vegetação. Além disso, como já mencionado, o sistema heliotérmico não é indicado para
todas as regiões, pois é considerado bastante intermitente.
Outro ponto importante é que, apesar do Brasil ser o segundo maior produtor de silício
metálico do mundo, perdendo apenas para a China, a tecnologia para a purificação do silício
a nível solar ainda está em fase de desenvolvimento. Um problema recentemente
identificado, principalmente em plantas heliotérmicas, é a queima não intencional de
pássaros que passam pela região.
Portanto, mesmo sendo renovável e não emitindo gases, a energia solar ainda esbarra em
empecilhos tecnológicos e econômicos. Apesar de promissora, a energia solar se tornará
viável economicamente apenas com a cooperação entre setores públicos e privados, e com o
investimento em pesquisas para o aprimoramento das tecnologias que englobam o processo
produtivo, desde a purificação do silício até o descarte das células fotovoltaicas.
Petróleo
O petróleo é um óleo mineral de cor escura que foi formado há milhões de anos a
partir do acúmulo de materiais orgânicos, como plantas e animais decompostos no
subsolo. Esse combustível é muito utilizado na forma de gasolina, diesel, querosene,
dentre outros, que produzem muita poluição, aumentando o efeito estufa. Como
sabemos, o petróleo não é uma fonte renovável e se seu uso continuar acelerado, ele
acabará nos próximos 30 ou 40 anos.
Gás natural
O gás natural, assim como o petróleo, também se encontra no subsolo, e foi formado há
milhões de anos a partir do acúmulo de material orgânico. É um gás que polui menos
do que o petróleo e o carvão mineral, mas a sua queima também contribui para o efeito
estufa. O gás natural pode ser utilizado em indústrias, residências, automóveis e
comércio; e caso se mantenha esse ritmo de consumo, as reservas de gás natural
poderão se esgotar em 100 anos.
Carvão mineral
Energia nuclear
A principal vantagem da energia eólica é que se trata de uma fonte de energia renovável e
"limpa", pois não emite os gases do efeito estufa que contribuem para a o aquecimento
global, e não produz resíduos ao gerar eletricidade.
Além disso, a fonte da energia eólica é considerada inesgotável e não há custos associados à
obtenção de uma matéria-prima, diferentemente do que ocorre também com combustíveis
fósseis.Os custos de implantação são relativamente baixos. A necessidade de manutenção é
baixa e são criadas novas oportunidades de emprego em áreas que normalmente recebem
pouco investimento.Uma crítica muito comum à energia eólica é referente a sua
intermitência. A energia eólica depende da ocorrência de vento em densidade e velocidade
ideais, e esses parâmetros sofrem variações anuais e sazonais.
Portanto, para a energia eólica ser considerada aproveitável do ponto de vista técnico, a
usina eólica (ou parque eólico) deve ser implantado em um local em que a densidade da
massa de ar seja maior ou igual a 500 watts por metro quadrado (W/m²) a uma altura de 50
metros, e a velocidade do vento seja de sete a oito metros por segundo (m/s).
Parques eólicos (ou usinas eólicas) são espaços em que há ao menos cinco turbinas eólicas
(aerogeradores) que podem produzir energia elétrica.
Um dos impactos ambientais negativos recai sobre as populações de aves. Ao voarem muito
perto das turbinas, muitos pássaros são atingidos pelas pás e sofrem ferimentos graves e até
morrem. A implantação de parques eólicos pode influenciar a mudança nas rotas de fluxos
migratórios de populações de aves.
Além disso, parques eólicos também podem impactar negativamente o ecossistema local e as
populações humanas do entorno devido ao alto ruído que as turbinas produzem ao operarem.
A poluição sonora é considerada um problema de saúde pública, pois está associada ao
aumento do estresse, agressividade e transtornos psíquicos, dentre outros impactos à saúde.
O ruído também pode provocar o afastamento de populações de animais, afetando o
ecossistema local.
A comunidade do entorno pode ser afetada pela poluição visual. A construção de parques
eólicos provoca significativas mudanças na paisagem.
Uma pá tem um tempo de vida médio equivalente a 20 anos e ainda não existe uma
tecnologia que torne a reciclagem de pás economicamente viável devido à alta complexidade
do material com o qual qual ela é feita.
No caso do Brasil, mais de 71 mil km² do território nacional apresentam velocidade de vento
superior a 7 m/s ao nível de 50 m de altura. Este potencial proporcionaria ao país o
equivalente a 272 terawatt-hora por ano (TWh/ano), o que representa aproximadamente 64%
do consumo nacional de energia elétrica, que gira em torno de 424 TW/ano. Esse potencial
está concentrado sobretudo na região nordeste do país, seguido da região sul, como pode ser
observado no Atlas do Potencial Eólico Brasileiro.
A energia eólica é uma alternativa para diversificar a matriz elétrica do país e assim
aumentar a segurança neste setor. É interessante que frente ao aumento da demanda por
eletricidade, o país se mantenha no caminho das tecnologias limpas em vez de optar por
fontes não renováveis, que provocam impactos socioambientais ainda mais agressivos.
Uma alternativa aos impactos da poluição sonora e visual é a instalação de parques eólicos
off-shore, ou seja, no mar. Além disso, avanços tecnológicos podem ser feitos no sentido de
minimizar outros impactos, como por exemplo o desenvolvimento de turbinas menos
prejudiciais aos pássaros.
Biocombustíveis são combustíveis produzidos a partir de material vegetal que não sofreu
processo de fossilização. Um biocombustível pode ser usado em motores a combustão
interna ou para a geração de energia, de forma que pode substituir completa ou parcialmente
o uso dos combustíveis fósseis. Há vários tipos de biocombustíveis, já que eles podem ser
produzidos a partir de uma gama de diferentes espécies vegetais. Vejamos alguns dos mais
comuns:
Etano O etanol é um tipo de álcool produzido a partir de espécies vegetais agrícolas, como
cana-de-açúcar, beterraba e milho. Ele é um biocombustível normalmente misturado a
outros combustíveis, como a gasolina, para ser usado na combustão interna de motores.
Os dois tipos de biocombustível mais produzidos no Brasil são o etanol extraído da cana-
de-açúcar - para ser usado na combustão interna de motores de veículos leves- e o biodiesel
produzido a partir de óleos vegetais ou de gorduras animais, usado nos motores de ônibus e
caminhões. Os biocombustíveis podem ser inicialmente divididos em primeira e segunda
geração. Os procedimentos desenvolvidos na segunda geração são o que permitem que
avanços tecnológicos sejam feitos e que exista a expansão da terceira e quarta gerações, as
quais ainda enfrentam muitos empecilhos econômicos e tecnológicos para se tornarem
viáveis. Vamos entender o que significa a produção de biocombustíveis em cada um desses
processos
O que é (definição)
Também conhecida como energia maremotriz, a energia das marés é aquela gerada a partir
do potencial energético contido no fluxo das marés. É uma fonte de energia renovável (não
acaba), limpa (não gera poluição) e alternativa.
Como é gerada
Nos oceanos existem desníveis no solo abaixo da água. Instalando barragens e um sistema de
geradores é possível gerar energia elétrica. A água é represada durante o período de maré alta
num reservatório instalado no oceano (geralmente próximo ao litoral). No período de maré
baixa a água sai e movimenta as turbinas. Um sistema de conversão possibilita a geração de
eletricidade.
Vantagens
Desvantagens
- Necessidade de ter uma situação geográfica favorável, ou seja, presença de marés no litoral
e desnível no solo do oceano.
.ENERGIA GEOTÉRMICA
Como é feita a energia geotérmica?
A energia geotérmica se caracteriza pelo calor proveniente da Terra, é a energia calorífera
gerada a menos de 64 quilômetros da superfície terrestre, em uma camada de rochas,
chamada magma, que chega a atingir até 6.000°C.
Energia geotérmica, também conhecida como geotermal, é aquela gerada através do calor
proveniente do interior da Terra. Esse calor é transformado, na usina geotérmica, em
eletricidade. A energia geotérmica é considerada uma fonte renovável e limpa, pois gera
baixos índices de poluição no meio ambiente. A energia geotermica serve para para
produzir energia elétrica, para o aquecimento de edifícios e em certos processos industriais
e agrícolas. A energia geotérmica é uma energia renovável que utiliza o calor do subsolo
para climatizar e obter água quente sanitária de forma ecológica. Energia Geotérmica (ou
Energia Geotermal) é um tipo de energia renovável obtida através do calor proveniente do
interior do planeta terra. O processo de aproveitamento dessa energia é feito por meio de
grandes perfurações no solo, visto que o calor do nosso planeta existe numa parte abaixo
da superfície da Terra. A energia das marés ou energia maremotriz, é uma forma de
geração de eletricidade obtida a partir das alterações de nível das marés, através de
barragens (que aproveitam a diferença de altura entre as marés alta e baixa) ou através de
turbinas submersas (que aproveitam as correntes marítimasSó que ao invés de utilizar
combustíveis fósseis ou nucleares, essas usinas utilizam o calor vindo da terra. No Brasil, a
energia geotérmica é utilizada apenas na forma de água aquecida, como no caso dos
parques termais de Caldas Novas (GO) e Poços de Caldas (MG) Essencialmente, essa ação é
uma transferência de energia solar do vento para as ondas. A energia maremotriz pode ser
obtida de duas formas, sendo através da energia cinética causada pelo movimento das
marés ou da energia potencial conseguida pela diferença de altura entre a maré baixa e a maré
alta.