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CENTRO DE ESTUDOS PRESBITERIANO

SEMINÁRIO PRESBITERIANO FUNDAMENTALISTA DO BRASIL.


DISCIPLINA: Hermenêutica Bíblica.
TURMA: EAD-PATOS - PB.
Prof. Rev. João França.
Aula 05 – A Arte da Narrativa Bíblica.
Introdução:

A Bíblia é um tesouro de conhecimento. Estudá-la deve nos conduzir ao prazer de


conhecê-la. A Bíblia possui uma riqueza literária singular e por esta razão devemos de
interpretá-la de um modo a não ignorar esta riqueza.

Vale salientar que para muitos a “Bíblia provavelmente parece, a um tempo, familiar
e estranha, como as características de um ancestral.”1Essa visão decorre do fato de
ignoramos a importância da Bíblia como um livro literário. Em nosso estudo de hoje
vamos considerar o A arte da Narrativa Bíblica como um gênero de capital importância no
entendimento da revelação de Deus nas Escrituras.

I – NARRATIVA: UM TIPO DE GÊNERO LITERÁRIO.

Quando estudamos as Escrituras nos deparamos com a realidade que a maior parte
da Bíblia é contada em forma de prosa narrativa. As narrativas bíblicas desejam ser lidas
como histórias factuais. Por que isso? Por que os estudos “narrativos reconhecem que o
significado se encontra no texto como um todo e não em segmentos isolados[...]”2 Kaiser e
Silva nos dizem que este é o gênero mais comum encontrado na Bíblia.3

1.1– O que é Gênero Literário?

Antes de prosseguirmos a nossa abordagem sobre o gênero precisamos definir


precisamente o que seja o gênero. Eduardo Arens nos diz que “o gênero (e a forma)
literário é simplesmente o produto a necessidade de comunicar-se adequadamente”.4 Kaiser

1
ALTER, Robert.; KERMODE, Frank (org.). Guia Literário da Bíblia. tradução: Raul Fiker. São Paulo:
Unesp, 1997, p.11.
2
OSBORNE, Grant R. A Espiral Hermenêutica. São Paulo: Vida Nova, 2009, p.254.
3
KAISER JR, Walter. C.; SILVA, Moisés. Introdução à Hermenêutica Bíblica. São Paulo: Cultura
Cristã, 2009, p.67
4
ARENS, Eduardo. A Bíblia sem Mitos – Uma Introdução Crítica, Tradutor: Celso Márcio Teixeira,
São Paulo: Paulus, 2007,p.
e Moisés Silva nos apresentam a seguinte visão: O Gênero é “um tipo de composição
literária que pode ser distinguido por aspectos como o conteúdo de uma forma específica”5.

O gênero “é uma categoria de composição artística, musical ou literária


caracterizada por um estilo, uma forma e conteúdo específico”.6

O conhecimento do gênero poderá ajudar ao pregador a ser mais eficaz na


aplicação da Palavra de Deus no ato da pregação. “Além disso, como veremos, os gêneros
distinguem-se pelo propósito característico de cada um: o propósito de uma história não é
o mesmo que o de um provérbio, ou de uma carta, ou de um hino.”7 Greidanus nos diz
que “O reconhecimento de diferentes formas de literatura bíblica é importante para a
hermenêutica, afinal, ela fornece o primeiro indício para o significado da passagem.”8

Como podemos determinar o gênero em um texto? Há “três marcas do gênero são


a forma, conteúdo e função”.9 Nota-se que é por causa da estrutura ou forma que “um Salmo
de Lamento deve ter uma queixa ou petição, seguida de descrição; uma narrativa deve ter
um enredo”10 Um “Salmo” pode nos dizer algo sobre este gênero, mas não nos diz muita
coisa sobre o conteúdo nele encontrado, como por exemplo, sofrimento, alegria,11etc. A
terceira marca é a função o intencionalidade.12 Quando um autor quer impressionar o leitor,
faz com que o seu texto funcione para provocar esta impressão sobre o leitor. Por que é
importante o estudo do gênero literário na literatura bíblica? Longman nos diz que “o
gênero ativa a nossa estratégia de leitura”13

1.2 – O que é Narrativa?

Podemos definir este gênero literário como “um relato de acontecimentos


específicos no tempo e no espaço com participantes cujas histórias são registradas com um

5
KAISER JR, Walter. C.; SILVA, Moisés. Introdução à Hermenêutica Bíblica. São Paulo: Cultura
Cristã, 2009, p.274.
6
PLUMMER, Rob. 40 questões para se interpretar a Bíblia. Tradução: Francisco Wellington Ferreira.
São José dos Campos: Fiel, 2017, p. 274.
7
ARENS, Eduardo. A Bíblia sem Mitos – Uma Introdução Crítica, Tradutor: Celso Márcio Teixeira,
São Paulo: Paulus, 2007, p.97
8
GREIDANUS, Sidney. O Pregador Contemporâneo e Texto Antigo. São Paulo: Cultura Cristã, 2006,
p. 31- ênfase dele
9
GIESE, JR, Ronald L. Literary Forms Of The Old Testament , in: D. Brent Sandy and Ronald L. Giese,
Jr.(editors). Cracking Old Testament codes: a guide to interpreting Old Testament literary forms.
Nashville, Tennessee 1995, p.11
10
Idem.
11
Ibid, p.12.
12
Idem.
13
LONGMAN III, Tremper. Como Ler Gênesis. Tradução: Márcio Louvreiro Redondo. São Paulo: Vida
Nova, 2009, p. 24.
começo, meio e fim”.14 Precisa-se ressaltar que ela distingue-se da prosa que vale-se do
imediatismo (tudo se declara diretamente), e na narrativa temos aquilo que é conhecido
como seletividade textual isto significa que “os propósitos ideológicos determinaram quais
acontecimentos os escritores escolheram e como eles os apresentaram”.15 Pratt ainda nos
lembra que a “percepção humana é sempre seletiva [...]Também somos seletivos quando
interpretamos as histórias do Antigo Testamento. Consideramos uma coisa mais
importante do que a outra.”16

II – A NARRATIVA BÍBLICA É HISTÓRIA?

Narrativa é história. Que tipo de história? Greindanus nos diz que a “interpretação
histórica reconhece que o texto é um documento histórico e deveria ser compreendido
historicamente”.17 E quando interpretamos as narrativas das Escrituras estamos
interpretando um texto histórico. Mas que tipo de análise histórica empreendemos na
interpretação da narrativa?

a. A Narrativa Bíblica é História Factual:

Richard Pratt Jr nos mostra que a análise histórica do texto deve ser primeiramente
tomado como um relato factual. Devemos procurar reconstituir os acontecimentos
narrados nas Escrituras juntamente com outros dados históricos.18 As perguntas
fundamentais do tipo: Gênesis é mito ou história?19 Precisa ocupar a mente do intérprete
das Escrituras.

b. A Narrativa Bíblica é História Teológica:

Às vezes lidamos com especialistas em história que acreditam no mito da


neutralidade cientifica ou histórica. Como bem Longman lembra-nos que ninguém
“consegue escrever história sem carregar influências, tendo um ponto de vista puro e

14
KAISER JR, Walter. C.; SILVA, Moisés. Introdução à Hermenêutica Bíblica. São Paulo: Cultura
Cristã, 2009, p.67.
15
PRATT, JR. Richard. Ele nos deu Histórias. Tradução: Suzana Klassen. São Paulo: Cultura Cristã,
2004, p.120.
16
Ibid, p.74
17
GREIDANUS, Sidney. O Pregador Contemporâneo e Texto Antigo. São Paulo: Cultura Cristã,
2006, p. 107.
18
PRATT, JR. Richard. Ele nos deu Histórias. Tradução: Suzana Klassen. São Paulo: Cultura Cristã,
2004, p.121.
19
Remeto o leitor para o meu trabalho: Gênesis Mito ou História que pode ser lido em
https://www.academia.edu/10649072/G%C3%8ANESIS_MITO_OU_HIST%C3%93RIA
objetivo”.20 Devido ao crescimento e desenvolvimento da Teologia Bíblica (enquanto
disciplina) as narrativas passaram a ser analisadas como histórias teológicas ou com
interesse teológico.21Neste procedimento a seletividade textual é mais evidente. Pois,
historiadores “devem decidir o que é importante o que não é; o que merece sobreviver na
memória das pessoas e o que deve ser esquecido”.22

III – OS RECURSOS LITERÁRIOS-INTERPRETATIVOS DA NARRATIVA:

O nosso estudo agora se ocupará de como valer-se dos recursos literários da


narrativa bíblica como auxilio a interpretação das Escrituras. Que recursos são esses?

3.1 – A Cena:

Ressaltamos que a características “mais importante na narrativa é a cena”23 mas o


que é uma cena? Elas “podem ser definidas como conjuntos de circunstâncias, ações e
personagens intimamente relacionados, formando os tijolos na construção das histórias do
Antigo Testamento”.24

3.2 – Elementos que determinam uma nova cena:

Há elementos significativos que nos ajudam a determinar quando está se tratando


de uma nova cena. Estes indicadores são importantes para uma interpretação mais eficaz
do texto bíblico.

(a) O tempo:

O primeiro elemento que se apresenta é o elemento tempo. “Mudanças significativas


no tempo com frequência indicam divisões de cenas”25. Os intérpretes precisam estar
atentos a isso, pois,
Às vezes, os escritores do Antigo Testamento indicam essas lacunas
explicitamente. Referências a termos como ‘o dia seguinte’(tr"êx\Mm' i(
mimmaharath), ‘manhã’(rq,Bo+B; - baboker), ‘noite’(br<[,Þ – ‘erev), ‘meses’(vd<xoê -

20
LONGMAN III. Tremper. Lendo a Bíblia com o Coração e a Mente. São Paulo: Cultura Cristã, 2003,
p.107.
21
PRATT, JR. Richard. Ele nos deu Histórias. Tradução: Suzana Klassen. São Paulo: Cultura Cristã,
2004, p.121.
22
LONGMAN III. Tremper. Lendo a Bíblia com o Coração e a Mente. São Paulo: Cultura Cristã, 2003,
p.107.
23
KAISER JR, Walter. C.; SILVA, Moisés. Introdução à Hermenêutica Bíblica. São Paulo: Cultura
Cristã, 2009, p.69.
24
PRATT, JR. Richard. Ele nos deu Histórias. Tradução: Suzana Klassen. São Paulo: Cultura Cristã,
2004, p.181-182.
25
Ibid, p.183
hodesh), ‘anos’(tn:“v. shenath), e ‘então’ após algum período de tempo com
frequência determinam o começo de uma nova cena”.26

Este elemento pode ser exemplificado por alguns textos do Antigo Testamento tais
como: Ex. 9:6 E o SENHOR o fez no dia seguinte, e todo o rebanho dos egípcios morreu;
porém, do rebanho dos israelitas, não morreu nem um.; Ex.18.13 No dia seguinte,
assentou-se Moisés para julgar o povo; e o povo estava em pé diante de Moisés desde a
manhã até ao pôr-do-sol. Nm.16.41: Mas, no dia seguinte, toda a congregação dos filhos de
Israel murmurou contra Moisés e contra Arão, dizendo: Vós matastes o povo do
SENHOR. Gen. 19.27. Tendo-se levantado Abraão de madrugada, foi para o lugar onde
estivera na presença do SENHOR; Gn.8.13. E aconteceu que no ano seiscentos e um, no
mês primeiro, no primeiro dia do mês, as águas se secaram de sobre a terra. Então Noé
tirou a cobertura da arca, e olhou, e eis que a face da terra estava enxuta. Gen 7:11 No ano
seiscentos da vida de Noé, no mês segundo, aos dezessete dias do mês, naquele mesmo dia
se romperam todas as fontes do grande abismo, e as janelas dos céus se abriram, Gen.
23:19 Depois, sepultou Abraão a Sara, sua mulher, na caverna do campo de Macpela,
fronteiro a Manre, que é Hebrom, na terra de Canaã.
(b) Elemento Espaço:
O segundo elemento que indica o início de uma nova unidade textual é o elemento
espaço. Isto aponta para a variação local. “O relato de Sodoma e Gomorra, por exemplo, sai
do portão da cidade (Gn.19.1,2) e vai para o interior da casa de Ló”.27 Outro, texto que
exemplifica este elemento é Êxodo 15:22: “Fez Moisés partir a Israel do mar Vermelho, e
saíram para o deserto de Sur; caminharam três dias no deserto e não acharam água.” Neste
texto a mudança temporal é notória e traz fluxo para a narrativa da travessia do Mar
Vermelho iniciando assim uma nova cena, na mudança do cenário; as mudanças nos
ambientes também indicam o início de uma nova unidade textual. Richard Pratt nos indica
que as “variações ambientais podem incluir escuridão para a claridade, frio para o calor ou
seca para a chuva”28
(c) Novos Personagens:
O terceiro elemento que marca um novo início é o elemento da presença de novos
personagens. Na leitura que fazemos do Antigo Testamento percebemos que no meio da
história aparece um novo personagem, e assim, uma nova cena está estabelecida pelo
simples fato de que há um novo personagem.

26
Ibid, p.183-184. – os termos hebraicos são acréscimos meus não pertecem ao texto do Pratt.
27
Ibid, p.185.
28
Ibid, p.186.
Este elemento pode ser exemplificado no texto de 2 Rs.4.42: “ Veio um homem de
Baal-Salisa e trouxe ao homem de Deus pães das primícias, vinte pães de cevada, e espigas
verdes no seu alforje. Disse Eliseu: Dá ao povo para que coma.” Quem este homem? Não
sabemos! Mas é um novo personagem e indica que uma nova cena está iniciando-se.

3.3 – As Cenas Padrões e o Ponto de vista na Narrativa Bíblica.

Kaiser e Silva nos lembram que as “cenas têm padrão básico, incluindo uma série
de relações com começo, meio e fim”.29 Esse padrão está presente com estes elementos,
mas também pode se observar uma repetição de cenas-padrões.

(a) Cenas-Padrões:
No auge do liberalismo teológico histórias em que o padrão comum era repetido se
considerava uma questão de fontes mal inseridas no texto, e assim, a historicidade do relato
era negada. Alter argumenta que o uso de histórias repetidas, que sofrem pequenas
modificações, elas devem ser classificadas como um recurso de modelo de cenas, o que ele
chama de cenas-padrões. 30
Nós lemos reiteradas vezes um “patriarca é compelido pela fome a fugir para o sul,
onde finge que sua esposa é sua irmã, e evita por pouco que um governante local viole o
vínculo conjugal e é mandado embora com presentes”.31

EVENTO GÊNESIS 12.1-10 GÊNESIS 20 GÊNESIS 26.1-12

10
A FOME Havia fome naquela 1 Sobrevindo fome à terra,
terra; desceu, pois, além da primeira havida nos
Abrão ao Egito, para aí dias de Abraão, foi Isaque a
Gerar, avistar-se com
ficar, porquanto era
Abimeleque, rei dos filisteus.
grande a fome na terra. (Gen 26:1 ARA)
(Gen 12:10 ARA)
A MENTIRA Dize, pois, que és minha Disse Abraão de Sara, sua Perguntando-lhe os homens
SOBRE A ESPOSA irmã, para que me mulher: Ela é minha irmã; daquele lugar a respeito de
considerem por amor de assim, pois, Abimeleque, rei de sua mulher, disse: É minha
ti e, por tua causa, me Gerar, mandou buscá-la. (Gen irmã; pois temia dizer: É
conservem a vida. (Gen 20:2 ARA) minha mulher; para que,
12:13 ARA) dizia ele consigo, os homens
do lugar não me matem por
amor de Rebeca, porque era
formosa de aparência. (Gen
26:7 ARA)

29
KAISER JR, Walter. C.; SILVA, Moisés. Introdução à Hermenêutica Bíblica. São Paulo: Cultura
Cristã, 2009, p.69.
30
ALTER, Robert. A Arte da Narrativa Bíblica. São Paulo: Companhia das Letras, 2007, p.82
31
Idem.
A Porém o SENHOR 3 Deus, porém, veio a Ora, tendo Isaque
PRESERVAÇÃO puniu Faraó e a sua casa Abimeleque em sonhos de permanecido ali por muito
DA ESPOSA com grandes pragas, por noite e lhe disse: Vais ser tempo, Abimeleque, rei dos
causa de Sarai, mulher de punido de morte por causa da filisteus, olhando da janela,
Abrão. (Gen 12:17 ARA) mulher que tomaste, porque viu que Isaque acariciava a
ela tem marido. (Gen 20:3 Rebeca, sua mulher. E deu
ARA) esta ordem a todo o povo:
Qualquer que tocar a este
homem ou à sua mulher
certamente morrerá. (Gen
26:8,11 ARA)

O PATRIARCA Este, por causa dela, 14 Então, Abimeleque tomou Semeou Isaque naquela terra
tratou bem a Abrão, o ovelhas e bois, e servos e e, no mesmo ano, recolheu
GANHA qual veio a ter ovelhas, servas e os deu a Abraão; e lhe cento por um, porque o
bois, jumentos, escravos e restituiu a Sara, sua mulher. SENHOR o abençoava.
PRESENTES escravas, jumentas e (Gen 20:14 ARA) Enriqueceu-se o homem,
camelos. E Faraó deu prosperou, ficou riquíssimo;
ordens aos seus homens a (Gen 26:12-13 ARA)
respeito dele; e
acompanharam-no, a ele,
a sua mulher e a tudo que
possuía
.(Gen 12:16, 20 ARA)

Este padrão de cenas se repete com frequência nas narrativas do Antigo


testamento. Por exemplo, Agar por duas vezes foge para o deserto e a intervenção divina
faz com ela se abrigue próximo aos poços de água (Gênesis 16; Gênesis 21.9-21)

(b) O ponto de vista do narrador:

Quando se estuda as narrativas bíblicas devemos dá a devida atenção ao que


narrador nos apresenta. É por falta dessa compressão pode-se fazer interpretação absurdas
de passagens bíblicas, por exemplo, em 1 Samuel 28 há aqueles que sustentam que a
passagem configura em uma prova para a necromancia, há outros que olham como um
sessão de demônios sendo invocados, e há, os que creem que de fato Samuel tenha
aparecido. Mas, quando nós lemos atentamente o texto com o ponto de vista do narrador
no verso 14 : “[...] entendo Saul que era Samuel...” notemos o que o narrado pretende! Ele
quer mostrar o total desvio de Saul que mesmo sendo engando não foi capaz de discernir o
engodo da pitonisa.

(c) O diálogo:

O terceiro elemento importante na narrativa é o diálogo. Alter nos lembra que tudo
“no universo da narrativa bíblica gravita em direção ao diálogo”.32 O diálogo serve para

32
Ibid, p.268.
três propósitos importantes na interpretação e leitura da Narrativa Bíblica, este
propósitos são:

1. Acelerar a fluência da narrativa;


2. Evitar excessiva repetição
3. Fornecer alguma perspectiva para o que foi dito.33

33
KAISER JR, Walter. C.; SILVA, Moisés. Introdução à Hermenêutica Bíblica. São Paulo: Cultura
Cristã, 2009, p.71.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

1. ALTER, Robert. A Arte da Narrativa Bíblica. São Paulo: Companhia das


Letras, 2007, p.82
2. _____________ KERMODE, Frank (org.). Guia Literário da Bíblia. tradução:
Raul Fiker. São Paulo: Unesp, 1997,
3. ARENS, Eduardo. A Bíblia sem Mitos – Uma Introdução Crítica, Tradutor:
Celso Márcio Teixeira, São Paulo: Paulus, 2007.
4. GIESE, JR, Ronald L. Literary Forms Of The Old Testament , in: D. Brent
Sandy and Ronald L. Giese, Jr.(editors). Cracking Old Testament codes: a guide
to interpreting Old Testament literary forms. Nashville, Tennessee 1995,
5. GREIDANUS, Sidney. O Pregador Contemporâneo e Texto Antigo. São
Paulo: Cultura Cristã, 2006,
6. KAISER JR, Walter. C.; SILVA, Moisés. Introdução à Hermenêutica Bíblica.
São Paulo: Cultura Cristã, 2009, p.69.
7. LONGMAN III, Tremper. Como Ler Gênesis. Tradução: Márcio Louvreiro
Redondo. São Paulo: Vida Nova, 2009, p. 24.
8. ____________. Lendo a Bíblia com o Coração e a Mente. São Paulo: Cultura
Cristã, 2003,
9. OSBORNE, Grant R. A Espiral Hermenêutica. São Paulo: Vida Nova, 2009,
10. PLUMMER, Rob. 40 questões para se interpretar a Bíblia. Tradução:
Francisco Wellington Ferreira. São José dos Campos: Fiel, 2017
11. PRATT, JR. Richard. Ele nos deu Histórias. Tradução: Suzana Klassen. São
Paulo: Cultura Cristã, 2004,

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