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Emergem nas ciências sócias e humanas como uma tentativas de respostas as criticas feitas, a
abordagem comportamental e a abordagem psicométricas, essencialmente centrada na avaliação
de constructos ou dimensões internas (MARTINS & WITT, 1988).
A escala de avaliação Raping Scales, é um modelo de fácil construção, adaptável aos estudos de
diferentes variáveis psicossociais, podendo oferecer alto grau de fidelidade validade e
universalização (NUNNALY, 1978; MCLVER & CARMINES, 1981).
Para fazer o levantamento da informação, podemos partir de uma escala já existente que se
pretende traduzir e adaptar para uma nova população, ou podemos partir do projecto de um
instrumento a criar de raiz (LOEWENTHAL, 2001).
Esta fase define qual é a população alvo que pretende avaliar. Para tal podemos partir de uma
amostra que seja numericamente consistente para se efectuar o estudo (uma amostra formada por
250 sujeitos), recolhido os resultados da aplicação de uma escala, segue-se as analises estatísticas
(ALMEIDA & FREIRE, 2000).
Quer seja uma escala unidimensional ou multidimensional, os itens deverão ser organizados de
modo aleatório ao longo da escala. Sobretudo numa escala multidimensional a leitura dos itens
não deve levar o sujeito a concluir acerca dos agrupamentos ou dimensões subjacentes. A
construção da versão final da escala prende-se com a formulação positiva ou negativa dos itens,
nomeadamente a direcção do sentido atribuído ao item. Assim e necessário que para o mesmo
constructo/dimensão o sujeito tenha a oportunidade de responder ora em sentido positivo ora em
sentido inverso no constructo em causa, ou seja, o sujeito deve ter a oportunidade de responder
ora “a favor” ou seja a importa que parte dos itens esteja invertida (GUNTHER, 1999) .
Quando estamos face à versão definitiva da escala temos que estar certos que os passos exigidos
na sua construção foram contemplados. Para tal podemos listar um conjunto de parâmetros e de
analises que devem estar concluídos, servindo essa listagem quer para a verificação do trabalho
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realizado quer dos elementos que devem ser tidos em atenção quando se apresenta a escala
trabalhada.
Infelizmente, nem sempre essa informação, esta disponível nos manuais que acompanham
uma determinada escala:
Em muitas outras escalas não existem estes valores normativos fixados. Escalas sobretudo
usadas na investigação podem prescindir mais facilmente de tais parâmetros já que estes, por
exemplo, poderão fazer menos falta na análise das mudanças operadas no discurso/respostas dos
sujeitos entre o início e o final de uma intervenção.
Numa dimensão com bastantes itens, esta inferência é a mais adequada do que numa outra em
que o número e a heterogeneidade dos itens reunidos na escala suscita duvidas quanto à
abrangência e representatividade de um determinados (sub) conjunto a avaliar.
Escalas apresentam geralmente um conjunto de dificuldades e problemas que devem ser tidos e
conta. Não se trata de problemas de fácil ou completa resolução, no entanto alguma atenção aos
mesmos pode diminuir o seu real impacto no processo de avaliação.
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Conclusão