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Emanuel Alvares Calvo

ADMINISTRAÇÃO DE PATRIMÔNIO
1. Introdução
Você terá oportunidade de constatar a importância da Administração de Patrimônio nas
empresas, reconhecendo o papel dos responsáveis pelas atividades de planejamento, análise e
manutenção patrimonial, identificando as etapas de aquisição de bens patrimoniais, assim como as
funções do setor de manutenção do patrimônio.
Até algum tempo atrás, uma característica marcante das empresas brasileiras era manter o
patrimônio em segundo plano, como se ele não precisasse de cuidados. Porém, o crescimento
acentuado de nossa economia, a expansão dos mercados a necessidade cada vez maior de
competitividade fizeram com que as empresas mudassem esse pensamento, passando a perceber a
necessidade de uma administração efetiva de seu patrimônio.

2. Definição
A administração de patrimônio compreende a guarda e o controle de todos os bens e direitos
de caráter duradouro da empresa. Esses bens e direitos constituem, contabilmente, o que chamamos de
ativo permanente.
Ativo permanente representa os direitos não diretamente ligados à venda de mercadorias e os
bens adquiridos cuja forma não se altera no decorrer do processo de produção. Máquinas, veículos,
móveis, imóveis são alguns exemplos de ativo permanente. Assim, aqui estaremos tratando de
edificações, maquinários, mobiliário e todos os demais bens e direitos necessários à manutenção física
da empresa – responsabilidade da Administração de Patrimônio.

3. Classificação
Segundo Pozo (2004) a classificação dos bens dentro de suas particularidades e funções tem a
finalidade de facilitar o processo posterior que é o de codificar, dar uma numeração que o identifique
quanto a seu tipo, uso, finalidade, data de aquisição. A classificação e codificação dos bens de
patrimônio têm o objetivo de simplificar, especificar e padronizar os bens da empresa.
Existem farias formas de classificar os bens patrimoniais, Martins (2000) apresenta as
seguintes:
3.1 Quanto a complexidade, prazo de fabricação ou construção podem ser classificados em:
 Equipamentos – máquinas operatrizes, caldeiras, reatores, pontes rolantes.
 Prédios, terrenos e jazidas.
3.2 Quando são constituídos de matéria:
 Corpóreos – quando possuem uma forma identificável;
 Materiais – quando possuem substância material, são palpáveis (uma mesa, ou um
veículo);
 Tangíveis – quando possuem substância ou massa (uma caneta ou folha de papel)
 Incorpóreos – quando não são constituídos de matéria, quando não possuem corpo ou forma
identificável (direito de uso de marcas e fórmulas químicas)
 Imateriais – os que não possuem matéria (registro de jazidas e projetos de produtos);
 Intangíveis – são os que não possuem substancia ou massa (como patentes e direitos
autorais)
3.3 Quanto a mobilidade:
 Móveis – quando podem se deslocar sem alteração em sua forma física (móveis, utensílios,
máquinas, veículos);
 Imóveis – quando não podem se deslocar sem perder sua forma física original (prédios,
pontes)
3.4 Quanto a divisibilidade
 Divisíveis – quando podem ser divididos sem que as partes percam sua característica inicial
(terrenos, fazendas e lotes de certas mercadorias).
 Indivisíveis – quando não têm possibilidade de divisão (automóvel)
3.5 Quanto a fungibilidade – é a capacidade de serem fundidos, misturados uns aos outros, sem perder
sua característica inicial.

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 Fungíveis – podem ser substituídos por outro da mesma natureza (certas commodities, como
trigo, algodão, arroz, ouro)
 Infungíveis – são insubstituíveis, únicos.
3.6 Quanto a sua disponibilidade
 Disponíveis – quando usados de imediato;
 Indisponíveis – quando não estão disponíveis para uso imediato.
3.7 Nos meios financeiros, econômicos e contábeis encontra-se a seguinte classificação:
 Bens de capital – bens utilizados para geração de novos produtos ou serviços(máquinas,
equipamentos e instalações)
 Bens de consumo durável – são os bens que duram mais de um exercício fiscal ou um ano
(geladeira, televisores, automóveis)
 Bens de consumo não durável – são bens que usualmente são consumidos em prazo inferior a
um período fiscal.
Como pode ser observado existem varias formas de se classificar o patrimônio da empresa,
sendo que cada administrador deve fazer sua opção de qual é mais conveniente para a empresa.

4. Planejamento Patrimonial
O patrimônio é tão importante que impõe um planejamento bem estruturado. E esse
planejamento deve permitir à empresa organizar-se para a realização da análise patrimonial.
O planejamento patrimonial consiste no exame de cada parte do patrimônio, tendo em vista
conhecer sua natureza, suas proporções, suas funções e relações.
Nas grandes empresas em geral, essa atividade fica sob a responsabilidade de um setor
específico, que cuida da administração do patrimônio, já nas empresas de pequeno porte é comum a
contratação de uma consultoria para orientar a análise patrimonial, principalmente em ocasiões de
reestruturação ou mudança.
O Planejamento patrimonial tem como principais funções:
 Coordenar, orientar e fiscalizar o cadastro dos bens patrimoniais (identificação, inventário,
guarda).
 Avaliar a necessidade de aquisição de equipamentos, evitando a compra de bens
desnecessários ou inadequados.
 Planejar a distribuição dos equipamentos pelos setores da empresa.
 Supervisionar e controlar a manutenção e o conserto de bens.

5. Controle Patrimonial
No que se refere aos bens da empresa, enquanto cabe à contabilidade o registro de seus
valores, à administração de patrimônio compete o seu controle. Esse controle exige uma série de
tarefas simples, porém imprescindíveis.
Na movimentação do bem o controle patrimonial registra todo o caminho por ele percorrido
dentro ou fora da empresa. Elabora um formulário no qual os demais setores prestam informações
sobre as movimentações de baixa, quebra ou transferência do bem.
Na baixa do bem esta é uma das mais importantes funções do controle patrimonial, uma vez
que esta atividade trata da não utilização de determinado item na atividade empresarial. Quando existe
a efetiva baixa de um bem, ele deixa de ser considerado patrimônio da empresa.
Vários são os motivos para a baixa de um bem. Por conseguinte, varias são as providencias
sob a responsabilidade do controle patrimonial. Quando a baixa do bem se efetiva através da venda, o
controle patrimonial deve providenciar a aprovação da diretoria responsável, a elaboração de parecer
sobre a venda.
A baixa através de doação é o ideal do ponto de vista social, administrativo e econômico.
Quando a empresa doa um bem, ela pode estar beneficiando uma entidade que dele necessita e se
beneficia também, pois, além de ter reduzido o problema de espaço físico, fica isenta do recolhimento
de imposto.
No caso de baixa do bem por roubo, o controle patrimonial deve formar uma comissão interna
para apurar responsabilidades ou comprovar seu desaparecimento. Confirmada a existência de roubo,
vai, ainda, providenciar a certidão de ocorrência policial.

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Também se pode dar baixa em um bem que fique obsoleto, seja por estar quebrado, sem
condições de restauração, seja por não ter cobertura por parte do seguro, seja por não apresentar mais
utilidade para a empresa. Nesse caso, o controle patrimonial deve elaborar um dossiê, contendo a
relação dos bens obsoletos, o laudo técnico da baixa e a aprovação da diretoria responsável.

6. Aquisição e Expedição de Bens


A administração do patrimônio precisa ser criteriosa e conseqüente, de forma a evitar qualquer
prejuízo para a empresa. Uma falha no planejamento ou no gerenciamento dos bens patrimoniais
dificilmente terá solução rápida.
Aplicar capital em patrimônio é tarefa que exige uma análise bastante cuidadosa. Entre outros
aspectos, deve-se considerar:
 o que a empresa pretende com o bem no qual deseja investir;
 quais estão disponíveis no mercado;
 e qual a padronização por ela adotada.
A aquisição de bens fora do padrão ou que tenham a mesma função de um bem já utilizado na
empresa vem a ser um enorme desperdício.
Sabendo que a decisão a respeito da aquisição de bens patrimoniais envolve varias áreas da
empresa. É preciso, destacar a importância da avaliação feita pelo analista de patrimônio. É ele que
pode opinar sobre a necessidade de compra, com base nas suas observações das rotinas de trabalho e
nas informações disponíveis sobre a atualidade dos materiais.
Quando algum setor solicita a compra de algum bem, o controle patrimonial avalia a real
necessidade de aquisição, verificando se na empresa há em disponibilidade outro bem com
características idênticas, que possa atender às exigências do setor requisitante.
Na aquisição de bens o controle patrimonial recebe do almoxarifado a nota fiscal
correspondente. De posse do documento, faz as anotações devidas – número do bem do patrimônio,
localização, complemento da descrição – de forma a identificá-lo e poder encaminhá-lo ao setor
requisitante. Depois disso, abre fichas ou cadastra o item no sistema, para que se possa conhecer a
distribuição dos bens no espaço físico da empresa.
Programar a introdução de novos meios para a produção é uma atividade que precisa ser feita
com segurança, levando em conta vários aspectos, entre eles a avaliação sobre a necessidade de
treinamento do pessoal. Quando ficar caracterizada essa necessidade, os responsáveis pelo patrimônio
devem estreitar o diálogo com o setor de Administração de Recursos Humanos, para o
desenvolvimento de uma ação de informação e de orientação sobre o uso dos equipamentos e
materiais, junto aos trabalhadores envolvidos.
O uso adequado de equipamentos e máquinas contribui, em muito, para a preservação dos
bens da empresa.

Na aquisição e expedição de bens, é fundamental considerar os seguintes aspectos:


 Respeito à padronização – os bens adquiridos devem estar de acordo com a estandardização
adotada pela empresa, de modo a facilitar o uso mais apropriado de cada um deles.
Estandardização ou padronização é a redução de objetivos do mesmo gênero a um tipo,
segundo critérios preestabelecidos.
 Definição de responsabilidades – a emissão de pedidos de compras deve estar centralizada em
único setor, de modo a evitar o risco de quebra da estandardização. A avaliação feita por esse
setor é importante, seja no momento de escolha do fornecedor, seja no estabelecimento das
condições de compra ou mesmo na decisão sobre a melhor alternativa para obtenção de um
equipamento de uso temporário – se através de compra, aluguel ou arrendamento.
 Contato com o almoxarifado – tendo em vista que esse setor atua como “protetor” dos bens da
empresa, estabelecendo as condições necessárias à guarda dos materiais, o contato
permanente com ele é necessário no sentido de preservar os bens da empresa da melhor forma
possível.
 Inspeção dos equipamentos em uso – desde o momento da compra, o controle sobre os bens
da empresa imprime qualidade à produção e possibilita sua manutenção e conservação. É
nesse sentido que deve atuar a administração do patrimônio.

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O processo de aquisição e expedição de bens pode variar de uma empresa para outra, mas, em
geral, segue as mesmas etapas.
O setor que utiliza ou utilizará o bem:
 Identifica a necessidade de determinado bem.
 Define suas especificações, baseado no padrão vigente.
 Estabelece a quantidade necessária.
 Encaminha o pedido ao setor de compra.
 Recebe o bem.
 Responsabiliza-se pela boa utilização do bem.

O setor de compras:
 Colabora com a definição do bem e do padrão a ser adotado.
 Contata setor de patrimônio a fim de verificar a real necessidade de compra do bem.
 Estabelece contatos com fornecedores.
 Negocia melhores condições de preço, prazos e quantidade de produto.
 Assume as providências administrativas relativas à compra.

O setor de controle patrimonial:


 Colabora com a definição do bem e do padrão a ser adotado.
 Verifica a existência de bens similares na empresa, re-locando bens que não estão sendo
utilizados, solicitando a compra de novos, quando necessário.
 Recebe e classifica o bem.
 Expede-se ao setor requisitante.
 Registra a movimentação do bem.

O período entre a solicitação do bem e o seu recebimento pelo setor requisitante varia de
acordo com a complexidade do pedido e a disponibilidade do mercado. No entanto, é desejável que a
entrega ao setor solicitante obedeça a uma programação, atendendo à urgência de sua necessidade. É
comum – e bastante racional – que a empresa estabeleça prazos para o recebimento dos pedidos e dias
especiais para a entrega.

7. Conservação do Patrimônio
A preservação dos bens da empresa é um outro aspecto importante na administração do
patrimônio. Quando se tratar de bens móveis, como aparelhos que necessitam de manutenção
permanente, deve-se prever um contrato de assistência técnica com a finalidade de manter os materiais
sempre em ordem. De nada adianta equipar a empresa e não manter os aparelhos em perfeito
funcionamento.
Mas só isso não basta. A manutenção dos equipamentos e máquinas depende, em grande parte,
do seu uso adequado e dos cuidados que cada um. Preservar os bens da empresa é responsabilidade de
todos. Em algumas empresas cabe a administração de patrimônio o treinamento adequado para
utilização, limpeza e manutenção dos equipamentos pelos funcionários que os utilizarão, colaborando
assim para a melhor conservação, aumentando a durabilidade e a vida útil do patrimônio.
Já vimos que, por ocasião do recebimento de novos equipamentos – bens do ativo permanente
– o responsável pelo patrimônio deve fazer registro e a classificação de cada um, encaminhando-os aos
setores requisitantes.
Esses bens, justamente por serem do ativo permanente – portanto duradouros – possuem uma
característica que os torna diferentes dos demais: eles não sofrem alteração durante o processo
produtivo. Só para exemplificar, pense nos seguinte: a matéria-prima passa por transformações, até
atingir a forma de produto final; os equipamentos que operaram essas transformações, no entanto,
continuam os mesmos.
Assim, enquanto o material de consumo (canetas, papéis, pastas elásticos, etc.) sai
completamente do campo de ação da Administração de Material e Patrimônio no momento em que é
entregue ao usuário, um bem patrimonial permanece sempre sob sua responsabilidade, apesar de
cedido a determinado setor.

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Essa responsabilidade implica, principalmente, o controle para a conservação e a manutenção


do patrimônio.
Em empresa de médio e grande porte, quando um bem patrimonial é entregue ao setor usuário,
são preenchidos instrumentos nos quais se registra a responsabilidade temporária desse setor, que deve
zelar pela segurança e integridade do bem.
Os responsáveis pelo patrimônio devem ser mantidos informados a respeito de qualquer
movimento ou avaria no equipamento e, pelo menos uma vez ao ano, fazem um inventário.
Fazer inventário do patrimônio na empresa consiste em checar, com base em sua relação
patrimonial, se os bens continuam no setor para o qual foram destinados e em que condições de
conservação se encontram.
No caso de um bem não ser localizado, o responsável pelo patrimônio deve tomar
providencias imediatas buscando informações sobre uma possível movimentação que não tenha
passado pelos trâmites formais ou, até mesmo, sobre o extravio do bem.
Da mesma forma, se for identificado algum equipamento defeituoso, o responsável pelo setor
usuário deve ser comunicado sobre a necessidade de retirada do bem para conserto.
As empresas de maior porte possuem equipe treinada para fazer revisões ou proceder a ajustes
em móveis, aparelhos e máquinas em geral. Nas empresas de pequeno porte, é comum se destacar um
trabalhador para “tomar conta” do patrimônio, estando atento a estragos e quebras e providenciando
serviços terceirizados para sua manutenção.
Como você pode observar até agora, administrar patrimônio implica uma boa comunicação
com todos os setores da empresa. Implica, também, uma estrutura bem definida que possibilite a
distribuição eqüitativa de cargos e responsabilidades. Supõe, ainda, a adoção de uma metodologia de
trabalho, tudo isso para que ele possa fluir com mais simplicidade e menos burocracia. Afinal,
administrar patrimônio não significa preencher formulários!

8. Depreciação
Segundo Pozo (2004) a depreciação de um bem é a perda de valor que ele tem decorrente de
seu uso no tempo, obsolescência ou deterioração.
A depreciação é controlada e regulamentada pela Receita Federal, sendo aceito somente o
método linear de depreciação, ou seja aquele em que o bem é depreciado em partes iguais durante sua
vida útil. A vida útil de um bem irá depender das quantidades de horas que ele operará por dia. Uma
empresa pode operar 8 horas, 16 horas ou 24 horas por dia, tudo dependendo de seus recursos e
carteira de pedidos. A vida útil de um determinado bem terá tempo de depreciação diferente
dependendo do regime de trabalho da empresa que o adquire.
A depreciação linear é feita por meio da seguinte fórmula:
Onde: D = Depreciação
D = Vi - Vr Vi = Valor inicial do bem
Pu Vr = Valor residual do bem
Pu = Período útil de vida do bem

Exemplo: Qual será a depreciação anual de uma retífica “centerless” que foi adquirida por
R$220.000,00 que, de acordo com sua utilização, terá uma vida útil de cinco anos cujo valor residual
no final deste período será zero, considerando-se que não haverá registro de inflação no período.
Vi = 220.000,00
Vr = 0 D = 220.000,00 - 0 = R$ 44.000,00 por ano
Pu = 5 anos 5
Depreciação Acumulada e Valor Contábil de um Bem
Ano Depreciação anual R$ Depreciação Acumulada R$ Valor Contábil
0 --- --- 220.000,00
1 44.000,00 44.000,00 176.000,00
2 44.000,00 88.000,00 132.000,00
3 44.000,00 132.000,00 88.000,00
4 44.000,00 176.000,00 44.000,00
5 44.000,00 220.000,00 0,00

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Neste caso não foi levando em conta a inflação no período, já que o enunciado diz não existir
inflação, o que não ocorre na realidade, na vida real devemos fazer as correções necessárias que a
inflação acarreta. Decorridos cinco anos, o equipamento do exercício tem valor contábil zero, porém,
isso não significa que não poderemos vender a máquina. Podemos vender qualquer de nossos recursos
patrimoniais a qualquer momento. O que irá definir seu preço de negociação não é o valor contábil,
mas o mercado.

9. Vida Econômica dos Recursos Patrimoniais – Segundo Hamilton Pozo


A vida econômica dos bens patrimoniais é o período de tempo em que esse bem opera até
atingir seu menor custo de operação. Esse custo operacional é denominado de Custo Anual de
Operação e é elaborado por meio da somatória do custo de aquisição do bem e do custo operacional
acumulado dividido pelo período desejado. Sua fórmula é:

CAO = CAB + COA Onde: CAO = Custo Anual de Operação (em valor presente)
P CAB = Custo de Aquisição do Bem (em valor presente)
COA = Custo Operacional Acumulado (em valor presente)
P = Período no qual se verifica seu custo

Com a finalidade de explicar de forma pratica usaremos um exemplo para demonstramos os


cálculos.

Exemplo: Determinada máquina que custou R$ 200.000,00 a uma empresa está operando por 16 anos
e tem um custo anual de manutenção e operação de R$10.000,00 desde seu primeiro ano e em cada
ano a seguir esse valor foi acrescido de R$2.000,00. Essa empresa deseja saber qual a vida econômica
da máquina. Considerar uma economia sem inflação.

Utilizando a fórmula podemos montar a tabela a seguir:


Período Taxa Índice Índice CAB (R$) CAB (R$) CO (R$) CO (R$) COA (R$) CAO (R$)
(P) % Acum. (VP) (VP) (VP)
1 0 1 1,0000 200.000,00 200.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 210.000,00
2 0 1 1,0000 200.000,00 200.000,00 12.000,00 12.000,00 22.000,00 111.000,00
3 0 1 1,0000 200.000,00 200.000,00 14.000,00 14.000,00 36.000,00 78.666,67
4 0 1 1,0000 200.000,00 200.000,00 16.000,00 16.000,00 52.000,00 63.000,00
5 0 1 1,0000 200.000,00 200.000,00 18.000,00 18.000,00 70.000,00 54.000,00
6 0 1 1,0000 200.000,00 200.000,00 20.000,00 20.000,00 90.000,00 48.333,33
7 0 1 1,0000 200.000,00 200.000,00 22.000,00 22.000,00 112.000,00 44.571,43
8 0 1 1,0000 200.000,00 200.000,00 24.000,00 24.000,00 136.000,00 42.000,00
9 0 1 1,0000 200.000,00 200.000,00 26.000,00 26.000,00 162.000,00 40.222,22
10 0 1 1,0000 200.000,00 200.000,00 28.000,00 28.000,00 190.000,00 39.000,00
11 0 1 1,0000 200.000,00 200.000,00 30.000,00 30.000,00 220.000,00 38.181,82
12 0 1 1,0000 200.000,00 200.000,00 32.000,00 32.000,00 252.000,00 37.666,67
13 0 1 1,0000 200.000,00 200.000,00 34.000,00 34.000,00 286.000,00 37.384,62
14 0 1 1,0000 200.000,00 200.000,00 36.000,00 36.000,00 322.000,00 37.285,71
15 0 1 1,0000 200.000,00 200.000,00 38.000,00 38.000,00 360.000,00 37.333,33
16 0 1 1,0000 200.000,00 200.000,00 40.000,00 40.000,00 400.000,00 37.500,00
Tabela retirada do livro – Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais – Hamilton Pozo
CO = Custo operacional
A vida econômica dessa máquina é de 14 anos, onde ocorre o menor valor de operação, após
este período torna-se mais vantajoso adquirir uma máquina nova, pois seus gastos operacionais
começam a aumentar.
Como as economias estão sujeitas a inflação, mesmas que sejam baixas, devemos trazer ao
valor presente os gastos de operações e o de aquisição.
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Usando o mesmo exemplo anterior vamos considerar uma inflação anual constante de 5%
passaríamos a ter o seguinte cálculo de Custo Anual de Operação, conforme quadro a seguir de juros
compostos.

Ano 1 2 3 4 5 6 7 8
% 1,0500 1,1025 1,1576 1,2155 1,2763 1,3401 1,4071 1,4775

Ano 9 10 11 12 13 14 15 16
% 1,5513 1,6289 1,7103 1,7959 1,8856 1,9799 2,0789 2,1829

A tabela para calculo do CAO é a mesma utilizada anteriormente, mas agora as colunas de Calculo do
valor presente são calculadas com base no índice de inflação.

Período Taxa Índice Índice CAB (R$) CAB(R$) CO(R$) COA(R$) COA(R$) COA(VP)+ CAO
(P) % Acum. (VP) (VP) CAB(VP) (R$)
1 5,0% 1,0500 1,0500 200.000,00 210.000,00 10.000,00 10.000,00 10.500,00 220.500,00 220.500,00
2 5,0% 1,0500 1,1025 200.000,00 220.500,00 12.000,00 22.500,00 23.625,00 244.125,00 122.062,50
3 5,0% 1,0500 1,1576 200.000,00 231.525,00 14.000,00 37.625,00 39.506,25 271.031,25 90.343,75
4 5,0% 1,0500 1,2155 200.000,00 243.101,25 16.000,00 55.506,25 58.281,56 301.382,81 75.345,70
5 5,0% 1,0500 1,2763 200.000,00 255.256,31 18.000,00 76.281,56 80.095,64 335.351,95 67.070,39
6 5,0% 1,0500 1,3401 200.000,00 268.019,13 20.000,00 100.095,64 105.100,42 373.119,55 62.186,59
7 5,0% 1,0500 1,4071 200.000,00 281.420,08 22.000,00 127.100,42 133.455,44 414.875,53 59.267,93
8 5,0% 1,0500 1,4775 200.000,00 295.491,09 24.000,00 157.455,44 165.328,22 460.819,30 57.602,41
9 5,0% 1,0500 1,5513 200.000,00 310.265,64 26.000,00 191.328,22 200.894,63 511.160,27 56.795,59
10 5,0% 1,0500 1,6289 200.000,00 325.778,93 28.000,00 228.894,63 240.339,36 566.118,28 56.611,83
11 5,0% 1,0500 1,7103 200.000,00 342.067,87 30.000,00 270.339,36 283.856,33 625.924,20 56.902,20
12 5,0% 1,0500 1,7959 200.000,00 359.171,27 32.000,00 315.856,33 331.649,14 690.820,41 57.568,37
13 5,0% 1,0500 1,8856 200.000,00 377.129,83 34.000,00 365.649,14 383.931,60 761.061,43 58.543,19
14 5,0% 1,0500 1,9799 200.000,00 395.986,32 36.000,00 419.931,60 440.928,18 836.914,50 59.779,61
15 5,0% 1,0500 2,0789 200.000,00 415.785,64 38.000,00 478.928,18 502.874,59 918.660,22 61.244,01
16 5,0% 1,0500 2,1829 200.000,00 436.574,92 40.000,00 542.874,59 570.018,32 1.006.593,24 62.912,08
Tabela retirada do livro – Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais – Hamilton Pozo
CO = Custo operacional
Com os mesmos valores, mas agora considerando a inflação de 5% a.a., a vida econômica
dessa máquina passa a ser de 10 anos, após este período passa a ser mais vantajoso adquirir uma
máquina nova, pois seus gastos operacionais começam a aumentar muito.

10. Vida Econômica dos Recursos Patrimoniais – Segundo Petrônio Garcia Martins
A vida econômica de um bem é o período de tempo (geralmente em anos) em que o Custo
Anual Equivalente (CAE) de possuir e de operar o bem é mínimo. Os bens, como equipamentos e
instalações, se desgastam com o uso, necessitando cada vez mais de manutenção. Assim, é de esperar
que os custos operacionais aumentem com o passar do tempo. Paralelamente, seu valor de venda ou de
mercado vai diminuindo. A partir de um determinado instante não é mais interessante manter o bem, é
quando ele atingiu a sua vida econômica.
Vida útil de um bem é o período de tempo em que o bem consegue exercer as funções que dele
se espera. A vida útil depende de como o bem é utilizado e mantido.
Para melhor explicar a forma de calculo vamos fazer isso através de um exemplo.

Exemplo: Uma máquina pode ser comprada por R$5.000,00, mas por causa de seu projeto especial,
tem o valor de mercado nulo a qualquer época que venha a ser vendida. Seus custos operacionais são
de R$ 300,00 no primeiro ano e aumentam R$ 200,00 a cada ano. Determinar a vida econômica da
máquina.

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a)considerando um custo de capital (taxa de juro) desprezível.


b)Considerando o custo de capital de 15% ao ano.

Solução:
a)Considerando um horizonte de 10 anos, fixado arbitrariamente, pois de antemão não sabemos
quando o custo anual equivalente (CAE) será mínimo.

A tabela que se segue pode ser utilizada para cálculos com inflação diferente de zero e com valor
residual, por estes motivos algumas colunas ficaram com valor igual a zero ou igual a um, quando se
tratar de índice.

Taxa Juros (%) ----> 0 Valor Inicial ------->5000


Valor Custo Custo Custo Posse+
Índice Valor Residual Custo Operacional Operacional Custo Custo Oper.
Ano Inflação Índice Acum. Residual (VP) Operacional (VP) (VP) Acum. Posse (VP) Acum. CAE
1 0 1,000 1,000 0,00 0,00 300,00 300,00 300,00 5.000,00 5.300,00 5.300,00
2 0 1,000 1,000 0,00 0,00 500,00 500,00 800,00 5.000,00 5.800,00 2.900,00
3 0 1,000 1,000 0,00 0,00 700,00 700,00 1.500,00 5.000,00 6.500,00 2.166,67
4 0 1,000 1,000 0,00 0,00 900,00 900,00 2.400,00 5.000,00 7.400,00 1.850,00
5 0 1,000 1,000 0,00 0,00 1.100,00 1.100,00 3.500,00 5.000,00 8.500,00 1.700,00
6 0 1,000 1,000 0,00 0,00 1.300,00 1.300,00 4.800,00 5.000,00 9.800,00 1.633,33
7 0 1,000 1,000 0,00 0,00 1.500,00 1.500,00 6.300,00 5.000,00 11.300,00 1.614,29
8 0 1,000 1,000 0,00 0,00 1.700,00 1.700,00 8.000,00 5.000,00 13.000,00 1.625,00
9 0 1,000 1,000 0,00 0,00 1.900,00 1.900,00 9.900,00 5.000,00 14.900,00 1.655,56
10 0 1,000 1,000 0,00 0,00 2.100,00 2.100,00 12.000,00 5.000,00 17.000,00 1.700,00
Tabela retirada do livro Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais - Petrônio Garcia Martins pg. 226

Taxa de juros (%) – valor em porcentagem do juro ao ano


Valor inicial – valor pago pelo bem na compra
Ano – período no qual será feita analise da vida econômica do bem
Inflação – corresponde a taxa de juro já mencionada, pode-se colocar para cada
ano um valor caso seja interessante
Índice – corresponde ao índice da inflação no período
Índice Acum. – corresponde ao valor do índice, mas acumulado ao longo dos
períodos
Valor Residual – valor de mercado pelo qual o bem passa a valer no período
Valor Residual (VP) – valor presente (na data zero) do valor de mercado do bem
Custo Operacional – custo operacional corrente incorrido no período n
Custo Operacional(VP) – valor presente (na data zero) do custo operacional corrente
Custo Operacional(VP)Acum. – valor presente do custo operacional acumulado ao longo dos
períodos
Custo de Posse – valor de compra (instante zero) menos o valor presente (instante
zero)do valor de mercado do bem
Custo Anual Equivalente – é de uso corrente em matemática financeira, consiste em transformar
uma seqüência de desembolsos e receitas em séries uniformes

Para chegarmos ao valor do CAE podemos proceder da seguinte forma, como a soma feita
entre o custo de posse e o custo operacional já esta no valor presente, podemos transformar este valor
em uma serie uniforme utilizando a seguinte formula:
CAE =
[ i
(i+1)n - 1
+ i . VP
]
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Onde: i – taxa de juro do período


n – número de períodos
VP – valor presente a ser transformado em série uniforme

Após calcularmos e completarmos a tabela com todos os valores de CAE verificamos que o
menor valor é encontrado no sétimo ano R$ 1.614,29. Assim, por definição, a vida econômica do bem
é de 7 (sete) anos.

b) Podemos utilizar a mesma planilha do item a, só que considerando a taxa de 15% (0,15).

Taxa Juros (%) ----> 15 Valor Inicial ------>5000


Valor Custo Custo Custo Posse+
Índice Valor Residual Custo Operacional Operacional Custo Custo Oper.
Ano Inflação Índice Acum. Residual (VP) Operacional (VP) (VP) Acum. Posse (VP)Acum. CAE
1 0,15 1,150 1,150 0,00 0,00 300,00 260,87 260,87 5.000,00 5.260,87 6.049,00
2 0,15 1,150 1,323 0,00 0,00 500,00 378,07 638,94 5.000,00 5.638,94 3.468,60
3 0,15 1,150 1,521 0,00 0,00 700,00 460,26 1.099,20 5.000,00 6.099,20 2.671,31
4 0,15 1,150 1,749 0,00 0,00 900,00 514,58 1.613,78 5.000,00 6.613,78 2.316,58
5 0,15 1,150 2,011 0,00 0,00 1.100,00 546,89 2.160,68 5.000,00 7.160,68 2.136,14
6 0,15 1,150 2,313 0,00 0,00 1.300,00 562,03 2.722,70 5.000,00 7.722,70 2.040,62
7 0,15 1,150 2,660 0,00 0,00 1.500,00 563,91 3.286,61 5.000,00 8.286,61 1.991,77
8 0,15 1,150 3,059 0,00 0,00 1.700,00 555,73 3.842,34 5.000,00 8.842,34 1.970,52
9 0,15 1,150 3,518 0,00 0,00 1.900,00 540,10 4.382,44 5.000,00 9.382,44 1.966,32
10 0,15 1,150 4,046 0,00 0,00 2.100,00 519,09 4.901,53 5.000,00 9.901,53 1.972,90
Tabela retirada do livro Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais - Petrônio Garcia Martins pg. 227

A vida econômica do bem passa para 9 anos, onde o valor do CAE é mínimo R$ 1.966,32.

Exemplo: Um equipamento pode ser comprado por R$ 40.000,00. Presuma que ele tenha uma vida útil
de 10 anos. A experiência com equipamentos similares permite avaliar os custos operacionais e de
manutenção, como também seu valor de mercado, conforme a tabela que se segue. Calcular sua vida
econômica para uma taxa de 10% ao ano.
Ano Custo Operacional Custo de Manutenção Valor de Mercado
1 1.500,00 2.000,00 25.000,00
2 1.600,00 2.000,00 25.000,00
3 1.700,00 2.000,00 22.000,00
4 1.800,00 2.000,00 20.000,00
5 1.900,00 2.000,00 15.000,00
6 2.000,00 2.100,00 10.000,00
7 2.100,00 2.700,00 5.000,00
8 2.200,00 3.300,00 0
9 2.300,00 3.900,00 0
10 2.400,00 4.500,00 0

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Taxa Juros (%) --> 10 Valor Inicial --> 40.000,00


Valor Custo Custo Custo Posse+
Índice Valor Residual Custo Operacional Operacional Custo Custo Oper.
Ano Inflação Índice Acum. Residual (VP) Operacional (VP) (VP) Acum. de Posse (VP)Acum. CAE
1 0,1 1,100 1,100 25.000,00 22.727,27 3.500,00 3.181,82 3.181,82 17.272,73 20.454,55 22.500,00
2 0,1 1,100 1,210 25.000,00 20.661,16 3.600,00 2.975,21 6.157,02 19.338,84 25.495,87 14.690,48
3 0,1 1,100 1,331 22.000,00 16.528,93 3.700,00 2.779,86 8.936,89 23.471,07 32.407,96 13.031,72
4 0,1 1,100 1,464 20.000,00 13.660,27 3.800,00 2.595,45 11.532,34 26.339,73 37.872,07 11.947,53
5 0,1 1,100 1,611 15.000,00 9.313,82 3.900,00 2.421,59 13.953,93 30.686,18 44.640,11 11.775,95
6 0,1 1,100 1,772 10.000,00 5.644,74 4.100,00 2.314,34 16.268,28 34.355,26 50.623,54 11.623,54
7 0,1 1,100 1,949 5.000,00 2.565,79 4.800,00 2.463,16 18.731,44 37.434,21 56.165,65 11.536,73
8 0,1 1,100 2,144 0,00 0,00 5.500,00 2.565,79 21.297,23 40.000,00 61.297,23 11.489,80
9 0,1 1,100 2,358 0,00 0,00 6.200,00 2.629,41 23.926,63 40.000,00 63.926,63 11.100,25
10 0,1 1,100 2,594 0,00 0,00 6.900,00 2.660,25 26.586,88 40.000,00 66.586,88 10.836,71
Tabela retirada do livro Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais - Petrônio Garcia Martins pg. 228

Como durante os 10 anos o CAE decresce, não é possível dizer qual a vida econômica do bem.
A empresa deve utilizar o equipamento durante toda a sua vida útil, ou seja, 10 anos. (Caso
pudéssemos avaliar o CAE para o 11º ano e este fosse superior a R$ 10.837,00, então poderíamos
dizer que a vida econômica do bem é de 10 anos.)

11. Exercícios
1)Quando se recebe um bem patrimonial, que providencias imediatas devem ser tomadas pelo setor da
empresa responsável pelo patrimônio?

2)Ao chegar ao trabalho, Renato deu por falta do grampeador que ficava sempre à sua mesa. Procurou-
o no setor, mas não o encontrou. Que iniciativas devem ser tomadas pelo responsável pelo patrimônio,
no caso de um bem não ser encontrado no setor usuário?

3)Relacione as duas colunas, estabelecendo a correspondência entre os setores envolvidos no processo


de aquisição e expedição de bens e suas responsabilidades:

(A) setor de compra ( ) negocia melhores


condições para preço e prazos ( ) registra a movimentação do
para compra. material.
(B) setor de origem do pedido ( ) classifica o material pedido ( ) entra em contato com os
fornecedores.
(C) setor de controle pedido. ( ) define a movimentação do ( ) estabelece a quantidade a
item a ser adquirido ser adquirida.

4)Preservar os bens da empresa é responsabilidade de todos. Mas o setor que requisita determinada
bem tem responsabilidade especifica com relação a ele.
Partido dessa afirmativa leia com atenção os itens abaixo, assinalando com um X o que tratam de
aspectos ligados a responsabilidades próprias do setor usuário:
( ) Identificar o registro patrimonial do bem.
( ) Zelar pela segurança e integridade dos bens sob sua responsabilidade.
( ) Comunicar imediatamente ao responsável pelo patrimônio qualquer avaria no bem.
( ) Usar adequadamente os equipamentos e máquinas da empresa.

5)Uma empresa tem por costume comprar seus equipamentos em lotes de segunda mão. Dessa forma
acredita estar economizando. Analise essa situação, apontando as vantagens e as desvantagens que isso
pode trazer para a empresa.

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6) Uma empresa no Sul do país comprou uma máquina especial por R$ 100.000,00. Sabendo que sua
vida de operação é de 20 anos e que a empresa terá uma despesa anual de manutenção e operação para
essa máquina de R$ 10.000,00 nos primeiros três anos, nos quatro seguintes anos será de R$ 15.000,00
nos cinco anos seguintes as despesas anuais serão de R$ 20.000,00 e no restantes dos anos serão de
R$25.000,00. Calcule a vida econômica da máquina. Utilize a técnica descrita por Pozo.(Resp.
CAOMínimo= R$24.166.67 ; 12º ano)

7)Uma empresa tem um equipamento com 10 anos de operação que custou R$ 25.000,00. A despesa
para operar esse equipamento é de R$ 2.000,00 por ano e a cada ano que passa esse custo é acrescido
de 20% de custo de manutenção. Calcule a vida econômica do equipamento, utilize nesta analise a
técnica descrita por Pozo, considere:
a)uma inflação anual seja zero; (Resp. CAOMínimo= R$ 7.249,77; 8º ano)
b)uma inflação anual de 15%. (Resp. CAOMínimo= R$ 14.444,84; 5º ano)

8) Um equipamento tem seu custo inicial fixado em R$ 8.000,00 e custos operacionais e valor de
mercado conforme a tabela a seguir. Determine sua vida econômica supondo uma taxa de 8% ao ano.
Utilizar a técnica descrita segundo Pozo e pela técnica descrita por Martins.
Ano Custo Operacional Valor de Mercado
1 3.000,00 4.700,00
2 3.000,00 3.200,00
3 3.500,00 2.200,00
4 4.000,00 1.450,00
5 4.500,00 950,00
6 5.520,00 600,00
7 6.250,00 300,00
8 7.750,00 0,00
(Resp. Segundo Pozo CAOMínimo= R$ 6.786,73; 4º ano – Segundo Martins CAEMínimo=R$5.380,91; 5º ano)

9) Um equipamento com vida útil estimada em 6 anos pode ser comprado por R$ 5.000,00. Os valores
de revenda do equipamento, assim como seus custos operacionais durante sua vida, são dados na
tabela a seguir. Determinar a vida econômica do equipamento, resolver utilizando a técnica descrita
segundo Pozo e pela técnica descrita por Martins, considerando:
Ano Custo operacional Valor de Mercado
1 1.500,00 3.000,00
2 1.600,00 2.300,00
3 1.900,00 1.700,00
4 2.300,00 1.300,00
5 2.800,00 1.100,00
6 3.400,00 900,00
a) custo de capital desprezível; (Resp. Segundo Pozo CAOMínimo= R$3.020,00; 5º ano – Segundo Martins
CAEMínimo=R$2.750,00; 4º ano)
b) custo de capital a 25% ao ano. (Resp. Segundo Pozo CAOMínimo= R$ 5.856,77; 3º ano – Segundo Martins
CAEMínimo=R$3.605,40; 5º ano)

10) Um equipamento tem vida útil de 7 anos e preço de venda de R$ 8.000,00. Os custos operacionais
e valores de mercado do equipamento são dados a seguir:
Ano Custo Operacional Valor de Mercado
1 3.500,00 6.000,00
2 3.800,00 5.000,00
3 4.200,00 4.300,00
4 4.600,00 3.900,00
5 5.100,00 3.500,00
6 5.800,00 3.200,00
7 6.700,00 3.000,00

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Determinar a vida econômica do bem, pela técnica descrita por Pozo e pela técnica descrita por
Martins, considerando:
a)custo do capital desprezível; (Resp: Segundo Pozo CAOMínimo= R$5.833,33 ;6º ano – Segundo Martins
CAEMínimo=R$5.050,00; 4º ano)
b)custo do capital a 15% ao ano. ; (Resp. Segundo Pozo CAOMínimo= R$ 9.115,19 ;3 º ano – Segundo Martins
CAEMínimo=R$5.982,05; 4º ano)

12. Bibliografia

Garcia, Ana M., Melhado, Heloiza M. C., Kritz, Sonia, Administração de materiais e patrimônio. 2
ed. Rio de Janeiro: SENAC
Martins, Petrônio Garcia, Alt, Paulo Renato Campos. Administração de materiais e recursos
patrimoniais.São Paulo: Saraiva, 2000
Pozo,Hamilton. Administração de recursos materiais e patrimoniais: uma abordagem logística. 3
ed. São Paulo: Atlas, 2004.

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