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12º Biologia

A biologia e os desafios da atualidade


1. Reprodução humana e manipulação da fertilidade
Após o nascimento, o individuo passa por uma fase de desenvolvimento até atingir a
puberdade, etapa em que se completa a maturidade dos órgãos do sistema reprodutor.
A partir da puberdade ocorre a produção de gâmetas, através dos quais é possível a
transmissão do genoma de geração em geração.
A partir do ovo, por sucessivas divisões mitóticas, constitui-se um embrião, que se
desenvolve no útero materno.
1. Reprodução humana

Sistema reprodutor feminino


Órgãos Funções
Ovários Produção de oócitos e de hormonas
Trompas de Falópio ou ovidutos Inicia-se por uma zona franjada – pavilhão
da trompa. Permite o transporte de
gâmetas e é o local de possível fecundação.
Útero Órgão de parede muscular, onde ocorre a
gestação após a implantação do embrião
no endométrio.
Vagina Canal de comunicação com o exterior e de
receção do esperma aquando de uma
relação sexual.
Vulva Proteção
Sistema reprodutor masculino
Órgãos Funções
Testículos Produção de espermatozoides e de
testosterona (hormona sexual).
Escroto Bolsa onde se localizam os testículos fora
da cavidade abdominal
Epidídimos Conjunto de canais muito enovelados onde
amadurecem e são armazenados os
espermatozoides.
Canais deferentes Armazenamento e transporte de
espermatozoides.
Uretra Transporte de espermatozoides até ao
exterior. Conduz também a urina.
Vesículas seminais e próstata Glândulas produtoras de secreções que
envolvem os espermatozoides,
constituindo o esperma.
Pénis Órgão de copulação contendo tecido erétil.
Aquando de um estímulo sexual, a pressão
de sangue no tecido erétil aumenta e o
pénis torna-se rígido e ereto, permitindo a
emissão do esperma.
Gónadas e gametogénese
Uma criança, ao nascer, possui já um sistema morfologicamente diferente, embora só se
torne funcional a partir da puberdade. É nesta fase que as gónadas atingem a maturidade,
ocorrendo a partir daí a produção de gâmetas.
É nos testículos e nos ovários que ocorre a gametogénese, ou seja, um conjunto de
fenómenos que se verificam em células da linha germinativa e que leva à formação de
gâmetas. Nos testículos desenrola-se a espermatogénese e nos ovários a oogénese ou
ovogénese.
Estrutura dos testículos e espermatogénese
Os testículos, órgãos ovoides situados nas bolsas escrotais, que se encontram no exterior do
abdómen, mantêm a sua temperatura um pouco abaixo da temperatura normal do corpo, o
que é essencial para a produção de espermatozoides viáveis.
Na parede dos túbulos seminíferos existem células volumosas, as células de Sertoli, que se
estendem desde a periferia até ao lúmen do túbulo. A membrana celular de cada uma das
células de Sertoli rodeia células da linha germinativa em desenvolvimento.
No tecido que se localiza entre os túbulos seminíferos existem células designadas por
células intersticiais ou células de Leydig que produzem testosterona.
Nos testículos, a partir da puberdade e até ao final da vida, produzem-se, por divisões
mitóticas, espermatogónias, células diploides da linha germinativa localizadas na
proximidade da parede exterior dos túbulos seminíferos.

 Fase de multiplicação – as espermatogónias, células diploides (2n=46), dividem-


se por mitose. De cada duas espermatogónias formadas, uma volta a dividir-se por
mitose e a outra prossegue a espermatogénese. Desse modo, existe uma provisão
constante dessas células.
 Fase de crescimento – ocorre um aumento quase impercetível de volume,
designando-se as células resultantes por espermatócitos I.
 Fase de maturação – cada espermatócito I (2n=46) experimenta uma divisão
nuclear meiótica. No final da primeira divisão estão formadas duas células haploides
(n=23), os espermatócitos II, nas quais cada cromossoma tem dois cromatídios. No
final da segunda divisão da meiose formam-se 4 células haploides, os
espermatídios, em que cada cromossoma possui um só cromatídio.
 Fase de diferenciação – ocorre a transformação dos espermatídios em células
altamente especializadas, os espermatozoides, verificando-se:
 Eliminação de grande parte do citoplasma, que é fagocitado pelas células de
Sertoli;
 Reorganização de organelos: o complexo de Golgi forma uma grande
vesicula, o acrossoma, que armazena enzimas digestivas e se adapta ao
núcleo; os centríolos dispõem-se no polo oposto ao acrossoma e um deles
origina os microtúbulos de flagelo; as mitocôndrias dispõem-se na base do
flagelo e fornecem energia, que permite o movimento desse prolongamento.
Na fase final da diferenciação, os espermatozoides são libertados para o lúmen dos túbulos
seminíferos. Daí passam para os epidídimos, onde acabam a sua maturação, tornando-se
móveis, e onde são armazenados. Posteriormente seguem pelos canais deferentes, onde se
misturam com as secreções das vesiculas seminais e da próstata, formando em conjunto o
esperma, que é libertado no decurso de uma ejaculação.
Estrutura dos ovários e oogénese
Os ovários têm uma forma ovoide, pesando algumas dezenas de gramas. Estão localizados
na cavidade abdominal, na zona pélvica, de um e do outro lado do útero, sendo mantidos na
sua posição através de ligamentos.
Um ovário apresenta duas zonas de difícil limitação:
 Zona medular (A), a mais interna, constituída por um tecido com numerosos vasos
sanguíneos e nervos;
 Zona cortical (B), a mais superficial, com estruturas mais ou menos esféricas, os
folículos ováricos em diferentes estádios de desenvolvimento, sendo cada folículo
ovárico (C) constituído por uma célula da linha germinativa, rodeada por uma ou
mais camadas de células foliculares, que intervêm na nutrição e proteção da célula
germinativa./Cada oócito é envolvido por um invólucro de células, formando, no
conjunto, um folículo ovárico.

Nos indivíduos do sexo feminino, a oogénese inicia-se muito antes do nascimento e


processa-se em diversas fases até à formação dos gâmetas, já a puberdade.
 Fase de multiplicação – as células germinativas, que migram para cada um dos
ovários do embrião, dividem-se por mitoses sucessivas, produzindo oogónias,
células diploides (2n=46). Esta fase ocorre durante alguns meses do
desenvolvimento embrionário da mulher, formando-se alguns milhões de oogónias.
Grande parte dessas oogónias degenera, não se verificando nova produção.
 Fase de crescimento – as oogónias que não degeneram aumentam de volume com
o armazenamento de substâncias de reserva. Constituem-se assim os oócitos I,
células de maiores dimensões que as oogónias, mas também diploides.
Muitos dos oócitos I degeneram também durante a vida intrauterina.

 Fase de maturação – nos ovários de uma recém-nascida, os oócitos I existentes


iniciam a fase de maturação com a primeira divisão da meiose, que fica bloqueada
em prófase I.
Até à puberdade, muitos oócitos I continuam a degenerar, ficando somente cerca de
400mil.
A meiose continua apenas a partir da puberdade, com o começo dos ciclos ováricos.
Em cada ciclo ovárico, durante a vida fértil da mulher, em regra, só um oócito I
completa a primeira divisão da meiose(pois os outros degeneram), constituindo-se
duas células haploides (n=23) com dimensões diferentes, pois ocorre uma divisão
desigual do citoplasma. Uma das células, o oócito II, tem maiores dimensões,
englobando a maior parte do citoplasma, e a outra célula, o primeiro glóbulo polar,
apresenta dimensões muito reduzidas.
A segunda divisão da meiose começa de imediato, mas fica bloqueada em metáfase
II. É neste momento que ocorre a ovulação, ou seja, a libertação de um oócito II para
o oviduto.
Em cada ciclo ovárico, enquanto as células da linha germinativa evoluem, também
as restantes formações dos folículos ováricos experimentam transformações.

Durante a evolução de um folículo, para alem da oogénese pode salientar-se:


 Multiplicação das células foliculares;
 Formação de uma zona não celular, a zona pelúcida, em torno do oócito, constituída
por glicoproteínas.
 Aparecimento de cavidades, entre as células foliculares, cheias de liquido e que
acabam por se fundir numa só;
 Diferenciação do tecido ovárico que rodeia o folículo em camadas, as tecas, tendo a
teca interna uma função glandular.
Na criança recém-nascida, cada oócito I está envolvido por células foliculares, constituindo
os folículos primordiais.
Entre a puberdade e a menopausa, alguns desses folículos recomeçam um processo de
evolução todos os meses. No entanto, desse conjunto de folículos, em regra, apenas um
completa a sua maturação, enquanto os outros degeneram.
Ao aproximar-se o final da evolução de um folículo, durante a qual houve um aumento
progressivo do seu tamanho, a cavidade folicular aumenta muito, designando-se então esse
folículo por folículo maduro ou folículo de Graaf. Na parte final do processo, o folículo
maduro acaba por provocar uma saliência na superfície do ovário. Quando o folículo atinge
este estádio, o oócito II, rodeado por células foliculares, é libertado na cavidade folicular.
Por pressão da cavidade folicular sobre a parede do vário, o folículo rompe, bem como a
parede do ovário, e o oócito II, rodeado pela zona pelúcida e por células foliculares, é
libertado, sendo recolhido pelo pavilhão da trompa de Falópio. Este processo é designado
por ovulação.
Após a ovulação, as transformações no ovário continuam. A parede do ovário cicatriza e o
folículo experimenta modificações estruturais e bioquímicas, constituindo o corpo amarelo
ou corpo lúteo, que degenera no fim do ciclo se não houve fecundação.
Comparação…
 A espermatogénese ocorre na parede dos túbulos seminíferos e a oogénese na zona
cortical dos ovários.
 A espermatogénese é continua a partir da puberdade e a oogénese ocorre em ciclos,
desde a puberdade até à menopausa.
 Na espermatogénese a fase de multiplicação ocorre até ao final da vida e na
oogénese a fase de multiplicação ocorre apenas durante alguns meses da vida
intrauterina.
 Na espermatogénese o aumento de volume das células germinativas, na fase de
crescimento, é quase impercetível e na oogénese verifica-se um grande aumento de
volume das células germinativas na fase de crescimento.
 Na espermatogénese a citocinese que ocorre na fase da maturação origina duas
células iguais e na oogénese a citocinese, na fase de maturação, origina células de
diferentes dimensões.
Regulação do funcionamento dos sistemas reprodutores
No caso dos sistemas reprodutores, a regulação ocorre devido à interação do complexo
hipotálamo hipófise e das gónadas através de hormonas.
As hormonas hipofisárias ligadas à reprodução são FSH (foliculoestimulina) e LH
(luteoestimulina).
Sistema reprodutor masculino
Os testículos asseguram a produção de espermatozoides na parede dos túbulos seminíferos
e a secreção da hormona sexual masculina, a testosterona, nas células de Leydig ou células
intersticiais. No homem adulto, a taxa sanguínea de testosterona oscila à volta de um valor
sensivelmente constante.
A testosterona é responsável pelo desenvolvimento dos órgãos genitais e assegura o
desenvolvimento e a manutenção dos caracteres sexuais secundários. Para além de permitir
a ereção e a ejaculação. É ainda uma das hormonas indispensáveis à espermatogénese.
O funcionamento dos testículos resulta da existência de um mecanismo de regulação que
intervém o complexo hipotálamo-hipófise.
Controlo hormonal:
1. O hipotálamo produz GnRH.
2. GnRH, transportada pelo sangue, estimula a produção e a libertação de
gonadoestimulinas FSH e LH pela hipófise anterior.
3. LH atua sobre as células de Leydig, estimulado a produção de testosterona. FSH ativa
indiretamente a espermatogénese, estimulando as células de Sertoli, que atuam
como intermediárias entre a testosterona e as células da linha germinativa.
4. A secreção de GnRH e de gonadoestimulinas é controlada pela taxa sanguínea de
testosterona, por retroação negativa.
Rede de interações neuro-hormonais que permitem corrigir desvios de testosterona:

Além da ação dos testículos sobre o complexo hipotálamos-hipófise, outras informações


provenientes quer do meio interno quer do meio externo, como certas doenças, fortes
emoções, stress podem constituir mensagens nervosas que, chegadas ao cérebro, têm
incidência sobre o hipotálamo, condicionando o controlo exercido sobre o sistema genital.
Sistema reprodutor feminino
O sistema genital da mulher é caracterizado por um funcionamento cíclico que se inicia na
puberdade e termina na menopausa.

O sincronismo entre as fases do ciclo ovárico (fase folicular e fase do corpo amarelo também
chamada fase luteínica) e as fases do ciclo uterino é consequência da ação das hormonas
ováricas, estrogénios e progesterona sobre o endométrio uterino.
Estrogénios – são produzidos pelas células foliculares e pela teca interna. A concentração
destas hormonas vai aumentando primeiro progressivamente, à medida que os folículos
ováricos crescem, e depois de um modo rápido, atingindo o valor máximo um pouco antes
da ovulação. A concentração baixa quando ocorre ovulação, devido, em parte, à perda de
células foliculares, e volta a aumentar durante a fase luteínica, devido à atividade do corpo
amarelo, voltando a decair próximo do fim do ciclo.
Progesterona – é produzida pelo corpo amarelo, atingindo o valor máximo de concentração
com o pleno desenvolvimento dessa estrutura. Quando o corpo amarelo entra em regressão,
a concentração de progesterona diminui.
A evolução das concentrações das hormonas ováricas induz o funcionamento cíclico do
endométrio uterino.
No ciclo uterino consideram-se três fases: fase menstrual, fase proliferativa e fase secretora.
 Fase menstrual – ocorre a destruição parcial do endométrio, visto que as células,
devido à contração dos vasos sanguíneos dessa estrutura, deixam de receber os
nutrientes necessários e morrem. Essa destruição é consequência da baixa
concentração de hormonas ováricas. Sangue e fragmentos de tecidos são expulsos,
constituindo a menstruação.
 Fase proliferativa – verifica-se o crescimento em espessura do endométrio, com o
desenvolvimento de glândulas e de vasos sanguíneos, devido ao estimulo provocado
pelo aumento da taxa de estrogénios que ocorre durante a fase folicular.
 Fase secretora – prossegue o aumento de espessura do endométrio, bem como a
atividade secretora das glândulas nele existentes, devido à ação conjunta dos
estrogénios e da progesterona produzidos durante a fase luteínica.
Controlo do ciclo sexual:
1. O hipotálamo produz GnRH.
2. GnRH estimula, na hipófise anterior, a produção e libertação de FSH e de LH.
3. FSH induz o crescimento e a maturação de folículos e a produção de estrogénios.
4. LH atua no folículo maduro, estimulando a ovulação e a transformação do
folículo em corpo amarelo, o que leva à produção de progesterona.
5. A produção de GnRH e de gonadoestimulinas é controlada pela taxa sanguínea
de hormonas ováricas.
A concentração das gonadoestimulinas no sangue varia ao longo do ciclo sexual, estando
essa variação relacionada com os processos de retroação entre os ovários e o complexo
hipotálamo-hipófise.
Como restabelecer o valor do teor de estrogénios:

A avaliação das concentrações das gonadoestimulinas evidencia a existência de picos de


concentração de FSH e de LH, alguns dias antes da ovulação. Com o aumento do numero de
células foliculares, os estrogénios são produzidos em maior quantidade, ultrapassando o
valor-limite, que desencadeia um retrocontrolo negativo, invertendo-se o efeito dos
estrogénios sobre o complexo hipotálamo-hipófise. Nestas condições ocorre um mecanismo
de retroação positiva sobre o complexo hipotálamo-hipófise.
Por ação de uma concentração de estrogénios mais elevada, a produção de
gonadoestimulinas é estimulada, em vez de ser inibida. Daí o aumento da concentração de
FSH e, principalmente, de LH. É este processo de retroação, com o aumento do teor de LH,
que desencadeia a rutura do folículo maduro e consequentemente, a ovulação.
Após a ovulação, os estrogénios e a progesterona, em conjunto, exercem uma retroação
negativa sobre o complexo hipotálamo-hipófise, o que explica a queda da taxa de FSH e de
LH. Esta diminuição desencadeia, por sua vez, a regressão do corpo amarelo e,
consequentemente, a diminuição da taxa de hormonas ováricas e o aparecimento da
menstruação.
A alternância entre as retroações negativa e positiva está na origem da atividade genital
cíclica da mulher.
Outros estímulos de origem externa ou interna podem também atura sobre o complexo
hipotálamo-hipófise, desencadeando alterações nos ciclos sexuais.
Os estímulos recebidos pelo sistema nervoso central são transmitidos ao córtex cerebral e
ao hipotálamo através de neurónios, provocando variações na produção da neuro-hormona
GnRH e, consequentemente, um descontrolo ao nível dos ciclos sexuais.
Menopausa – cessação da atividade dos ovários. O cessar da menstruação é, em regra, um
processo gradual. Quando os folículos se esgotam, deixa de ocorrer a retroação negativa das
hormonas ováricas sobre o complexo hipotálamo-hipófise, pelo que os níveis de
gonadoestimulinas aumentam. (45/55)
Fecundação, desenvolvimento embrionário e gestação
Na formação de um novo ser, o encontro do oócito II com espermatozoides permite que
ocorra a fecundação. Após a formação do ovo, inicia-se um processo de desenvolvimento
continuo e dinâmico, com duração, em regra, de 40 semanas, que termina com o nascimento.
Encontro dos gâmetas e fecundação
Nos animais em que, como no ouriço-do-mar, a fecundação é externa, os óvulos libertam
moléculas que atraem os espermatozoides dos machos da mesma espécie, havendo um
mecanismo de reconhecimento que permite que não se efetue uma união entre gametas de
animais de diferentes espécies.
No organismo humano, em que a fecundação é interna, os mecanismos de reconhecimento
não se encontram tão desenvolvidos. No entanto, o processo de fecundação apresenta uma
sequência idêntica de fenómenos.
No decurso de uma relação sexual, milhões de espermatozoides são transferidos para a
vagina e entram em contacto com o muco cervical. Este muco, rico em fibras, é produzido
por glândulas do colo uterino, o qual apresenta uma evolução durante o ciclo sexual. Apenas
cerca de 1% dos espermatozoides conseguem atingir o útero.
Fora do período de ovulação, as fibras formam uma rede de malha apertada, impedindo a
progressão dos espermatozoides.
No período de ovulação, o muco é mais fluido e a rede de fibras menos apertada, permitindo
a passagem dos espermatozoides mais ativos.
Após a penetração na cavidade uterina, os espermatozoides, embebidos no muco uterino
que lhes confere maior mobilidade penetram nas trompas. No caso de ter ocorrido ovulação,
é no terço superior de uma trompa se pode efetuar o encontro entre o oócito II e os
espermatozoides que são atraídos por uma substância libertada pelas células foliculares
que rodeiam o oócito II.
Os espermatozoides que penetram entre as células foliculares, atingindo a zona pelúcida,
ligam-se a ela por recetores específicos. Essa ligação desencadeia a reação acrossómica, isto
é, a exocitose de enzimas contidas nos acrossomas, permitindo dirigir a zona pelúcida. Desse
modo, dá-se a penetração de um espermatozoide até à membrana do oócito II. Ocorre então
a fusão entre as membranas dos dois gâmetas.
A interação das membranas dos dois gâmetas tem variadas consequências que culminam
na fecundação:
 Alteração da zona pelúcida, tornando-a resistente à penetração de outros
espermatozoides;
 Incorporação progressiva do espermatozoide no oócito II;
 Finalização da divisão II da meiose do oócito II com a formação do pronúcleo
feminino e do segundo glóbulo polar;
 Formação do pronúcleo masculino a partir da descondensação do núcleo do
espermatozoide;
 Migração dos dois pronúcleos para o centro do oócito II, terminando com a fusão
dos dois pronúcleos num só núcleo diploide com cromossomas maternos e
paternos.
O ovo formado é uma célula única, sob o ponto de vista genético, que vai evoluir para um
individuo também único.

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