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APOSTILA CONFLITO NO CASAMENTO

1)Resolvendo o problema no casamento


2) Vendo O Casamento Na Maneira de Deus

3) Conselhos às esposas e esposo cristão


4) Deus Odeia o Divórcio
5) Casamento, Divórcio e Novo Casamento:

6) Trabalho e Família

PASTOR CARLOS C DA SILVA


CEL.(11)96877-6008

Introdução

Toda família tem desacordos. O casal que nunca tem conflitos não existe. Infelizmente,
conflitos podem levar a brigas sérias. Uma briga séria é aquela que desune esposo e
esposa, mas nunca resolve a causa do problema. Como resultado, casais acumulam
amargura, rixas, raiva descontrolada, ódio e, frequentemente, divórcio.

O que falta a muitos casais é habilidade para discutir os desacordos e resolvê-los. Na


verdade, falta-lhes a capacidade para discutir problemas sérios, chegar a um plano para
resolvê-los e, então, pôr em ação esse plano. Eu ressalto que esta é uma habilidade que
muitas pessoas simplesmente nunca aprenderam, mas que pode ser aprendida.
O propósito desta Apostila é aprender o que a Bíblia diz sobre como resolver
conflito no casamento.

Estamos preocupados com conflitos em geral, mas especialmente com conflitos


sérios, que destroem a relação entre esposo e esposa, e que podem levar ao divórcio.

Considere os passos seguintes, que podem ajudar casais a evitar ou a resolver tais
problemas sérios.

1)Resolvendo o problema no casamento

1)Resolvendo conflito no casamento



 Tenha fé
Muitos casais têm brigado e altercado tanto tempo que perderam a esperança de que as
coisas jamais melhorem. Eles se resignam a continuar altercando e se odiando o resto de
suas vidas, ou terminam o casamento pelo divórcio.

Os casais precisam crer que, pelo poder de Deus, eles podem resolver seus
problemas de casamento se ambas as partes quiserem realmente trabalhar nisso.

Filipenses 4:13 — Tudo posso naquele que me fortalece. Se confiarmos em nós mesmos,
podemos falhar. Mas precisamos acreditar que Jesus nos proverá a força de que
precisamos para agradar a Deus.

Pensamento cuidadoso nos convencerá que conflito sério no casamento não é vontade de
Deus para nós. Deus criou o casamento para o bem do homem e da mulher. Ele nunca
pretendeu que o casamento fosse uma fonte de ódio e de amargos ressentimentos.

Ódio, altercações amargas e desunião em nossos lares significam que alguém está
desobedecendo a Deus.

O problema começou porque alguém desobedeceu a Deus ou o problema original levou


alguém a cometer outros atos pecaminosos. Em ambos os casos, problemas
matrimoniais sérios quase sempre envolvem pecado.

Se é assim, então podemos superar os problemas pelos mesmos métodos que a Bíblia
descreve para superar outros pecados! Reconhecer que o pecado é a raiz do problema
dá esperança, porque o cristão sabe que Deus tem a solução para o pecado.

Contudo, o casamento envolve duas pessoas. O problema entre duas pessoas pode ser
completamente removido somente se ambas as partes estiverem querendo trabalhar nele.
Se somente uma das pessoas obedece a Deus, a outra pessoa pode manter o problema
vivo.

Porém, se seu cônjuge não trabalhar para melhorar o casamento, isto não remove
sua responsabilidade por fazer o que você puder.
Para agradar a Deus, você tem que seguir sua vontade, não importa o que seu cônjuge
faça. Você tem que acreditar que você pode agradar a Deus, não importa como os outros
ajam.

1 João 5:4 — Se somos nascidos de Deus, nós superamos o mundo por meio da fé. Isto
inclui superar relações familiares inadequadas, mas temos que crer que isso pode ser feito
pelo poder de Deus.

Se ambas as partes se incumbem de praticar o plano de Deus, qualquer casal pode


eliminar o pecado de seu casamento. E não importa se seu cônjuge obedece a Deus ou
não, você ainda pode agradar a Deus se você seguir os passos que já vamos descrever.

(1 Coríntios 10:13; 2 Coríntios 9:8; Josué 1:5-9; Efésios 3:20, 21).


 Ore pela força que Deus dá
Filipenses 4:6-7 — Não fique ansioso, mas por oração e súplica leve seus pedidos a Deus.
Os cristãos deverão fazer isto para todos os seus problemas, mas especialmente para seus
problemas matrimoniais. Se tivermos fé adequada no poder de Deus, oremos
diligentemente pelos nossos problemas matrimoniais.

1 João 5:14 — Confie em que, se pedirmos de acordo com sua vontade, ele nos ouvirá
(Mateus 6:13; 1 Pedro 5:7).

Quando temos problemas matrimoniais, especialmente os que são sérios, precisamos crer
que Deus corresponderá à oração. Se tanto esposo como esposa são cristãos fiéis, então
eles deverão passar mais tempo juntos e individualmente, orando pela ajuda de Deus nos
seus problemas.

Lembre-se, contudo, que Deus responde de acordo com sua vontade. Se o cônjuge não é
cristão ou não é fiel, então Deus não o forçará a proceder corretamente. Ele pode,
contudo, dar-lhe oportunidade de aprender sua vontade para sua vida.

Quando sua família enfrenta problemas sérios, quanto vocês oram a Deus juntos e confiam
no seu poder para responder a seus pedidos?


 Respeite a autoridade da Bíblia
Siga a Bíblia, em vez de sentimentos, sabedoria humana, etc.

Provérbios 3:5-6 — Confie no Senhor e deixe que ele guie seus passos. Não se apóie em
seu próprio conhecimento humano. Muito frequentemente, casais preocupados buscam
fontes de orientação fora da Bíblia.

Algumas pessoas seguem psicólogos, conselheiros matrimoniais, etc. Outros são guiados
pelos sentimentos. Pessoas se divorciam dizendo, "Não sinto mais nada por ela (ou ele)."
Mas nenhuma quantidade de sentimentos pode mudar o que a palavra de Deus diz.
2 Timóteo 3:16-17 — As Escrituras provêm para todas as boas obras. Se resolver um
conflito matrimonial é uma boa obra, então a Bíblia nos dirá como fazer isso. Outras
pessoas podem ajudar, mas precisamos rejeitar quaisquer idéias que não concordem com
a Bíblia.

A maioria de nós aceita este ponto de vista da autoridade no que diz respeito à salvação,
adoração, organização da igreja, etc. Por que seria diferente a respeito de nossos lares?

(2 Pedro 1:3; Jeremias 10:23; Provérbios 14:12; etc.)

Estude o que a Bíblia diz sobre seu problema.

Salmo 1:2 — O homem justo se deleita com a lei de Deus e medita nela dia e noite. Se
realmente acreditamos que a Bíblia tem as respostas, temos que estudar o que ela diz. Isto
é o que faríamos sobre qualquer outro problema espiritual. Por que fazer de outro modo
com respeito a problemas de família?

Atos 17:11 — Os crentes de Beréia aprenderam a verdade examinando as Escrituras dia e


noite. Precisamos fazer o mesmo quanto a nossos problemas familiares.

Esteja disposto a obedecer a Bíblia.

Mateus 7:24-27 — O homem prudente não somente ouve o que a palavra de Deus diz,
mas também faz. O tolo ouve, mas não obedece.

Se crermos que a palavra de Deus contém as respostas para nossos problemas conjugais,
precisamos estar determinados a fazer o que ela diz, e não apenas a aprender o que ela
diz.


 Respeite o padrão da Bíblia como autoridade no lar
Efésios 5:22-24 — A esposa precisa submeter-se ao seu esposo, assim como ao Senhor.

1 Pedro 3:1 — Ela precisa obedecer ao seu esposo mesmo que ele não esteja servindo a
Deus. Uma esposa pode pensar que ela pode desobedecer ao seu esposo se ele cometer
pecado, mas Deus diz que ela ainda precisa obedecer. Ela pode desobedecer somente se
seu esposo pedir que ela cometa pecado (Atos 5:29).

Veremos que o esposo também tem indicações dadas por Deus para seguir quando ele
toma decisões. Frequentemente o conflito começa ou continua sem solução porque o
esposo desobedece aos ensinamentos da Bíblia sobre como tomar decisões ou porque a
esposa desobedece aos ensinamentos da Bíblia sobre submissão.

Resolver conflitos requer que sejam tomadas decisões. Deus proveu um modo de tomar
essas decisões. Esposos precisam de prudência para tomar decisões de acordo com as
direções de Deus, e precisam de coragem para tomar até as decisões duras. Então
precisam de força para ver que essas decisões sejam efetivadas. E as esposas precisam
de força e de humildade para aceitar essas decisões.

(Tito 2:5; Colossenses 3:18; etc.)



 Aja com amor
Os maridos deverão amar suas esposas como Cristo amou a igreja (Efésios 5:25,28,29).
As esposas deverão amar seus maridos (Tito 2:4).

O amor é a preocupação com o bem estar de outros.

Efésios 5:25,28,29 — O amor de Jesus pela igreja ilustra o amor que os esposos deverão
ter por suas esposas. Ele nos amou tanto que deu sua vida para que pudéssemos ser
salvos. Assim o esposo deverá preocupar-se com o bem estar da esposa. Ele deverá
alimentá-la e tratá-la com carinho. Ele não deverá usar sua autoridade só para agradar a si
mesmo, mas para fazer o que é melhor para ela e a família.

1 Coríntios 13:5 — O amor não é egoísta.

Romanos 13:10 — O amor não obra nenhum dano para o seu próximo.

Enquanto um ou ambos os cônjuges insistirem egoistamente no seu próprio caminho,


diferenças não serão resolvidas. Problemas sérios podem ser resolvidos somente quando
queremos buscar o bem estar de outros, além do nosso próprio.

O amor é uma decisão da vontade.

Efésios 5:25,28 — O amor pode ser governado, porque é matéria de vontade. Podemos
decidir amar ou não, assim como podemos decidir obedecer ou não a qualquer outro
mandamento.

Alguns pensam que o amor apenas acontece, e não pode ser dominado: você "se
apaixona" ou deixa de amar. Assim, se um casal "simplesmente não ama mais um ao
outro," nada pode ser feito exceto obter um divórcio. Mas quando percebemos que
podemos decidir amar, percebemos também que podemos pôr amor num casamento. E
se fracassamos em pô-lo, pecamos.

Ainda mais, assim como Cristo iniciou o amor pela igreja quando éramos pecadores que
não agiam amorosamente para com ele, assim é a responsabilidade primeira do esposo
iniciar o amor. O mandamento é ressaltado para o homem. Ele tem que amar a esposa
primeiro e pôr amor na relação, como Cristo primeiro amou a igreja.

Romanos 5:6-8 — Cristo amou-nos enquanto ainda éramos pecadores, não porque éramos
tão amáveis que ele não pôde se conter. Ele decidiu fazer o que precisávamos que fosse
feito.

Lucas 6:27-28 — Somos mandados amar nossos inimigos. Amar ao próprio inimigo é mais
ou menos o que custaria pôr amor em alguns casamentos! Mas amamos inimigos, não
porque incontrolavelmente "nos apaixonamos", mas porque decidimos fazer o que é
melhor para eles.

A declaração "Eu simplesmente não o/a amo mais" é uma confissão de pecado! É preciso
arrepender-se dela e corrigi-la como um ato da vontade!
Quando discordâncias sérias se acumulam no casamento e não são resolvidas, um ou
ambos os cônjuges não está decidindo mostrar amor.

O amor precisa ser expressado em ação.

O amor deverá ser expressado pelo que dizemos.

Efésios 5:25 — Os esposos deverão amar como Cristo amou a igreja. Mas Cristo afirma
seu amor pela igreja (Efésios 5:2; João 3:16). Assim, os esposos deverão expressar amor
um pelo outro em palavras.

Isto não exige um "sentimento" avassaladoramente romântico, que jorra e não pode deixar
de ser expressado. Estamos discutindo o amor por decisão da vontade.

Podemos e devemos afirmar, pela decisão da nossa vontade: "Quero que você saiba que
ainda a amo, estou empenhado neste casamento e em seu bem-estar."

O amor deverá ser expressado pelo que fazemos.

1 João 5:2,3 — O amor a outros exige que amemos a Deus e guardemos seus
mandamentos. Guardar os mandamentos de Deus é amar a Deus.

1 João 3:18 — Não devemos amar só por palavras, mas por atos e em verdade. Isto é um
princípio vital em cada lar. Devemos dizer coisas amáveis, mas só isso não é o bastante.
Temos que agir em amor.

(Lucas 10:25-37; 6:27, 28).

O amor exige dar e dedicação.

Dar a si mesmo é a essência do amor.

João 3:16 — Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito.

Efésios 5:25 — Jesus amou a igreja e deu-se por ela.

1 João 3:14-18 — Se vemos nosso irmão em necessidade e não lhe damos o que é
necessário, não temos amor.

Romanos 12:20 — Amar o inimigo exige dar de comer e de beber quando necessário.

Uma exigência básica para resolver desacordos familiares é vontade de darmos a


nós mesmos pelo bem de outros.

É típico. O cônjuge se recusa a mudar porque está contrariado por alguma coisa que o
outro fez. Se fôssemos ver a situação honesta e objetivamente (como se fosse problema
de outra pessoa), admitiríamos que faríamos de modo diferente. Mas recusamo-nos a
mudar por causa de algum hábito ou característica que não gostamos em nosso cônjuge.

A lição fundamental do amor de Cristo é que devemos desistir de nossos próprios


desejos pelo bem de outros, mesmo quando eles não estão agindo da maneira que
pensamos que eles deveriam. Não diga, "Eu mudarei se ele ou ela também mudar." Se
uma ação é boa para outros, faça-a, não importa o que eles estão fazendo. Se temos
estado errados, admitamo-lo, não importa se eles admitiram seus erros.

Mesmo se estivermos convencidos de que não somos a raiz de um problema,


devemos perguntar-nos honestamente o que podemos fazer para melhorá-lo. Isto não
significa ignorar o pecado. Jesus não causou nosso problema de pecado e não transigiu
com o pecado, mas ele sacrificou-se para prover uma solução para o problema do pecado.
Ele não foi enviado apenas para criticar-nos pelo nosso pecado, mas tornou-se envolvido
para prover uma solução. Ele não fez tudo por nós, mas certificou-se de que tínhamos um
modo pelo qual podemos superar nosso problema.

Um cônjuge frequentemente criticará: "É culpa dele (ou dela), então que ele (ou ela)
resolva". Mesmo se isso for verdade, ajuda? Em vez disso, pense, "O que posso oferecer
para fazer — como posso envolver-me — para ajudar a resolver este problema?" Em vez
de dizer, "Por que você não faz isto?" diga "Por que nós não trabalhamos juntos nisto?"

Enquanto nenhum esposo der o primeiro passo para desistir do que quer, a desavença
continuará. Quando alguém quer consentir pelo bem do grupo, uma partida foi dada para a
resolução do problema. Quando ambos querem consentir pelo bem do grupo, uma solução
será definitivamente encontrada.

O esposo tem a palavra final, mas não poderá fazer só o que ele quer. Ele tem que pôr de
lado seus próprios desejos e fazer o que é melhor para o grupo. A esposa não poderá
insistir no que ela quer, mas tem que consentir e submeter-se às decisões do esposo.

(1 João 4:9, 19; Atos 20:35; Lucas 10:25-37)

2) Resolvendo conflito no casamento


os primeiros cinco passos para resolver conflito no casamento:  Tenha fé,  Ore pela força que Deus
dá,  Respeite a autoridade da Bíblia,  Respeite o padrão da Bíblia como autoridade no lar,  Aja com
amor. Nesta segunda parte, ele dá mais três sugestões. A última parte deste estudo aparecerá na próxima
edição de Andando na Verdade.]

 Expresse e mantenha compromisso com o casamento


Divórcio e separação não são opções.

Leia Romanos 7:2-3; Mateus 5:31-32; 19:3-9; 1 Coríntios 7:10-11. O casamento é um compromisso para a vida inteira. Pode-se
divorciar escrituralmente de um companheiro somente se ele ou ela tiver cometido fornicação. Se nos divorciarmos em
desacordo com as Escrituras, temos que buscar reconciliação com nosso cônjuge ou permanecer solteiro. Novo casamento não
é uma opção.

Obviamente, você não vai querer nunca que seu cônjuge cometa adultério, daí se segue que cada um tem que esperar
sinceramente que o casamento continue.

1 Coríntios 7:2-5 — Uma vez que a união sexual é correta somente dentro do casamento (Hebreus 13:4), marido e mulher têm
que satisfazer, um ao outro, os desejos de afeição sexual. Eles não devem separar-se voluntariamente, exceto por
consentimento mútuo ou temporariamente, por motivos espirituais.

Às vezes, casais perturbados resolvem separar-se. A separação causa não somente tentação sexual, mas enfraquece o
compromisso matrimonial e aumenta a possibilidade de divórcio. Dúvidas de um sobre a conduta do outro e motivos aumentam.
Os problemas não podem ser discutidos e resolvidos.

A Bíblia exige, evidentemente, que ambos os esposos vejam o matrimônio continuamente como compromisso.
Expresse seu compromisso com o casamento.
Algumas pessoas dirão:

"Eu gostaria de nunca ter-me casado com você."

"Eu gostaria que você tivesse morrido."

"Eu deveria ter-me divorciado de você há muitos anos."

"Se isto não parar, vou procurar um advogado."

"Estou saindo, e não sei se voltarei."

Na ausência de base bíblica para o divórcio, todas essas afirmações são pecaminosas, porque destroem a segurança e o
compromisso do casamento. Elas não exprimem amor, mas são usadas como arma para ameaçar e agredir o cônjuge.

Não somente é pecaminoso praticar o erro, também é


pecaminoso desejar praticar o erro ou ameaçar cometer o erro.
Provérbios 4:23 — As fontes da vida procedem do coração. Pecamos porque permitimo-nos pensar e falar sobre nosso desejo
de pecar. Veja também Mateus 5:21,27,33-37, etc.

Mateus 12:35-37 — A boca fala conforme a abundância do coração. Seremos justificados ou condenados pelas nossas palavras.

Na ausência de base bíblica para o divórcio, os cristãos jamais devem fazer qualquer coisa que aparente justificar ou levar a
separação ou divórcio. Em vez disso, devem deliberadamente expressar e promover o compromisso. "Eu realmente amo você.
Quero tentar resolver nossos problemas, e quero que tenhamos um bom casamento."

 Expresse apreciação e louve pelo que é bom


Filipenses 4:6-7 — Sejam conhecidas diante de Deus as suas petições, com ações de graças. Mesmo quando estamos
preocupados com nossos problemas, precisamos lembrar-nos de sermos agradecidos por nossas bênçãos.

Frequentemente, em tempos de desavenças, ficamos tão agastados com nosso cônjuge, que deixamos de expressar apreciação
pelas boas qualidades que ele tem. Isto tende a aumentar desproporcionalmente o problema.

Os esposos devem expressar apreciação por suas esposas.


Gênesis 18:22 — Não era bom o homem ficar só, por isso Deus fez a mulher para ser uma companheira para ele. A mulher que
desempenha o papel que Deus lhe deu é boa para o esposo. Ela foi criada por Deus justamente para esse fim.

Provérbios 18:22 — Aquele que encontra uma esposa encontra uma boa coisa e obtém favor de Deus. Portanto, os
esposos digam isso.

Provérbios 12:4 — Uma mulher digna é a coroa de seu esposo. Se assim é, então que o esposo expresse sua apreciação por
ela (Provérbios 19:14; 31:10).

1 Pedro 3:7 — O esposo deverá honrar sua esposa. Contudo, muitos esposos criticam mais do que honram. Com que
frequência você deliberadamente diz ou faz alguma coisa com a intenção de honrar sua esposa? Deve ela se considerar
honrada simplesmente porque já se passaram alguns minutos desde a última vez que você a insultou?

Provérbios 31:28-31 — Uma mulher digna deverá ser louvada por seu esposo. Você louva sua esposa quando ela prepara uma
refeição, limpa a casa, cuida dos seus filhos, ou cumpre as responsabilidades dela como uma cristã? Ou você só critica, quando
você pensa que ela erra?

Um esposo frequentemente tem um sentimento de satisfação e realização pelo seu trabalho. Ele recebe pagamento
regularmente e promoções ocasionais. Mas a esposa trabalha dia após dia em casa com a família. Se o esposo não expressar
apreciação, a esposa ainda encontrará um sentimento de realização vendo seus filhos se desenvolverem, e em saber que, acima
de tudo, Deus está apreciando. Mas ela terá um sentimento muito maior de segurança e de ser indispensável se seu esposo
lhe disser que aprecia o que ela faz.
Deus nos diz para louvarmos nossas esposas quando elas fazem o bem. Se o fizermos, ela achará mais fácil cumprir o seu
papel como dona de casa submissa.

As esposas devem expressar apreciação por seus esposos.


Romanos 13:7 — Todos os cristãos devem honrar a quem a honra é devida. Este é um princípio geral. Ele ensinará os esposos
a honrar suas esposas, mas também ensinará as esposas a honrar seus maridos.

Efésios 5:33 — Porque o esposo é a cabeça da esposa (versículos 22-24), ela deverá respeitá-lo (reverenciá-lo). Certamente,
isto inclui expressar apreciação por ele.

Senhoras, se seu esposo trabalha todos os dias no seu emprego para sustentar você e a família, com que frequência você lhe
diz que o aprecia? Ou você pega o salário dele e o gasta sem uma palavra de agradecimento? Quando ele faz um trabalho
braçal pela casa para você, ou gasta parte do seu tempo com os filhos, ou cumpre seu papel como um homem cristão, você lhe
diz que o aprecia?

Provavelmente a maior necessidade que a esposa tem é uma sensação de segurança sabendo que é amada e indispensável.
Provavelmente a maior necessidade que o homem tem é a sensação de valor pessoal ao saber que é respeitado e admirado.
Ambas estas necessidades são satisfeitas se esposo e esposa expressarem apreciação um pelo outro.

Se você estiver com raiva e aborrecida com seu cônjuge, faça estas duas coisas: ì Faça uma lista honesta de cada boa
qualidade que ele possui e de cada boa obra que ele faz. Faça-a tão completa quanto você puder. í Depois, a cada dia, tome a
firme disposição de expressar amor ao seu companheiro. Encontre alguma coisa especial que ele fez e expresse sua apreciação
por isso. Isto ajudará significativamente quando chegar o tempo de discutir seus problemas, e também fará com que seus
problemas pareçam muito menos sérios.

 Discuta o problema
Disponha-se a dialogar.
Algumas vezes um cônjuge fica com tanta raiva que se recusa a conversar. Alguns homens pensam que têm o direito de tomar
decisão sem discussão.

O esposo deverá estar disposto a considerar os pontos de vista de sua


esposa.
Efésios 5:25-33 — O esposo é cabeça como Jesus é cabeça da igreja. Mas Deus ouve nossos pedidos em oração (Filipenses
4:6).

Efésios 5:28-29 — O esposo deve amar sua esposa como ele ama ao seu próprio corpo, mas o corpo comunica suas
necessidades à cabeça para que ela tome as decisões de acordo com o que é melhor.

Tiago 1:19 — Todo homem deverá ser pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para irar-se.

1 Pedro 3:7 — O esposo tem que tratar sua esposa com compreensão. Mas, desde que os homens não são leitores de
pensamentos, isto requer ouvir aos pontos de vista dela (veja Mateus 7:12).

Se o pecado está envolvido, ambas as partes têm que discutir.


Lucas 17:3-4 — Aquele que acredita que o outro pecou, deve repreendê-lo. Isto certamente se aplica no lar como em qualquer
lugar (Levítico 19:17, 18; Mateus 18:15; Provérbios 27:5, 6).

Mateus 5:23-24 — Aquele que for acusado de pecado deve estar disposto a conversar para procurar reconciliação. Outra vez,
isto seguramente se aplica no lar.

Observe que a pessoa que crê ter sido ultrajada e a pessoa que é acusada de fazer o mal estão, ambas, obrigadas a discutir o
assunto. Se o conflito no lar deve ser resolvido, ele precisa começar pela discussão. "Calar a boca" não é uma opção.

Observe, contudo, que a "hora" adequada para discutir também é importante. Discutir na frente das crianças ou quando você
estiver extremamente irritado pode não ser bom. Se for assim, não "cale a boca" somente. Em vez disso, concorde em discutir
mais tarde o assunto, e acerte uma hora quando você o discutirá. Marque um encontro e cumpra-o!
(Mateus 18:15-17; Provérbios 10:17; Gálatas 6:1; Provérbios 13:18; 15:31, 32; 29:1; 25:12; 9:8; 12:1).

Falem para resolver o problema, não para ferir um ao outro.


Mateus 5:24 — A meta é reconciliar-se, não ferir as pessoas. Frequentemente estamos querendo falar, mas somente com o
propósito de impor nossa vontade. Procuramos conseguir uma vitória, provar que a outra pessoa está errada, etc. O propósito
deverá ser encontrar uma solução nas Escrituras (Levítico 19:18).

Romanos 12:17,19-21 — Não retribua o mal com o mal, nem busque vingança, mas retribua o mal com o bem. Algumas vezes
um casal começa a tentar resolver um problema, mas um insulta o outro, então o outro replica com outro insulto. Logo a meta se
torna ver quem pode ferir mais a outra pessoa.

Muitas discussões terminam sendo brigas, porque deixamos que o problema se torne uma oportunidade para atacar um ao
outro. Discuta o problema para resolvê-lo, não para ferir os sentimentos um do outro.

Quando apresentar um problema, introduza-o objetivamente e mantenha o foco sobre o problema específico. "Querida, há um
problema sobre o qual precisamos conversar..." Não amplie o problema para atacar o caráter da outra pessoa. Evite dizer "Você
é mesmo egoísta, isso é que é," ou "Por que você não pode ser como a esposa de Fulano"?

Ouça o ponto de vista de seu cônjuge.


Uma "discussão" exige que ambos ouçam e falem. Na prática, contudo, muitos cônjuges só querem expressar seus
próprios pontos de vista.

Tiago 1:19 — Cada homem deve ser rápido no ouvir, tardio no falar, tardio em irar-se. Não entre na discussão achando que a
outra pessoa não tem razões válidas para seu ponto de vista. Devemos ser rápidos no querer ouvir, e tardios para apresentar
nossos pontos de vista, especialmente quando estamos irados.

Sugestão: Comece a discussão convidando seu cônjuge a explicar seu ponto de vista. Não comece atacando a posição
que você acha que ele mantém e defendendo seu próprio ponto de vista. Comece fazendo perguntas destinadas honestamente
a ajudar você a entender o que ele pensa. "Você poderia explicar-me porque você fez isso, desse modo...?" "Você não pensou
em fazer assim?" Pode ser que ele tenha considerado sua idéia e tem alguns motivos válidos para preferir outra abordagem.

Não domine a discussão. Deixe a outra pessoa expressar seus pontos de vista. Você aprecia quando outros só atacam seus
pontos de vista, mas recusam-se a ouvir o que você tem a dizer? "Ame a seu próximo como a si mesmo," e o trate como você
gostaria de ser tratado (Mateus 7:12).

Examine honestamente a evidência.


João 7:24 — "Não julgueis segundo a aparência, e sim pela reta justiça."

Procure honestamente conhecer os fatos; talvez a outra pessoa não tenha feito o que você pensa que ela fez. Pergunte pelas
razões pelas quais a outra pessoa mantém seu ponto de vista. Talvez ela tenha razões que você não considerou.

Só então apresente evidência para seu ponto de vista. Não faça ataques e acusações. Não salte para conclusões nem aponte
motivos. Se você não tiver prova, faça perguntas. Não faça acusações a menos que tenha prova. Reconheça a obrigação de
provar o que você diz ou então não o diga!

Mateus 18:16 — Pela boca de duas ou três testemunhas cada palavra pode ser estabelecida. (Atos 24:13). Não considere seu
cônjuge culpado de mal feito enquanto a evidência não estiver clara. Não o condene na base de opinião ou de aparências
inconsistentes, porque você não vai querer que ele o condene nessa base.

João 12:48; 2 Timóteo 3:16-17 — As Escrituras têm que nos guiar em matérias de certo e errado. Elas nos julgarão no último dia.
Se há princípios bíblicos relativos ao assunto, os cônjuges devem estudá-los juntos.

Examine honestamente sua própria conduta, motivos, etc.


Considere honestamente a possibilidade de você estar errado, ou que você possa, ao menos, ter contribuído para o problema.
Não encontre defeito apenas em seu cônjuge. Talvez você possa melhorar.

Gênesis 3:12-13 — Quando o primeiro casal pecou, Deus os confrontou. O homem culpou a mulher e a mulher culpou a
serpente. Todos erraram, mas nenhum deles queria admitir seu erro. Isto é típico. Mesmo quando somos culpados,
queremos que outros aguentem ou partilhem a culpa. "Olhe o que ele, ou ela, fez!"
Provérbios 28:13 — "O que encobre suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará
misericórdia." Se uma família tem problemas sérios, quase invariavelmente há pecado, mas o culpado, ou culpados, culpam
outros, tentam justificar, etc. (2 Coríntios 13:5).

O orgulho evita que reconheçamos e admitamos nossa culpa. A maioria das pessoas, quando estuda um tópico como este, pode
pensar em montes de pontos que se aplicam a seus cônjuges, e que tal você?

Honestidade e humildade levam-nos a buscar a verdade e a admitir quaisquer erros que tenhamos cometido. E lembre-se,
mesmo se não estamos convencidos de ter causado um problema, o amor nos leva a querer envolver-nos e ajudar a resolvê-lo.
(1 Tessalonicenses 5:21; Salmos 32:3, 5; Gálatas 6:1).

Seja paciente e domine seu temperamento.


1 Coríntios 13:4 — O amor é paciente. Ficamos facilmente irritados quando um assunto não é resolvido rapidamente. Resolver
alguns problemas pode levar muito tempo, melhorando gradualmente. Não desista. Não espere que seu cônjuge mude da noite
para o dia. Dê-lhe tempo (Romanos 2:7; Gálatas 6:7-9; 2 Tessalonicenses 3:5).

Provérbios 18:13 — Responder a um assunto antes que tenhamos ouvido completamente, é tolice. Às vezes estamos prontos
para julgar um assunto antes que tenhamos meditado sobre ele do começo até o fim. Não tome decisões precipitadas.

Não pense que você pode chegar a uma decisão final na primeira vez em que um assunto aparece. Dê tempo a você e a seu
cônjuge para pensar sobre o que foi discutido. Se sua discussão inicial não leva a uma solução, peça tempo para pensar sobre
ela. Prometa discuti-la novamente mais tarde. É mais provável que você chegue a uma conclusão racional, e seu cônjuge saberá
que você levou o assunto a sério.

Provérbios 15:1 — Uma resposta delicada afasta a ira, mas uma palavra áspera atiça a raiva. Não permita que seu
temperamento faça você perder sua objetividade e recorra a ferir a outra pessoa. A raiva não é necessariamente pecaminosa,
mas pode ser dominada, de modo a não nos levar ao pecado (Efésios 4:26; Tiago 1:19-20).

3) Resolvendo Conflito conjugal


[Nota do redator: As primeiras partes da apostila sugeriram os primeiros oito passos para resolver conflito no
casamento: Tenha fé,  Ore pela força que Deus dá,  Respeite a autoridade da Bíblia,  Respeite o padrão da Bíblia como
autoridade no lar,  Aja com amor,  Expresse e mantenha compromisso com o casamento,  Expresse apreciação e louve
pelo que é bom,  Discuta o problema. Nesta última parte, ele dá mais duas sugestões.]

 Reconcilie-se
A meta não é falar sem parar, nem simplesmente dar vazão a frustrações, mas sim, resolver o problema. Você deverá buscar e
determinar um plano de ação pelo qual o problema cesse de aliená-lo.

Transija e tolere diferenças de ponto de vista, quando possível.


1 Coríntios 13:4 — O amor é paciente, é benigno. O amor não é egoísta.

Cada casal encontrará, um no outro, características que gostaria de mudar, mas não pode. O pecado não deve ser tolerado, mas
se não há pecado e a pessoa só faz coisas que nós não gostamos, o amor não empurrará os desejos pessoais até o ponto da
alienação. Aprenda a tolerar estes assuntos sem amargura.

Romanos 14 — Até mesmo algumas decisões espirituais são questão de opinião, e não de pecado. Se você não pode provar
que seu cônjuge cometeu pecado, não conclua que ele seja culpado.

Tiago 3:14-18; Mateus 5:9; Romanos 12:17-21; 1 Pedro 3:11 — Procure sinceramente uma solução pacífica para o problema.
Devemos querer que o conflito termine, mesmo que desistamos de nossos próprios desejos para consegui-lo.

Em alguns assuntos, pode haver entendimento para dar e receber. Desde que nenhuma convicção bíblica seja violada, procure
uma solução conciliatória: "Eu concordo nisto, você concorda nisso." Ou, "Desta vez faremos do seu jeito, na próxima vez
faremos do meu jeito."

Lembre-se de considerar modos de você se envolver e ajudar seu cônjuge a fazer melhor uma tarefa, em vez de ficar sentado e
criticando. Talvez, em algum assunto, terminarão cada um seguindo um caminho separado e fazendo coisas separadas (Atos
15:36-40).

Contudo, se um dos cônjuges é culpado de pecado, então é preciso ser feita uma outra abordagem.
Arrepender-se do pecado.
2 Coríntios 7:10; Atos 8:22 — Se um ou ambos os cônjuges tiverem pecado, a Bíblia diz para se arrependerem e orarem por
perdão. Por que os pecados na família deveriam ser diferentes?

Arrependimento é uma decisão e compromisso de mudar. Temos que reconhecer que temos estado errados e concordar em
fazer o que é certo. Se o pecado for a causa de nossos problemas, nunca corrigiremos nosso casamento enquanto não
arrependermos (Lucas 13:3; Atos 17:30; 2 Pedro 3:9).

Peça perdão pelo pecado (confesse-o).


Lucas 17:3-4 — Se pecamos, temos que dizer "Arrependo-me". Algumas vezes percebemos que estávamos errados, mas não
queremos admiti-lo. Enquanto não fazemos isso, aqueles a quem prejudicamos não podem saber que nos arrependemos.

Mateus 5:23-24 — Quando prejudicamos alguém, precisamos procurá-lo e corrigir, ou Deus não aceitará nossa adoração. Você
tem reparado as ofensas que tem feito à sua família?

Tiago 5:16 — Temos que confessar nossos pecados uns aos outros. Algumas vezes, as pessoas com quem temos que nos
desculpar são aquelas mais íntimas. Pensamos que, se admitirmos erro, elas perderão o respeito por nós. Isto é
simplesmente orgulho. mas o amor não é vaidoso (1 Coríntios 13:4).

Provérbios 28:13 — Aquele que encobre as suas transgressões jamais prosperará, mas aquele que as confessa e deixa,
alcançará misericórdia.

Seja preciso. Não minimize, não dê desculpas, não escape da culpa, nem recrimine. Não diga, "Enganei-me, mas veja o que
você fez!" Mesmo que você esteja convencido de que seu cônjuge também está errado, admita honestamente seu próprio erro e
corrija-o primeiro. Não tente salvar as aparências. Não exija que o outro o perdoe nem lhe diga como deverá tratá-lo. Apenas se
humilhe e peça desculpa. Mais tarde, talvez em outra oportunidade, discuta os erros que você crê que ele precisa corrigir.

Ore por perdão.


Atos 8:22 — Pedro disse a Simão [o mágico] para se arrepender e orar por perdão. Se pecarmos, precisamos confessar, não
apenas ao nosso cônjuge, mas também a Deus.

1 João 1:9 — Ele é fiel e justo para nos perdoar, se confessarmos nossos pecados.

Quando você tiver pecado, você confessará humildemente a Deus e a seu cônjuge? (Mateus 6:12; Salmos 32:5).

Perdoe um ao outro.
Lucas 17:3-4 — Quando alguém pecou contra nós e confessa, temos que perdoar, mesmo sete vezes num dia, se necessário. O
perdão é frequentemente necessário nas famílias. O amor perdoa tantas vezes que for necessário.

Colossenses 3:13 — Precisamos perdoar do modo que Deus perdoa. Como queremos que Deus nos perdoe? Será que
queremos que ele diga, "Já perdoei você bastante. Não me importa o quanto você esteja triste nem que tente muito, eu não
perdoarei"? Queremos que ele nos perdoe, mas depois fique jogando isso isso na nossa cara e usando-o como uma arma contra
nós?

Ilustração: Quando tribos indígenas fazem as pazes, elas simbolizam isso enterrando um machado. O ponto é que todos sabem
onde ele está, mas ninguém iria desenterrá-lo e usá-lo para ferir outros. Portanto, o perdão não significa que não estamos mais
atentos ao que aconteceu. Significa que não usaremos mais isso para ferir a outra pessoa.

Provérbios 10:12 — O ódio excita contendas, mas o amor cobre todas as transgressões. Como é sua família? Vocês se amam
uns aos outros o bastante para admitir seus erros e então realmente perdoar como vocês querem que Deus os perdoe?

Veja, também, Mateus 18:21-25; 6:12,14,15; 5:7.

Desenvolva e execute um plano para corrigir o problema.


Muitos problemas estão profundamente enraizados, continuaram por longo tempo, ou causaram danos sérios. Alguns cônjuges
confessam o mesmo velho pecado vezes e mais vezes, mas nunca tomam providências especiais para mudar sua conduta.
Parece que eles pensam que tudo o que têm que fazer é admitir o erro de tempos em tempos!
Provérbios 28:13 — O que encobre suas transgressões jamais prosperará., mas o que as confessa e deixa, alcançará
misericórdia. Não importa quantas vezes confessamos um problema, ele não fica verdadeiramente resolvido enquanto não
mudamos nossa conduta!

Mateus 21:28-31 — Jesus descreveu um filho que não fez o que seu pai mandou. Quando se arrependeu, teve que fazer o que
tinha deixado de fazer. Quando nos arrependemos de erros, precisamos nos esforçar para ter certeza de que não serão
repetidos. Pois hábitos permanentes, planejamento e esforço serão necessários para mudar nossa conduta.

Veja, também, Efésios 4:25-32; Mateus 12:43-45.

Atos 26:30 — Aquele que se arrepende deve produzir "frutos de arrependimento" ou fazer "obras dignas de arrependimento"
(Lucas 3:8-14; Mateus 3:8). Isto inclui assegurar-nos de que não repetiremos o erro no futuro. Mas também inclui fazer o que
pudermos para superar o dano causado por nossos atos errados no passado. (Conf. Ezequiel 33:14-15; 1 Samuel 12:13;
Filemon 10-14,18,19; Lucas 19:8).

Quando um casal tem problemas antigos e profundamente estabelecidos, uma resolução precisa incluir acordo mútuo sobre o
que os esposos pretendem especialmente fazer de modo diferente no futuro, para mudar a conduta. Eles precisam de um
programa especial ou plano de ação, talvez até um que seja escrito.

Caminhos alternativos poderão ser discutidos. Os modos em que cada esposo pode ajudar o outro deverão ser acertados. Os
acordos deverão incluir exatamente o que cada parceiro fará de modo diferente no futuro. Preferivelmente, estes deverão ser
expostos de modo que permita que o progresso seja óbvio e possível de ser medido; deverá ser evidente quando as mudanças
estão (ou não estão) sendo efetivadas. Então o casal deverá fazer promessas ou compromissos mais explícitos um ao outro,
para efetivar estes atos.

Tiago 5:12 — Antes seja o vosso sim, sim, e o vosso não, não. Quando fazemos compromissos um com o outro, temos que fazê-
lo conscientemente e temos que efetivar nossos compromissos. Temos que fazer as mudanças que prometemos fazer e cumprir
o plano de ação com o qual concordamos. (Romanos 1:31, 32; 2 Coríntios 8:11).

 Procure ajuda (se for necessária)


O procedimento que descrevemos resolverá a maioria dos problemas familiares sérios, se realmente amamos um ao outro e
desejamos obedecer a Deus. Mas, e se claramente há pecado numa família e o procedimento acima foi tentado, e o problema
ainda continua? A Bíblia nos diz para obtermos ajuda de outros cristãos.

Fale com um ou dois cristãos fiéis.


Gálatas 6:2 — Levem as cargas uns dos outros. A primeira fonte de ajuda deve ser outros cristãos. Alguns são muito
embaraçados para aceitar que outros descubram seus problemas, mas um dos primeiros passos para superar um problema é
admitir que o temos.

Tiago 5:16 — Confessem suas faltas um ao outro e orem um pelo outro. Algumas vezes outros cristãos têm tido experiência em
lidar com um problema desses e podem dar a Escritura ou aplicação de que precisamos. Certamente, eles podem orar por nós.
Por que cristãos com problemas espirituais buscam ajuda primeiro de conselheiros que nem mesmo são cristãos?

Mateus 18:15-16 — Se teu irmão peca contra ti, vai argüi-lo entre ti e ele só. Mas se isto não resolve, procure ajuda. Leve um
ou dois cristãos com você.

Muitos pensam que esta passagem não se aplica a problemas familiares, mas por que não? Ela discute casos onde um cristão
peca contra outro. Onde esta, ou passagens semelhantes, excluem da aplicação os membros da família? A maioria das
Escrituras que citamos neste estudo foram de aplicação geral, não dizendo respeito especificamente à família, contudo todos
podemos ver que deverão ser aplicadas à família. Por que este versículo não é a mesma coisa? (veja 1 Coríntios 6:1-11).

Apresente-o à igreja, e então se retire.


Mateus 18:16-17 — Esperamos que a mediação de um ou dois outros cristãos resolva o problema, mas se não, então a Bíblia
diz para apresentar o assunto à congregação. Talvez o envolvimento de toda a igreja leve a parte culpada ao seu bom senso.

Se mesmo isto não resolver o problema, então aquele que está claramente em pecado precisa ser expulso (2 Tessalonicenses
3:15; 1 Coríntios 5; etc.).

Isto não quer dizer que devemos correr para a igreja para todo problema pessoal. Mas se o pecado está claramente envolvido e
os esforços privados não levam ao arrependimento, Deus dá o modelo do procedimento. Em muitíssimos casos, o pecado
continua em nossos lares porque somos demasiadamente orgulhosos ou tolos para seguir o caminho das Escrituras para buscar
auxílio.
As Escrituras nos equipam para todas as boas obras, incluindo como resolver problemas em nossos lares. Há esperança para
casamentos perturbados. Podemos resolver nossos problemas do modo de Deus. Se não fizermos assim, não temos ninguém a
quem culpar, senão a nós mesmos.

2)Vendo O Casamento Na Maneira de Deus


"Porque o Senhor foi testemunha da aliança entre ti e a mulher da tua mocidade..." (Malaquias 2:14). "Portanto, o que Deus
ajuntou não o separe o homem" (Mateus 19:6). "Maridos, vós, igualmente, vivei a vida comum do lar, com discernimento...para
que não se interrompam as vossas orações" (1 Pedro 3:7).

O casamento não é invenção humana que pode ser definida e destruída conforme os caprichos egoístas dos homens. O
casamento foi criado por Deus. Ele é testemunha dos nossos votos e está preparado para julgar a nossa desobediência.
Desrespeito pelos compromissos do casamento destrói a nossa comunhão com o nosso Criador. É imprescindível que
aprendamos a ver o casamento como Deus o vê.

"Cada um tenha a sua própria esposa"


Em 1 Coríntios 7:2, Paulo repete o princípio que Deus estabeleceu quando criou o primeiro casal. "Por isso, deixa o homem pai e
mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne" (Gênesis 2:24).

As palavras de Jesus em Mateus 19:4-6 afirmam que a intenção de Deus desde a criação de Adão e Eva era que o homem
fosse fiel a uma esposa legítima até a morte. As palavras que descrevem o primeiro casamento mostram que o Senhor pretendia
que outros seguissem o mesmo padrão. Adão não tinha pais para deixar, mas os filhos de centenas de gerações posteriores têm
cumprido este aspecto do princípio perpétuo estabelecido no Éden. Mesmo em sociedades corrompidas por anarquia e
iniquidade, o casamento mantém uma posição honrada (Hebreus 13:4).

A relação do casamento: Dois se tornam um


Juntar duas pessoas numa união completa descreve vividamente a beleza do casamento que Deus planejou. Deus não
pretendia deixar o homem sozinho; então ele lhe deu a companheira perfeitamente adequada. Quando um homem e uma mulher
se casam, eles formam uma nova e única unidade. Eles dividem uma relação sexual especial que jamais deve ser compartilhada
com outros (1 Coríntios 7:3-5). Quando a mulher segue a liderança de amor do marido (Efésios 5:22-33), os dois participam
juntos de sonhos e sofrimento, de conquistas e calamidades, do vigor da juventude e da fragilidade da velhice. Para este par
privilegiado, a vida não se define mais com a palavra eu, e sim com a palavra nós.

Ao longo dos anos, a fusão de duas mentes na busca da mesma meta eterna cria uma intimidade e compreensão sem igual em
relações humanas. A faísca de admiração no olhar de uma jovem noiva é apenas uma sombra do brilho constante no olho de
uma mulher que superou décadas de desafios da vida com o homem que ela ama. O prazer que o noivo sente quando toma a
mão da sua noiva é meramente um presságio do carinho que sentirá anos depois quando toma a mão de sua mulher, então
envelhecida, para firmar os seus passos incertos.

O perigo de desconsiderar os princípios divinos


Aqueles que desprezam a perfeição do plano divino sofrem as tristes consequências de lares quebrados, corações esmagados,
e espíritos quebrantados. Uma sociedade que apóia divórcios pecaminosos e incentiva casamentos ilícitos ceifará o que semeia.
O sacrifício necessário para casamentos bem-sucedidos é sufocado pelo egoísmo que os destrói. O amor que fornece
segurança é substituído pela lascívia que deixa esposas e filhos inocentes abandonados e desprotegidos num mundo cruel. Nem
leis humanas nem doutrinas engenhosas podem mudar o fato que Deus permite apenas dois motivos para contrair novas
núpcias: morte do primeiro companheiro (Romanos 7:3; 1 Coríntios 7:8-9,39) ou divórcio porque o parceiro cometeu adultério
(Mateus 19:9).

Outros abusos da vontade de Deus também causam destruição. O sexo antes do casamento, incluído no termo
bíblico fornicação ou relações sexuais ilícitas, sempre está errado (1 Coríntios 6:9-11,18; 7:2; Gálatas 5:19; Hebreus 13:4).
Mesmo quando perdoado pela graça de Deus, o sexo antes do casamento, muitas vezes, traz graves consequências. Além das
possíveis consequências físicas, a fornicação pode roubar o casamento posterior da intimidade especial que Deus fez para ser
dividida exclusivamente por pessoas casadas. Relações homossexuais são outra perversão do plano de Deus. Todas as
tentativas de "autoridades" humanas a defender a conduta homossexual como algo "natural" não podem apagar as palavras
nítidas de Romanos 1:26-27 e 1 Coríntios 6:9-11. Homossexuais, como fornicadores, adúlteros e todos os outros pecadores,
precisam se arrepender para buscar o perdão de Deus (Lucas 13:3; Atos 2:38; 8:22; Mateus 3:8).

Abençoados por nosso Criador


O casamento é uma das ricas bênçãos preparadas para nós pelo benevolente Criador. Quando seguimos o plano dele, gozamos
das maravilhas do amor e da segurança nesta vida, e a expectativa de um lar perfeito na eternidade
.

3) Conselhos às esposas e esposo cristão

Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do
Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão”. (1 Coríntios 15:58)

Como homem, marido, Ministro de Família e, principalmente, filho de DEUS tenho


andado muito preocupado com a quantidade de esposo e esposas cristãs vítimas de infidelidade
conjugal, as quais relatam suas tristes histórias, seus traumas, suas frustrações e suas marcas
de dor. A maior de todas, sem dúvida, refere-se ao fato de terem sonhado que um casamento
com um homem e mulher que serve a Deus trouxesse às suas vidas ao menos um pouco de
paz de espírito. De Norte a Sul, de uma extremidade a outra do Brasil, os adultérios têm
contaminado os matrimônios e criado o desejo nas esposas de separação e divórcio.
Lamentavelmente, a instituição mais antiga, criada por DEUS, a família, está abalada e
ameaçada de extinção. Como cristão não podemos nos esquivar dessa realidade, comprovada
dia-a-dia nos crescentes números de divórcios. Será que nós, colunas de DEUS, erguidas para
cuidar das famílias, temos orado pouco? Será que as igrejas não têm privilegiado no rol de suas
prioridades esse tema tão delicado? O que temos feito para provocar uma transformação no
mundo espiritual em prol das causas familiares?

Por essa razão, abri mão de escrever sobre um outro assunto para voltar-me, mais uma vez, a
esse tema tão delicado, numa tentativa de mostrar que essa não é apenas uma
responsabilidade dos ministérios de família das igrejas, mas de todo o povo de DEUS. Quem não
guerreia, em oração e jejum, pelas famílias no mundo, contribui mais e mais para a destruição
dos lares pelo diabo. Eu, por exemplo, preciso e vou orar mais.

O instinto sexual, carnal, fora do casamento é o maior de todos os motivos para o desajuste
familiar. Ele tem sido propagado deliberadamente na mídia e no liberalismo social. As novelas,
as músicas, a permissividade descontrolada corromperam o mais profundo do valor humano: o
caráter. Maridos, de repente, sem razão alguma, deixam-se seduzir pelo pecado da infidelidade,
como vêem com frequência na TV, e deixam brotar o primeiro desejo carnal por uma mulher
que não nasceu para ele.

O que primeiro precisa ser compreendido é que a desobediência pela infidelidade conjugal
constitui a quebra da Aliança que CRISTO fez com o homem na cruz do calvário. Isto está bem
claro em Efésios 5:25 quando o autor associa o amor de um marido à sua esposa com o Amor
de CRISTO com a sua igreja: “Vós, maridos, amai as vossas mulheres, como também Cristo
amou a Igreja, e a si mesmo se entregou por ela”. Portanto, a promessa de amar a esposa feita
no casamento é a Aliança instituída por DEUS, quando ELE entregou o Seu único Filho para
morrer numa cruz pela salvação dos que crê em. A quebra do amor entre marido e esposa
significa uma ruptura à promessa de vida eterna. Quem trai a sua companheira está afirmando
para CRISTO, mesmo que inconscientemente, que não mais anseia pela Aliança, que rejeita o
selo da salvação eterno; enfim, que ele (o marido infiel) não aceita mais fazer parte do corpo de
CRISTO aqui na terra. Trair a esposa significa, então, deixar para trás a promessa de CRISTO e
separar-se da unidade do corpo santo. O homem aqui sai da condição de amigo para a de
adversário de CRISTO.

O segundo ponto a ser observado é que o adultério é a única condição, segundo a Bíblia, em
que a esposa traída pode solicitar o divórcio, e consequentemente, a destruição formal daquilo
que DEUS criou. Embora o divórcio esteja na Bíblia como saída natural ao problema da
infidelidade, ele não é autorizado segundo a vontade do coração de DEUS. Quando muitos
fariseus foram até JESUS para testá-LO, perguntaram-lhe: “É lícito ao homem repudiar sua
mulher por qualquer motivo? Respondeu-lhes Ele: não leste que no princípio o Criador os fez
macho e fêmea, e disse "portanto deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, serão
os dois uma só carne?"

Assim já não são mais dois, mas uma só carne (essa expressão "uma só carne" representa
também a presença do homem integrado ao corpo espiritual de Cristo). Portanto, o que Deus
ajuntou não o separe o homem. Perguntaram-lhe: então por que mandou Moisés (e não Deus)
dar-lhe carta de divórcio e repudiá-la? Respondeu-lhes ele: Moisés, por causa da dureza dos
vossos corações, vos permitiu repudiar vossas mulheres. Mas no princípio não foi assim.”
(Mateus 19:3-8) (grifo nosso). Ou seja, a decisão de divorciar-se é de inteira responsabilidade
do ser humano, sendo uma permissão puramente humana, que não passou e nem passa pelo
desejo do coração de DEUS.

Em casos mais extremos, onde a incapacidade de perdoar e de recomeçar uma nova história
com a mesma pessoa são obstáculos relevantes, a opção pelo divórcio pode ser até
compreendida. As ordenanças da lei dirigidas ao caráter do homem (Êxodo 20:14;
Deuteronômio 20:14) na época da Antiga Aliança continuaram a ter o seu valor nos tempos da
Graça como vemos em Mateus 5:27; Mateus 19:18; Marcos 10:19; Lucas 18:20; Romanos 13:9
e outras passagens. A diferença está centrada na imagem gloriosa de JESUS. Na época da Lei
quem adulterasse recebia sentença de morte. Em CRISTO, as misericórdias, o poder de
resistência se renovam a cada manhã: “Todavia, aos casados, mando, não eu mas o Senhor,
que a mulher não se aparte do marido. Se porém, se apartar, que fique sem casar, ou que se
reconcilie com o marido. E que o marido não deixe a mulher” (1 Coríntios 7:10-11)(grifo nosso).
O conselho de DEUS para as esposas é bem claro: “não se apartem dos seus maridos!”, ainda
que tenham sofrido por causa do adultério. Porém se decidirem se apartar que esforcem-se para
promover a reconciliação. O Todo-Poderoso está dizendo para as esposas traídas que sejam
como mulheres guerreiras e não desistam da fé restauradora nem entreguem a promessa de
Deus ao diabo.

O terceiro e o último ponto é quase uma extensão do anterior. Quando a fé é abalada por um
gesto de traição de quem amamos, o coração tende a se encher de mágoas, ressentimentos e
desesperança. É aqui que mora outro perigo: um coração amargurado, impiedoso, endurecido
não pode receber a operação do Espírito de DEUS. Embora saibamos que a traição conjugal
abate primeiramente o campo mais sensível do ser humano (a fé), causando desânimo e
enfraquecimento espiritual, estendendo-se a outros universos como afetividade, filhos, trabalho,
a realidade é que as esposas cristãs devem estar sempre prontas para perdoar.

A ausência do perdão é uma vitória de satanás num mundo espiritual. O diabo quer exatamente
isso: que cultivemos ódio e rancor pelo próximo e que nunca encontremos espaço para o
perdão. Perdoar é devolver o mesmo lugar que a pessoa ocupava antes. Aprenda a ser vitoriosa
de mãos dadas com o seu marido; e não erguendo o troféu da solidão. Mas para isso, é preciso
viver uma vida dedicada de oração, sem se preocupar com o tempo das respostas.

Dessa forma, peço a todas as minhas irmão em Cristo que não guardem mágoas,
ressentimentos e não desistam da guerra. Quem dá conselhos contrários a estes nunca
presenciou a gloriosa experiência de DEUS na vida Sejam valentes, persistentes em oração,
declarando que satanás é derrotado em suas vidas em nome de jesus (pois a sentença dele já
foi publicada por CRISTO continuarei de muito boa vontade a me gastar pelas suas vidas,
crendo que, um dia, todos nós, enquanto famílias de CRISTO que perseveraram em oração, nos
encontraremos vitoriosos no Reino dos céus. Que Deus as abençoe!

5) Casamento, Divórcio e Novo Casamento:

O Que as Escrituras Ensinam

É claro, o assunto do divórcio e do novo casamento é controverso. Com a verdade sendo encoberta pelos
argumentos, réplicas e incerteza, muitos se desesperam de serem capazes de determinar com precisão a
vontade de Deus neste caso. Nestes tempos emocionais e cheios de dissensões, é indispensável que nos
lembremos dos princípios básicos e simples que governam nosso relacionamento com Deus. Nossas
conclusões dependerão muito do estado do espírito com o qual abordamos este estudo. Por favor, seja
paciente enquanto consideramos estes princípios decisivos e fundamentais.

Ora, aconteceu que, ao dizer Jesus estas palavras, uma mulher, que estava entre a multidão,
exclamou e disse-lhe: "Bem-aventurada aquela que te concebeu e os seios que te
amamentaram!" Ele, porém, respondeu: "Antes bem- aventurados são os que ouvem a palavra
de Deus e a guardam!" (Lucas 11:27-28)

Nossas primeiras responsabilidades diante de Deus são ouvir sua Palavra e cumpri-la. Estas exigências,
ainda que sejam simples de afirmar, não são simples de obedecer.

Ouvir a Palavra

Ouvir a palavra corretamente não é um passo fácil que se pode dispensar quando se cresce em Cristo. Todos
precisamos ter cuidado em como ouvimos.

Ora, estes de Beréia eram mais nobres do que os de Tessalônica; pois receberam a Palavra
com toda a avidez, examinando as Escrituras todos os dias para ver se as cousas eram de fato
assim. Com isso muitos deles creram, mulheres gregas de alta posição, e não poucos
homens. (Atos 17:11-12)

Deus chama de nobres estes cristãos de Beréia porque eles ouviram a Palavra corretamente: primeiro, eles a
receberam avidamente; em segundo lugar, eles a confirmaram nas Escrituras; em terceiro, creram nela
quando a acharam verdadeira. Este é um excelente exemplo para nós.

Eles receberam

Os de Beréia receberam a Palavra avidamente, com a mente aberta e receptiva. Outros fecharam suas
mentes e tamparam os ouvidos (Atos 7:57; Mateus 13:14-15). Uma vez que para aprender a verdade é
necessário ter a mente aberta, evitemos as qualidades que fecham as mentes:

Preconceito Se já formamos idéia antes de um estudo cuidadoso da evidência, nunca aprenderemos a


verdade. Os judeus negaram a Jesus em face da evidência irrefutável, porque eles já haviam decidido que
seu Messias não iria ser crucificado (veja 1 Coríntios 1:23); portanto, a evidência não tinha importância.
Precisamos querer re-examinar as velhas conclusões e as tradições que nos agradam, a respeito do divórcio
e novo casamento, à luz das Escrituras. Muitos de nós, às vezes, abandonamos velhas crenças, em outras
áreas. Temos que desejar fazer o mesmo aqui também.

Preferência O que queremos que a verdade seja, muitas vezes nos impede de abrir a mente para aprendê-
la. É tão difícil estudar abertamente quando aqueles que amamos são diretamente afetados pelas nossas
conclusões. Mas se não amamos a verdade de todo o coração, Deus mesmo pode atuar para nos convencer
de uma mentira (2 Tessalonicences 2:9-12). Se eu tiver um sentimento forte e uma preferência pessoal por
uma conclusão em particular, vou precisar de um esforço disciplinado para que receba a Palavra
abertamente.

Presunção A presunção prejudica uma mente aberta. Se temos que admitir que temos estado errados, a
presunção pode nos impedir a um estudo sério. O orgulho de nosso próprio raciocínio e nossas crenças nos
impede de humilharmo-nos diante das afirmações daquele cujos caminhos e pensamentos são infinitamente
mais altos do que os nossos. Confiança em idéias espertas, que fogem do significado claro das passagens da
Bíblia, impede que muitos recebam a Palavra de Deus. Possa Deus humilhar nossos corações enquanto
procuramos a verdade neste assunto tão difícil.

Preocupação A verdade frequentemente requer muito esforço para se aprender. Enquanto uma relação
desnorteante de pontos de vista variados competem pela nossa atenção, podemos não querer gastar o
tempo e o esforço necessários para procurar a vontade de Deus. Para amar a verdade, temos que procurá-la
de todo o coração.

Protesto As pessoas, frequentemente, dizem que por haver tanta divergência entre os irmãos cultos, a
respeito do divórcio e novo casamento, é impossível estar-se realmente certo da vontade de Deus. Considere
Paulo em Bereia . Ele resistiu praticamente sozinho, enquanto os estudiosos daquele tempo o contradiziam.
O grau da controvérsia não tem influência na decisão se a verdade é ou não encontrável. Se Deus tem
falado, podemos conhecer a verdade.

Eles examinaram as Escrituras

Os de Beréia não somente tinham um coração receptivo, eles também examinaram as escrituras para
verificar a exatidão do que Paulo disse. Há quatro coisas importantes que eles fizeram:

Examinaram Esses homens investigavam por sua conta. Eles não estavam querendo aceitar a palavra de
um outro; eles examinaram para ver se era de fato assim. Muitos prefeririam só seguir o que seu pregador
favorito ou os anciãos da igreja ensinam. Mas temos que estar querendo examinar as Escrituras nós mesmos
para verificar a verdade.

As Escrituras Esses homens reconheciam a fonte da verdade. A única maneira pela qual conhecemos a
vontade de Deus é pelas Escrituras. Nossos sentimentos, idéias, intuições e impressões não são o padrão.
Tenho que ter muita fé para aceitar o que as Escrituras ensinam sobre o divórcio e novo casamento mesmo
que não me pareça razoável, como o mandamento para sacrificar Isaque deve ter parecido a Abraão. Muito
simplesmente, o que as Escrituras dizem é justo.

Diariamente Os cristãos de Beréia queriam realmente saber a verdade. Interesse e estudo sério são
exigências absolutas se vamos determinar a verdade no meio de vozes conflitantes. Assuntos difíceis testam
nossa vontade de buscar a verdade.

Se era de fato assim Esses de Beréia acreditavam que se poderia saber se, de fato, era assim, pelo estudo
das Escrituras. Temos que ser homens de convicção suficiente para defender o que as Escrituras ensinam.
Se cada pregador, cada igreja e cada estudante de grego neste mundo acreditassem no erro, poder-se-ia,
ainda, conhecer a verdade com certeza, seguindo as Escrituras. Quanto mais estudo das Escrituras e menos
pesquisa de opiniões fizermos, mais convicção da verdade desenvolveremos.

Eles acreditaram

Como resultado de sua busca os de Beréia acreditaram no que haviam ouvido Paulo pregar. O que as
Escrituras ensinam é justo; podemos ter toda a confiança e acreditar e seguir a Palavra de Deus. É nossa
esperança que você leia estas páginas abertamente, compare-as com as Escrituras aplicadamente e acredite
firmemente no que elas ensinam .

Obedecer à Palavra

Deus exige energicamente obediência a sua vontade. Obedecê-lo rigorosa e cuidadosamente não é demais.
Uma profunda e minuciosa preocupação em fazer exatamente a vontade de Deus é, antes, uma expressão
de nossa fé em Deus e do nosso amor por ele. A fé em Deus nos faz desejar confiar implicitamente em cada
palavra dele. O amor por Deus nos faz desesperadamente agradá-lo.

Alguns agem como o moço rico de Marcos 10. Ele ouviu a palavra avidamente. Ele creu no que Jesus disse.
Ele queria obedecer. Mas retirou-se entristecido, porque não queria pagar o preço. Que tragédia! Deus nunca
disse que seria fácil fazer sua vontade. Alguns admitem que se uma conclusão a respeito das Escrituras
dificulta a obediência para algumas pessoas, então essa conclusão é incorreta. Realmente, Jesus sempre
encorajou o exame do custo (Lucas 14:25-33) e alertou sobre as exigentes solicitações feitas aos discípulos.
Para seguir a Jesus eu tenho que estar disposto a abandonar tudo: propriedades, família e até meus próprios
desejos. Teria você sacrificado Isaque, se você tivesse sido Abraão? Teria você vendido tudo se fosse o
moço rico? Teria você se divorciado de sua esposa, se você tivesse sido um dos judeus dos dias de Esdras?
(Esdras 9-10). Ou teria sido certo que Deus não poderia exigir algo tão custoso e extremo? Pois, que
aproveitará o homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? ou que dará o homem em troca de sua
alma? (Mateus 16:26).

O ensinamento da Bíblia a respeito do casamento, divórcio e novo casamento pode ser resumido em
cinco afirmações.

O ensinamento da Bíblia a respeito do casamento, divórcio e novo casamento pode ser resumido em cinco
afirmações.
O Casamento é Permanente:

Quanto Tempo Deveria Durar Um Casamento?

"Ora, a mulher casada está ligada pela lei ao marido, enquanto ele vive" (Romanos 7:2). "A mulher está
ligada enquanto vive o marido" (1 Coríntios 7:39). A intenção de Deus é que um esposo e uma esposa
permaneçam casados até que a morte os separe. Deus une esposo e esposa num só ser, e esta união é para
ser permanente. Deus, certamente, não liga pessoas em casamentos que ele chama de adultério, e estes
casamentos não são levados em consideração em nossos comentários.

O Divórcio é Pecaminoso:

Posso Divorciar-me?

Há razões básicas porque o divórcio é pecaminoso: Primeiro, Deus disse: Portanto, o que Deus ajuntou, não
o separe o homem. (Marcos 10:9). Segundo, é pecaminoso por causa do que o homem faz à sua
companheira, quando ele se divorcia dela. Jesus disse que ele a expõe cometer adultério (Mateus 5:32).
Fazer com que outro tropece e se perca é um pecado tremendamente horrível (Mateus 18:6). Terceiro, o
divórcio é pecaminoso, porque eu prometi ficar com minha esposa até que a morte nos separe. Deus detesta
a mentira e a quebra da promessa (Apocalipse 21:8; Romanos 1:31).

Casamento de Divorciado é Adultério:

Posso Casar-me Novamente?

A pessoa divorciada não tem a opção de se casar novamente. Em 1 Coríntios 7:10-11, Paulo deu duas
escolhas àqueles que haviam se divorciado: permanecer descasado ou então se reconciliar com o seu par.
Novo casamento de divorciados é adultério. É adultério para aquele que se divorcia de seu par (Marcos
10:11-12), para aquele que está divorciado (Mateus 5:32) e para aqueles que se casam com pessoas
divorciadas (Lucas 16:18). De acordo com Romanos 7:2-3 o adultério continua enquanto se está casado com
um segundo par e o primeiro ainda vive.

O Arrependimento Significa Separação:

E Se Eu Estou Novamente Casado?

Desde que nenhum adúltero pode ir para o céu (1 Coríntios 6:9-11) e desde que Deus julgará os adúlteros
(Hebreus 13:4), aqueles divorciados que estão cometendo adultério por haverem se casado novamente
necessitam urgentemente de serem perdoados. Mas o que têm eles que fazer para receber perdão? Têm que
se arrepender (Atos 2:38). O arrependimento envolve o abandono das práticas pecaminosas; neste caso, a
desistência do adultério. Os Coríntios foram limpos depois que eles deixaram suas práticas pecaminosas
("Tais fostes alguns de vós" 1 Coríntios 6:9-11). O Evangelho sempre exige a separação do pecado. O
beberrão deve separar-se de sua garrafa, o idólatra de seus ídolos, o homossexual de seu amante, o adúltero
de seu par ilegal.

Exceto Por Traição:

Há Exceções?

Toda a pessoa divorciada de um companheiro vivo comete adultério quando se casa novamente, exceto
aquele que se divorciou de seu par por traição conjugal (Mateus 19:9). Nenhuma exceção é dada àquelas
pessoas cujos divórcios não envolveram traição. Nenhuma exceção é dada àqueles que receberam o
divórcio. A exceção é dada somente àqueles que se divorciaram por motivo de traição do outro cônjuge.

Há muita confusão no mundo sobre a necessidade do batismo. Mas não é porque Jesus não pode ser
entendido (veja Marcos 16:16). É por causa das teorias dos homens e dos esforços para evitar o que Jesus
disse. Há muita confusão no mundo sobre as consequências do divórcio e novo casamento. Mas não é
porque Jesus não pode ser entendido. É por causa das teorias dos homens e dos esforços para evitar o que
Jesus disse. Por que homens no mundo das denominações não reconsideram suas posições quanto ao
batismo quando são forçados a contradizer o simples significado de passagens tão claras? Por que você não
reconsidera suas crenças a respeito do divórcio e novo casamento, se elas contradizem o significado de tais
passagens como Mateus 5:32, 19:9; Marcos 10:11-12; Lucas 16:18; Romanos 7:2-3; 1 Coríntios 7:10-11?
Tem sido sempre o homem simples, com fé e devoção que tem entendido a vontade de Deus. Possa Deus
abençoar-nos para ouvirmos sua Palavra e obedecê-la.

4) Deus Odeia o Divórcio

O pequeno livro de Malaquias está cheio de pregação clara sobre os erros das pessoas
que estavam decaindo para a hipocrisia e o ritual vazio. Malaquias mostrou a necessidade
deles servirem a Deus com o coração, oferecendo-lhe o que tinham de melhor. Ele
condenava seus rituais ocos, seus sacrifícios maculados e seus sacerdotes corruptos. Em
Malaquias 2:13-16, ele os repreendia pelo tratamento áspero dado às esposas, ao
abandonarem a aliança matrimonial. Deus, que é testemunha dos votos de todo casa-
mento lícito, responsabilizou-os por quebrar esta aliança. Suas palavras são
absolutamente claras: "Eu odeio o divórcio; eu odeio o homem que faz uma coisa tão
cruel assim. Portanto, tenham cuidado, e que ninguém seja infiel à sua mulher" (2:16).

Malaquias lembra-nos aqui que a vontade de Deus, a respeito do casamento, sempre foi a
mesma. Enquanto alguns podem procurar justaficativas baseadas nos abusos que eram
tolerados durante a era patriarcal, ou sob a lei de Moisés, Jesus nos diz que a vontade
básica de Deus sempre foi a mesma: "Não tendes lido que o Criador, desde o princípio os
fez homem e mulher, e que disse: Por esta causa deixará o homem pai e mãe e se unirá a
sua mulher, tornando-se os dois uma só carne? . . . Portanto o que Deus ajuntou, não o
separe o homem" (Mateus 19:4-6).

Hoje, o mundo está cheio de pessoas procurando justificar a própria crueldade do divórcio
que Deus condenou francamente. Alguns argumentam que divórcio é melhor do que
sofrer as dificuldades de um casa-mento problemático, mas Deus diz que odeia o divórcio.
Muitos alegam que o divórcio é a melhor opção quando o sentimento de amor diminui, ou
quando conflitos e diferenças aparecem, mas Deus diz que ele odeia o divórcio.

Problemas aparecerão em qualquer casamento. O processo de moldar duas


personalidades em uma só carne não é fácil, nem indolor. Mas casais tementes a Deus
que abordarem o casamento como um compromisso absoluto com o Senhor e de um com
o outro encontrarão o auxílio necessário para suportar toda a tentação e provação (veja 1
Coríntios 10:13) para terem um casamento que durará toda a vida. Isto é o que Deus quer
para que possamos ser verdadeiramente felizes, nesta vida e pela eternidade!

O Deus da Aliança Odeia o Divórcio


“Não aguento mais viver com ele(a)!”

Em 10 anos como servo de DEUS, tenho ouvido esta frase algumas vezes.
Ela vem de casais, que após várias discussões, brigas e tentativas
inglórias de salvar o casamento, entregam os pontos e partem rumo à
separação. As estatísticas afirmam que dez anos atrás, havia menos de
100.000 divórcios no Brasil. Hoje são cerca de 200.000, e de cada dez
casamentos em pelo menos um deles um dos cônjuges está se casando
pela 2ª vez. Neste artigo, quero refletir com o leitor sobre o divórcio e
gostaria de fazê-lo respondendo a três perguntas:

I) O que é o casamento aos olhos de Deus?


II) O que Deus pensa do divórcio?
III) Quais as causas do divórcio?

I - O que é o casamento?

Não há como discutir a questão do divórcio, sem antes entendermos


biblicamente o casamento. Podemos afirmar que ele é uma instituição
que nasceu no coração de Deus. Este é um princípio bíblico sobre o
casamento - ele foi ordenado por Deus, não se trata de uma opção.

Pensamentos limitados do que seja o casamento:

1. O casamento é uma cerimônia pública realizada na Igreja.

2. O casamento é uma exigência legal do país e do meio social.

3. O casamento é um contrato entre duas partes.

4. O casamento é uma instituição.

O casamento aos olhos de Deus deve incluir tudo isto, porém vai além. O
casamento é uma aliança. Aliança é o termo Bíblico que descreve a
relação homem e Deus no processo de salvação. Nas Escrituras, uma
aliança é um pacto solene que envolve um soberano e um vassalo. A
aliança é imposta ao segundo pelo primeiro e acarreta bênção quando
cumprida e maldição quando quebrada.

Quando alguém entra numa aliança, assume um inescapável


compromisso. A Bíblia fala que Deus fez uma aliança conosco. E essa
aliança é um vínculo inquebrável com Deus. Deus não quebra aliança e
não nos permite quebrá-la também. Quando alguém que está em aliança
com Deus, desobedece e não aceita as condições estipuladas por esta
aliança, a consequência é a maldição, mas Deus não quebra Sua aliança.

O casamento, portanto, é nada menos que uma aliança estipulada por


Deus. Malaquias 2:14 se refere ao casamento como uma aliança "E
perguntais: Por que? Porque o Senhor foi testemunha da aliança entre ti e a
mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua
companheira e a mulher da tua aliança" e é por isto que Ele odeia o
divórcio. No livro de Provérbios (2:17), Deus adverte contra a adúltera que
lisonjeia com palavras, que "deixa o amigo da sua mocidade e se esquece
da aliança com Deus". Note bem, ao deixar com quem ela se casou, é
acusada de quebrar sua aliança.

O casamento é uma aliança, e por isto não podemos tratá-lo a nosso


próprio gosto.

II - O que Deus diz sobre o divórcio?

O pensamento correto sobre a natureza do casamento dá o alicerce para


sabermos o que Deus pensa do divórcio. Se o nosso Deus é um Deus de
aliança, e Ele não quebra nem permite quebra de aliança, também não
permite que o casamento seja quebrado. Como Deus não se divorcia do
seu povo, assim ele não permite que marido e mulher se divorciem.
Divorciar-se é quebrar o matrimônio da Aliança - Lemos em Ml 2:16
"Porque o Senhor Deus de Israel diz que odeia o divórcio ..."

Precisamos compreender o texto de Mt. 19:1-7 em que Jesus diz que o


divórcio é proibido mas que foi permitido por causa da dureza do coração.
Deus nunca intencionou o divórcio, pois este contraria a essência do
casamento como uma aliança que nunca deverá ser quebrada, anulada.
Você então pergunta: Por que foi dada a permissão para o divórcio
conforme Mt. 19:7?

Jesus responde em 19:9 - "Quem repudiar sua mulher, não sendo por
causa de relações sexuais ilícitas, e casar com outra comete adultério ...".
Note bem que a única razão para o divórcio conforme Jesus é o adultério,
e isto para proteger a parte inocente, e não para dar às pessoas uma
maneira fácil de cair fora de um relacionamento desagradável. Fora do
adultério, o casamento só pode ser dissolvido em honra, somente pela
morte. Divórcio é o atestado do pecado humano.

O casamento é para todo o sempre - Em Mt 19:6 Jesus afirma que


"...aquilo que Deus ajuntou não separe o homem".

Ele permitiu mas não deu a Sua bênção. Mesmo no caso de adultério,
devemos perceber que o caminho de Deus não é o divórcio mas o perdão.
Embora permitido, não é Seu desejo.

III - As causas do divórcio:

Se divórcio é o atestado do pecado humano, precisamos agora colocar


algumas das mais frequentes razões humanas para a separação. Quais
são as razões ou causas da separação entre os casais? Gostaria de
mencionar pelo menos quatro causas:
1. Descuido da vida cristã dos cônjuges

2. Ausência do perdão

3. Indisposição à mudanças necessárias

4. Ausência do amor

1 - Descuido da vida espiritual dos cônjuges:

Um escritor do século passado, certa ocasião disse à sua esposa: "Minha


querida, quando amo mais a Deus, amo você da maneira como deve ser
amada". Quanto há de verdade nesta afirmação! Quanto mais nos
aproximamos de Deus, mais nos aproximamos do nosso cônjuge.

A crise em um casamento já é sintoma de que há uma crise espiritual.


Lemos nas Escrituras que "se o Senhor não edificar o lar em vão
trabalham os que o edificam" Sl 127:1. Nosso casamento precisa ser
regado à oração e leitura da Palavra. Qual foi a última vez que você orou
com seu cônjuge? Quando foi que vocês sentaram juntos para estudar a
Palavra de Deus?

Se não damos lugar a Deus no relacionamento marido-mulher, não há


muito o que fazer para resistir à crescente degradação e enfraquecimento
da relação a dois.

2 - Ausência de perdão:

Sem a disposição para o perdão, nenhum casamento consegue sobreviver


por muito tempo. Quantos comentários negativos que aparentemente são
inofensivos, mas vão penetrando sorrateiramente no relacionamento
infligindo mágoa e ressentimento e destruindo os sentimentos mais
ardorosos. Quantos problemas antigos e mal resolvidos sempre voltam às
discussões atuais. Quando o cônjuge permite que os fantasmas do
passado continuem assombrando o presente, reavivando antigas
amarguras, eles fazem com que as cicatrizes e feridas passadas não se
fechem e se curem.

Quem não perdoa está matando aos poucos o sonho do casamento. (Cl.
3:13)

3 - Indisposição à mudanças necessárias:


Se formos bem honestos, teremos que admitir que nem tudo em nosso
cônjuge nos agrada. Há hábitos, manias, comportamentos que nos
irritam e nos tiram do sério. Porém isto é normal em qualquer casamento.
Precisamos aceitar o fato de que somos diferentes do nosso cônjuge em
muitas coisas, afinal viemos de famílias diferentes,de costumes e valores
que nem sempre são os mesmos. Não obstante termos diferenças que são
de nos mesmos, há muitas coisas em que precisamos ser mudados, e o
que causa tensão no casamento é que os cônjuges não querem mudar,
não se dispõem a mudanças necessárias para o bom convívio entre
marido e mulher; pelo contrário, concentram grande esforço em tentar
mudar o outro. Tal atitude cria fortes resistências, o cônjuge não muda e
começa a cobrar mudanças no outro, acentua os defeitos e minimiza as
qualidades.

4 - Ausência de amor:

“Eu não o amo mais”. Esta é uma frase comumente usada pelos cônjuges
em crise para dar plausibilidade e legitimidade ao divórcio. Mas como
tudo o que é dito nas Escrituras, o amor também sofre de má
compreensão. O amor não é um sentimento para ser vivido apenas em
bons momentos a dois, ou só na lua- de- mel. Conforme Cristo disse, o
marido tem que amar a esposa como Cristo amou a Sua Igreja - dando
sua vida por ela. Amor é a decisão de agir em favor do outro. Temos
que abandonar aquele tipo de amor-fantasia, amor de novela, amor
emocional. Amar é desempenhar atos de amor. Amar é ser gentil com o
cônjuge, é procurar atender às necessidades do outro, é saber ouvir, é ser
paciente, é não procurar seus próprios interesses, é não ser egoísta, é não
mentir ao outro, é ter palavras de elogio e não de crítica, etc. ... A
ausência destas atitudes sufoca e estrangula o casamento.

O divórcio não oferece uma oportunidade fácil de começar uma vida nova.
Lembre-se que sempre que desobedecemos a Deus sofremos
conseqüências. Você leva cicatrizes do divórcio consigo para sempre.

Note as palavras de um irmão após alguns anos de seu divórcio:

“Acho que a morte é mais fácil de suportar do que um divórcio, porque nela
existe um fim. O divórcio simplesmente não acaba”.

A Bíblia afirma inegociavelmente: “aquilo que Deus ajuntou não separe o


homem”. Ferir este princípio é atrair desastrosas consequências.

Alguma coisa a mais ainda poderia ser dito aqui sobre este assunto;
talvez algumas medidas de prevenção. Contudo, entendo que a melhor
maneira para se prevenir ao divórcio é começar combatendo as suas
causas: Monitore sua vida espiritual e comece a levar Jesus para dentro
de seu casamento, aprenda a perdoar ao invés de guardar
ressentimentos, esteja disposto a promover mudanças significativas em
seu relacionamento, ao invés de cobrar mudanças, e tome a decisão de
amar seu cônjuge.

Que o Deus da aliança abençoe seu casamento ! E lembre-se: Ele odeia o


divórcio.

6) Trabalho e Família

O marido chega em casa tarde da noite e encontra sua esposa quase dormindo, sentada em
uma cadeira na cozinha tentando se acalmar com uma xícara de café:

- Isso são horas?

- Você sabe, querida, é o meu trabalho... – tenta se justificar.

- Mas de novo? – levanta-se a esposa – Você sai de casa, as crianças estão dormindo; chega
em casa, estão dormindo também… você sabe a quantos dias elas não te vê em?

- Eu sei, eu sei, meu amor. Não pense que eu gosto dessa situação! Mas entenda, é
temporário. Essa situação vai mudar, eu prometo! Afinal de contas, você tem que entender…
se eu estou trabalhando tanto é por causa de vocês... por causa da minha família!

O diálogo acima poderia ter acontecido na casa de muitos de nós. O que podemos aprender
com a Palavra de Deus para resolvermos esse impasse que se torna a cada dia mais freqüente
e mais destrutivo em nossos lares?

A. O Lugar da Família na Vida do Cristão

Logo nas primeiras páginas da Bíblia Deus estabeleceu regras para a humanidade sem pecado
se relacionar tanto com a Criação, como uns com os outros e com o próprio Deus. Para cada
um destes relacionamentos, o Criador estabeleceu regras as quais damos o nome
de mandatos. Um desses mandatos, portanto, tem a ver com normas quanto à convivência do
ser humano em sociedade e aproximando mais nosso foco, em família. Deus disse a Adão e
Eva: “Sede fecundos, multiplicai-vos…” (Gn 1.28). Quanto ao relacionamento entre marido e
esposa, a Bíblia também se pronunciou: “Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua
mulher, tornando-se os dois uma só carne.” (Gn 2.24) Esse é o Mandato Social.

Essas considerações são necessárias porque o cristão não pode fabricar leis para a sua
vivência familiar nem tão pouco viver o pragmatismo em seu lar, ou seja, fazer aquilo que
aparentemente dá certo. O cristão deve atentar para o fato de que Deus, desde o início, se
pronunciou quanto ao valor da família e como o ser humano deveria se portar em obediência
diante desse assunto.

1.O Valor dos filhos – O salmo 127 diz que os filhos são “herança do Senhor” (v.3) e que o
homem que “enche deles a sua aljava” (v.5) é bem-aventurado. No Salmo 128 eles são
chamados de “rebentos da oliveira” (v.3). Todas as declarações dos dois salmos estão ligadas
à idéia de “proteção”. Os filhos garantem a continuidade da qualidade de vida de seus pais.
Eles são flechas na mão do guerreio e os que têm filhos não se envergonham diante dos
inimigos. Podemos perguntar: “Que inimigos são estes?” Em uma interpretação literal, uma
família numerosa representava segurança diante de uma tentativa de invasão e tomada de
terras. Também no quesito trabalho os filhos eram o mesmo que ter prosperidade. Em uma
sociedade rural, ter muitos filhos era sinônimo de mão de obra. Assim, mesmo na velhice, o pai
tinha a garantia de que o sustento familiar seria provido. Mas podemos enxergar as
declarações dos salmos de maneira figurada: os filhos são motivos de bênçãos na época em
que os pais mais precisarão deles. Seguindo esta interpretação, devemos entender por
“inimigos” os anos finais da vida. O capítulo 12 de Eclesiastes relata as limitações do corpo
conforme os anos da velhice se aproximam. Deste modo, o corpo que na juventude é o grande
aliado, com o passar dos anos torna-se cada vez mais motivo de preocupações e cuidados.
Agora, em idade avançada, o ser humano luta com seu próprio corpo; tenta vencer suas
limitações físicas. Em ambas as interpretações, o papel dos filhos é crucial. Tanto que eles são
chamados de “rebentos da oliveira à roda da tua mesa” (Salmo 128.3) Entendamos melhor o
que essa comparação quer dizer: Como não existia luz elétrica naquela época, as famílias
faziam uso de lampiões. Esses lampiões eram movidos a óleo, óleo de oliveira ou, como
também podemos chamar, azeite. Assim, o salmista aponta para os filhos como a fonte de luz
e energia do lar. Ter uma família grande é a garantia de que os filhos poderão compartilhar uns
com os outros o cuidado para com seus pais.

2. O Valor do Matrimônio – A Palavra de Deus responsabiliza prioritariamente o homem pelo


sustento financeiro do lar. Deus disse a Adão: “No suor do rosto comerás o teu pão, até que
tornes à terra, pois dela foste formado; porque tu és pó e ao pó tornarás.” (Gn 3.19) Por isso,
podemos entender o Salmo 128 como uma distribuição de responsabilidades que vamos
observar no quadro abaixo:
v.2 marido Trabalhar para que haja
comida em seu lar
v.3a Esposa Ser videira frutífera
v. 3b Filhos Serem como rebentos
de oliveira

Já falamos a respeito do quer dizer “rebentos da oliveira”, vejamos, portanto, o que significa
para a esposa ser chamada de “videira frutífera”. A videira produz uva e da uva se faz o vinho.
Embora existam muitas passagens na Bíblia a respeito de como a embriaguez é condenada,
em outras o vinho tem uma conotação muito positiva. Principalmente no relacionamento
conjugal, o vinho serve de metáfora para o deleite que deve existir por parte dos cônjuges (Ct
7.8-9). Quando o salmista responsabiliza a mulher por ser “videira frutífera” para o marido na
verdade ele está querendo dizer que o marido deve ansiar por voltar para casa vindo do
trabalho porque sabe que quando chegar vai encontrar alguém que irá lhe satisfazer
plenamente. Por outro lado, podemos imaginar também a videira como sendo capaz de dar
frutos em cachos, ou seja, assim como de uma semente cachos podem ser produzidos,
também uma esposa que alegra o marido é aquela que tem muitos filhos. Aliás, a ansiedade de
ter muitos filhos levou muitos servos de Deus a pecarem adotando várias esposas ou
concubinas (compare Deuteronômio 17.17 com1Reis 11.1-13).

Comparando os filhos com a oliveira e a esposa com a videira o salmista revela o valor da
família. Não havia nada mais importante ou caro comercialmente falando do que o vinho e o
azeite. É importante que fique muito bem frisado o extraordinário valor da família, pois isso nos
ajudará a ter uma compreensão melhor do papel do trabalho.

B.O Lugar do trabalho na vida do cristão


Não podemos esperar que ímpios e crentes tenham a mesma compreensão do que venha a
ser a maneira correta de se trabalhar. Por isso precisamos analisar quais são as diferenças.

1. O Trabalho para o Ímpio

Na parábola do semeador, Jesus fala a respeito de um semeador que lançou a semente sobre
quatro tipos de solos. Um destes solos foi descrito da seguinte forma: “A que caiu entre
espinhos são os que ouviram e, no decorrer dos dias, foram sufocados com os cuidados,
riquezas e deleites da vida; os seus frutos não chegam a amadurecer.” (Lc 8.14) Este grupo
demonstra alguma resposta ao evangelho sem, no entanto, desenvolver a fé verdadeira.
Parece que Jesus divide esses espinhos em três principais, segundo argumenta Willian
Hendriksen[1]: 1º Espinho – Cuidados ou Preocupações da Vida. Esta preocupação condenada
por Jesus extrapola os limites do planejamento pessoal e se traduz por ansiedade. A
ansiedade é amplamente combatida pela Bíblia por ter um alto grau de destruição (Fp 4.6; Lc
12.4-12, 22-34; Mt 6.25-34; 10.19-29, 28-31). 2º Espinho – Riquezas. Embora possuir dinheiro
não seja pecado, ter amor a ele é (1Tm 6.10). Jesus está condenando a busca desenfreada
pelo dinheiro (Lc 12.13-21; 16.19-31; 18.18-24). 3º Espinho – Prazeres da Vida. Tanto prazeres
que são nocivos em si mesmos (embriaguez, drogas, jogos e azar) quanto aqueles que são
nocivos se não forem moderados (esportes, jogos, diversões). As pessoas que são atingidas
por estes espinhos nunca chegam a produzir frutos verdadeiros. São, porém como Demas,
segundo testemunhou o apóstolo Paulo: “Porque Demas, tendo amado o presente século, me
abandonou e se foi para Tessalônica.” (2Tm 4.10a)

Jesus certa vez disse: “Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se vier a perder-se
ou a causar dano a si mesmo?” (Lc 9.25) Assim como Demas, aquele que dá mais valor ao
mundo mostra que nunca foi de fato um cristão. Mas, além dessa pessoa perder a sua alma,
ela perderá coisas ainda nessa vida, causando muito dano a si mesma. Não ver os filhos
crescendo e não participar de sua educação são perdas irreparáveis. A sociedade atual não é
muito diferente nesse aspecto do que foi o Império romano. A família da classe média romana,
assim que o filho nascia, entregava-o para uma escrava porque essa seria sua ama de leite.
Assim, a mãe não amamentava a criança e sim a escrava. Depois, com alguns anos de vida
ainda, a criança era entregue pra um outro escravo, quase sempre grego, que seria o
responsável pela sua educação. Outra vez, os pais se omitiam. O resultado disso é o que
vemos nos registros históricos. Filhos que não hesitavam em assassinar seus pais para
atingirem seus objetivos. Como é que laços de carinho e amor podem ser construídos sem que
haja relacionamento? Por essa razão é que também podemos observar na sociedade atual, o
mesmo triste fenômeno: filhos matando pais ou então os tratando como se fossem inimigos.

2. O trabalho para o Cristão

No começo da lição falamos que Deus deu três ordens para Adão e Eva, as quais chamamos
de “mandatos”. Já discorremos sobre o mandato social, ou seja, a normas instituídas por Deus
para que o ser humano se relacione com seus semelhantes.

Vejamos agora um segundo mandato, chamado de Mandato Cultural. Deus também deixou
regras claras quanto à relação do ser humano com a natureza.

Deus, ao criar o primeiro casal, disse a ele de deveria sujeitar e dominar a Criação (Gn 1.28).
Para tanto, foram postos em um jardim (Éden) para cultivá-lo e guarda-lo (Gn 2.5 e 15). É
importante lembrarmos que o contexto em que se deu essa ordem foi o de um mundo perfeito
no qual o pecado ainda não havia entrado. Todo trabalho, portanto, deveria ser norteado por
esse tipo de prescrição divina e não pelos conceitos mundanos e pecaminosos.

C. Conciliando Família e Trabalho


O terceiro mandato instituído por Deus em Gênesis é o Mandato Espiritual, ou seja, Deus
disse a Adão e Eva que era necessário que obedecessem em tudo a Deus senão morreriam:
“E o SENHOR Deus lhe deu esta ordem: De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da
árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres,
certamente morrerás.” (Gn 2.16-17). O Salmo 128 começa com a seguinte afirmação: “Bem-
aventurado aquele que teme ao SENHOR e anda nos seus caminhos!” (Sl 128.1). Saber
conciliar o lugar da família e o lugar do trabalho é uma questão de temor e obediência a Deus.
Não é o mundo que vai ditar as normas de como você, cristão, deve trabalhar, mas as próprias
leis de Deus. Por isso, se você diz que teme a Deus, precisa também entender quais são os
objetivos do trabalho.
1. Glorificar a Deus. Acima de tudo, o ato de trabalhar deve ser encarado como um
meio de glorificar a Deus, pois assim diz a Bíblia: “ Portanto, quer comais, quer bebais
ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus.” (1 Co 10.31) Se não
houver essa prioridade, o ser humano pode se matar de tanto trabalhar que, nas
palavras do Salmo 127, será tudo em vão.
2. Dignidade Própria. Por obedecer a Deus, o crente sente-se feliz com o fruto do
seu trabalho: “Do trabalho de tuas mãos comerás, feliz serás, e tudo te irá bem.” (Sl
128.2) Ninguém se sentirá feliz construindo uma carreira profissional brilhante deixando
para traz um lar destruído.
3. Sustento Pessoal e Familiar. Devemos trabalhar para que haja o necessário
dentro de casa. Um aparelho de DVD ou uma TV de 29’ não são o necessário. Mas o
pão de cada dia e a presença dos pais junto aos filhos ou a união dos cônjuges é sem
dúvida importante.

Conclusão

Os fins não justificam os meios. Se eu quero que meu trabalho seja instrumento de glória a
Deus e benefício tanto pessoal bem como familiar, eu preciso fazer com que haja uma
harmonia entre os fins e os meios. Certa vez, disse uma esposa: “abriria mão de tudo o que
tenho de conforto e moraria de baixo de uma ponte se fosse preciso para ter meu marido mais
tempo dentro de casa”. Descontando-se a emoção do momento, ela tem razão. O crente deve
ter o trabalho como motivo de bênção e não segundo ditam as normas do mundo. O cristão
deve sempre optar por ter uma vida mais simples dando tempo à família do que uma vida com
conforto mas na prática,

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