Sie sind auf Seite 1von 50

LIGAÇÕES QUÍMICAS

LIGAÇÕES QUÍMICAS
• Objetivo
– Relacionar o tipo de ligação química com as
principais propriedades dos materiais.
• Tópicos
– Revisão dos tipos de ligações químicas.
– Energia de ligação.
TIPOS DE LIGAÇÕES E TENDÊNCIAS
DAS PROPRIEDADES

a) 1 = mais alto e 4 = mais baixo


LIGAÇÕES QUÍMICAS
Podem ser classificadas como:
• Ligações primárias, ou fortes: dependem da
diferença do caráter eletronegativo, ou
eletropositivo dos elementos envolvidos e
são:
– Ligação iônica;
– Ligação covalente;
– Ligação metálica.
LIGAÇÕES QUÍMICAS
• Ligações secundárias, ou fracas:
– Pontes de hidrogênio;
– Interações dipolo-dipolo;
– Forças de dispersão de London;
– Forças de van der Waals.
• Algumas propriedades, como o ponto de
fusão e a solubilidade, são influenciadas pelos
tipos de forças de ligações
LIGAÇÃO PRIMÁRIA IÔNICA
• Envolve a transferência de elétrons de um
átomo para outro. Ou seja, envolve uma
atração eletrostática entre dois íons de
cargas opostas.
• A ligação é não-direcional (atração
eletrostática estende-se igualmente em
todas direções).
Exemplo: cloreto de sódio (NaCl):
• Formam materiais muito duros com altos pontos de fusão
e ebulição (requer energia considerável para romper o
retículo).
• Compostos iônicos conduzem corrente quando a
substancia se encontra fundida ou dissolvida. No estado
sólido conduzem somente quando apresentam defeitos.
• Os grupo IA, IIA, VIA e VIIA são fortemente iônicos; outros
compostos inorgânicos são parcialmente iônico e
parcialmente covalente (ex. SiO2 ).
LIGAÇÃO PRIMÁRIA COVALENTE
• Envolve o compartilhamento de um par de
elétrons entre dois átomo e a força de ligação
depende da sobreposição entre eles.
• A ligação resultante é altamente direcional.
• A densidade eletrônica dentro de uma ligação
não é atribuída aos átomos individuais, mas
em vez é distribuída entre os átomos.
LIGAÇÃO PRIMÁRIA COVALENTE
O número de ligações covalentes que é possível para um
determinado átomo é determinado pelo seu número de
elétrons de valência.
LIGAÇÃO PRIMÁRIA METÁLICA
• Os metais possuem de 1 a 3 elétrons de valência.
• Resulta do compartilhamento de um número
variável de elétrons com um número variável de
átomos.
• Os elétrons de valência passam a se comportar
como elétrons “livres”.
• A ligação resultante é não-direcional.
• Apresentam a mesma probabilidade de se
associar a um grande número de átomos
vizinhos, formando uma “nuvem eletrônica” de
baixa densidade.
LIGAÇÃO PRIMÁRIA METÁLICA

Ilustração esquemática da ligação metálica


LIGAÇÃO SECUNDÁRIA DE VAN DER
WAALS
• Uma força de atração fraca entre átomos, ou
moléculas não polares, causada por mudanças
temporárias no momento de dipolo (µ); esta
atração vista como dipolos elétricos.
• A atração é muito mais fraca que uma ligação
primária.
• As forças de van der Waals são forças
intermoleculares que promove a coesão nos
estados líquido e sólido da matéria.
• É importante em propriedades tais como tensão
superficial, ponto de ebulição e efeito capilar.
PONTE DE HIDROGÊNIO
• É um caso especial de ligação entre moléculas
polares.
• É o tipo de ligação secundária mais forte.
• Ocorre entre moléculas em que o H está ligado
covalentemente ao flúor (Xr F = 4) (como no HF), ao
oxigênio (Xr O = 3,5) (como na H2O) ou ao nitrogênio
(Xr N = 3) (por exemplo, NH3 ).
• Ela é responsável pelas propriedades particulares da
água.
Estrutura dos Sólidos Cristalinos

Estudamos anteriormente os vários tipos de


ligações atômicas, as quais são determinadas
pelas estruturas de elétrons nos átomos
individuais.

Agora estudaremos os principais arranjos que


podem ser assumidos pelos átomos no estado
sólido.
Estrutura dos Sólidos Cristalinos

Conceitos Fundamentais

Materiais sólidos podem ser classificados de


acordo com a regularidade com que seus átomos
ou íons se combinam entre si.

Um material cristalino é um no qual os átomos


estão situados em um arranjo repetitivo ou
periódico por grande distâncias atômicas, ou seja,
os átomos se posicionarão entre si num modo
tridimensional, onde cada átomo está ligado a
seus átomos vizinhos mais próximos.
Estrutura dos Sólidos Cristalinos

Conceitos Fundamentais

Todos os metais, muitos materiais cerâmicos e certos


polímeros formam estruturas cristalinas sob
condições normais de solidificação.

Algumas das propriedades dos sólidos cristalinos


depende da estrutura do cristal do material,
referente a maneira, na qual átomos, íons e
moléculas são espacialmente dispostos.

Existe uma grande quantidade de estruturas


cristalinas diferentes.
Estrutura dos Sólidos Cristalinos

Conceitos Fundamentais
Estrutura dos Sólidos Cristalinos

Quando se descrevem estruturas cristalinas, átomos


ou íons são considerados como esferas sólidas tendo
diâmetros bem definidos.

Isto é denominado modelo atômico de esfera rígida,


no qual as esferas representam os átomos que se
tocam entre si.

Células Unitárias

A disposição atômica em sólidos cristalinos indica que


pequenos grupos de átomos formam um modelo
repetitivo.
Estrutura dos Sólidos Cristalinos

Na descrição de estruturas cristalinas, é


conveniente subdividir em pequenas porções
menores denominas de células unitárias.

Células unitárias para maior parte das estruturas


cristalinas são paralelepípedos ou prismas que
possuem três conjuntos de faces paralelas.

Uma célula unitária é escolhida para representar a


simetria da estrutura cristalina.
Estrutura dos Sólidos Cristalinos

A célula unitária pode ser definida como a unidade


estrutural básica ou bloco de construção da
estrutura cristalina .

Ela define a estrutura do cristal em função de sua


geometria e da posição de seus átomos no seu
interior.
ESTRUTURAS CRISTALINAS METÁLICAS

Nesse grupo a ligação é metálica e não-direcional.

Estrutura cristalina Cúbica de Face Centrada (FCC)

 Tipo de estrutura cristalina encontrada para muitos


metais.

 Os átomos são localizados em cada um dos cantos


e nos centros de todas as faces do cubo.

 Os elementos metálicos ouro, prata, cobre e


alumínio apresentam essa estrutura cristalina.
O número de coordenação pode ser definido
como a quantidade de átomos vizinhos mais
próximo ou que se tocam.

O fator de empacotamento atômico (APF) de


uma estrutura cristalina é soma de todos
volumes dos átomos no interior da célula da
célula unitária dividido pelo volume da célula.

volume de todos átomos


APF 
volume total da célula
Estrutura dos Sólidos Cristalinos

Conceitos Fundamentais
Estrutura cristalina Cúbica de Corpo
Centrado (BCC)

 Possui célula unitária cúbica com átomos


localizados em cada vértice e um único átomo
no centro do cubo.
O número de coordenação pode ser definido
como a quantidade de átomos vizinhos mais
próximo ou que se tocam.

O fator de empacotamento atômico (APF) de


uma estrutura cristalina é soma de todos
volumes dos átomos no interior da célula da
célula unitária dividido pelo volume da célula.

volume de todos átomos


APF 
volume total da célula
Cálculo de densidades

O conhecimento da estrutura do cristal de sólidos


metálicos permite o cálculo de sua densidade:
nA
ρ
Vc N A

Polimorfismo e alotropia

O polimorfismo é um fenômeno onde se verifica


que um metal ou até mesmo um não-metal pode
ter mais do que uma estrutura cristalina.
Quando encontrada em elementos sólidos, a
condição é chamada de alotropia.

A estrutura cristalina que prevalece dependerá da


temperatura e da pressão externa.

Por exemplo, o carbono. No caso do grafite, ele é


um cristal polimorfo nas condições ambiente
enquanto o diamante é um cristal polimorfo
formado em elevadas pressões.

O ferro apresenta estrutura cristalina (BCC) em


temperatura ambiente e muda para (FCC) em
torno de 912º C.
A tabela a seguir apresenta uma lista de metais com
os seus respectivos tipos de estruturas cristalinas.
Sistemas cristalinos

Em função da grande quantidade estruturas


cristalinas possíveis, é conveniente subdividi-las em
grupos de acordo com as configurações da célula
unitária ou arranjo atômico.

Tal esquema é baseado na geometria da célula


unitária, isto é, na forma apropriada do
paralelepípedo da célula unitária, sem considerar as
posições atômicas na célula.

Um sistema de coordenado x, y e z é estabelecido


com sua origem em um dos vértices da célula
unitária.
Cada um dos três eixos coincide com cada uma
das três arestas do paralelepípedo que se
origina neste vértice.

A figura a seguir ilustra os parâmetros de uma


estrutura cristalina:
Os parâmetros de uma rede cristalina são:

Os comprimentos das arestas: a, b, c

Os ângulos entre os eixos: α, β, γ

Existem sete possíveis combinações entre valores


dos comprimentos e dos ângulos entre os eixos
formando os diferentes sistemas de cristais.

Estes sete sistemas de cristais são: cúbico,


tetragonal, hexagonal, ortorrômbico, romboédrico,
monoclínico e triclínico.
Pontos, Planos e Direções Cristalográficas

Quando tratamos com materiais cristalinos, torna-


se necessário especificar um ponto particular
dentro da célula unitária, uma direção
cristalográfica ou algum plano cristalográfico de
átomos.

Coordenadas de um
ponto
Coordenadas de um ponto

A posição de qualquer ponto no interior da célula


unitária pode ser definido em termos de suas
coordenadas como uma fração dos comprimentos
das arestas da célula.

Na figura anterior,as coordenadas q, r e s


constituem tais pontos.

q- fração do comprimento “a” ao longo do eixo x

r- fração do comprimento “b” ao longo do eixo y

s- fração do comprimento “c” ao longo do eixo z


Exemplo: Localização de um ponto tendo
coordenadas especificadas (1/4 1 1/2)

Do esboço da figura (a) os comprimentos das


arestas para a célula unitária são: a = 0,48 nm, b =
0,46 nm, c = 0,40 nm.
Exemplo: Especifique as coordenadas para todas
as posições dos átomos para uma célula unitária
do tipo BCC
Direções cristalográficas

Uma direção cristalográfica é definida como uma


reta entre dois pontos ou um vetor. Os seguintes
passos são utilizados na determinação dos três
índices direcionais.

1. Um vetor de comprimento adequado é


fixado de tal maneira que passa através da
origem do sistema coordenado.

2. O comprimento da projeção do vetor sobre


cada eixo é determinado; estes são
medidos em função das dimensões da
célula unitária: a,b e c.
3. Estes três números são multiplicados ou
divididos por um fator comum para reduzi-los a
valores inteiros mais baixo.

4. Os três índices são colocados entre colchetes.


Seja [uvw]. Os inteiros u, v e w correspondem as
projeções reduzidas ao longo dos eixos x, y e z
respectivamente.
Exemplo: Determine os índices direcionais da célula
unitária mostrada abaixo.

 As projeções do vetor sobre os eixos x, y e z são


respectivamente a/2, b e 0c. Tornando 1/2 , 1 e 0 em
termos dos parâmetros da célula unitária (a, b, c).

Estes devem ser multiplicados ou divididos por um fator


comum para transformá-los no menor número
inteiro.
A redução desses números para um conjunto de número
inteiros com valores menores é realizada pela
multiplicação de cada um por um fator 2.

 Isto resulta nos inteiros 1, 2, 0. Os índices direcionais


são: [1 2 0].
REDE CÚBICA DE CORPO CENTRADO (CCC)

• A rede cúbica de corpo centrado é uma rede


cúbica na qual existe um átomo em cada vértice e
um átomo no centro do cubo. Os átomos se tocam
ao longo da diagonal.
REDE CÚBICA DE CORPO CENTRADO (CCC)

NC: Número de Coordenação,


que corresponde ao número de
átomos vizinhos mais próximos.
REDE CÚBICA DE CORPO CENTRADO (CCC)

• Fator de empacotamento atômico (APF= atomic


packing factor)
REDE CÚBICA DE FACE CENTRADA (CFC)

• A rede cúbica de face centrada é uma rede cúbica na


qual existe um átomo em cada vértice e um átomo no
centro de cada face do cubo. Os átomos se tocam ao
longo das diagonais das faces do cubo.
REDE CÚBICA DE FACE CENTRADA (CFC)

a=4R
REDE CÚBICA DE FACE CENTRADA (CFC)

a=4R
REDE HEXAGONAL COMPACTA (HC)
• A rede hexagonal compacta pode ser representada por
um prisma com base hexagonal com átomos na base e
no topo e um plano de átomos no meio da altura.
• O sistema Hexagonal Compacto é mais comum nos
metais (ex: Mg, Zn, Be, Cd).
REDE HEXAGONAL COMPACTA (HC)
REDE HEXAGONAL COMPACTA (HC)

Das könnte Ihnen auch gefallen