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centro de pesquisa jurídica


SÍLVIA MOTA
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LEI DE FALÊNCIA E RECUPERAÇÃO DE


EMPRESAS
Professora Sílvia Mota

ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 20 MAR. 2005

***ATENÇÃO***

TODOS OS DIREITOS SÃO RESERVADOS


O conteúdo intelectual deste texto é formulado pela Professora Sílvia Mota, com base em diversos autores.

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Legislação pertinente:
art. 184 e parágrafos do Código Penal: pena de prisão e multa, busca e apreensão e indenizações diversas
arts. 101 a 110 da Lei nº 9.610, de 19 fev. 1998 - Lei dos Direitos Autorais

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CURRICULUM VITAE ET STUDIORUM

TITULAÇÃO NA ÁREA DO DIREITO

• Doutoranda em Direito, pela Universidade Gama Filho/RJ.


• Mestre em Direito Civil, pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro/RJ.
• Bacharel em Direito, pela Universidade Cândido Mendes-Ipanema/RJ.

FORMAÇÃO EM OUTRAS ÁREAS

• Artista Plástica pelo Núcleo de Aprofundamento em Pintura da Escola de Artes Visuais do Parque
Lage, Rio de Janeiro.
• Musicista pelo Conservatório Musical de Lorena, São Paulo. Instrumento: Acordeão.

PUBLICAÇÕES

2005 Testemunhas de Jeová e as transfusões de sangue: tradução ético-jurídica. In: GUERRA, Arthur Magno
Silva e (Coord.). Biodireito e bioética: uma introdução crítica. Rio de Janeiro: América Jurídica, 2005. p. 347-
379.

2002-2004 Produção científica em exibição no WebSite Centro de Pesquisa Jurídica Sílvia Mota, Rio de
Janeiro. Disponível em: <http://www.silviamota.com.br>.

2003 O biodireito como novo ramo do direito civil. Dissertar: revista da associação de docentes da Estácio de
Sá, Rio de Janeiro, ano 2, n. 4, p. 49-51, jan./jul. 2003. ISSN 1676-0867.

2003 O ensino jurídico: algumas reflexões. Jornal da Adesa: associação de docentes da Estácio de Sá, Rio de
Janeiro, ano 2, n. 15, p. 3, ago. 2003.

2000 Da bioética ao biodireito. Universidade Estácio de Sá, Rio de Janeiro. Seção Novos Direitos. Disponível
em: <http://www.estacio.br/direito/novos_direitos/biodireito/biobiodireito.htm>. Acesso em: 2 ago. 2002.

1998 Da bioética ao biodireito. Caderno Científico do Mestrado e Doutorado em Direito [da] Universidade
Gama Filho, Rio de Janeiro, v. 6, n. 1, p. 185-195, ago. 1998.

PESQUISADORA E CONSULTORA NA ÁREA DO BIODIREITO

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SUMÁRIO

CAPÍTULO 1 TEORIA GERAL DO DIREITO FALIMENTAR..................................5


1.1 Origem etimológica do termo falência.........................................................................5
1.2 Noções conceituais..........................................................................................................5
1.3 Natureza jurídica da falência........................................................................................7
1.4 Sujeito passivo.................................................................................................................8
1.5 Pressupostos da falência................................................................................................9
1.6 Legislação que regulamenta o instituto da falência..................................................11
1.7 Foro e juízo....................................................................................................................13
1.8 Princípios do juízo concursal.......................................................................................13
1.9 Intervenção do Ministério Público..............................................................................14
1.10 Órgãos nos processos coletivos..................................................................................16
1.11 Disposições comuns à recuperação judicial e à falência.........................................17
1.11.1 Disposições gerais.....................................................................................................19
1.11.2 Verificação e habilitação de créditos.........................................................................19
1.11.3 Impugnação...............................................................................................................20
1.11.4 Classificação dos créditos.........................................................................................25

CAPÍTULO 2 PEDIDO FALIMENTAR – PROCESSO FALIMENTAR...................29


2.1 Pedido com base nos atos enumerados em lei............................................................29
2.2 Citação...........................................................................................................................30
2.3 Defesas...........................................................................................................................32
Comprovação da defesa.....................................................................................................33
2.4 Desistência do pedido...................................................................................................33
2.5 Sentenças.......................................................................................................................33
2.5.1 Natureza jurídica da sentença de falência...................................................................33
2.5.2 Disposições gerais da lei quanto à decretação da sentença de falência.......................34
2.5.3 Efeitos da decretação...................................................................................................36
Formação da massa falida subjetiva.................................................................................36
Suspensão das ações individuais.......................................................................................37
Suspensão condicional da fluência de juros.....................................................................37
Exigibilidade antecipada dos créditos contra o devedor, sócios
ilimitadamente responsáveis e administradores solidários............................................37
Suspensão da prescrição....................................................................................................38
Arrecadação dos bens do devedor....................................................................................39
2.5.4 Recurso contra a sentença...........................................................................................40
2.6 Administração falimentar: órgãos..............................................................................40
Administrador judicial.......................................................................................................40

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Comitê de Credores............................................................................................................45
Assembléia-Geral de Credores..........................................................................................49
2.7 Encerramento da falência............................................................................................54
2.8 Extinção das obrigações do falido...............................................................................55

CAPÍTULO 3 DA RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E JUDICIAL.....................57


3.1 Noções introdutórias....................................................................................................57
3.2 Recuperação extrajudicial...........................................................................................58
3.3 Recuperação judicial....................................................................................................62
3.3.1 Disposições gerais.......................................................................................................62
3.3.2 Pedido e processamento da recuperação judicial........................................................66
3.3.3 Plano de recuperação judicial......................................................................................70
3.3.4 Procedimento de recuperação judicial.........................................................................71

CAPÍTULO 4 CRIMES FALIMENTARES....................................................................78


4.1 Delimitação do tema.....................................................................................................78
4.2 Conceito e natureza jurídica dos crimes falimentares..............................................79
4.3 Classificação dos crimes...............................................................................................79
4.4 Efeitos da condenação por crime falimentar.............................................................81
4.5 Tipicidade: dos crimes em espécie e suas correspondentes penas...........................81
4.5.1 Fraude a Credores........................................................................................................82
4.5.2 Violação de sigilo empresarial....................................................................................83
4.5.3 Divulgação de informações falsas...............................................................................84
4.5.4 Indução a erro..............................................................................................................84
4.5.5 Favorecimento de credores..........................................................................................84
4.5.6 Desvio, ocultação ou apropriação de bens..................................................................85
4.5.7 Aquisição, recebimento ou uso ilegal de bens............................................................85
4.5.8 Habilitação ilegal de crédito........................................................................................85
4.5.9 Exercício ilegal de atividade.......................................................................................86
4.5.10 Violação de impedimento..........................................................................................86
4.5.11 Omissão dos documentos contábeis obrigatórios......................................................86
4.6 Prescrição do crime falimentar...................................................................................87
4.7 Disposições comuns......................................................................................................87

REFERÊNCIAS.................................................................................................................90

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CAPÍTULO 1
TEORIA GERAL DO DIREITO FALIMENTAR

1.3 Origem etimológica do termo falência

O termo falência deriva do verbo falir que se origina, por sua vez, do verbo fallere,

significando faltar, enganar (fallo, is, fefelli, falsum, fallere). Em tempos distantes usava-se a

expressão quebra, a exemplo do que se pode constatar na terceira parte do Código Comercial

brasileiro de 18501, segundo a tradição das Ordenações Manuelinas, de 15212. Mas, o termo

fora utilizado anteriormente no Alvará de 1756, posto pelo Marquês de Pombal, quando

alterou parte das Ordenações Filipinas. Também o termo bancarrota, originário do italiano

banco rotto, banco quebrado, era utilizado para denominar a falência ou quebra criminosa

(LACERDA 1972, p. 13). O termo não subsistiu em solo brasileiro, embora no Código

Criminal de 1830 tenha sido designado para a falência fraudulenta.

1.4 Noções conceituais

No âmbito jurídico, o termo falência significa falta do cumprimento de uma obrigação

ou do que foi prometido (REQUIÃO, 1998, v. 1, p. 3).

1
Art. 798. “A quebra ou falência pode ser casual, com culpa ou fraudulenta.”
2
Eis o dispositivo: “E porem quando alguee quebrar, queremos que dentro de hun mez inteiro do dia que
quebrar nom aproveite diligencia alguma.” (Liv. III, Tít. 74, nº 3).

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Segundo Amador Paes de Almeida (2000, p. 13-14) a falência pode ser vista sob dois

ângulos completamente distintos, a saber:

a) econômico: revela um estado patrimonial, pois revela a condição de quem, havendo

recebido uma prestação a crédito, não tenha disponível, para o cumprimento da

contraprestação, um valor suficiente;

b) jurídico. demonstra um processo de execução coletiva contra o devedor

comerciante.

A falência é o procedimento judicial a que está sujeita a empresa mercantil devedora,

que não paga obrigações líquidas na data do vencimento, consistindo em uma execução

coletiva de seus bens, à qual concorrem todos os credores, e que tem por objetivo a venda

forçada do patrimônio disponível, a verificação dos créditos, a liquidação do ativo e a solução

do passivo, de forma a distribuir os valores arrecadados, mediante rateio entre os credores, de

acordo com a ordem legal de preferência, depois de feita a chamada classificação dos

créditos (art. 83).

Neste sentido, salienta J. X. Carvalho de Mendonça (1963, v. 7, p. 8, n. 3): “falência é

o efeito da função anormal do crédito”, constituindo-se, portanto, nas palavras de José

Francelino de Araújo (1996, p. 11), em “um conjunto de bens de execução forçada coletiva

patrocinada pelo Estado que, visando à proteção do crédito como fator de riqueza, cumpre a

promessa de partilhar os bens do devedor para que haja a par conditio creditorum”

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1.3 Natureza jurídica da falência

Instituto complexo, a falência abarca preceitos de diferentes ramos do direito, tais

quais aqueles provenientes do direito comercial, civil, administrativo, processual e penal

(crimes falimentares). Trata-se, assim, de direito concursal.

Ao pesquisar sobre a verdadeira natureza jurídica da falência, Rubens Requião (1998,

v. 1, p. 27) indaga: “constitui a falência um instituto de direito substancial ou é de direito

processual?

De acordo com Provinciali (apud REQUIÃO, 1998, v. 1, p. 27), as normas do Direito

Falimentar são de natureza processual, o que significa dizer que seu caráter é instrumental.

Outros autores pretendem vislumbrá-lo como um direito autônomo, com características

próprias, independente do direito comercial e do direito processual (REQUIÃO, 1998, v. 1, p.

27).

No direito brasileiro, a falência sempre se situou como um instituto do Direito

Comercial, que consiste em processo de execução, de natureza coletiva, voltado ao interesse

público, em que preponderam procedimentos de natureza administrativa, ao lado

procedimentos judiciais contenciosos. No Simpósio realizado em 1958, em Porto Alegre, em

razão dos estudos sobre a Reforma do Código de Processo Civil, concluiu-se por reconhecer e

recomendar fosse o instituto da falência mantido como parte integrante do direito comercial e

não do direito processual. Neste compasso, os processualistas brasileiros “não recomendam o

tratamento da falência como parte integrante do direito processual” (REQUIÃO, 1998, v. 1, p.

28).

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1.4 Sujeito passivo

No Brasil, adotava-se o Sistema Falimentar restrito, que restringia a concessão da

falência dos comerciantes. Era o que se entendia a partir do art. 1º da lei revogada:

“Considera-se falido o comerciante [...]”

Mas, a nova legislação abrange o empresário e a sociedade empresária, exceto a

empresa pública e a sociedade de economia mista, instituições financeiras, consórcios,

previdência complementar, planos de saúde, seguradoras e sociedades de capitalização.

É o que se depreende do art. 1º da Lei nº 11.101/2005: “Esta Lei disciplina a

recuperação judicial, a recuperação extrajudicial e a falência do empresário e da sociedade

empresária, doravante referidos simplesmente como devedor."

Redefine-se, portanto, o universo de incidência da lei: o empresário e a sociedade

empresária, aproveitando o texto sancionado, o conceito de empresário contido novo Código

Civil (art. 966), considerado preciso, para restringir o âmbito de incidência da lei aos

empresários e às sociedades empresárias: “Considera-se empresário quem exerce

profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou

de serviços.”

De acordo com o art. 2º, algumas atividades comerciais são excluídas da concessão da

Falência, por exemplo: empresa pública e sociedade de economia mista (inc. I); instituição

financeira pública ou privada (Lei nº 4.595/1964), cooperativa de crédito (Lei nº 6.764/1971),

consórcio, entidade de previdência complementar, sociedade operadora de plano de

assistência à saúde, sociedade seguradora (Decreto-Lei nº 73/1966), sociedade de

capitalização e outras entidades legalmente equiparadas às anteriores (inc. II).

[...]

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Veja, a seguir, bibliografia utilizada na realização da apostila completa.

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REFERÊNCIAS

ALMEIDA, Amador Paes de. Curso de falência e concordata. São Paulo: Saraiva, 2000.

ARAÚJO, Aloísio; LUNDBERG, Eduardo. A nova Lei de Falências: uma avaliação.


Disponível em: <http://www.bcb.gov.br/Pec/SeminarioEcoBanCre/Port/V%20-%20Lei
%20de%20Fal%C3%AAncias%20-%204JSB.pdf>. Acesso em: 5 mar. 2005.

ARAÚJO, José Francelino de. Manual de falências e concordatas. Porto Alegre: Sagra-
Luzzatto, 1996.

CARVALHO DE MENDONÇA, J. X. Tratado de direito comercial brasileiro. Rio de


Janeiro: Freitas Bastos, 1963. v. 7.

DORIA, Dylson. Curso de direito comercial. 9. ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 1998. v.
2.

FALCÃO, Guilherme Jurema. A recuperação judicial das microempresas e empresas de


pequeno porte: a nova lei aprovada na Câmara dos Deputados. Jus Navigandi, Teresina, a. 8,
n. 211, 2 fev. 2004. Disponível em: <http://www1.jus.com.br/doutrina/texto.asp?id=4786>.
Acesso em: 7 mar. 2005.

FAZZIO JÚNIOR, Waldo. Nova lei de falência e recuperação de empresas: Lei nº 11.101, de
9 de fevereiro de 2005. São Paulo: Atlas, 2005.

FÜHRER, Maximilianus Cláudio Américo. Roteiro das falências e concordatas. 15. ed. rev. e
atual. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1998.

LACERDA, J. C. Sampaio de. Manual de direito falimentar. 7. ed. melh. e atual. Rio de
Janeiro: Freitas Bastos, 1972.

PONTES DE MIRANDA, [Francisco Cavalcanti]. Tratado de direito privado. Rio de Janeiro:


Borsoi, 1971. v. 28, 29 e 30.

REQUIÃO, Rubens. Curso de direito falimentar. 17. ed. atual. por Rubens Edmundo Requião
São Paulo: Saraiva, 1998. v. 1.

REQUIÃO, Rubens. Curso de direito falimentar. 14. ed. São Paulo: Saraiva, 1995. v. 2.

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