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1. Escalas de avaliação: constructos e validação

Emergem nas ciências sócias e humanas como uma tentativas de respostas as criticas feitas, a
abordagem comportamental e a abordagem psicométricas, essencialmente centrada na avaliação
de constructos ou dimensões internas (MARTINS & WITT, 1988).

Escala de avaliação em psicologia refere-se a um formato específico de instrumentos utilizados


na avaliação psicológica, constituído por um conjunto de itens, organizados num formato escalar
em que a resposta do sujeito pode ser traduzida mediante diferentes graus de intensidade. Por
exemplo o acto, pensamento, atitude; (RAPOSO, 1981:40).

A escala de avaliação Raping Scales, é um modelo de fácil construção, adaptável aos estudos de
diferentes variáveis psicossociais, podendo oferecer alto grau de fidelidade validade e
universalização (NUNNALY, 1978; MCLVER & CARMINES, 1981).

1.1.As características das escalas de avaliação são:


i. Aditividade é a medida intervalar de poder discriminativo onde podermos adicionar a
resposta que os sujeitos dão aos vários itens que constituem a escala (LOWENTHAL,
2001);
ii. A medida intervalar, salienta a possibilidade de graduar a resposta ao item em intervalos
iguais tal como desenvolvido por (LIKERP, 1935);
iii. A 3ª característica salienta que um teste que não possibilita esta discriminação será pobre
na avaliação estatística da fidelidade e validade. Um teste ou escala que não aprienda as
diferenças individuais nos constructos avaliados dificilmente possibilita informação com
alguns interesses para a pratica ou para a investigação (PORPZ & DORING, 1995).
2. Construção das escalas de avaliação

A construção metodológica e validação das escalas assentam num conjunto de procedimentos


tais como:

i. Nível teórico, é importante não avançar na construção, adaptação e validação de um


instrumento sem que a teoria que o fundamenta se encontre devidamente legítima. Essa
teoria deve explicar os tipos e categorias dos itens que constituem uma representação
adequada de tal constructo, (carácter) (MCLVER & CARMINES, 1981);
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ii. Nível empírico, importa clarificar o plano, as etapas e os cuidados a considerar na


aplicação do instrumento nos vários momentos da sua construção e validação. Dai faz-se
a selecção dos itens, e construção da versão final e definição dos parâmetros de
apuramento e interpretação dos resultados (ANDERSON, 1988);
iii. Nível analítico, faz-se analises quantitativas e qualitativas dos resultados de cada item,
analises estas que enformam sobre as propriedades métricas do instrumento
"sensibilidade, validade e norma" (PASCAL, 1991).
2.1.Informação sobre o constructo de avaliar

Para fazer o levantamento da informação, podemos partir de uma escala já existente que se
pretende traduzir e adaptar para uma nova população, ou podemos partir do projecto de um
instrumento a criar de raiz (LOEWENTHAL, 2001).

2.2.Administração da escala e estudo psicométrico

Esta fase define qual é a população alvo que pretende avaliar. Para tal podemos partir de uma
amostra que seja numericamente consistente para se efectuar o estudo (uma amostra formada por
250 sujeitos), recolhido os resultados da aplicação de uma escala, segue-se as analises estatísticas
(ALMEIDA & FREIRE, 2000).

2.3.Selecção dos itens e construção da versão final

Quer seja uma escala unidimensional ou multidimensional, os itens deverão ser organizados de
modo aleatório ao longo da escala. Sobretudo numa escala multidimensional a leitura dos itens
não deve levar o sujeito a concluir acerca dos agrupamentos ou dimensões subjacentes. A
construção da versão final da escala prende-se com a formulação positiva ou negativa dos itens,
nomeadamente a direcção do sentido atribuído ao item. Assim e necessário que para o mesmo
constructo/dimensão o sujeito tenha a oportunidade de responder ora em sentido positivo ora em
sentido inverso no constructo em causa, ou seja, o sujeito deve ter a oportunidade de responder
ora “a favor” ou seja a importa que parte dos itens esteja invertida (GUNTHER, 1999) .

Quando estamos face à versão definitiva da escala temos que estar certos que os passos exigidos
na sua construção foram contemplados. Para tal podemos listar um conjunto de parâmetros e de
analises que devem estar concluídos, servindo essa listagem quer para a verificação do trabalho
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realizado quer dos elementos que devem ser tidos em atenção quando se apresenta a escala
trabalhada.

Infelizmente, nem sempre essa informação, esta disponível nos manuais que acompanham
uma determinada escala:

i. O que é que a escala mede;


ii. Enquadramento teórico subjacente;
iii. Justificação de escala e sua utilidade pratica;
iv. Como é que o primeiro conjunto de itens foi definido;
v. Descrição da/s amostra/s usada/s para testar a escala;
vi. Estatística descritiva dos resultados nos itens (media, desvio-padrão, amplitude,
correcções internas e externas);
vii. Sensibilidade, fidelidade e validade da escala; e
viii. Procedimento de cálculo e interpretação dos resultados obtidos (LOWENTHAL, 2001).

Em muitas outras escalas não existem estes valores normativos fixados. Escalas sobretudo
usadas na investigação podem prescindir mais facilmente de tais parâmetros já que estes, por
exemplo, poderão fazer menos falta na análise das mudanças operadas no discurso/respostas dos
sujeitos entre o início e o final de uma intervenção.

Numa dimensão com bastantes itens, esta inferência é a mais adequada do que numa outra em
que o número e a heterogeneidade dos itens reunidos na escala suscita duvidas quanto à
abrangência e representatividade de um determinados (sub) conjunto a avaliar.

2.4.Problemas usuais destas escalas

Escalas apresentam geralmente um conjunto de dificuldades e problemas que devem ser tidos e
conta. Não se trata de problemas de fácil ou completa resolução, no entanto alguma atenção aos
mesmos pode diminuir o seu real impacto no processo de avaliação.
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Conclusão

Ao longo do capítulo apresentou-se a popularidade das escalas de avaliação, na investigação e


práticas pedagógicas. No entanto ilustrou-se com vários argumentos que tais facilidades são
aparentes do que reais, de esperar e toda avaliação psicológica independentemente do âmbito e
do formato dos instrumentos usados. Um trabalho cuidadoso por parte dos construtores e
utilizadores na prática de escalas merece ser cautelado.

Avaliar as dimensões e processos psicológicos é uma tarefa que trespassa o conhecimento


científico da Psicologia, a metodologia da investigação e avaliação, e os procedimentos
estatísticos.

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