Sie sind auf Seite 1von 54

Projeto

PERGUNIE
E
RESPONDEREMOS
ON-LlNE

Apostolado Veritatis Splendor


com autorização de
Dom Estêvão Tavares Bettencourt, osb
(in mamoriam)
APRESENTAÇÃO
DA EDiÇÃO ON-LlNE
Diz São Pedro que devemos
9star preparados para dar a razão da
nossa esperança a todo aquele que no·la
pedir (1 Pedro 3,15).
Esta necessidade de darmos
coma da nossa esperança e da nossa fé
-
: .';"
\;
-
..;.-::,.. ,
. -.
~
hoje á mais premente do que outrora,
visto que somos bombardeados por
. . '· i . numerosas correntes filos6ficas e
'...;'
: 4. religiosas contrárias à fé católica. Somos
assim Incitados a procurar consolidar
nossa crença católica mediante um
aprofundamento do nosso estudo.
Eis o que neste site Pergunte e
Responderemos propõe aos seus leitores:
aborda questÕEts da atualidade
controvenidas, elucidando-as do ponto de
vista cristão a fim de que as dúvidas se
.:...tI". . .. ' d issipem e a vivência cat61ica se fortaleça
- -' - no Brasil e no mundo. Oueira Deus
abençoar este trabalho assim como a
equipe de Verftatis Splendor que se
encarrega do respectivo sita.
Rio de Janeiro. 30 de jutho de 2003.
Pe. E.tevlo Bettencoun, OSB

NOTA DO APOSTOLADO VERITATIS SPLENDOR

Celebramos convênio com d. Estevão Bettencourt e


passamos a disponibilizar nesta área, o excelente e sempre atual
conteúdo da revista teológico - filosófica ·Pergunte e
Responderemos· , que coma com mais de 40 anos de publicação.
A d. Estêv!o Bettencourt agradecomos a conflaça
depositada em nosso trabalho, bem como pela generosidade e
ze{o pastoral assim demonstrados.
.. SUMARIO

w
. Crise d. Catequese

Por Que H" Menos Procunl do Sacramento?


O

w
.
I-

:J
A Confiaio Metodista e a Maço"aria

"Problemas de Biol!tica"

-.
O
Democracia e Escola Particular

,.
o(

...
o Aborto Sempre em Foco

...J
li!

.
O
li:
ANO XXVII JANEIRO - 1986
PERGUNTE E RESPONDEREMOS JANEI RO - 1986
PubllClÇlo meNII N9284

Dirltor·R"POftÃWI : SUMARIO
Eftholo Btlttencourt OSB
Autor • Red.or d. toda • matMiIl
pUlllcad. nem Plri69ico O futuro da til;
Oimor-Ad ministrador CRISE DA CATEQUESE •.•..•• , _ .. _ , . 2
D. Hildebranclo P. Martins OSB
RecoMillaçIo: .

Admlnlst~ I dlnribulç.fo: POR QUE HÁ MENOS PROCURA DO


SACRAMENTO? •. , . . . . . . . • . . . . . . . . 12
EdiçÕls lume" Chri'ti
Dom Gtrtrdo. 40 - tP. andar, Sl501
Tel.: (021' 291·7122 Alndll • cand...te qulStlo:
Caix. portal 2666 A CONFISSÃO METODISTA E A
20001 - Rio de Janeiro - fU MAÇONARIA .•... . .... .... .... .. , 20

Um livra que falta". :


Assinatura de 1986: CrS 100.000
"PROBI.EMAS DE BIOHICA" por Andrew C.
Vuga ••. .•. .... ....• • '. . . •••. . .. 25
Pana pagamento d. assinatura de
1986. queira depositar a importân.
cia no Banco do Brasil para crédito Pronunciamento Imponlntl:
na Conta Corrente n~ 0031 304·1 DEMOCRACIA E ESCOLA PARTICULAR . . 36

cia da ~I MluUn9 0435) ou en'


n.
em nome do Mosteiro de Silo Bento
do Rio de Janeiro. pag6Ye1 Agin-
M.is um documento (Ia peJO:
vlar VALE POSTAL pagável na O ABORTO SEMPRE EM FOCO , .... , . . . 40
Agfnc:ia Central dos Correios do
Rio de Janeiro. LIVROS EM eSTANTE . . . . . . . . . . , .... .7
NO PROXlMO NOMERO
RENOVE QUANTO ANTES 285 - F..,.,.iro - 1986
A SUA ASSINATURA
RenowcIo ~r"m"'UI: (lu. '1 - Sll..,cllt
• vtrdIdI .,.,.. p_"'1t • paZf - " P. ./Jo ter ...·
Ire: .......uor 0" ~1I1" IC. ,..,... ). - P-.ClIdo
COMUNIQUE-NOS QUALQUER origlna': como ... tMlilMfl _ o Dlr.llo eo fo.o I'.,.
MUDANÇA DE ENDEREÇO limo.

Co.......... ImpresSo: COM APROVAÇÃO ECLESIÁSTICA


" M..rqun Sirllv."
Sintas ROdrllues; 240
Rio de J.neiro
~1~LlOTfCA

Trabalhar, Orar e Sofrer


H' poucos ml'MS, um T'PÓ"tr .nlr."inou o ~rd..1 Frantlsek Tom.
sete. arcebispo da P~lIa (TchacoslováQui.), qUI! Ih, IXpÕ5 ai dificulclldes por
qUI pasn a Igreja niquele pais_A pu~nt. fin ..] so,v,; "Eminênci•. filo In'
Clns.do da combater sem êxito?" Ao qu. rupondeu o prelado : " A situaçlo
é diHcil. NIo se vi COMO' qu ....do possa melhor •. Mas tanho saml'rllspe·
rança. 0110 Slmprlt uma caiu : qu.m trabalha paio Rtlno d, Oaul. fu mui·
to; quem riU, tu nIIIls: quem sofr., fll tudo. Esta tudo 6 e)l,tlmsntl o
pouco qUI 11: faz entre nos na Thecoslovlllqui," (lL SiNto 8,14/06/85 p.
11) .
AI palavras de S. Eminlncl. brotam di profunda .x:periinci. dt Cris-
tianismo, da qu.1 tiram vigorosa Is.per.nç • . Sim: por vezu, o Senhor O'UI
coloca seus fiiis em situ.ça.. 'Iis QU' as .... reI . . di If!Ms .florlm' con..
ciência com pujança mais pu,... No aiO, o Cardeal Tom_k ~nl. t rls mo-
dos de servir. Igreja: o trabalho lo m,h 6tl'lio). aoraçlo (modo qUI só a N
justifica) I o Mlfrimento [o d.lastr., 101 olhos da rufo •. Pois bem; nos dita·
° °
res d. S. Eminênci., , oraçio VII, m.is do que trabalho, I sofrimento
linda' mais prlcioso ("faz tudo !"I. E por quê1 Por ser. mlis {ntim. p.rti·
cip.~ nl Pmoa d. Cristo, que oompllllnde Cruz I Reuurnlclo; qUlrn
partlclp. conscientemente da P.lxlo do Senl'lor, ter' "Irte t.lmb,," na sua
e
vi16ri • . dnt. v.rdade que brota I "perlnça dos cristlos: Cristo p... ~ ,
CrulllNou o mundo.
°
Tais I1Illex15es nia significam qUI crlstkl deva dei)!., de Vabalhar,
para IÓ orar t sofnr. As. tris atitude. "" insepar.....is .nlre li, Diz mt$1TIO I
Jfbedorla crinl: "e preciso trabalhar como se tudo ct.pendeue do hOrTlllm.
Rlzar como se tudo dependesse d. Deus. E sofrer oomo quem camplua em
IUI ClmI o que f.ltl • Plillt'o dI Cristo. em prol do seu Corpo, qUI. I I~ ·
II Icf. CI 1,24)". Consciente disto, o S. Pldlll JoIo P.ulo 11 pldlu .,s Infl,.,
mOI que o Iludem no dt.. mpenho da SUl missio apost6Iic.: "PedimOI I to·
dos vós qUI sofreis, que nos IJudels. Precinmenlll I v61 que sois fracOl , pe.
dimos qUI vos tomeis um. fonte de força par. a Igrejl' plrl • humanidade.
N. t.rrível lut. entr. as forças do bem ., do mil. v.nç.a o. vosso sofrimento
em uniio com. Cruz d. Crina!" 18.0. n9311.
As p,liVroa do Cardlal Tom . .k ,lo progr.m, para o cristlo em 1986:
h' de trabalhar, orar, d, faztr doi apartnW tracassm suportadOI com Cri.·
tO ,grande lont8 di sua fecundid.de lPon~lica!

E. B.
"PERGUHTE E RESPONDEREMOS"
Ano XXVII - ~ 284 - Jomelro d411986

o Futuro di F6:

(rise da Catequese
Em Sfnr_: AI IUtOricladM dalllrlJa tim molltrado. ultiflUlmlflt., es·
pecilllOllcltudl ptII IM'" • fiei m .....laio dIt wntlClet di ,. ... Clt.
que-. Por 1110 ,k)Ic, Paulo 11 publicou • ElCO~ Aport611C1 "Cateq_
HoJ." (11101. Im.co 110 Slnoda Mul'ldl" do.. Bi.po.d.1877;o CmI... Jo·
Nptt Reul ....... DO.'ref_to da S. Co"ll~ ~r. a Ooutrlnll da F., pro-
nllnelou. "mo .. conf,rInd. 5Clbre o .... nto Im janeiro d. 1183. Em Julho
do INlmo...o, o Ctrd'" SIlvio Odeii, Pr".itG d. S. Call1lr.g. PlI1IO CI,·
re, ptVftriu .!ocuqlo tom o mesmo temi no c.tttch,.tk:aI 0.., d. Vlralnll
(U.s.A.), o texto dMI plltIIl"I ...i, • Itgulr, reproduzido Im tIIIduçlo par-
tu ... __ L"'ra o direito qUI toCl 101 ~1C(jm.no ••• tod.... leIada, d.
nMlIb8r o Im.gra dep6alto di FI, sem trunelm8ntoa I atln\ffQ5... A ver-
dade ~ por Deu. ' .. mpre ..tvffk:a; ao atequlltll nlo 6 licito .h...64a
• tftulo ntnhum. pois IIlo ..ria trair o Stnhor Jeaw.
A fldelldldt 10 contt6dG d .. ventadli da f•••1,. umb6m. di Plrtl
do ut.quiltl, uma dld6tlca ldequldl, d. modo que .. poI8.aptar 10 lrau
d. comp""'''' do. MUI dltclpulot Im diversas f . . . d. ·1eI ....

•••
~ notbrio que • &ltorid_ da Igreja _ "m pnlocupado com a Utn,,"
mlalo d. wnt.du d. ti ou • C8tequ... hoj •. O S. P.ir. Joio P.ulo li, ri '
m.tlndo ••nfelxando 11 ob.rvlÇ6u do S'nodo Mundl.1 dOI Bilpol d.
19n. publlcou.m 1980. Exort-c;ro ApoItólic:a Cnec:llal TrIdend. (CIU-
queM Ho;el: coruld.r•• , OI ptobler'MS do eol"l~Odo. d. fonu do ,mino
fIIUllioso.m nossos1!lmpol.
Aos 16-18/01/1B81 o Card,al JoMph Rltzingtl". Pref.ito d. S. Cora·
gr.,....ro p .... a Doutrina d. FI. prof,riu.m lygn. P.rii famoMconf.rfft·
cl. lObrt o _unto. ApontMl'••ntlo. coma urna des prinelpail filhas dos
rnftodOi modemos. O descuido de transmitir .01 catllCÍ)menos o conhlcl·
minto do Credo, dos MÇf1m1ntos , dos mandamentos. T.I f.lha • con ..·
qOfncla da IUpr11110 dos rnfInuls de catecismo que .Ki.ti.m outror•. Em
vez d. fllCorr.r • tall compAndlos d. ti. muitol rnHtrl1 "tentar.m recon ..
·trulr • doutrln. d. H partindo dir.t.mentll da BIbll .... 10m levar em conta •
2
CRISE DA CATEQUESE 3

Tr«slçlo I o m~in.rfo da Igrlla. Â EICritur. foi _im sujeita. 1'II""tur. ou


!'e·lnterpretaçÕes, que nio mO tinham por criUrio decisivo. experWncil d,
eomunldede ou • dos peritos; tal proCldlmtnto tem despojldo a H: do MIJ
conteúdo ou da SUl substlncla.
EIt qUI Im 19/07/1983 o Clrd,,1 Silvio OcIdl, Prefeito da S. Con!!N.
,.,10 pari o Clero, profarlu no CatKMtical Day do Ettldo dt VlrglnlalU.
S.A.) uma llocuçio. qu. faz. eco li P.I~r. do S. P.tnl til do c.ro.al Prefeito
d. S. Congregação pari' Doutrln. di F'. Dada. Importlncla d, tlm"ic:.,
tp/'UlOtlm05, I Mplr. "te texto em tnduçl'o fXlnUGueu. O orlllinlllnglts
tncontra"" na reI/1st. Diwi", Lou, 2c::'trhnestr. di 1983: .ndereço: P.0 .80l(
24, Fresno, Ca 93707, U.$.A.
O DIREITO À VERDADE INTEGRAL
O direito dos catlK:úmenos 1 verdldl
"A C1t1quese •• Im d, lIIV.r li mlturidlde. f6dDlQUI. &prexlmlrn •
• d. tazer destes. mtdl.ntl I .dUCIÇio. wrdldllros ditc(pulos d, Crista
(JoIo P.IIulo li, ·'(;ataqueM Hoj"', n'!19). Com pala"'"" prtclsn,c.teq~
4 o modo de procedermos p.r. tom.r m.is.xpl (ciu nos.. ldHIo PlISOII •
Jesus Crino (Jo 14,6).pós o B.tismo.
Na terr.. de mlsslo, quem. tsforça por aprofund.r. su. 14 de prln.
ciplante.' fnQOenlltmtntl chamado Hç...wmeno" , M• .aQUI," QW .inda
010 for.m batizados. ou.... m pel. prlmelr. vez a 8xplanaç,lo d. doutrina d.
N. 110 tambIm chamldos "CltecÍlrnenos", NIS dioc:e"l mlls .ntl"", fal.·
mos atf d. cattq\ltM de Idultos •• xp~""" .mtlh., ..s, Disto d.pnende-
mos qUI, no U50 populv, • pal..,11I HC.ttqut." .!VI par. Indlc.r • t,..,s·
miulo d. PIl.na de Deu•• m quase todOl OInr....;s•• qu... todas u kltdts,
• cristlos batb:ados como umWm. aspil1lntn tO Batismo. Em ..ntido 11ta,
somos [odOl, .. catecClmenos, em p ••I.lo • Utnl dona de Caq eorun. qUI
OyYI falI/' de Jnus PlI. primeira VII:.
Pcr conae"",inte, • pal..... 11I HC,'equese" ' . multtd 'IIUS, tomad. em
sentido .... z amplo. Se queremos abordar 1.1 assunto com tod.. l i ",as
Implage;n ele se tom. rI.lm.ntt multo vasto, Eis por que relol,1 ....

À primelr. vlst., .rt.


lringir.,.,.,.. um s6 .peetO: o direito doi cl1tcllmenos õli verdlld.,
Pl'OlKlllçlo parec. cl.r. por si mesm., como o
lem. que • ai ImprellQ no d61ar nort.-Imeric:tno: "i n God _ trurt"
CEm o.u. conflamotl. Todol OI homtns. a nlo apenas OI nortft-wNricanae,
d8"1tm p6r Im Davs • lU. confiança; a todos os homens. ~ lO",.n.. , OI
catec(lmel105, tlm dll1lito • verdadl. TodIIti•• um fato - sabemo..Jo bem -
qUi "Im todos colocam I sua confi.nÇollm Deu.; par•• llmlntt n.m .m to·
d. p.rte' I1Isptitado o dlrwlto .li ....rdld •. Por co,....inu, no .. fOr d. CIte'
q\llH 4 ntClsúrio .xamin.r o direito, d. todo homem, mulhe,." cri.nça, de
~yJr • ,"~.de • r.tQIito da 0.18; como corol6rio d.ste di,.lto, • IV"'}'

3
4 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 18411986

tlm. obrigaçio d. vigilf par. que • V.rd. de D,ul seia fi,lmente H.nunl-
tide.

o Catecismo
Os criltlos aprendem 'lU, • qu.tro nct,1 da Igreja 110 • unida • •
nntldllde. I Qtollcldadl • I apono Hcld.cfe .
PUK8-rne 'lU, as me,,"H quatro now clnct.rlltlCI$. com as devidas
adlpt~, temb4m InIrcam I Vtfdld •. Desejo Ixamlner cada Uf1'II del_,
r.tlNlndo maior 'spaço • prlmell11, qUI' • unidAde li. in18gridad. d. ver·
dadl, sin.' nec:ess4rlo d. autenticidade da doutrina. Esta nota nOI ajudar' I
Iscl.l'Ktr o que. ~tllnde por "ltg(timo plur.lillnC)",

A Cetequese Hoje

Muitos c::l'htllmenOl 1'101' Im di. slo lnstrurdot apen. a IWrpeito di


um. plltl da doutrina d. til, Em certO$ periódicos trlflsplTeCI .... rdMf.fr.
antlpsti. par. com os textos ct1'Qu,ticos que procl.m.m•• m rod.l05 • •
dOU1rin. d, 'M. T.lvlZ .). Istt. ruJo pela QUilos jovens negll9M'lciam MU$
dtwm ~I!.OIOI. ~ CIInas que me chevam d. c:erU' Ngl6et do mundo,
confinnam-me nnta oplnilo. Est' cl.ro qUI, .. n6s nos contentarmos com
1n,IMr que os ÂpÓ'stoIOl viram Jesus dtpoil d. lU' marte,.m ~ncionll' OI
pormenores pltaflscol do PlOt. comido com .111 ILc 24,"21, o convlt••
Tomé P<Jr1 que pusesse I mio no Itdo aberto de Jnus (..lo 20,271, o encontro
d. Jesus com Mlrll MIdMen., qU8 • princIpio nlo o ...conheClra, pols'n"
lmeglnavl revI·lo (Jo 20, 141, .• , os catlCÚrnenos.1o privados do.u direito
/11 wrdadlllnulra,

A ressurreiçlo corporal de Jesus


Por qUI as cols"" 110 -.Im? Porque d.htlmOS OI nossOI ~I:r:adol
'lIpostOS 10 flullo d. meias..... rdMin. propósito d. nnunwlçlo corporal d.
Cristo, Às ....res. qu.lWldo .vitlr 'Xlglro. na Intarpraüçlo d, Escritura.
transmitimos uma vi,1o deformad. do ...Iato 1'1..,;61100 I privamos 0$ nOl-
50S ouvintes da descriçio compllu di msurnlçlo d. Jesus;. Evldentemena,
• v.rdlde complet•• que OI Ap6stolos nlo fOAm vttirna. d. alucJnaç.io.
Rellrmntl JHus .m corpo. allnl saiu vivo do 5Ipulcro; muitos o viram,
comer.m com EI.:equ.ln metlnOS qUi' princ(pto duvldlrlm, puguntando
se .ra ell ....Imente. foram convencidos. A se;ulr, .t. SI .llVou aos c4us.
NIo tlouve sombr. d ••lucin.çIo;tr.U.... da v.rdade .xatl tcf. At 10.40-431,

A verdade í o reconhecimento di _lIdade objetive


No f\lndo. que'. wrdlde1 Eu., aquntlo proposta por PíI.tQs. Os
4
CRISE DA CATEQUESE ,
filósofos no decorrer dos tlmpos enfrentaram o problema. A .... rdade , •
conformaçio do esp(rito 111 r..lidade Ixt.rior. Por constouint., li verdade
exige que nos submetllT'lOl • rt.lldldl5 que enSo fora di nÓllTIIsnlOl ; I ino
nos f diHcil. Temos I tendincll I decidir I "''Peito do qUI' verdade ou .r·
ro apolando·nos e'lclvslvamtn" tobre nó. mesmos, sem ,."rtoo, •qUII.
quer coiu ou pessoa for. c:H nÓJ. $amos Mm~ .. OI filhos d, Adio, "-!'dei·
tol da lUI propensio I centr.r tudo sobre si mesmo. Todavia. verdldt 010
"determina por opiniões pnsoais;er. SI apole sobre a rellldade obJetive.
De 'no .. . O Papl Joio Paulo 11 d,fin. I Vlrdad. como sendo"o r.'
conlMicil'Tllnto da ,..lIdad," (IJOCuçlQ .a Universidade Catflllca d. ArnfIric.,
Washington DC, 10110119791.
Somos c:h.-nados, Im todu l i lltuaçalls, • pl'lticar essa lubmlulo •
vlnfld •• princlpahnente quando Ii tuta d, vtrdad' divina. Muitas VIUS, po-
rjm, como PllltOS, plOCUr1lmol cinicamente fun".nos I .Ia; ou mesmo. t0-
mo $tt.n•• nós nos col~mos em rebelllo flagnnu contr... verdade, mo-
vidos por um otgolho dilPOrtO . "10 cede, nem dilnte do homem nem d i.n-
11 di Deus_ Cert.s verdades religiosa. n lo do de 1jcjl acelt.çIo ou porque
obrl9lm os vigol'OlOl InS1lntos humanos, • dobrar ou porq.. nQUI rulo
, d.mlll.do limitada par. 11 apre.ndtr. Como quer q.... seJ •• D.us qUlr que
.. 'Clitlmos•• aoeltemol n. F'.

AI " palavras duras" ... IJo 8,601


lembramo-rtos d. trlstez. com que Jesus olhou os Que dele M Ifutl-
Vim, qu.ndo Ele anunci.rl' mullidlo e innituiçio da Eucaristia •• ,nl,..
do IIU corpo como comid •• do II U 58flgla como bebld •. Os ouvintts julg.--
ram .s su.. palwras "duras" • 11 forem Uo 6,60). Mil ~ro e os OUtros
Apóltok)s flciIRm com E!.. AAim devamo. nÓl fazer.
A ....n:ladII ,....ladI nio , .Igo • qUi • rufo I'IOS " ..... mil ai. nos vtm
.,.1. N. Por conseguinta, • vontade dlVe mover a ruSo a acelllt. filo porqUl
e intlligfnci. tlnhalJlrendido ~.lmll'I" o Q)l'Iotito. m. porqua Dlus o IWW-
Iou , n6s crtmos .m o.us, E preciso Insinar OI jovens I estudar. doutrina
da Igl1l11 com o olhar di F' , Inllnlr-lhe. o QUI D,u. melou. t,; evldlnta
qUI ui. verdadas sia muito m.ls importaRt.s do qUI o qUI 111' podlm Ima·
ginar. . _

Tr.nsmilir O ensinamento d. Igreja, e nlo opiniões


Eil por que OI catlqulitls l i dawm p,.servar. com IJfll1de cuidado, di
censurar. Palavra d, o.us. O S.nhor nld. nos ensinou qUi nos possa feuz
nwI. Todo. f-qUllas que procuram .ntr8'lu • marche do lnooante ""ri"
Wlr-
dedl In"lr., dlnroam n. erilnç. I rufo rntSmI da sua .xlnfnela. plltm-SI
em COI'Itradiçio oom o objetivo di Encamlçlo, que 4:.rr.bat.. o homem 10
pli d. mantlra I 'pAsant6·lo 10 P,i de V,rdadl. Criando o ho""m •• mu·
s
6 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 284/1986 ,

Ih.r i ,1.1, Ilmelhll\Ç' (Gn 1,261. o.us d.u • todo ser humano o direito •
verdade, Isto t, o dl,.lto dt O conheClr como Ele 4, niO deformado pelos
homens qUI t.ntam reblixar o Criador ao n tve1 da criatura.
Um d • .,., ~rl"lo toe. nlNfalmentt 101 que têm (I Incerto d. 'OflMr
os jovenl: es~ obflgldos • ,.lIMitar o direito dtms • ser Instltuldol n.
Verdlde • ." tod•• V.nIICIe•• nlda mal.; pu. tlntel, ser. prwclso fuer ela·
RI dlttinçlo> .nu. aquilo que • lal1ll• ."slna I as o"'nllSn hurTW'lB.
O Pape atu.llembrou en.~ntt M)S pmfessorn d. R.ligilo:
"T.6/ogo1 • • x.,.w fim li ckwrfh .,;giM' com ,mldelOlicituth. IH"
qUI OI fIM. nED lO""'" par pmpmiçBa Clrm: d. fi o qw /»f'fMa" ..ror
da oplttm. ou dos objetos dlsrutidtlJ .m... OI t»ritos. .• (Os artqUlnuJ
âNm KlUcWMW PMI nio pMuft»r. m«Jtw dos jo'+'WW introdudndo tU
~w. t.orl. atrlll"-, q~ Inutels I disr:tltillJft utIrwú, col,. qw
S. huIo (fWlÜlHltemMIr. rrIfI"OVOU fim S!MS c.rr. 1Wto,..,·· ,.. c.t«lWU
Ho""n96'; cf. 'Tm6.22).
A ., pedagogia niD 11 opõe lO ensino dos mandamentos

AI;uns profttlom de A.llglio paBClm hoje pllSlr mall limpo diri-


gindo ')I,re(clos IIwr'rlo. do qUI mlnlstJlln(Jo IIQ;S seus .Iunos uma doutrine
. sólida. Os bonl me.V" SllMm utlllZllr •• ul. dI modo. nio ocupar o ~mpo
QU" todo com morlvlQ5ls, d.bc.ndo .~nu poucos momentos par. 1.)(·
poslçio d. n'IIIt"I. prngr.med•. AcontKII tam~m h vezn que OI progr..
mil do multo pobra de eonMOdo.
Dlurn, por uemplo: • SS. Trlndld.' assunto I .vlt.r, porque. crlan·
~ nlo .prendllrl• • O picado tlmWm, porque • crlença ~ o riKlO d. Id·
quirlr um compluo d. culp.; o inferno IQ\lalmente. porque traun'lltlzarl••
cr'l'AÇI. O dl'tÓrclo, d. mesm. form., POrqUl a criança COI'\t.oI nutnltolM
PtIlGa dlvorclldas n. sue famRI••
s.ndo IISIm, toma".... nec:esdrias Imagens, filmes. discuslGn para
ocupar o ampo Qut nlo' mIIl. consagrado a ap...-.tar I ,.ll'In di Deus.
Todavia o espírito da cri'nçI, dISda que .. 1bA. prwciu de ...caber algo d.
wbltandal. Neflhum catequista wm o dll'lito d. I'KUSIr 11 criança o conheci·
mento dos pontOI fund.mentei. d. 'H. NIo mertce o seu ""rio o proteltOt
que nlo ..J. capu: de fal .. lOS leUI 8Iunos • mpeito da qued., da RMSen·
• • do PtC*fo. d. Ottç4l. do Ju(zo, do c4u. do Inf.,no, 11m tr1umaliuf 0$
WUI dlsc'pulos. Às VllIS do pncipitld.m.nta InllnMlII h crl.nças colm
que ,lu dt'l.rl.m Ignor., n. IUI klldt; 10 mesmo \.Impa, poRm, é·lha ...•
CUSldo o conhecimento di ceiA' QUI Ilu precisam di sablr Im qualquer
Idadl.

P!unllamo IOtnente forl do depósito di fé


O IUrll I multo ISIlmado Papa Joio Plulo I. qUI tio cicio nos foi ar·
6
CRlSEDA CATEQUESE 7

reb.tldo, dirigiu_ no último di, d, 'UI vida &OS Bispos d. Filiplnts. di-
qndo-Ihu Infatleamentt: "Um dOI mlls .strito~ c\intitol dos fI,ls.
c.btr I Plllvr. di Deus.m toda. WI pUrllI 8 intliru." (28/911978).
o d, rI-

No estudo d. T.ologi" d. Brbll, h6 c:en"",",- "'rios Mtor.. Im que


• Wlrclach nio aplrlCl com c:1.,.u ao II9(rIIO humano •• rlJ~ito dOI ClUlis
I Igreja "lo .. pronunciou . A ( ' acail"",1 um plur.lIsmo d, openlaM ,otn
OI estudioso•. Mas, mesmo Im til, calOS, o plul'llIlmo tlm MusUmIUI. Um.
oplniio nlo pode ser ,'r{dlcl .. ,I, oontradiz I um ... ntença certa. NIo ..
pode diar Nio h verdadll conhteldas. sob preuxto dll dliCobrir o dllco,
nhtcido. SI iI nlg.lçlo do QUI • Igrej. tem por certo 1\ nece"'rl. par•• prt-
Indu um. "nRfada nov,", aonde YIITlOI pfru7 Por ceno, Im tal. c.oa •
Nwrdlde nov." • f.I"" Ei. por qUI tod. Mntença da EJÇritur'l ou do Mqil·
t'rio hi d, .. r inttrpret«la 010 Isoladamente, mal no contexto do d, pó,ica
di li.

Adaptar alduclçlo HXUlI j tlpacidade da crill1Ç8


PlsMmos agora ,i Mgundl clract.r(rtICl da Vlrdadl : lia • ..anti. A ver·
dade • santa porque OIIA • Vlrd. . : "Eu sou a V.. rd-t.... dl_ .11... IJo
104,6) , A vtrdadl nlo untaçll a dlgnldedt I • AntlflctÇfo do homem. Tudo
o QU' OIUI fez I dlsplSl, tlndl I Antiflcu o homem, desdI Qua 1st.. o utllI·
ze Im ct>nformidac16 eOM ai .wlltlncl81 da oatul'l18 I o Inllnall'llftto divino.
Nosso corpo, • .natul'lu Im OItal. 81 dllc:obartas ci.ntrflcas, tudo Ino. bom
como til. Todavia o uso QUI fanmo. dto til. bens, ser' aflrldo.m funçJo da
segulnta ~rvunta : t.l uso contribui ou nio p.v. • ,.lli;t8Ç1o d. floalldm.
P" • Qual Deus criou Q homtm?
A IlIntl. 010 ••m rTMdo dlll .... rdlde. , • ~ ntnhuma .... rdad •• porque
De\ls. a V.rdtdl , Ao mesmo tempo. parim . .. circunstinciu nll qual. a
v.l'1iadt • trtmmitida 801 Jovens, dll'llm ser "riarMnr. !Iv"" em c:onsldl"
raçlo pala professor In'lliglntt. A verdade. compatival. sob cenOf UpeC"
tos, 10. bons alimentos qUI dl""m .., inprldos em quantldadt con""nltntt
e ttmparldos agmavllmtntt p.r. que o hOmlm tire PfOVI:ito. Ol,..-.m-mt,
por . Kl mpeo, que nlo devem IIr dadas lOSbebezinhos IIranda fltlas di fi"
"ml!lfM)rl", 00 mesmo modo, 11 tlmoS que Ixpliev 10110000nl. lexu.lld.dl
hum .... , pftCil8mos di toma, multo culd..:lo par.! eprasentar a ma,.,la tra·
datlYlm.ntt, lenlldo Im cantl a soa ÇlpiClct.le de IIIIlmliaçio.

Respeito' santidade d. verdade


s.mprw ~ surp,..r\di por ytt que I nOlU Pr8ç1o. qUI SI glo";:a di ~r
d«So passol da giganta no SltOl da p,lcologil hUmIlIa, partCI nlo comprnn·
dlf o que nossos an1epGl8dol sabiam innlntlv.mentt, a saber: tudo o q....
conCtmt li rwproduçio humanl, .modon. vivamente os 10000n •.
Eh por que o mpal10 80 corpo humano, san1u.rlo do &P(ritO Santo,

7
8 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 284/1986

qUI vive nOI hOlTlln, I nU mulhtres, nOI meninos. mtnlnel Ultltiflcacl.


PlI. graça di... in•• lItige qut SI tenha 9r.00. IOlicitudt por ad.ptar h condi.
ç&, emoti'la, Intelectuais 11 fisiol1)çiclII dOI cltequlllndos OI dedos biológl·
COS, soel.l •• teológicos rel,tivos • reproduçio human •• A r..... rineia 110 Nr
humano, O respeito' MnlidlCl. d. ,.rd8d", tolicitudl plr. com I modl.,
ti. Inmntl.... I protetor. dltlrlo 110 professor I man.ira dlJ M IMprimir I d.
11'' '101"1' '' mil''''.
A verdade devtrialibertar O homem da PliXÕ8S
Em sumi, I ....,d«I. ROI f.;, livrei (Jo 8,32), Se. tr.,smlssio d. um •
.... rdad. toma CI honwm ISCI'II'I0 da lUas p.ix6eS •• C'UH dllto nlo" ".r·
dada, mas I man.lr. como ,It.ter •• ido ,pretentad., O prof.slOr 1'110' um
projetor d, clnem., nem um computador que trlnlmlte tudo equilo qUI
dentro dele 'colocado. O profHIOr' um. !)ISIOI Que pensa. EsU preparado
plrI trmsrnitlr um. mlnsaglm d. m..... lra !Mil .taptld • .o••11. jovenl dll'
clpulos. COmp .... nd.mos assim ••norme confi.,ça qv. Otu. mesmo dtpO·
li .. no hom.m • n. InlIlhtr, IUlbulndo~hls o Inclrgo ,i ..l • dtllcldo de
trlnsmitlr .oi MUS """Ih.ntn ~erd.du qUI pTOald.m cle Deus, qUlndo EII
mtUJ\O • pod.rl. 11I",I.r dlret'mlnte • cid. indh,(duo. A nó. compete hon·
rir tIl confilnça pel. honft"tldadl do noNO Inslno.

Muitas "verdades cientrficas" nio passam de teorias


Em terceiro IUOIr, • verdld•• elt61iC1, ou IIJ., univlrs.!. NIo depen°
dI nem d. 9100,..11., nlm d. poUtle., nlm d. uça, n.m mesmo d. hist6ri •.
Somos, por veu •• Itwldos • penser qUI • verdlde pode mudar com as .nos.
O "torna, por "'.mplo, foi inicielmente conslderldo como a menor Pln(·
eul •• Velo o di. em que al;tl'm eonlltulu fraçmanu,·lo;porconMguintl. i'
nlo • o QUI l i pensava. Slr' ino uma proVI citnlffica dI QUI n ",rdldes
mudam7 Cen'fI'IIInll nlo. A v.rd_ nlo mudou; foi o homem QU' H enga·
nou n. wa primalr. m_ln: de 'lCl)lIcar : .1. lulgw...r o "omo a manor
pa"feul., qUlndo na verdade nlo o Ir,.

Muit. Pf'Opoliç&ts Q" chlm.mol "verdades dlnt(fiea", 110 apen.


tlori•. Alguns dentistaS dizem QUI dncendo di um peixI dOI trópicos. Isto
m ••grad. como "orl., porque OI pehclt tio bonitos, 10 passo QUI eu nio o
IOU!

O depólito da Fi nlo muda com o tempo


Sernelhln11 obslrnçlo lej. "ft.
em ma'.ri. de douuin. cat6lica. T.·
mOI que U$'" cit grande pNd'nci. ao fll.r de .. verd...... A verdld. crlrtl
nlo mud.r' j.meis; todlVia nem tudo o qUI Inlin.m os hom.". d. 'gRi','
verdade ImU1 .....1. O que o Crino In.lnou, o QUI foi divinamentl l't'lll..:1o. ,

8
CRISE DA CATEQUESE 9

• ..,.rd_; .sta v.l. Unto em Paris quanto Im Pequim. O eoniunto da Vlr-


dldts rtVtladz, n6s o chamamos freqÜfi1tllTllnte "depósito d. F'''. Nem o
mlglstfrlo de Igrej. lem o direito de modificar o qUi 011,/$ diu.. Eis por
qUI, Inl" outras Ollsu. o CIS.lMnto fiar' Mndo sempre lndluolClwt ; vino
que Jesus o proclamou ui, • I;aJa nlo o pode ... tOClr. Mas no conce rn.ntt
10 culto, • org~i:zilç.lo d, d l.,.ras ~jvldldts ..tiiiosn, " obru de ~n rttn ·
clt, lOSdias Nntol, etc.• h4 luga, par•• lt.r~8$. lnsprradlJ pellS drcunnln-
ci. IOClb • as nec:usidadll d, dat.rminada fIM d, hist6rla. N""I IttOm
pode-se I.gltlmamenu discutir I coovenif ncla, I neClssidade, • utllldMi. d,
ad.ptlQOes. Foi este preclsamont. o objltlllodoConcniodo V.tlc:ano 11, • . ,
ConclUo puto ri' dutlnldo I propor rNltodOI. I nf.tinf urvlnc r.., pOr I m
di. o .posto lado, levando Im conta U MCISSid..:fn dos nossos tempo ••
Nlnhuma d. medidll de ltullillÇio afetou o depósito dt FI , Costu-
mmiJ dizar " Credo in unum Otus"; Ig:)r. dizeis " Creio .m um IÓ Deu.".
O idlome mudou, mas .....rdade nlo .. modificou. O SlC8rdote, durmtl e
MI.... fie ..... voltado p.r•• p.Nde d. Igrej.; agora .1. "t'
virado pari o s
fills . Ma o saaud cklo mlnlnarill • Mmpr. o 1'N5mo. nlo pode.r confun·
dldo com o JaClr:d6elo OIlmllm dos flcU •.
N mudlnças introduzidas nl Liturgia

lu recentes modificaQlJel Introduzidll n. vld. d. IIINJ. Plnurb.rlm


inutil mente algUmas pessoas. Em vjrlfill CIIOS. u ruan QUI motlvlram .-
mudlt\Çll nlo foram d.rimantl 'lCplic.:llS; r.r.lMnte OS r"lI receberam
HC:11rec:lmantos • relpeito d. d lltinçlo .ntre I l ubstJncl•• OI .1en.ntDl
aciden tais d.F'.
Hou.. tambclm .qUII'" qutl nlo 11 limitaram às mud.,çal prelCri~
• qui.rlm. pOr inlel.tlv. pr6ptl •• Introduzir mud.-,ç. sublund.ll: por
,xlmplo•• disUibulç(o clt EUClrirtl •• ptao. qUi nlo criem n. ru' pr..
Mnçt lucar(nlca di Cristo. Tlla Ulglnll, ponm, nla impadom qH e.gi'ti- '
mos apert.iÇOllmentos .. ~mponhlm periodlCllYllntl n. 'Ild. pano...l d .
IgreJ •.

o ensin.mento dOI ApóstoIOI : crit.,io último ...


o quatto t~ço earlCtlrr,tico d . Vlrdlde d. Igl'l)' , . lUa apoltOllcid.
di. rItO qutlr dizer qUi o Depósito da F' (que nlo l i ldentlfica com norma
maramantl d ls;çiplinares I "minilu.ti..-.. ) d_ .r encontr.do 111 qUII, 10
retrocedermos " os tempos epost6licos. A IgreJI ensina qUi tudo o qui'
neelllÚrio' ulvaçJo dll'll lnoontrar41 n. ElCritura. na Tr.dic;io, Que • •n -
ClITII com • geraçio dos Ap6rtoloslConstituiçio Dei Vlfbum n~ 4.8', ou,
par. flxlr uma datL .. , com. morte do último lObr....-i..... nte dos Apóstolo.,
SIo Joio evangeliSta.
A .postolieidadl d.v.rdede cat6lle.' um crltlrloI)C1rem,"",n~útll

9
10 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 284/1986

de ortodoxia, pois lGelO e"lInlmento qUI contradiga 10 qUI dlsserlm os


Ap6rtolol. dM ser, sem mais, r.jeiudo. Como J' vimos, a verdade, uni.
Visto que I nrdlldl proclamada pelOS Apóstolos é firlTll, tuclo o qUI lhe: Mil
mnu'r1o, h"lk Nr l:xclurdo do nClua .nlln."",nto.
A lutinticI imerpretaçio d. Escritul1I

T.lvtz nem tudo (I que OI Apóstolos ensin.ram, tenha sido sempnl


f*r1.itamtntl daro, "",.mo p~r. os Apóstolo •. Pois .les t.-nWm, como to·
dos OI JUStOS, ",lvi.m d, Ff IRm 1,171. Transmitiram" Igreja" portanto I
n6s. (I qUI aprendtram de Crina, o Envi,do do Pel. No decorrer dOI Meulos,
RU-" 101m desdobramento gradual d.u. .nlin.mento origin4rio d, Crino
(Connltulçlo Dei Vlrbum n9' 8.241. O Card,,' John Henr{ N.wm.n chl'
mlVI i.se " o desenvolvimento di doutrin.... E Idololtlln. çlt6lic.l, camo'rI
• M Isp.nlf, continua I se d.SMlvol .... r. pois. Verdade Etlm'" Inlsgot... 1
• ofe...ce .. mpr1: novo alimento 1 contempllÇio humana.
Todavl. (I d".nvolvlmtnto da doutrina nlo connltui uma nOVI ... vatl·
ç5:1; nada muda no slQl1iflcado essencial da Palavra. V.rifiCHe apenas uma
flor~lo, um ala""."",nto nll conwqülnci_, uma compreendo mais ampta
dM apliCIÇÔIS. Mmprl em fldelldldll • Palavra orlgln.la. Sendo aAlm, para
Julgarmos a autentieidata di dettrmlnada doutrina, temos quf podlr rtl.·
clon6-la com o Inlinl/l'llnto dOI Ap6nolol. NIo qUlflmoS dinr qUi se deva
IlItrocedtr iltll 1 Escrltutl rTIItlma . Com efeito, "tl, muit. outr.. coisa qUi
JeSUI fu. enllnou I que nlo IUIo lserit. nlstl livro" IJo 21,25). MIl o di-
°
relto di Interpretar com lUIorldadl enllnamento dOI Ap6ItoIOl n'o com-
Ptltl 10 simples erlnlo: "O Inc.fIIO da Interpl1lt.. autantic.manUI Pall'ln
de Deu•.•seritl ou or.l, foi confiado exclusivlmente ., Mtglst'rlo vivo da
Igrlj." tConttltulçlo Del VtrbUIn n~ 10) .
A. consci'ncia d.VI"" conformar à lei d. Deus
f'odtrflfTlOl perguntar &Qui como a consc:ltncla de c.s. Grtsllo • dtvl
c:omporur no tocante li "j com "litO, dium-nos qoe dlYtmol obedeclr.
nossa coniCl'nc:i • . Qu. ~tKt. aconiCi'ncll nos ditl uma coi$l I I Ig,..-
ia nos m si". outrl1 Que haw,..mol di escolhef1
Ser' preciso dln lnguir enu.. o fato I I boi t'Dnudt. 51 \,Im motoactis-
ta • multKto POf'" um QU.rda dI! trlnllto por hwer vialldo um .ina' verrnt·
'no. podlr' ulvu ruponct.r com toda a sinotridadt: "Eu nlo o tinha vino".
M_, Imbora Ist.la inOCtAlI dilnll de Deus como um cordtirinho, nlo •
rntnOf verdada qUt .Ie Infringiu o ragulamtnto.
Strneihan1l $ltutÇio OCOITI a prop6sito da lei moral. Assim como o
motocicliftl tinha. obrilllÇlo di observ.r OI dn.is do trinsho, homen. I
mUIMAlI 11m o dlvlr d. $I informer I I1IHlel1O das normIK di conduta pro-
mulgadas ptle Igl1lja. Todos .Sllo obrigados I formar e aducar • 11.1. conl'

10
CRlS" DA CATEQUESE 11

clânci. eonfol'l'Ml I' narmlS eristis.


Se ,t""'m, homem aLI mulhtr. nlio 111' de acordo com . lgr'l' sobre
deteuToinado ponto, o cteUberld.mente procedi em Mntldo contr'rio. p,. • .
t.r' contai no di. do lu rm. OUlndo o Sob.r.no Juiz Ih. pergunt~r: "Sabias
Que a Igrlja ensinlY' Isto ou aQullo1". tfrj"u peuo •• coragem d, rlSpCIf\'
der: "Sim. Senhor, mas ou nia .,tiVl de acordo",I. Se. porim,lIpm viola
• L.I de DIUI Im boa ,.. CIrtCe dt culp'.

A verdade' luz

Caros Irmlot .. irmls em Cristo, como cat.quinas. vós • lU temos.


obrill.açlo d, .nsinlr • verdade 101 10'11"1 I • todos lQu.le. C'1l/e vos p.d.m
conselhos. r. gru d. condutl n. IUI lut. para chegar li vld. Ihlm •. A I,re·
j. nos .nvl. n'o par. q..... prepmos nossas pessoas ou noSld opiniê5tl1 pró-
pria, m. par. prqermol "Jesus Cristo...... Wl Cristo crucificado" (1Cor
3,2). Incumbl· nos o dever de Ijud. nONQJ RUCílmanos I tdlfklr sobf1llÓ-
'idof fun"arntntos. lU. vida IsplrltuM. Os sólidos fundamentos n lo se cons·
troem com tijolos rKhedOI, com cImento ralo • • SUMO IIntlM mil t~.
d •. Endn.1 • doutrin.lÓlida, a "arda InteIra, nada mais do qUI e verdade,
11m iI mIsturar cem o qUI agradl ao, oUl/ldos dos homem Icf. 21m "'.31 .
Pois a Pal,vra de Otu.,
a Verdade mHmIl OI Jovens QUI V<I. praeur.m tim
o direito, dlr.ito PIgO pelo sangue da Crina, di ccnhect·lo CCIM EI. QUlr
'Ir c:onhKido. como ", luit que brilh. n. lt'IVlI e que as tma nlo poc\Im
obIeu.-.c:e"'" (..lo 1.5'''.
o t.xto do Ctrd.al OcIdi, dITO como ., dlspenll comtnt'rio. Aqu.m
dtMja continua,. refletir sob,. o tlm., rweomand,H8 o II"ro "A F' Im Cri.·
..1 O CIIrcleaI Raulnger .e Intlfrog.... Edltora Pedagógica , Unlve"iUril,
Praçl Dom JOM O"par, 106, ~ JbIJ. n~ 15 - 01047 - 510 Plulo ISP);
tol l fOfle : (011) 269·1222.

mas morai#. - A ,.,post. 4. llIgulnt.: Cri.to confiou~


,io d,4Minlf (cf. Mt 2B.11J.20J, Ih li,."
_I,.
I T.IH~ ./guIm Ind-.w com qlll 'lItorld_, I,,.;. promulp nor·
o mlnisn.
daJilrou Impor.dr~, (cf.
1ft 16,16-19: Nr 1S.".,. s-.
Paulo '-I, d, "'gn;. do 0.1.11 ViIlO,~'
lIi~rca d' V,rdu'" 11Tm 3.15). A l,rej.1 o Crirto proIonfado 10 1,24),-

(cf. Jo 14,1&' 26; 16.121}, Por Isto tQCI~ I",.


o Esplrlro Slnro lhe :Jaistt IM" qUI aptNtJda • tnnsmlr. toM, V,nJldf
funçIó rt.*IIWMGI
fi4i1 , """';to do caminho qlJl/_ e o.w rI """tidlJtJ. - o qw «IUi""" r
rraçarnorma,4ricn. {No~ do tredutor}.
11
Reconcilisçio:

Por Que Há Menos


Procura do Sacramento?

Em slnreu: No último Slnodo Mundl.1 OrdlnArlo dOI Bllpc. loutubro


19831 Mons. Auttin Vaughen. BltpO Auxiliar ct. Nova lorqua lUSA), fez
uma Inwvençio I respeito do dacUnlo do nOmero da confltaa.. IICrafMlI'
t8h ......nt. na IlrejL En1r. • cau... do lamen"'l &1:0. apontOU:
11 certa confutlo, .xlmntl IntR OI 11"., • raspetto d. noÇlD da peoIIfo
(,xlm7.• • , poarvel7. " qUI t pecado trwe7• •• pKado mon.7); 2) .,.
nuaçlo . . conteiAnel. de qua • Redençfo , ",""'ria I oco"a medllllta o
mlnlst"lo di 1....jL O lutor do pronund.mento IOlh:ltlVl rapott.. para tal
probIamMiea.
PubOClmol o tato de Mo... Vaulh.n.m tndu~ portutt .... acom-
panhado d, breve comenUrlo.

• ••
o último Slnodo Mundial Ordinalo do. Bmpcn. r.unldo em Rome no
mfl da outubro d. 1983, abOrdou o tem. "Raeonclli.cfo e ~jtincl. n.
MIJIIo d. Ig ...j .... TInha am mira, .ntre outtlS COiS", enfrentar' probllmá·
tia do dedrnio do nCln.ro di eonfiaêlas MCremantais em nouostlmpol.
On•• n1111 • intt""nçóes dOI Sn. Bispos.lnoelais. melWCl Isp«:' a' dfttaque
• da Moru. Austln Vau;hwI, BIIpO Auxiliar di NovI lorqUl; qua propOl ll·
IJoIm. du CIUAl dlAl nllldadl. Vi.to qUI o texto. dblo. oportuno, pu-
bllCarnG-1o Im 1radueJo portugUlIlICOMp..,hada eM comentlrlo.

ALGUMAS CAUSAS DO DECLIlIIIO

Confus6es b6slcII

.. t; PUI mim um dlvlr Infltillr do is pontos••ndo que o prlmeiro'


apNltnt«lo Im nO!1l8 d, Conftrtncia EpllCOpll dos E51.cfOl UnidOl,
Muitos slo os nossos lrmlos B"pcn qUi Itnbutm o .tu.1 dlCl (n/o do
número di confiu&ls, 10 men~ em p~a. 11 confullo qUI relnl ,ntre OI
fI,ls I raspa:ito d. noç6as d, pacado, conscl. nd •• nac::llSldã d. penltlnçl•
• di reconclllaeio. NIo pouDOI ~tr, ales 11Iprimlram • Itperan,"" di qUI o
Srnodo oflrlÇl um InslnllTllnto claro sob... til. assuntol.
12
POR QUE HÁ MENOS CONFISSOES'! 1J

Atu.lmente hll m.l1.. ntllndido, • deACOrdos I r.s~lto das Quut&!s


SlguintH:

e
11 Qu. li um pec.do gfavel um ato? ~ UfJ\l Qriantaçlo de vld,? Ou,
m.ls precis.nentll, que rellçloo 'lI:il~ .ntl'l uma, Outrl coisa?
2) Quais OI pecados QU' dtvtm ler confalSldo,? O problefnl te CQIOCI
por c.IIUH d, UrTII siri. d. lIml. dilCl.ltidm MsteS últimos nos, a ilblr:
a) I opçio fundemtlntel • SUtIS conseqúande5 para I quelifiçaçlo mor.1
dos .tos do individuo;
b •• dlstlnçio entre pecado mort.,. pICadO grave;
c) significado e consaqúlncias d, liberdade di conscl'ncia individull , Que
Plretllm impllClr um conflito com ,doutrinaupl(dtl di Igr.ja;
d) question.mento dOI vllom Ibsoluto, da Morll;
.. insinjocla sobra OS fatom psicolÓgicos qu. limitam, Ilberdld. huma·
nal, pof consagulnte, impllum mais muita possibilidade d. peçar;
fi " firmaçlo d. QUI 0$ pecados lell:uail 110 lobjellvlmtnte IIllndol pl'
cados OI maUriellY';
O) o Questionamento do "'U de ruponsabilidade subjathll nos ~
IIlI:Ulil;
h) uma teoria do mal "6ntfeo", QUI relacione I responubllldad. mofal
com alntlnçio da pessoa mlls do qut com I rndole do qUI . 1. MCQlhe
ou 1'"lin:
il o questionamento da faculdtde QUI toca .. Igreja, di obrlglf OI fi'll.
sob ~ mortal, I collal nlo ••I;ldas Pila lei da D,uI.

Negliglncil d. doutrina da Igl'tlja


Em muitos CISOl , • autorididH ckK:Intn da IgreJ' Olrem I tli. ques·
tan, nos óllJmos anos, respostl' muito clare•. Ni:) obstlnta, I c:onllHtaçlo
penilw. o .... mlls forta , ar. !nI"01 fort • • 10 nr".1 d. FICUldadM d. Tlolo·
gil, dos Semin.6r1o., d • •scolas secund'rias. di catequ,w . ~eua últiml, .1.
IPII1ICI freqüentemente como menosprezo mil. do QUI corno contrldlçlo
dlretl às normas d.1 "lgrlJ.1.
Com i51o, nada IStoU diundo d. novo. Com .fllto; h.6 <lu1nzl anos
que • contestação .. Ist •• m gr.nd. p.rtI di IgrlJ" O relat6rlo sobre _ con·
seqüi ncias do Sínodo di 1980. da Instruçlo"F.mlliari. Çomortlo que ouvi·
moi nl .mIna pas~" dlvl testemunho do fato.

A diuendo, problema importante mormente quando trata de


normas prtticas
Ch.mo a at.nção p.rlo fito d. qUI • dissensão ou • dlverglnci •• um
probl. ml muito mllor ou mal. lmMllato qu.,do diz respeito I. normll pn·

II
\4 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 284/\986

tlcas ("voei dM fmr luo .•."; "'·lhe proibido famr aquilo . •.", do QUI
quando SI Rftrt I pontOi de vista IsplCuJltivos.
Com ,1.lto, MuitM pessoa suporum assaz fKllmentl 'lU, Ih" diprn
qU'lOb ... d •• rmlnldo ponto de doutrina a pollçlo C1tOllu nlo' uniform ••
poli 8Sdm FZIm eM li~rdede pu. tim sua conclusões dentro do conjunto
dos princ(plos crlstios. Mas nlo tolarlm que 01 wus pastoril dl'llrjom .ntrl
.i no toanu" prátlc. eM v5d. cat6lica. Em t.l. caso" muitos ,..,. d.i)l.m d.
pronunciar ou altar qualquer dintri!.

o fardo mais pesado recai sob,. OI confessores


Creio qUI, situaçlo .. çavou pelo f~o d, qUI nO$(lItimos.-.OI"io
se cultivou mais 11 c.surltlc. 1 Im Tlologl. Monl. Em muitos casos os con·
feuom I' nlo tJm clara RarlNS ' ..;ulr. O f.rdo mil]. peudo reClI.obrl
OS ucerdotll ,nCltregl(lol das confi"õu, poli mio R' prirr.lra linha.
au,lsqutr QUI selim O~ con.lho. dados por Ilu, o Plnitent. pod.llmprc
OCIIion.·II'II. dúvidM. Disto" segut q... o mlnlst'rlo di Conflsslo u::r.
""nUI_toma anClrllo penoso.

Confudo I re,pelto de pOlllbllldllda de peeado mortll e d, SUl


freqüincil

Eis um novo asptCto da problemltlu, 11 prhTMIlra vista, mil. V .... do


qUi OI anterior.. ; a contudo ou contaltlçlo I respeito da possibilldada da
~ado monal ou di lU' frlqCllncl •. A mllori. ~tre nós IPmldtu a consl·
der., o PtclClo mortal como possfvel ou como perigo lmln." • • partir de
certa [dã. O sacrl".nto d. '-'Ilind. fI'VIstl.·SI assim di grande Impor·
linda, como f1m.dlo perl o pecldo. fort.lecl ...nto contra. tnlt&çlo. O
peeMio mona' .ra IliO que podia aconuc.r todoI OJ dia ou Ilguma Wtet
por d ll nl yld.lqullI. qutl nlo Ilttvessem multo pertO clt' Cristo. Atull"",n.
t, ouvimo. opInl6et; M9Undo • qulis SIri. difldl cometer pecado mon,l;
CeIO ocorra, • por pouca vu.. no dlCDrl"lr d, uma yid,. At05 consldlndos
oUlrorl como QflYllMntll eulp-'os continu'" ;li It, ddos como maus,
m. IlqMI qUI sio tolTllltldos sem c comprornetlnnto peuoll necewrfo
plra qUI haJI pec«lo monll.

Ou. podemos flze, I propósito neste Sfnodo1


~ mlis f6cll.nuncierOl problllmudo que lhes oflrlClr IOIuç&I: mil,
d i modo lI,ral, ,I, o qUi podemos 'I Hr :

I C.1I1,tlu:arudo Ih c.a,di conu:ilnci• . INotado tradutorl.


\4
POR QUE HÁ MENOS CONFISSOES?

, I olhar d. fr.ntll I QL»stio plStor.' d. treqüência. do perigo do pe,


"
cada mortal no mundo d, hole !
21 cuidar d. o'l ... cer uma clSu(stlel .01 confessorel. princiPllmentl
no IOCII111 aof. assuntos mal. eootrO.... rtidM.

Atenueçlo do sentido da necessidade da Redençio e da medjeçJo


d. Igreja
o ponto ~uint. dlriva-u do II'IIU modo d, \/Vr pMSoal • • nlo provim
da Canfeoocla dos BiSpos norte-americanos.
enio qUi o decl rnlo do nÍlMtro dt eonf'iS$Õet tst" ligado urnb4m I
um. Itenueç30 do ,,"tido d, l'I8CH$idade da Rldençio I d, medllÇlo di
IgreJI par. qw OI fI.t, ~...m llcebtr (I perdio dos pectdos.
Sob,. o prifNiro pf'Ob'eme (atenuado ..ntido de nlcassidadll d. RI-
dençlo). cl1Iio qlJt o dtcllnio tlm IUI origem Im aplnic5ls hoje muito 1011·
tM ptlos Cft6Iicof., 10 ,",noslmpllcltlrntnU. m. por nus tlmb4m explic(-
tlmante.
Primelramentt crf.m muitol (lUI todos ou qu. . todo. chegar" 10
~u" ponto de hinllufm corrtro ptrl;o d, perder I SUl Ilml •
• , por Clusa da ml. rioón:lla Inflnlude Deu•• d. 5U' vont_ ..Iv(fi~ ;
b) porqu. poucos ~clldos 110 mort.11 e' qua impossrval COlT'llter ai·
gum (vlno qu. • maloril d. açi5es tidas como ~dmante culptdll
nio Iht.m • orj&nt~ fundamenul d. pessoa pan. 0.1.11'.
Em conwqÜllncl., não haveria neclHsld.d4I uT'R«'UI d, reconcililÇlo d.
perte do Indl'lldua.

A dlmenllo ac;atolOgiça
A r..lidld. do infamo' cont ro .... rtid. par muitol ou. 110 mlnOl, mui·
tOl Pll"QUntam M n. verdld, h'qu.m .. ~rcl no infarno.
No documanto din ribuldo pai. Comi,,1o Teológica Intemacion.I,
nlo '" mençio do inf. rno nem da lllma hum"" (ucetued. ulwz • PISSI:
gim d. Iltrlificldo Impllcito: " OI pecados qlM aKdu~ do Reino de DeUI'·.
p. 221. O rntlmo ocorn com o A.I.tórlo qu. introduziu os debites 1Gb ...
tall anuntol. Em pana l lGUmI neuel doeumantoc hi ,..flrindl 10 purvlt6-
rio, r.m b Indulginclas (com 'lIcaç1o de um. I..... 111.1510 no texto d. Co·
m/aio T~ 16glca Inum.cional' ; nldl I (se li sob,. o Ilgnlflcado da Uml pu-
rlf/caçlo IImporel dlntro do pl.no divino di NlI'IaçIo. Tamb4m se .... rtt.
III' nelo sobre o p.pal qUI, penldnel••KIfCIU n. '1idad. malori. do. nOI'

iS
16 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 284(1986

lOS .....tot CInOnindos. sob.... moUvlÇ6es d. SUl prjtlca penitenciai. PI--


rtCt qUI boa pan, d, nQUI tradiçlo asaIlic1 foi deixada no '5qt.-:imetlto.

.r.
_.
NIo encontro Im 1ais documentos .lgulnI dlmenslo esc«olo6;lc:. t, nio obs·
unta, no passado IItI de mlxlma importlRei. n. p ... p.raçlo dos fi",
par. I recepçlo dOI QCramentoi.

Quem põe d. lado .IVUml doutrina •• x~,-n. ,"10 mil, ser pro-

Sem dóvid., lUaI omlss6es nlo do lina! de tatt. de N. ~ ClrtO qUi Rio
.. pode diNr tudo num documtnto ,.1.ti~.".nte brnl. Mil um .scritor
btm conhecido. h6 cerca d. quin,. anal, .mili. I O9lnllo dt qUI, IMr. o
Muro, doutrina <;I,finldlJ terlem modiflclld. n. Ig~J" nlo mediante um.
Mflçio formal, m.. porqu••sqlACidu. i;norad .. rll. l i tomariam "peri-
"rie.") , TOlMmoI, pois, cuidldo plr. Rio d.llIllr que .. perc::.m capftulol
di 8k:anot pastor.llm nono rnÇlt'rlo por caus. d, ori.nt••• "0'1 •.

Urgente 6 levar I SIIlvlÇio • todos

CAio que todo o nosso .dorço patot", princijMllNlnt, no setor do


5aCI'amInto d. Ptnltancll, foi pmfundlmtnte afltldo ~II noçlo, gerlllTlln.
Ii IOIlt11, d8 QUI nlo I\j urvineil Im \4Ivlr 111Iv~ 101 horT'llnl, visto qUi
todos I 1II chegam de qualquer modo. Precisamos de um Imln8mlnto claro
I raplito do conceito ,..11 da 5*ldo monll e I prop6$i1o do, ,flhos pro.
fundos 1"" _ _ qu. III tem n l vlda doi indiv(duol.

F.lu noçlo ele IIlvaçio


No toctntl 11 mlnN l8gunda obSlrvaç.Jo (ilttnuaçlo do IIntido di nl'
ceaidldl d. medllçio di 1;l'Ij. PICI QUI os '1111. r~m o pardlo ckn~ ·
dosl. Ilguns lUIIlntlm a tUlde que o Esp(rito Santo. Im lodos os povos
• Im tod• • reUgi&s Im grau 'ufici.... ce para lhes IlVar a SlI'IIçIcI. Sendo
taim, ptnAm , I.., • Igtlj' nio • a Arca da .. lvaçio ntm h4 urginei .. Im
lavlr os povos 10 conhec:imHIto d, me.ml. Se hj I'l.eauldadl de perdlc, di·
Zlm, podl IIr obtido fora da IQreja I do seu slmma sacnmanul, graças 11
açIo do Esprrito Santo nll outrll 1'111;161'1 n. obtdlincl. 6111 natural.

Efeito. desfavor6veis sob,. o zalo. ai vocações miulon6rias


Estasldtl" tlvaram por 'Hultado diminuir o alo ml.ionjrlo ou 1911·
'tempo,,'
c4-1o, di pnflrfíncll, , rneltw:lrar l i condiç6t. eM vida Intll QUI'
ecolhlr nlo eriltlos no .10 da IlIrlJI .

16
POR QUE HÁ MENOS CONFISSõES' 17

fim umbém sua conSllqÜlocilS sobre 1$ vocaç6u, nlo ' ....tlment.


nll comunidldts missJon'rlll, mas nas diocese,. nas Congregaç&s Religio-
lU em pr.I, pois o .postolldo dos pnubrUro1i. do$ Irmlos I da Religlos.s
" nlo plrK:I . .r di Importlnçla '1lul .
o A.plto<l : precillmDs d. InlinllMnlO cI.ro I respe ito di neceuidlde
r..1qUI os homens t'm de IgreJa pera atingir I uNtçio.
Mlis! prwclumot d. dtf,oder em doutrina medi.n\lll uma apolQiflict
PtrSU.iv....

•• •
COMENTÁRIO

V.rificHI que O texl0 de Mons. Vlughan' muito penltrlnte. incisl ·


'lO. o. probllmal levantados ptlo Sr. Bispo tivuam feliz I'IspolUl !li Ex;Ortl-
çIo Aponólla "AlconcUiaçlo I I't'nitinci," publicada aos 2/12184 pelo S.
Pldrt Joio Plulo 11 como l'lsultaoo dOI enudos • deb.tll rnllzldof pqr
ocasilo do S(noc!o d, 1983. Til documento de João Paulo 11 J' foi .p.....n·
tado 11 oomenudo Im PA 281 " 985, pp. 270-283;0 1.ltord, pols,convida-
do • consulteI' 1,1 fase (cu lo.
NIo .. pode negar, parlm. qUi 11 problematicl 'PORt1d1 por Marls,
Vaughen Ptrdurl '" hOJe, ~ por iuo qut, juntlrntntl çom o taxto do prvla·
do, propomo. i contldar..;1o dOi ROSSÕ' Ilitores os se;uln18' pontos buicos,
qUi, inspirados n. mil. gmurn. doutrin. d. IlIrlJa. rlspondem" dlÍvida I
hetlteçó•• NClnseld. por Mons. Vaughan :

1) O Picado' um Ptnullllnto, uma palavrll, um ato ou umaomlulo q'"


se volu cont,. I Lei d, o.us. I'Irl qUI _jl IIr..... ou mom1 (lIU.rdl.. I si·
non(mil PIla r.z6Js qUI IndIClr.mo. I seguir), rlquer" :'1 maúri. lrul
ou d. vulto, b) conhecimento di nUM, cl vont'" dlliber-'I. Guindo "lU
algum de"" requi.itot., o pecado 4 dito I..... ou v.oial,

21 Há q.... m diga QUI SÓ lJIistl pacldo mortal qu.1ndo I ptUOI quer ..pll·
c1l11T'1ln W ~...,. SUl opçlo fundl.,..nul po r De"" Ou quervoltar todu Iu..,i·
dt ~. outro fim supremo qUI nio Deus (por " I mplo, o dinheiro, o pra-
zer. 11I16ril..••. Cao Ilgulm 1*1"" gravemente (por Idulúrio OU hom/·
dia, por namplo), m. ntm por ino dliQ d8 dizl' que Deus' O fTm IUPr.·
mo di SUl Ixlnincl •• !lla IlUdi pec.,do mortlilnlnte. S. est. t«lril fostI
verldict, h...,.rit poueos paeldo·. mortal" pois p'ólllnlntl QUlm PIeI Ri;,
penll Im diz.' um NIo explicito a Deus; apenas procura o pranr ou I com-
pen~ qUI o pec:edo IhI podl .:.rretlr. O PKado cometido Im mat'ril
gr ...... SIm que o PJCIdOt rltr". WIOpçlo fundlmental por DlUI, "rll~­
udo gravl, nlo, po"-m, monal.

17
18 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 284/1986

O,. tal teOria n.lo' ait. pel. Igrlj.; rMlm li alta por 111 •• dhtlnc:1o
.ntre peclClo grave e pec:Ido monal. Vel" • propósito o OocurNnto P.r'
'0" HUmIM ou "Dlcl.n~ IObn AIt.mII 0uat15. de ~Ice $uu"" pro'
mul8M1a pel. S. CongregaçJo p.ra I Ooutrin. d. F. aos 29/12/75. V'l'"
tAtnblm o novo Código d. Oi,..lto ClnÔnlco qu., pari tvitlr dininç6es su·
til, IPInAS f.l. de peç.:tos 11",•• pando. gr. . . (sem menclon.r piudol
mon.lsl: com .n. IIngUlu-m o Código quer dlurqUl todo PKl(to nlo l.w
'grl'lt ou mort.l; nlo Id, .l6m do pteldo Itw. do PICldo grllle, Uml t.r·
ctlrl clteQori. (que seri. o pac.lo mon.I).

3) A Pllcologi. dlS profundidldlS .nlln. que. liberellde hUmlln.' dlml.


nuld. ou nul •• IUpondo qu. IIJ'mol Joguem clt innlntos pusionab.xllt.n·
°
tH.m nOlIO incon.d.nt•. PM conll;uln., ser humano nlo .ri. suJ.ito
d. culpt Imput....1 ou nlo pod.rft ter ,..sponsabllllldo no foro monl, mIS
"0'
instin(lvos. passion.is d. pnIOf, - ~ ceno QUI lImbftn .st.
dMri. ser considtrmo vftim. d. lOCi.dad. (supu·.go). qUi censure os
doutrin. nlo
l i coldun. com I Moral Clt6l1C1; .n. rKOnhecl OI fltom que .tlnUIn'l'
libtrdâ • , responMbUldad. do compon'rTllnco (traufT\lS di Inflnei.,
compl.)CoI psicológicos. . .1. mil .flrml qUI Mm por Isto todos OI nOmln.
sIo mo,.lmllnte IrnlsponÁ.".is ; 10 contrúfo. i .ducaçlo tendi ••xcltar o
"mo d. responub11ld.:le. o bom 1.110 d.llb1rdlde no .ductndo •
. 4) ~ de cnlr Que os ~o • .srlVll ou monals nUfICI t.nhlm sido - •
multo m.nos OOJ• •flm - .Igo d. rira n. hlrtOri, d, humlnldldt ; os: ma"i ·
clnlos:, os I.troclnlos. os Idult'rios, a .. plorltÇlo 'do homem Pilo homem •. ,
alo fatos d. todos OI tempos, qUI, Mm dóvldl, mln::tm profundlmtnt. a
rtalldo dOI nOllOs di,s, NIo " diga qUi aQUlI.. qui C:Dmeum tail males
110 todOl doentn mlntai, ou Imspons6vels. pois ino .ri. falso.
HoJ. em dia muitos ....it.m I pelawrl "ptCado" como 11 101$1 ultrlPiII;·
SIda OU Inconvtn*,tt. TodlYl. n.dI h' d. mil, sadio do qui reconhecer I
Vlrdedle .18 tirar .1 conMqQlndu 16glcas. ".J." •propOtlto O livro de
psiqulaul nortl_rkano Karl MlOnlnger:"O peeado di nOIll 4poc." (Ed,
JosI Olvmplo, Rio de Jantlro, 19761 colnlnUdc)emPR 2Q5I1977. pp, 14-28.
51 A Mor.1 formur. prectltol • nQfmll dlldOl p.ni todol OI homenl I
todos OI tampos ."nlo matu, nfc roYb .... nlo Idulter.r, , ,",. Enu norma
'11m, por li ou objltivamtnte filando, v.lor unlverul. A 1V.l1açJo morei dos
ncaos etos nlo depende IPIn. de litulçlo OU d.. circ:unnlneiu comln·
ti"... em qUi o suJ.lto • coloc:edo•• mbore en. tamWm tI11na'TI que .r
levld• •m conta P"'" dlfinir. moralidade d. um eta humlno,
8) A w'lIlÇio mofei d. um determlnldo eto t~m nlo dlptndllpI'
nu d. intençlo d. quem o coITII";.la d.ve: "".rem conte outrolllm. me·
urla .m tomo di qual ."..ISI.UI .to. Por .xemplo, a relaclonlltl"llf'lto lI)Cu.1

18
POR QUE HÁ MENOS CONFISSOES1 19

pr.ticedo por duas pessoas que SI .mam mutUlmenh fora do QSannlo,.


pecado grave, .rnbOI'll ntnhumI tinha. Int.nçio d. prejudlc.r a outra.
7) Os pe,udos .xulh vlrslm sob.. fI'IIt4ril importlnu OIJ llrav• . Est'
claro, poriím, que n.m todos slo 11,......1 ou mortais, dedo q UI n.m Mmpre
'" plen. lucidez d. m.nt. I vontade d.llbtrada nu pu.so. q ue os COlNtlm.
Todwl. nlo se pode dil.r que o assunto " elltidade" MJI de pouca monCl
no pleno moral ou interene apenas 80S pi,nos fisiol6glco. pflc:ológlco.
81 A lal1l)', como "Cf'mento d. Crino, goze di lutoridildl nectsdrl.
p.r. fll.r .m nornt do Senhor. impor 101 fi.l, pflOIitos gra'lls. Estes, Im
6ltlm • ..,6UII, nia do .nlo .lIplic!bço., da lIi natur.1 • d. ".nsagem do
EVlngtlho.DilM o Senhor .NIUS IOIAp6noIOl:''Quem V01ouvI,.mlmowe;
quem vos rej,IU, 8 mim rll.itl. E quem me rll.lt., rejeltl aquele que ma In·
viou" fLc lQ,6) .
A Igrej' nlo • um. instinel. contingente ou dilpens6ve1 no dtdanlo
d. D.us. Mas' Inuparfvel di Cristo. Mio' poadvel • um crlrtio aderir fi,,·
mente 8 Crino sem ad.rir t~m , lerall por EI. fundMta I .ntrlgU. &O
~OfIlo d. "-dto • MUI 'UClS$OfH. A distribulçlo da graça. d. "'v.çJo,
Inclull ..... remluio dOI pe<:adOl, M fiZ n.Clssarilment. Itravh do mlnlaUl·
rio d. Igrtj•. Com outr'l p.lavras: • "Iv.~ prcpon. Pilo Senhor Deus •
HSlnd.lm.ntl slCfIrntntal: a;Jm.ça pelo qcramento primordial que' I hu-
manidade di Cristo, I M prolonga n.lQrej ....ac:tlmlnlO. pm atlnalr Clda In-
divIduo mediante os." tiIO.·lacnmtntOl.
91 A rllCOrd~io doi r'lovrllimo. ou das re.lld.der finais da uistfncia hu·
mana' .ltllTllnt. ulut.r. A qutm .st'.m viallHTl. IntlrlMl ter sempre em
mente o termo aol'\Cl. qu.r c:hegar, s.. pJltir dtsU mete que o vi.jllntl d.fl·
ne "'tapa lr'ltel1Tlldi6rl .. , alust. U1J 11l1'li , ' II/ali. ceda qu.1 dllS plfipkilll
do IIU Itinel'Úio. Por ilto. rlfl,xlo sobrl. m~ •• SOrtll póstum.lo., .
com IIU ""ntua! .st6g!o pr4vio qUi , o purgatório póstumo" o Inlemol'
nllCl.yrl •• t.eund. par. o direcionltNr'lto d. vid.l de um crlrtio. Slie'l\elar
tais dados' eliminar UIIU da font .. di lucidllz dIIl",(rito. de força de von'
tade de que prec:IH o cri.tlo.

Eil "gumas .. 11'1(611 IUglrid. PIlo imponlfl'll pro~nci.manto de


Mons. Vaughan, que, Mm duvida, 1I'\CIf' lull'l1ln .. ar_s probl.mu d. vidl
c.etÓUCI d, nOllOl di •.

• • •

19
Ainda a candente questlo:

A Confissão Metodista e a Ma~onaria

Em Slnrftl: A Confluio Mttodist. d. IngllWT' (JMf1 onde SVlgiu •


Me$Onwi. filol6fi;a fluat am 1717) raprova a peniciplQlo dOI "VI fillil nas
LoJ" Maç6nlc.a por motivol muito MINI.,."t.. 10. qua mo..m • t.nto •
I.,... CaI611c:a: 1) • Indola 1IICffta, nlo pubtlcamanta Junl~, d .. Maça-
nari.; 2~ o conceho da Granda Arquiteto do Univeno nIo setlsfaz àl tradi-
ça.. Allitiosa n.m do Crlltiani.mo nem di out,.. Nllpa.: 3'0 nOIM di
Cristo tem sido ClnceladO explldlarnenta di f6rmula di onçio critti ado-
Uda ocasionllmlntl PlI. Ma;on.riI; 4) o 139'grau di inlcl.ÇIio r.vel. qUI o
rK)ftIe do SUJIf"'O Ser l.hhbulon, IMIMlra qUI" compiSe d. nomes di di·
vlndldn de ..-II11a. dlfnnt.. - a qui,...... tcI.'bma ou, melhor, o .....
lat~.mo .... 1,1010 d. Maçonaria; 5' a tal'tlçlo do ho""m, lIguneto o. ma-
9Onl, par- _rvad... paao.. qUI atlniam a. ,ra'" rnah l'"-dO' dI h"-
,."q.. I. ~nlca.
A axpodçi:) d. motMn metodista loi r«tililid. por uma Comiula da
PIImos, Il'lllUbonlln.anm o taxto fi"" d. ""'"", com ..... l"formaophs,1O
Sacndrio da Grande LoJld"nt'-tarn .obti..ramdert.o laudo da qUI'_
rMlIco I fiai ao. fwlo ...
Esc. at.""". . contribuam flUI! 1IC1'l1IQIr a corroborar. potição di
l'Alia Ca1bUea cont,'';. i Maço"ati., rufirmlcla .ind. r.ntlmantl lno-
vembro dI 19831.

• • •
A Ig"J' c.t6Ijc!. tlm-.. ITIIInifntado npatid.manta COfItrjrl • • Mlço.
- nlri •. Ff·lo .Inda am 1983, pouco depois de promulgar o. noyo COdigo de
Direito Canenlco_ Est. última dacl ...çlo d. Sant.SI iurp...ndeu astudiosoi
que )ulg..... m tlr chetado o mon-.nto di cooclll.,.1o Intra o Catolicismo ••
M.ço"'"I. A prop6slto foi publ1C1do um artigo dt Isclarteirr.nto Im PA
281/1985. pp. 300·307 ('tlr tamWm PA 275/1984, pp. 303(314,: a IgreJ'
Julga HUI' am pecado mort.1 o c.at6l1co qua panença. M.çonari., \listo que
OI princIpias dOl,ltrin"iOl dlSt. nlo se conciliem com os d. S. lanJa.
O .... t.Jwz panllUrpnla di drlOl; InudlOSO$, tI~m. Confiufo Ma-
todist. d. InDlttarralpaC!. onda t _ origtm. Maçon.riil filolÓtic:a .tu.1 em
1717). "~l'I"IInd •• IIUI fi'is I nla·Id• • 1 Milçonarla. ~ o que nos diz o
.nigo de Clrla CI'ticchloli publicado em HFamignl Crlsti.no" n~30da 241

20
METODISTAS E MAÇONARIA 21

07/85 pp, 46$, com o Utulo "I Metodisti Inglesi invitllti a 1'100 aderire ana
Massoneril", Esta importante Ixposiçlo, traduzida do Italiano, wli apr.sen·
tida nll pjginas que 51 segulm.

os METODISTAS I NG LESES CONVI DADOS A NAO AOE RI R


A MAÇONARIA

"A Igrlja Mltodlstl Britlnic. aconselhou com firmIZlos.usm.mbros


a nio Idtrjrtm I M.ÇOt\.ria. ÀqUlles que j' plnlnetm a em. pediu qUI AI·
consldeAlm Im sua c:ontciincia 1al filiaçio, pois os conceitos e IS pt6t1c.n
maç6nlc. 010 Inlo .m harmonia com os ditames do Ctistilflismo. ~ • pri·
meirl nz qUI uma Igrlj. protntante se pronuncia contra 8 pod.rosa orpnl·
zaçlo sacr.tI oriunda no próprio R.ino Unido no COrnlÇO do úculo XV III I
de "difundida no mundo intl[ro. A pc»lçio IS5Umlda pela hilrlrquia nwto·
dista . . .SMmelha - Imborl nio MIl' tio n (tida nem empenh.tivl - • da
IUl1lil Católlc., que, h' muito tampo,eondanou a Maçon.ria como absolutl'
mlnte contr6rillOI ensinamentos do Enngl!llho.
Tal noUci. WSCilOU grande 19i1açio, como UI comp ....nda, l i consl·
derarmos qUI, na Gr'·Bmanhl, M. no m(nlmo 800.000 maçool I os princi·
pais Ixpoentes das lojas 110 figuras .SUI i lustres ou Intluenltll na soelldM:te
britinlca; 8 Ptópri. autoridadl su prima da M.çon.ri., o MastA! di Grand.
lol., ' membro da Casa Real, ou IIla, primo da Rainha.

, . Os antecld.ntes da Oecl.raçlo Metodist.'

A d.c:ls50 dos hllran:n metodlnas n ia nio Imprevistamente. Foi lO'


madl duranta I ..... mb16l. lOuII d. Conferind. Metodista 16rlJio di vo"r·
110 da ConfiSlio Wlsllyana) realizada Im Blrminghilm na p,in'll ira .man. de
lulho de 1965. J' no Vlrlo do .no antltior I hieratqutl encarregara a lUt
"Comi"" di F' I Conmtulçlo" di efltutt epl'Ofund.oo IStudO d. Maço.
nlri. I di prlparlr, n. blll dlStl, um I"II.tório lint'tico com IIS devida con·
clus61s refem1t1t • compatibilldld. ou nlo d. Ilprn ser w.todIst. I , .a
mnmo tlmpo, mlçom.
A ComIssio. presididl pelo AIV. DavId Stacey, tlóloGO' proft5lOf
unlvertlU,io di Filoaofia. ChllPu I conçluslo di Que • dues COOCll~ 110
inoompllt'veis .ntl"l sli o IIU r,lnório fol.provldo pall maioria ..m~ra
dt Conf.rfncI. di BlrminthMn ; 600 'IOHI favor .....is.lPl nlS lOcontrjrits.
O t.xto Im p,uta - '1.11 I .,.0. glilotj-lo - fora.labarado com IdmlrMI
Pt'lOCUl>6Çio ct. oblltividtdl; a QU conteúdo foi lublnltldo lO p.r.c.r di
Grlndl Lol' da Inglat.rr. por via do lespectlVO secretirio, I fim d. Qut IX'

1 OI.vbrftulM s, d~""o 'IHutor do ~f1igo.

21
2Z "PBRGUNTE E RESPONDEREMOS" 284/ 1986

purgass. I \linfa final de qualqulr poss(vtl .rro de InformlÇio ou de


Inttrpm.çJo; o Iludo do Sectllt6rlo ded.rou n lida haver I H• corrigir.

2. OI porquês do NIo
o r,latórlo, anti' do mais, charM I at..,çio para o fato d. qUi • pró·
pria Indol. sectlta d. Maçonaria suseita logo um problema par. OI cristiOs :
"A comunld_ crinJ. uma fallo-"Ip (socl,dada da compenheiros) aberta,
para I qUIII o ggrtclo, d, qullquer •• pklt n50 publiClmentl JustiflcMI. se
tom. dtltNtI~o". MaIs: lOS maçom _ ptdt qUI creiam num Ser SUPrimo•
.. veNS chlmlOo " arlna Arqultlto do Uniwrm",1O qUI' dtvtm dedicar
"uma devoçlo que parece atlnu.:!. alnlUficltnte P'" qualquer trtdlçfo ra·
tlglos •• ~ Inqul,lanl' o fato da qUI I'" Ser SUprllmo"1o seja p.'todOI OI
rn.ç:ons o Dtu. da concepçlo cri'1i•• qUi nos dtvenos grtul da Maçonaria
nenhuma oração ITIIIndone JUUI Crlno. H' casos docuI'Mntados de ritoJ
maçônicol rnlílldos em [01'1181 erlsta" nos quars o t.xto d.. orlÇlles eristfl
foi Ih.mo p.,.,1e ramover di'" o nome de Crino".
O aspecto teológico mais .nnnho plIl DI crinlot, plOnquI o texto,
lPhC* na funções mlÇ6nk;as do grlU conhecido pelollniclldol como " Ar·
co R••I";' o '~.nl" os trintl • trl. d. esul. hler6rqVlç •• Um dO._gN·
doi m.ladoI n ... grw aUrme QIJa o nome do Ser SUPl"lmo' Jehl)ulon. O
rituall$plldflce QlIt se t~le d. um termo composto. "A melhor explicaçio
desse I(tulo diz Que se formou de tris plrtfcula:..IIh, Bule On; .. duu pri.
mel,. 110 norntl di divlNftdel em nligia.. di ....,.... A tlrellr. e,. outror..
InurpraUd_ .slm terntMm. nus m exltgl" modImos julgam qUII isto •
• rr6rwo. Em todo C8$0, • claro Qut nlo nos encontrerr\Ol dltunlll di um
."emplo d ••Incl"lusmo ou da tentativa de fundir di .... rIeI reUgi6es numesó,
o que nlo' ac.1t6w1 aol CriStiol.
Do !MImo modo. 111' em contrut. InsuperMI com o Evangelho O
cone.lto mdnlco (nlo muito cJetOl d, •• I....çIo: 1st. p.,.. ...
_,...~. 14)11 '
nas iquelel que atingem os IIr_U5 mais .levados d. 'IC,I, hl''''rtlulca. A1'm
disto. "elnda que • MaQoneria .fil'ml nio ti, uma I"Ilipio n.m um movi-
mento religioso, os MUI ritUli, contAm pr"Jcu rtllgiów e su~m princI-
pia. 1"I11;imo. - "zla pale QU~ , .vldtn_ qUI .Ia pode0 .ntrar.m forte
choque com o Crialan/lmo. Por conMgUlnte, h' lI,ande perigo di Que o cri.-
tio qUI se lome m~ compromete • Iue N ou e sua fldllicllCle • Cristo,
talvu sem ler conscl' ncl. disto". Em conseqülncle. concluem o. I"Iletor•• ,
OI, noUl diretriz' QUI os mttodlstH nio dtwm Id.rir i Maçonaria".
Se • _mb1411 IIlIt)VOU QU_ unlnlnwnwnlll o rwluório e as was
conclus6ts, o dlblCl em Birmingh.m foI cmdIn... UmI IIrl" peru dos
penidpenta de.lha d. Comiulo uma ceNUn mal. df_Ia i Maçonari • .
Com Ifllto: I rKOlnlndaçio formulMla IMle auemb14i •• clUtelon e. d.
modo nenhum ....lncut.,tI. MM. como .xpllcou o Rrt. Dl\lid St8Cey. o ho-

12
METODISTAS E MAÇONARIA 23

rntm QUI presidiu eos longos trabalhol, nlo tsUi nos nAbitOl di Conf1s5lo
Metodlm Impor prolbiÇl5n lOS ".11; diul-nw I. Im bme Intrtlristl : "v.·
11: o ntodismo rt}Iltl, por .x.mplo, o U$O das bebidas.lçoOU,., mtS nlo
IxcomunJl nlm punt n.m acabrunl-,. os leUS mtmbros Que blblm. Oiz·lhls :
'Rtfleti, canlldlrai o problerTIIIl "sotv.i~.m YOS$I conlCilncla'. E," dian·
t. de DeUl, ....ntem justific.:los parll beber. b.bem.·O m"mo 11.1. no to·
c.n• • Maçonaril. Preparamos .nl relatório I d.mos dlr.trizes ptnorlls.
Solicitamos 80S mltodistu qUI a meditlm, • aos metodilUf. m~1 pedi·
moi qUI perlluntam a li II'IIlrnOS. Im COnsdlncla, lI. qUlndo dec:ldlrllTl fi·
liar'" • Loja, pondlrlllm I IIIllIar. m todu as quarta". Impnc~ .. qUi o
t.xto do R.latÓrio Ih.sexp6... .

3. Prospectivas

Como qUlr que sei', o 'lOto di Blrminghtm ter' ampl. I'lper'CulJio n.


Grl-Bretanh.; .m brtlYl, produzir' .f.ltos tambfm no SrnocSa da III,.ja An·
lllic.n" I m.ls importtnte da pari. qUI dneli ane.,., • fundo o 'Iml di
MlÇOnarl. nos próximos fTMIses. E entre os .nglieanos Que se cont. o mtlor
número de maçons. As hierarQuia d. orvanlzacio seef1ta maç6niea. a qUII"
to _ Ulbt, COmpi5em41 prlnclp.lmtnte d. anglkanos. multas ....as ptrlOnl'
IIInl d,.IU! winocracll. O Mlnl1l di Grtndl LoJI. o Duque di Klnt,lobrl.
nho de JOtVI VI, qUII o pJ1lCldeu n..., cargo;' tamb4m primo dl"uel RII,
n"L
A Cone de S. Jlima ou • c.u Real ultimetnlnte dllt*'1eiou... um
pouco das Loja Maçônicas. Filipe de Edimburgo, príncipe consorte. 10111'li·
ateio nl Fratemidade s.cr.ta Im 1952. por Imposiç5ao do sogro I lcont,.
gasto do Duque d. Mountbtttln. seu tio. rnlntor. Mil nUI'ICI ultl'lPauotJ
o llrau de lPI1IfIdil, qUi, o m.1s blixo d, nc:ala maç6nICI. Slu filtto CwIoI.
o hlrdelro do trono, iam.ls quis Slber di MçJnaria. prov....lmenl8 porqw
• um crhtfo dll/Oto, com fone I lmpltl. plfa com o Cltollclsmo. A Rllnhl
Ellllbet., por"r mulher, nlo pode Int/'lr nl Maçon.ril, QUllIÓ admiti ho-
men •. Mas, Im complnuçIo. triz o tItulo honorIfico d. Grlnde Patron • .
Um Outro NU primo. o PrtndPl Miguel dtI K.nt,' um maçom. do grlu di
" Irmlo di Grande catlgOrI....
N, Gri-Br.t*'1ha • Maçonlrll cant. 8.000 Loja;. mels IlT"IPOrtlntl. a
Grande Lo;" lIStA Im LOndr.•• tlndo lide num ediflcio que pItWCI! um tmI-
pio da 8abUõnla. nia longe de PiCCldilV nem da ponl» dos Irmlos NItrOI
!nome qUI li Inspirt inoctntlmtn" di UnMI -"11l1li comunidad. dominIe..
nl do bllrro) ; debaixo dlUl ponte f.!eceu misteriosamente In~o Ro·
blrto ClM, o blnqUllro lipio 10 IlCindalo di Loja Itali ... a P·2. Foi pr..
dllmlnte em conllqillnci. dessa obscuro episódio qUi a opinllo p~11c:e
britil'ltei começou a il'ltlN...r-tll pela Maçon.-i. do A.lno; multo foi per-

23
24 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 284/1986

turbada. muito perturbou as rttvldtclts das Lojas. Um livro pUbllcldo pou-


cos meses depois revelou qu_no ., prUicas I as estruturu di Maçonaria IS'
11Vlm ditundidas: tornOU1e nolOrlo, por IXlmp'o. q... n. Pol6ni. 6O%do$
Commlalonll"l de Cont•• Ira maçom; , que . , n. nO"'1 modarn. seda de
Scotl.md Yard, Im Londru, hlVi l um lug.r·,.serndo aos rl1u.l. d, Frat.r-
nld_ ACr.tl. Se tal' • r..lldadt, pedlr.-i. IlCplicn por q ... o Inqu'ri-
to ,,"ntn18 10 fim do blll1quelro Calv! foi extraordinlrilnwntl confuso I
nlo chagou. apurar o QUI ttnh'lCOnttcido naquela noitl d, verio, ao lon·
!lO do rio TllTIill".

•**
Enas notrdu I pOncl,rl(:i5es d. C.rlos CavJahioW contribuem pln
lIunrar _ po$lçlo di Igreja cnólICI, que nlo se facha' MlÇon.rie por moti·
'10'd. rntAulidad. ttStl1litl ou ..coolMlrvllCSor.··. mas, lim, por r,z:lIon qUI'
própria Confl55io Metodista (I t"".1 • Anglican., 1mb., d8 rodol. mil,
fillxr'i'lll reconhece como .alidas .. decisivas.

• • •
. (contlnuaçlO d3 p. 48)
o escriba Esdru, que eu fiel e uloso di Lei de MOi.Wl , opondo-lhe Noemi,
Rpn liberal (p. 40) - o que parece lll.cr6nieo e fruto de preconceitos.
Em suma. o texto do Ii-vro de RUle, em vez de serestudsd.o numa6ti·
ca científica e objeti-va, i utllil.ado pari ilush.r teses de ordem s6clo-política
modema. O comentador, porém,' lÓi9co em 51: 11 método: jwaa que a Bíblia
dne ser submetida a um. re-leiturl a partir d. pruiJ ou da IÇIO Ir.ru!or·
mJdorl da cocI.edade. EUe i um pOnto de partida indiscutldo, rormuJado Je-
JUnclo os prineipios da anillse socW marxist.; o texto d. Bíblia é entio ilu-
minado pelos imperativos d. ptuis transfonnadon. de modo I servir de
apolo. est•. De tal tarefa exegética rtsulta um come ntário tendencioso e
derom,adol, todavia muito pcnetran te porque escrito em Iln!llagem simples
e popular ilustrada por desenhos.
Transcrevemos aqui 11 concluslo do Professor Stdano Virgulin em sua
Introduçlo ao livro de Rute :
"O principal escopo do livro i transmitir 1 posteridade um. história
c:diflcifllc e comovente, lob t odol CK nus I$pectos, relativas b oriacru da
rarnnia de Orn. O pande rei de brael, mediante um plano proridencilll de
JIV'. contou erttre oS RIU antep.ss.ado$ um. moabi.ta, ou leja. um membro
daqutle pGYO que por sklllos se mostrou hostil. Israel. O livro pouui. por·
tantn, um fundamental interesse nlo panic:u1lff~lIto ou de família, mas na-
(continua nl p. 39)
24
Um livro que flltava:

"Problemas de Bioétl<a"
por AndrlW C. Varga

Em srn(esf! : O livro de Andre ... V8f1.' um compindlo dt ~tlc:lCriJti


pal1l os profluiontil da Medicin., di! Enf~lm I, am 11,.1, perl lodol OI

nucimento It'
ertudlo50L Abordl OI pf'Obllmn mo,.11 rll.clonado. com. vldl dlldl o
I mona, propondo pilf'll c.da tlml o emb.samento cilnt(fi·
co a OI princ:rpiol da solução 6tiCII. A Orllnteçlo do autor' fiai li norma d.
lereil; pelo que. obr. merec. vi.,. recomendaçio. vindo I prMndllr 11_1.-
CUnl am nosu bibliotrafia.

• ••
o
livro " Problemas de Bi~tica .. 1 deve. . 10 ;.surta nortl'llT1Irieano
?a. Andrew C, V_VI, di Univenidada de F'orcIh.m. Em boi hor. I Universid.,
de do Rlodol Sinos (UNISINQSI. dOI jesuhlldeSlo leopoldo (RS). oman·
dou public. am trlClllçlo portugUllol, • fim de elucidar, do ponto de 'Vista
,tieo. qUlI~ Q\II • biOlog i.contlmPorklt.lançallO público: contençio di
n.tlJidlde, eborto, engenharie Qln'tlce, exptfimentaçlo Im ..re. humanos,
pslcoc:irurgia e c:onlIOlI do cofn9Qnamento humll'lO, troll'lsplentl de orgias,
prá'Mlleçlo e trOCII de sexo. drog.s. assin' neil &O andlo I 10 moribundo, • •
O livro" ebrtl com um capftulo sobre "Prinerpiol Moral. I as CI'ndas
d, Vld.... em qUI o lutar propllll divtrSOl ,Inlmll 4t1cos QUI podlri.m vir
'0 easo; o positivismo, a ~tlel da litu.çlo. o utilitarismo .• , I ~rmlna 0p-
tando pell ':;tlc. di lei nlturll. NOI caprtuios IUbllqOen ••• o lII10r lbord.
OI problemas bioéticOl. como SI piSem n. seqUlncia di vida humanl desde I
concepçio 41' a mortl; em eed. CI$I (tulo M primeinrnente o Imb_nto
cilllnUfico e infor",IÇÕIS sob,. o dlsenvol.,imanto da ci'ncil ; I lI;ulr. 110
anailsades u qUlst3ts I propostos OS prindpios de soluçlo l"I&p1cttvos. O
que impl'lltlonl O leitor dea. obre. , I preclllo fil0s6fi ... que o IU10r poso
l ui I Iplle. com Irlndl perspieAc:il.
Dentro di densidldl e varieclldl di temas abord.dOl, Mllclonl,.mos
quatro, aos qual. dtcllelremol mail dltldl .tlnçlo nas. pjgInll lubllqÚll'ntn :

Problemll dI Bio'tica, por And,.w C. VMpor. Tnduç#o d. "'. Guido Ed·


,.r Mn.nl s'J. - Uniljf)(j$, S60 L.opO/do IRSJ '982, t55Jr230 mm.
222/pp.
2S
26 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 284/1986

o .. bono, I Enstnharil G.n'Uel, os tr.nsplln1:u • o ,..",ito 1 vldl, a assl.·


dneitlO ,"f1rmo.
1. Aborto
o d,blte sobrt o abono 010 ., nevo no Brasil : Qr.andl tem sido. pro·
duç" blbllogrMlca • mpaito. Salientemo•. porlm. o modo como AndAlw
V.rga o ~Dnsidera.

101 Quando começa' vida humana?


0

1. do mais, o
AntH IOtor 00100•• perguml aclml. A Alliposta .. tal
"",Ido, fundilmlnul per, .. ..,aliar $f o ano' ou "lo um nomlc(dio.

Pat, tlucld.r I temltic., o autor 1,mb,. que "o cont(nuo, Inintt'rrup·


to dtstnvolv\mlnto do ser co~bldo. na criança NCjm-nucid., lU"'" QUI'
vldl hum.n•• ( em pl'ft*nte dndt • ConOlpção" (p. "'li.
Com cxm05 tar·
mos: "A 'humlfllldad,' Hd preMnt, desd,. concepçio. porque só li pre·
sença d, um. c.usa Isp,ciflc,,,,,,nte hum.". pode explicar OI ,feitos hu-
manos do cmclrnento t.5eoIogkamln~1 orcMnado do COnt»p1.UI pWII che·
gar • • r. crian~ complttamen1e dMenvolvld," Cp. • 11.
Cerno H vê, o ."'to do d...nvolvhT'llnto humano do "tO (que. um.
,.aJldadt lnegbell pede um. CMlsa hUlflfn. ou um prlndpiO vlUiI humano
no ~r6prio .mbrllo, EfeltolllplClflCOS ptdem C8US8lllpeclfic:..
MlII. ContinuI o lutor : "Mnmo QUI hou\IUII "SUrTUI duvida qUinto
• humenldtde do CORCIptU'. nlo nos ' p.rmltldo p6r .m perigo a vida d.
um ser que. pOMiv.lmente. li' um ser humano com uma .lm"lPlritu~ .
O,.,.... ..... r. n.rte cao. o c.nlnho mais seguro. pOrque nlo nos' penrn·
tido r..nU/' um ato que PC" mltal' um. pelSOl. •. O probl.ml do in (cio
di vida humill't. nlG , um problema clentlflca. mas filosófico e Ulco" Ip.41)
2. Aseguir. o lutor IlIlf1Iinl as obllQ!5H QUI' 11 poIStn\ !eventu eon·
ttl til poIiçlo.
I1 A mais Ilgnlficltivl" • que proe»d. dos 1I'n6men05 di DIImin~ a
rec:omblnaçio. - A OImlnlÇão , a divl.1G di um CJnlco Ó'lulo facundldo 11m
dois .mbrilSH. QUI" dlSlnvorv.m Slparadlmenbl õ o ,.suttado 110 g'ITIIOS
Idlntlcoc; 111 processo podt ocornr dentro dcn quatorze di. qUI se segu.m
to fl'cundlÇlO. - A r,c:omblnlÇlo • I junçlo d. doll grupos d. c.lull1lque
se vio c...nvolv,ndo IndlPlfldtntemtntl) num,só,d. modo QUI .caba h•
.".ndo IPIn. um feto .m Vil de glmeOl ; .1t1 procallO pode verific.,-u.'
o inicio di t.~lr. stmm. 8I)6s I fecutldlÇlo. - Tais t.l1ÔmlnOl plrecem

I
(IiIOf• .m ,,.J ••
T"'olotlcamenl'. Ino . , orritmMlo"fUl'do u".. flnMldMItI 01/ um. nwr.
r/",ir.

26
MPROBLEMAS DE BIOErICA" 27

provir qUi o óvulofleundado nio' piUOill human., POrQU' • Individualidade


ou a Indlvislbllldld•• not ••ssencl.1 da pitSsoa.
Que dizer? .
- No tocant•• glm~nlçio. pod.... mpond,r que .Ia SUpal um único
of5l"ismo individual ou um .. r humlno dotado di todos os seUl componm·
til. no In icio do plVCl5lO d, dlSlnvolvl..,.nto. A plrtlr dK1elmllvlduo, q....
nlo perdi a sua singularicUdl, tlm origem um segundo, provavelm.ntll me·
diantlt ctrta fo rml di reproduçlo u ..xulCÍa; com lfeho, tlm.g ob.. ".Jo
qUi a vida, nOI pritNlros tsttgiol d. d ...nvolvilNlnto, se produz algumas VII'
UI por flulo auexual.
Quinto' rKOmbinlçlo. podl Slr Intllndidl como se um dos dois
origlnlis condnuu.. o seu dlllnvolvimlnto, 80 plSSO QUI o outro dl ixari.
di Ixlnlr. Aslim " vi QUI desdi o inIcio do proeeuo, tinto n. gtmlneçio
qu.nto na racomblnaçlor k' um princIpio vital iHpIICfflco. humlflO Im CI'
da.mbrllo Ixlst.nta.
b) li...."" Im conta t.mtMIm • oplnllo qUi fu coincidir o inicio da
vida humana com o eomtÇo do funclon.mento do cérebro 0\1 com ••ml$·
110 da ondas ctrlbr.ls, P.r. fund.ment.rln. teM,lembram .lgunslstudlo·
$OS qu. I monl , I CllSlÇio da atlvldad. do cérebro; as ondas .I'tricas den:1
podem ser madidu pelo Illtro.nc.I.. logreme (EEG); um EEG q\ll nlo regi •.
tre Ilnll .Igum, mostrl qUI o c4nrbro J' nia 1116 funclOfllndo I a IMasoa est'
monL Por Inalogl., o comaco d. atlvldadfi CI"brall aulnllll1rlll o In{elo da
'lIda humana.
A propóllto, porjm, note,,, a' "9Ulnte dlferel"lÇl: o cérmro Inativo
nlo tem Clpacidacll di r1Ivlv.r por si. Mu o Imbrllo Im dl..nvolvlmento
11m. capacld.cle d. fuu funcionar o cérebJ'o; ele traz a pottncl.,idQ d.
deMnvtll .... r toei. a atividades humanas: PlfClpçiO. racioc(nio, vont.:l. ...
Por conugulntt, os doi. HUgios. embora possam .prHIIMar EEG liso, 110
.uencialmtntl distintos um do outro: I mena liglificll o fim irfeWlnrwl de
toeIl5 • ativldldea humanas, «» PIISO que o 'Itldo .mbrion6rlo Implica •
patlnei.,Id8de vivI' dln'mlc. di d."nvoS""r tais Itlvidades; 1_ pottlncl..
iidadl nio ti um nlda. ' ligo oporto • luWneia de pCI(lncillldKIIs do ctre·
bro mono.
cl Outllr oplnlfo wnenta qUII o inldo dos movlmentol espontJneOl
do '-to no _ia di mie man:a o c:orraço di vida hum.l.
- Parvuntt-Sl, porlm : como prov.qw o fw:to nlo. hum.,., antlJde
movl""n1.'" no ..io matlmo? Em qUi ..ntido o movimento Indica.
UII'Isformaçlo di \Im "'to nlo humano Im .r humano? Os movlmentOI s.Io
apenas os .feitos da uma ClIISI que lhas. anterior I qui fez o feto ser hum ..
no antes IM movimentar• .
di A viabilidade tora do selo mlltlmo .,11, segundo outros, I linhl di·
vis6rhl Intrl o ser tlJo humano I ohumano. Mas indlgl'1l;cOmo I viabilidade
transforml I natuNZI do r.tO, de modo qUi o nio humlno .. tom.lntlo
humano? A vlabllldadl • um .in10ma;. I manilastaçio do grw di d . . nvol·

27
28 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 284/1986

vimlnto do fito, dl,,"yolllimento Que começa muito anteriormentl ~ viabi ·


IIdlde, Adern.1s o momento Im qUI COn'llç,l a viabilidade, não pode ser de-
terminldo com pr,cisio_
Ii H6 lindl qu.m d lgl qUI o feto SI torna hUrr'IIno, QU~o nace e ..
fll. Indiplndtntl di 5UI mI• . - Todavia not.~ q UI: ullnd'Plndinc:il • as-
111. telltiv •• de modo QUI nio _ vi como transforme o ftto nia hurnlnO ,m
hum..-.o,
Em conchn'o : '·percorrendo o caminho d. volta dlSde o nlscilnlnto
de UrnI crllnÇli, 1'110 pod.mos .ncontrar ruptura no d tMIlWolvlmento de um
Slr qUI anb. de nasc:tr. ruptura elUl que f.ria dele um ar individu.1 dife-

"r delde o óvulo ftcund.to It'


I1Int' 111111 do nlSCirntnto_ HiI uma identldada Pllso,l n.asse ser. ~ o mesmo
O nascimtnto ••tI • Idld. 8dulu. dif,.
t,nt' d. qUllqu,r ovtrtl. Plnc:e qUI • vlcl. hum.n.' um contrnuo de1envol.
e
vJmento_ .. dnde acol1Clpçlo IUI • mone" (p. 431.
1.2. Aborto t,r_plutico
o ,bono tlraptutico lou .bono c::omo tratamtnto mediein.l) p.r.ce
Indic«lo qulOdo • vida do feto 11 opa.. seúd, de uma mul"'r gr*vicla. - To-
dl'li. Andrew Verga adVlrtt que o .bano, heil em dil, J' nio pode .r tido
como recurso n.ctsd(io ~r. . . I1Icuper.r a saúde de um. mulher. A Me·
dicln. modem. 11m meios de nsolvar a II1IIloria dos problema de saúde "'.
mlnlna relllClonadol com I gravidez, sem chegar 110 aborto; e pr~IC::I do
lborco •• m uls C:UO', a d.ve ou .lmper(ell do mfdico ou 10 d'lI)o de eU·
mln. , "JIII. raiz" ou drastic.mente o probklml, Quanto " do.~ que nia
titio vlncultdel li IIravidll, nlo Iio QJradas madiinte aborco; c::aw I grlvi-
dez Intlnslflqut I molPtla•• xlrtem tratllTNlntol mldicol t:l1le contornam o
probllml 8t' QUI o fito ttinj_ I SUl vlabllidac:l •. Por conseguinte, nikJ • con-
dizente com ullnell contempcrtnel fll., di "!Iborto teraplutlco",

1.3, Estupro ou incuto

Estupro' wioli1lci. delUmltlle cruel Caosadl I um. mulhtlr. Agravi·


dez da r multlflte 41 trutod.II....... lnlustlça.da modo que, segundo al(p.lns, I
mult\lr n lo dlVlrl. ar obliV'dt I suportar til gravidez.
Par. elClll'lClr O prtlbllm., • pnciso lembre! q .... o feto nlo' um in.
jUil0 IGt'lSSor. O IgI'ftIOr' o estuprador; o "to • ,,((Im. inocente como I
mil: por isto nlo pode IIr morto como 11 f 0l1li o I~uor. Se, .lIm dinc.
c:ompIrlrmos , vld. do fIIto eom o 1i (vio d, mulhtr .sperado Itrav's do
aborto, veriflClmos que a vida humen. dlYl ser COIocadI em n(VlI mels ele-
vado nl ..c::.11 dos "llores.. Em c::onllqü4ncil, v.·se qUi, nem Im CIIO de e.-
tupro, o Ibono' junlfk&do.
A soluçlo p.rl tlh problema nlo 1.14 Im matar I crianç. (o 'lu. sig-
nificaria ttnt. I1Ilolvu um mil ICrncenttndo-lha outro mlll. mil Im 11

28
"PROBLEMAS DE BIO~T1CA" 29

ajudar .. vitimas do estupro, dando-Ihls apoio psicológiCO. KlCr.1e reliaiO$O,


pau qUI 11 mln possam tlrseusfilholsem sofnrotraum.deumaborurntn·
to (que 11 soc:i,dlde, eJplei.lmante OI Plil, costulTllm Impor por pres'$io mo·
rall; 21111C1r o mil ~I. telz, dando-M _Iownt uml.duc~ IUUal qUI
"li:) ~JI "..r, lnrtruçlo d, blologie. in.omit , mas qu.lnclUI um IICao".-
ITIenlO de vllores; I"f. tiam·se "os 1III0rel d, famn l. , o tMpI i1D fMnI com M
peISOU. o lignificado do amor verdadeiro (que nio li sin6ttlmo d, atrlÇão.-
)Cual) I, l'PICiallMntt,' nuponsabllldade da oonseqülncias d. noaos
8los"lpp, 491), evitl ndo-se mim o mel das rtlaç&s ipn!·mltrlmonl.il,

Por "Engtnh.nl Gerwltic:," entendem·.. as t."tetlva d, p~lr •


m.nillullr o ven6t1po humano de modo • ob"r se,.., humanos por vi. an l·
flelal. O campo das 'lCperl'ncias ultim'mlnM I1Illizldu pelol cientistas 6
cid. vez mels amplo, pautndo da fecundaçlo artifici.1 h0m6loga (ou dentro
do calai) .tI • produçJo d. doontou d. ",r.5 provenilntls da um unico V-.
nltor.
O.sta Yalti glma da Ixptriinc:i. dutac. .mos aqui algumas. h qual.
A. Vargl conJagr. Ispecial ltençãO.

2. 1. Inl8minaçio artificial homóloga

A Inseminaçlo a"lfldal homóloga (ou dentro do masmocasal) ti algo


que • Mor.1 católica vem Mudando ftlntimlntt.
Exista um pronuncllmen1o do S. Padre Pio XII qUI, am 29109/19411,
fewndo ICO 8 um. OldlCaçfo do S. Oficio de 24/03/1897. relll1fta a
tecund.çio .ftitlti.1 mluno homóloga. A rufo dlno I.t' Im qUi no CIIO
" os GpactOf proaiativos do ato 91rador natural tstio MPlradol" (p. 811.
Com out'ras pal...,rll a IjlCUllIÇio masr:ullnl W faz num tlmpo, for. do seu
imblto natural; • Introduç,lo d. Slm.ntl $18 fu Im outro tampo, pot' vi. ma·
c.lnicl. Esta quebra do proDlSSO natural "ri. Ilrcltl. - TodlYl. apó, Pio XII
h' morallU. que consideram Outros alpecto, de quast'o: "não julgam Imo·
ral qUI a mulher It wbmata • Inltmlnaçlo artificial com o "man do mario
do, .., por raZÕl' mldicu, " tornlneOlSÚrio.juduocml.t,r,genltlpl·
tNnte, NU próprio filho. Argumlntam qua. unidada a li fin.lldada do cas.·
mento do presarvadas .• a clfncia apenas ajuda o casal ••• a atingir o fim n.
lur.1 do matrlmÔfllo" Ip. 61) . Tala lfiumantoa Jio pond.rMls, me5 do

,
~ qUI o t:()t)U/ro de En,enhMfI Gntic, I ",.fs "'";10• • 1gfIndo
Outros oIUtOrft. Nm. ~ilM$ ftt.tmos IXpondo o ~1"ItO da An·
dflwC va"..
29
30 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 284{1986

pm.loeem sobrt I sen.nç. d. racLlUla"luriorrnlnU exposta: o fi.l católico


""lIle' dIW agir com risco de Htar cometendo fllu mo~; .n. f ligo d.
tio grm que lU mesmo o risco de I Incorre, provoca I repulll do crtstio.

2.2. InMmln~ .rtiflci.1 het,r6&0fl


E• que ti
fu medi.ntl I inteMnçio da terceiro dentro d. d lvel1al
modllldDi: I flcundlçlo poda ser realiud. Im pft)Wta••• ; um. VII "cun-
dMio, o ovo poda IIr Implllltado no útero da milY8rd.cltl,.ou no d. uma
m" d8 aluguel.
1. A propósito d. fecundaç:lo.m proveta, o autor lembra qut. para
SI",lr I'IUI fim. Ixln.m .u mlsmo Bancos de I5JMIrmetotOides. &.nCOS
de 6vulOl COf'IQltIa.dol. A ""'"'ItI
humll'\l' ccmtrellllzMi. nos Estados Uni-
doi •• Ihu ...., li" propore6ts cid. ""1 11'1.11. avulUdIl; OI doido.... (anôni-
mo.) .ao cll5llfk.ldo. Slf.I'ldo MUS Pftdlc.dol Usicol elntllttctuals (louros
ou InOf9nol, ""Irtas ou clantin_, mlUtares ou bOnech&es .... ,
A. V"iIS, com razfo, monr. I imor.lldlde de ui. pr4ticlS; I 1110 • di·
Vlnos tftlllOl:
.) • Mmen. hUmlln.' .qulparMi. t do gado, qu. o homem um ma·
nlpulado para obtar Mimai. d. m.lor ,.nubllldad. conwn:lal;.m ui cao, I
dlljlnldtd. hum.na Ou O ser tq:llelfieo do homem 4limplasmente COnculCi'
do, IPlllldo Ip.611:
b) • Inteminaçio .rtlflcial madi.nte Inte......nçio de anônimo podt
pf'O'tOCtr ~t05 Int ... "n.lo.frmlot I mala.irmfs" Ip, 82);
cl "Um Inqu.rlto dllCObrlu qUi poucos m4dlc:os ...lllzlm axalTllll pa.
r. detacrt.r doanç_ hlmlttrias no doador... Uma \'tz que o do8dor' pago
com CI~ di 26. 35 dOiam por IIpklmen, Inl ,.~ner8Ç1O podl IIv6-l0
I ser tMf10. hontsto em lU_ ...spostll" tPP. 8211;
di "A humln~e tlm lut.lo, 10 1000rp di história, para IlImlnar ou,
pelo me~ol. diminuir I dl&erlrnlnaçlo, (ll'IICismo . Novos IlInwntos da cislo
nlo dlvam IIf Int1OCludclOl em noaa SOClld.tIl, A IURIfII. positiva ou • tln·
t.I'1 artlfidll di produzir "ma rlÇl superior' lmora'" {p. 83';
. I'
Quanto. fK\IndIçIo .m pfOV'ltl, I UenicI, ,'.m
di outroa
venlt1ltll, .. ~n" de lsiar linda Im fIM llIparimanul. "O Dr. $tepta.
Incon-
IIdmldu qlM o nasclmlr'l10 da loube Brown ac:ontec:fil somente ,pós ',pro-
ximtdlmtl'lltl (:11m wntltlvas mil ~didas'ITM Naw Vorlt Timet. dKlm·
blr 1, 19781.
e
Pode".o nMI«XIo ser ~rfalQOadD com "xPlrimentlÇlo,m
animais. • ,1 dillcll rtlPQndlr I ,na pergunta, mu o C8IO 4 qUI IU.m.-
"nel. di Imbrl6n Involva I dennriçlo di um Slm.nOmero d.,... Por iRo, a
prna, _Im COmollt' " " . daveSlr Julgma imoral" (p.7t) .
Em outra pllllgtm, Andrew 'Iarg. ,Indl' ml'IllIplreito:

"A f.rtJfizaçSo 'In virmO, o • • nroIN MCtSI.rill'fltlnf• • dasrf'lJlç60 rh

30
"PROBLEMAS DE BlotncA" 31

um certo nü".ro d. vida humI/W /lIcipl'TlfN. • • Oumdo,. rtm dúvid.$O -


b,. • ~nç6 di ridihu""n•• ct.lllo$' s.guJr o c.mlnha ITIIIs .uguro , l"r-r
um dl'U/o fcundMlo com o """,.", fft(»iro que I dIvido 4 'lid. hunvn..
DttWI'''', polI, amelulr qu. 1160 Ilrit:O ,ra,.r ,mbri6t# hunvn<n pMa' .xi,·
ffnci• • d"rrlJi·/os. Jnvoundo ",.,. ,J(,.';fl'Wlt~. O I.to .sr.n Mndo
utlflado .nr. como objno ex".rlmMrll do qutI ç;omo um,., hunwno"
(p. 10).

Com todo. 1st" di,.,.., o autor Intllrprl" fielmente o ptnumento


cat6liço. respeito "1tl, pr'tiç••

2.3. Clonagem

A p.l.vr. " , . Ido" significa ramo. Slbt-u que, Im muitos catO., o


ramo d. uma planta fincado na t.rra 111 capaz clt crescer. dlSllnvo"'-r... Im
plantl d. nlml compo$lçio gerll!1lcl. DHe entlo ume rep!Dduç" UNlKUI-
dl; o nO'lo Indiv(duo 111 chamado, por 'ICUt'lsio. dOM,
N. b. . dln. YlriflclÇIo, 0$ cl.ntlsw vIm tentaMo reproduçlo I.·
xuadll tlmtMm com .nlm"_ - o 'lu. .. chame donllllm. O prlnc(plo .voe. .
do por ui. p'5qull8do..." o "'SUlnt.; pltntM • anim.15 superiores tim duas
.spkl" de c4lul.: _ pn.ti,.. I as IOfTlttle., Cuando ... c4lulll germinai.
01.1 ganft/e. . . un.m .ntre si (ISPlrmltozólde. óvulo, por .x.mplo), d' ...
• nlproduçio SIXUlI. O filho. genlticamlnll diferentl di .mboI OI ",nl1o·
"", pois. unllo das c:dlule germinah produz. mtSCl. dOI traços culCterfl'
ticos do IIInitor • di "nltort. V.rifle... , porim, qUI cad. cflul. IOmttlCl
[nlo t.n't!c.1 d. um org.nllmO ~Ivo eontlllim .m IIU n.:stleo o c:6d1go d. to·
do o orgenlvno, Em conllqOlnel., os cl.ntlnas conolbllram o pll1f1o d. to·
mlr um. cdlul. ;.rmln.I, Ixtr.Jr-tn. o nCk:l.o. Rlbrtitul·lo .,.10 nOcllo d.

mal, qUI!.ri.
Uml dlul. SOfI'IHlea, plrI ....r .. o 6vu1o .. dHerwclveri. numa proll no,'

do o nOc;Seio.
cópI. ex. . ou clon. do indiv(duo do qual ti"", lido .xlraf·

D.wld Rorvik, Im seu livro "In HII 11MgII: The Clonlng of M.n" IN.
su. Im. .m ; . r.produçlo ••• udohomeml. n.rTl qUi foi solidtldo por I,Im
mllion'rio 1011.lrlo pu. produzir o seu dane, Romk tlr' . .110 .Incum-
binci., mil "'ver' guud.do se;redo • 19$pIIito d. IdIInddldl d. PlI&OII •
do próprio PI'OOlIIO d. c1on.m. L.bomórios foram monadol num .,.(s
do SUdeste d. Âti. ' , 1P6s nUmtrGIQIIIUuOtIiSOS•• cio"",," ,er' lida obtl·
dL "O.mbrlioclonld~ hwtr'lido QHtldo por uma mulhlr nltlv., qUi d.u
• IUl I,Im menino Adio, COpi. cubano do mllion'rio, Diz .. que o n.nlno
...tat. p .....do bem. ~ndo normalmen." CP. 761.
Os c!.ntlnu I'KIIblram ui not (d. com Slqnde OIticismo. ct.gendo .1-
guns • li-I. n. conte d. ".ltÓri. f""", UIN ~Il que Rorvik Quis gullftl.r.·
greclo a rupelto dll pessoas .n'lOtvid. no eGO, este nlo pode ser centrot.

31
32 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 284/1986

do cienúfiQmente; por conseguinte. nld••icnlflca par. o pro;rtSSO da ciin-


da.
QUI diur da moralid.de d. clonlglm7
- Note." que segundo parlCl. t.1 1.nõmeno ainda nio OC:OTreu n.
realidade. mas , IIPlnu prajllto di flcçlo. Os que o pl'lçonlum, apont.m
vanttgllM do ,",smo, como seri.m a produçio di homens "di Incomandll",
dutlnadCII li Mnir li meUS polfticlI ou Int.r"M5 d. grupo'- Rlfletlndo s0-
bre o ......n10. AndrlW VIII'III faz uma l'IallllÇio d. t.is1eorl ..S!
" Todos OI ugunwntO$ Im favor da donagam implicam, da MfC/rM fTIlI'
Mira. que o homem IIja USMio apMI_ COmo 'maio ~,.. obj.tivos $Ol;i.,'$ ou
,.,. ..túf.ar IlOl d.s.ftn individuai, ou p'tlfftDJ. (]r donu urlam twfOJ
produttJI dIJ IIbo"tório nas mIos dI hOmam ~/nas ou dlr«1om .mbicio-
lOS. Os donas seriam um noWl tipo d. UCfll'M, produzidos Pffl' rnlluçio
de cem. ",.f• •rp«/fiC8$. M«smo qUI tais r,,""s fassim -'tlmantl/me·
IKrwJs ou IJTlnlc_, iII. /USUrfam I'" produtos r:arlCtlr(sri«n dI.""
humanct6 denlnlldos li rnbMhos forrMku.. AI~m do faro da ni'o r.r sido PIO-
loWdo qUI Wlfltcs • hlbiJidMJa nj,m harfldlrJrios, os cJOMI d'.,.';lm . r
como o doM/or do ndcf.o o ,.ri,"
(p. 79).
3. Transplante. d. 6rglol
Os tl'ln'J)lantts de órgios ou p.rt" do orgmilmo (rim, cora~ão. ror·
1'111. ",lo. UI"IQUt ••• ) slo Ucltos d.sdI QUI ob.rvlldas cenas condições:

3,1. Doedor~edmr

~ mor.lrr.n. louv""] o .co de dolr um ór;1o ou o corpo, ,pós.


morn. para ,judar OI ... i~os.
Requer..... po~m. QUI a .xtraçlo do órgio ...r trllnsplantldo nio SI
faç. ilntft dil morte do doMior.
Pergurlt. .... por'm : qUilndo morre uma p.no"? - . Muitos cientistas
lCIitam slmp"srYltnte o EEG horimnt.1 corno crit'rlo da mort._ A lI:Iita-
çIo dtIU crl~rio flCilltagr1ndlnnu o prooauo da transplanu. Todavia hd
ITMdicos que Julpm nlo poder dlsp.n"r trls outrol crit'rlol : Irl'lCllttlbilld.
da. irrelpon... bUid.M; austncl. de movlmantol. d. resplrllÇlo; fillu d .... ·
flI)(OI . Ac::fHCtIntil A. Vlrg.: .
"bramo, r"r.m!Q aqui doi dlrfltos tMsicoI dI lima peno'.'1Rvide_
PiIJw».noI q.-• ..mptl qUI h~ vme dúvida TuoIWII rtJb,. 11 .nd,
.KÍIt' ou
,.., vida. de""..se lIfIUiT o mItodo mai$~. ino 4. cnv. .... decidirem fiI-
",r da "da. ar 'Sl»CrM pragmlrico$ do tnmp/antl sIo th Importlnda SI-
cuncNria. tJavwm.u TfIIpfitM M dJ,.ltM pri~rios da PHiMt." (p. 146).

32
"PROBLEMAS DE BlOeTlCA" 33

3.2. Doldor vivo


00 pontO de vilt. ético, o ...cursa I doadonli vivos esti limitedo aos
calOS d. 61t11os pam ou d. ~rt •• qUI te r.gIMr.m : OI rins, o ungu.,' me-
dul. 6sse. . . PIle. A ningullim li Heito do.r Im vid. o f(g.do ou OI pulmões,
'11110 qutl isto .ri. um .tlntado contr.. I sobrftivil\Ci. do doador Id. p .
1471.
AI dolÇÓti volunt'rias de 6rgi:Js devem estar restri~ IOlldultos, qu.
podem Iv.lI.r todoli OI probl,m_ mllldico. I 'tico•• nvol'lidOS Im c~. (l1l0
• tomar deciM5es tlvnu I consci.ntel. P•••viur preua.. do doente ou dOI
seUl ~ntal sob... um po$Sr..... ' cSo.:Ior, d •• nvoev-u . . I p'Mlca, .ntr. os
médicos, ~ .nt,.vln.r Im particul.r os candidatos. dollllor; caso • dH-
cubrl .Igum. relutlnci. d. p.rt. do ~.ndld.to I ICtIt.r I funelo d. doador.
li Julgado "'neompltf\'e'" p"lIa fins d. tr.1nspl,ntt (cf. p . 149).
Os ÓflIlos • Ml r tr.nspl.ntIdOl nJo CkYem :ser ".ndidos nem cornpr.
dos. " H6 povco tempo, um homem d. Dtlroit que .&tl". na lista de '$pera
d. tr.nsplln'- da rim, colocou um Inúncio no jomll, oferecendo trt. mil
dól'reI pilo (irglo. Recebeu mlh de c.m chamadl' tell16nIC15 di .,.ao.s
que Ihl querllm vend.r um rim. O hospital. 1'10 Intanto, reeusou, com ra·
tio, o transplante do rim que for. eomprado. A IOlIciuçlo d. qndade ó,·
glos do COrpo diva IIr evtt.d•• porQue pode levar. muitos abll10s " INI'
mo, ao m.n:1do nlgro, coITMrçlatlz.ndo (ira"''' (p. 150).

4. A Velhice

A Medlcin. mod.ma t.m conseguido dabll.r muitos mil.. qUi ~rl1l.


tavam morta prlmatura par. o Slr humano. Donde te 3IP que o nllmero
d, .nciios numa soel&dade bem evolu(d. f cmcantt, ehelJlrldo a corm.itulr
"o pOdar gri5alho" Cpod.r, porqUI do conwmldora. dI . rtipn IIpeciais I
.t.itOft.). Na grandu IIIIlOlNrlÇl5u urblnas. os jovens cid_lo. j' nlo po-
IMim cuidar dos "lho', q .... por 1$10. do mal. e mIl. r""'nttmante ntCO-
l"jd05.m asilos I CIUl d. geriatri.; nlHtas OS ancllos dtwm fletblr 1ISiItIn·
cll ~l.I, que lhes ,,",nlM OS incõmodo5 d,ldld • . Tlls imtltulç&s silo
nllClsúrlll, mil infellzmenu col'T1lm o rllCO da SI tomar IndO.ul. ou emp... ·
" flnlnc:tlrl.
Os dentlnas tlm plOCUrMo a ClUAS do en.... lhtclnwnto I fim de""·
<:6·111 e assim prolof1lllt I vida humanl.
Alguns probl.m15 particular•• se colocam a .itl prop6llto.

4.1. A Medicina Cri6niCl

Roblrt C.W. EninliJlr. Im NU livro ·'Th. Prospect of Immortallty" (A


prospecdv. d. imortalidldel, IVIntou I .gulnte te. : SI o lipermato:z6lda
pode Nr congellldo e desçonlllflado wm .,.rdtr a $OI futilidade. por qUII "lo
33
34 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 284/1986

ped.ri. todo o organismo humW'lo Slr tonOllado quando .rtiV'lIM Ifttada


de um. doença 11m cura. dnolvldo i plenllflimaçio mlis tarde, quando a
Mediclnl tiVflM descoberto 0$ "'Illf<li01ldequldos1 Ettingtr &rIdltavl que
Ino pude... ser hl:ito. Seu liv ro deu origem 1 Medlcinl cribnicl (ktlol, Im
grego, frio), q ... colocl os COrpol Im nltroginlo I'quldO mantido 1 tlmperl·
tura di - 1G&OC.
Ena propost. nlo i Im-l i . bsurd., NIo se trata di rl"useitlr mortos,
mil de paralisar pelo frio um proceuo vitlltilrlvlmente ,flUdo, ' fim di
qUI nlo NI deteria,. ultllrlorrntntl, na intuito di I) fazer voluJ 1 "llnl.t:M·
dad. quando se lhe puder ministrar 1 mldleaçlQ adtquada. c.o Isto ....nnl.
rtalluro$l (por Inqu'nto, n.nhum CIIO d. congelamento d. COrpol tal lavl·
do • tarmo), dir ...... q~ • lima hum."a '5plrirull permtnlClu no corpo
coT'lgllldo, tlndo su • •lv idadH "..,.110 dlrnlnu(d., para votttr I 'Qrcar
lU.. pMnu funç6es I m c.o de dUCOOlllllmento.
A Medicina CribniCl (que I lnd. , uml utopilJ nlo pode" 'lI.relr IUI
açIo 11m o conantimento do .nflrmo ou, "lmpa_(VlI, o d, mptCtiv-a fa·
mRla, pall .11 cwr. o risco dllndUtir o paclln. a vi", num mundo aala
deteonhecldo, InCC I anos após; • plrllluçio di lU. ttlvidadllJ conseienm.
ar. nlo SI podt obrigar .IRulm 1 lSSumlr • vld •• m t.il c:ondlç&l: Nqu.r....
o r.lpeitO i pessoa hum. n., q.... de'lt .. r d,IIItc!.lIvl1I para dispor dI ' I.
4.2. A asslstincia aos moribundos
"O homem j o único .r vivo q ut 11m cooscllncll di " tat c.nlntlan·
do P'I'II" mortl" CP. 175). Nlda h~ di mal. cena do qUI, morte n ... lltin·
ela de .Igudm. Todavi. a morte. "sunlo em que 15 pe~1 nlo gost.m de
pelllW I ct. que nlo qU8r.m f.l, r, Proeu".... mtlmo evitar qu. 0$ pacitnttl
graNmtnta .nflrmol polSlm I"'pait.r de qUI o seu firn Hl' pr6ximo; ....i ·
nwnta-u o pM:lente com, flls. l.parança de que tudo cI.r. cena" (p. 175.,
Mah : • medlclnl modem., com lUIS t alc.. ISmIndas, I xi", ilolanwnto
doi enfermos Im centros de ter. pll Inun"",. onde o pM:llntl permanllCl
lOnge dOi famll1.l1Il. reduzido nlo t.ro i qualidade de nOmaro no quadro do
rfI9ICtlYO ambiente.
ar. paradoxtlrntntt Iml procedimentos nlm sempre benltfidam o
Inftrmo, m. contribuem pari .. mentir o NU sofrimento moral : o cllml " .
tlncl.1 d, I""rdtcll em qUI Itl • colando, I lolidf o trlic•• mor.1 que 111
llIparlmentl.. " nlo pod.m delx.r d. Mr penolOli. Nfo ,.ro .:ontea qUI
todas d per;so. di cereanil do cto.nt. stbem do seu gf'iYl estado ou di Iml-
nirlcl. da rnortI, ao plIS$O QUI o próprio paeltntl , o mais IntlmslClo de to·
dos no CISO,. mantlcto nalgnorlncll - o qUI' r..lmentl chocll'lte.
A. Vars- proplSt 11 rnis!o de ui praxe, No tocante li Infarmaçio do
peci' ntl som o pingo qUI o ""'IÇ',ob.rva:
" HI obn-g~ mo," Im dizer «n f»Ci.nt• • wrdm ou d I "'" Io'er-
ct.rJ. ..r or:ultMl.? ~do ItJJldtn pn'ncfplOllticO$, todos rim dl";to. "'"

34
"PROBLEMAS DE BIOi:TICA"

rI.de , nio ,., que lI.jlm lbdicMlo rI_ di'liro ou difm' ",rend.r que
"
nSo q"."m ubM', VfrdMl. ou que nio d.u/.m Slr infortnlldos_ Um !»Ci~n­
rI pod6 IOOlc", d, '{lUmI fo",w, qUI 1110 d~iI o.(Jvi, f ",rdede ~CfJ~' de
IW rIoartÇlI. N.ne UID. o mM/ctJ n60 r.m obrlgaçtfo trIOfW tU informJ40.
Fore dnt.c.w, ele d.... ' IIHdMi•• seu /»dente" (p. 191}.
..~ que o m«Jico nio d.wrl. lupor, fllCilrrwnt. , que unv in-
fortUÇ6D 'IM/«kl,.. .TI. p"judt'dJ ., IWCiMlt•• A nlo r:omunicaçlo pod.-
ri• •r, no mommto, mM', preludki" tkJ que, ...Td,M. ..
Slgundo vlriO$ {,vanf.mentos,' grtnd, mIIJarl, dos p.dtnrf! deu/am
ser JnfornwJos sobre . n.tur.z. rk lU. dQe~, me:smo que .eIra I~' (MM.
Ndl r'mDl , CJbripçSD P''' com Q nono próximo rN ...,. MnIIHf1 ~ncef'D',
""s, principalment., quMIdo tle f!ltN' .proxinvndo do fi". cH lU' vid..
Nó, próprios ,,#0 deu~mo, outra Co/u que • s;nc.rld«le compassil4, nos
últimos mDmentos d.1JO$SII vid.'· (p. '921.
t de crer que A. Varga tenh. plene razlo. A vida é um livro de que to-
do hOlMm VIi di.rillMnte .lCnt ....ncto um. p'ulna ; é PlrI d. .jar que el.
"ih. Nr o monwnto de t.rminer t.llivro. a f1rt1 d. tht apor um feeha digno :
pau I"II.r 11 p'slinas anterlerel. corriglr'{hn OI .rros, pedir perdil por fal-
tu come11du, rematlr I SUl obra. I fim d. ,ntrqu e~leto • miado o
temmunho de sue vida p.r. uso dos p6steros.
No que eo~rne ilautan6s1I, o lUtor dlulngue antra 81Jtanilia atlvl
(qUI com9 .m aplicar •.cursos perl maur o plCientel.tutll1"l. p.,I.,1
(que VIm a &Ir I rtnLincla.IQII meios que tntr'tim • vida) . Enquanto. pri-
m.ira. condHlld1 pela CDnsciincil mo"1 crlsti, a segunda •• ubdividlda , m
du a modaUdldes: a r,nOner, I meios ordin.rios e iI Ntmlnr:ia I meiot utra·
ordinllrias ou desproporcionais lOS resultado, que AI polSllm atingir. Anlo
apticaçfo dos meios rotineiros ou orclin.los de mlnut.óÇio. il{eUI. pai,
Ilgnlflca martic(nio indlrato; 10 contr'rlo., ,.nLinda I l'tCunos .xtraordlnj·
riol ou d.sproporclonaIs lOS tftitos 81lnOr.... l' nlo é cond........ I.
A poliçio de A. Val'\'l' correspondl 10 pensamento da rgr.Jalinda ...•
c.nta",.ntl formul~o por uma Oecllraçfo da 5. Conyreveçio para I Dou-
trina d. U, da quar "acha br.ve alCplaneçlo.m PR 2152/1980, pp. 618-525.
V'ria ool"* consldlntÇÕes de yalor 110 oftrllCidas 10 Ktudio50 pell
obra d, Andrtw VlrQI. Apen. alguns .spklmln, s50 ~ul IPfU8nUdOl
com uml rwconnd~ do livro «Ipl1bric:o intltlllado .
NIo na. pod,mo, lurtllr" indic.r errol Q~'iCtJI da e'tTtJ /»10:' p.
148. SIri. prpr:11O rirar o NO di linha 11 de dlJ1ll ".,. bal/co; • • p. 149
1~/.s, sanidadl ou IIIC1d. Im !Uf/II' de l i n1idacl •.

lS
Pronunciamento imponlnte:

Demouada e Escola Particular

De 14 a 18 da julho d. 1985, "uniu'" .m Florian6polls (Se) " xx


CONEPE (Contresso N.::lonll dos &ub.leclrntntos Plrticull'" cH EndnoJ.
P.-tlcl~ram do mtsmo cerel d. mil educ8dorts prownl.ntn d. todo, OI
&tido'; f'lpl'lllntl'llm apro.lmadlmlntt trlntl mil .scol .. di 11'1111 Inlel.·
dv. dto todo o 8reil. ConNrtnclstlS • p.-tlclptnW, f.lando , ouvindo. dls·
cutlndo .m grupos. am pl.njrios, ",fl.tI,.m sobra o tema "Democracia e
Llbtnjld, di Ensino" . O Mlnlnro da Educ-.io, Sanldor Man::o M.::I.. ,
prmlglou o Congmso com $UI prtM~a • MSSio inaugural. pronunciou a
cont.rtncll da abertura.
lU condus6H do XX CONEPE UI consubstancl ..am am documenta
qUi pode Nr considerado como um novo mltCo na histórl. educacional bra.
dl.lr.:' DECLARAÇÃO DE FLORIANOPOLIS, dntest d, prlnç(plOl di'
mocrlUcos, I'IIPIldadoS .m udla 'lIdO do horrem, d, lOC~ad•• do mun'
do, em consoninci. com os '1.101111 do humanismo ctistlo. Eis o Important.
texto:

DECLARAÇAo DE FLORIANOPOLIS
"Os educado,.. prnlntt. ao XX CONEPE - CONGRESSO NACIO·
NAL DOS ESTABELECIMENTOS PARTICULARES DE ENSINO, ..pr..
limando trinta mileacolu di IIv,. Inlclatl'la da todo o território brasileiro,
l1I.firmam, n.1te Importlnt. momento da 'Ildl Insthuclonll ela p.fs, 0$ prln·
c(plo.qut noruiam a suaao;8o.como rtiponw..ls pela formação d. milhels
d'lducandol - eriançll, jov.n •• adultol - .nlrtgulI' $Ua orl.nuçlo :

I - EduClçfo , Oif1litD de Todo,

A criawtll humlOa .... m l i ) mundo p .... ser lI'Ire., • aduc.çlo • ,Ia'


",,"to fundlmlntal PlrI o .x.re(eio da Ublrdad., A lu..ancia d. tducaçlo
produz mutlllÇlo tspIrituIl, InclP.::lu o .r humano !)ara fruir OI btn. do
ttbtr, da cultur•• di artI, mal\linlllzando-o wcial, polltlc«n.anta, atrollan-
~ para o exercido das f8CUldlda. di 1111,." ..colhar, fanr ope6as.

3.
DEMOCRACIA E ESCOLA PARTICULAR 37

II - A F.mnl. , • Primeira Sed. NaturIIl do Direito til do Dever


de Educar
Na f.mnl., • crl. nç. nuc:e p .....prender I ...d." f.l.r, ouvir, comunl-
Clr.sa, J)lnsar e cr'lsc.r_ EsII apolo biológiCO' .spiritual prolMQut na di,.-
çlo de pMinltudt. cabI ao Estm ."..gurar .. t.mni. toda l i condlçdts pa-
ti qlJt o proÇfQO tduc~ lvo perçorrl 11 su. diversas n.1 .ul • mtturidadl
• elnserçio d. cid. pellO' no tnlpo saclal ., qu.1 selnccwpofllr'.

III - Ao Estldo cabe O Dever d. Assegur.r. Educaçlo


NIo import.ndo·o segmento socl.1 .m que • famma se ach.,,, esta-
do cabe .nM].r todos os !Mio. per. 'lU, 'Iducaçio l i re.llza. A nsponsabl-
lidade ruibu(dllO Estado nlo significa, contudo, o dinlto' ulurpaçIodo
processo tWceclon.11 oCOtl$lqÜtnte monop6lio do mnrno, trandormlnClO<l
Im Instrumento de imposlç1o d. um. forme Glllce I Htatipl'ltt d. lMino.
À ftmnia,' 'Itllim,' que CIbt I I'IsponSlbllidad •. rwconheclda na DECLA-
RAÇÃO UNIVE;RSAL DOS DIREITOS DO HOMEM,dedl1 eos filhos o gi-
nero de .dUC:aç.io que IICOlhlr. Propon::lonlr OI me~," que" d'Vlrdo EI-
lodo.

IV - Escol. do Estado, SI OniCl ou Exclusiva, Conduz'


DÍlc:rimlnaçfo
o mon0c6rdio Ilopn legundo o q u.1 "dinheiro póbllco" petl. acola
pClbli<:e" rafl.t. postura tat.llt'rl., lncomp.trvel com OS idull d. DEMO·
CRACIA. Dinheiro póbllco nla pert.nce 10 Enado I sim .. POVO, porqUl
pmvlm d. totalidade dOI contribuintes. Conllqu.ntlmente. constitui ato
dlscrimlnat6rio ,.",rd·1o exclus.lv.mlnte 10 fln~.".nto di escola que o
próprio EltMSo defiRa como e 'MIl COrlwnltnw ... IflII prop)lItol pol(ti-
cos. Ideol6glcos.

v - A Escol.' Slrviço , Disposiçlo d. Famni.


Ao educar,' ncole o faz por del.gaçio d. t.mnie. Ao deleger, I tem{·
lia deve ur o direito dleseolher. ast'ncl •• qual delell'_ Coma qullquerolJ-
ua ~Iula da saclad.te civil, • flmlll. t.m o direl1lO d. rewbtr do SI(Viço pd·
blico 05 melol que a.gurem e sua IIbtrdlÔl de opçlo, llja pela escola do
Estado. sei' pel. da Iivl'I iniciltiv••

37
38 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 284/1986

VI - O Estado' Parta do Corpo Pol hico, seu Scnvidor e No


Senhor
o PlPlI do Estado ' innn,unlnul . Porte\l intermidio, o corpo polf\i-
C04CXI,I .. orglniu. O b.m comum, que dllWl ser O objnivo do Estado, "
m •• ri.llu no 8I:.ndinwnlO de toda • nec.mdadn d. CId. eldadlo. Inl,..
• qUliI • tducaçlo • ~1I1.r. Como ,,!'Vidor, e nlo ..... hor. n lo • o Esttclo
qUI deve .scolhlr o tipo d. educ.ç.Io m.t. c:onvenlenm. I c8d. pe.,., Esu
dirtlto' d. f ... nl. OU do pr6prio cldadio.

VII - A Escola' para a Homem I nlo para 8 Sociedade


Quando ...col. M t,..n,fonn. Im instrumento d. r••l1nçio di VOrt-
tadt do ilUda, • formaçJo do Indiv{duo Iivra SI d arnelÇJtbi pela manlpu.
leçIo que leva 80S re~ltneI totllit'riol di dll'1lta ou de esquerda. O produto

.....
d. ESDI. Onlca do Enado t.nd:tl • •r o .gtnt. do von1ld. DlChWWl do 1Es·

VIII- Liberdade Oemocritica Implic:l Autonomia Escol"


O.mccracl •• incem".t t'vtl com tutlll •. NIo basta que te "permlta" 8
exlrttnci. d. ~ICOI. Particular, li: indisptnMwI que .,. existi liv.... Obvl. -
mim., nccl. IIv,.. "lo signlfh:. escola 11m I.i. Ao contritlo, cornspondt li
.sco1• .-.gid. por I.i qUIIlh• •scgu,.. li.",.. d.finlçio d. finalidade. de filoso.
n. d. educaçlio.

IX - Liberdade d, En.lno' Llberdld, Plrl Ser Diferente


A sociMtede l i constitui d. C"Muras dif.rmtlls. S. eto d• ."loll ncl, lub-
met'-III, tod.., li-sm. doutrina tducaclon.l. Oportunidades dif.... nt.. JNI'
r, dlnr.nteS crlaturu hum.n .. só l i meteri.liz.." qUlndo h' pl.na LI aER·
DAOE DE ENS INO. quando ESTADO . INICIATIVA PRIVADA " unem
per. O .nebll.clmtnto de um SISTEMA NACIONAL DE eOUCAçAo que
equl1ibn os obJetivos d. sociedade. como um todo,' OI da CMi. lnd iv rduo
como In"8l'111t. do grupo social.

x - NIo H6 Cemoçnçl. 11m Liberdade d. ENlno


A lmeprn .lIt1"" pervern • Intencionalmente atribu(d •• El col . Par·
tlcul., , rHpClnSlbi lldad. do Enedo, qUlfldo .m nio se organize per•• n-
38
DEMOCRACIA E ESCOLA PARTICULAR 39

sejar (I KllUO • ltSSe tipo eM! instituição oi) .ptnas te» lftlflgrlfltu dos estra-
tos socl.ls mal. IhlStadol, mas, indlKrlmlnld'lMnte, I cid. cld.:!Io, inda·
Plndent.mente de SUl condiçlo soeill.
Nut. oportunidid., A ESCOLA PARTICULAR BRASILEIRA r..fir·
ma • SUl posiçlo de decIdido ipC)10 , wrdedel,. ÇOnnruçio di um. NOVA
REPÚBLICA, mel,. JUSTA, m.ls FRATERNA. mais HUMANA: d, uma 10·
ei,dad. Im qUI os "inl'1I",1 coletivos" n"
venham I se transformar 11m
prtt.xto par. o estabelecimentO d, qualquer lil)O de dittdur. idlol6glCII; Im
qUI' vontad., o Ida.1 • o sonho d, ndlcrlatur. humll\' nlo IIJam sufoca'
dos pel. pre-tensa Infalibilidade do ESTADO lOOQ·PODEROSO.

Ao ",Ifirml( .'tel principio., • ESCOLA PARTICULAR decl.rl nlo


abdicar dOE seus dJralUlI' du SU. prwrroptivu, IXprusos. Dlrlntidos n.
tr.tiçiO constitucional btalil,ifl • no. DIREITOS UNIVERSAIS 00 HO·
MEM, que dlVtm Ntlr a ~IH d, UmI socltdad. LIVRE E DEMOCRA·
TICA.

Se INICIATIVA PRIVADA E PODER PÚBLICO se ,neontt't"Im nu·


ml forma inteligente' conltMivl d, trlbllho h.monlosa, " JUNTOS HA·
VEREMOS DE FAZER DESTE PAI~ UMA GAANDE NAÇÃO ITlrldtn·
IH)" ,

Florianópolis, 1Bd'julho de 19B5 ",

(continUlÇlO da p. 24)
• • •
tiona!, Mas nlo se podem exdulr outru IntençOes secundirias e conc.ornJ-
lanlel, como 8 de ~81çar u virtudes d, piedade e di fidelidade 'que exomun
uma raml1la, sepndo o modelo dos reblOl plldarcals contidos no Cfneal;
nem se deve exduir uma indireta tomlda de podçJo contra o rigorismo p6s-
e"ruco a propósito de matrimÕtlIOI mistos e COrtlr:l. , xenofobia da certos
espfrilos nutridos em uelonlUsmO racial Hoje. no entanto, se reconhece I
l usEnell de intençoes pol~m.icu diretas" (T. Ballarin, bl1roduçlo i BfbU.
J112, p.94. Ed. Vozes, Petrópolis 1976),
S muito DOlml, no livro de Rute, I. intenç:fo de I9tesan1ar a pnealo-
pa do rei Davi, descendtnte di moablta e antepusado do Mobil, Este con·
seqOcnlemenle é nlho de judeul e de nlo judeus, como nIlenll o Evanaelil.
la (MI 1,5); I universalidade dI obra do Me.uias. ~ assim n1Jentada,

(continua nl p. 46)

39
Mais um documento d. pelO:

o Aborto Sempre em Foco

o Conwlho Regional de Medicln. do Estado de sro P.ulo ICREMESP)


emitiu p.reeer fevorf,.,.I' leg.lllzaclo do lborto no Br.ll.m dita de OSJQ31
1985.
oiWlte do fato, o or. H4lio Btgllomini, mddico inxrito no CREMESP
• pól-1lraduado ~I. Escola P•.llllt. de Medleln., houw por bem oporoU I
til Itltuda em c.rt., da qu.' o ilustre elent/n. teve • gentileza de enviar uno.
cdpl •• PRo é com sincera graUdlo lO or. t-Wllo Begliomlni QUI p ublicamos
.. lU.. comiderlÇl8es, q .... Sim dávld., contribuem p.r. IIlnç.r luz sobre •
dixutlda QIlfStIo do abono.

"Sio Paulo, 06 de !ulhode 1985

limo. Sr.
DR. FERNANtlO LEITE DE CARVALHO E SILVA
PrMidMte do CREMESP
Ru. Domingos d, Morais, 1810 - Vil, Cllman11no
04010 - s,l.o PAUL.O - SP

Pnzado Dr.

COmo mldieo membro den. Conselho Aegion.1 de Medicina e desejo-


'" de rnanlftrtar mlnh. contribuições . .sta nobre antid.dt .•xp'''SO.
a squlr, mlnnas ponderaç&1 contmlas com relaçlo' "POSICAO DO
CREMESP FRENTE À QUESTÃO DO ABORTO NO BRASIL"
d lvulgec\as no di" 06 de março do corrente ano.

I - Em rellÇio 80 artigo n9 2, . .in.lo:

O CREMESP propGe e cl.... legallnçio do .bono:

"um. vn que plllOlS com maio.... fKUnos fin'l'IOIlro.


encontr.m pol.'bUidadn de sua ,.ali~1Ç1o em bo. cond iç:a...
com perflilo .tendimento mlkllco" em c:t.trimento das peSSOIl
mais pobrll Que procunrlam "peUOI$ nio hablllt.da • em
OOndiç6es prwcarfssi m. porque cland8n1nlS, colocando em ris-
co ••1CIde e • vld. das mulhere.".
40
ABORTO EM FOCO 41

porque ", ,.ito 1i cent.nas d. milh.rws por MIO".

" , porque "JIC) CREMESP parte. qUi a lelltull 'ultrJIPusml, n.


IllIdld ••m que .xlst. uma eontradtção entre OI prescritos mO·
r.. js nos quais .Ia se baseil,« I nllididl di prtlicado aborto" .

. porqu. ", ~n.liztÇlo do .borto conformt prwvistl pel. lIi,


r.flett um Iludo d, hipocrisi. soeili, lell'lndo , uml situJlÇio
perversa" .

. . . POrqUl "u rtlstriçl$esleglisltu.is gerlm um. cocrçlo litp1iflCl·


tlv. fanndo eom qUI mllhlNS d. mulhtres ou le'llm Jldilnw
grbidl2l1 ind.sejadas ou recorram 010 aborto clandlstino".

lU justificatlvu JlCiml 110 providlS d. inerentes. iruustmtill'eis inca--


.rênci • • t.nd.nclolO Stnllclona!ilmo .moeiona!. em detrimento de
UmI ,n'lIse fJClonll ••quil ibrJldI .

VIJlmol:

1. NIO , eo.nnto nem 'tico IIg.liur condições errada. só porqut


SI).m mal tntJld.1 por "p"UGaI nlo habllltldas" f Im "condiçõH
precarfulmas". .

2. NIo' cOlrtlnt. n.m 41ico .....Umr condlçàH .nld•• I avittanlt11i


dlonldad. humln.1Ó porque abundlm.m nO$IO maio.

Ntnll CIIOI o CREMESP dtlMlrl. l.mb4m SI pl'lOCUPW eom AItpJiu·


çIo d. outra cOnd\ç6tl m4rbldu tais como: dunutriçio, ,Ito (ndiCl
de mort.Ild8d. infantil, dOtnça de Ch~, mlliri., L.ishlmeniast,
tle, Outr. sl tulÇ6u nlo rNdle. ttmb4m dev.riill'1 ser leplzldas,
tli. como : subtmpre9Q. desemprego , IRlrI'.bttismo. faltl d. morldil
.te., UIM ve! Que grauan\ fiO nOlSQ Mllo. Esta inooerJncil, sim, 4 qUi
ti "hipocrisiAIOcI.I",

3. O CREMESP nlo' o órglo mtis IPtOPritdo parI au.,...,laro mero


eldo di trtbllho di cluM m'die., prin.cip.!mlntt no que u~ •
clrcunt1inelllnpllrln.

4. NIo 4 conceb(YiI corrigir um poss(v.1 .rro (grrtidll inde_jad.1


com um .rro "rto • calamlcoso (o .borto pravoadol. morrrwnt.
qUlndo nflrwndtclo ptl. mais nobn .nttdM di clastt m4dicl do
Estldo d. S'o Plulo: o CREMESP,

41
42 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 284/1986

11 - Em rellC;io lO artigo "9 3, .,inllo:

o CRM Aferi çomo sendo "jmpeJltiVD (lUl o aborto P_ • $Ir 1,-


i.l .•• famb'm naqUlle. calOS em que o produto d. concepção for
d. dOlnçll pouncl.lrnente del.~rlas par. o seu desenvolvimento
ou .cometido d, .~ . ijen'1ic. gr....,".

&tI dtcbraçlo 11\01"' dlam imprudente, I Ineons.qútnIH. QUI


I1'IIl'ICem se, co~ ntMtos.

1. QUI poder.. tlm o CREMESP de concll/Mlr QUI dl1/' ser "im-


perativo que o Iborto pa55e • ser legal"7

Em outras palavras, quam deu o poder., CR EMESP• ., mldi·


CO,IO PlI. ' mil, ., advogado , lO luiz,lO pmldmtletc., dteS.·
dd/r sob". mort. d, Ilpmi' T,I p.-tenso 'poder 1.",ls Im.,
n.ri. do povo • 11m dt n'IIIntls m.1 orll"tlCl., 18m D devido
bom MOIO IfItropol611lco. AlI (;On1... rio,' minlr do CREME$P
dIIf.ncler I yldl Im tod• •1 lua nuenau, ' especific:amtntt duo
rantl • gntaçro. Talvez ..I. Interftuntl rveordar .. sAbias. hu·
man... nlturai, • I'tIllen.I'I' pl1811rlS do p.1 di medlcln.: "NIo
um.l da pritlcl do aborto",

2. OUll'ldo .. pretendi legaUzar o Ibono ""'lqwlll caos Im que o


prodl.ltO di concepçio for portador di dOlnça potC!l\Clllnnu
dllet,""", In'" cometendo um Irro b'rb.ro, uml 'YtZ QUI,
. , poteneiel, 41 .., pro\/iwl. . •, favor"'-' .. " susarpt fvel, , '.
m. Jatntll • • r "matematicamente" Clrto de aconteolr, 0 .... 16
por . , pllwn dObI, podar... .jam Justificar CIIntlna di ItOI
criminosolcom respaldo legal.

3. GuIAdo .. Justifica como ·'imper.etivo" ti 1.~lizaçio do abono


no ~ptO "lCOI'TIetido de .flCÇ:!es een'dc. grlWS" . 1st. .
rusUltitando um ellro penunwnto neonllirta. onda Imperam
Itlrudn Inttcrupulosas. parciais, lfbitr'rias d, UIT"II elRI d, pes-
soa qUi luI.....r I dsftnSOf'I I ponadora di verdadlira raça.

NIo , filei! CGntplOft, qUi o feto tinha afeçç6n gIIM1k_ lira·


Ad ....... i•. Irte • um conceito unlll1ll11l. pois SI tntalOlTItn·
'11$,
11 di eondlo15lM morfolÓIIlea e ponlnto " palp"'-Il". E ~wlll
ecnceptos Que podlriam tlr transtornos d. ordem mental. ps(.
quica? Outrolllm, • unll.1I1111 I nlonazistl, pois qUll1lr anlqul·
I., um indlvfduo Intr.-<Jllro por tlr .fecçê!" a-n.tlc. 'dllur
o flanco aberto P'" llItennln'r outras "lhcçÕtl 111'1\'1'" e

42
ABORTO EM FOCO <3

indeltj .... ls. tais eamo "u.pllglcos. tttrapl'glcol, plCllnt"


portldortS d, bliJCo quoclen.. clt inttllgfnda, ",leoplUS. doe,,-
ÇG rem, ou qUllql.lfr condiçlo multo gr8Wt fi frrwtrlfvel.

111 - Em I'Ilaçlo 10 itlm 4, o CREMESP ,.conhect qUI i "maioria


dc$ .bortos Prltic.d05 no 811.11 nlo , de nltureu rNdiCI, mas
P'lca-socl,,": ••im PRlp8e "amplo debat. no uio da socledadl
clvlllObn a aon to" , servindo SUIS " conclusõe. como lubsidlo.
par. ",formull. di I,i".

Nonmlntl, nlo 4í próprio do CREMESP propor Pln I popula'


çIo amplOl d,bIt •• liobl"l normas fund.nwn~11 QUI nortll.m I
COnduta mldlcl. O CRM n'o. o portl·'IOZ, o I'Ipr..."t., ... do
poro, nlm entldlldt tindic.l~

A sociedade tem ple"OI d ire itos dt dllCudr. l!fUmentar. ouvir


qUllsqutr ...untos Independtntem.nte da .nufnela do CRE·
MESP. Erte, por outro lido, nlo • obrl_ nlm dlVt acater
" ....101 populares", d, c:omlulSn pert.-ntntantt,etc .• sobmudo
quando tlnclonam danelP'lr a Imagem I • conduta do m4dloo Im
salvar vldll. 111m d, minar o ""atu, quc" d, .nlidldl, Ao con-
trArIo. o CREMESP em. pmervll, por ,i próprio,.lnl8grldldl
di conduta mldicl , • mIIl. emplll , dlgnu neoHlldldn di
"CId. do IIr humlno, Im d i,..., benlfrclo da socledldl civil ,

IV - No ihlm 5 o CREMESP .firm. QUI ",lU ciente d, qUI, acalt.


çJo OU nia da pritlCl do lbarta , sendO um prob.ma d. ord.m
moral • • QUlslIo do foro (ntlmo, nlo" podendo ohriolr padtn,
te. , rMdicos I ptOCld.r contr,rllmllntl 80S ditames di lUas
conlC~nçI.",

Esta fr. . c1enotadois aspKtOllmport~us :

1. Trata .. em um. redundante a IIvl&n ••flrmaçio, pois ningulm "

abono, m.
obrigedo • faztr o Que ni o QUlr, nlo SQfNntl nina Qundo do
nos mll, e'erNntllras proc:.dlrntntos "- quarqUlr r.'
mo de atJvldldl5OCiaJ,
2. Aprellnt. um... ltuda cláslca e eo mllmO tempo fr.::., dObla,
cov.rdl de "Iavar" mIos", Com tal Plr'ar.to prveu ..... deixar a
mponsabllldade pUI o pacllntt' o profissional QIJII far. I
Em outras p.r..... m. quem nlo quiser p~r 10 abono por lar
t.,.f.,
uma form.çio mOflll mais Iqullibrad. , Justa (pois .ncara todos
os 'nllulol do problem.). elUr. lindo Igualado a um outro lnu'
crupuloso, vlAndo IPIn .. o "sofrirNnto psko-soçr., mMemo",

43
44 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 284/1986

11 Ilql..Jllc:.ndo do lO'riMenlo blopslco-SOCi., cio outro slr - o


feto ... Ou.ndo 010 viu. sua promissor. " indústria d, anil·
nhm",
Sem d(Nld. n.nhurm. o problelTll do abano' de ordem moral ,
IMI muito mais de ordem nnurJI. uma vea que põe em XlQue
o mal" foru Instinto do Nr .,im,levolu(do. que' o dllObt-evi-
1Itnd •• Ao querer deix ar • q,--ulo pera o foro (ntimo, o CRE·
MESP d.I . ..1t UmbMn de .. r co.l'8ntl • deY.ri. proo.der da
ITIISmil forma com ,.laçl o • outros probllmas diHctis. t ais co·
mo : LISO • .,.nd, de ~COtr6plc:ol • tóxicos per. qlllm qui.,.
c....,~nh. COI.ti'lH ele l.tarilizllÇio medicernentOSll ou clrurgiu
d, mlllhI, uso d••utln.r.,1Ie., ,Iç.

v - Um dos princIpiai Im tlupêutlca 4 tr_. r I (sI CMI" bl. Ivitl r

torl.l$. NIo as dl'DnOltiClr ,nlo as trlur' Slr um ""i.


U3I:.r l i con ..qülnei • . O lhona4 eon ..qOincll d, causas pollh-
cego. En·
tr. ,I. cito: Iibtr.ll;tfÇio cio compon.... nto IIXIIIII, ptrdl de no'
çlo d. "spelto pera com o ser humano. lndl.inri. do consumismo
N)CU&l (TV, te.r:ro, In'iltl. filme •• motlls, Itç); aviltante cempl'
nhl Im prol di destrulç10 da flmnla I do. VoIlore. mil. nobrlS di
pellOl: toel.dldt d. consumo. p.rd. do sentido d. responllblll·
dJd.; Pltlllrlsslo libtnlna. Inconr.qü."te de movh,..nto feminil'
~a; falu dt ad.quada tductÇlo ltlCull I)lI'a filhos. 1).ls; .1.vMio
nómero de c"al. _parido. ou de ralaclonemanto -so fna I fr'vll:
f.lu di uma Idequada polrtlea de eonunçio do abuso do tôx!co t
da viollncla urbana; "111 di tepotm mor.1I n .. .,.ssoas InvestidlS
de pod. r; analfabetismo; dasempra!lO; faltl d_ moradia; da aU·
~.ttc .,.tc.

Como SI podl IItr, hi Slmpra uma ou ma'. CIUSlI Im usodaçlo


par. que o aborto tlJ. "'Ilizedo, Nnta Ihurl, .ria oportV"O qUi
o CAEMESP pnguntaae : O que tem tstlentid.x I ver com IstlS
sltulÇ&. bio, psico, polltlca, ec:onômic., morai e KlCiel7 A..I·
menti, penlO QUI nlo. mister do CAEMESP tm.. de assuntOI
vlrlado•• de mllltlplu Ilç.tll. Contudo, nlo' dlWr tamb6m do
CREMESP InctntiYar I "neion • • os c:ontr6rios • vida humena
Im todo o MU 1tQOPU, morrnt"" quando" trata de WI IKtin·
çIo. O CREMESP nlo ~ Slr Plrmi»lvo I nem peuivo 10 q l.M'
,.,. tra1.r l i conMqOIndes I "ia .. CIURlI do problema. Est_ '110
anum8 proPOrçÕlI , 1gantasclS 10 M pensar QUI o probllme Nr"
equacionado, rllohlldo COM • IIQ.llz~1o d. pena de morte d.
InOClntn IndlfelO', realizados por um CITT8SCO qU'M formot.l Im
mteS!cinl, com I anulncla do mel$ raspeltado 6rvlo da cllIISe.

44
ABORTO EM FOCO

VI - A lõnie. do poslcion.mento do CREMESP em Quedo foi .nfo·


UI' os aptCtOI rtlaeionldos' "saúd. pGblic;.", aos gr..,., d.nos
polSfvell d. oc:omrtm com • mie • os atpKtos p$lco-socl.il.
Em nenhum momento o CREMESP .. posicionou. f8'tOr do
cane.plo.

Por qui? A funçlo precfpu. dlSt. 6rg1o • d.fendlr,.m últlml


ind:inci" I mttjrl'lIrim. d. Im d. cUnlr QUI 11 • Yid •• Ora,
nrav" di Irrisórios cont.cirntntOl d. bloloai', eltologi•• mio
c;roblol09i' !)Od..... IpAlnder qUi • vid, '0'1 ..i mum.' um pro·
c."" que IndlptnIH d. forma, do tlmlnho, d. cor, da condi·
ipÕ.s socIai. ou religlos.. , do",.,.1
iM.lectUlI, do t.mpo, do lo·
cal d. IVOluçlo, des '1tenc:ã_ m6rbld. d. ";uni ou df/OS
6rvicH, .te., de.
Por que, .ntlc, qu.'.r c;lwlflc;.r • vld, do ponto d. viii' Mico
.m Inlr •••Irtn.(rt.ro, um. VIII que' o mesmo pl'OCHSO.m di·
f'l1Im" locai•• diftl1lntts IIt'alos d. dnenvol'llmtntol

Ao 18 80tlur 1.1 divino, dtll*'" Slr eoel'lntt • ditar ,.Umin.·


çJ:o do do.ntll pllccpjtlco Ineurivel, do eXQOpelon,I, do ",crio
partidor de condl~ mórbld. irrewrsr.... r•• do p.:I,nt. eOtfl
neopllli. intntMI, ,te . .ou.1 •• dlf.Alf\ÇI 'm l i .limln.r o
mesmo IndivCduo (inOOlntt, 11m lu ••utoriuçloj intnl ou .xtr."
úttrol

Ao SI t ....cmctr • "r'tle. do aborto, ..U ·. implll1wndo um.


grtve InIUltiç ••m diAlho. !)lI. qUilo indivfduo ilM)OInlt' con·
dtnado • pen'd. mom, SIm n.nhuma condiçio d. d.flSl; qu:tr
atrai/H d. seu organilmo, qUlr attl'ift d, tdIIo;ad05, de Inditui·
Q6e., do CREMESf>, .te.

QUII .r' o 6rgJo qUI prot.gtti D inOClntt COflClptD, qUi se


conrtituiu num nowo Indlwfduo (qUI nlo podl $Ir dividido, que
mantlm cll'lct.rfnlcn pTÓprlllH

0u.1 I razio 'de. • biol6tle. p•• SI pr01tglf dl'lldamentl I 'li·


d, d. m" • d.sprllzlf. protltÇlo d. vldl do flltlD Intra-u1.lrino 1
Ambo. tim o INImO d.namlnedorcomum - A VIDA, razi;) d,
arta di cur." ruio d. existlncll do CREMESP, Por qUi essa
Ineotrfncial Por qUi t.1asqutclmtntol

AI»Slr d. divul~lÇio do pR)l'lunclamtnto do CREMESP, s6 pu·


de tom.r o devido conhtcim,n1o cMtJOis di (me••. Tenho cer·

4'
46 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 284/1986

t.u d. qut um. 'mpl. plrctll di dasu mldlcl d.sconhece e


dluproYiri. o "or d. til nOll.

Finlllza"ldo, devo 'lCtun,r o m.u llnaro dlSlio di prtMrvar a mediei·


n. no leU Implo "ntldo, bem como contribuir para 'lu. Ile seil meia In.lte·
cid., nlo empobncldl' lViltldt, como ullI.lmtnte obsetvtdo hoje em dia.

Outrouim, minha Intençlo do' outl1ll senio manter o m.is .lto pru·
trtio, • dionidade I • idoneidade que o CREMESP tem," QUI mui humilde·
ment. I1mo. NIo gost.ria de ver mlcullda 8 daucr.ditlde moralment••
Innlnel. mPolme d. etica rMdicl de SIo Paulo.

Contendo com IUI comprlmslo pen IIJ minh. mais lincer. inten·
ç&t:, Igrldecerll " o ttor dene depoim.nto, bem como o di outros colegas
$olld'rios, to_I ....ldo.m consldereçlG.

No agu.rdo de luIS observ&Çlles. renovo lime vez mal. meul respeito.


lOt votos d, estlm •• IPl'1ço por Iftl Insl;nelnHituiçio.
HELIO BEGLlOMINI
CREMESP NI?34.257
• • •
Como nOl foi comunlc.do pelo próprio Dr. H. Reg/iominl, o CRMESP
rtspond.u lt.neIOW'l'l.nt•• tall pondtraç!H, plOr'I'\4It'l'Ido 1,... '"1 .. n. dftldl
comldtrlÇlo.

• ••
1!bI.bi de JcnasIUm. NovI ediçlo, revista. - Ed. 'auliou. SIu Paulo
1985,138'" 198 mm, 2366 pp.

M EdiçCes rluUnas esllo brindando o públko brl5i1eiro rom I ediç'o


d. ramosa "Bíblia de JertWl~tn" (ediçlO da Bíblla que teYé seu berço 1'1.11 E·
cole Bibllque dos. Dominicanos de Jerusal~m) em fonnlto menor e com o
seu texlo revisto . TemOl assim uma aprewntaçlo dos livros sagrados, de
carilcr solldamenle cientifico. enriquccid. por boas. nota de rod.·pt mim
como opoRunas IntrodUÇ(leS e canas gCOJ,ríficas. tabelas diYcrslS... Aguu·
dava·se tal cdiçlO pari u poder utiJiur com mais flCilidldc um texto que lê,
sem dúvida, diano de todo apreyo .
E.B.
livros em estante
Descubl'll o Vdor d o Tcrvo, po r Joio Moh_" • . - &I . Loyoll, 510 p,\!.
lo 1979 140 x 210 mm, 62 pp.

o Pe. Joio Mohan., rico de tantos conhecimentos em medicina, psico-


lop•• ruosofia, Teolosía . • nos revela maU: uma de suas aptld&l : depois de
'I

ler escrito sobre os Salmos. esc leve também sobre o Terço de Nosu Smho·
ra. O lutor luim tem presente um problema d. piedade cODtemporinea:
.pó! o conemo do Vaticano 11 (1962·1965), muitos fiéis procuraram ~vi·
gorar a SUl vida de oraçlo mediante um contato nWl widuo com I S. Escri·
IUf1; puseram então de lado certu formas de piedade mais simples e popula'
res, entre as quais o Resmo (qwnu: dezenas de Ave-Yw, da quais cinco
formam WD. Terça). Houve encimo, por pule de certas c:omnlCl. men Mp~
zo pelo Terço _ Vinte anos após o Conteio, nou-$e hOje um. procun de
equilíbrio: alim du formas de Or2Ç1o inspirad.. pela Bíblia (o qlh: sup('e
um pouco de cuhu.n religiosa), eldstc. revaloriZldo, o RosAdo (foml de
OIIÇIo que 010 exi&e livro e que pode ser apllc.da em qualqlier lu.. ,). O
Ro. ário, com SUIS ISO Ave-Marl., velo meuno .• ser"o Salt6rio ( ISO ulmo.)
dos pequeninos e Uetrados" • partir do século XIli.
Joio Mohana, que diz ter feito a. experUncl. do descaso li d. revalorl·
uçlo (d. p.9), 'presenta na Parte I do Uno em (oco 11 m61tipllle bela fi-
cetas do Rosirio: oraç.lo bíblica, CristolbJiCI, eclesioJ6pcI e também onçlO
multo bunda na psjcologia humana (as pp. 21-32 sIo multo mteressantes
sob Cite aspecto). NI Parte 11 PIOpOe 11 maneiru concretas de .. rezar o
Terço como orIÇJo voeI! t! mental; as IUpltOel que formula. pan se vencer
• roUn., do muita ú.teis. O Terço vtm • ser assim 1011Ç1O dOi mlÚ vari.dos
momentos do di.: nlo tO das horas teselYldas .0 recolhimento, mu tamb'm
dos momentos de v.tapm. de e'pera, de trabalho msnull. . • 2 um. form.
que o crUtl"o lem, de expdmII I sua permanente fome e IOde de Dew, alDeia
que durante o trabalho RIo o possa fazer lempre com • núxllna roncentn·
çla desejivel. - Muito se recomenda • leitura do livro de Mohan., cujo con·
teúdo Ie tom. facllmcnte ISlImil.do em v.tnude do e,tilo l8f.divel do
lutor.

E&c.kia do Rosútoem DOIIO Skwo xx. pelo Pc. Val4!rio Alberton S.


J. _ Ed. Loyola. 510 Paulo 1981, 140 lt1 10 mm, 141 pp.

Eis OUlw livro que muito estimull I oraçlo do Rositio, desta YCZ nar-
rando f.to. atr.ds dos quais se depreende o valor de tal prece . As histOrias
47
48 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 284/1986

rereridas evidenciam quanto a Viraem ss. se digna de interceder mate mal·


menle pelOS filhos que a invocam em SUIS tribulaçõe5. O Pe. Alberton ~ole ·
cionou os episódi<ls a panir de Iim)$ e revistas divers<lS, Indicando sempre as
respectivas fontes. O liv.o começa de3crtvendo a heróica f~anhll de deu,'
$dI sobrcrivmtu de um delUlre de ,Yiaçlo nos Andes em 1972: passaram
71 dlu entre tempemdes de ne~ e "'''inche.., com tempcTlturt que chep·
Ya I 20 pw abaixo de uro, des pre~nidos de roupas pm tal climl e sem
ter alimenlOlsuflclentes, nl o lhes rtstuulo outra a1lemativa sen ro a de co·
merem a carne dos companhel105 ji ralecidos. Todos unanimemente declara·
ram que a f~. a oraçl'o diirla, sobretudo a do Rosúio,lhes obtiveram o ver·
dadelro milqre da soblcviybcia; mesmo uma das vítimas, que se dida socia·
lista, pusou a reur e tomou·se ltIimadOf' do pupo em viri .. sessoes de
oraçlo! - Somos antas 10 Pc. Albcrton poresle livro, que faz parte de um.
série de seus escritOl referentes 10 Rosário.

Rute. Uma Hiat6ria da BlbIia, por Clrlos MUlefS,. - &I , Paulinu, Sio
Paulo 1985, 130x 180 mm, 92 pp.

&Ic opúsculo foi multo utilizado como comcntârio ao livro de Rute


durante o mil da Brblia (Jetembro) pp. Procura mostrar o paralelo enlre a
história de Rute (no tempo dos Julus ou nOI ~cuJos XII/XI a.C.) e os dJu
.CUall. Inrelirmente, porim, relliu um. exegese pouco objetiva ou muito
irupinda por premissas s6c:io-politicas; o comenl1dor quer, a todo custo,
encontrar no Uno ",rado os problemu modernos de {aita de p40, salário,
terra, etc, Plra tanto adota ,onlO$ de vista discu1Ívcis, Por exemplo, lfirma
que o livro de Rute roi escrito lpós o U.mo (587.538 •.C_), Rtratando a si·
tuaçlo de hrael em tal épocl (cC. pp. 16.22). Orlas estudiosos nlo do uni·
nimes ao Indic';' a dita de redaçlo de Rute; hi quem I coloque antes do exí·
lio, como, por eumplo. I cquipe responstvel peb Biblll de Jerusalém: "Os
araumentos aJepdos em favor de uma dltl tardia - posiçlo no cinon he·
braico, línl'll, costu.mes famili~s, doutrina - 010 11o decisivos e o Iwro ,
com exeeçfo dos l»t1mos venicuJos, poderia ter JidÔ composto na epoca da
monarqui....
A rome de que uatl o livro de Rute, nlo erl necessariamente molh".·
d. por ~r4en$ sociais; com efello, houve fome em umel no tempo de
Jac6 e de Jost (cf. Gn 41 , 53·57); houve Come durante o reinldo de Cliud1o,
como narra S. Lucas em AI 11, 27·30; o fenômeno pode ser explicado a
partir de causas dlvenu. Tambt!m t! de nOtar que no livro de Rute nlo Iú
mençIo d. opreulo loclal nem de lutl de clllSSl:S. O comentário desRaura
(continua nl p. 24)
48
(
P. R. N o V A M E N TEM E N SAL
Dado o crescente interesse de numerosos leitores. a partir des·
te número - PERGUNTE E RESPONDEREMOS aparece nova·
mente uma vez por mês.
Conseqüentemente, aumentarão nossos compromissos finan-
ceiros, ainda que seja reduzido a 48 o número de suas páginas.
Como é not6rio, sobem periodicamente o custo do papel de
imprensa. 05 salários dos funcionários, as tarifas postais e os trans'
portes. Tudo isso nos obriga a novos reajustes.
As assinaturas vio d. janeiro a dezembro : Cr$ 100.000.
Amigo, se esta revista lhe foi útil, Queira difundi·la entre os
seus conhecidos. Seja um multi~icador de valores!
VARIOS,
CÓDIGO DE DERECHQ CANONICO - Edicion bilil"l9ue
comentai. por los ProfeuOfeIi de Salam.-.ea, 4 • . ediciÓn.
1984. 924 p . BAC (elta ed~ion incorpora ~$ modifica-
ciontl ofieial.. dei texta latino y di I. traducion CII-
tellana) •... . .••.•. •.........•.. ..••• •. .. .. Cr$ 319.150
CO DIGO DE oERECHO CANONICO - Edicion bilingue
(Formato p8QlHlnol 1,.. edicion. 1983. 792p. BAC MI-
nor •••.... _ . • .. . ..• . . . ..•.. •.•.•• •..•... Cr$ 205.920
NUEVO oERECHO CANONICO - Manual universit6rio -
Por Cetrtdraticol d t otrecho Ctnonic:o. 2a. edicion. 1983,
e28p. BAC ....•..... •.•.. ....•••.•••.•.••• Cr$ 330.000
JESUS CRISTO Y LA VIDA CRISTIANA - Antônio Royo
Marin. CP. 1861. BAC ......... ~ .• ... .... . .. _ .. Cr$ 11B.300
LA PALABRA DE CRISTO - Vt,-wm Vit. - Repenorlo oro
&6nioo de ttxtos para , I fttudio d. I. oomllill dominicNs
y "111'111. Mons An,,1 Horrer. Orla. Vol. I - Adviento y
Navidad. 1980. 8AC •.•.•......•. _ . _ . . . . . • . • .. Cr$ 388.700
LA PALABRA DE CRlaTO - V.rbum Vitae. Mons. Angel
H.lTlraOri.. VOL 11- Epifania a euaresma.1957. BAC . Cr$ 388.700
SAN PABLO - HERALDO DE CRISTO. Josef Holzn.r -
1980 ICIIlunraç&is) A;IIndlee da Grabaclos. 535p. Editorial'
Herder .•.•.•••••• . • . • , .... •.•.•. . ... " . • , CrS2OB.OOO
TEOLOGIA DE SAN PABlO - JOMI M. BO\IIr, SI. 41.E<Jicion.
BAC .••..•. • • • •.... . ... . •... • .••.....•... Cr$ 164.000
PERSONA Y ACCION - Klrol Wojtyla. 1982. 351p. BAC ... Cr$ 205.200
LA RENOVACION EN SUS FUENTES - Sobre la aplicadan
dei ConcllloVlticlno 11. Karol Wojtyle. '982. 354p_ BAC . Cr$ 243.100
lOS EVANGELlOS APOCRIFOS - Ediclon crrtica y bllln·
gue . Aurellod. Santos Otero. 1984. 707p. BAC . ____ . __ Cr$ 330.300
SAVONAROLA - AlformMtor V prof.tI. Alvaro HUlr~.
'978. BAC . . . _ ..••••..•••. _ . _ . •.... .. . _... Cr$ 102.900

Obl.: RlI1am poUCOS eXlmplarel.


Du.-.ntl10do O mil de JANEIRO, OI prl9QS acima indicadoslOurIo
de um ..ptcl.1 dtlCOnto dt 20"-
RELAÇAO DE LIVROS ESI'ANHOIS
• rl.to y comln,.lo. Antlauo Tesumlnto, Vol. I Pentateu·
co - Professores de 'a CClrnpilli, d. Jesus, 1967, Clm.pl5.
1.005p. BAC ...•.•................•.. .. ' ... Cr$ 22• .770
• rexto Y comlat.rio, AntiluO Tnununto. Vol. 11 COnqull-
ti d,em"" y Mon.rqull. - Professores de 1i Campa"i,
ôt JHUl. 1968, gSSp. BAC •......•.•. •.•.••• •• '. Cri 183.300
• T010 Y CIOmlntlrlo. AntIluo T-.t...."'o. Vol. 1I1 /sr.1
baio pers.as y GrieOOl. Ubro dt Job. - PraflSSGrtS de l i
CompaftiadeJ"us, lB69, 745p, BAC ..• .• . • . •. , . •. . Cr$ 189.150
• Texto y come..urio, Antipo T~o. Vai . IV LO$ S.t·
mos y los Litwos .... omonicos - Professor" d, I, Com·
paIIi.dt.Jesus. 1969. 795p. BAC .......... .. .. '.... Cr$ 189.150
• Tuto y comentar lo, ArTtip Testamento, Valo V Eclesin·
tico, 15,11., Jeremias y Ezequie l - Professores de 1I Com·
p.l"I~d.JeWl. BAC ..... ......•••••. .. . ...... Cr$ 189.150
• Texto V comen1úio. Antituo Tat...,lIfrto. Vol. VI júltimo!
O.,itl y Pro'''. Oltnom - Proflssores de I~ Compal'lil
de JesU1, 1971, BAC ••••.. , .•.•••••• , • • , ., •.• . Cr$ 189.150
• TtMto y oomm'lrio, Nuwo TlltacMnlo, Vol. I1 H8ch<M
d. los Apóstolu y CIInlS d. Sln Plblo - ProfeS50rH de 11'
Compal!lade Jesus, 1985. 1125p. BAC . "" •. ' •..... Cr$ 197.73)
• Texto y comln1.'o, NUlYO Tesumlftto, Vol. 1I1 Cana a los
Hebreos. Eplstol. CM6I1C&1. Apocalipsis. (ndioes. - Protes·
soresde Ia Compallll di Jesus. 1967,925p. BAC • .. . ... Cr$ 183.300
• Blbli. eoftMlnudl - Taxto da I. Nkat·CohJngl. VaI. Vlb
- Epbroll5 paullnas. 2a. Ediclbn - Professores de Sallman·
CIL '975, 518p. BAC •.•••••.•.•.•.•.. • .•. •. ..• (ÀS 204.100
• 81DLlA VULGATA.- BlbU. Sacra luxta Vulptam Clamen·
tinam. Nove Editio, lA82, 1:259p. BAC .... • •.•.•...• (À$ 313.500
• SAGRADA 8rBlIA - NICIf.Colungl. Vanl6n directa de
IIS lengu. IKIgln~les 421. adi tion. 1961 1643p. BAC ..• . • Cr$ 90.000
• NUEVO TESTAMENTO - TRI LlNGUE, Boyu-Q'CiJIlag,hIn.
1977, 1382p. BAC .•.......•... . . . ..•.•. ; . .. Cr$ 520.000
HillOril di 1i Flk»ofil, TOIM I, GNCil Y Roml - Gullhermo
F,..It. 51. editión, 1982, 852p. BAC ....•.... .•. ... CI"$ 358.800
Hist6rtl di Ii fllotofil, Tomo 11 . {1~I. El cristianismo V Ii
fikMofil pl u lstiu. Gullhlrmo Frelle, 3 .. adiciono 1975,
67Op. 8AC ...• . . . . . . . . . • .. ....••...•..•.•• Cr$ 181.850
Hiltóri. dei. Filosofia, Tomo 111, Del Humanismo lia IIU'ltre·
cion _ GuilMrmo Fralle, 2•• adicion, 1978, 1114p. BAC •. CI"$ 243.750
HIs«me d. Ia FUcwofl., Tomo IV, Sigla XI X: "'...t, idel lismo
V up\ritullismo, - T.omo Urdanol, OP., 1975, 670p. BAC Cr$ 187.850
Históril d ••• fllolOfl., Tomo V, Siglo XIX: Socl.lismo, m..
teri.,itmo V positivismo. Kjerkl9Nrd y Nlettsche. - Taofi·
lo UrdanOl, OP., 1975, 6115p. BAC •••••.• .•. •.•.•• Cr$ 187.850
HI.,6r\a d. Ii Filosofi., TDmo VI, Siglo XX: De Bervson.1
finll dai I.ine nci.lismo. - T.ofllo Urdanoz, OP. 1978.
77Op• .. .•.•.... • • • ...•..........•• . ...... Cr$ 187.850

PEDIDOS ÀS EDIÇOES "lUMEN CHRISTI" PELO REEMBOLSO POSTAL

Das könnte Ihnen auch gefallen