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COMO...

Prof. Dr. Octávio Antônio Valsechi

Piracicaba, SP.
Abril - 2001
COMO...

Nota

Vivemos atualmente em um mundo cada vez menor no sentido da comunicação


e do relacionamento entre os povos.
Via de regra nos deparamos com pessoas que tentam passar alguma
informação, sem contudo, obterem sucesso nesta empreitada, pois têm enorme
dificuldade de expressar aquilo que sentem ou que gostariam de falar ou escrever.
A comunicação e o bom relacionamento são itens de extrema importância para
que o indivíduo possa vencer e alcançar seus objetivos com maior facilidade.
Pensando nisto, é que já há algum tempo, começamos a colecionar alguns
artigos que encontrávamos em nossas “navegações” pela “World Wide Web” ou seja,
a rede mundial de computadores.
COMO..., nada mais é que uma compilação de vários artigos coletados em diversos
“sites” da internet que supomos ser de grande utilidade à todos os que de uma
forma ou de outra desejam melhorar sua qualidade de vida, tanto no âmbito
familiar como no profissional.
Esperamos com estas anotações podermos contribuir para um aperfeiçoamento
de costumes, proporcionando maior facilidade de convívio e integração entre os povos
e também auxiliando no dia a dia de cada um, visando a edificação de um mundo mais
justo e mais perfeito.
Desejamos à todos muito $UCE$$O em suas empreitadas.

Prof. Dr. Octávio Antônio Valsechi

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ÍNDICE
Página
…SER CRIATIVO. ................................................................................................ 3
...COMPREENDER O PROCESSO CRIATIVO ................................................... 4
…FAZER ACONTECER. ...................................................................................... 5
…ESCREVER MELHOR....................................................................................... 6
…FAZER UMA REDAÇÃO. ................................................................................. 8
…ESTUDAR........................................................................................................... 8
…ESTUDAR EM GRUPO...................................................................................... 9
…TOMAR NOTAS. ............................................................................................... 9
…LER BEM. ........................................................................................................ 10
…EDUCAR A MEMÓRIA ................................................................................... 11
…FALAR MELHOR. ........................................................................................... 11
…SER EFICIENTE.............................................................................................. 14
…SER UM EMPREENDEDOR! .......................................................................... 17
…SER UM VENCEDOR. ..................................................................................... 17
…VIVER COM ENTUSIASMO........................................................................... 18
…SER UM LÍDER. .............................................................................................. 18

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…SER CRIATIVO.
1 . S a iba q u e h á u m t e so u r o e m s u a cab e ça - u ma min a d e o u r o en tre sua s o r e lh a s.
Constru ir um co mp u tador co m as me smas caract er ís ticas do seu céreb ro cu star ia ma is do que
tr ês b ilhões de b ilhões de dó la r e s. S ab e co mo s e e scr eve i sso? A s sim: u m t r ê s e d e zo i to
zero s. US$3.000 .000.000.000 .000.000,00
2. Todos os d ias escreva p e lo me nos u ma id éia sobre estes assun tos: como eu posso
f azer me u tr abalho me l hor ; co mo eu pod er ia ajudar ou tras pesso as; co mo eu po sso ajud ar
min h a empresa; co mo eu po sso ajud ar o me u país.
3. Escr eva seus obj etivos específ icos de v id a. Agor a, carregu e esta relação no bo lso
- sempr e.
4. Faça anotaçõ es. N ão saia sem papel e láp is ou algo p ar a escr ev er. Ano te tudo,
n ão conf ie n a me mó r ia.
5 . A r ma z en e id é ia s. Co lo q u e e m c ad a p a s ta u m a s sun to . I d é i as p ar a a c as a, p a ra
a u me n tar a s ua ef ic iên c ia no tr ab a lho, p ara g anhar ma is d inh e iro . E v á au me n tando e s te
b anco d e d ado s co m le itur a, v iag ens , conh e cimen to co m nov as p essoas, f ilmes, co mp etições
e sp o r t iv as , e t c .
6. Ob se rve e ab sorv a. Ob serv e tudo cu id ado samen te. Aprov e ite o que você observ a.
E prin cipalmen te, ob serv e tudo como se fo sse a ú ltima v ez qu e vo cê fosse v er.
7. D es envo lv a u ma for te cur io s idad e sobr e p es so as , co is as , lugar e s. Ao f a lar com
ou tr as pe ssoa s fa ç a co m qu e e la s e sin ta impor tan te.
8. Ap rend a a escu tar e ouv ir, tan to co m o s o lho s quan to co m o s ouv ido s. Per ceba o
qu e n ão fo i d ito.
9. D escubra novas fontes de id éias. U tilize-se d e nov as amizad es, de novos livro s,
d e assun tos d iv erso s e até d e ar tigos co mo este qu e vo cê está lendo.
10. Co mp r eenda pr imeiro. Depo is ju lgu e.
11. Man tenh a o sinal verde de su a me n te sempr e lig ado, semp r e aberto.
12. Pro cure ter u ma atitud e positiv a e o timista. Isso ajud a você a realizar seus
obj etivos.
13. Pense todo s os d ias. Esco lha u ma hor a e u m lu gar par a p ensar algun s minu to s,
todos os d ias.
14. D e scubr a o prob lema . A taqu e seu s prob le ma s c o m ma n e ira s ord enad as . Uma
d e la s é d es cobr ir qu a l é r ea lme n te o prob le ma , s en ão voc ê n ão v a i acha r a so luç ão. Fa ça s eu
subcon sciente trab alh ar Ele pod e e pr ecisa. D ia e n o i t e. F a l e co m a l g u é m sob r e a i d é ia, n ão
a d e ixe mor r er.
15. Con s tru a G RANDES id éias a p ar tir de pequ en as id éias. Asso cie id éias.
Co mb in e. Ad ap te . Mod if iqu e. Au me n te . D iminu a. Sub s titua . Reo rgan iz e- a s. E , f in a lme n te,
i n v er ta a s id é ia s q u e v o cê te m.

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16. Ev ite co is as qu e enfr aqu eçam o cér ebro : b aru lho, fad iga, n egativ is mo , d ietas
d es equ ilibrad as, ex c es so s e m g er a l.
17. Cr ie grand es me tas. Gr andes objetivos.
18. Ap renda a fazer pergun ta s que desenvo lvam o seu céreb ro : Quem, Q uando ,
Ond e, O quê, Por qu ê, Qu al, Co mo.
1 9 . Co lo q u e a s id é i as em a ç ã o . L emb r e- se d e q u e u ma i d é i a r a zoáv e l c o loc ad a em
ação é mu ito me lhor que u ma gr ande id éia arquiv ada.
20. Us e o se u te mpo oc ioso co m s ab edor ia. L e mb re- s e d e qu e a ma ior p ar te d as
gr andes idéias, o s grand es livro s, as gr andes co mposiçõ es mu sicais, as gr andes inven çõ es
for a m cr iadas no te mp o o c ioso dos seu s cr iado res.

Ap enas p ara conf ir ma r que a cr ia tiv id ade não é u m do m, ma s u m po tencial a ser


exp lorado à sua vo lta e d entro d e vo cê, v a mo s ver o que gr andes inv en tores e p ensador es
e s cr ever a m s obre CRIAR:
“As pesso as que ven c em n e ste mu ndo são as qu e pro cur am as cir cunstân c ia s d e que
pr ecisam e, qu ando n ão as en con tr am, as cr iam” . ( Bern ard Sh aw - Filósofo)
“Minh a s invençõ es são fru to de 1 % de insp iração e 99 % d e tr ansp ir ação ”. (Thomas
Ed ison - Inv en tor)
“ As me n te s s ã o co mo o s p ára -qued as : só func iona m s e e s tiv er e m a b er ta s ”. ( Ru th
No ller - Pesqu isador a da Un iv ersidade de Bú falo)
“ A s b o a s id é ia s v ê m d o i n co n sc i en t e. P ar a q u e u ma i d é i a sej a r e l ev an te o
in cons c ien te pr ec is a esta r b e m infor ma do ”. (Dav id Og ilv y - Pub lic itár io)

...COMPREENDER O PROCESSO CRIATIVO.


Cath er in e Patr ick descreve as f ases do pro c esso cr ia tivo em seu livro “O qu e é o
p en s a me n to c r ia t iv o ”.
1 . P r epa r a çã o
É a f a s e d e c o le t a e ma n ip u l aç ão d o ma i o r n ú me r o d e d ad o s e e l e me n t o s p e r tin ent e s
a um prob le ma . L er, ano tar , d is cu tir , co lec ion ar, c onsu ltar, r ab is c ar, cu ltiv ar sua
concen tr ação no assun to.
2. Incub a ção
É q u an d o o i n con s c ient e en tr a e m a ç ão e , d es i mp ed ido p e lo in t e l ecto , e labo r a a s
in esp er adas conexõ es que constitu em a e ss ên c ia d a cr ia ç ão .
3. I lu min açã o
O mo me n to d a g êne se d a idé ia, a ilu min aç ão ou s ín te se oco rre pa ra o ho me m
cr ia tivo em in cubação no s mo me n tos ma is inesperado s.

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4 . V er i f ic a çã o
N es ta fa se , o inte lec to te r min a a obr a qu e a ima g in aç ão in ic iou. O cria dor an a lisa ,
ju lg a e te s ta sua idé ia pa ra av a liar su a adequ a ção.

…FAZER ACONTECER.
1 . V isu a l ize co m d e t al h es, co mo s e t u d o j á e s t iv es se r e a l iz ad o . I ma g in e co m
d e ta lh es o e s t ad o d e sej ad o . E ss a ima g e m c r i stalina é algo que ir á naturalmen te orien tá-lo
qu an to ao qu e d eve ser f e ito ( co mo co meçar etc.)
2. Dê r ap idame n te o 1º p a sso. Conf ie no s “lamp e jos” que vo cê tem. Se vo cê sen te
c o n f ian ç a in t er io r , ( n ão p en s e e m e x p l ic ar) a j a se m h es i t a ção e d ê o p r i me i r o p as so . A
n a tur e z a f ar á a s eq ü ên c ia a co n t e ce r ( o u tr o s p a ssos seu s e de ou tras p e sso as que vo cê to ca no
pr ime iro mov ime n to).
3 . F a ça tu d o “d e cor p o e a l ma ” . N ão sej a “ mo r n o ” “fa z en d o p o r f az er ”. A té o
“imp ossív e l” se to rna po ssív el qu ando no s envo lv emos in te gralme n te.
4. Faça tudo co m mu ito bo a von tad e e pr azer. A probab ilid ade de d ar cer to au men ta
tr emendame n te qu ando f azemo s tudo co m a men te alegr e.
5. Seja o timista. Não se d eix e inf lu e n c i a r p e lo s c í n ic o s e p e l o s p e s s i mi s t a s . A j u d e a
constru ir o id eal, a cad a d ia d ando o p asso do d ia.
6 . Con c en tr e-s e n o s s eu s p o n tos f o r t es. A o inv és d e s e d e ix ar b lo q u ea r p or
even tu ais pon tos fr aco s, an cor e-se no qu e vo cê tem de me lhor.
7 . C o n c en tr e ene r g ia . E v i te d esp erd iç ar ene r g ia f az en d o a s co isa s “d e f o r ma

p icad a , ou co meçando mu ito s projetos sem n ad a conclu ir .
8. Deco le e v á ap erf e iço ando em pleno vôo. Planej e o suficien te. Ev ite “afog ar- se”
em “p lanej ame n tos que nun ca ter mi n am” ou p lano s que nunca saem do p apel.
9 . Es t ej a s emp r e f o c ad o n a b u s c a d e so lu çõe s. U se sua ene r g ia n a b u sc a d e solu çõ es
ao inv és d e d esp erd içá- la d ed icando- se so me n te a prob lema s.
10. Cr ie cond ições favor áveis. Procure tr aba lh a r a s b ar r e ir as p o s i t iv ame n t e a té q u e
e l a s se enf r a q u e ç a m o u d es ap ar eç am a o in v é s d e t en tar a tr a v e ss á- l as à f o r ç a.
11. Sej a n a tur a l. N ão sej a der ro tado p e lo “ ex ces so d e e sf o r ç o ” . F aç a o q u e te m q u e
ser f e ito e ma n tenha a tr anqü ilidade in ter ior. D ê esp a ço p a r a a n a tur ez a ta mb é m f az er a sua
p ar te...
12. P ens e se mp r e no s r isco s e n as r eco mp ens a s. Não s e de ix e imo b ilizar pe los
risco s. Equilibre sempre ten tando v isu aliz ar as reco mpensas po ssív eis. U ma v ez qu e o
b a lan ço lh e p areça equ ilibr ado, aj a confor me sua in tu ição.

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13. N eu tr aliz e os “pa lp ite iro s in cons eqüen te s ”.N ão se d e ixe influ enc iar por
“op in iões” irr espon sav e lmen te co lo cad as pelos ou tros. Apr enda d istingu ir con selho s
sáb io s /bem in tencion ado s de co me ntár ios “ro tine ira me n te ” jog ados p e las pe s soa s.
14. Ev ite lu cubra r. Não de sp erd ice en erg ia lu cubrando d e ma is, pr in cipalmen te se
f o r e m e s p ec u la çõ es n eg a t iv a s. A o i n v és d is so , co me c e a c a mi n h ar , me s mo a t r a v é s d e u m
p equeno passo. ( lu cubr ar : d ed icar-se a longos tr abalho s in te lectuais).
15. Seja transp ar en te . N e m sequer p ense deson estamen te, po is is so d ren a sua
energ ia. (Já imag inou qu an to de energ ia gastamo s, para “pro teger” a me n tir a con tad a
o n t e m? ) . S er t r an spa r ent e mu l t ip l i ca energ i a. En erg ia q u e f a z a co n te c er .
16. Sej a g en eroso . “A g enero sid ade mo ve montanhas”. As co is as f lu em me lh or à sua
vo lta porque a g enero sid ade faz ag ir. “Picu inh as ”, ao con trá r io, imo b iliz a m a s p e ss oa s.
17. Aj a semp r e nu ma postur a g anh a-ganh a. Ev ite a postur a do tir ar van tag em de
tudo. Aja pen sando em b enef ício s para todos. As co isas p a ssam a acon tecer co m mais f lu idez
18. Conf ie 100% em su a for ça in ter ior . Fazer acon tecer ex ig e f é. Pr in cipalmen te em
si me smo . E essa conv icção que o deixa so lto para f azer o qu e é n ecessár io .
19. Bu sque ex c e lên c ia, se mp re . U m f a zer a con te cer ef e tivo dev e s e mpr e esta r
ancor ado na busca do melhor, do p erf eito, do ideal. Qu ão p róx imo s ch eg aremo s à perf eição é
ou tr a co is a. O alvo , porém, dev e semp r e ser a perf eição.
20. Chu te aco mod ação e “imob ilismo ” para long e de vo cê. A cap acid ade d e fazer
acon tecer é algo par a ser ap erf e iço ado pela v id a toda . N ão s e a como d e. Procur e s e mpr e
me lh or ar seu próp r io r ecorde.

…ESCREVER MELHOR.
E s crev er b em é s a ber expr es sa r id éia s c la r a s , r á p id a s e p er su a s iv a me n t e . U ma boa
r edação revela cap acidade d e racio c ín io e esfor ço pessoal - me smo para aquele s qu e têm
ma is f ac ilida de . Par a ajud ar vo c ê a es cr eve r me lh or, no tr abalho ou na esco la , aqu i estão
algu ma s d icas, ced id as g en tilmente p e la s Emp r esas Ogilv y & Math er, u m dos ma iores
cong lo me rado s de Co mun icação do Br asil e do Mundo.
1. Tenha semp r e em men te qu e o temp o do leitor é limitado. O qu e vo cê escr ever
d eve ser en te nd ido n a pr imeir a leitur a. Se vo cê qu iser que seu tr abalho seja lido e analisado
por seu s sup er ior es, sej a brev e. Qu an to menor o tex to, ma ior a ch ance d e ser lido por eles.
Dur an te a 2.ª Gu err a Mund ia l, n enhu m do cu me n to co m ma is d e u ma p ág ina ch ega va à me s a
d e Church ill.
2. Saib a aond e vo cê qu er ch egar. An te s d e r ed ig ir, f aça u m esbo ço, listando e
org an izando su as id éias e argu me n to s. Ele lhe ajudar á a não se desv ia r d a qu estã o cen tr al.

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C o me c e p ar á g r a f o s i mp o r t an te s com s e n t en ça s- chav e, q u e i n d iq u e m o q u e v ir á em s e g u id a.
Conclu a com p ar ágr afo r e su mido.
3 . Tor n e a l e i t u r a f á ci l e a g r ad áv e l. O s p ar á g r a f o s e se n ten ç as cur to s são m a i s
f áceis de ler do que os longo s. Ma nde telegramas, não ro ma n ces. Para en fatizar, sub linh e
s en t enç a s e e n u me r e o s p o n tos p r inc i p a i s ( co mo f i z e mo s co m e ss as "di c a s" ) .
4 . S ej a d ir e t o . S e mp r e q u e p o s sív e l, u se a v o z a t iva . V o z P a ss iv a - " Es t amo s
pr eocup ados co m qu e no sso proj eto não sej a aprovado , o que pod er ia af etar n egativamen te
no ssa f a tia d e me r c ado”.Vo z A tiv a - "A cr ed itamo s qu e esse proj eto é n ecessár io para ma n ter
no ssa f a tia d e me r cado”.
5. Ev ite "clichês". Use su as p róprias p a lav r a s . C l i c h ê - O ú l t i mo , ma s n ão me n o s
imp ortan te... Direto - Por ú ltimo ...
6. Ev ite o u so de adv érb io s v agos. E n ão es cla re c edore s, c o mo " mu ito ", "pou co" ,
"r azo avelme n te". Vago - O p rojeto está u m pou co atrasado. D ireto - O p rojeto está u ma
s e ma n a a tr as ad o .
7 . U s e u ma l i n g u a g e m s i mp l e s e d ir e t a . E v i t e o j arg ão técnico e pr ef ira as palavr as
conhecid as. N ão esnob e o seu por tugu ês. Jarg ão - Inpu t, Ou tpu t. Por tugu ês co mu m -
Fatos/in formaçõ es, resu ltados.
8 . A ch e a p a l av r a c er ta. U s e p a l av r as q u e v o cê c o n h e ç a ex a ta me n t e o s i g n if i cad o .
Apr enda a c on su ltar o d ic ion ár io p ar a ev ita r confu sões . Pa lavr as ma l- e mp reg ada s são
d e tectad as por u m bo m leitor e d epõem con tr a vo cê.
9. Não co me ta erro s d e or togr af ia. Em caso d e dúv id a, consulte o d icion ár io ou peça
a alguém p a ra r evisar seu trab alho. U ma r edação in correta pode ind icar neg ligência d e sua
p ar te e impressionar ma l o le itor .
10. Não ex ager e n a e labor a ção d a me ns ag em. E s c rev a s o me n te o n e ce ss ár io,
pro cur ando conden sar a info r mação. Seja su cinto sem exclu ir n enhu m pon to- chav e.
11. A taqu e o prob lema . D ig a o qu e você pen s a sem r o deio s. Escr eva co m
simp licid ade, n a tur a lidade e conf ian ça.
12. Ev ite p ala vra s d esn ec e ss ár ias . Es cr ev a o es se nc ia l. Rev is e e s imp lifiqu e.
13. Ev ite abr ev iaçõ es, sig las e símbo los. O leitor pod e n ão conh ecê- los.
14. N ão se con ten te com o pr imeiro r ascunho. Reescr ev a. Rev ise. Acima d e tudo,
c o r te . Q u an d o se tr a t ar d e u m t r ab a lh o i mp o r t an te , f aç a u ma p au s a, en tr e o p r i me i r o e o
segundo rascunho, d e, pelo me nos, u ma no ite. Vo lte a ele co m u m o lhar cr ítico e imp a r c ia l.
15. P eç a a u m c o leg a p ar a rev isa r seu s trab a lhos ma is i mp or tantes . E d ê to ta l
lib erdad e p ar a co me n tários e sug es tõ es

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…FAZER UMA REDAÇÃO.


Co mun icar, eis a pr incipal f in a lid ade d e uma r e dação. Ou sej a : d izer algo, por
escr ito, a algu ém. Mas o quê? A pr imeir a operação par a r ed ig ir u m tema é comp r e ender
corretamen te o enun ciado con tido no títu lo . Um ex ame cuid adoso do títu lo proposto d á ao
e s tud an te a e x a ta d e limi t a ç ã o d o as sun to , p er mi t e - lh e p er c eb er i me d i a ta m e n te co mo
d esenvo lver o p ensamen to p ar a não fug ir do tema . E condu z ao segundo p asso : f a zer u m
esbo ço do qu e v a i ser dito. H á quem p r ef ir a esboçar o tema me n talmen te. Nun c a é d e ma is,
por ém, ter o cu id ado de ano tar o p lano, d e modo que seja f ácil segui- lo depo is. Fazer u m
esboço depende, é claro, do c o n h e c ime n t o d o a lu n o . E a té me s mo d o a s s u n to . Ma s u m ma c e te
inf a líve l é o d a d iv is ão e m trê s pa r te s : introdu ção , d e senvo lv imen to, conclu são. Co meça-se
por ch amar a aten ção do leitor para o assun to , d ig a mo s, "A d e scob er ta do Brasil", falando
s o b r e a s i tua ç ão d e P o r t u g a l n o sé cu lo X V , o f lo r es c i me n to c u l tu r a l, a E s co la d e S a g r e s e as
técn icas d e n aveg a ção ali ap erf e içoadas. É a introdu ção que conduzir á ao d esenvo lv imen to : a
fro ta d e Cabr al, seus obj etivos, a v iagem e s e u s p r o b lema s , a c h eg ada a P o r to S eg u r o , a
c o mun ica ção d a d es cobe r ta . Con clui- se de mo do a ev id enc ia r a i mp o r t ân c ia q u e f o i a t r ib u íd a
ao f a to, n a época, pod endo- se ad ian tar algo sobr e o sign ificado h istórico qu e ter ia d epo is .
N a expo sição de assun to cien tíf ico ou de cará ter in terpretativo, é bom le mb r ar que o s is te ma
é: an tecipar o que se v a i prov ar, p rovar o qu e se hav ia p roposto e enun ciar o qu e j á se
provou. Nun ca d eix ar , tamb ém, de enu mer ar em estr ita o rd e m alf ab é tica, tod as as fon tes e
tod a a b ib liogr af ia u tiliz ad a p ara co mpor o trab alho. D epois de tudo escr ito , a tarefa aind a
n ão ter mi n o u . A r ed aç ão f e i ta e m c a s a o u e m c l a s se d ev e se r r ev i s t a. É p r e c iso v e r s e f o r a m
u tilizad as as p a lavras ma is ex pressiv a s, se n ão h á erros d e grafia, se a pon tu ação fo i bem
f e i ta . N ão se e x ige d e n i n g u é m u m t e x to l i te r ari a me n t e p er f e i to, ma s e s cr ev er cor r e t a me n t e é
obr ig aç ão.

…ESTUDAR.
E s tud ar ex ig e ma is do qu e p a c iênc ia e for ça d e von tad e. Es tud ar r equ er ta mb ém,
mu ita d is c ip lin a e o do mín io d e a lgu ma s té cn ic as - às v ez e s, s imp le s - p ar a qu e o
a prend iz ado s ej a f e ito c o m a má x ima e f ic iên cia e o mín imo d e te mpo. U ma b oa d ica é n ão
d e ixar tudo p ar a a v ésp era. D e f ato, não é fácil con segu ir mo tivação hoj e, e co meçar a
estud ar para u ma prova qu e só ser á d aqu i a du as sema nas. Mas is so é só u ma questão d e
r eedu c aç ão d e h áb itos . Exp er ime n te tir ar du a s ho ra s d e se us d ia s, par a es tud ar o c on teúdo
d as au las da da s n aque le d ia . Co m o te mpo , voc ê t e r á ma i s f a c i l id a d e e m c o mp r e ender e
me mo r iz ar tod a a ma té r ia, e a inda s en tir á u ma qu ed a no n ível de str ess d a s vésp er as de
prov a, qu ando o con teúdo se acu mula, e vo cê não sab e nem por ond e co meçar a estud ar. Co m

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essa me todolog ia, o me no s vai v ir ar ma is. A matér ia estará sempr e fresca na sua cab e ça, e
estud ando me n os, vo cê estar á apr end endo ma is.

…ESTUDAR EM GRUPO.
Estud ar em conjun to é u m mo do produ tivo d e f azer r end er ao má x imo o esfo rço do
a prend iz ado. E h á muita s ma n e ira s d e o s es tud an tes se ajud ar e m, me s mo que não s e
org an izem em u m g rupo. En tre as ma is imp or tan te s: a co mp aração dos apon tame n tos d as
a u la s e d a s h o r as d e es tu d o s. A s s i m, tro c a m- se i d é ia s e v er i f i ca m- s e o s p o n tos f u n d a me n ta i s
e os ma is d if íce is. Do is pr in c íp ios a s e re m p en sados: o estudo em conjun to d eve refletir u ma
in te ligen te d iv is ão d e tr ab a lho ; a s s ín te s es n ão g arante m p le na c o mpr een s ão, ma s s ão
in teressan tes co mo r esumo d os conh ecimen to s adqu ir idos. Qu ando o estudo em g rupo é u ma
p r epa r a ç ão p ar a p r o v as o u e x a me s , o a lu n o d ev er á e s tud ar t o d a a ma t é r ia p o r s i me s mo , d e
mo do qu e o trab alho co m o s co legas seja ap en as uma r ev isão , u ma po ssib ilid ade de
a p r o f u n d a me n to e , à s v e z es , d e corr eção do s pon tos. A lgumas po ssib ilid ades de org an ização
e d iv isão d e trab alho no grupo : Cada u m estud a par tes d if er en tes de um assun to e traz para
ser e m f und id as n a r eun iã o ; Cad a um estu da e consu lta fontes sobr e o me s mo assun to e expõe
ao grupo, para u ma comp ar ação e aprofund amen to ; Cad a u m estud a um p on to d e u m cap ítu lo
e faz seu r elatór io ao grupo, d eb a te ndo ou respond endo a p ergun ta s d epo is. É vo z cor ren te
e n tre p r o f e ss o r e s q u e a me l h o r ma n e i r a d e apr en d er u ma m a t ér i a é en sin á- la ao s o u tro s. O s
alunos pod em co mp r ovar isso n a s expo siçõ es or ais d e suas r eun iõ es d e grupo . E tod a vez qu e
u m co leg a vie r p ed ir aux ílio.

…TOMAR NOTAS.
A escr ita é u m pod eroso instru me nto para pr eservar o conh ecimen to. To ma r no tas é
a me l h o r t éc n ic a p ar a g u ard a r a s inf o r ma ç õ es o b t id as e m a u la , e m l i v r o s, e m p e squ is a s d e
c a mp o. M a n t e r o s a p o n ta me n to s é f u n d a me n ta l. Logo, nad a d e rab iscar em f o lh as so ltas. Mas
tamb ém n ão se d eve ir escr evendo no cad erno tudo qu e se ouv e, lê ou v ê. To ma r no tas supõe
r ap id e z e ec o n o mia . P o r i sso, a s a n o ta çõ es tê m d e s er : s u f ic i en t e me n te c la r a s e d e t a lhad as ,
p ara qu e sej a m co mp ree nd ida s me s mo d epo is de algu m te mp o ; suf icie n te me n te s in té tica s,
p ara não ser pr eciso recorr er ao registro co mp leto, ou quase, d e u ma lição .
A n o t ar é u ma t é c n i ca p es so a l d o e s tud an te . P o d e co mp o r t a r le t r a s, s in a is q u e só e l e
en tend a. Mas h á pon to s g erais a observar. Qu ando se tr atar d e leitura, não b asta sublinh ar no
livro. D ev e- se p assar as no tas p ara o cad erno de estudo s. O aluno te m d e se acostu ma r à
s ín te se : apre nder a ap ag ar me n ta lme n te p a lavr as e tre cho s me no s imp or tan tes p ara ano tar
so men te p a la vras e conceito s fundame n tais. Outro s recur sos: j a ma is ano tar dado s conh ecido s

Prof. Dr. Octávio Antônio Valsechi 9


COMO...

a pon to de ser e m óbv io s; elimin ar ar tigos, conjun ções, pr eposiçõ es e us ar abrev ia tura s. É
pr eciso co mpr eend er que ano tações n ão são resu mo s, ma s re g is tro s d e d ados e ss enc ia is.

…LER BEM.
" L er u m liv ro é es tab e le c er u m d iálogo an ima do p e lo d es ejo d e co mpr ee nder . Nos sa
leitura d eve ser governada por u m pr in cípio fund amen ta l d e respeito à vo z que no s f a la no
livro. Não temo s o d ireito de desprezar u m l ivro só porqu e con tradiz nossas conv icçõ es,
c o mo ta mb ém n ão d evemo s e log iá-lo in cond icion a l me n t e s e e s t iv e r d e a co r d o com e l a s ".
( Prof. Ar ma ndo Zub izarr eta) . Qualquer leitor, por tan to, tem co mo pr imeiro desaf io o d e
e s t ar p r o n to p ar a le r : d is p o s to a apr e n d er e apr o v e i tar a l e itu r a. M es m o e m c a so d e t r a tar - s e,
à p r i me i r a v is t a, d e m e r a t ar ef a e n ão d e a lg o q u e p o ss a l h e d ar p r a z er . E ss a p r epa r a ç ão
e x ige d o is p r é-r eq u is i to s : p r es t ar a te n ç ão e ev i ta r a av id ez . D ev o r a r cent e n a s d e p ág in as l ev a
a n ad a .
Vo cê va i ler? Sa ib a entã o qu e a co mpr e ens ão d e u m texto ex ig e ma is do qu e o
s i mp l e s cor r er d o s o l h o s sob r e a s l e t r a s. C o me c e p o r e sco lhe r u m l o c a l t r an q ü i lo ,
confor tável, b e m ilu mi n ado. E n ão se apavo re em caso de n ão consegu ir en tender tudo de
imed iato . A co mpreen são dep end e do n ív e l cultural do leitor, que v ai se amp liando a cad a
nov a le itur a ou r e leitura. Reco me nd a-se, em geral, que não se p a sse ao parágr afo segu in te
sem ter en te nd ido b e m o an te rio r. Isso vo cê pod e consegu ir, vo ltando e r e lendo o tr echo
qu an ta s v e zes for e m n ecessár ias e, se pr eciso, recorr endo a d icion ár io s e enciclop éd ia s. No
e n tan to , não se d ev e in terro mp er d e ma is a leitur a. Por is so, conforme - s e e m a pr ende r o
s ign if ic ado g era l, sab endo qu e, co m o háb ito d e le r, e ss a tar ef a v a i f icar c ada ve z ma is f á c il.
Lemb re- s e semp r e que um mín i mo de d iscip lina é ind ispen sável ao le itor qu e quer ou pr ecisa
a p r en d er .
A le itu ra, para ser ma is produ tiv a, pod e s er d ivid id a e m f as es : Fa ç a u m
r econh e c ime n to do tex to p ar a sab er d e qu e as sun to tr a ta. Me s mo no ca so d e ro man ce é bo m
t e r u ma id éia d o t e ma c en tr a l. P r o c u r e i so la r a s inf o r ma ç õ es p r in c ip a i s. P ar a iss o , é b o m
s ublinh ar ou a ss in a lar p a ss agen s. Ao en con tr ar expr es sõ es e spe c ializ ad as , (d e me d ic in a,
d ir e ito, e tc.) pro cur e conh ec er e a no tar seu s s ign if ic ado s. As s im, a lé m d e aume n ta r s eu
vo cabu lár io, vo cê con se gu irá u ma cor re ta in te rpr e ta ção d e sua le itur a. Pro cur e s epa rar os
f a tos , d as in terpr e ta ções qu e d e les f az o au tor . Re to me a s infor ma ç õ es e ss en c ia is qu e fo ra m
iso lad as an te r ior me n te , p ara sab er qu e r e laçõ e s e x is te m en tre e las. A ss im, vo c ê es ta rá pron to
p ar a e s t ab e le c er su as p r ó p r i as i d é ia s so b r e o t e x to . M as l e mb r e- s e : o tr ab a lh o in t e le c tu a l
ex ige r igor. Por isso , nun ca é dema is vo ltar ao tex to, r e ler e aper feiçoar a leitur a.

Prof. Dr. Octávio Antônio Valsechi 10


COMO...
…EDUCAR A MEMÓRIA
Apr ende r é u ma o per aç ão que não se r esu me a a dqu ir ir no çõ es, ma s con s is te e m
r e te r o qu e fo i lido, reproduzir e r e conhecer u ma sér ie d e exper iên cias e p ensamen to s.
P o r t an to, é i mp r e sc in d ív e l ed u c ar a me mó r ia .
Logo apó s o estudo de algu m p on to ou ma tér ia, no ta-se qu e o esquecime n to tamb ém
tr aba lh a : a me n te e limin a no çõe s disp en sáv e is . S e m d is ciplin a, en tr e tan to, nunc a h aver á u m
jogo ú til en tr e me mó ria e esqu ecimen to, en tr e horas de estudo e horas de d escan so.
Par a f acilita r o apr endizado e f ixar n a me mór ia o s conteúdos apr end idos, b asta
p r o ced er a u ma s ér i e d e o p er a çõe s su c es s iv a s e g r ad a t iv as n o te mp o . R ep e t ir é imp o r t an t e,
ma s n ã o só: s a b er d e c o r n e m s e mp r e v a i a lé m d e u m p ap ag u e ar me c â n i co . A s t écn i ca s
p s i co ló g i cas d e me mo r i z a ç ão s ão c o mp l ex a s , ma s p o d e m s er u t i l i z ad as s i mp l i f ic ad a me n te
p e lo es tud an te.
A lgu ma s ind ica çõ es : ler me n ta lme n te e co mpre end er o ass unto ; re ler e m v oz a lta ;
c o n c en tr ar a a t en ção em a sp ec t o s esp e c íf i cos : n o m e s, d a t as , a mb i e n te s, e t c. n o tar
s e me l h anç as , d i f er en ça s, r e l açõ es . R ep e t ir v ár i a s v ez e s e m v o z a l ta o u e s cr ever o s
conhecime ntos adqu ir ido s (os pon to s pr incip a is ). Fazer f ichas co m esquema s que inclu a m,
d e u m lado , a seqüên c ia d as noçõ es pr in cipais e, do ou tro, detalh es referen tes a cad a u ma
d e la s; nunca esquecer d e repou sar, po is u ma me n te cansad a apr ende pou co e r e té m co m
d if icu ldad e.

…FALAR MELHOR.
Au tor : Re ina ldo Po lito
P erd er a in ib ição pa ra fa lar , pr ep ara r au las ou p a le s tr as, f ala r d e improv iso , ev itar o
"bran co ", d ir ig ir ou p ar ticipar de r eun iõ es, são prob lema s de co mun icação verbal qu e pod em
ser elimin ado s co m técnica, d iscip lin a e tr einame n to.
C o mo F a l ar C o r r e ta me n te e S e m I n ib i çõ e s, a lg u ma s d ic a s.
1 . S ej a v o c ê me s mo E s sa é a p r i me i r a e ma i o r d ic a d e co mo f a la r me l h o r : a
n a turalid ade acima d e tudo. Nenhu ma técn ica pod er á ser ma is imp or tan te qu e a su a
n a turalid ade. Apr end a, aper feiçoe, progr id a, ma s ao falar, sej a semp re n a tur a l.
2. Pronun cie bem as palavr as Pronuncie co mp leta me n te tod as as palavr as.
Prin cip a lmen te n ão o mita a p ronún c ia dos "s" e "r " f inais e do s "is" in ter med iá r ios. Por
exemp lo, f ale pr imeiro, j aneiro, ter ceiro, pr ecis ar , tr az er, le va mo s e n ão, j an ero, ter c ero,
pr ecisá, tr azê, lev a mo . Pronunciando todo s os s o n s c o r r e ta me n t e , a me n s a g e m s e r á me lh or
co mpr eend id a p e los ouv in tes e haver á ma ior v a lor i z aç ão d a i ma g em d e q u e m f a l a. F a ça
exer cícios p ara me lh or ar a d icção lendo qua lquer tex to co m o de do en tre o s den tes e
pro cur ando f a la r d a forma ma is clar a po ssív el.

Prof. Dr. Octávio Antônio Valsechi 11


COMO...
3. F a le com b oa in ten sid ad e S e f a lar mu ito b a ixo, as pe sso a s qu e es tiv ere m
d is tan tes n ão en tend er ão sua s pa lavr as e d e ixa rão d e pr es tar a tenç ão. Ta mb é m n ã o dev erá
f a la r mu ito alto porqu e, além de se can sar r ap idame n te, poderá irr itar os ouv in tes. Fale nu ma
a l t u r a adequ ad a p ar a ca d a a mb ient e . N u n c a d e i x e , en tr e ta n to, d e f a la r co m e n tu sia s mo e
v ibr aç ão. Se não d e mon strar intere s se po r aqu ilo qu e tra ns mite , n ão cons egu irá ta mb é m
in tere ss ar su a p la té ia.
4. Fa le co m bo a v e loc id ade N ão f ale r áp ido dema is . S e a s ua d ic ção for d ef ic iente
ser á ainda ma is g rav e, j á que d if icilmen te algu ém consegu ir á en tend ê- lo. Tamb ém n ã o fale
mu ito len tamen te, co m pau s as pro long adas, p ar a não en ted iar os ouv in tes. U se um ap ar elho
gr avado r p ar a conhe c er me lh or a v elo c idad e d a s ua fa la e de c id ir -s e p elo me lhor es tilo .
5. Fale co m bo m ritmo Alte rne a altura e a velocid ade da fala par a constru ir u m
r itmo agradável d e co mun icação. Qu em se expressa co m velo c idad e e altur a con s tan tes a c aba
por d esin teressar os ouv in tes, não p e la falta de con teúdo, ma s p e la ma n e ira "d esco lor id a "
c o mo se ap r e s en ta .
6. Tenh a um v o c abu lár io adequ ado U m bo m vo cabu lár io te m d e es tar isen to do
excesso de ter mo s pobr es e vu lgares, co mo palavrõ es e g ír ias. Por ou tro lado, n ão se
r eco me nd a u m vocabu lár io rep leto de palavr as d if íce is e qua se s e mpr e in co mpr een s ív e is.
Ev ite ta mb ém o vo cabu lá r io e spe c ífic o d a su a prof iss ão d ian te d e p es soa s n ão fa mil ia r iz ad as
co m esse tipo d e p a la vreado. Ev itando o vo cabu lár io pobr e e vu lg ar, n ão tendo a
pr eocup a ção d e se expr essar co m p a lavr as difíceis e r e serv ando o vocabu lár io prof ission al
d en tro d a me s ma á r e a, vo c ê e s tar á d es envo lv endo u m vo cabu lár io s imp le s, obj e tivo e
s u f ic i en t e p a r a iden t if i ca r tod as a s s u a s id é ia s e p en s a me n to s.
7 . C u ide d a g r a má t i c a U m e r r o g r a ma t ical, depend endo d a sua gravid ade, pod er á
a t r ap a lh ar a a p r es en ta çã o e a t é me s mo d es tr u ir su a i ma g em. T o d a a g r a má t i c a p r ec i s a s er
c o r r e ta , ma s p r in c ip a lme n t e , f a ça u ma r e v isão d e concord ância e conjugação d e verbo s.
Mu itos h esitam n a constru ção d as fr ases porque têm dúv ida sobr e a con cordân c ia a f a zer ou
o verbo a conjug ar. A lém d isso, au me n te su as leitu ras de livros d e bon s au tor es e ob serve
a t en t a me n te a con s tru ç ão d as sua s f r a se s. A l e itu r a é u ma d a s me l h o r es f o n t es d e
aprend izado.
8. Tenha po stu ra cor reta Fiqu e semp r e b e m po sicion ado. Ao f a lar, pro cure não
c o loc ar as mã o s no s bo lso s, n as c os tas , cru za r o s b r a ç o s , n e m s e d eb r u c e s o b r e a me s a ,
cad e ir a ou tr ibun a. D e ix e os braços natu ralmen te ao longo do corpo ou acima d a linha da
c i n tu r a e g es t i cu l e co m mo d er aç ão . O ex c es so d e g e s t icu l açã o é ma i s p r e j u d ic i a l q u e a f a l ta .
D istr ibua o p eso do corpo sobr e as du a s p ernas , ev itando o apo io o ra s obr e u ma p erna , or a
s o b r e a o u tra . E ss a a ti tu d e to r n a a p o stu r a d ese l eg an te . T amb é m n ã o f i q u e s e mo v i me n t a n d o
d esord en adame n te de um la d o p ar a o ou tro e qu ando es tiv er p ar ado, não a bra
d e ma siadamen te as pernas. Só se mov ime n te quando pr etend er se aprox ima r do s ouv in tes ou
d ar ên fase à d e ter min ada infor mação. N ão r e lax e a po stur a do tron co co m o s o mbro s caídos.

Prof. Dr. Octávio Antônio Valsechi 12


COMO...

P o d er á p a ssa r u ma i ma g e m n eg l ige n te o u d e e x c es so d e h u mi l d ade . C u idado t amb é m p a r a


n ão ag ir d e for ma c on trá r ia , não lev an tando d ema s ia d a me nte a cab eç a, ne m ma n tendo r íg ida
a posição do tór ax. Pod erá passar u ma i mag em ar rogan te e pr epo tente. D e ixe o semb lan te
semp re d escon traído e, sendo po ssív el, sorr iden te . N ão fale em alegr ia co m a fisiono mia
f ech ad a, n em e m t r i s t ez a co m a f a c e a leg r e . L e mb r e - s e s e mp r e d e q u e é p r ec i so ex i s tir
c oer ên c ia en tr e o qu e fa la mo s e o qu e d e mon str a mo s n a f is iono mia . Ao fa lar, o lh e par a toda s
a s p e sso as p ar a t er c er t e z a d e q u e e s t ão o u v in d o e p r es ta n d o a t en ção n as su as p a lav r a s.
Prin cip a lmen te ao ler, este cu idado tem d e ser redobrado , po is ex iste semp r e a tend ência de
o lh ar o tempo todo para o tex to, esqu ecendo a pr esen ça de ouv in tes.
9. Tenh a in ício, me io e f im Tod a f ala, sej a nu ma simp les conversa ou numa
a p r e s en ta ção p ar a u ma g r an d e p la t éia , p r e c is a te r in í c io, m e i o e f i m.
O in íc io
No in ício, p rocur e conqu is tar os ouv intes desar mando suas r e sistências e
conqu is tando seu in teresse e aten ção. Para isso, poderá usar algu ma s d a s segu intes d icas:
Con te u ma p equen a h istór ia qu e tenh a es tr e ita r e laç ão com o c on teúdo d a sua me n s ag e m.
Histó r ia s norma lmen te d esp ertam o in teresse. E lo g ie sin cer a me n t e o s o u v in t es . U se u ma
fr ase qu e provoqu e imp acto . D ig a que n ão irá con su mir mu ito tempo. Faça u ma citação de
au tor r esp eitado pelo s ouv in tes. U se u m f a to b e m hu mor ado. En tretan to , ev ite p iad as.
Lev an te u ma reflex ão. Demonstre sutilmen te qu e conh ece o assun to e possu i exp eriên cia.
Aprov e ite uma cir c unstâ ncia f a zendo u m co men tár io sobr e alguém pr esen te ou qu e tenh a
f a lado h á pou co, ou aind a sobr e um acon tecime n to conhecido do s ouv in tes. No in íc io , vo cê
n ão d ev erá : P ed ir de s cu lp as por e s tar co m prob le ma s f ísico s (gr ip e, r esfr iado, dor de cabeça,
e tc .) ou por n ão es tar d ev ida me nte pr epar ado p ar a fa lar. Con tar pia da s. Fa zer p ergun tas
q u an d o n ão d e sej ar a r espo s ta . To ma r p ar t ido so b r e as sun to s p o lêmic o s . Come ç a r co m
" ch avõ es " ou fr as e s muito us ad as . Po r ex e mp lo : A u n ião f az a f o r ç a ; U ma an d o r i n h a só n ão
f az v er ão , etc . F a z er c it a çõ es d e a u tor es mu i t o p o l ê mic o s. S a iba a in d a q u e o in íc i o d ev er á
s er brev e, ne u tro e gu ard ar in terd epe ndên c ia com o r es tan te d a f a la.
O me io
N a p r imeira par te do me io, prep ar e o tema a ser abord ado: Conte numa ú n ica frase
sobre a ma tér ia qu e ir á abo rdar . Por exemp lo : "Vou falar sobr e o lazer do ho me m mo d erno ".
E m s e gu id a, f aç a u m r e la to h is tóric o do te ma ou lev an te u m p rob le ma p a ra o qu a l d ar á
s olu ç ão. F in a lme n te, fa le sob re a s e tapa s do as sun to que ir á d e senvo lv er. Por ex emp lo : s e o
t e ma f o ss e l a z er , as e ta p a s p o d er ia m s e r o l azer no campo, o la zer na pr aia e o lazer no
clube. Na segunda p ar te, d esenvo lv a o assunto pr in cipal atend endo ao qu e fo i prepar ado. Se
f ez u m r e la to h istór ico, agora f a le do presen te ; se lev an tou u m prob lema , agor a dê a so lução ;
s e d iv id iu o te ma , a gora cu mpr a a s e tap as pro me tid as. U s e c o mp ara çõ es , ex e mp los ,
estatísticas, testemunhos, en f im tudo qu e puder p ara conf irma r o con teúdo d a su a exposição .

Prof. Dr. Octávio Antônio Valsechi 13


COMO...

S e s en t ir q u e a l g u é m p o d er ia f az er a l g u ma o b j eç ão à s sua s a f ir ma ç õ e s, e s t e é o mo me n t o d e
r efu t á- la .
O fim
N o f in a l , f a ç a u ma b r e v e r ec ap i tu l aç ão . E m a p ena s u m a o u d u a s f r as e s, f a ç a o
r esu mo do qu e apresentou. Em segu id a, p ar a en cer rar , use os me smo s r ecur so s suger idos
p ar a i n ic i ar : e l o g i ar o a u d i tór io , f a z er u ma ci t a ç ão , apr o v e i tar u ma c i r cu n s t ânc ia , u m f a t o
b e m hu mor ado, lev an tar u ma r ef lexã o, e tc . A lém d is so , pod erá ped ir qu e aj a m d e a cordo co m
suas propostas. Não encer re d izendo "era isso qu e eu tinh a par a f alar" ou ou tr as for mas
v az i as , se m o b j e t iv idade .
10. Pr atiqu e bastan te Treine bastante e, sempr e qu e pud er, aproveite a opor tun id ade
p ara f a lar . N ão se e sque ç a ta mb é m d e qu e o bom c o mu n ic ador d ev e sab er ouv ir .

…SER EFICIENTE.
H o j e, s er efi c i en t e é f u n d a me n ta l. N o t r ab a lh o , n a e s co la e n o l ar , d ev e mos s e mpr e
pro cur ar a lca nç ar a má xima e f ic iên cia . P ar a ajud ar vo cê a se r ma is ef icie n te a ind a, a T imin g
D es en v o lv ime n t o O r g an i za c io n a l , e mp r es a d e c o n su l tor i a e sp ec i a l i zada e m A d min i s t r a ç ão e
P lan eja me n to E mpr es ar ia l, pr ep arou a lgu ma s d ic a s.
O r g an iz a ção p es so a l come ç a c o m a me s a l i mp a. U m d o s p r o b l e ma s ma i s co mu n s q u e
s e mp r e af e ta m a e f i c i ên c ia d e u ma p es so a é s e m d ú v id a a o r g an iza ç ão - o u me l h o r , a
d esorg an izaç ão - d e su a me s a d e trab a lho, cujo s in to ma ma is ev id en te é o exc es so d e pap é is
e p a s ta s e sp e r an d o p e l a su a a ten ção e a ção . A me sa atulhada é u ma d as gr andes cau sador as
d e p erda de temp o no s escr itór io s.
A s p es soa s p erd e m t e mp o p rocur ando p apé is, r ev is tando arqu ivo s e p as tas ,
ma n useando cen ten as de v e zes o s me smo s p ap é is na busca de u m docu men to p erd ido.
A lé m d a p erd a de te mp o c au s ada p ela d is tr a ção v isua l de te r p apé is n ão n ec e ss ár io s
n a me sa e d e u ma sensação d e peso, d e desesp ero, d e tr abalho infind ável qu e a me sa
a t u lh ad a mui t a s v ez e s ac ar r e t a. A lg u ma s p e ssoa s, er r o n e ame n t e , in te r p r e ta m a me s a che i a d e
p apéis co mo u m símb olo d a importância e da ind isp en sabilid ade d e seus cargos. No en tan to ,
e l a s d ev e m l e mb r ar - se d e q u e a me s a a tu lh ad a t a mb é m p o d e i n d i car d es o r g an i z aç ão p e sso a l,
ind ecisão , pro cr astin ação, insegur an ça, pr ior idades confusas e in capacidad e d e te r min ar as
ta re fa s d en tro do s p ra zo s.
Trab alh e em ap enas um p roj eto de cad a v e z. U ma das regras d a boa organ ização
prof ission al d iz qu e semp r e d ev emo s enxergar o topo de u ma me sa. Co mo você só pod e
tr aba lh ar em u m s ó proj e to a u m s ó te mpo , todo o r es tan te da p ap ela da d ev e se r pos to d e
lado e f acilmen te recup eráv e l qu ando vo cê prec is ar de le. Qu ando se t e m v ár i as t ar ef as a
cu mpr ir ao me smo temp o , f acilmen te pod emo s ser d istr a ídos, acab ando por p erder no ssa

Prof. Dr. Octávio Antônio Valsechi 14


COMO...
c o n c en tr aç ão. P ar a s er r ea l me n t e ef i ca z e m sua me s a d e tr aba lh o , cr ie o h áb i to d e ma n t ê- l a
s e mp re limpa . E tr ab alhe e m ap ena s u m proj e to d e cad a v ez .
Co mo ord enar o f luxo de p ap é is que ch egam d iar ia me n te até sua me sa Ter u m bom
lug ar - e apenas u m bom lu g ar para tudo qu e vo cê po ssa p ensar em qu erer reter. Man ter tudo
no seu lugar, ex ceto nos mo me n tos em qu e vo cê tem n ecessid ad e d e trabalh ar co m eles.
D esp ach ar tod a a p apela da qu e puder imed ia tame n te. Lembr e-se qu e 80% d as tar ef as
qu e cheg a m a té vo cê pod e s er ex e cu tado n a me s ma hor a.
N ão pôr de lado n enhum ite m an tes d e u ma ação in ic ial - senão de solu ção, pelo
me n os de um en caminhame n to p ara so lução.
L i s t a d e T ar e f a s
Um i n str u me n to ú t i l p ara s u a o rg a n iz a ç ão é fazer u so d e u m cad erno ond e vo cê
r eg istr a tudo o que pr ecisa fazer e/ou le mb rar e a data alvo ou o pr azo p ar a su a r ealização.
Este Cad erno d e Lista de Tar efas deve ser ma nu seado d iar ia me n te, po is é co m ele qu e você
p lanej a s eu d ia e su a s e ma n a. Tudo qu e lh e v ier à cab eç a , par a f aze r ou le mb ra r, r eg is tr e
n es se c ad erno. Voc ê se surpr eend er á co m a me lhor ia ob tida em sua org an ização pessoal.
O Lixo
N ão h á lugar me lho r p ara vo cê co locar u ma bo a par te dos p apéis qu e ch ega m
d iar ia me n te até su a me sa do qu e o lixo. N ão tenh a me do de jog ar n e le, me mo r andos in terno s,
av iso s d e datas de r euniõ es ( ano te pr imeiro n a ag end a e jogu e d epo is), cir cu lar es, cóp ias de
c ar t a s p a r a s i mp l e s inf o r ma ç õ e s, f o lh e to s, e t c. Enf i m, u se o l ix o p ar a tu d o o q u e v o cê j á
to mou conhe c ime n to e s ab e que n ão pr ec isa ma is r ecup er ar. Co m e s s a pr á tic a, voc ê es tará
esv aziando su a me sa d e co isas inú teis e p rep ar ando o terr eno p ar a trab alhar ma i s
o r g an iz ad ame n t e e com ma i s c l are z a d e id é ias .
F a ça agor a.
N ão deix e p ara d epo is. Todos nó s, co m ma ior ou me nor in tensid ade, tendemo s a
ad iar nossas tar ef as e açõ es, d e ixando tudo p ara depo is. Essa tendência à procrastin ação,
qu ase sempr e, tem u m custo alto, po is só nos c r i a ma i s t r a b a lh o , ma i s p ro b lema s, ma is
pr eocup a çõe s e cr is es. A pro cra s tin aç ão é um d os ma io r es de sp erdiç ador e s d e te mp o que
e x is t e m, e a su a so lu ção ex ig e en te n d i me n to d as cau sa s, a v a l i aç ão d e su as con se q ü ên c i as e
c ons tan te d is c ip lin a p ara en fren tá- la . A p rocr as tin a ção imp ede o su ces so A mu dan ça n a sua
prop ens ão de " fa ço isso d epo is " p ar a "fa ço isso agor a" requ er u ma a çã o pos itiv a. A s cois as
n ão acon te cem p or si só. Elas acon tecem porque a s p es so as f az e m c o m q u e e l as a co n t eç a m.
Faça as co is as d iferen temen te. Respond a su a corr espond ência ao ab r í-la. Nun ca deixe p ar a
r espond er ma is tard e. Qu ando vo cê d isser a si me smo : "Eu pr eciso f azer algo sobr e isto",
f aça-o na hor a, n ão d epo is .
P r o g r a me c o is a s, tr abalh e e v iv a d e a co rd o com s u a p r o g r a ma ç ã o . Cr ie o h áb i to d e
fazer as co is as ma is importan te s p r i me i r o . P r o c r a s t in aç ão é u m p rob lema p s ico lógic o, e u ma
v i tór i a so b r e e l a é u ma v i tór i a e ss en c ia l me n t e p sico lóg ica. Aceite a idéia d e que vo cê mu itas

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COMO...
v ezes é u m pro cr astin ador. A co isa ma is v a lio sa qu e vo cê pode fazer qu ando pro crastin a é
a d mi t i r e s t e f a to. Con ti n u an d o a n eg á - lo o u r acion alizá-lo vo cê ap en as irá retard ar suas
cond içõ es de sup er á- lo. O sucesso d er iva de faz er a s co is as r e a l me n t e i mp o r t an t es q u e l ev a m
a r esu ltados. Con tudo essas coisas impor tantes é que usualmen te são o s fo cos da nossa
pro cr as tin açã o. Ra ra me n te ad ia mos a s co isas n ão impor tan te s. Se nós aprend er mo s a
tr ansf er ir no ssa pro cr astin ação das co is as impor tan te s p ara a s co isa s n ão impor tan tes, nos so
p r o b l e ma t e r á g r and es c h an c es d e d es ap a r e c er . P r o cr as t ina ç ão é t a mbé m f a z e r a t iv id ade s d e
b a ixa pr ior id ade ao invés d e fazer ativ idad es de alta pr ior id ade.
A lgu ma s d icas p ar a você reso lv er o prob lema d a pro cr astin ação.
Estabeleça pr azo s d e início e conclu são.
Sempr e qu e você tiver pela fr en te u ma tar ef a desag radável, d ê um p r azo p ara
c o me ç ar. A pr es são do s pra zo s, me s mo o s au to- impo s tos , pod e se r suf ic ien te para cr iar u ma
a ç ão d e sua p ar te .
Faça o d esdobr amen to das tar ef as.
Mu itas v ezes u ma tarefa d if ícil pod e ser d esdobr ada em t a refas me nor es e por tanto
ma is fáceis de serem atacadas. Desdobre a tarefa em subtaref a s e c o me c e a tr a b a lh a r n e l a s .
N ão esp er e a insp ira ç ão ch egar .
V á a trá s d e la .
E m mu i t o s c a so s u ma t a r ef a d if í c i l é adia d a p o r q u e e x ig e d e s u a p ar t e u m
p ensamen to cr ia tivo , qu e no mo me n to não está su rg indo. Mas le mb r e- se d e que in spiração é
9 0 % d e tr ans p i r a ç ão . P o r t an to, come c e j á , n ão e sp er e. P r o cu r e s ab er t u d o sob r e a t a r ef a. O
f a to d e vo cê n ão estar an imado no mo me n to pod e d eco rrer d e u ma falta de mo tiv ação ou
d esin teresse. A n ão familiarid ade g eralmen te g era a falta de in teresse. Qu an to ma is vo cê
s ab e, ma i s t e n d e a s e e n v o lver e a se en tu sia s ma r . P r o cu r e o b ter ma i s i n f o r ma ç õ e s, e
envo lver -se ma is co m o prob lema .
D escubr a as causas de su a ind ecisão.
Se vo cê está ind eciso pro cur e saber por qu e vo cê não qu er se d ef inir. A ind ecisão
o corr e qu ando a s p e ssoa s tê m u m f or te d e sejo d e a cer tar, u m d es ejo de ev itar erro s. Ex is te
u m t e mp o p a r a d e l ib er ar e u m t e mp o p ar a ag ir . O t e mpo p a r a d e c id ir é q u an d o a i n f o r ma ç ã o
ad ic ion a l irá acr escen tar mu ito pouco à qu alidad e d e sua decisão . Faça o má x imo d e esfor ço
p ar a o b t er a me l h o r inf o r ma ç ã o p o ss ív e l d en tr o d o t e mpo q u e v o cê d ispõ e. Ent ã o to me a
d ecisão e vá em f ren te. A c ima d e tudo, n ão f iqu e ator me n tando-se com a d ecisão to ma da. E,
p r in c ip a l me n t e, n ão a r e f a ç a.
Ev ite o p erf eccion ismo. N ão sej a 100% p erf eito. Con ten te -se em ser 90% ou até
80% perfeito.
L e mb re- s e d e qu e o ó timo é in imig o do bo m. É me lh or ter c in co "bon s" , do qu e u m
" ó t i mo ".
Pense em tudo isso e comece a agir agora.

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COMO...

…SER UM EMPREENDEDOR!
N u n ca co mo h o j e, a s emp r e sa s p r ec i s ar a m d e v er d ad e ir o s " e mp r e en d e d o r e s ". Cad a
fun c ionár io d eve ter a atitude e co mpor tame n tos de "dono do n egócio" e as emp r esas d e
sucesso são aquelas que tem em seus quad ros verdad eiro s "emp r eend edor es".
Q u a is a s p r in c ip a i s ca r ac t er í s t ic a s d e u m " e mpr e end ed o r "? A q u i v ão e la s :
1. Bo as idé ia s s ão co mun s a mu itas p es soa s. A d ifere nç a es tá n aque les qu e
conseguem f azer as id éias tran sforma r e m- se em r e a l id ade, i s to é, i m p l e me n tar as i d é i a s. A
ma i o r i a d as p e sso a s f ic a apen as n a "bo a id é ia " e n ão p as s a p ar a a a ç ão . O e m p r eend ed o r
p as sa d o p en sa me n to à a ç ão e f a z as co i s as a co n t ec er e m.
2. Todo empr eend edor tem u ma v e rd adeira p a ix ão por aquilo qu e faz. Paix ão faz a
d if er en ç a. En tus i a s mo e P a ix ão são a s p r inc ip a is c ar a c ter í s tic a s d e u m e mp r eend ed o r !
3 . O e mp r ee n d ed o r é aqu e le q u e con segu e es co lh er en tre v ár ia s a l ter n a t iva s e n ã o
f ica pen s ando no que deixou p ara tr ás. Sab e ter foco e f ica fo cado no qu e qu er
4. O empr eend edor te m profundo conh ecimen to d aqu ilo que qu er e d aqu ilo qu e faz e
s e e sf o r ça con t inu ad a me n te p ar a aume n t a r es se co n h ec i me n to so b tod as a s f o r ma s p o ss ív e is
5. O empr eend edor tem u ma ten acidade incr ív el. Ele n ão d esiste!
6. O empreend edor acred ita na sua própria cap acid ad e. Tem alto gr au de
a u toco n f i an ç a
7. O emp reend edor n ão tem f racasso s. Ele v ê os "fr acasso s" co mo opor tun id ades d e
a prend iz agem e s egue em f r en te
8. O e mpr eend edor f a z u so de su a ima g in aç ão. E le ima g in a- se s e mpr e v enc edor
9. O emp reendedor tem semp r e uma v isão de v ár io s c en ár ios p e la fr en te. T ê m, n a
c ab e ça , vá r ia s a ltern ativ as p ar a v en cer .
10. O emp reend edor nun ca se ach a u ma "v ítima". Ele n ão fica p arado, reclamando
d as co isa s e do s acon tec ime n tos. Ele age par a mo d if ic ar a r ea lid ad e!
P en se n i sso. V o c ê t e m e s t as c ar ac te r ís t i c as? Co mo é o s eu p es so a l? Vo cê j á p en so u
em cr iar progr amas p ara desenvolv er no seu p e ssoal o necessár io esp ír ito emp reendedor p ar a
enfr en tar os d esaf io s d este novo sécu lo?

…SER UM VENCEDOR.
1. E sco lh a se us a migo s
2. Estude. Lemb r e-se que v enc er ão s o men te o s me lh or es
3. Pro cur e ouv ir a exp eriência do s ma is velho s
4. Cu id e d e sua saúde;

Prof. Dr. Octávio Antônio Valsechi 17


COMO...
5. En cha o seu tempo. Não f iqu e d eso cupado
6. Aprend a ing lês e espanho l
7. Aprend a c o mpu taç ão
8. D iv ir ta-se. Sej a u ma p essoa alegre. Sorr ia!
9. Seja "po lido " e "edu cado"
10. Re s is ta a ten ta ção às drog as e ma n e ira s f ác e is ( e f a lsas ) d e ser fe liz .

…VIVER COM ENTUSIASMO.


1. Af a s tar- se de f a tos e d e p e sso as n egativ as e n egador as . Cu idado com a s no tíc ia s
ru in s, af as te- se de las .
2. Aceitar e v a lor izar os "insigh ts" po sitivo s.
3. Não reclamar e n ão falar ma l dos ou tro s.
4. Cu ltiv ar a alegr ia, o r iso, o bo m hu mor .
5. I lu min ar ma is o s eu a mb ien te de tr ab alho e a su a c a sa . A esc ur idão tr az a
d epressão.
6. Ser alguém semp r e pron to a co labor ar.
7. Surpr e end er as pe ssoa s co m " mo me n tos má gic os ".
8. Fazer tudo co m sen timen to d e p erf eição , pr estando atenção ao s d e talh es.
9. Andar bem v e stido, limp o e per fu mado. Gostar d e sua imag em.
10. Ag ir pron tame n te. "Do it now!”.

…SER UM LÍDER.
1. U ma v isão po sitiva da r ealid ad e. O líde r s abe enxerg ar a "p ar te ch e ia " do cá lice.
2. Obje tivo c laro , b e m d ef in ido. O líd er sab e ex a ta me n te ond e qu er che gar !
3. G rand e pod er de co mun icação. O líd er co mun ica seu s objetivos e me tas co m
s i mp l i c id ade e c lar e za .
4. E mp a tia. O líd er co loc a- s e no luga r d e seu s lid erado s e "se n te " o que e le s sen te m.
5. S abe a d if er enç a en tre "de leg ar" e "abd icar". O líder dele ga, n ão abd ica.
6. Do mín io do s detalh es. O líd er sab e a impor tâ ncia do s detalh es e dá atenção a eles
7 . P er sev er an ça e "fo l low - u p " n a s d e c i sõe s. O líd er n ão d e sis t e f a c i l me n t e e t er mi n a
a s co i sa s q u e co me ç a!
8. D ispo s ição p ara assumir p len a r espons ab ilidade. O líd er n ão pro cura "cu lp ados".
9. F a z ma is do qu e as p es so as es per a m. O líd er s abe a imp or tân cia d e and ar o
" qu ilô me tro ex tr a" .
10. Leald ade e justiça. O líd er é real e justo com seus liderados.

Prof. Dr. Octávio Antônio Valsechi 18

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