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Para prevenir acidentes cirúrgicos, o documento recomenda: uma boa avaliação pré-operatória, instrumentos adequados, conhecimento de técnicas cirúrgicas, manter a assepsia e hemostasia, e estar atento a problemas de coagulação do paciente. Complicações pós-operatórias como infecção devem ser tratadas removendo a causa e com antibióticos.
Para prevenir acidentes cirúrgicos, o documento recomenda: uma boa avaliação pré-operatória, instrumentos adequados, conhecimento de técnicas cirúrgicas, manter a assepsia e hemostasia, e estar atento a problemas de coagulação do paciente. Complicações pós-operatórias como infecção devem ser tratadas removendo a causa e com antibióticos.
Para prevenir acidentes cirúrgicos, o documento recomenda: uma boa avaliação pré-operatória, instrumentos adequados, conhecimento de técnicas cirúrgicas, manter a assepsia e hemostasia, e estar atento a problemas de coagulação do paciente. Complicações pós-operatórias como infecção devem ser tratadas removendo a causa e com antibióticos.
Uma boa anamnese, exame clínico atencioso, um bom exame radiográfico, avaliação pré-operatória rigorosa, instrumentos e equipamentos adequados, plano de tratamento detalhado, conhecimentos dos princípios cirúrgicos básicos, zelar pela cadeia asséptica, não realizar força excessiva (não é uma questão de força, mas de habilidade e indicação da técnica correta), suturar apenas após hemostasia\estabilização do coágulo. Acidente: durante o procedimento (ex.: fratura de mandíbula, fratura de túber da maxila); complicação: pós operatória (ex.: infecção). Causas das complicações cirúrgicas: exacerbação da intensidade da resposta inflamatória, quando eu faço procedimentos inadequados e promovo dilaceração do retalho por exemplo; quando eu quebro a cadeia asséptica, levando a um quadro infeccioso na ferida pós operatória; quando o paciente passa muito tempo com a boca aberta durante a realização do procedimento pode acontecer um quadro de trismo mandibular; alveolite por uma degeneração do coágulo sanguíneo ou deslocamento do mesmo; Sangramento, por exemplo, pode ser tanto acidente quanto complicação; é necessário promover a hemostasia ao final do procedimento operatório, antes de suturar o retalho; em caso de sangramento excessivo, pedir ao paciente que morda um chumaço de gaze na região, pressionando por cerca de 10 minutos, e observar se o mesmo persiste após esse período; É necessário estar atento ao tempo de coagulação, tempo de sangramento do paciente; passado um intervalo de 5 minutos e a ainda estiver ocorrendo sangramento, o paciente tem um problema de sangramento excessivo; passando 10 minutos e não ocorrer formação do coágulo, paciente apresenta distúrbio de coagulação; exames: TP (tempo de protrombina), TTP (tempo de tromboplastina parcial) e contagem das plaquetas; prevenção do sangramento excessivo: cirurgia atraumática, por meio do conhecimento aprumado da anatomia e de técnicas cirúrgicas; a manutenção da região cirúrgica sempre limpa, com a aspiração, me permite perceber a área onde há focos de sangramento; remover todo o tecido de granulação, onde ocorre angiogênese (neoformação de vasos sanguíneos); orientações pós operatórias. Produtos que podem auxiliar na formação do coágulo artificial: Geofoam e Surgicel embebidos em solução de trombina (participa da cascata de coagulação), cera para osso e a base de colágeno; hemospom; um bom desempenho em cirurgia, com a minimização dos possíveis erros durante os procedimentos estão também relacionados à prática constante; Tratamento de infecções: - É imprescindível, para o tratamento de infecções, que se remova a causa, evitando assim a perpetuação do quadro infeccioso; - Em casos de trismo, por exemplo, é necessário a prescrição de antibióticos afim de que se reduza o quadro de infecção e, quando a mesma estiver mais controlada, promover a remoção da causa; - as infecções odontogênicas tinham um índice de mortalidade muito grande; - os espaços faciais (espaços virtuais localizados entre estruturas importantes), primários e secundários, estão localizados muito próximos à cavidade bucal e se comunicam entre sim através da circulação sanguínea, podendo levar à disseminação de infecções bucais à outras regiões e desencadear processos infecciosos nas mesmas; - é importante sempre analisar o grau de comprometimento das vias aéreas do paciente e, caso elas estejam obstruídas, indica-lo pra internação afim de realizar os procedimentos necessários; -
- diferenças entre celulite I e abscesso II: I- mais difuso, duro à palpação,
sintomatologia dolorosa mais intensa, hiperemia, maior presença de bactérias aeróbias; II- mais localizado, mais amolecido à palpação, sintomatologia dolorosa inferior em relação à primeira fase, maior presença de bactérias anaeróbias; - o não tratamento das infecções podem levar à progressão das mesmas para os espaços faciais secundários e a um quadro de comprometimento das vias aéreas, fator esse que é capaz de levar o paciente a óbito; dessa forma, é de suma importância sempre questionar ao paciente se ele consegue respirar sem problemas; caso haja comprometimento, é importante realizar a traqueostomia (ambiente cirúrgico hospitalar); - avaliar a presença de trismo e edema dos espaços tonsilares, espaço retrofaríngeo; analisar pressão arterial e saturação de oxigênio (precisa ser acima de 90); tomografia para analisar o comprometimento das estruturas; - avaliar o sistema de defesa do paciente, se existe algum comprometimento sistêmico e, caso sim, é necessário o tratamento multidisciplinar com acompanhamento médico; - Indicações para hospitalização: temperatura acima de 38ºC, desidratação, ameaça de comprometimento das vias aéreas e espaços vitais, infecção de espaços com severidade moderada ou alta, necessidade de anestesia geral e em casos de doença sistêmica não controlada, dispneia (dificuldade de respirar), progressão rápida da infecção, rouquidão, febre alta, sepse, celulite periorbitária, edema faringiano, múltiplos espaços faciais envolvidos e imunodeficiência; - Angina de Ludwig, abscesso cerebral e meningite, mediastinite, fasceite necrosante, trombose do seio cavernoso (plexo de vasos próximo à região orbitária), osteomielite (infecção do espaço medular, dentro do osso). - Angina de Ludwig: celulite\processo infeccioso envolvendo espaços sublingual, submandibular e submentoniano bilateral; dificuldade de respiração (deslocamento da língua para posterior) e muitas vezes é necessário realizar traqueostomia; tratamento: drenagem e antibioticoterapia, manutenção das vias aéreas; - Abscesso cerebral e meningite: convulsões, cefaleias, náuseas e desorientações; tratamento: drenagem cerebral e antibioticoterapia; o paciente costuma apresentar sequelas; - Fasceíte necrosante: necrose de tecidos; - Osteomielite: necrose óssea (o fragmento de osso necrosado precisa ser retirado); tratamento: medicação e tratamento antibiótico; - Sepse: resposta sistêmica devido à presença de um agente infeccioso; - Bacteremia: presença de bactérias na correte sanguínea; - antibióticos mais recomendados: clindamicina, amoxicilina; - penicilina (aeróbias) endovenosa de 4 em 4 horas; via oral: amoxicilina 500 mg a 1 g de 6 em 6h; metronidazol (anaeróbias) endovenosa 500 mg de 8 em 8h \ via oral 250 mg ou 400 mg de 8 em 8h; clindamicina 600 mg de 8 em 8h ou de 1200 a 3600 mg de 6 em 6h. - Prescrever por cerca de 7 dias; em casos mais graves, por cerca de até 10 dias; em caso de osteomielite, por cerca de 3 semanas a um mês. - oito etapas para o tratamento de infecções.