Sie sind auf Seite 1von 22

HigieneTítulo

Inserir do Trabalho
Aqui
Inserir Físicos
Riscos Título Aqui
e Biológicos
Riscos Físicos – Ruído e Condições Hiperbáricas

Responsável pelo Conteúdo:


Prof.ª Me. Fernanda Anraki Vieira

Revisão Textual:
Prof.ª Dr.ª Selma Aparecida Cesarin
Riscos Físicos – Ruído e
Condições Hiperbáricas

Fonte: Getty Images


Nesta unidade, trabalharemos os seguintes tópicos:
• Ruído;
• Avaliação de Ruído e NHO-01;
• Medidas de Controle do Ruído;
• Condições Hiperbáricas;
• Efeitos ao Organismo da Exposição
a Condições Hiperbáricas;
• Medidas de Controle para Condição Hiperbárica.

Objetivos
• Fornecer ao aluno o conteúdo teórico básico para entendimento dos agentes físicos ruído
e condições hiperbáricas;
• Relacionar as exigências normativas;
• Capacitar o aluno a realizar o monitoramento dos agentes físicos ruído e condições
­hiperbáricas;
• Demonstrar medidas de controle (na fonte, na trajetória e no trabalhador) para os agen-
tes físicos ruído e condições hiperbáricas.

Caro Aluno(a)!
Normalmente, com a correria do dia a dia, não nos organizamos e deixamos para o úl-
timo momento o acesso ao estudo, o que implicará o não aprofundamento no material
trabalhado ou, ainda, a perda dos prazos para o lançamento das atividades solicitadas.
Assim, organize seus estudos de maneira que entrem na sua rotina. Por exemplo, você
poderá escolher um dia ao longo da semana ou um determinado horário todos ou alguns
dias e determinar como o seu “momento do estudo”.
No material de cada Unidade, há videoaulas e leituras indicadas, assim como sugestões
de materiais complementares, elementos didáticos que ampliarão sua interpretação e
auxiliarão o pleno entendimento dos temas abordados.
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de
discussão, pois estes ajudarão a verificar o quanto você absorveu do conteúdo, além de
propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de
troca de ideias e aprendizagem.
Bons Estudos!
UNIDADE
Riscos Físicos – Ruído e Condições Hiperbáricas

Contextualização
Dentre os riscos ambientais reconhecidos na Legislação de Segurança do Trabalho
brasileira estão os agentes físicos, os químicos e os biológicos. Nesta Disciplina, aborda-
remos os agentes físicos e os biológicos.

A Norma Regulamentadora 9 (NR-9), que trata do Programa de Prevenção de Riscos


Ambientais (PPRA), define os agentes físicos como sendo:
[...] as diversas formas de energia a que possam estar expostos os
trabalhadores, tais como: ruído, vibrações, pressões anormais, tempe-
raturas extremas, radiações ionizantes, radiações não ionizantes, bem
como o infrassom e o ultrassom. Ainda, segundo a NR-9, consideram-
-se agentes biológicos as bactérias, fungos, bacilos, parasitas, proto-
zoários, vírus, entre outros. (BRASIL, 2014)

Os agentes ambientais estão regulamentados na Norma Regulamentadora 15 (NR-15),


que discorre sobre as Atividades e Operações Insalubres.

Dentre os agentes insalubres, estão classificados agentes quantitativos, que possuem


limite de tolerância, ou qualitativos, nos quais basta a sua constatação para caracteriza-
ção da insalubridade.

Os agentes físicos estão relacionados nos Anexos 1 a 10 da NR-15; já as ativi-


dades com exposição a agentes biológicos estão listadas no Anexo 14 da NR-15
(BRASIL, 2014).

Uma vez que os agentes forem avaliados em conformidade com a NR-15, caso ne-
cessário, deverão ser adotadas medidas de controle obedecendo à seguinte hierarquia,
conforme a NR-9:
• Medidas que eliminam ou reduzam a utilização ou a formação de agentes prejudi-
ciais à saúde;
• Medidas que previnam a liberação ou a disseminação desses agentes;
• Medidas que reduzam os níveis ou a concentração desses agentes;
• Medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho;
• Utilização de Equipamento de Proteção Individual – EPI (BRASIL, 2014).

De conhecimento dessas informações, vamos dar início aos estudos dos agentes
físicos e biológicos.

6
Ruído
O ruído é considerado um fenômeno físico que indica uma mistura de sons, cujas
frequências não seguem uma regra precisa. Pode se apresentar nas seguintes formas:
• Ruído contínuo: permanece “estável”, com variações máximas de 3 dB durante
um longo período (superior a 15 minutos). Por exemplo, o ruído oriundo de máqui-
nas em operação contínua;
• Ruído intermitente: ruído com variações, maiores que 3 dB, em períodos curtos
(menores que 15 minutos). Por exemplo: ruído oriundo de máquinas que operam
em ciclos repetitivos ao longo do dia;
• Ruído de impacto: apresenta picos com duração menor que 1 segundo a inter-
valos superiores a 1 segundo. Por exemplo, uma prensa que realiza menos de 30
prensagens por minuto (SALIBA, 2018).

Efeitos ao organismo da exposição ao ruído


A exposição a altos níveis de ruído, por períodos de tempo prolongado, pode levar o
indivíduo à perda de audição. O primeiro efeito fisiológico da exposição a altos níveis de
ruído é a perda temporária de audição na banda das frequências de 4.000 a 6.000 Hz,
sendo possível ao ouvido se recuperar.

A recuperação ocorre por meio de um período estimado entre 11 a 14 horas de


repouso acústico. Caso a exposição ocorra novamente antes da total recuperação do
sistema auditivo, as células do ouvido interno são danificadas e a perda auditiva pode se
tornar permanente, inclusive em outras frequências.

A perda auditiva permanente é denominada Perda Auditiva Induzida por Ruído


(PAIR). Quando a origem é sabidamente ocupacional, é chamada de Perda Auditiva
Induzida por Ruído Ocupacional (PAIRO) (GERGES, 2000; SALIBA 2018).

A perda auditiva permanente por exposição ao ruído se inicia, geralmente, na faixa


de 3.000 a 6.000 Hz, principalmente, na frequência de 4.000 Hz.

Enquanto situada nessa faixa, o indivíduo pode não perceber a perda, pois ela não
influencia a faixa de frequência da conversação humana (500 a 2.000 Hz), ou seja, não
há prejuízo da fala, escuta ou entendimento da conversação ou audição de músicas ou
TV. Daí a importância de detectar e interromper a PAIR nos estágios iniciais, visto que
ainda não ocorreu prejuízo da comunicação, que pode impactar a qualidade de vida do
trabalhador (SALIBA, 2018).

Quando a frequência de 3.000 Hz é comprometida, surgem as primeiras dificuldades na


comunicação. Geralmente, quando há presença de ruído de fundo, conversas paralelas etc.

Se a faixa de 2.000 Hz é comprometida, é comum que o indivíduo tente compensar


a perda auditiva fixando o olhar nos lábios de quem fala ou falando mais alto. Se a faixa
de 1.000 Hz ou menos é comprometida, os prejuízos sociais são evidentes e o indivíduo

7
7
UNIDADE
Riscos Físicos – Ruído e Condições Hiperbáricas

tende a apresentar desdobramentos psíquicos. Ainda que irreversível, é muito raro que a
PAIR cause incapacidade parcial ou total para o trabalho (SALIBA, 2018).

A exposição a sons de curta duração e alta intensidade podem causar o trauma acústi-
co, que é configurado pela perda auditiva imediata, severa e permanente (SALIBA, 2018).

A exposição prolongada a altos níveis de ruído, além de provocar danos ao sistema


auditivo, é a causa de outros efeitos sobre o corpo humano, tais como: aumento de
batimentos cardíacos, hipertensão arterial, estreitamento dos vasos sanguíneos, tensão
muscular, alterações digestivas, disfunção hormonal, redução da libido, dificuldade de
repouso do corpo, aumento da frequência respiratória, vertigem e cefaleia. Os efeitos
dessas alterações podem se manifestar na forma de mudanças de comportamento, por
exemplo, nervosismo, fadiga mental, frustração, prejuízo no desempenho no trabalho
(GERGES, 2000; SALIBA, 2018).

Como desdobramentos dos efeitos extra-auditivos, a taxa de ausência no trabalho au-


menta e o trabalhador pode ter dificuldades em lidar com conflitos ou situações atípicas
no ambiente de trabalho. Esses desdobramentos, inclusive, podem levar à ocorrência de
acidentes de trabalho.

Anexo 1 da NR-15
O Anexo 1 da NR-15 regulamenta a exposição ao ruído contínuo ou intermitente, e diz:

NORMA REGULAMENTADORA 15

ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES

ANEXO I – LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA


RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE
Nível de Ruído DB (A) Máxima Exposição Diária Permissível
85 8 horas
86 7 horas
87 6 horas
88 5 horas
89 4 horas e 30 minutos
90 4 horas
91 3 horas e 30 minutos
92 3 horas
93 2 horas e 40 minutos
94 2 horas e 15 minutos
95 2 horas
96 1 hora e 45 minutos

8
Nível de Ruído DB (A) Máxima Exposição Diária Permissível
98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora
102 45 minutos
104 35 minutos
105 30 minutos
106 25 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 8 minutos
115 7 minutos

1. Entende-se por Ruído Contínuo ou Intermitente, para os fins de aplicação


de Limites de Tolerância, o ruído que não seja ruído de impacto.

2. Os níveis de ruído contínuo ou intermitente devem ser medidos em deci-


béis (dB) com instrumento de nível de pressão sonora operando no circuito
de compensação “A” e circuito de resposta lenta (SLOW). As leituras devem
ser feitas próximas ao ouvido do trabalhador.

3. Os tempos de exposição aos níveis de ruído não devem exceder os limites


de tolerância fixados no Quadro deste Anexo.

4. Para os valores encontrados de nível de ruído intermediário será conside-


rada a máxima exposição diária permissível relativa ao nível imediatamente
mais elevado.

5. Não é permitida exposição a níveis de ruído acima de 115 dB(A) para


indivíduos que não estejam adequadamente protegidos.

6. Se durante a jornada de trabalho ocorrerem dois ou mais períodos de ex-


posição a ruído de diferentes níveis, devem ser considerados os seus efeitos
combinados, de forma que, se a soma das seguintes frações:

C1 + C2 + C3 + Cn
T1 T2 T3 Tn

exceder à unidade, a exposição estará acima do limite de tolerância.

Na equação acima, Cn indica o tempo total que o trabalhador fica exposto


a um nível de ruído específico, e Tn indica a máxima exposição diária per-
missível a este nível, segundo o Quadro deste Anexo.

7. As atividades ou operações que exponham os trabalhadores a níveis de


ruído, contínuo ou intermitente, superiores a 115 dB(A), sem proteção ade-
quada, oferecerão risco grave e iminente. (BRASIL, 2014).

9
9
UNIDADE
Riscos Físicos – Ruído e Condições Hiperbáricas

Anexo 2 da NR-15
O Anexo 2 da NR-15 regulamenta a exposição ao ruído de impacto, e diz:

NORMA REGULAMENTADORA 15

ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES

ANEXO II – LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDOS DE IMPACTO

1. Entende-se por ruído de impacto aquele que apresenta picos de energia


acústica de duração inferior a 1 (um) segundo, a intervalos superiores a
1 (um) segundo.

2. Os níveis de impacto deverão ser avaliados em decibéis (dB), com medidor


de nível de pressão sonora operando no circuito linear de resposta para im-
pacto. As leituras devem ser feitas próximas ao ouvido do trabalhador. O li-
mite de tolerância para ruído de impacto será 130 dB (linear). Nos intervalos
entre os picos, o ruído existente deverá ser avaliado como ruído contínuo.

3. Em caso de não se dispor de medidor de nível de pressão sonora com


circuito de resposta para impacto, será válida a leitura feita no circuito de
resposta rápida (FAST) e circuito de compensação “C”. Neste caso, o limite
de tolerância será 120 dB(C).

4. As atividades ou operações que exponham os trabalhadores, sem prote-


ção adequada, a níveis de ruído de impacto superiores a 140 dB (LINEAR),
medidos no circuito de resposta para impacto, ou superiores a 130 dB(C),
medidos no circuito de resposta rápida (FAST), oferecerão risco grave e
iminente. (BRASIL, 2014)

Avaliação de Ruído e NHO-01


O ruído, por se tratar de um agente físico de caráter quantitativo, deve passar por
uma avaliação quantitativa (medição).

A Norma de Higiene Ocupacional 01 (NHO-01) é uma norma técnica, elaborada


pela Fundacentro, com o objetivo de “[...] estabelecer critérios e procedimentos para
a avaliação da exposição ocupacional ao ruído, que implique risco potencial de surdez
ocupacional” (BRASIL, 2001).

A NHO-01 diz que a avaliação de ruído deverá ser feita de forma a caracterizar a
exposição de todos os trabalhadores considerados no estudo (BRASIL, 2001). Isso sig-
nifica definir uma estratégia de medição que contemple todas as situações de exposição
no ambiente de trabalho.

Conforme a NHO-01, são procedimentos gerais de medição:

10
Preparação do instrumento
• Escolher equipamento adequado à medição devidamente certificado;
• Verificar a integridade do equipamento (microfones, cabos etc.);
• Verificar a carga da bateria;
• Ajustar os parâmetros de medição conforme critério de avaliação. Os equipamen-
tos de medição de ruído devem ser configurados conforme as normas vigentes
para a avaliação de ruído ocupacional e ambiental. Normalmente. Os itens a serem
configurados são:
» Circuito de ponderação: conforme curvas de compensação A, B, C ou D;
» Circuito de resposta: determina a rapidez com que o medidor acompanha as
variações nos níveis de ruído. Pode ser lento (slow), rápido (fast), impulso (impluse)
ou pico (peak);
» Incremento de duplicação de dose (q): incremento em decibéis que, quando
adicionado a um determinado nível, implica a duplicação da dose de exposição
ou a redução para a metade do tempo máximo permitido;
» Critério de Referência (CR): nível médio para o qual a exposição, por um
período de 8 horas, corresponderá a uma dose de 100%;
» Nível limiar de integração: nível de ruído a partir do qual os valores devem ser
computados na integração para fins de determinação de nível médio ou da dose
de exposição, ou seja, a partir de qual nível de ruído o instrumento irá medir.
Níveis abaixo do nível limiar de integração são desconsiderados nos cálculos;
» Faixa de medição mínima (ou Range): Faixa de ruído que o aparelho irá medir.
• Proceder à calibração inicial.

Abordagem do trabalhador
• Escolher o trabalhador a ser avaliado;
• Explicar ao trabalhador o objetivo da medição, que a medição não deve interferir
em suas atividades habituais, que as medições não efetuam gravações de con-
versas, que o equipamento ou microfone nele fixado só pode ser removido pelo
avaliador e que o microfone não pode ser avaliado ou obstruído, entre outros
aspectos pertinentes;
• Posicionar o equipamento no trabalhador, sendo que o microfone deve estar dentro
da zona auditiva. O equipamento e o cabo (quando houver) devem ser fixados para
que não ocorra interferência na medição. Se forem identificadas diferenças signifi-
cativas entre os níveis de pressão sonora dos dois ouvidos, as medições deverão ser
realizadas no lado exposto ao maior nível;
• Dar início à medição.

11
11
UNIDADE
Riscos Físicos – Ruído e Condições Hiperbáricas

Acompanhamento da medição
• Durante a medição, o avaliador não deve interferir no campo acústico ou nas con-
dições de trabalho;
• O avaliador deve verificar, de tempos em tempos, se o equipamento está operando
normalmente e se o trabalhador está executando atividades habituais.

Finalização da medição
• Decorrido o tempo de amostragem, retirar o equipamento do trabalhador;
• Obter o relatório da medição, seja via software, seja via impressão;
• Proceder à calibração final. Se a aferição da calibração apresentar variação maior
que ±1dB deve ser desprezada;
• Ainda, caso o nível de tensão da bateria esteja abaixo do mínimo aceitável ou o
equipamento tenha sofrido qualquer prejuízo à sua integridade, a medição também
deverá ser descartada.

O relatório e o histograma obtidos da avaliação de ruído realizada fornecerão os dados


para cálculo no nível equivalente de ruído e da dose de exposição. Com base nos resul-
tados obtidos, a atuação recomendada pela NHO-01 é a presente na Tabela 1, a seguir:

Tabela 1 – Tomada de decisão em função da dose de exposição


Dose diária (%) Consideração técnica Atuação recomendada
0 a 50 Aceitável No mínimo, manutenção da condição existente.
50 a 80 Acima do nível de ação Adoção de medidas preventivas.
Adoção de medidas preventivas e corretivas
80 a 100 Região de incerteza
visando à redução da dose diária.
Acima de 100 Acima do limite de exposição (ou limite de tolerância) Adoção imediata de medidas corretivas

Medidas de Controle do Ruído


Constatada a necessidade da implementação de medidas de controle, deve-se seguir
a hierarquia de controle, exposta a seguir.

Controle na Fonte
É a medida mais indicada no controle de ruído, vez que elimina ou reduz os níveis
de ruído emitidos no ambiente. O momento mais apropriado é no planejamento das
instalações, quando se pode optar por adquirir equipamentos menos ruidosos e sistema-
tizar o layout da forma mais conveniente (SALIBA, 2018).

Uma vez que a instalação já existe, o controle na fonte pode ser feito por meio de
outras medidas, como, por exemplo:
• Substituição de equipamentos por outros menos ruidosos;
• Manutenção preventiva nos equipamentos;

12
• Lubrificação periódica das partes e componentes dos equipamentos;
• Reduzir impactos, quando eles existirem e forem possíveis; e
• Programar as operações de modo que o mínimo de equipamentos permaneça liga-
dos simultaneamente, entre outras (SALIBA, 2018).

Controle na Trajetória
Quando o controle na fonte não é possível, deve-se estudar a possibilidade de medidas
de controle na trajetória de propagação do som. Nesse caso, a intensidade do ruído produzi-
da é a mesma, porém, é atenuada por meio de absorção ou de isolamento (SALIBA, 2018).

A absorção ocorre quando o som encontra uma superfície composta de materiais po-
rosos ou fibrosos. Os coeficientes de absorção dos materiais variam conforme a frequên-
cia do som. Já o isolamento consiste em evitar a transmissão do som de um ambiente
para outro, fazendo uso de materiais isolantes (SALIBA, 2018).

No caso do isolamento, é possível isolar a fonte, por exemplo, na construção de uma


barreira entre a fonte de ruído e o meio para evitar a propagação do som. Também é pos-
sível isolar o receptor, quando se impõe uma barreira entre a fonte e o indivíduo exposto
ao ruído, por exemplo, na implantação de cabines em equipamentos (SALIBA, 2018).

Controle no Trabalhador
Não sendo possível o controle na fonte e na trajetória, devem ser adotadas medidas
no trabalhador, que contemplam medidas administrativas para reduzir sua exposição ou
o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI).

Quanto às medidas administrativas, a limitação do tempo de exposição do trabalha-


dor consiste em reduzir o tempo de exposição aos níveis de ruído elevados. Isso pode
ser feito, por exemplo, por meio de rodízio entre os trabalhadores. Para o sucesso dessas
medidas, um estudo sistemático do tempo das tarefas, métodos de trabalho, monitora-
mento de ruído etc. deve ser cuidadosamente realizado (SALIBA, 2018).

Já o controle do ruído feito pelo uso de EPI deve considerar alguns fatores, tais como:
• Seleção do EPI;
• Fator de atenuação;
• Uso efetivo durante a exposição;
• Vida útil e periodicidade de troca (SALIBA, 2018).

Condições Hiperbáricas
A atmosfera terrestre, camada de gases que envolve a Terra, exerce uma pressão
(Pressão = Força x Área) que, ao nível do mar, corresponde à 760mmHg (podem ser
usadas outras unidades de medida, tais como atmosfera absoluta, kgf/cm², psig etc.).

13
13
UNIDADE
Riscos Físicos – Ruído e Condições Hiperbáricas

À medida que um corpo sobe em relação ao nível do mar, o mesmo é subme-


tido a uma pressão cada vez menor. De modo contrário, à medida que um corpo
desce em relação ao nível do mar, a pressão exercida sobre ele aumenta (MELO;
MIRANDA, 2010).

Condição hiperbárica é qualquer condição em que a pressão ambiente seja maior que
a atmosférica (BRASIL, 2014).

Anexo 6 da NR-15
O Anexo 6 da NR-15 regulamenta os trabalhos com exposição a condições hiperbáricas.

Para o referido Anexo: “[...] trabalhos sob ar comprimido são os efetuados em am-
bientes onde o trabalhador é obrigado a suportar pressões maiores que a atmosférica e
onde se exige cuidadosa descompressão (BRASIL, 2014).

Essas atividades são comumente encontradas no Setor de Construção Civil pesada, tal
como na construção de pontes, viadutos, estradas, túneis e barragens (ALVES et al., 2013).

O Anexo 6 da NR-15 traz algumas definições fundamentais para o entendimento das


atividades realizadas sob ar comprimido:
• Câmara de trabalho: espaço ou compartimento sob ar comprimido, no interior da
qual o trabalho está sendo realizado;
• Campânula: câmara por meio da qual o trabalhador passa do ar livre para a câma-
ra de trabalho do tubulão e vice-versa;
• Câmara de recompressão: câmara que, independentemente da câmara de traba-
lho, é usada para tratamento de indivíduos que adquirem doença descompressiva
ou embolia e é diretamente supervisionada por médico qualificado;
• Período de trabalho: tempo durante o qual o trabalhador fica submetido à pressão
maior que a do ar atmosférico, excluindo-se o período de descompressão;
• Pressão de trabalho: maior pressão de ar à qual é submetido o trabalhador;
• Túnel pressurizado: escavação, abaixo da superfície do solo, cujo maior eixo faz
um ângulo não superior a 45º (quarenta e cinco graus) com a horizontal, fechado
nas duas extremidades, em cujo interior haja pressão superior a uma atmosfera;
• Tubulão de ar comprimido: estrutura vertical que se estende abaixo da superfície
da água ou solo, por meio da qual os trabalhadores devem descer, entrando pela
campânula, para uma pressão maior que atmosférica. A atmosfera pressurizada
opõe-se à pressão da água e permite que os homens trabalhem em seu interior
(BRASIL, 2014).

Assim, para executar atividades sob ar comprimido, os trabalhadores transitam da


condição de pressão atmosférica ambiente para uma câmara sob pressão (campânula)
e, em seguida, entram na estrutura que se estende abaixo da superfície da água ou do
solo, com pressão acima da pressão atmosférica – Processo de compressão. O retorno
às condições atmosféricas é denominado descompressão (ALVES et al, 2013).

14
Fundações em tubulão a ar comprimido. Disponível em: https://youtu.be/8DS2kC3WNi8

A Legislação brasileira define, ainda, as condições sob as quais esses trabalhos devem
ser realizados, que são:
• Trabalhadores deverão ter mais de 18 (dezoito) e menos de 45 (quarenta e cinco)
anos de idade, devem ser submetidos a exame médico obrigatório, pré-admissional
e periódico, ser portadores de placa de identificação, ser devidamente orientados
quanto aos riscos decorrentes das atividades e às precauções que deverão ser toma-
das, não apresentar sinais de afecções das vias respiratórias ou outras moléstias e
sem sinais de ingestão de bebidas alcoólicas;
• Trabalhadores poderão sofrer uma compressão num período de 24 (vinte e qua-
tro) horas;
• A duração do período de trabalho sob ar comprimido não poderá ser superior a 8
(oito) horas, em pressões de trabalho de 0 a 1,0 kgf/cm2, a 6 (seis) horas em pres-
sões de trabalho de 1,1 a 2,5 kgf/cm2 e a 4 (quatro) horas, em pressão de trabalho
de 2,6 a 3,4 kgf/cm2;
• Após a descompressão, os trabalhadores serão obrigados a permanecer, no mí-
nimo, 2 (duas) horas no canteiro de obra, cumprindo um período de observação
médica (BRASIL, 2014).

Trabalho em condições hiperbáricas. Disponível em: https://youtu.be/uGnhLY6JBsk

Trabalho em tubulões pressurizados em: avaliação do conhecimento das normas de segu-


rança no trabalho por trabalhadores em tubulões pressurizados.
Disponível em: http://bit.ly/2Qezzq4

O trabalho submerso contempla atividades de mergulho profissional, sendo ele ama-


dor, com finalidade exclusivamente recreativa, ou comercial, com fins lucrativos – rasos
(profundidade menor que 50 metros) ou profundos (profundidades maiores que 50 me-
tros, comumente encontrado no setor de exploração de petróleo) (DIAS, 2017).

Com relação aos trabalhos submersos, o Anexo 6 da NR-15 também traz algumas
definições fundamentais para o entendimento destas atividades:
• Operação de mergulho: toda aquela que envolve trabalhos submersos e que se esten-
de desde os procedimentos iniciais de preparação até o final do período de observação;
• Mergulhador: profissional qualificado e legalmente habilitado para utilização de
equipamentos de mergulho, submersos;
• Câmara hiperbárica: um vaso de pressão especialmente projetado para a ocupa-
ção humana, no qual os ocupantes podem ser submetidos a condições hiperbáricas;
• Câmara de superfície: uma câmara hiperbárica especialmente projetada para ser
utilizada na descompressão dos mergulhadores, requerida pela operação ou pelo
tratamento hiperbárico;

15
15
UNIDADE
Riscos Físicos – Ruído e Condições Hiperbáricas

• Descompressão: conjunto de procedimentos por meio do qual um mergulhador


elimina do seu organismo o excesso de gases inertes absorvidos durante determina-
das condições hiperbáricas, sendo tais procedimentos absolutamente necessários,
no seu retorno à pressão atmosférica, para a preservação da sua integridade física;
• Período de observação: aquele que se inicia no momento em que o mergulhador
deixa de estar submetido a condições hiperbáricas e se estende:
» até 12 (doze) horas para os mergulhos com ar;
» até 24 (vinte e quatro) horas para os mergulhos com misturas respiratórias artifi-
ciais (BRASIL, 2014).

E mais: a Legislação brasileira define que os integrantes das equipes de mergulho, es-
pecialmente os supervisores, devem tomar as devidas precauções, relativas à segurança
das operações, no tocante ao planejamento, preparação, execução e procedimentos de
emergência (BRASIL, 2014).

Quanto ao planejamento, devem ser consideradas as condições meteorológicas, con-


dições de mar, movimentação de embarcações, perigos submarinos, incluindo ralos,
bombas de sucção ou locais em que a diferença de pressão hidrostática possa criar uma
situação de perigo para os mergulhadores, profundidade e tipo de operação a ser execu-
tada, adequação dos equipamentos, disponibilidade e qualificação do pessoal, exposição
a quedas da pressão atmosférica causadas por transporte aéreo, após o mergulho e
operações de mergulho simultâneas (BRASIL, 2014).

Quanto à preparação, deverá ser observada a obtenção, junto aos responsáveis, pela
condução de quaisquer atividades que, na área, possam interferir com a operação, de
informações que possam interessar à sua segurança, seleção dos equipamentos e mistu-
ras respiratórias, verificação dos sistemas e equipamentos, distribuição das tarefas entre
os membros da equipe, habilitação dos mergulhadores para a realização do trabalho,
procedimentos de sinalização e precauções contra possíveis perigos no local de trabalho
(BRASIL, 2014).

Na fase de execução, deve-se ficar atento às responsabilidades de todo o pessoal en-


volvido, uso correto dos equipamentos individuais, suprimento e composição adequada
das misturas respiratórias, locais de onde poderá ser conduzida a operação, operações
relacionadas a câmaras de compressão submersíveis, identificação e características dos
locais de trabalho, utilização de ferramentas e outros equipamentos pelos mergulhado-
res, limites de profundidade e tempo de trabalho, descida, subida e resgate da câmara
de compressão submersível e dos mergulhadores, tabelas de descompressão, inclusive as
de tratamento e de correção, controle das alterações das condições iniciais, período de
observação e manutenção dos registros de mergulho (BRASIL, 2014).

Já quanto aos procedimentos de emergência, deverão verificar sinalização, assis-


tência na água e na superfície, disponibilidade de câmara de superfície ou terapêutica,
procedimentos de primeiros socorros, existência de assistência médica especializada,
comunicação e transporte para os serviços e equipamentos de emergência, eventual
necessidade de evacuação dos locais de trabalho e suprimentos diversos para atender às
emergências (BRASIL, 2014).

16
• Trabalhos de mergulho profundo em: mergulho profundo e os riscos ergonômicos no
setor petrolífero offshore na bacia de Campos dos Goytacazes – RJ.
Disponível em: http://bit.ly/2Qd8fs8

• Trabalhos de mergulho raso em: prazer/sofrimento no trabalho dos mergulhadores rasos


em um Empresa localizada na cidade de Santos/SP.
Disponível em: https://bit.ly/2LZMa1S

Efeitos ao Organismo da Exposição


a Condições Hiperbáricas
Os trabalhadores expostos a condições hiperbáricas podem sofrer efeitos diretos ou
indiretos da exposição. Os barotraumas e as síndromes pulmonares são efeitos diretos
que ocorrem quando, na descompressão, gases que não foram devidamente expelidos
se expandem e causam rupturas e traumatismos em algumas partes do organismo,
como as cavidades naturais que contêm ar (por exemplo, ouvido, seios da face, vísceras
ocas e pulmões) (MELO; MIRANDA, 2010).

Segundo Melo e Miranda (2010), alguns efeitos indiretos são:


• Doença descompressiva: na descompressão, ocorre a formação de bolhas de
nitrogênio nos tecidos do corpo humano. Os sinais e sintomas podem se iniciar
logo após a volta à superfície, eventualmente, dias, com intensidade moderada
(por exemplo, dor em junta isolada, vermelhidão de pele com coceira ou incha-
ço de gânglio linfático etc.), ou mais grave (por exemplo, perda de sensibilidade,
que pode evoluir para paralisia de membros, vertigem, sintomas respiratórios
graves etc.);
• Intoxicação por oxigênio: exposições muito prolongadas a oxigênio em pressões
parciais intermediárias podem causar lesões nos alvéolos pulmonares, prejudicando
a troca gasosa. Os sintomas são dor no peito, dificuldade de respirar, diminuição da
capacidade vital e tosse. As altas pressões parciais de oxigênio também alteram o
metabolismo das células nervosas, podendo causar irritabilidade, distúrbios visuais
e auditivos, convulsões, náuseas, tonturas e tremores;
• Narcose por nitrogênio: causada por uma elevada pressão parcial de nitrogênio,
apresenta sintomas semelhantes a uma intoxicação por álcool (por exemplo, falta
de raciocínio, ficar desorientado e se sentir eufórico);
• Trabalhadores que se expõem a condições hiperbáricas tendem, ainda, a desenvol-
ver as seguintes doenças ocupacionais:
» Síndrome vertiginosa (labiríntica), em um prazo de 3 (três) meses;
» Otite média subaguda, em um prazo de 6 (seis) meses;
» Otite média crônica, em um prazo de 1 (um) ano;

17
17
UNIDADE
Riscos Físicos – Ruído e Condições Hiperbáricas

» Hipoacusia (perda auditiva) por lesão coclear irreversível, acompanhada ou não


de lesões labirínticas, em um prazo de 1 (um) ano;
» Osteonecrose (do ombro, da anca ou do joelho) com ou sem lesões articulares,
em um prazo de 20 (vinte) anos (MELO, MIRANDA, 2010).

Medidas de Controle
para Condição Hiperbárica
Inexistindo alternativas aos trabalhos em condições hiperbáricas, eles devem ser mi-
nuciosamente controlados para evitar possíveis acidentes e doenças ocupacionais.

Com relação aos trabalhos submersos, o Anexo 6 da NR-15 apresenta Tabelas de


Descompressão dos trabalhadores, conforme cada tipo de atividade e traz, ainda,
fluxogramas para auxiliar nos diagnósticos e no tratamento de ocorrências à saúde
(BRASIL, 2014).

O mesmo Anexo também apresenta os critérios para compressão e descompressão


dos trabalhadores que executam atividades sob ar comprimido:
1.3.16 A compressão dos trabalhadores deverá obedecer às seguin-
tes regras:

a) no primeiro minuto, após o início da compressão, a pressão não


poderá ter incremento maior que 0,3 kgf/cm2;

b) atingido o valor 0,3 kgf/cm2, a pressão somente poderá ser au-


mentada após decorrido intervalo de tempo que permita ao encar-
regado da turma observar se todas as pessoas na campânula estão
em boas condições;

c) decorrido o período de observação, recomendado na alínea “b”, o


aumento da pressão deverá ser feito a uma velocidade não-superior a
0,7 kgf/cm2, por minuto, para que nenhum trabalhador seja acometi-
do de mal-estar;

d) se algum dos trabalhadores se queixar de mal-estar, dores no ouvi-


do ou na cabeça, a compressão deverá ser imediatamente interrom-
pida e o encarregado reduzirá gradualmente a pressão da campânula
até que o trabalhador se recupere e, não ocorrendo a recuperação,
a descompressão continuará até a pressão atmosférica, retirando-se,
então a pessoa e encaminhado-a ao serviço médico.

1.3.17 Na descompressão de trabalhadores expostos à pressão de 0,0


a 3,4 kgf/cm2, serão obedecidas as tabelas anexas (Quadro III) de
acordo com as seguintes regras:

a) sempre que duas ou mais pessoas estiverem sendo descomprimidas


na mesma campânula ou eclusa e seus períodos de trabalho ou pres-
são de trabalho não forem coincidentes, a descompressão processar-
-se-á de acordo com o maior período ou maior pressão de trabalho
experimentada pelos trabalhadores envolvidos;

18
b) a pressão será reduzida a uma velocidade não superior a 0,4 kgf cm2,
por minuto, até o primeiro estágio de descompressão, de acordo com
as tabelas anexas; a campânula ou eclusa deve ser mantida naquela
pressão, pelo tempo indicado em minutos, e depois diminuída a pres-
são à mesma velocidade anterior, até o próximo estágio e assim por
diante; para cada 5 (cinco) minutos de parada, a campânula deverá ser
ventilada à razão de 1 (um) minuto. (BRASIL, 2014)

Os profissionais envolvidos nesses trabalhos devem estar capacitados a avaliar a saú-


de dos trabalhadores submetidos às condições hiperbáricas e apontar a necessidade de
intervenções ou mudanças nas atividades.

Prevenção das doenças disbáricas em: estudo/proposta de medidas de prevenção e prote-


ção das doenças disbáricas dos trabalhadores em Medicina Hiperbárica.
Disponível em: http://bit.ly/2QeBgUy

19
19
UNIDADE
Riscos Físicos – Ruído e Condições Hiperbáricas

Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:

Vídeos
Fundações em tubulão a ar comprimido
https://youtu.be/8DS2kC3WNi8
SESI. Projeto série 100% seguro
https://youtu.be/uGnhLY6JBsk

Leitura
Avaliação do conhecimento das normas de segurança no trabalho por trabalhadores em tubu-
lões pressurizados
http://bit.ly/2Qezzq4
Estudo/proposta de medidas de prevenção e proteção das doenças disbáricas dos trabalhado-
res em Medicina Hiperbárica
http://bit.ly/2QeBgUy
Mergulho profundo e os riscos ergonômicos no Setor Petrolífero offshore na bacia de Campos
dos Goytacazes/RJ
http://bit.ly/2Qd8fs8
Prazer/sofrimento no trabalho dos mergulhadores rasos em um Empresa localizada na cidade
de Santos/SP
https://bit.ly/2LZMa1S

20
Referências
ALVES, M. M. P. et al. Avaliação do conhecimento das normas de segurança no
trabalho por trabalhadores em tubulões pressurizados. 2013. Disponível em: <http://
www.rbmt.org.br/details/62/pt-BR/avaliacao-do-conhecimento-das-normas-de-seguran-
ca-no-trabalho-por-trabalhadores-em-tubuloes-pressurizados>. Acesso em: 10 jan. 2019.

BRASIL. Leis e Decretos. Segurança e medicina do trabalho. 73.ed. São Paulo:


Atlas, 2014.

________. Norma de Higiene Ocupacional – Procedimento Técnico – Avaliação da


Exposição Ocupacional ao Ruído – NHO 01. São Paulo: Fundacentro, 2001. Dispo-
nível em: <http://www.fundacentro.gov.br/biblioteca/normas-de-higiene-ocupacional/
publicacao/detalhe/2012/9/nho-01-procedimento-tecnico-avaliacao-da-exposicao-
ocupacional-ao-ruido>. Acesso em: 9 jul. 2018.

BREVIGLIERO, Ezio; POSSEBON, José; SPINELLI, Robson. Higiene ocupacional:


agentes biológicos, químicos e físicos. 6.ed. São Paulo: SENAC, 2011. 452p.

DIAS, M. S. R. Prazer/sofrimento no trabalho dos mergulhadores rasos em um Em-


presa localizada na cidade de Santos/SP. Disponível em: <http://www.fundacentro.
gov.br/biblioteca/biblioteca-digital/download/AcervoDigital/254/DISSERT_MAIRA_
DIAS_MERGULHADORES_RASOS_20170912101038-pdf>. Acesso em: 10 jan. 2019.

GERGES, S. N. Y. Ruído: Fundamentos e Controle. 2.ed. Santa Catarina: NR, 2000.

GOMES, A. C. M. et al. Mergulho profundo e os riscos ergonômicos no Setor Pe-


trolífero offshore na bacia de Campos dos Goytacazes/RJ. Disponível em: <http://
www.abepro.org.br/biblioteca/enegep2013_tn_sto_180_027_23295.pdf>. Acesso em:
10 jan. 2019.

MELO JUNIOR, Abelardo da Silva. Higiene e segurança do trabalho. Rio de Janeiro:


Elsevier/Campus, 2011.

MELO, M. H.; MIRANDA, A. O. Estudo/proposta de medidas de prevenção e pro-


teção das doenças disbáricas dos trabalhadores em medicina hiperbárica. Disponí-
vel em: <https://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/64765/1/000147322.pdf>.
Acesso em: 10 jan. 2019.

ROSSETE, Celso Augusto (org.). Segurança e Higiene do Trabalho. São Paulo:


Pearson Education do Brasil, 2014. (E-Book)

SALIBA, T. M. Manual Prático de Avaliação e Controle do Ruído: PPRA. 10.ed. São


Paulo: LTR, 2018.

SALIBA, Tuffi Messias. Manual prático de higiene ocupacional e PPRA: avaliação e


controle dos riscos ambientais. 4.ed. São Paulo: LTr, 2018.

SAÚDE e segurança do trabalho (Livro Eletrônico). São Paulo: Saberes, 2014. (E-Book)

STELLMAN, Jeanne M.; DAUM, Susan M. Trabalho e saúde na indústria: riscos


físicos e químicos e prevenção de acidentes. São Paulo: EPU, 1975.

21
21

Das könnte Ihnen auch gefallen