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Heitor João Valendolf, Mateus Hartmann, Vitor Negrini e Willian Felipe Ribeiro
EME3AN-BVA
Projeto Interdisciplinar 3AN-BVA1
Professor Orlando
Unisociesc
10/2019
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SUMÁRIO
RESUMO ......................................................................................................................... 3
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 4
2 REVISÃO DA LITERATURA ..................................................................................... 5
2.1 TESTE DE TRAÇÃO ................................................................................................ 5
2.2 METALOGRAFIA ..................................................................................................... 6
2.3 DUREZA VICKERS .................................................................................................. 7
3 PLANEJAMENTO / DESENVOLVIMENTO EXPERIMENTAL ............................. 9
3.1 ENSAIO DE TRAÇÃO .............................................................................................. 9
3.2 METALOGRAFIA ................................................................................................... 11
3.3 ENSAIO DE DUREZA VICKERS .......................................................................... 13
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES ............................................................................... 15
5 CONCLUSÃO ............................................................................................................. 18
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA .......................................................................... 19
ANEXOS ........................................................................................................................ 21
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RESUMO
1 INTRODUÇÃO
O mundo atual é um completo campo tecnológico que vem inovando suas mercadorias e
é por isso que se torna necessário o conhecimento e desenvolvimento de alguns materiais
para que assim, se torna crescente as qualidades, variações e a segurança dos objetos que
são usados no cotidiano.
Cada vez mais vêm recebendo atenções especiais quando se fala de técnica de
manutenção, comportamento mecânico e algumas aplicações os aços bifásicos,
multifásicos e os aços TRIP. Estudos comprovam que possuem uma ótima propriedade
mecânica e um alto nível de resistência.
Entre os materiais de construção, o aço tem uma posição de relevo, pois combina
resistência mecânica, trabalhabilidade, disponibilidade e baixo custo. Assim sendo, é fácil
compreender a importância e a extensão da aplicação dos aços em todos os campos da
engenharia, nas estruturas fixas, como de edifícios, ponte, como nas móveis, na indústria
ferroviária, automobilística, naval, aeronáutica etc. Entretanto, para trabalhar
corretamente com este ou com os demais materiais metálicos, é necessário conhecer as
suas propriedades, as quais são importantes para realizar trabalhos de projeção estrutural
e de componentes mecânicos, evitando assim, falhas.
2 REVISÃO DA LITERATURA
O ensaio de tração consiste em aplicar uma carga axial, nas extremidades do corpo de
prova cujo formato e tamanho são padronizados, seguindo a NBR 6152, como mostra a
Figura 1. As extremidades da amostra são fixadas a uma máquina de ensaios, responsável
por aplicar cargas crescentes na direção axial, sendo então, medidas as deformações
correspondentes, até ocorrer a ruptura do material. (POLAKOWSKI e RIPLING, 1966)
Tensão máxima: A tensão máxima (ou limite de resistência a tração) serve para
especificar os materiais, da mesma forma que a análise química identifica os materiais.
2.2 METALOGRAFIA
A mobilidade de discordâncias dos planos cristalinos, pode ser alterada por fatores como,
composição e processamento de obtenção do aço. Havendo então, relação direta entre as
características microestrutural do material e suas propriedades mecânicas. E isto, pode
ser visto na Figura 2.2.1, em que cada tipo de aço, apresentam comportamentos gráficos
de tensão por deformação diferentes, de acordo com a porcentagem de carbono (HOWE,
2000).
Uma das principais vantagens do teste de dureza vickers é a utilização de apenas um tipo
de indentador para todos os tipos de superfícies e materiais, sendo aplicável do mais duro
até o mais mole, pois existe uma ampla faixa de ajuste de carga. Porém em contrapartida
é um equipamento de custo mais elevado em relação a máquinas de ensaio Brinell e
Rockwell. (Dias, 2004)
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Figura 3.1.2: Corpo de prova posicionado para dar início ao teste Figura 3.1.3: Corpo de prova rompido após aplicação da carga
Para o ensaio foi usado uma máquina eletromecânica universal de testes EMEC com
capacidade de 300 kN. Após o material se romper, foi possível medir o comprimento e o
diâmetro final do material conforme figuras 3.1.4 e 3.1.5:
A máquina fica conectada a um computador com o qual pode-se gerar o gráfico de tensão
e deformação, além de fornecer os dados com os valores de forças e variação de
alongamento, ao longo do experimento.
3.2 METALOGRAFIA
Para realizar o experimento, primeiramente foi necessário cortar uma amostra do corpo
de prova, com uma serra manual. Em seguida, foi realizado o embutimento do corpo de
prova com o BAQUELITE, através da máquina ARATEC PRE-30, com uma pressão
alternada entre 100 e 150 kgf/cm², durante 15 minutos totais (10 min de aquecimento e 5
min de resfriamento). Após este processo, foi usado a máquina AROTEC AROPOL 2V
para que fosse feito o lixamento da peça, em ordem crescente com as seguintes lixas
d'água: 80, 120, 320, 600 e 1200, até que a peça fique em condições de ser polida, no
caso, sem riscos na face do material. Após lixada, para se ter um excelente acabamento
superficial, foi realizado o polimento da peça com auxílio de uma máquina Politriz
Metalográfica, foram usados abrasivos a base de diamante de 0,03 e 0,01 µm. Para
finalizar o processo de metalografia, fez-se o ataque químico na peça com uma solução
de Nital 4%, Ácido nítrico 4% e Álcool absoluto, durante exatos 6 segundos e após retirá-
lo do mergulho foi borrifado álcool na face da peça para remover a solução. Logo em
seguida, o material foi lavado em água corrente e secado com um secador, tomando os
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EMBUTIMENTO LIXAMENTO
MICROSCOPIA
Para realizar o ensaio de dureza vickers, primeiramente foi analisado se a amostra que
estava embutido no BAQUELITE estava higienizada e limpa como também a superfície
fixadora do durômetro, para assim ter uma certeza que o indentamento do material não
tivesse nenhum vestígio de impureza que fosse atrapalhar o ensaio.
Figura 3.3.1: Corpo de prova depois de polido, limpo e pronto para indentação
Foi analisado a indentação por meio da lente ocular do durômetro e em seguida pudemos
realizar as medições através da escala vertical e da horizontal (nônio), a qual foi observada
em mícrons (µ).
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4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Conforme mostra imagem 4.2, foi possível analisar que a fabricação do material foi
através de conformação mecânica devido a orientação das perlitas estarem equiaxiais, ou
seja, estão orientadas de mesma forma em relação ao eixo, acomodando-se à ferrita
conforme o processo de conformação, possívelmente se o mateiral fosse fundido ele
apresentaria uma orientação mais dispersa.
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Deformação Estricção
Área I Área F T Máx T Esc
(%) (%)
50,26 mm² 19,63 mm² 456 MPa 321 MPa 27 60,94
Fonte: Própria (2019)
O aço SAE 1020 tem sua microestrutura composta por perlitas e ferritas, tornando-o
altamente dúctil (visivelmente notável durante o ensaio de tração) e tenaz, porém com
baixa resistência mecânica. De modo geral, esse aço possui uma tensão de escoamento
em 275 Mpa, tensão máxima entre 415 Mpa e 550 Mpa e deformação entre 25% a 30%.
Essas características do SAE 1020 permitem que ele seja utilizado em alguns
componentes mecânicos como engrenagem, eixos, pinos guias, entre outros.
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O fator que afeta a dureza de um aço carbono é a quantidade de perlita, que é relacionada
com a quantidade de carbono em sua composição. Dessa forma, quanto menor a
quantidade de carbono, menor a dureza.
Assim, analisando a média dos resultados de 174,27 HV, temos um aço de baixo carbono
(carbono menor que 0,30%). O aço de baixo carbono que entra nessa faixa de dureza
medida é o aço SAE 1020, que atinge uma dureza de aproximadamente 176 HV
(CONTECC,2016)
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5 CONCLUSÃO
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA
HOWE, A.A. Ultrafine Grained Steels: Industrial Perspectives. Materials Science and
Technology, 16:11, November-December 2000, p. 1264-1266.
GIASSI, Ferro & Aço. Qual a especificação dos aços 1020 e 1045?, 2019. Disponível
em: https://giassiferroeaco.com.br/qual-a-especificacao-dos-acos-1020-e-1045/. Acesso
em: 17 out. 2019.
ANEXOS
Figura 3.3.1: Corpo de prova depois de polido, limpo e pronto para indentação
Fonte: Própria (2019)
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