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27/05/2019

Gastronomia chinesa
UC: Gastronomia Asiática e Africana

CTeSP – Gastronomia, turismo e bem-estar

1 2018/2019

João Carlos Gonçalves

Gastronomia Chinesa
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China

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Gastronomia Chinesa - Generalidades


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 Uma das características únicas da culinária chinesa, que se mantém


há milénios, é a riqueza que advém da diversidade.

 A variedade de ingredientes e modos de confeção dos pratos


fazem da cozinha chinesa uma das mais ricas do mundo.

 Na China existe uma grande variedade de técnicas culinárias, de


ingredientes, de sabores, de aromas, de cores.

 Grande variedade de cozinhas regionais. Estimativas apontam para a


existência de mais de 5000 pratos típicos locais, e cerca de 20
cozinhas regionais diferentes.

 A culinária é explorada não só pela medicina, mas também por


manifestações religiosas, filosóficas, poéticas e até políticas.

Gastronomia Chinesa - Generalidades


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 A preparação dos alimentos, que passa por minuciosas técnicas de


corte, que é tão importante quanto a mestria usada para cozinhá-los.

 Há dezenas de técnicas para confecionar os pratos, sendo esta é


uma das grandes virtudes da gastronomia chinesa.

 No geral a cozinha chinesa destaca-se ainda por ser “saudável”.

 Há técnicas culinárias mais saudáveis que outras. Por exemplo,


no wok, a confeção em lume muito forte permite cozinhar os
alimentos de forma “muito rápida”, conservando melhor os nutrientes
naturais.

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Gastronomia Chinesa - Ingredientes


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 A alimentação tradicional chinesa é feita com ingredientes simples,


mas variados.

 O uso do sal é muito moderado, compensado com adição de molho


de soja e, por vezes, ingredientes secos ou conservas salgadas.

 Consomem-se, sobretudo, muitos vegetais e legumes, peixe fresco e


aves. Ao contrário do que acontece na maioria dos países ocidentais,
as carnes são sempre em pequenas doses.

 Os principais ingredientes da cozinha chinesa são:


 Arroz,
 Soja,
 Gengibre,
 Cogumelos.

Gastronomia Chinesa - Ingredientes


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Arroz
 É a base da alimentação diária em toda a China.
 A maior parte do arroz produzido na China provém da região
do Sul.

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Gastronomia Chinesa - Ingredientes


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Soja

 O feijão de soja é indispensável na comida chinesa,


sendo a partir dele que se produz uma série de ingredientes
muito utilizados, como por exemplo o molho e a pasta de
soja.

 As receitas de pasta de soja fermentada variam consoante


as regiões, sendo que a diferença está relacionada com o
uso de mais ou menos açúcar ou sal.

 Os feijões de soja são cozidos, misturados com água e sal,


cobertos e deixados ao sol, a fermentar durante vários
meses ou mesmo um ano.

Gastronomia Chinesa - Ingredientes


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Soja

 A pasta de soja é comum sobretudo na Província de


Guangdong.

 O molho de soja, também muito apreciado na cozinha


chinesa, é usado no tempero de carnes, peixe, marisco
e vegetais.

 Também muito comuns na cozinha chinesa são os


rebentos de soja e o tofu (espécie de queijo obtido a
partir da coagulação do leite de soja).

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Gastronomia Chinesa - Ingredientes


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Gengibre

 O Gengibre é um dos condimentos mais comuns na gastronomia


chinesa. Para aproveitar as suas qualidades, deve usar-se fresco.

Cogumelos

 Frescos ou secos, os cogumelos são muito usados na cozinha


chinesa;

 Dos cogumelos secos, os mais conhecidos são: os tung-ku,


(Shiitake) maiores, e os fá-ku, pequenos. Há também as “orelhas de
rato” ou “van ray”.

Gastronomia Chinesa – Principais utensílios


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Wok

 O wok é uma frigideira larga e funda, em forma de calota. Pode ter


vários tamanhos e uma ou duas pegas, servindo para aplicar uma
série de técnicas de cozinha diferentes, do fritar ao saltear, incluindo
até o banho-maria (neste caso, com tripés e tampa).

 O wok tradicional é de ferro não temperado, pesado e pode durar


uma vida inteira. Hoje usa-se o aço inoxidável. Os mais populares
são os anti-aderentes.

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Gastronomia Chinesa – Principais utensílios


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Pauzinhos

 Os pauzinhos, ou fai-chi, provavelmente o utensílio chinês mais


famoso no mundo ocidental, são usados para comer e também para
manipular alimentos que estão a ser cozinhados, ou até para servir
como tripé, num wok.

 Desconhecem-se as origens, mas a primeira referência aos fai-chi,


como alternativa ao comer à mão, surge na Dinastia Shang, entre
1766 AC e 1123 AC.

 Os garfos e facas, nunca tiveram grande sucesso à mesa dos


chineses, porque “lembravam armas”.

Gastronomia Chinesa – Principais utensílios


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Tacho e panelas

 Em barro, são bons para cozinhados de longa duração. O lume deve


desligar-se antes do habitual, para que os alimentos acabem de
cozer no calor da panela.

 A panela tem tampa com abertura (para que não se perca o caldo na
fervura); o tacho pode ter uma ou duas pegas, como uma caçarola.

 Podem ir ao lume num fogão a gás comum, mas não se aconselha o


uso sobre placas elétricas.

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Gastronomia Chinesa – Principais utensílios


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Panela eléctrica de arroz

 Muito utilizada hoje em dia, a panela elétrica de arroz consegue


produzir sempre um arroz branco à moda chinesa, ou seja, solto,
seco e sem sal.

 O arroz não queima e pode manter-se quente, enquanto a panela


estiver ligada.

 Permite ainda cozinhar ao vapor alguns alimentos, com o uso de um


cesto ou um prato de esmalte.

Gastronomia Chinesa – Principais utensílios


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Tábua e cutelo para corte

 A tábua de madeira deve ser grande na espessura e na área. A ideia


é que a sua superfície dê para colocar uma ave inteira. É também
importante que a tábua seja lisa e dura, para evitar farpas, e que não
seja lavada com detergente – apenas raspada de tempos a tempos e
passada por água a ferver.

 Cortar os alimentos é uma das artes da culinária chinesa, pelo que


um bom cutelo é um utensílio essencial. O cutelo é usado para
cortar carne em fatias fininhas, tiras ou cubos, para partir ossos, ou
para picar carne, peixe ou vegetais.

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Gastronomia Chinesa – Principais utensílios


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Cestos de bambu
 Na culinária chinesa usam-se estes cestos de bambu para cozinhar
a vapor.

 Os cestos encaixam-se uns nos outros, o que permite poupar tempo


na confeção de diferentes alimentos.

Gastronomia Chinesa – Técnicas Culinárias


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 Na cozinha chinesa é a grande variedade de técnicas de preparação dos


alimentos.

Fritar

 A técnica de fritar pode subdividir-se em vários tipos, consoante a


quantidade de óleo e a potência do lume usados, como se segue:

 P’ao, a mais frequente, assemelha-se ao saltear e passa por


aromatizar o óleo previamente, por exemplo, com gengibre, dentes de
alho ou cebolinho. Pode ser usada para cozinhar pequenos pedaços de
carne ou camarões, mas é sobretudo utilizada na confecção de uma
série de vegetais que não implicam mais de dois minutos de cozedura.
O wok é o utensílio mais indicado, já que o formato permite usar lume
forte e saltear de forma rápida os ingredientes.

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Gastronomia Chinesa – Técnicas Culinárias


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Fritar

 O cháu, que implica sempre mais que um ingrediente – é uma forma


de fritar muito semelhante ao p’áo, mas, como a potência da chama
é mais moderada, a cozedura é também mais lenta.

 Ch’in, também em lume moderado, depois de o wok ter sido muito


bem aquecido. Esta forma de fritar, mais proxima da nossa. É usada,
por exemplo, na confecção de peixes inteiros.

 O ch’á, tal como o ch’in, é uma técnica de fritura semelhante à do


Ocidente. Aplica-se aos crepes ou aos aperitivos de camarão, entre
outros alimentos.

Gastronomia Chinesa – Técnicas Culinárias


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Cozer ao vapor

 Colocam-se os alimentos em cestos de bambu, pratos de louça ou


esmalte, assentes em tripés, dentro de uma panela ou de um wok,
com água a ferver. No caso de pequenas doses de alimentos,
também se pode cozer na panela juntamente com os vapores
resultantes da preparação do arroz.

 É um método ideal para aproveitar ao máximo o peixe fresco, mas é


usado também para a confeção de muitos outros alimentos, como
ovos, peixe seco e pedaços de pato fumado.

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Gastronomia Chinesa – Técnicas Culinárias


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Cozer

 É o método mais lento de cozinhar os alimentos; comum na


preparação de caldos (pode demorar horas).

 As aves costumam ser cobertas com água ou caldo e levadas ao


lume até começar a ferver. Depois, baixa-se a chama para o mínimo,
ou apaga-se mesmo, e deixa-se cozer no líquido até arrefecer
totalmente.

 No caso da carne de porco, a técnica pode ser a mesma, mas o


tempo de cozedura, em lume muito brando, pode durar horas.

Gastronomia Chinesa – Técnicas Culinárias


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Estufar e guisar

 Nestes casos, em vez do wok usa-se uma panela ou um tacho de


barro que apura melhor o sabor. A técnica pode ser aplicada de duas
formas: fritar rapidamente as carnes e depois deixá-los acabar de
cozer no caldo, em lume brando; ou vice-versa.

Assar

 Não é uma técnica muito comum na cozinha tradicional chinesa.


Geralmente usa-se principalmente em lojas de carne assada, como:
leitão, pato, carne de porco, entrecosto no churrasco, entre outros.

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Gastronomia Chinesa – Refeições


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 A organização das refeições na cultura chinesa é hoje um reflexo


dos tempos. Apesar de haver em teoria três refeições principais num
dia, o ritmo de vida leva a mudanças de horários e à opção frequente
por pratos rápidos, à semelhança do que acontece noutros países.

 No entanto, ao pequeno-almoço é ainda comum os chineses


optarem por noodles, congee ou pão cozido a vapor. Hábitos que
vêm de tempos remotos.

Gastronomia Chinesa – Refeições


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 Antigamente, a grande maioria da população chinesa vivia da


agricultura, o que obrigava a longas jornadas fora de casa. O
pequeno-almoço e o almoço – este último consumido durante o
trabalho no campo – tinham por isso de ser fáceis de preparar (de
véspera). Papa de aveia, canja (congee), pão cozido a vapor e arroz
eram algumas das opções.

 O jantar era a refeição mais completa, já que coincidia com o


regresso a casa dos agricultores. Normalmente, não faltavam na
mesa vegetais e arroz. Se a situação económica o permitisse,
juntava-se carne ou peixe do rio, mas, geralmente, comer carne de
porco ou galinha era um luxo reservado para ocasiões especiais.

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Gastronomia Chinesa – Refeições – O Banquete


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 No banquete chinês, a variedade, que é uma das principais


riquezas da gastronomia da China, ocupa um lugar de destaque:
variedade de técnicas, de sabores e de cores.

 Os banquetes são comuns nas reuniões familiares e o menu pode


variar consoante o que se quer gastar.

 De seguida descrevem-se alguns rituais, como explicado pelo chef


Liu Guo Zhu em www.revistamacau.com.

Gastronomia Chinesa – Refeições – O Banquete


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Encaminhar os convidados

 Num banquete tradicional, as pessoas não são logo encaminhadas


para a mesa.

 Segundo o chefe Liu Guo Zhu, há primeiro uma recepção à entrada,


na qual são servidos chá e algumas sobremesas chinesas.

 Depois de chegarem todos os convidados, o grupo é encaminhado


em conjunto para a mesa do banquete.

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Gastronomia Chinesa – Refeições – O Banquete


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Aperitivos

 Quanto à sequência dos pratos, o primeiro é normalmente um prato frio, composto


por vários aperitivos. Tradicionalmente, são colocados no centro da mesa para
serem partilhados, embora hoje em dia, a comida seja muitas vezes servida em
pratos individuais.

 Os aperitivos refletem a ideia da ostentação da variedade: cada um tem o seu


sabor, por exemplo: um salgado, outro doce, outro amargo, outro picante. Os
ingredientes também não se repetem.

 De acordo com a tradição, há sete a oito tipos de aperitivos no centro da mesa.


Mas a preferência dos clientes também conta, lembra o chefe Liu: se gostarem de
beber, a variedade de aperitivos será maior, para ligar bem com o álcool.

 O início, é “uma parte muito importante do banquete” e o colorido dos aperitivos


serve para “quebrar o gelo”.

Gastronomia Chinesa – Refeições – O Banquete


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Sopa

 O segundo prato é normalmente a sopa. Há algumas décadas, a


sopa era servida no fim, mas actualmente impera a influência da
cultura ocidental.

Prato principal
 O prato principal, servido quente, é normalmente o mais caro, aquele
onde são servidos os ingredientes de mais alta qualidade, como por
exemplo a barbatana de tubarão.

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Gastronomia Chinesa – Refeições – O Banquete


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Prato principal
 Depois do prato principal, seguem-se outros seis a sete pratos.
Geralmente, os mais leves são servidos antes dos pratos com
sabores mais intensos, para apreciar bem o paladar dos alimentos.

 Estes pratos devem sempre ser cozinhados através de técnicas


diferentes. Ou seja: um é frito, outro cozido a vapor, sem nunca
repetir um método de confeção. Também aqui os tipos de sabores
devem ser todos diferentes.

 Pelo menos um dos pratos deve ser de peixe, geralmente mais para
o final, e especialidades doces e salgadas.

 Por fim, uma sobremesa, que pode ser uma espécie de sopa doce
ou um bolo chinês glutinoso. O prato de fruta no fim é opcional.

Gastronomia Chinesa – Um país, muitos sabores


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 Num país tão grande como a china é natural que os hábitos e as


receitas variem de região para região. Contudo é difícil definir
fronteiras, já que são várias as classificações dos especialistas. Tam
Kwok Fung opta por dividir o mapa dos costumes culinários da China
em quatro grandes regiões:

 Norte;
 Sul;
 Leste;
 Oeste.

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Gastronomia Chinesa – Um país, muitos sabores


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Norte

 Em terras de muito frio, as necessidades calóricas dos habitantes falam


mais alto. Nesta zona da China, na vizinhança da Coreia do Norte, o
trigo, o pão cozido a vapor e os noodles mais pesados estão entre os
preferidos. A Nordeste, longe do mar, a carne de caça é um dos
ingredientes principais à mesa. Assim como as couves e as batatas.

Sul

 Nas regiões a sul, não falta o que adoça a boca. Com a vasta produção
de cana-de-açúcar, este é um tempero comum. O açúcar é também
muito usado na preservação de alimentos, sobretudo para o Ano Novo
Chinês. A cozinha de Cantão é considerada uma das principais da
China.

Gastronomia Chinesa – Um país, muitos sabores


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Leste

 A cozinha de Xangai pode ser tomada como exemplo das tradições culinárias da
região Leste da China. Um hábito antigo é o de temperar a comida com uma
mistura de molho de soja e açúcar.

 Na região Leste, destaque também para a aguardente de arroz e para os guisados


de porco. A carne de porco, aliás, é uma das mais abundantes.

Oeste

 Numa região onde as montanhas dominam, as dificuldades no transporte dos


alimentos levaram os habitantes a optarem por produtos locais e a desenvolverem
técnicas de preservação. São por isso comuns a carne seca ou os vegetais
conservados em aguardente ou vinagre de arroz.

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Gastronomia Chinesa – Bebidas


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Chá

 Há milénios que o chá é a bebida de eleição dos chineses. Em


tempos, e segundo um velho provérbio, o chá era considerado uma
das sete coisas indispensáveis na vida de uma família chinesa, a
par da lenha, do arroz, do óleo, do sal, do molho e do vinagre.

 Hoje em dia, o chá é comum em todas as mesas chinesas. Entre os


chás mais famosos da China estão: o Oolong, o verde da zona de
Guangdong, ou o preto de Yunan.

 Na tradição chinesa, o chá, tal como outras bebidas, não se deve


beber frio.

Gastronomia Chinesa – Bebidas


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Leite

 Antigamente, o leite de vaca, muito comum no Ocidente, não


era habitual na China. O que não significa que não se bebesse
leite.

 Segundo Tam Kwok Fung, nas regiões do Oeste da China, mais


montanhosas, bebia-se leite de ovelha ou de cabra. Por outro
lado, na região de Guangdong, há centenas de anos que se
bebe leite de búfalo, muito popular sobretudo em Shunde, onde
é usado para fazer uma famosa sobremesa com claras de ovo e
açúcar.

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Gastronomia Chinesa – Bebidas


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Aguardente de arroz

 A aguardente de arroz é uma bebida alcoólica famosa na China.


Segundo Tam Kwok Fung, consoante a região onde é produzida, o
nível de alcoolemia pode ir dos 40 aos 50 graus.

Moutai

 Originário da Província de Guizhou e produzido a partir da


fermentação do sorgo – uma espécie de milho -, é a bebida de
eleição para os brindes em qualquer banquete chinês.

 Tem uma fragrância suave e chega aos 50 graus de volume de


alcoolemia. O licor é destilado por cerca de um ano e fica
armazenado por outros tantos anos até estar pronto para consumo.

Gastronomia Chinesa – Curiosidades


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Pato à Pequim

 É um dos pratos mais conhecidos entre os ocidentais,


encontrado em todos os restaurantes Chineses, mas na verdade
não é oriundo de Pequim. Segundo o chef Tam Kwok Fung, o
prato é original de Nanjing, antiga capital da China.

 Quanto à cozinha de Pequim, o chef Tam explica que é hoje um


reflexo dos movimentos migratórios para a capital, ao longo dos
últimos 30 anos. Um exemplo disso, acrescenta, é a influência
da cozinha de origem muçulmana, decorrente da chegada de
elementos desta comunidade vindos de outras regiões.

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Gastronomia Chinesa – Curiosidades


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Yam-cha

 O yam-cha, ou beber chá em português, é um tipo de refeição


muito popular, ainda hoje nas casas de chá ou casas de pasto
de Macau. Antigamente, estes estabelecimentos serviam o yam-
cha apenas ao nascer do sol e até pouco depois da hora normal
de almoço. Hoje em dia muitos dos restaurantes servem os dim-
sum fora de horas, dada a sua popularidade.

Gastronomia Chinesa – Curiosidades


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Ingredientes vindos do exterior

 Alguns dos ingredientes muito usados na cozinha chinesa não


são originários do exterior. É o caso do amendoim, da batata, da
abóbora ou do tomate.

 Mesmo em Sichuan, famosa pela comida picante, o uso de


malaguetas tem apenas alguns séculos, já que o ingrediente foi
trazido para a China por mercadores oriundos da Europa.

 O que é, de facto, original de Sichuan são dois tipos de pimenta


em grão, um vermelho e outro verde, dos quais se podem fazer,
por exemplo, aperitivos frios ou um óleo para a comida.

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Gastronomia Chinesa – Curiosidades


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Ovo de “mil anos”

 O ovo de “mil anos” intriga muito os Ocidentais, a começar pela


gema azul-esverdeada e a clara preta e translúcida. São preparados
a partir de ovos de pata e demoram três semanas a ficarem prontos
(são preservados numa lama especial e envolvidos em cascas de
arroz).

 Cecília Jorge explica que estes ovos são muito usados como
aperitivos, acompanhados de fatias finas de gengibre, e integram
também várias receitas. O truque, diz, é não os deixar cozinhar mais
do que alguns segundos, para não perderem o sabor.

Gastronomia Chinesa – Curiosidades


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Virar o peixe

 Mais que uma regra, é uma superstição. O peixe inteiro cozido


ao vapor é um prato apreciado pelos chineses. Mas manda a
tradição que se deve comer tirando bocadinhos com os fai-chi
(pauzinhos), sem nunca virar o peixe.

 Há quem diga que virá-lo traz má sorte ao pescador ou até


mesmo a morte.

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Gastronomia Chinesa – Curiosidades


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Animais estranhos !

 No menu chinês também não faltam alguns animais considerados


estranhos, para os olhos dos Ocidentais.

 O pepino do mar é um deles.

 Outro é a popular sopa de cobra, que se acredita ser “boa para


a circulação sanguínea”, “rica em proteínas” e benéfica no
tratamento de algumas doenças sobretudo em idosos.

 O cão por vezes ainda é consumido, mas, “depende das


convicções de cada um”.

Gastronomia Chinesa – Etiqueta


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Chá

 Diferentes culturas têm diferentes regras de etiqueta à mesa, que variam


consoante a formalidade das ocasiões. A cozinha chinesa não foge à regra.

 Quando alguém nos serve chá, é boa educação bater na mesa ao de leve
com a ponta dos dedos indicador e médio. Um gesto explicado por uma
velha lenda. Reza a história que um dia um imperador decidiu sair à rua com
o seu mordomo para testemunhar o modo de vida dos súbditos. Para melhor
poder observar a realidade, o imperador quis passar por um cidadão comum.
Quando serviu o chá ao mordomo, este ficou tão embaraçado que usou o
gesto para representar discretamente uma vénia humilde perante o seu
imperador – a inclinação dos dedos assemelhar-se-ia a alguém a ajoelhar-
se.

 Hoje em dia, o gesto é sinal de boa educação em todas as ocasiões.

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Gastronomia Chinesa – Etiqueta


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Pauzinhos (fai-chi)

 Os fai-chi são usados quer para levar a comida a boca, quer para servir os
alimentos. Em muitos restaurantes, cada pessoa tem dois pares de fai-
chi junto ao prato. Segundo a etiqueta, o par de dentro, mais próximo do
prato, é para levar a comida à boca, sendo o par de fora usado para tirar os
alimentos do prato comum.

 Em casa, geralmente, não há fai-chi ”públicos” (os de fora). Neste caso,


ditam as regras da boa educação que se tire a comida do prato comum em
frente a nós, não se tentando chegar a um mais afastado, cruzando o que
está no centro da mesa.

É fácil comer com pauzinhos:


https://www.youtube.com/watch?v=B0kluFxzxmg

Gastronomia Chinesa – Etiqueta


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Respeito pelos mais velhos

 O respeito pelos mais velhos é uma das características


mais importantes da cultura chinesa. E nota-se à mesa.

 Segundo o chef Liu Guo Zhu, “nunca se começa a comer


antes de a pessoa mais velha da mesa ter começado”. Não o
fazer é considerado “uma grande falta de educação”, seja em
casa, seja num restaurante.

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Gastronomia Chinesa – Etiqueta


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Mesa à chinesa

 Ao sentar-se numa mesa para uma refeição chinesa formal, vai encontrar no
seu lugar:

1. Pequena chávena para o chá


2. Cálice para os brindes com moutai
3. Taça para vinho
4. Prato grande para servir de apoio aos pratos principais
5. Prato pequeno que serve de base para os aperitivos
6. Uma tigela pequena
7. Dois pares de fai-chi – um para retirar a comida das travessas e outro para ir à boca
8. Dois apoios para os fai-chi
9. Uma colher de louça para a sopa
10. Um guardanapo de pano dobrado em forma de diamante

Gastronomia Chinesa – Etiqueta


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Permitido

 Pontualidade é sinal de respeito. Desmarcar um encontro à mesa em cima da hora


é uma ofensa gravíssima para os chineses.

 O convite para um jantar deve ser repetido três vezes até ser aceite.

 O anfitrião chinês senta-se junto da porta para dar ordens aos empregados e cede
a presidência ao convidado de honra, que fica sentado no topo da mesa, virado de
frente para a porta.

 Sente-se no lugar que lhe é indicado para seguir a ordem hierárquica.

 Quando dizem ganbei, é um convite, ou melhor, uma ordem para beber. Levante-
se, erga o cálice em direcção ao centro da mesa e esvazie o copo. No fim, mostre
que não sobrou nada.

 O anfitrião é o primeiro a comer e a dar sinal de levantar.

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Gastronomia Chinesa – Etiqueta


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Permitido

 Coloque os fai-chi sempre no apoio que está ao lado do prato.

 Todos devem comer sentados, seguindo a ordem: homens, mulheres, velhos e


jovens.

 O copo nunca deve ficar vazio.

 Beba álcool em pequenas quantidades. Guarde-se para os brindes.

 Elogie a escolha dos pratos.

 Não faça más caras se algum prato não lhe agradar. Comida, seja ela qual for, é
sagrada para os chineses.

 Ao servir o chá, agarra o bule com a mão direita. Com a esquerda, segure a tampa.
Antes de se servir, pergunte aos outros se também querem.

Gastronomia Chinesa – Etiqueta


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Proibido

 Não peça água, pois é considerado um insulto não beber vinho ou


aguardente.

 Jamais espete os fai-chi no arroz. O gesto significa “comida para os mortos”.

 Em jantares formais, há dois tipos de fai-chi: um para levar à boca e outra


para retirar a comida das travessas. Jamais ponha à boca os pauzinhos de
servir.

 Nunca coloque os fai-chi paralelos em cima da tigela, porque traz azar.

 Sirva-se das toalhas húmidas que lhe oferecerem para limpar as mãos e a
cara, mas não peça guardanapos se não estiverem na mesa.

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Gastronomia Chinesa – Etiqueta


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Proibido

 Não tente tirar a comida das travessas que estão longe de si. Se a mesa
for redonda e tiver um prato giratório, traga a comida para mais perto. Se
a mesa for quadrada, peça alguém que lhe passe a comida.

 Nunca ponha o guardanapo de tecido no colo. Ponha-o debaixo do prato


maior e deixe-o cair em sua direcção.

 Jamais peça talheres. Aprenda a usar os fai-chi antes de aceitar um


convite.

 Nunca use as mãos para comer, nem mesmo para descascar camarões
ou roer um osso. Use uma colher para apoiar pedaços de comida
maiores.

Gastronomia Chinesa – Etiqueta


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Proibido

 Não peça arroz ou massa a meio da refeição. Estes são trazidos ao fim.

 Não fique sentado na altura dos brindes.

 Não trinque os fai-chi.

 Jamais use os fai-chi para empurrar utensílios de mesa.

 Nunca use os fai-chi para apontar para pessoas.

 Não escolha os melhores pedaços de comida das travessas.

 Nunca retire a tampa do bule de chá para deixá-la sobre a mesa.

 Se foi convidado para a refeição, não se ofereça para pagar ou dividir a conta.

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Gastronomia Chinesa
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10 alimentos símbolo da cozinha Chinesa

1. Os ovos: Na tradição chinesa, o ovo simboliza a fertilidade de


um casal. Os pais de um recém-nascido oferecem
tradicionalmente aos vizinhos, parentes e familiares para
simbolizar o nascimento ou gravidez. Geralmente os ovos
oferecidos são cozidos. No ano novo, eles são pintados
de vermelho, cor que dá sorte e felicidade.

2. O Esparguete chinês. As massas são especialmente servidos


num jantar de aniversário e Ano Novo, porque na cultura
chinesa, elas simbolizam a longevidade, especialmente se a
esparguete forem longas.

Gastronomia Chinesa
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10 alimentos símbolo da cozinha Chinesa

3. O ravioli: Conhecido na China como "Jiaozi", os bolinhos


simbolizam a fortuna. Este prato típico do norte da China é
particularmente consumido durante a celebração do Ano Novo
Chinês para atrair prosperidade. O símbolo de riqueza a que é
ligado, vem da sua forma parecida com as tradicionais barras de
ouro.

4. O peixe. Também ele importante na celebração do Ano Novo. É


servido inteiro (com cabeça e cauda) e nunca deve ser
completamente consumido. É símbolo de prosperidade, os Chineses
acreditam que atrai riqueza para uma casa durante o resto do ano.

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Gastronomia Chinesa
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10 alimentos símbolo da cozinha Chinesa

5. O pato. Símbolo de fidelidade. É servido em ocasiões especiais


para fortalecer os laços de fraternidade entre as famílias e os
amigos. É por isso que é tradicionalmente servido inteiro (com
cabeça).

6. A galinha/frango. Simboliza a reconciliação e unidade da família.


Os pés de galinha, que se assemelham às patas da famosa
Phoenix, são especialmente populares.

Gastronomia Chinesa
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10 alimentos símbolo da cozinha Chinesa

7. As sementes. Os Chineses apreciam imenso as sementes.


Consomem muitas e variadas, desde as sementes de melancia às
sementes de lótus, passando pelas sementes de girassol. Segundo
a tradição, oferecem-se cestas de guloseimas que contêm
sementes, aos recém casados, como símbolo
de fertilidade e esperança de uma grande descendência.

8. Os legumes. Numa refeição chinesa, os legumes não podem faltar.


A cebola e os cogumelos , são servidos simbolicamente para
representar a eternidade. Os rebentos de bambu que encontramos
em algumas receitas tradicionais são sinónimo de riqueza.
As ervilhas simbolizam a unidade, as cenouras a felicidade e o
milho, o crescimento.

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Gastronomia Chinesa
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10 alimentos símbolo da cozinha Chinesa

9. Os frutos. São uma parte indispensável nas refeições em


família. A tangerina simboliza a sorte, a laranja e
o abacaxi representam a riqueza, a maçã, sabedoria e paz,
as uvas a prosperidade e fertilidade e o melão, a unidade.

10. Os doces. Os doces chineses têm uma carga simbólica muito


importante. Pode-se falar dos bolinhos de arroz glutinosos que
representam a plenitude e a família unida, ou o “pêssego da
longevidade”, um bolo em forma de pêssego que trará uma vida
longa.

Gastronomia Chinesa – Receitas


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Shimeji em manteiga (2 doses)

Ingredientes Preparação
 200 g de shimeji (cogumelos)  Num uma frigideira funda, aqueça a
manteiga e coloque o shimeji.
picados
 Tempere com pimenta moída e mexa.
 Cebolinha picada
 Acrescente o shoyu.
 1/2 chávena de shoyu
 Manter por uns 5 minutos no fogo.
 2 colheres (sopa)
 Salpique a cebolinha e desligue o fogo.
de manteiga
 Misture e sirva quente como aperitivo
 Pimenta-do-reino

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Yakisoba (4 doses)
Ingredientes Preparação
 300 g de filé mignon cortado em fatias
 Numa panela wok, aqueça a manteiga e um pouco de óleo de
bem finas
gergelim. Coloque a carne e deixe fritar.
 1 cenoura cortada em fatias finas
 1 molho de brócolos (só os buquês)  Acrescente então a cebola e junte um pouco do shoyu. Junte o alho.
 1 cebola grande cortada em cubos Sempre mexendo, vá colocando a cenoura, o champignon e o repolho,
grandes intercalando com o shoyu.
 1/4 de repolho cortado em
 Coloque o caldo de carne (eu usei o do potinho, mas você pode usar o
quadrados
tablete). Quando a cenoura e o repolho já estiverem cozidos, porém
 3 dentes de alho amassados
ainda al dente, junte o brócolis e mexa para cozinhar por igual.
 50 g de cogumelos cortado em
lâminas  Enquanto isso, aqueça em outra panela água para cozinhar o macarrão.
 Óleo de gergelim Quando estiver fervendo, coloque a massa e deixe por 5 minutos,
 1/2 chavena de molho shoyu mexendo para desfazer o ninho.

 1 colher (sopa) de manteiga


 Desligue o fogo e escorra, lavando em seguida em água fria. Aqueça
 1/2 cubo de caldo de carne
uma colher (sopa) de óleo de gergelim e frite o macarrão, mexendo sem
 250 g de macarrão oriental para parar, até que provando, ele esteja al dente.
yakisoba
 Junte o macarrão à panela, depois que o brócolis estiver já cozido. Mexa
para envolver o macarrão no molho da panela. Sirva em seguida

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Sunomono de kani (4 doses)


Ingredientes Preparação

 250 ml de água  Corte o pepino em rodelas bem finas, usei um


 150 ml de vinagre de arroz ou mandarim . Reserve.
maçã  Corte o kani em pedaços pequenos ou desfie.
 2 e 1/2 colher de sopa de Reserve.
açúcar refinado  Coloque em um refratário a água, o vinagre, o
 1/2 colher de chá de sal açúcar, o sal e o óleo, mexa bem, acrescente
 3 colheres de chá de óleo de o pepino e leve a geladeira por 1 hora ou por
gergelim 30 minutos no congelador. Aliás, podendo
 4 colheres de chá de deixar mais tempo, melhor, pois o sabor se
gergelim preto tostado intensifica.
 1 pepino comum grande ou 2  Na hora de servir, divida a salada em 2 potes
pepinos japoneses ou ramequins, jogue por cima o kani e depois o
 4 tabletes de kani gergelim.

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Camarão agridoce com arroz xau xau (i)

Ingredientes Preparação
Arroz Xau Xau
Arroz Xau Xau  Pica-se a cebola para um tacho e deita-se um pouco de
 1 Cebola azeite, leva-se a refogar em lume muito brando, quando
começar a ficar transparente deita-se o arroz mexendo sempre
 1 Chávena de Arroz
para não pegar.
 Azeite q.b.
 Enquanto o arroz frita, levam-se duas chávenas e meia de água
 Ervilhas a gosto ao lume até levantar fervura e deita-se o arroz frito juntamente
com as ervilhas, deixa-se cozer cerca de 10 minutos em lume
 Fiambre a gosto
brando.
 3 ovos
 Numa frigideira mexem-se os ovos previamente batidos com
uma pitada de sal.
 Quando o arroz estiver cozido juntam-se os ovos mexidos e o
fiambre partido em pedacinhos e mexe-se com muito cuidado,
tapa-se o tacho e deixa-se o arroz abrir durante 10 minutos.

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Camarão agridoce com arroz xau xau (ii)

Ingredientes Preparação
Camarão Agridoce: Camarão Agridoce:
 8 camarões grandes  Aqueça o óleo e refogue o camarão em fogo
 3 colheres sopa de óleo vegetal alto. Quando a cor do camarão começar a
 1 colher chá de cebolinha verde mudar, junte a cebolinha e o gengibre, e frite
picada graúda mexendo bem rápido
 1 colher chá de gengibre fresco  Acrescente o saquê, o açúcar, o shoyu e o
picado graúdo vinagre, e dê uma mexida rápida. Junte a
 1 colher sopa de saquê ou conhaque maisena dissolvida e misture rapidamente até
 2 colheres sopa de açúcar engrossar o molho.
 2 colheres sopa de shoyu
 1 a 1/2 colher sopa de vinagre  Arrume o camarão em uma travessa. Guarneça
 1/4 de colher chá de maisena com ramos de salsinha e sirva quente. Escolha
dissolvida em 1/2 colher chá de água camarões de médio a grandes. Cozinhe-os com
casca, o que ajuda a reter o sabor.

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Camarão agridoce (4 doses)


Ingredientes Preparação
 8 camarões grandes  Aqueça o óleo e refogue o camarão em fogo alto, junte a
cebola e o gengibre, frite rapidamente.
 1 kg de camarão médio com casca
(limpe o dorso, retirando as tripas)
 Quando o camarão estiver com uma coloração diferente,
 1 cebola cortada em tiras
bem vermelho, retire do fogo, e reserve.
 3 tomates bem maduros picados
 2 colheres de chá de gengibre fresco  Na mesma panela, acrescente o tomate refogando bem
picado
até virar um molho grosso (se precisar pode acrescentar 1/2
 4 colheres de sopa de conhaque
copo de água), depois o conhaque, o açúcar, o molho de
 5 colheres de sopa rasa de açúcar
soja e o vinagre. Dê uma mexida rápida.
 7 colheres de sopa de molho de soja
(shoyu)
 Acrescente o camarão anterior a esta mistura. Junte o
 4 colheres de sopa de vinagre amido de milho dissolvido e misture ligeiramente até
 2 colheres de sopa de amido de milho engrossar o molho.
diluidos em 6 colheres de sopa de água
 coentro a gosto  Sirva quente, de preferência com um arroz bem gostoso se
quiser comer como prato principal.

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Noodles com legumes e carne porco (4 doses)


Preparação
Ingredientes
 Começar por temperar cortar as bifanas às riras
 1 pacote de 200 gr de largar ou finas, temperar com sal, alho e pimenta e
Noodles sumo de 1/2 limão. Reservar.
 1 embalagem de  Cozer os vegetais num tacho com água e sal
legumes chineses durante 7/8 minutos.
congelados (pingo
doce)  Escorrer bem após a cozedura. Aproveitar a agua
de cozer os vegetais e acrescentar mais um pouco
 4 bifanas e deixar ferver, adicionar os noodles e apagar o
lume.
 3 colheres sopa de soja
 sal e pimenta q.b.  Deixar os noodles repousar durante 10 minutos e
escorrer. Reservar.
 alho em pó
 Numa frigideira grande colocar um pouco de
 sumo de 1 limão azeite e alourar a carne dos dois lados,
acrescentar a soja e o restante sumo de limão.
 1 colher de café de caril
 Juntar os legumes e deixar apurar um pouco.
Receita: Chefe Kiko
Fonte:  Envolver os noodles neste preparado e servir.
https://www.youtube.com/watch?v=ui8nT6RijVo

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Sunomono (2 doses) – entrada refrescante

Ingredientes Preparação

 Corte o pepino em fatias bem finas e


 1 pepino japonês
coloque em uma peneira, tempere com
 100 g de massa de sal e deixe por 30 minutos.
arroz cozido  Lave em água corrente para retirar o
excesso de sal, depois desse tempo.
 150 g (delícias do
mar) desfiado  Em uma panela, leve o vinagre e o
açúcar ao fogo até ferver. Retire do fogo
 1 colher (chá) de sal e deixe esfriar. Coloque esse líquido em
uma vasilha com tampa e junte o pepino.
 200 ml de vinagre Deixe na geladeira por 12 horas.
de arroz
 Depois desse tempo, misture o massa já
 100 g de açúcar cozida, as delicias do mar e salpique
gergelim por cima.
 Gergelim preto
 Sirva fresco.

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Chop suey vegetariano (4 doses)

Ingredientes Preparação

 250 gr de seitan,  Deixar o seitan (cortado em tiras) a marinar no


 70 gr de cogumelos molho de soja por 30min.
chineses desidratados,
 50 gr de rebentos de soja,  Preparar o caldo e deixar os cogumelos de
molho em parte do caldo durante 30min.
 20 gr de pimento verde e
vermelho em cubos,
 Aquecer o azeite num wok e saltear a cebola, os
 40 gr de milho doce,
pimentos e o seitan com o molho de soja em
 1 cebola cortada em
cubos, lume forte.

 1 caldo de legumes,  Juntar os cogumelos, o milho, o caldo, os


 azeite, rebentos de soja e as sementes.
 1,5 ml de molho de soja,
 Servir quente com arroz branco ou massa
 sementes de sésamo
chinesa.
Seitan ou seitã: é um alimento derivado de uma proteína de trigo chamada glúten. É um
alimento da Antiguidade, tal como o tofu.

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Massa chinesa com carne e legumes (1 doses)

Ingredientes Preparação

 Cortam-se os bifinhos em tirinhas pequenas e temperam-


 Noodles se apenas com o molho de soja.
 Pimento verde  Prepara-se o pimento, a couve, a cenoura e os
cogumelos cortando-os em tiras.
 Couve lombarda
 Corta-se a cebola em meias luas. Num wok, coloca-se o
 Cogumelos alho picadinho e a carne juntamente com o molho de
soja onde marinou.
 Rebentos de soja
 Deixa-se saltear um bocadinho em lume espevitado, e
 Cebola juntam-se em seguida todos os legumes mexendo bem.
 Cenoura  Tempera-se tudo com mais molho de soja, uma
pitadinha de sal e um bocadinho de pimenta.Tapa-se e
 Bifinhos de peru, deixa-se cozinhar em lume brando.
frango, porco ou  Não deixar cozinhar muito tempo para os legumes
camarão ficarem riginhos. Cozem-se os noodles em água
temperada com sal.
 Molho de soja
 Quando estiverem cozidos, o que demora cerca de 4
 Alho minutos, escorrem-se e juntam-se à mistura de carne e
legumes. Mistura-se bem e tempera-se com mais molho
 Sal e pimenta de soja.

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Chop Suey de Gambas (4 doses)

Ingredientes Preparação

 Noodles  Numa taça, misture o molho de soja


 250 gr Gambas com o açúcar, e deite as gambas.
 350 gr rebentos de  Deixe a marinar no frigorífico, durante
soja 20 minutos.
 2 cebolas cortadas  Numa Wook pré aquecida, aqueça o
 4 colheres de molho óleo e frite as gambas durante 3
de soja minutos.
 3 colheres óleo de  Junte a cebola e os brócolos e cozinhe
sésamo durante 4 minutos.
 100 gr Brócolos  Por fim acrescente os rebentos e
 2 colheres açucar. cozinhe mais 4 minutos.

https://www.youtube.com/watch?v=Oi7gsS7M9c0

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Referências bibliográficas

 Cecília Jorge. Sabe comer com pauzinhos? ICM/ Editorial Publica,


Lisboa, 1987.

 http://www.revistamacau.com/2013/06/16/o-mundo-da-
cozinha-chinesa/

 https://pt.petitchef.com/artigos/receitas/os-10-alimentos-
simbolo-da-cozinha-chinesa-aid-865

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