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Marangon
Unidade 04
FUNDAÇÕES DIRETAS
- Sapata
- Bloco
- “Radier”
Elemento de fundação superficial que abrange parte ou todos os pilares de uma estrutura,
distribuindo os carregamentos.
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Geotecnia de Fundações e Obras de Terra - 2018 Prof. M. Marangon
- Sapata Associada
- Sapata Corrida
Em relação à fundação superficial, podemos definir Baldrame e Cinta (não constantes da norma):
Viga baldrame é uma fundação rasa de apoio, feita de concreto armado. Ela percorre todo
o comprimento das paredes da construção.
É um tipo comum de fundação para pequenas edificações. Constitui-se de uma viga, que
pode ser de alvenaria, de concreto simples ou armado, construída diretamente no solo, que pode
ter estrutura transversal tipo bloco, sem armadura transversal, dentro de uma pequena vala para
receber pilares alinhados. É mais empregada em casos de cargas leves como residências
construídas sobre solo firme.
- Cintas de Fundação
Na extremidade de cada sapata ou bloco de coroamento deve ser executada uma cinta de
“amarração” (“travamento”) para reforço das ligações entre todos os elementos de fundação. A
presença da cinta diminui o risco do aparecimento de fissuras nas paredes da edificação em caso
de recalque diferencial, e distribui as cargas concentradas sobre o plano das fundações.
Construir cinta de fundação tem como finalidade absorver esforços não previstos,
suportar pequenos recalques, distribuir o carregamento e combater esforços horizontais. A cinta
de “amarração” geralmente é concebida de concreto armado.
Segundo Velloso e Lopes (2012), as fundações isoladas devem ser, sempre que possível,
ligadas por cintas em duas direções ortogonais. As cintas desempenham papéis importantes,
como (i) impedir deslocamentos horizontais das fundações, (ii) limitar rotações (absorvendo
momentos) decorrentes de excentricidades construtivas, (iii) definir o comprimento de
flambagem do primeiro trecho de pilares, no caso de fundações profundas ou de sapatas
implantadas a grandes profundidades e (iv) servir de fundação para paredes no pavimento térreo.
2 - Fundações Profundas
- Estacas
- Tubulão
Elemento de fundação profunda, cilíndrico, em que, pelo menos na sua etapa final de
escavação, há descida de operário. Pode ser feito a céu aberto ou sob ar comprimido
(pneumático), e ter ou não base alargada.
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3 - Pressões Admissíveis
Pressão aplicada por uma fundação superficial ao terreno, que provoca apenas recalques
que a construção pode suportar sem inconvenientes e que oferece, simultaneamente um
coeficiente de segurança satisfatório contra a ruptura ou o escoamento do solo ou do elemento
estrutural de fundação (perda de capacidade de carga).
Diferença entre os recalques absolutos de dois apoios, dividida pela distância entre os
apoios.
Elemento estrutural que recebe as cargas de um ou dois pilares (ou pontos de carga) e é
dimensionado de modo a transmiti-las centradas às fundações. Da utilização de viga de equilíbrio
resultam cargas nas fundações diferentes das cargas dos dois pilares nelas atuantes.
São apresentados aqui o que prescreve a Norma Brasileira sobre a elaboração de projeto e
a execução de fundações particularmente em superfície.
• Por meio de prova de cargas sobre placa, devidamente interpretada (ver NBR 6489).
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No caso de não haver dúvida nas características do solo, conhecidas com segurança, como
resultado da experiência ou fruto de uma satisfatória interpretação de sondagens, pode-se
considerar como pressões admissíveis sobre o solo as indicadas na tabela1.
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Em qualquer fundação sobre rocha, deve-se para a fixação da pressão admissível, levar
em conta a continuidade da rocha, sua inclinação e influência da altitude da rocha sobre a sua
estabilidade. Pode-se assentar fundação sobre rocha de superfície inclinada desde que se prepare,
se necessário, essa superfície (chumba mentos, escalonamentos em superfícies horizontais, etc.),
de modo a evitar um deslizamento da fundação.
• Pressão admissível nas areias médias e finas, fofas; argilas moles; siltes fofos; aterros e
outros materiais
Nesses solos a implantação de fundações só pode ser feita após cuidadoso estudo com
base em ensaios de laboratório e campo, compreendendo o cálculo de capacidade de carga, o
cálculo e a analise da repercussão dos recalques sobre o comportamento da estrutura.
• Solos expansivos
Quando se encontram abaixo da cota de fundação até uma profundidade de duas vezes a
largura da construção, apenas solos das classes 4, 5, 6, 7 e 8 (areias e pedregulhos), pode-se
aumentar a pressão admissível em função da largura L do corpo de fundação, de acordo com a
fórmula a seguir; desde que tal largura seja maior que dois metros:
Nota: Para larguras de corpos de fundação menores do que dois metros, vale a mesma fórmula
para cálculo de pressão admissível, a qual será menor que a fornecida na Tabela 1.
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adm = 0 adm > 0,5 0 adm
S
Onde:
S = área total da parte considerada, ou da construção inteira, em m2
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Nota: Em qualquer caso, pode-se somar a pressão calculada, mesmo aquela que já tiver sido
corrigido conforme o peso efetivo das camadas de solo sobrejacentes, desde que garantida a sua
permanência.
4.2.2 - Dimensionamento
• A área de fundação solicitada por cargas centradas deve ser tal que a pressão transmitida
ao terreno, admitida uniformemente distribuída, seja a pressão admissível conforme 2.1.
• Diz-se que uma função é solicitada por carga excêntrica quando for solicitada:
a) por uma força vertical cujo suporte não passa pelo centro de gravidade da superfície de
contato da fundação com o solo;
b) por uma força vertical e por forças horizontais situadas fora do centro da base da
fundação.
No caso de uma função circular plena de raio “r”, a excentricidade “e” deve satisfazer a
condição:
e
0,59
r
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c) nas sapatas dos pilares situados nas divisas de terrenos, a excentricidade deve ser
eliminada mediante o emprego de soluções estruturais como por exemplo, as vigas de equilíbrio.
• Para equilibrar a força horizontal que atua sobre uma fundação em sapata ou bloco, pode-
se contar com o empuxo passivo e o atrito entre o solo e a base da fundação. O coeficiente de seu
emprego de segurança ao deslizamento deve ser, pelo menos, igual a 1,5.
O cálculo estrutural deve ser feito de maneira a atender às normas estruturais brasileiras, e
observar as condições abaixo:
• As sapatas para pilares isolados e as sapatas corridas podem ser calculadas como placas
(por ex.: pelo método de linhas de ruptura, por método baseado na teoria da elasticidade ou pelo
método das bielas). Em qualquer caso deve-se considerar que:
a) quando calculadas como placas, não se pode deixar de considerar o puncionamento;
b) para efeito de cálculo estrutural, as pressões na base das fundações podem ser
admitidas como uniformemente distribuídas, exceto nos casos das fundações apoiadas sobre
rocha;
c) quando a sapata for submetida a cargas excêntricas, pode-se, na falta de um processo
mais rigoroso, uniformizar a pressão, adotando-se a maior dos seguintes valores: dois terços do
valor máximo ou a média dos valores extremos;
d) para efeito de cálculo estrutural de fundações apoiadas sobre rocha, o elemento
estrutural deve ser calculado como peça rígida, adotando-se o diagrama de distribuição da figura1
• os blocos de fundação podem ser dimensionados de tal maneira que o ângulo , indicado
na figura 2, satisfaça a equação:
tg
= 1
f1
Onde:
= pressão no terreno
ft = tensão admissível de tração no concreto
f tk
ft 2,5
0,8
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Quanto à distribuição das pressões sob a base do bloco, é aplicável o mesmo já disposto
para sapatas.
As vigas e placas de fundação podem ser calculadas pelo método de coeficiente de recalque
ou por um método que considere o solo como um meio elástico contínuo.
A base de uma fundação deve ser assente a uma profundidade tal que garanta que o solo
de apoio não seja influenciado pelos agentes atmosféricos e fluxos d’água. Nas divisas de
terrenos vizinhos, salvo quando a fundação for assente sobre rocha, tal profundidade não deve ser
menor que 1,5 metros.
• No caso de fundações contíguas assentes em cotas diferentes, uma reta passando pelos
seus bordos deve fazer, com a vertical, um ângulo ( ver figura 3 ), que dependerá das
características geotécnicas do terreno ( conforme 2.1.2-a ), observando-se que:
• A fundação situada em cota mais baixa deve ser executada em primeiro lugar, a não ser
que se tomem cuidados especiais.
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Nota: Em fundações que não se apoiam sobre rochas deve-se executar anteriormente à execução
da fundação uma camada de concreto de regularização de, no mínimo, 10cm ocupando toda a
área da cava de fundação.
Quando uma carga proveniente de uma fundação é aplicada ao solo, este deforma-se
e a fundação recalca, como sabemos. Quanto maior a carga, maiores os recalques. Como
indicado na Fig. 1, para pequenas cargas os recalques são aproximadamente proporcionais.
Das duas curvas pressões-recalques mostradas, observa-se que uma delas apresenta uma
bem definida pressão de ruptura pr , que, atingida, os recalques tornam-se incessantes. Este
caso, designado por ruptura generalizada, corresponde aos solos pouco compressíveis
(compactos ou rijos). A outra curva mostra que os recalques continuam crescendo com o
aumento das pressões, porém não evidencia, como anteriormente, uma pressão de ruptura; esta
será então arbitrada (pr’) em função de um recalque máximo (r’) especificado. Nesse caso,
denominado ruptura localizada, enquadram-se os solos muito compressíveis (fofos ou moles).
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Recentemente tem sido mencionado um outro tipo de ruptura, que ocorre por
puncionamento, ainda em fase de investigação.
Tendo em vista que os dados básicos necessários para o projeto e execução de uma
fundação provêm de fontes as mais diversas, a escolha do coeficiente de segurança é de grande
responsabilidade.
Fórmula de Terzaghi:
Para deduzi-la, consideremos em um solo não coesivo uma “fundação corrida”, ou seja,
uma fundação com forma retangular alongada.
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Segundo esta teoria e como ilustrado nas Figs. 3 e 4, o solo imediatamente abaixo da
fundação forma uma “cunha”, que em decorrência do atrito com a base da fundação se desloca
verticalmente, em conjunto com a fundação. O movimento dessa “cunha” força o solo adjacente
e produz então duas zonas de cisalhamento, cada uma delas constituída por duas partes: uma de
cisalhamento radial e outra de cisalhamento linear.
Fig. 3
Fig. 4
Assim, após a ruptura, desenvolvem-se no terreno de fundação três zonas: I, II e III, sendo
que a zona II admite-se ser limitada inferiormente por um arco de espiral logarítimica.
Da Fig. 5, obtém-se:
b
AB =
cos
onde é o ângulo de atrito inteiro do solo. (também indicado por ou )
bc
C = c . AB = .
cos
bc 1
P=2 sen + 2Ep - (2b . b.tg) ou,
cos 2
P = 2 bc tg + 2Ep - b tg,
2
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Entrando-se com a consideração do valor de Ep, que omitiremos para não alongar, a
expressão final obtida por Terzaghi escreve-se:
pr = c Nc + b N + h Nq
Onde Nc, Nq e N são fatores de capacidade de suporte, função apenas do seu ângulo de
atrito () do solo e definidos por:
Nq = etan tan2 (45º + /2) Nc e Nq: Expressões apresentadas por Reisnner (1924),
adotado por Vésic (1975)
Nc = (Nq - 1) cot
Fig. 5
Explicando o significado dos termos da fórmula de Terzaghi, pode-se escrever (fig. 6).
coesão atrito
sobrec
arg a
pr = cNc 1bN 2 hN q
pr = 5,7c + h.
Se h = 0:
pr = 5,7c,
o que dará:
pr = 5,7c, para fundações corridas
e:
prb = prr = 5,7 x 1,3c = 7,4c, para fundações
Fig. 6 quadradas e circulares.
* Para as areias (c = 0)
pr = 1bN + 2hNq’
o que mostra que a capacidade de carga das areias é proporcional à dimensão da fundação e
aumenta com a profundidade.
Vimos que para fundações corridas de comprimento L e largura 2b, em argilas ( = 0º):
pr = cNc + h
Introduzindo, agora, as razões 2b/L e h/2b (que deverá ser menor que 2,5), o valor de Nc é
obtido pela fórmula de Skempton:
2b h
Nc = 5 1
L 10b
* Ocorrência de NA
Abaixo do nível d’água deve-se usar o peso específico de solo submerso, o que reduzirá o
valor da capacidade de carga.
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Pela fórmula de Terzaghi vimos que para carga vertical centrada e fundação alongada, a
capacidade de carga dos solos é dada pela fórmula:
1
pr = cNc + hNq + bN
2
onde aqui, b é a largura total da fundação.
1
pr = sccNc + sqhNq + sbN
2
com os fatores de capacidade N dados pelo Quadro 1 e os coeficientes de formas pelo Quadro 2.
Quadro 1 - Meyerhof
0.º 5.º 10.º 15.º 20.º 22,5.º 25.º 27,5.º 30.º 32,5.º 35.º 37,5.º 40.º 42,5.º
Nc 5,1 6,5 8,3 11,0 14,8 17,5 20,7 24,9 30,1 37,0 46,1 58,4 75,3 99,2
Nq 1,0 1,6 2,5 3,9 6,4 8,2 10,7 13,9 18,4 24,6 33,3 45,8 64,2 91,9
N 0,0 0,3 0,7 1,6 3,5 5,0 7,2 10,4 15,2 22,5 33,9 54,5 81,8 131,7
Quadro 2
Forma da Fundação Coeficiente de Forma
sc , sq s
Corrida 1,0 1,0 1,0
Retangular b b
1 + 0,3 1 - 0,4
(b < a) a a
Quadrada (a = b) 1,3 1,0 0,8
Circular (D = b) 1,3 1,0 0,6
Fig. 7
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Uma vez definida a capacidade de carga do solo, restaria dividi-la pelo fator de
segurança, para obter-se a taxa de trabalho ou tensão admissível do solo. Tem-se:
pr
FS
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A NBR 6489 fixa a metodologia a ser observada para a realização da prova de carga
sobre placa.
A placas deve ser rígida e não ter área inferior a 0,5 m2; será colocada no fundo de um
poço de base nivelada ocupando toda a área. A relação entre a largura e a profundidade do
poço para a prova deverá ser a mesma que a relação existente entre a largura e a profundidade
da futura fundação.
A carga será aplicada em estádios sucessivos de, no mínimo, 20% da taxa de trabalho
admissível provável do terreno.
Em cada estádio de carga, os recalques, com precisão de 0,01m, serão lidos
imediatamente após a aplicação da carga e após intervalos de tempo sucessivamente dobrados
(1, 2, 4, 8, 16, ...n minutos). Só será aplicado novo acréscimo de carga depois de verificar a
estabilidade dos recalques (com tolerância máxima de 5% do recalque total neste estádio,
calculado entre duas leituras sucessivas). O dispositivo de leitura dos recalques deve estar
acoplado em barras apoiadas a uma distância de 1,5 vezes o diâmetro da placa, distância esta
medida a partir do centro da placa.
O ensaio deverá ser levado até, pelo menos, observar-se um recalque total de 25mm ou
até atingir-se o dobro da taxa admitida para o solo.
A carga máxima alcançada no ensaio, caso não se vá até a ruptura, deverá ser mantida,
pelo menos, durante 12 horas.
A descarga deverá ser feita em estádios sucessivos, não superiores a 25% da carga total,
lendo-se os recalques de maneira idêntica à do carregamento e mantendo-se cada estádio até a
estabilização dos recalques, dentro da precisão requerida.
A taxa de trabalho será o menor valor dentre a tensão que provoca um recalque de 25 mm
reduzida por um fator de segurança e a tensão que provoca um recalque de 10mm.
10mm
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1º) Capacidade de carga para uma sapata corrida, assente no horizonte de areia (para a mínima
escavação), com cálculo:
Sc Nc 58
S 1 N 42 => ruptura generalizada “areia med. comp.”
S q N q 41
qr C Nc a ha N q b b N
qr 1.6 1.5 41 1.9 1.0 42 Obs.: b = 0.5 x B
qr 98.4 79.8 178.2 t / m2 17.8 Kg / cm2
qr 17.8
adm 5.9 Kg / cm 2
FS 3
2°) Dimensionamento de uma sapata (corrida, quadrada ....) a partir do valor da capacidade de
carga (taxa admissível ) calculado, como no exemplo anterior.
F F
A F carregamento na Fundação
A
taxa (arbitrada ou calculada )
pr
Só que: e pr f (b) onde b = dimensão da fundação
FS
Logo:
Arbitra-se um valor esperado para “b” e calcula-se o valor de . A partir de , calcula-
F
se a área necessária A e b.
Se o valor de b distanciar muito do “b” anteriormente arbitrado no cálculo da taxa ,
F
recalcular o valor de pr e com este novo “b” e depois a nova área A e b (a dimensão da
fundação) até convergir.
3°) Capacidade de suporte para o NA na base da camada de argila (ao nível de assentamento):
b) areia γsub =?
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Tem –se valores de sob NA sempre menores que na condição de não ocorrer.
b) areia
Considere agora a hipótese dos dois materiais ocorrerem em posição inversa:
a) arg ila
Nc' 5
Coeficientes de forma diferentes – “argila” (Ruptura Localizada) N ' 0
Nq' 1
qr Ca N c b hb N q abN
qr 2,5 5,7 1,9 1,5 1,0 0
qr 14,25 2,85 17,1 1,71 Kg / cm²
parcela sobrec arg a
coesão
1,71
0,57 Kg / cm²
3
6°) Qual a dimensão que deve ter uma sapata quadrada para uma carga centrada de 11,8 t, a
uma profundidade de 1,5m, em uma argila que se consegue molda-la com relativo esforço.
Solução:
Argila de consistência média a rija
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0 (desprezado )
Parâmetros 1,8 t / m³ (valor clássico valor médio tab.3, entre " média e rija")
C ?
tab. 2 C = 0,5 Kg/m² maior média
menor rija
tab. 3 C = 5,0 t/m² menor rija
tab. 5 Valores médio para consistência média (relativo esforço)
C 57,5 (entre 40 e 75) Cadotado = 50 KN/m²
qr 1,3 C N c h N q 0,8 b N
qr 1,3 5 5,7 1,8 1,5 1,0 0 Sc 1,3
qr 37,05 2,7 39,75 t / m² 3,97 Kg / cm² OBS . : Sq 1,0
S 0,8
Valores práti cos
empíri cos
pr 3,97
1,32 Kg / cm²
FS 3 utilizados na
prática 1,0 a 1,5 Kg / cm²
F F 11800 KH
A A 8939,4 cm²
A 1,32 Kg / cm²
L A L 94,5 cm
Logo:
1,35 Kg / cm²
Pouca diferença, no caso de argila, se mantido o valor da coesão constante, o que não
ocorre na prática.
Os valores de coesão são crescentes com a profundidade.
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O fato de se ter fundações diretas assentes em aterro não nos garante termos uma
situação favorável, ou com melhores condições de estabilidade uma vez que o grau de
compactação obtido na execução do aterro pode não ser satisfatório a ponto de imprimir ao solo
uma densidade maior que este poderia apresentar na condição natural antes de sofrer escavação e
compactação.
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Observe que a estrutura do solo compactado passou de uma taxa de 1,04 para 2,95
2
Kg/cm se alcançada a densidade máxima de laboratório (como frequentemente especificado na
construção dos aterros para assentamento de fundações rasas) e cai de 2,95 para 1,99 Kg/cm2
pelo fato do GC ficar abaixo em apenas 5%.
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Estacas brocas são fundações consideradas profundas, executada por perfuração com
trado e posteriormente concretada. Destacada aqui por ser opção de procedimento construtivo a
ser eventualmente utilizado conjuntamente com sapatas.
Executada para contribuir com a capacidade de carga das fundações diretas (sapatas e
blocos), em terrenos de baixa capacidade de carga.
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Exemplo de planta final de projeto de fundações diretas, em sapatas, cintadas, e com sapatas
isoladas, associadas e com vigas de equilíbrio junto à divisa.
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