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COMO ESTUDAR A BÍBLIA

Aula 1: Introdução

AMOR A PALAVRA DE DEUS

Há centenas ou milhares de anos atrás um poema belíssimo foi escrito. Uma de suas
frases dizia o seguinte:

“A minha alma tem observado os teus testemunhos; eu os amo ardentemente.”


(Salmos 119:167)

Esse é o sentimento do salmista em relação ao que Deus tem revelado ao seu povo. O
verso faz parte do maior capítulo da Bíblia, dedicado somente para expressar a
importância e beleza das palavras de Deus. Quando olhamos para esse Salmo através
de sua estrutura de poesia hebraica conseguimos perceber todo o esforço poético que
autor fez para adornar esse tema com uma complexa poesia.

Todo o salmo é dividido em 22 estrofes, cada uma com 8 versos. Essas estrofes formam
um acróstico em ordem alfabética, ou seja, cada uma começa com uma letra do alfabeto
hebraico. Não só isso, mas todos os 8 versos de cada estrofe começam com a mesma
letra. Não é algo fácil de se fazer. E o autor está empenhado em mostrar todo o seu
amor aos estatutos de Deus por meio da arte literária. A pergunta, então, que devemos
fazer é: amamos a Palavra de Deus dessa forma ardente?

Espero que nossa resposta como cristãos seja sim. Um enorme sim! O salmista
apresenta algumas razões para amarmos essa palavra. Todas elas dependem de um
princípio fundamental: são as palavras do único Deus verdadeiro. Esse é o primeiro e
principal motivo para a amarmos. Além disso, o salmo nos lembra algumas coisas
importantes:

1. A palavra de Deus diz é verdadeira: “A tua justiça é justiça eterna, e a tua lei é a
própria verdade.” (Sl 119:142)
2. A palavra de Deus é justa: “Bem sei, ó SENHOR, que os teus juízos são justos e
que com fidelidade me afligiste.” (Sl 119:75)
3. A palavra de Deus é boa: “Bem-aventurados os irrepreensíveis no seu caminho,
que andam na lei do SENHOR. Bem-aventurados os que guardam as suas
prescrições e o buscam de todo o coração.” (Sl 119:1-2)

Podemos acrescentar ainda dois fatos importantíssimos à Palavra de Deus. Ela dá


testemunho de nosso senhor e salvador Jesus Cristo (Jo 5:39) e, ao fazer isso, elas
oferecem revelação para a vida eterna (Jo 20:30-31). Para encerrar, Paulo resumiu bem
tudo aquilo que a Palavra de Deus representa para a vida cristã na sua primeira carta a
Timóteo:
“Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão,
para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja
perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.” (2 Tm 3:16-17)

Diante de tudo isso, uma outra pergunta, talvez mais apropriada, que devemos fazer é:
como um cristão não amaria a palavra de Deus? É algo realmente difícil, ou impossível
de imaginar. O cristão é alguém que, como o salmista, ama ardentemente as palavras
reveladas de Deus. Ou seja, o cristão ama a Bíblia! Ainda no salmo 119 percebemos
como esse amor se manifesta na relação entre o salmista e a Palavra.

 Ele se deleita na palavra: “Terei prazer nos teus mandamentos, os quais eu amo.”
(Sl 119:47)
 Ele deseja a palavra: “Consumida está a minha alma por desejar,
incessantemente, os teus juízos.” (Sl 119:20)
 Ele depende da palavra: “O que me consola na minha angústia é isto: que a tua
palavra me vivifica.” (Sl 119:50)

Aqui fica mais uma pergunta, dessa vez para você: o salmo 119 caberia no seu coração?
Com isso quero perguntar se você ama a Palavra da forma nele descrita. Talvez não em
questão de intensidade, mas com as mesmas características. Ele cabe? Essa reflexão é
importante antes de entrarmos na metodologia de estudo bíblico. Estudar a Palavra sem
amar a Palavra é análise fria de informações. É o amor a Palavra que a faz descer para
nossos corações. Antes de estudar você precisa se deleitar nela, deseja-la e depender
dela. Não pelas palavras em si, nem pelos livros, mas pelo Deus que as inspirou. Amamos
a Palavra porque ela é a Palavra de Deus!

LER, MEDITAR E ESTUDAR

Sobre nosso relacionamento com a Bíblia, é interessante falarmos sobre algumas formas
de abordar o texto bíblico. Em resumo, quero pontuar três níveis de abordagem. Nós
lemos a Bíblia, meditamos na Bíblia e estudamos a Bíblia. Cada um desses níveis tem sua
importância e características. É importante entendermos suas diferenças.

Ler a Bíblia é a ação simples de percorrer o conteúdo bíblico com os olhos e decifrar as
relações estabelecidas entre letras, palavras e pontuações. É entender o que foi escrito
na língua que está sendo lido. Nesse sentido, o leitor está absorvendo um conteúdo
superficial, mas que já tem sua importância. É impossível ler sem interpretar, mesmo
que de forma mais básica. Por isso, cada leitura já retira um pouco de significado do
texto. O leitor sempre é um intérprete, mesmo sem usar técnicas ou ferramentas de
interpretação. Nós devemos ler porções da palavra de Deus diariamente.

Meditar na Bíblia é o ato de parar para pensar com mais profundidade em alguma parte
do texto que foi previamente lido. “É a prática de encher a mente com a Palavra de Deus
com o propósito de aplicar a Palavra de Deus”1. Nesse nível o leitor geralmente escolhe

1ALTROGGE, Stephen. Como Meditar na Palavra de Deus: http://reforma21.org/artigos/como-meditar-na-palavra-


de-deus.html. Acesso em 12/09/2018
uma passagem menor e específica para refletir sobre seu significado e retirar um
aprendizado prático para a vida. Ele dedica um tempo para aquela passagem, lê várias
vezes e pensa sobre a aplicabilidade dela. A meditação não requer nenhuma técnica
específica de interpretação ou exegese, apenas o pensamento focado. Mas claro,
leitores com mais experiência possuem a mente treinada para uma melhor
interpretação. Devemos sempre meditar em alguma porção daquilo que estamos lendo
diariamente.

Estudar a Bíblia envolve o uso de técnicas de interpretação e exegese para analisar


textos, temas, livros ou expressões específicas com o fim de obter um significado e
aplicações mais profundos. O estudo da Bíblia requer uma maior dedicação de tempo e
certos conhecimentos. Geralmente se analisa a Escritura a partir do gênero literário,
contexto histórico, gramática, teologia e outros pontos. Esse estudo não é apenas para
grande teólogos e exegetas, mas pode ser feito no nível de cada pessoa, desde que as
técnicas de estudo sejam usadas. Não precisamos fazer um estudo assim todos os dias,
mas é importante que aprendamos cada vez mais a faze-lo e que nos dediquemos a
estudar a Bíblia de maneira constante. Esse é um nível de relacionamento obrigatório
para pastores, pregadores, líderes, evangelistas, etc.

Estamos num curso de estudo bíblico para aprender algumas técnicas de


aprofundamento na interpretação bíblica. Antes desse estudo, porém, é importante que
tenhamos uma vida devocional de leitura e meditação na palavra de Deus.

O PAPEL DO INTERPRÉTE

Dentro desse estudo bíblico precisamos saber qual é o papel do intérprete. Qual o
objetivo ao estudarmos mais profundamente o texto sagrado? A resposta dessa
pergunta deve ser o nosso alvo. Grant Osborne respondeu da seguinte forma:

“O objetivo da hermenêutica é bem simples: descobrir a intenção do


Autor/autor (autor = agente humano inspirado; Autor = Deus, que inspira o
texto).”2

Ou como Kevin Vanhoozer afirmou:

“O objetivo da interpretação é recuperar o significado original do texto... pois,


se o autor é o ponto de origem, então ‘significado original’ é idêntico a
‘significado do autor’.”3

Portanto, nosso objetivo como estudantes da Bíblia é descobrir a intenção original do


autor. Isso significa encontrar o que aquele determinado autor estava dizendo para os
seus respectivos leitores. Essa afirmação pode parecer um pouco óbvia, mas essa não é
a crença geral sobre interpretação. A crítica pós-moderna é a de que é impossível
encontrar esse significado original, pois o autor e sua intenção foram perdidos
definitivamente no tempo. Portanto, não haveria possibilidade de uma interpretação

2 OSBORNE, Grant. A Espiral Hermenêutica. São Paulo: Vida Nova, 2009, p. 29


3 VANHOOZER, Kevin. Há Um Significado Nesse Texto. São Paulo: Vida Acadêmica, 2005, p. 52
objetiva. A pós-modernidade, então, prefere focar a interpretação não no autor, mas no
leitor, dando liberdade para este encontrar seu significado a partir de seus pressupostos,
ideologias e crenças comunitárias. Para estes o texto é somente um conjunto de signos
incapazes de carregar um significado fixo e original

É por isso que hoje é muito comum escutarmos, até mesmo entre os cristãos, que
ninguém pode deter uma verdade interpretativa, pois cada um tem a sua interpretação
e todas podem ser válidas. É através dessa desconstrução interpretativa que surgem,
por exemplo, visões ideológicas da Bíblia. Nos mesmo textos nós encontramos leituras
marxistas, feministas, LGBT, etc. A imagem abaixo ilustra essa situação:

Os dois homens estão olhando para o mesmo símbolo. Um diz que é um seis e outro um
nove. Qual dos dois está certo. A imagem é muito utilizada para defender a ideia de que
cada um tem o seu ponto de vista válido e, portanto, ambos estariam com a razão. É
tudo questão de ponto de vista. Essa ideia é muito utilizada na leitura da Bíblia, ou para
dizer que diferentes interpretações são válidas ou para dizer que o texto pode ter alguns
significados válidos.

Como resolvemos a questão do 6 ou 9? Realmente, do ponto de vista do homem da


esquerda ele vê um 6, enquanto o da direita enxerga um 9. Qual é realmente o número?
Essa resposta está na intenção do autor. Alguém desenhou aquele número no chão e
teríamos que perguntar para ele: sua intenção era desenhar um 6 ou 9? Sua resposta
seria a verdade. O significa está na intenção autoral.

Agora pense num texto qualquer. Se você entrar no meu blog, ler um texto meu e ficar
com alguma dúvida no significado de algo que escrevi, você pode entrar em contato
comigo e perguntar qual foi minha intenção ao escrever aquilo. Isso facilitaria demais
sua interpretação do meu texto e a verdade seria encontrada de forma mais fácil. Mas
isso não pode ser feito com o texto bíblico. Os autores estão mortos a muito tempo. Não
temos como consultar Paulo, João ou Pedro. Além disso, o texto bíblico original é muito
distante de nós. E algumas críticas pós-modernas são verdadeiras. No livro Introduction
to Biblical Interpretation Klein, Blomberg e Hubbard propõem quatro tipos de distância
entre o texto bíblico e nós.

1. Tempo (fontes, palavras e expressões)


2. Cultura (usos e costumes estranhos a nós)
3. Geografia (nações, cidades e lugares que não conhecemos)
4. Língua (originais e traduções)

Essas distâncias são reais, realmente grandes, mas não insuperáveis. Interpretar a Bíblia
para encontrar a intenção original do autor pode ser difícil, mas não impossível. Através
do texto, que dita as regras da interpretação, e de todo o cenário por trás nós podemos
chegar a essa intenção ou nos aproximarmos demais dela. É por isso que além de ler e
meditar, nós precisamos estudar a Bíblia. Essa interpretação objetiva exige um mínimo
de conhecimento e algumas técnicas específicas.

“O Cristianismo autêntico depende da capacidade de se recuperar a intenção do


autor... É precisamente pelo de terem autores que os textos não significam
qualquer coisa. A vontade do autor atua como um controle sobre a
interpretação. Graças ao fato de um autor desejar isto, não aquilo, podemos
dizer que existe um significado definido nos textos anterior à leitura e à
interpretação”4

Interpretar e estudar a Bíblia não é criar significado, é encontra-lo!

ESTUDO BÍBLICO INDUTIVO

Talvez você já tenha escutado a expressão estudo bíblico indutivo. Essa disciplina de
como estudar a Bíblia é chamada assim em alguns lugares. Existem apostilas e livros
sobre esse tipo de estudo com esse nome. E é essa abordagem que vamos utilizar, uma
abordagem mais indutiva. Numa rápida pesquisa no Google podemos encontrar essa
definição para indução:

“raciocínio que parte de dados particulares (fatos, experiências, enunciados


empíricos) e, por meio de uma sequência de operações cognitivas, chega a leis
ou conceitos mais gerais, indo dos efeitos à causa, das consequências ao
princípio, da experiência à teoria.”

Portanto, induzir, numa definição simplista, é partir de partes menores ou particulares


e chegar a conclusões mais gerais. A dedução, outro método, é quando partimos de
proposições mais gerais para afirmar alguma parte menor. Assim, podemos entender o
estudo bíblico indutivo (EBI) como aquele que parte do texto e de suas características
particulares para chegar a uma conclusão geral. Nós partiremos do texto bíblico e
analisaremos várias de suas características para chegarmos ao significado pretendido
pelo autor.

Os objetivos desse tipo de estudo estão bem representados no texto de Esdras 7:10:

“Porque Esdras tinha disposto o coração para buscar a Lei do SENHOR, e para a cumprir,
e para ensinar em Israel os seus estatutos e os seus juízos.”

4 VANHOOZER, Kevin. Há Um Significado Nesse Texto. São Paulo: Vida Acadêmica, 2005, p. 53
Faça um teste nesse versículo. A primeira coisa que devemos olhar dentro de textos ou
parágrafos são os verbos. São eles que formam as orações e dão rumo ao discurso. Os
verbos são centrais para o significado do texto. Quais os verbos desse versículo e como
podemos aplica-los ao nosso contexto?

1. Primeiro encontramos “tinha disposto o coração”. Esdras deseja e tomou a decisão


de fazer algo em relação a Lei do Senhor.

1.1. “buscar a lei do Senhor”


1.2. “cumprir a lei do Senhor”
1.3. “ensinar”

Desses verbos podemos retirar os três objetivos do estudo bíblico indutivo. (1) Ele nos
ajudará a buscar a palavra de Deus com mais preparo para interpretar melhor os textos,
(2) possibilitando que apliquemos de maneira mais adequada as verdades descobertas
às nossas vidas e (3) nos capacitará para ensinar a palavra de Deus a outros. Por isso,
aprender a estudar a Bíblia dessa forma é fundamental para a manutenção e expansão
da igreja de Jesus.

O pastor Almir Tavares, em sua apostila de Estudo Bíblico Indutivo, identificou quatro
tipos de estudo que podem ser feitos com esse método:

 Estudo sintético: um livro inteiro.


 Estudo analítico: uma passagem específica.
 Estudo tópico: estuda um tema específico.
 Estudo biográfico: estuda um personagem.

Ao longo dessa disciplina veremos esses quatro tipos de estudo, principalmente o


sintético e o analítico, que serão usados diretamente em nossas aulas e na avaliação.

O estudo bíblico indutivo é um método com três ações básicas. É um processo de três
passos: observação, interpretação e aplicação. Essa é a ordem adequada para realizar o
estudo. Podemos definir esses passos em perguntas:

1. Observação: o que vejo?


2. Interpretação: o que significa?
3. Aplicação: o que farei?

Esse método é utilizado por nós diariamente no cotidiano. Pense na seguinte situação:
você está dirigindo e sua faixa está lenta, quase parada. Então você uma luz vermelha
piscando a frente e carros indo para outra faixa. O que está acontecendo? Você
interpreta que aconteceu um acidente na pista e toma a decisão de mudar de faixa para
continuar o trajeto. Aconteceu observação dos fatos particulares, uma conclusão
interpretativa geral e uma aplicação de tomada de decisão.
ESTRUTURA DAS AULAS

Ao longo de nossas aulas focaremos no estudo analítico. Estudaremos o processo de


estudo de uma passagem específica da Escritura. Para isso será necessário passarmos
obrigatoriamente pelo estudo sintético, onde aprenderemos a estudar um livro inteiro.
Nosso foco será nesses dois tipos de estudo, passando pelos passos de observação,
interpretação e avaliação.

Cada aluno deve escolher uma passagem para estudar. Ele colocará em prática cada
passo do processo de EBI aula após aula. Ao final da disciplina ele deve apresentar o
estudo completo sobre a passagem escolhida. Essa será sua nota final.

A recomendação é que se escolha um texto das cartas do Novo Testamento. Será mais
fácil para iniciarmos o estudo bíblico indutivo.

OBSERVAÇÃO

O primeiro passo no processo de estudo bíblico indutivo é a observação. Nesse passo


vamos olhar para o texto em buscar de informações importantes sobre ele. Você já
ouviu uma pregação sobre um texto que você já leu algumas vezes e já pensou “eu
nunca tinha percebido isso ou visto dessa forma”? Pois é, o pregador observou
elementos no texto que você não conseguiu perceber. Provavelmente ele foi além da
sua observação por ter sido treinado para isso. Observação é algo natural, mas podemos
aprender e melhorar a técnica de observar.

Para observar você precisará ler o texto várias vezes. Leia com atenção sempre com
focos diferentes. Leia para entender o todo. Leia para observar detalhes. Leia focando
na gramática. Leia tentando descobrir o contexto. Leia focando na estrutura do texto.
Essas diversas leituras te ajudarão no processo de observação.

O processo de observar é o momento de fazermos perguntas ao texto. As perguntas


mais importantes que você deve fazer são:

 Quem? – Quem está falando, ouvindo, escrevendo, agindo? Quais personagens


estão presentes ou sendo citados? O que sabemos sobre eles?
 O que? – Quais assuntos estão sendo tratados? O que ensinado? O que está
acontecendo?
 Onde? - Onde aconteceu ou vai acontecer? Que locais são citados? O que se sabe
sobre esses locais?
 Quando? - Quando está acontecendo? Quanto tempo passou? O tempo é
significante?
 Por que? – Por que está acontecendo? O que motivou o assunto? Por que foi
dito? Quais as razões para acontecer?
 Como? – Como o fato aconteceu? Como algo está sendo ensinado?
Você não encontrará todas essas respostas em cada passagem bíblica que estudar. Elas
servem apenas como um bom guia para você retirar informações importantes do texto
estudado. Leia e anote essas informações de forma organizada. Elas serão úteis para
entender todo o significado da passagem

Além dessas perguntas existem alguns elementos que devem ser procurados no texto.
Esses elementos ajudam a construir o significado e oferecem grandes ideias sobre o
texto. Hendricks e Hendricks, no livro Vivendo na Palavra5, indicam seis coisas que
devem ser procuradas:

Coisas que são enfatizadas: isso pode acontecer por espaço utilizado, propósito
expresso e ordem.

Coisas que são repetidas: palavras, expressões, frases, personagens, padrões,


acontecimentos.

Coisas que são relacionadas: movimento do geral ao específico ou vice versa, perguntas
e respostas, causa e efeito.

Coisas que são semelhantes:


 símiles (comparação entre duas coisas) e seus termos “tão” e “como” (Salmo 42).
 Metáforas (comparação no sentido figurado) – Jesus faz muito (Jo 15:1).

Coisas que são diferentes: a Bíblia também usará de contrastes para falar sobre algo,
por exemplo, Marta e Maria (Lc 10:38). Ou em Fp 3:17-19.

Coisas da vida real: que aspectos do texto podem ser comparados com nossas vidas
hoje? Ações, dúvidas, sentimentos, problemas, situações.

É importante observar o texto com essas coisas no radar. Você deve perceber esses
elementos e anotá-los. Ao fazer isso sua mente automaticamente já interpretará e
produzirá significados. Isso é positivo e apenas a observação dirigida já pode ajudar
muito no entendimento e aplicação de uma passagem, mas cuidado, ainda falta um bom
caminho para chegarmos a conclusões finais.

5 HENDRICKS, Howard e HENDRICKS, William. Vivendo na Palavra. São Paulo: Editora Batista Regular, 2010.

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