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Os maias

Os maias formaram uma civilização que viveu entre os séculos III e X, principalmente
na região da península de Yucatán e em seus entornos. Atualmente, nessas regiões se
localizam os países da Guatemala, Belize, Honduras, El Salvador e parte do México.

Diferentemente dos astecas, os maias nunca formaram um grande império. Mas, como os
astecas, construíram grandes cidades. As cidades maias, como Copán, Chichén- -Itzá, Maiapán,
Uxmal, Palenque e Tikal, eram independentes entre si, ou seja, tinham governos, leis e costumes
próprios. E, por isso, podem ser chamadas de cidades-Estado. O que as unia era o culto aos mesmos
deuses, a língua que falavam, os saberes e as técnicas. Os maias construíram grandes estruturas
urbanas, que continham centros cerimoniais e edifícios diversos, entre eles as conhecidas
pirâmides maias.

Essa civilização tinha como base econômica a prática da agricultura. Os principais


produtos cultivados eram milho, feijão, tomate, batata, mandioca, entre outros. Sua
organização política era feita a partir de cidades independentes, que tinham seu próprio
governo.

O calendário maia
Os maias desenvolveram técnicas para a observação do céu e dos astros. Desse
modo, eles conseguiram criar um calendário preciso conhecido como haab. Nesse
instrumento de contagem do tempo, o ano era composto de 365 dias e dividido em 18
meses. Cada mês tinha 20 dias, e havia mais cinco dias livres para completar o ciclo.

Em seu dia a dia, os maias utilizavam o calendário para se organizarem em épocas com
eventos importantes como as colheitas, o momento das semeaduras e também os períodos
de equinócio e de solstício

As formas de registro dos maias


Além de calendário, os maias também desenvolveram um sistema de escrita e um de
numeração. Ambos eram utilizados para facilitar a organização de trocas comerciais,
questões relacionadas a tributos e a estoques, além de contribuir para melhorias na
administração das cidades.

O sistema de numeração dos maias é considerado um dos mais completos do mundo,


pois contém inclusive um símbolo para representar o zero. Com esse sistema foi possível que
eles desenvolvessem estudos avançados em áreas como a engenharia, a matemática e a
astronomia.
Já o sistema de escrita dos maias era composto de símbolos que representavam
ideias. Esses símbolos ficaram conhecidos como hieróglifos maias e eram gravados em
placas de pedra ou pintados em objetos de cerâmica, em paredes ou nos códices.

ATIVIDADE

O Império Asteca: conceito e localização


Os astecas, ou mexicas, um povo originário da América do Norte, chegaram ao Vale do
México em 1325 e lá ergueram a cidade de Tenochtitlán. Aos poucos, Tenochtitlán cresceu e os
astecas se expandiram, dominando cidades e povos da região e formando um império imenso
composto de uma diversidade de povos.

O Império Asteca nunca foi uma unidade política; era formado, na verdade, por povos com diferentes
graus de subordinação aos astecas:

• alguns povos eram administrados por governantes astecas;

• outros pagavam tributos, mas tinham relativa autonomia;

• outros, ainda, só pagavam tributos à força, quando eram vítimas de expedições punitivas
promovidas pelos astecas.

A cidade de Tenochtitlán
No início do século XVI, Tenochtitlán era uma cidade com cerca de 200 mil habitantes. Era
cortada por dezenas de canais, por onde circulavam barcos carregados de mercadorias, e aquedutos,
que traziam água doce das montanhas. A capital asteca possuía também templos, ruas retas e
amplas e um mercado central rico e movimentado.

As pessoas costumavam se reunir nos mercados das cidades para fazer trocas de produtos,
como tecidos, alimentos e objetos de cerâmica. Em alguns casos era necessário utilizar grãos de
cacau como moeda de troca, já que não existia dinheiro naquela época.

Os códices eram uma importante forma de registro para os astecas, também em relação às
práticas comerciais. Eles registravam dados econômicos e as trocas, como a quantidade de produção
agrícola e os tributos pagos pelas cidades conquistadas.

Tenochtitlán, a interessante capital asteca, resistiu e manteve sua autonomia até 1521, data
em que foi invadida e conquistada pelos espanhóis.

A religião asteca
Os astecas eram politeístas e seu panteão tinha centenas de deuses, como Atlacoya:
deusa da seca; Cinteteo: deus do milho; Huitzilopochtli: deus do Sol e da guerra.

Muitos aspectos da vida dos astecas giravam em torno da crença religiosa.


Frequentemente eles realizavam oferendas e cerimônias aos deuses, solicitando boas
colheitas. Em alguns casos, seus rituais envolviam também sacrifícios humanos.

Assim como outros povos da América, os astecas construíam pirâmides em


homenagem aos deuses, pois acreditavam que essas construções favoreciam o contato com
as divindades. Com base em estudos de astronomia, as pirâmides eram construídas de
maneira que se alinhassem com as posições das estrelas, da Lua e do Sol.

Os incas
Os incas viveram na região andina, mais especificamente no vale do Cuzco. A partir de
meados do século XIII eles se fixaram na região e ao longo dos anos formaram um poderoso
império, que alcançou cerca de 12 milhões de habitantes e uma extensão de mais de 3000
quilômetros. Entre as principais cidades do Império Inca estavam Cuzco e Machu Picchu.

O Império Inca
O Império Inca era governado de modo centralizado, ou seja, existia um governante
que tinha poderes soberanos, o chamado Sapa Inca (imperador). O império era formado por
diferentes povos, que foram sendo incorporados ao domínio dos incas. Esses povos podiam
manter a maioria de suas tradições culturais, desde que realizassem acordos com o
imperador inca, pagando-lhe tributos.

A sociedade formada pelos incas era organizada em grupos, que exerciam diferentes
papéis. O imperador, que agia como líder e soberano, costumava receber tributos e
homenagens. Havia também as pessoas que tinham privilégios e que não pagavam impostos.
Eram os chefes militares e os funcionários da administração do império. Outro grupo era
composto de trabalhadores, que formavam a maioria da população do Império Inca.
Homens e mulheres praticavam a agricultura, trabalhavam em obras públicas, além de
serviços militares no caso dos homens e práticas de artesanato no caso das mulheres.

O dia a dia no império


Para auxiliar no controle de diversas atividades cotidianas, como o comércio, a produção
agrícola e a cobrança de tributos, os incas desenvolveram um instrumento conhecido como quipo.
Formados por cordas e nós, os quipos eram usados para registrar informações. Cada nó simbolizava
um valor ou uma quantidade.
Os incas também construíram estradas, edifícios e templos. Essas construções são
conhecidas atualmente por sua grandiosidade. Nessas obras eles costumavam utilizar blocos de
rocha encaixados sem nenhuma substância de liga como o cimento, o que demonstra seu excelente
desenvolvimento técnico.

Como formaram um extenso império, os incas precisaram se organizar em relação à


comunicação nas diversas regiões que ocuparam. Desse modo, construíram uma rede de estradas
que interligava as cidades e facilitava o transporte de pessoas e produtos. Gravura do século XIX que
representa um quipo inca.

Além disso, os incas organizaram um sistema de comunicação bastante eficiente, que envolvia o
trabalho dos chasquis. Os chasquis eram mensageiros treinados desde a infância para percorrer as
estradas incas e transmitir mensagens orais e entregar pequenas encomendas.

Povos indígenas do Brasil


Chamamos os primeiros povos que habitaram o território brasileiro de paleoíndios. Existem
diversas pesquisas arqueológicas sobre as datas em que esses povos teriam se estabelecido na região
onde hoje é o Brasil. Atualmente, os indícios mais reconhecidos pelos estudiosos foram datados de
12 mil anos atrás.

Naquela época, os paleoíndios viviam da caça, da coleta e da pesca. Depois dos paleoíndios,
outros povos habitaram o Brasil, entre eles os povos dos sambaquis, os Tupi, os Macro-jê, os
Marajoaras e os Tapajoaras.

Cada povo indígena possui uma cultura própria, isto é, língua, crenças e um jeito próprio de
trabalhar, pensar, relacionar-se com a natureza e com os outros povos. As histórias e as culturas
indígenas marcaram profundamente nosso jeito de ser, nossos hábitos, nossa língua etc. Por isso, é
importante estudar suas contribuições para a história e a cultura brasileiras. Os indígenas estão
presentes no dia a dia de todos os brasileiros; nos gestos, nos hábitos e no português falado no
Brasil.

Os povos dos sambaquis


Algumas populações que habitavam o litoral brasileiro ou regiões fluviais há milhares de anos
construíram sambaquis, estruturas que formavam uma espécie de monte com resquícios diversos:
conchas, rochas, mariscos, ostras, ossos, fragmentos de cerâmica, entre outros. Alguns dos mais
antigos sambaquis datados pelos arqueólogos são estruturas construídas há cerca de 10 mil anos.

Os Tupi e os Macro-Jê
Com o passar dos anos, os primeiros povos que habitaram a região do Brasil foram se
diferenciando em grupos com tradições variadas e com costumes cada vez mais complexos. Teve
início então a formação de sociedades e aldeias, além da prática de técnicas agrícolas. Dois grandes
grupos indígenas se formaram: os povos Tupi e Macro-Jê.
Esses grupos tinham algumas características em comum. Eles viviam da caça e da coleta e
praticavam também a agricultura. O aspecto que os diferenciava está relacionado principalmente ao
idioma. Acredita-se que os Tupi tenham se originado na região amazônica, tendo imigrado para
outras regiões da América há cerca de 2 mil anos. Foram encontrados vestígios dos Tupi do litoral, o
que demonstra que eles também costumavam ocupar essas regiões.

Os Macro-Jê teriam se desenvolvido originalmente no litoral, na época da chegada dos Tupi.


Essa população então se deslocou para algumas regiões do interior, principalmente próximo aos rios.

Marajoaras e Tapajoaras
No século XIX, foram encontrados na região da Amazônia vestígios arqueológicos feitos de
cerâmica que indicam o alto grau de complexidade das sociedades que habitavam essa região há
cerca de 1500 anos. Vasos decorados com inscrições, esculturas ricas em detalhes, potes de
armazenar alimentos, vasos usados como urnas para os mortos eram feitos de barro e colocados em
fornos para que adquirissem maior resistência.

Muitas dessas peças representavam elementos da natureza, como animais característicos da


região.

Dois grupos populacionais conhecidos pela sua arte em cerâmica foram os Marajoaras e os
Tapajoaras.

Semelhanças entre os indígenas


Se por um lado há diferenças entre os povos indígenas, por outro há também semelhanças, isto é,
um conjunto de características comuns que os diferencia dos demais povos. Vamos destacar duas
delas:

a) A terra para os indígenas é de quem trabalha nela

Entre os indígenas, a terra é do conjunto de pessoas que vivem em cada aldeia. Enquanto um
grupo estiver trabalhando numa área, essa área e seus frutos lhe pertencem. Em outras palavras, a
posse da terra é coletiva.

b) A divisão do trabalho é feita por sexo e idade

Entre os indígenas, algumas tarefas são feitas pelos homens e outras, pelas mulheres; crianças e
idosos ajudam conforme sua força e capacidade.

Tarefas masculinas • derrubar a mata e preparar a terra para o plantio; • fazer armas de guerra e
canoas; • construir moradias; • cuidar da segurança do grupo; • caçar e pescar

Tarefas femininas • plantar, acompanhar o crescimento da planta e colher; • extrair frutos como
castanha e pinhão; • transportar produtos; • fazer farinha; • tecer redes, fazer cestos, vasos e outros
objetos; • preparar alimentos e cuidar das crianças.
ATIVIDADES
1) Leia as afirmações a seguir com atenção.

I. Após dominar cidades e povos vizinhos, os astecas constituíram um império imenso.

II. O Império Asteca compreendia o atual México e ia do Oceano Pacífico ao Golfo do


México.

III. O Império Asteca era formado por povos com diferentes graus de subordinação aos
astecas.

IV. Alguns povos subjugados pelos astecas eram obrigados a pagar-lhes pesados impostos,
sob a forma de moedas de ouro e prata.

A sequência correta de respostas é:

a) V, V, V, F

b) V, F, V, F

c) F, V, F, V

d) F, F, F, V

3. O texto a seguir é de uma descrição da cidade de Tenochtitlán feita pelo conquistador


Bernal Diaz del Castillo, 1519. Leia-o com atenção.

[...] o burburinho e o ruído do mercado [...] podia ser ouvido até quase uma légua de
distância. [...] Quando lá chegamos, ficamos atônitos com a multidão de pessoas e a ordem
que prevalecia, assim como com a imensa quantidade de mercadoria [...] Os artigos
consistiam em ouro, prata, joias, plumas, mantas, chocolate, pele curtida ou não, sandálias e
outras manufaturas de raízes e fibras de juta [...].

CASTILLO, Bernal Diaz del apud KARNAL, Leandro. A conquista do México. São Paulo: FTD,
1996. p. 12.

Légua: medida de distância cujo valor varia de acordo com a época, país ou região; no Brasil, vale
aproximadamente 6 600 metros, em Portugal, 5 572 metros.

Atônitos: tomados de grande admiração; espantados, pasmos.

a) Quem é o autor do texto?


b) A quem o autor está se referindo quando diz: “ficamos atônitos”?

c) Transcreva o trecho do texto que mostra a surpresa do autor diante do mercado da


cidade de Tenochtitlán.

d) O que o texto informa sobre a economia e a sociedade asteca?

4) Identifique a alternativa INCORRETA e justifique sua escolha.

a) Os maias nunca formaram um grande Império; organizavam-se em pequenos Estados


independentes, com governos, leis e costumes próprios.

b) Os maias construíram pirâmides com templos religiosos em seu topo.

c) Os camponeses maias pagavam impostos com parte do que eles produziam e com
trabalhos gratuitos para o governo (como reparo e construção de estradas).

d) A indústria tinha grande importância na vida dos maias. A mandioca era a base de sua
alimentação.

5) Leia o trecho:

“[...] Além de indicar a quantidade, os cordéis tinham às vezes cores e espessuras diferentes. Eles
serviam para registrar, por assim dizer, informações qualitativas. As variações do tamanho, das cores
ou mesmo da forma dos nós serviam para “armazenar” detalhes vitais como o tamanho da safra,
quantidades e tipos de armamentos disponíveis e até o resultado do recenseamento – tal qual um
banco de dados. Essa “memória virtual” dos quipos era fundamental para assegurar a coesão do
império.

O trabalho de contar era altamente especializado. Todos os registros eram feitos por uma espécie de
“escribas de quipos”, profissionais que passavam de pai para filho a sua arte. Há indícios de que em
todos os níveis da administração havia técnicos para fazer quipos específicos, como os usados para
as anotações históricas elaboradas pelos homens sábios, os armantus, e que serviam como base para
as narrativas transmitidas oralmente. [...]”

MATEMÁTICA sem números. Superinteressante. Editora Abril, 31 out. 2016. Disponível em: . Acesso em: 19 jul. 2018.”

a ) De acordo com o texto, por que os quipos são considerados um avançado sistema de numeração
para a época?

Porque com esse instrumento era possível indicar quantidades e registrar informações importantes

b ) O que faziam os “escribas de quipos”? Qual era a importância desses profissionais para os incas?

Eram profissionais que trabalhavam com os registros da sociedade, sendo importantes para a
administração dos incas
Refletindo sobre o capítulo

Agora que você finalizou o estudo deste capítulo, faça uma autoavaliação de seu
aprendizado. Verifique se você compreende as afirmações a seguir.

• Os antigos povos que habitaram a Mesoamérica e a região andina já praticavam a


agricultura e realizavam intervenções na natureza para favorecer suas colheitas, como a
construção de canais de irrigação.

• Os astecas apresentavam uma tradição oral que tratava sobre a história lendária de como
eles se estabeleceram e fundaram a cidade de Tenochtitlán.

• Os maias desenvolveram técnicas de registros escrito e numérico que até os dias atuais
não foram completamente decifradas pelos historiadores.

• Os incas registravam quantidades e valores nos quipos.

• Os primeiros povos que habitaram o território onde hoje é o Brasil viviam da caça e da
coleta.

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