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Resumo Conservação da Biodiversidade: dos Conceitos às ações – Piratelli e Francisco

CAPÍTULO 1 – BIOLOGIA DA CONSERVAÇÃO: UMA CIÊNCIA MULTIDISCIPLINAR

- BC surgiu para lidar com a crise pela qual a biodiversidade passa atualmente

- Ameaças sem precedentes, como impactos ambientais antrópicos voltados à produção de energia e alimentos,
além de exploração de recursos naturais

- Aç!es priorit"rias para reverter extinção das espécies#

• $ocumentar as espécies
• Compreender e quanti%icar os impactos &umanos sobre a biodiversidade
• $esenvolver protocolos para prevenir extinção 'identi%icando prioridades e plane(ando aç!es)

- Ética a c!"#$%&a'(! !# %$c)%#!## o uso mais adequado dos recursos naturais seria aquele que atenderia o
maior n*mero de pessoas pelo maior tempo poss+vel 'inc&ot séc .)

- Ética $c!*+,ica: a /erra não é meramente uma coleção de bens, e a nature0a é um sistema de processos
correlacionados 'Aldo eopold séc .-)

- B%a#i*: degradação desmedida da 2ata atl3ntica, 4ordeste e sua caatinga, Ama05nia, região centro-oeste e o
cerrado 6$esenvolvimento7 de mal&a %errovi"ria, agricultura e pecu"ria mecani0ada, obras de in%raestrutura

para cidades etc causou grande %luxo de pessoas para essas regi!es e causou danos ambientais imensur"veis
- P%i$i%!# .a%/)$# "aci!"ai## .tatiaia, .guaçu, 8erra dos órgãos e 8ete 9uedas :;1:# 1<=: unidades de
conservação no pa+s, totali0ando 1> mi de ?m@ protegidos legalmente

- Ec!"!ia A0i$"ta*# .ntegra valores econ5micos da diversidade biológica com ecologia, ambiente, sociologia
e pol+ticas p*blicas

• $esenvolver métodos para avaliar os componentes da biodiversidade


• $esenvolver %ormas de administrar os recursos naturais
• %erecer subs+dios concretos aos tomadores de decis!es para um desenvolvimento sustent"vel

- R$c)%#!# "at)%ai# $ )#! i%$t!: diretamente col&idos e utili0ados ou revendidos valor pago por um produto
caso ele tivesse não existisse ecursos naturais de subsistDncia, caça, %rutos, plantas medicinais, madeira, etc

- R$c)%#!# "at)%ai# $ )#! i"i%$t!: valores de serviços prestados pelo ecossistema 'polini0ação de %lores,
proteção de recursos do solo, controle clim"tico, controle de enc&entes, de de(etos, decompositores

- $esvalori0ação de recursos naturais promove aumento de custos econ5micos e sociais 'tratamento para
doenças causadas por poluição, redução de produção de alimentos pela pobre0a do solo, enc&entes etc)

- P!*tica ! C%2it! $ ca%0!"!: redução nas emiss!es de C: até n+veis aceit"veis, e empresas acima disso
precisariam comprar o direito de poluir de empresas que conseguiram redu0ir suas emiss!es para baixo do
m"ximo permitido

- E3ti"'4$## extinç!es determin+sticas 'antrópicas) são mil ve0es maiores que as estoc"sticas 'naturais)

• edução e %ragmentação de "reas naturais, destruição de &abitat, mudanças clim"ticas, caça e coleta,

comércio
Cat$,!%ia#ilegal
deouco
biodiversidade, introdução de espécies exóticas, etc
• IUCN: preocupante, quase ameaçada, v ulner"vel, em perigo, criticamente em perigo,
extinta na nature0a, extinta
• C*ia# altera processos biológicos 'altera n+vel do mar e desloca presença de espécies marin&as, redu0
"reas prop+cias, inter%ere %loração de vegetais, inter%ere determinação de sexo em répteis e peixes,
aumenta incidDncia de doenças in%ecciosas, altera taman&o corporal e nin&adas de certas espécies Ex#
%urac!es, secas, degelos, enc&entes, tsunamis, queimadas
:

- E#.2ci$# i"&a#!%a#: coloni0ação europeia e sua agricultura, pecu"ria, paisagismo, introdução acidental
pelos navios 'arma0enagem ou "gua de lastro) .nvasores nacionais que invadiram biomas que antigamente
não l&es pertenciam

C!"#$%&a'(! i" #it)

- U"ia$# $ C!"#$%&a'(!# manutenção em sua "rea de ocorrDncia natural em "reas protegidas por lei

- .deia de biogeogra%ia de il&as no plane(amento inicial das FC quanto ao e%eito de %ragmentação

%lorestal &o(e se sabe que &" semel&anças, mas muitas di%erenças também
- Di*$a SLOSS 'grande e *nica x v"rias pequenas) como as mel&ores soluç!es para as FC Greas grandes
podem comportar mais espécies, mas as ve0es "reas muito grandes não tem mais espécies adicionadas a
partir de certo limite, e &" um custo alto para manutenção e %alta %iscali0ação de território

- I$a* ac$it! 5!6$# mel&or que se(a o mais poss+vel, *nicas em ve0 de %ragmentadas, de %orma mais
próxima do redondo em ve0 de linear, de pre%erDncia próximas entre si 'migração entre "reas) e se poss+vel
conectadas por corredores ecológicos 'aumenta "rea e%etiva de vida de algumas espécies)

- P*a"! $ a"$6!# pro(eto din3mico que determina o 0oneamento de uma FC, de%inindo o que %a0er e
onde, com interação dos padr!es espaciais de uso do solo, com a teoria de conservação e plane(amento de
reservas 2ane(o inclui suprimir ou permitir %ogo natural em biomas onde ele é necess"rio para importantes
processos biológicos 'quebra de dormDncia de sementes, reciclagem de nutrientes, %ormação de pal&a para
construção de nin&os de aves, etc)

- U"ia$# $ c!"#$%&a'(! "! B%a#i*: seguem classi%icação da .FC4 no que tange o grau de inter%erDncia &umana
'de roteção .ntegral a Fso 8ustent"vel)

- P%!0*$a# "! B%a#i*: não tem nem 1;H de "reas protegidas em nen&um bioma nacional, e as "reas (" criadas
não tem estrutura, %iscali0ação e gestão su%icientes, com plano de mane(o adequado

• U"ia$# $ P%!t$'(! I"t$,%a*: "reas restritas, visam conservação, pesquisa cient+%ica, ecoturismo e
educação ambiental não permitem extrativismo Estaç!es ecológicas, parques, re%*gios de visa
silvestre
• U"ia$# $ U#! S)#t$"t7&$*: "reas onde geralmente (" &aviam comunidades tradicionais que %a0iam
exploração sustent"vel dos recursos naturais Greas de roteção Ambiental, Ilorestas 4acionais,
eservas Extrativistas, eservas de $esenvolvimento 8ustent"vel, eservas articulares do atrim5nio
4atural
• Ac!%!# c! %)%ai# !) ONG#: desenvolve parcerias com propriedades privadas e não o%icialmente
protegidas para pesquisa, proteção ou ecoturismo
• M!$*! a,%c!*a 0%a#i*$i%!: lati%*ndios e monoculturas, baixa produtividade e esgotamento r"pido do
solo, desmatamento acelerado para suprir demandas de alimento e energia

C!"#$%&a'(! $3 Sit)

- 2anutenção de espécimes em condiç!es arti%iciais sob supervisão &umana $eve-se priori0ar a


conservação ex situ a princ+pio no pa+s de srcem, estabelecer e manter instalaç!es adequadas, adotar
medidas de recuperação e reintrodução, regulamentar a coleta de material biológico e cooperar com aporte
%inanceiro

- 8a%i"# 9!!*+,ic!#: mais con&ecidos e as ve0es considerados os *nicos meios de conservação ex situ Além
de entreter o p*blico, também deve promover educação ambiental, pesquisas e conservação, com %oco em
reprodução em cativeiro

- 8a%i"# B!t"ic!#: %unç!es an"logas aos 0oológicos e são mais %requentes em regi!es temperadas 2ais
%amosos# io de Janeiro, 8ão aulo, 2issouri, KeL oMal '.nglaterra)
N

CAPÍTULO ; – ECOLOGIA APLICADA < CONSERVAÇÃO

- Ec!*!,ia: busca compreender onde os organismos são encontrados, quantos ocorrem em dado local e por
quD, como eles a%etam e são a%etados pelo ambiente, e como suas interaç!es a%etam a rique0a e a
abund3ncia dos organismos

- bter lista de espécies de uma localidade é uma das primeiras in%ormaç!es que um ecólogo precisa ter
para estimar o estado de conservação de uma "rea, prever os e%eitos de alguma ação &umana ou propor
medidas de mitigação de algum impacto Além de macro%auna, é importante pensar em insetos, %ungos,
bactérias, nematódeos, etc

- A %i/)$9a 'no de espécies) est" relacionado com %atores como o taman&o da "rea, diversidade de &abitats,
proximidade com outras manc&as de &abitat '%luxo entre "reas), intensidade e tempo desde as *ltimas
perturbaç!es '%ogo, caça, desmatamento)

• 2étodos de reamostragem e extrapolaç!es a partir de indiv+duos de cada espécie em coletas


repetidas, ou observaç!es preliminares, permitem obter n*meros m"ximos e m+nimos de espécies
esperadas em uma localidade
• 2ane(o inclui observação inicial da extensão e qualidade dos &abitats, que deve ser mantida ou
mel&orada Evitar %ragmentação, e%eito de borda, constituição srcinal de %auna e %lora

- E=$it! $ B!%a: alteraç!es microclim"ticas como maior insolação, temperatura, evaporação, ra(adas de
vento, ru+dos, tr"%ego de espécies do entorno

• A*,)a# i"iciati&a## direcionar lin&as de plantio de um %ragmento a outro, para aumentar c&ance
de movimento de algumas espécies entre eles, manter cercas-vivas ou quebra-ventos com "rvores
ou arbustos em pastagens auxiliam na manutenção da ocorrDncia de espécies de aves ou insetos
polini0adores, aumentando a dispersão de sementes ou %luxo genético de espécies vegetais

- S)c$##(! $c!*+,ica pode alterar a rique0a de espécies ao longo do tempo naturalmente .mportante
pensar em quais espécies se quer conservar e em qual escala de tempo Iragmentos pequenos são
&iperdin3micos, passando por trans%ormaç!es abruptas e pouco previs+veis Iragmentos pequenos
geralmente %icam com vegetação pioneira, grande quantidade de lianas, e a presença ou ausDncia de %ogo
pode ser uma perturbação importante para manter certas espécies de aves, plantas e mam+%eros

- ocalidades com alto n+vel de endemismo tem prioridade de conservação sobre "reas com espécies
amplamente distribu+das Espécies encontradas em bordas geralmente são mais comuns e generalistas do
que aquelas encontradas no interior dos %ragmentos

- Espécies de maior porte precisam de maior a "rea de vida para alimentação, reprodução, abrigo por isso
geralmente tem abund3ncia menor que espécies menores numa mesma "rea /em também menor n*mero
de %il&otes por temporada, maior tempo de desenvolvimento e dependDncia prolongadas dos pais
Oeralmente tem dieta mais especiali0ada e que podem ter con%litos diretos com &umanos P" também
relação direta entre o peso e "rea de usoQvida, mensur"vel por regress!es matem"ticas 'dieta e &"bito de
vida inter%ere na "rea de uso, além da qualidade do &abitat)

- lantas com sementes grandes so%rem mais com perturbaç!es# são t+picas de %lorestas mais maduras, tem
crescimento mais lento, alta longevidade, madeira densa, menor abund3ncia, interesse comercial de
extração, dispersão de sementes limitada e dependente de outras espécies

- .mportante con&ecer o taman&o da população que se vai conservar pois, quanto menor, maior o es%orço
para sua manutenção a longo pra0o# depressão endog3mica por consanguinidade, perda de diversidade e
deriva genética, menor resposta ao ambiente e doenças, mais su(eitos a e%eitos estoc"sticos, desastres

- P!.)*a'(! M"ia Vi7&$*: população su%iciente para manter uma população por pelo menos >; geraç!es
$epende de comportamento reprodutivo, variabilidade genética da população, conexão entre
metapopulaç!es 'dispersão e migração entre populaç!es, populaç!es maiores podem servir de %onte de
R

reposição para populaç!es menores) Iragmentos %uncionam como drenos de população pois a mortalidade
é maior, contudo são importantes para manter a população vi"vel a longo pra0o

- Bi!i&$%#ia$: no de espécies presentes em uma certa "rea ou comunidade de organismos, abund3ncias


populacionais de um con(unto de espécies de interesse Ex# Sndice de 8&annon, 8impson, 8imilaridade etc
.mportante perceber as relaç!es estruturais e interaç!es %uncionais com os demais componentes do sistema
biológico considerado, e como a perda de um elemento pode alterar todos os outros

- At%i0)t!# ! $c!##i#t$a: composição, estrutura e %unção, interconectados pela es%era maior 'bios%era)


C!.!#i'(!: identidade e variedade de elementos dos sistemas biológicos 'genes, espécies,
populaç!es, ecossistemas etc)
• Di&$%#ia$ E#t%)t)%a*: disposição e ordenamento dos componentes em cada n+vel de organi0ação
'estrutura genética, classes et"rias, estratos vegetais, &eterogeneidade de &abitat)
• >)"'(!: variedade de processos e interaç!es que ocorrem entre os componentes biológicos
'%ragmentação, interaç!es espec+%icas, processos demogr"%icos, %luxo gDnico) Ecológicos, evolutivos
ou biogeoqu+micos

- 2udanças tem ocorrido em escala temporal muito curta e escala espacial gigantesca, com a naturali0ação
das paisagens alteradas antropicamente

- Conceito de biodiversidade e as escalas espaço-temporais dão o contexto para estudar, analisar, utili0ar e
conservar a diversidade biológica

-  con&ecimento dos ecossistemas deve ser usado para aper%eiçoar a legislação vigente e as pr"ticas de
atividades econ5micas com menor impacto sobre a biodiversidade

- Considerado a necessidade de sustentar o %uncionamento dos ecossistemas em seu papel de prestadores


de serviços %undamentais, é necess"rio con&ecer e valori0ar os e%eitos econ5micos, sociais e éticos que são
produ0idos pelo desaparecimento destas comunidades de organismos e grupos sociais marginali0ados que
são realocados como consequDncia da remoção das matas A perda de vegetação nativa causa perda de
muitas ouras plantas e insetos polini0adores, diminui a produção de %rutos e sementes, a%eta interaç!es
predador-presa, permite invasão de espécies exóticas, etc

- O06$ti&!# a BC: promover o pensamento cr+tico em distintas inst3ncias educativas e assim motivar a
re%lexão relacionada com o bem-estar de populaç!es &umanas com a conservação de outros seres vivos e
da estrutura e %uncionamento dos ecossistemas $icotomia conservação biológica x desenvolvimento
econ5mico

- .mportante en%ati0ar aç!es pol+ticas e legais que incentivem a conservação e restauração dos sistemas
ecológicos, mais do que en%ati0ar o castigo legal por devast"-los 4ecess"rio mudar en%oque para educação,
conscienti0ação e promoção do ordenamento territorial que contemple a conservação da biodiversidade

- T preciso considerar m*ltiplas e complexas inter-relaç!es entre os problemas ambientais, sociais e culturais
pra desenvolver con&ecimento adequado sobre a biodiversidade e as probabilidades de conservação

- C!)"ia$ 0i!*+,ica# agrupamento interagente de populaç!es de espécies que ocorrem (untas no


espaço e no tempo

- Di"ica $ $ta.!.)*a'4$#: ideia de que existem v"rias populaç!es distribu+das em manc&as dentro de
uma *nica paisagem e que, se estas manc&as estiverem conectadas, essas populaç!es irão se manter a longo
pra0o por dispersão e recoloni0ação T preciso que &a(a condiç!es locais de uma dada manc&a pra que ela
permita o estabelecimento dos prop"gulos provenientes de outra manc&a
>

CAPÍTULO ? – ECOLOGIA COMPORTAMENTAL E BIOLOGIA DA CONSERVAÇÃO

- .ncapacidade de gerir a diversidade biológica de maneira e%iciente# %alta de di"logo entre a produção de
con&ecimento b"sico sobre os organismos e as pr"ticas de tomada de decisão sobre o mane(o da
biodiversidade

- G)i*a: grupo de organismos dentro da comunidade que se utili0a do mesmo tipo de recursos por terem
nic&os semel&antes, e poder analisar como a comunidade responde a determinada alteração

- Ec!##i#t$a# con(unto de componentes abióticos e bióticos interagindo de maneira sinérgica

- REPRODUÇÃO EM CATIVEIRO @c!"#$%&a'(! $3 #it) .a%a %$i"t%!)'(! i" #it)

• econ&ecer o decl+nio de populaç!es selvagens e suas consequDncias genéticas


• Iundar população cativa em condiç!es controladas
• Aumentar a população do cativeiro a n+veis seguros
• 2anter a população de cativeiro ao longo das geraç!es
• Escol&er indiv+duos para reintrodução
• 2ane(ar a população reintrodu0ida

- T preciso escol&er um organismo e seu correspondente ambiente natural para preservar e ter uma
conservação e%iciente

- E#.2ci$#-0a"$i%a tem apelo na comunidade e são usadas para aumentar a consciDncia da comunidade
sobre as quest!es ambientais da região

- E#.2ci$#-c5a&$ a%etam a organi0ação da comunidade em um grau elevado, sendo importantes para manter a
preservação de v"rias outras espécies 'e%eito cascata)

- E#.2ci$# ,)a%a-c5)&a# espécie-bandeira, carism"tica, de grande apelo p*blico que acaba %uncionando como
uma espécie-c&ave pois sua preservação acaba protegendo outras espécies que convivem com ela

- A#.$ct!# $##$"ciai# $ ) .%!6$t! $ %$i"t%!)'(!# con&ecer %isiologia do comportamento,


comportamentos b"sicos e sua regulação Comportamento reprodutivo 'escol&a de parceiro, cuidado
parental, &ierarquia, monogamia, poliandria, poligamia), ecologia de escol&a de local para viver, elementos de
seleção de &abitat, competição por alimento, territorialidade, padr!es de deslocamento e migraç!es

-recursos
Pa%$t%!# c!.!%ta$"tai#
e padr!es # ecologia nas
evolutivos envolvidos de %orrageamento, diversidade
estratégias de captura de dietas,
de presas especiali0aç!es
e %ugas de predadoresa certos

- Pa%4$# $ $c!*!,ia $ =!%%a,$a$"t! são in%luenciados diretamente pela complexidade do ambiente, não
só quanto ao n*mero de espécies, mas também no papel que elas desempen&am nessas comunidades ao longo
do processo de sucessão ecológica Espécies de ambientes clim"xicos são ?-estrategistas 'adaptadas para
competição), enquanto espécies de in+cio de sucessão são r-estrategistas

- 9uanto maior a complexidade do ambiente, maior a estabilidade dele E a estratégia de sobrevivDncia de cada
espécie deve ser levada em conta quando tentamos entender o e%eito das alteraç!es do meio sobre a densidade
e a viabilidade das espécies

- Alta %ragmentação de &abitats %a0 com que muitas espécies de maior porte não ten&am "reas m+nimas vi"veis
para o estabelecimento de populaç!es est"veis, então o mane(o ex situ torna-se essencial para a permanDncia
da espécie
- Uoológicos passam de simples coleç!es abertas ao p*blico para instituiç!es de mane(o de %auna e centros de
conservação
=
<

- E"%i/)$ci$"t! A0i$"ta*# intervenç!es para mel&orar as %unç!es biológicas de animais cativos, com
alteraç!es em seu ambiente de vivDncia Visam redu0ir o estresse, aumentar a atividade do animal, com
aumento das interaç!es sociais e diminuição de comportamentos de automutilação ou agress!es

• b(etivo# aumento do vigor %+sico, da taxa reprodutiva, sucesso de reintroduç!es


• Estratégias# readequação da estrutura %+sica, di%erentes tipos de substratos, esconderi(os,
vegetação, esconder os alimentos, utili0ar presas vivas quando poss+vel Ambiente externo e seus
sons, odores e outros est+mulos também precisam ser considerados, além de quebrar padr!es e
rotinas de tratamento di"rio

- B$-$#ta% a"ia*# cada dia mais pressão para repensar o modo como %uncionam as pesquisas %armacológicas,
cosméticas, experimentos did"ticos, transporte e abate de animais

CAPÍTULO  – CONSERVAÇÃO ANIMAL E SITU

- 9uando populaç!es naturais não conseguem manter seus ciclos de vida em seus &abitats naturais, a criação e
reprodução em cativeiro podem substituir ou complementar as estratégias de conservação in situ

- 9uando pensar em conservação ex situ#

• Esforços de conservação in situ não tem sido suficientes para evitar declínio populacional;
• Populações remanescentes encontram-se fora de áreas protegidas e sem perspectiva de proteção;
• UCs são protegidas apenas no papel, sem esforços reais de preservação, em especial contra caça;
• A espcie tem apenas uma ou poucas populações, em áreas sensíveis a catástrofes ou pertur!ações;
• A densidade populacional  tão !ai"a #ue dois indivíduos t$m pouca pro!a!ilidade de se encontrar
para reprodu%ir;
• Epidemias estão di%imando a espcie e o tratamento s& pode ser feito em cativeiro'
• (ecomendação )UC*+ uando a população está inferior a ... indivíduos in situ

- Ws ve0es, ! a"$6! $ )a =a#$ ! cic*! $ &ia é su%iciente para aumentar a sobrevivDncia das espécies,
como no caso da proteção dos ovos, nin&os e eclosão das tartarugas marin&as

- P!.)*a'(! A%ca: população reprodutora em cativeiro a ser mantida em longo pra0o, a %im de minimi0ar o risco
de extinção global da espécie, sendo %onte de revigoramento populacional e reintrodução

- C%ia'(! $ cati&$i%! .!$# garantir a conservação de espécies sem condiç!es de sobreviver na nature0a criar

reservatórios genéticos
populaç!es onde ten&am e demogr"%icos
sido extintas para re%orçar
reali0ar populaç!es
estudo naturais
sobre biologia %ornecer
b"sica, estoque
taxonomia para %undar
e veterin"ria novas
que são
%undamentais para gestão dos animais na nature0a servir como modelos para testes de equipamentos ou
protocolos que serão usados nas populaç!es in situ

- E.%$$"i$"t!# $ Cati&$i%! – c!"#$%&a'(! $3 #it):

• 8a%i"# !!*+,ic!# X Expostos a visitação p*blica, atendem %inalidades cient+%icas, conservacionistas,


educativas e socioculturais
• C$"t%!# $ T%ia,$ $ A"iai# Si*&$#t%$# @CETAS) X recebe, identi%ica, tria, avalia, reabilita e destina
animais vindos de aç!es de %iscali0ação, resgate ou entrega volunt"ria
• C$"t%!# $ R$a0i*ita'(! $ A"iai# Si*&$#t%$# @CRAS X recebe, identi%ica, tria, avalia, reabilita,
recupera, recria, reprodu0 e mantem espécimes da %auna silvestre nativa para %ins de reintrodução ao
ambiente natural
• C%ia!)%!# Ci$"t=ic!# $ >a)"a Si*&$#t%$ .a%a >i"# $ C!"#$%&a'(!: empreendimento de pessoa %+sica
ou (ur+dica, vinculado a planos de mane(o recon&ecidos, e autori0ados a manter e reprodu0ir espécimes
silvestres nativos em cativeiro a %im de reali0ar e subsidiar programas de conservação
• C%ia!)%!# Ci$"t=ic!# $ >a)"a Si*&$#t%$ .a%a >i"# $ P$#/)i#a# empreendimento de pessoa (ur+dica,
vinculado a instituiç!es de pesquisa ou ensino o%iciais, autori0ados a manter e reprodu0ir espécimes
silvestres nativos em cativeiro a %im de reali0ar e subsidiar pesquisas cient+%icas, ensino e extensão
Y

- Ma")a* $ c)ia!#: divulgação de técnicas relacionadas aos cuidados e reprodução das di%erentes espeZcies
em cativeiro, incluindo captura, contenção, marcação, sociali0ação, nutrição, transporte, &igiene, mane(o
reprodutivo, abrigo, recintos, cuidados veterin"rios etc .mportantes para divulgar experiDncias bem-sucedidas
e evitar a repetição de estratégias que não %uncionaram, além de apontam orientaç!es a %uturos estudos

- Cati&$i%!: deve respeitar necessidades das espécies quanto a nutrição, espaço, luminosidade, umidade,
temperatura, tipos de abrigos, nin&os, estrutura social

- R$i"t%!)'(! 'de indiv+duos num local onde &istoricamente eles (" ocorreram, porém %oram extintos),
T%a"#*!ca'(! 'movimentação de indiv+duos de uma região geogr"%ica para outra), S).*$$"ta'(! 'adição de
mais espécimes numa população que (" existe), I"t%!)'(! .a%a c!"#$%&a'(! 'inserção de uma população num
local %ora de sua distribuição srcinal, mas em locais adequados)

- E"%i/)$ci$"t! A0i$"ta*: mudanças na estrutura do recinto, inserção de est+mulos ol%ativos, sonoros ou


visuais, alimentação, sociali0ação, ambiente externo

- D$#a=i!# a c!"#$%&a'(! $3 #it): Ialta de espaço adequado ao &abitat de vida e ao porte das espécies, altos
custos de manutenção, seleção arti%icial através de press!es de seleção de cativeiro distintas do ambiente
natural, %alta de processos evolutivos e diversi%icação natural de lin&agens, %alta de reprodução bem-sucedida
em cativeiro

CAPÍTULO  – PLANE8AMENTO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO E GEOTECNOLOGIAS: ASPECTOS FISTRICOS


E APLICAÇHES TÉCNICAS

- P*a"$6a$"t! a0i$"ta*# Em todos os n+veis de organi0ação, ob(etivando a qualidade de vida &umana,


conservação e preservação ambiental Iundamenta-se na integração dos sistemas que comp!e o ambiente com
o papel de estabelecer propostas que conectem os sistemas ecológicos e os processos da sociedade,
compreendendo as necessidades sociais, culturais e pol+ticas e econ5micas locais e internacionais

- rimeiras "reas protegidas 'marco)# q 4acional de [elloLstone, 1Y<: q 4acional .tatiaia, 1\N< q .guaçu,
8erra dos ]rgãos e 8ete 9uedas, 1\N\

- .nicialmente, os locais eram escol&idos pela sua exuber3ncia, vistas ou ^virgindade_ 'menos inter%erDncia
&umana), sem muito critério pela diversidade biológica Apenas em 1\:; nos EFA e na década de 1\>; no Brasil
é que começaram a ser incorporados alguns critérios como topogra%ia, geologia, %lora e %auna

- ecentemente, começou-se a considerar as potenciais "reas de conservação baseadas na distribuição de


espécies, &abitats ou ecossistemas, considerando a biodiversidade e a integridade ecológica /ambém se
consideram &o(e raridade, "rea, grau de ameaça por impactos antrópicos, valor educacional, recreacional,
cient+%ico e de recursos naturais

- P*a"! $ Ma"$6!: principal instrumento de plane(amento de gestão das Fnidades de Conservação 'FCs) Ele
estabelece o 0oneamento 'incluindo 0ona de amortecimento no entorno e corredores ecológicos) e as normas
que devem presidir o uso da "rea e o mane(o dos recursos naturais, incluindo a implantação da estrutura %+sica
necess"ria à gestão da unidade

- Si#t$a $ I"=!%a'(! G$!,%7=ica @SIG: surgiu na década de 1\=; e com técnicas de %otoidenti%icação,
sensoriamento remoto e plane(amento territorial visava encontrar terras produtivas para desenvolvimento
agr+cola Po(e também é usado para manutenção de ecossistemas naturais e sua biodiversidade, de%inindo "reas
para conservação, 0oneamentos, proteção de recursos &+dricos, etc T um sistema que integra dados,
procedimentos metodológicos, arma0enamento, processamento, an"lise e modelagem de dados
georre%erenciados

` Si#t$a Naci!"a* $ U"ia$# $ C!"#$%&a'(! @SNUC de%ine Fnidade de Conservação como 6espaço
territorial e seus recursos ambientais, incluindo as "guas (urisdicionais, com caracter+sticas naturais relevantes,
legalmente institu+do pelo oder *blico, com ob(etivos de conservação e limites de%inidos, sob regime especial
de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção7

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