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Manejo de Nematoides da Cultura do Milho

No dia 04 e 05 de Setembro foi realizado o XVI Simpósio da Cultura do Milho,


organizado pela FEALQ e ESALQ no Anfiteatro da Engenharia. Era composto por 12
palestras sobre cultura, ministrada por grandes nomes do país. Dessa forma, foi um
grande evento de alta qualidade que nos proporcionou muita aprendizagem.
Falando especificamente sobre o tema ´´Manejo de Nematoides da Cultura do
Milho´´, apresentado pelo Professor e Nematologista Jaime Maia dos Santos, é
discutido vários pontos sobre o assunto, devido ao fato de Nematoides ter crescido
como uma doença nas culturas, e sobretudo, a dificuldade de identificação de
sintomas pela gama de espécies no Brasil.
O manejo de nematoides sofreu grande alteração desde a sua descoberta. Nos
anos 70 era feito o controle químico em área total, ocorrendo grande desperdício de
produtos, e por isso a partir dos anos 80 foi mudado para o foco de apenas áreas
infestadas. Atualmente, o manejo é feito por NPM(Natural Pest Management), ou
seja, é usado principalmente manejo culturais, deixando de lado o uso de químicos e,
principalmente, a combinação de medidas tanto de culturas de cobertura quanto de
medidas preventivas, porque apenas uma medida isolada não surte um efeito tão
benéfico.
O Brasil possui muitas espécies de Nematoides, e as principais invasoras das
culturas são : Nematoide-das-Galhas (Meloidogyne incognita, Meloidogyne javanica),
Nematoide-do-Cisto (Heterodera glycines), Nematoide-das-Lesões-Radiculares
(Pratylenchus brachyurus, Pratylenchus zeae) e o Nematoide Reniforme
(Rotylenchulus reniformis). Segue a tabela abaixo:

Fonte: Nematoides nas Principais culturas extensivas do Brasil, 2019.

Desse modo, o reconhecimento das espécies que estão presentes nas áreas, é
indispensável para a aplicação de práticas de manejo e preventiva.
Além disso, o Professor Jaime apresentou um método cultural de de identificação
de espécies, do Nematoide-das-Galhas,feito um teste de campo com uso de plantio
de culturas resistentes, podendo ser previsto até as raças presentes, como segue na
tabela abaixo:

Fonte: Jaime Maia, 2019.

Os nematoides são de fácil disseminação e o seu melhor meio de transporte é o


Solo, podendo ser transportado pelo próprio homem, implementos agrícolas,
ferramentas, águas de irrigação, mudas e sementes. Por isso, é preciso muita
atenção para limpeza de tudo isso, e sobretudo, o produtor deve estar atendo aos
primeiros sinais de manifestação, que são as Reboleiras.

Fonte: Jaime Maia, 2019.


É visto sintomas de reboleiras de cultivares amarelados e de menor porte que as
sadias, sendo esse o ponto mais chamativo. Com isso, é possível visitar o local e
analisar as raízes que têm sintomas nítidos tanto o Nematoide-das-Galhas quanto o
Nematoide-do-Cisto.

Nematoide-do-Cisto Nematoide-das-Galhas
Fonte: Jaime Maia Fonte: Jaime Maia

Como principal manejo atualmente, é o Método Cultural, para uso de rotação de


culturas e cultivares resistentes aos nematoides. É importante salientar, o Fator de
Reprodução, que expressa se a cultivar é resistente ou não, ou seja, se aumenta ou
diminui a população de nematoides. Mesmo, é difícil um híbrido de milho ter um baixo
fator de reprodução para todas as raças e espécies invasoras. Dessa forma, somado
à isso, o uso de bionematecidas têm crescendo ao longo dos anos, sendo uma
medida de auxílio à prevenção.
O nematecida indicado pelo professor Jaime Maia foi o Presence da FMC, usado
no tratamento de sementes, por ser biológico contendo alta concentração
microbiológica de Bacillus sp. e por isso é indicado por amplo espectro de controle
dos principais nematoides. Mesmo com todo esse aporte, o Professor propõe que a
melhor técnica é a necessidade da destruição das reboleiras o mais cedo possível e
imediato semio de Crotalaria spectabilis ou Crotalaria breviflora que impede o
aumento da população e controla o verme.
Portanto, ao final da palestra é ratificar que com os conhecimentos já disponíveis
sobre o manejo, aliado o uso de rotação de cultura com as Crotalárias, cultivares de
milho resistentes e, sobretudo, os tratamentos de sementes com nematecidas que o
mercado oferece são suficientes para prevenir e controlar os nematoides.

Ac. Eduardo Carvalho Gobbi (Mas-k-dô) (30-09-2019)

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