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ABR 1983 NBR 7821


Tanques soldados para
armazenamento de petróleo e
ABNT-Associação
Brasileira de
derivados
Normas Técnicas

Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210-3122
Telex: (021) 34333 ABNT - BR
Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA

Procedimento
Origem: Projeto NB-89/1978
CB-09 - Comitê Brasileiro de Combustíveis (Exclusive Nucleares)
CE-09:403.02 - Comissão de Estudo de Armazenamento de Combustíveis
Copyright © 1983, Líquidos
ABNT–Associação Brasileira Reimpressão da NB-89/1978
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Tanque. Petróleo. Armazenamento 118 páginas
Todos os direitos reservados

SUMÁRIO Anexo J - Alternativa para cálculo da espessura do


1 Objetivo costado
2 Referências Anexo K - Folha de dados
3 Terminologia
4 Tipos de tanques 1 Objetivo1)
5 Material
6 Projeto 1.1 Esta Norma tem por objetivo estabelecer as exigên-
7 Fabricação cias mínimas que devem ser seguidas para materiais,
8 Fundações projeto, fabricação, montagem e testes de tanques de
9 Montagem aço-carbono, soldados, cilíndricos, verticais, não enter-
10 Método radiográfico de inspeção das juntas do costado rados, com teto fixo ou flutuante, destinados ao armaze-
11 Método de seccionamento para inspeção de juntas namento de petróleo e seus derivados líquidos.
horizontais do costado
12 Qualificaç ão dos procedimen tos de soldagem, de 1.2 Com exceção do que estabelece o Anexo F, esta Nor-
soldadores e operadores ma abrange apenas os tanques sujeitos a uma pressão
13 Marcação próxima da atmosférica, permitindo-se que a válvula de
14 Divisão de responsabilidades respiro do tanque, quando existente, esteja regulada para
Anexo A - Normas de referência uma pressão manométrica máxima de 0,0035 kgf/cm2, e
2
Anexo B
Anexo C -- Fundações
Dados típicos de projeto para
lores um vácuono
medidos máximo detanque.
topo do 0,0038 Okgf/cm
Anexo, ambos os va-
F estabelece
Anexo D - Tetos flutuantes os requisitos adicionais a que devem atender os tanques
Anexo E - Alternativa de projeto para costados de teto fixo dimensionados para pequenas pressões in-
Anexo F - Projeto de tanques para pequenas pressões ternas, acima de 0,0035 kgf/cm 2.
internas
Anexo G - Projeto de costados de tanques admitindo-se 1.3 Esta Norma inclui também diversas recomendações
tensões elevadas de boa prática que embora não obrigatórias, podem ser
Anexo H - Tetos flutuantes cobertos seguidas ou não, a critério do comprador ou do projetista
Anexo I - Tanques de armazenamento montados na fá- do tanque. Recomenda-se portanto que no documento
brica de compra ou de encomenda do tanque, o comprador
1) Esta Norma foi elaborada pelo Grupo de Trabalho designado pela Portariao n75/74, de 21/02/74, do Conselho Nacional do Petróleo
que coordenou os trabalhos do referido Grupo. É proibida a introdução de qualquer modificação nesta Norma, sem a prévia
autorização do Conselho Nacional do Petróleo.
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2 NBR 7821/1983

manifeste explicitamente o seu desejo ou a sua prefe- 4.2.1.3 Tanques de teto em gomos suportado.
rência sobre as recomendações não obrigatórias desta
Norma, bem como sobre quaisquer outros pontos em que 4.2.2 Tanques de teto autoportante - tanques cujos tetos
houver possibilidade de opção do fabricante ou do mon- não possuem estrutura de sustentação:
tador do tanque.
4.2.2.1 Tanques de teto cônico autoportante.
1.4 Esta Norma abrange apenas tanques cujos produtos
armazenados tenham temperaturas compreendidas entre 4.2.2.2 Tanques de teto em domo autoportante.
os seguintes limites:
4.2.2.3 Tanques de teto em gomos autoportante.
- Temperatura mínima: -6°C
4.3 Tanques de Teto Flutuante
- Temperatura máxima: + 200°C
4.3.1 Tanques de teto duplo.
1.5 O Anexo B desta Norma fornece, sem que sua utiliza-
ção seja obrigatória, algumas dimensões típicas, espes- 4.3.2 Tanques de teto pontão.
suras de chapas do costado e capacidades de tanques
construídos de acordo com esta Norma. 5 Material

1.6 O Anexo E desta Norma apresenta uma alternativa 5.1 Chapas


de critério para o projeto de costados de tanques de arma- As chapas a serem utilizadas devem estar de acordo com
zenamento. O Anexo G fornece um critério especial de a última edição de uma das seguintes especificações,
projeto prevendo a utilização de aços de alta resistência respeitadas as modificações e limites indicados nesta
e alta resiliência. O Anexo J contém uma alternativa de Norma. Outros materiais produzidos de acordo com es-
procedimento para o cálculo das espessuras dos anéis pecificações diferentes das listadas neste capítulo podem
dos costados de tanques. ser empregados desde que seja comprovado que tais
1.7 Os Anexos D e H desta Norma apresentam os requi- materiais preenchem todos os requisitos de uma das es-
sitos a que devem atender tipos especiais de tetos para pecificações deste capítulo e seu uso seja aprovado pelo
tanques de armazenamento. O Anexo D fornece os re- cliente.
quisitos para os tetos flutuantes do tipo pontão e para os
5.1.1 Chapas grossas
tetos flutuantes duplos. O Anexo H fornece os requisitos
para um teto flutuante a ser instalado num tanque que já ASTM A-36: Aço Estrutural 2)
possua um teto fixo na sua parte superior. Espessura máxima da chapa:
1.8 O Anexo I desta Norma apresenta os requisitos re- 37,5 mm
lativos aos tanques totalmente montados na fábrica, cujo ASTM A-283: Chap as de Aço-car bono de
diâmetro não exceda 6 metros. Qualidade Estrutural com Resis-
2 Referências tência à Tração Baixa e Interme-
diária Graus C e D apenas
O Anexo A desta Norma relaciona todas as normas téc- Espessura máxima da chapa:
nicas de referência (normas, especificações, terminolo- Grau C: 37,5 mm
gias etc.). Grau D: 19,0 mm

3 Terminologia ASTM A-285: Chapas de Aço para Vasos de


Pressão com Resistência à Tra-
Para efeito desta Norma fica estabelecida a terminologia ção Baixa e Intermediária. So-
constante da Figura 1. mente Grau C
Espessura máxima da chapa:
4 Tipos de tanques 37,5 mm.
Os tanques cobertos por esta Norma classificam-se, de ASTM A-573 Chapas de Aço-carbono Estru-
acordo com o tipo de teto, em: tural com Tenacidade Melhora-
4.1 Tanques sem Teto da, Grau 70, Modificado
NBR 5006 Chapas Grossas de Aço-carbono
4.2 Tanques de Teto Fixo de Baixa e Média Resistência
4.2.1 Tanques de teto suportado - tanques cujos tetos
para Vasos de Pressão. Somente
possuem uma estrutura de sustentação, com ou sem Grau BM-21
colunas: NBR 6648 Chapas Grossas de Aço-carbono
4.2.1.1 Tanques de teto cônico suportado. de Baixa e Média Resistência
para Usos Estruturais. Graus
4.2.1.2 Tanques de teto em domo suportado. G-24 e G-26

2) Nenhum dos materiais listados na Tabela 1 da norma ASTM A-36 poderá ser usado para a construção de tanques a não ser quando
especificadamente permitido por esta Norma.
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Quando o rigor das condições de trabalho exigir o uso de Requisitos:


materiais de melhor qualidade, chapas de acordo com Tensão de escoamento (min):
as especificações seguintes poderão ser utilizadas, res- 30 kgf/mm2
peitadas as modificações e os limites indicados nesta Tensão de ruptura (máx):
Norma: 63 kgf/mm2
ASTM A-131 Aço Est rut ura l para Nav ios
(Qualidade Estrutural Somente) ASTM A-662 Chapas de Aço-carbono Manga-
Espessura máxima da chapa: nês para Vasos de Pressão para
Grau A: 12,5 mm Serviços em Temperaturas Bai-
Grau B: 25,0 mm xas e Moderadas. Grau B so-
Grau C não normalizado: mente
37,5 mm
Grau CS normalizado: 37,5 mm Espessura máxima da chapa:
37,5 mm
Para chapas de reforço do costado ou para flanges podem
ser usadas chapas com espessuras acima de 37,5 mm,
mas não superiores a 50,0 mm, em tanques construídos NBR 5002 Chapas Grossas de Aço-carbono
de acordo com esta Norma e com o Anexo E da mesma, para Caldeiras e Outros Vasos de
desde que as chapas preencham os requisitos Pressão, para Trabalho em Alta
especificados na Tabela 30 do Anexo E desta Norma. Temperatura. Graus 3, 4 e 5.

ASTM A-442 Chapas de Aç o-carbono com Chapas de aço carbono com adições de cobre poderão
Melhores Propriedades de Tran- ser usadas desde que especificadas pelo comprador. O
sição, para Vasos de Pressão fabricante deve indicar na sua proposta a especificação
Espessura máxima da chapa: (ou especificações) das chapas que pretende utilizar.
37,5 mm Chama-se atenção para o fato de que o aço carbono so-
ASTM A-516 Chapas de Aço -carbono par a fre uma considerável queda na sua ductilidade quando
Vasos de Pressão, para Tempe- submetido a baixas temperaturas, ficando sujeito ao risco
raturas de Serviço Baixas e Inter- de fraturas frágeis catastróficas. A probabilidade de ocor-
mediárias rência dessas fraturas é tanto maior quanto mais baixa
Espessura máxima da chapa: for a temperatura do metal, e quanto maiores forem as
espessuras da chapa, o nível de tensões no material, o
37,5 mm tamanho dos grãos e o teor de carbono no aço. Em ope-
NBR 5001 Chapas Grossas de Aço-carbo- ração normal dificilmente existe esse perigo para um
no, para Vasos de Pressão, para tanque, porque os produtos de petróleo são em geral es-
Trabalho em Temperaturas Bai- tocados em temperaturas acima da temperatura de
xas e Moderadas Espessura transição dos aços carbono. Pode entretanto haver um
máxima da chapa: 37,5 mm. sério risco durante o teste hidrostático, não só porque o
nível de tensões no material é mais elevado, como princi-
Para chapas de reforço do costado ou para flanges podem palmente porque a temperatura da água do teste pode
ser usadas chapas com espessuras acima de 37,5 mm, estar bastante baixa em lugares de clima frio. A ocorrência
mas não superiores a 75,0 mm, em tanques construídos de fraturas frágeis pode ser evitada adotando-se um aço
de acordo com esta Norma e com o Anexo E da mesma, carbono de melhor qualidade, que tenha uma temperatura
desde que as chapas preencham os requisitos especi- de transição mais baixa. Recomenda-se portanto que para
ficados na Tabela 30 do Anexo E desta Norma. tanques importantes, nos quais se justifique uma segu-
rança adicional, sejam empregadas para o costado
ASTM A-537 Chapas de Aço-carbono-Manga-
chapas de acordo com a Tabela 1 em função da tempe-
nês-Silício Tratadas Termica-
ratura mínima esperada para a água do teste hidrostático.
mente para Vasos de Pressão.
Grau A Somente
Espessura máxima da chapa: 5.1.2 Chapas Finas
37,5 mm
Para chapas de reforço do costado ou para flanges podem ASTM A-570 Chapas Finas e Tiras de Aço-car-
ser usadas chapas com espessuras acima de 37,5 mm, bono Laminado a Quente de Qua-
mas não superiores a 50,0 mm, em tanques construídos lidade Estrutural. Grau C apenas
de acordo com esta Norma e com o Anexo E da mesma,
desde que as chapas preencham os requisitos espe- NBR 6649 e NBR 6650 Chapas Finas de Aço-
cificados na Tabela 30 do Anexo E desta Norma. carbono para Usos Es-
truturais. Graus CF-24 e
Nota:Chapas fabricadas de acordo com esta espe- CF-26.
cificação podem ser fornecidas sem teste
de impacto.
Chapas de aço carbono com adições de cobre poderão
ASTM A-573 Chapas de A ço-carbono Estru- ser usadas desde que especificadas pelo comprador. O
tural com Tenacidade Melhora- fabricante deve indicar na sua proposta a especificação
da. Grau 70 (ou especificações) das chapas que pretende utilizar.
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1 - Escotilhas de medição 12 - Dreno de fundo


2 - Chapa do teto 13 - Boca de visita no costado
3 - Câmara de espuma 14 - Termômetro
4 - Respiro 15 - Saída de condensado
5 - Caixas de selagem de gases 16 - Bocais de entrada e saída de produto
6 - Régua externa do medidor de bóia 17 - Entrada de vapor de aquecimento
7 - Bocas de visita no teto 18 - Tubulação de espuma
8 - Corrimão do teto 19 - Porta de limpeza
9 - Plataforma da escada 20 - Chapa do fundo
10 - Escada helicoidal de costado 21 - Misturador
11 - Corrimão 22 - Costado

Figura 1 - Tanque e acessórios - Terminologia

Tabela 1 - Chapas de aço carbono para uso no costado de tanques nos quais se justifique segurança adicional
quanto a fraturas frágeis

Temperatura
da água domínima
teste Espessuradachapa(mm)
hidrostático Até 13,2 De 14,0 a 19,0 De 20,0 a 25,0 26,5 ou <
°C
-6azero ASTMA-283Gr.C ASTMA-131Gr.B ASTMA516Gr.55

zeroa10 ASTMA-283Gr.C ASTMA-131Gr.B ASTMA516Gr.55

10
20
a ASTM
A-283
Gr.
C ASTM
131.Gr.
A B

Acima
de
20 ASTM
A-283
Gr.
C
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5.2 Eletrodos norma API-605 salvo quando o comprador especificar


em contrário. Não será permitido o uso de flanges fundi-
Os eletrodos para soldagem manual devem atender às dos. Os flanges não ligados a tubulações poderão ser
exigências da norma AWS A-5.13) (classes AWS E-60XX fabricados de chapas cujos materiais estejam de acordo
e E-70XX), obedecidas as características de corrente com o item 5.1.1.
elétrica, de polaridade e posição de soldagem, bem como
outras condições implícitas nesta norma técnica. Entre- 5.6 Parafusos e porcas
tanto, nos casos em que os materiais a serem soldados
Os parafusos e as porcas usados para unir tubulações
possuam propriedades mecânicas superiores aos eletro-
dos aqui estabelecidos, deverão ser usadas classes de
devem estar de acordo com as especificações
I N
NW
ASTM A-193, Grau B-7 e ASTM A-194, Grau 2H,
eletrodos e procedimentos de forma a se conseguir uma
respectivamente. Os parafusos e as porcas para todos os
solda com propriedades compatíveis com as dos mate- outros fins poderão ser fabricados de acordo com a

a CE
riais que serão soldados. especificação ASTM A-307. O comprador deve especificar

tis em
na ordem de compra o formato das cabeças dos parafusos
5.3 Perfis de aço laminado e das porcas, e se os parafusos e as porcas devem ter di-
mensões normais ou reforçadas (séries normal e pesada,
Os perfis de aço laminado para fins estruturais devem respectivamente). S
estar de acordo com a última edição das normas
NBR 6109, NBR 6351, NBR 6352, NBR 7007, NBR 7012, 6 Projeto
p el o
NB-143, todas da ABNT; ASTM A-36 e com os padrões
a
do Manual do AISC para perfis I, H, U e cantoneiras de
ss
6.1 Ligações soldadas

p re
abas iguais e desiguais. Perfis de aço com adições de
6.1.1 As seguintes definições ficam estabelecidas:
m
cobre poderão ser usados, desde que especificados pelo
comprador.
a
a) solda de i topo - solda executada entre duas peças
i
p podem ser paralelas ou chanfradas;
dispostas topo a topo; as faces das peças a serem


5.4 Tubos soldadas

5.4.1 Os pescoços das conexões ligadas a qualquer tu- b) solda de ângulo - solda de corte transversal aproxi-
bulação devem ser fabricados com materiais que satis- madamente triangular, unindo duas superfícies
façam às especificações relacionadas a seguir: aproximadamente em ângulo reto, tais como as
juntas sobrepostas em “T” ou de quina;
- para tubos de diâm etro ext erno até 27 3 mm c) solda de ângulo integral - solda de ângulo cuja
(Tamanho 10): ASTM A-53 ou ABNT NBR 6321 dimensão é igual à espessura da chapa (ou peça)
(ASTM A-106); de menor espessura dentre as que estão sendo
soldadas;
- para tubos de diâmetro externo maior do que
273 mm (Tamanho 10): chapas ASTM A-285 d) solda intermitente - solda de ângulo ou sobreposta
Grau C, ASTM A-515 Grau 60, ou ASTM A-516, cujo cordão é interrompido a espaços regulares;
qualquer Grau.
e) junta de topo simplesmente soldada - junta entre
N
WN I Grau C.
5.4.2 Para conexões não ligadas a tubulações admite-se duas peças, topo a topo, dispostas aproximada-
também o tubo feito de chapa ASTM A-283, mente no mesmo plano e soldadas por um só lado;

E
Os tubos para estruturas podemCser de aço carbono,
f) junta de topo duplamente soldada - junta entre

a devendo
5.4.3 duas peças, topo a topo, dispostas aproximada-
conforme a especificação ASTM A-53,
e m o fabri- mente no mesmo plano e soldadas pelos dois la-

is t
cante discriminar o material que pretende usar. dos;

As luvas devem ser deS aço carbono forjado, con- g) junta de topo simplesmente soldada e com cobre-
forme as especificações daloASTM A-181 ou A-105.
5.4.4
junta - junta entre duas peças, topo a topo, dis-

sa p e
postas aproximadamente
dadas somente no usando-se
de um lado, mesmo plano, sol-
uma tira,
5.5 Flanges
e s barra ou outro elemento como cobrejunta;

m prcorresponder
Os flanges de bocais ligados a qualquer tubulação, quan- h) junta sobreposta , simplesmente soldada - junta
cificação ASTMi A 181; podem, ainda, ser fabricados de
do forjados, devem às exigências da espe- entre duas peças sobrepostas nas quais somente
a
chapas ASTMi A-285 Grau C, ASTM A-515 Grau 60, respei-
p máximas estabelecidas no item 5.1,
a borda de uma delas é soldada com solda de

Có (qualquer
ângulo;
tadas as espessuras
ou ASTM A-516 espessura). Quanto às dimen- i) junta sobreposta, duplamente soldada - junta entre
sões e furações, os flanges até o tamanho 24 devem duas peças sobrepostas, nas quais ambas as
obedecer à norma ANSI B 16.5 e os flanges maiores à bordas são soldadas com solda de ângulo.

3) Esta norma da American Welding Society substituiu a norma ASTM A -233 que foi cancelada.
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6.1.2 Dimensão da solda diâmetro (maiores que 25 m) as chapas periféricas


do fundo sejam ligadas entre si por soldas radiais
A dimensão de uma solda será baseada nas seguintes de modo a formar um anel conforme mostra a Fi-
medidas: gura 4; quando assim dispostas as chapas peri-
féricas denominam-se chapas anulares, devendo
a) solda de topo - é a profundidade do chanfro acres-
ser ligadas preferivelmente por solda de topo
cida da penetração de raiz, quando esta for espe-
duplamente soldada com penetração total, ou por
cificada;
solda de topo com cobrejunta inferior. As chapas
b) solda de ângulo - para soldas de lados iguais, a anulares devem ter o maior comprimento possível
dimensão da solda indica o comprimento cor- e a sua largura deve ser maior ou igual a 500 mm,
respondente ao lado do maior triângulo isósceles mas à medida que o tamanho do tanque aumenta,
que possa ser inscrito dentro do corte transversal um estudo deve ser feito sobre a largura destas
chapas devido às altas tensões que são trans-
da
as solda em causa;
dimensões paraindicam
da solda soldas de
oslados desiguais
comprimentos mitidas pelo primeiro anel do costado às chapas
dos catetos correspondentes ao maior triângulo anulares. As espessuras recomendadas para as
retângulo que possa ser inscrito dentro do corte chapas anulares em função do diâmetro do tanque,
transversal da solda em causa. estão apresentadas na Tabela 2.

6.1.3 Restrições sobre juntas soldadas: Recomenda-se ainda que, no caso em pauta, as
demais chapas do fundo sejam distribuídas
a) os pontos de solda não podem ser considerados conforme o que consta da Figura 4 ou de maneira
como tendo qualquer valor de resistência estrutural; equivalente. Quando se usam chapas anulares,
os 1500 mm adjacentes à periferia devem ser
b) as dimensões mínimas das soldas de ângulo de- radiografados ou examinados com ultra-som em
vem ser as seguintes: 10% das juntas soldadas. Uma junta por soldador
ou um mínimo de duas juntas por tanque devem
- chapas até 4,50 mm de espessura: solda de
ser examinadas. Se uma descontinuidade além
ângulo integral;
do permitido por esta Norma for encontrada, os
- chapas com mais de 4,50 m m de espessura: sol- 1500 mm adjacentes à periferia de mais duas
da de ângulo com dimensão igual ou superior a juntas soldadas pelo mesmo soldador devem ser
um terço da menor das espessuras das chapas radiografados. Estes 1500 mm deverão ser
da junta e nunca inferior a 4,5 mm. radiografados em todas as juntas soldadas pelo
mesmo soldador caso uma outra descontinuidade
c) as juntas sobrepostas simplesmente soldadas são não aceitável por esta Norma seja encontrada
permitidas somente nas chapas do fundo e do teto numa junta soldada pelo soldador em cuja solda
dos tanques; radial já havia sido encontrado um defeito;
d) as juntas sobrepostas devem ter uma sobreposi- b) as chapas da periferia do fundo devem obrigato-
ção de, no mínimo, cinco vezes a espessura no- riamente exceder a borda externa da solda que
minal da chapa mais fina; a medição desta sobre- une o fundo ao costado de, no mínimo, 25 mm;
posição deve ser feita por ocasião da ponteação;
todavia, não é necessário que a superposição c) os tanques para armazenamento, principalmente
exceda a: os de grandes dimensões, transmitem cargas de
apoio apreciáveis às bases dos mesmos; o compra-
- nos casos de juntas sobrepostas duplamente dor deve tomar todas as medidas necessárias de
soldadas 50 mm; modo a garantir fundações adequadas. Detalhes
de fundações recomendadas estão indicados no
- nos casos de juntas simplesm ente solda das Anexo C.
25 mm.
6.2.2 Métodos de construção - o fundo deve ser construído
6.1.4 Juntas típicas de acordo com um dos métodos abaixo:
As juntas típicas estão mostradas nas Figuras 2 e 3 a) as chapas do fundo que sejam unidas por juntas
6.1.5 Símbolos de solda - são adotados nesta Norma, os sobrepostas devem ser
lares e esquadrejadas; as razoavelmente retangu-
juntas do fundo que con-
símbolos de solda estabelecidos na terminologia tenham três sobreposições devem ficar distan-
NBR 5874. ciadas, no mínimo, de 300 mm do costado e tam-
6.2 Projeto do fundo bém entre si; quando as chapas do fundo situadas
sob o costado, tiverem soldas sobrepostas, devem
6.2.1 Dimensões das chapas ter as extremidades rebaixadas no local da solda,
por ocasião da montagem e antes da soldagem, a
a) a menor espessura nominal das chapas do fundo fim de formar uma superfície razoavelmente lisa
deve ser de 6,3 mm, excluída qualquer sobreespes- para apoio das chapas do costado, como mostrado
sura de corrosão, quando especificada; todas as na Figura 5;
chapas de fundo, inclusive as recortadas para a
periferia (exceto quando se usam chapas anu- b) as chapas do fundo que sejam unidas por juntas
lares), devem ter uma largura mínima de 1200 mm; de topo, devem ter as extremidades preparadas
recomenda-se que para os tanques de grande para solda de topo com bordas paralelas ou chan-
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fradas em V simples; caso as chapas não sejam 300 mm uma da outra, e, no mínimo, 300 mm do
chanfradas, a abertura da fresta não deve ser me- costado.
nor do que 6 mm. As soldas de topo podem ser fei-
tas aplicando-se um cobrejunta de, no mínimo 6.2.3 União entre as chapas do costado e as do fundo - a
3 mm de espessura, ponteado na face inferior de união entre as chapas do anel inferior do costado e as
uma das chapas do fundo. Se necessário devem chapas do fundo deve ser executada por meio de solda
ser utilizados espaçadores metálicos para que se- de ângulo, depositada em cada uma das faces das chapas
ja mantida a abertura da fresta. O montador poderá do costado (ver Figura 6). A dimensão de tais soldas não
submeter outros métodos de soldagem de topo deve ser superior a 13 mm, nem inferior à espessura no-
das chapas do fundo à aprovação do comprador. minal da chapa mais fina dentre as do costado e do fundo
As juntas do fundo do tanque formadas por três sob o costado, e também não inferior aos valores apre-
chapas devem estar distanciadas de, no mínimo, sentados na Tabela 3.

Figura 2 - Juntas verticais do costado

Figura 3 - Juntas horizontais do costado


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Tabela 2 - Espessura das chapas anulares


Diâmetro nominal do tanque Espessura das chapas anulares
(m)D (mm)
D ≤ 25 6,3
253 < D ≤ 5 8,0
355 < D ≤ 5 9,0
< 55
D 11,2

Figura 4 - Distribuição das chapas do fundo quando se usam chapas anulares

Figura 5 - Rebaixo nas juntas sobrepostas das chapas do fundo sob o costado do tanque
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Figura 6 - Juntas típicas defundo e teto


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Tabela 3 - Dimensão mínima dasolda de ângulo entre o costado eo fundo

Espessura da chapa do costado Dimensão mínima da solda


(mm)
e (mm)

e ≤ 5 5
5<e ≤ 20 6
20<e ≤ 30 8
30<e ≤ 40 10

6.3 Projeto do costado submetido à pressão interna, considerando-se a ten-


são máxima atuando 300 mm acima da linha do centro
Exemplos de dimensões típicas de tanques e de espes- da junta horizontal inferior do anel considerado. O
suras de chapas do costado são dados no Anexo B. coeficiente numérico da fórmula resulta da con-
sideração de uma tensão máxima de trabalho
6.3.1 Cargas - as cargas radiais isoladas aplicadas aos admissível de 14,80 kgf/mm2 e de um fator de eficiência
costados dos tanques tais como as causadas pelas pla- de juntas para soldas verticais de 0,85.
taformas ou passadiços elevados entre tanques devem
ser distribuídas por meio de perfis estruturais laminados, c) a espessura nominal das chapas do costado, não
nervuras de chapas ou outros elementos, preferivelmente deve ser inferior aos valores apresentados na
em um plano horizontal. Tabela 4; entende-se como espessura nominal a
espessura da chapa no tanque logo após a monta-
6.3.2 Dimensionamento das chapas do costado gem; as espessuras indicadas na Tabela 4 são
baseadas em requisitos de montagem;
a) a espessura das chapas de cada um dos anéis do
costado deve ser, em qualquer caso, o maior dos Tabela 4 - Espessura nominal mínima para chapas do
três valores seguintes: costado
- espessura calculada pela fórmula apresentada
na alínea “b” a seguir, em função da densidade Diâmetro nominal Espessura nominal
do líquido a ser estocado, acrescida da sobre- dotanque mínima
espessura para corrosão, definida para cada (m)
D (mm)

anel,
for nos casos em que essa sobreespessura
indicada; D < 15 4,5
15 ≤ D < 35 6,3
- espessura calculada pela mesma fórmula da alí- 35 ≤ D ≤ 60 8,0
nea “b” considerando-se a densidade do produto 60 < D 9,0
igual a um, sem o acréscimo da sobreespessura
para corrosão; d) a critério do comprador ou do projetista pode ser
adotada uma sobreespessura para corrosão que
- espessura mínima dada na alínea “c” a seguir, deve, nesse caso, ser acrescentada ao valor calcu-
em função do diâmetro do tanque. lado conforme o primeiro parágrafo da alínea “a”.
Essa sobreespessura pode existir apenas para al-
b) a fórmula para o cálculo da espessura de cada guns anéis, ou pode ser variável de um anel para
anel do costado é a seguinte: outro quando a intensidade do ataque corrosivo
e = 0,040 D (H - 0,3) G esperado não for uniforme ao longo de toda a altura
do tanque;
Onde:
Nota: Embora seja impossível indicar valores para essa
e = espessura mínima, em mm sobre espessura devido à variedade de líquidos e de
condições de serviço, chama-se atenção que para
D = diâmetro nomin al do tanque , entend endo-se alguns petróleo e derivados, com alto teor de enxofre,
como tal o diâmetro medido na linha de centro a perda de espessura em chapas de aço de tanques
das chapas do costado quando todas as chapas pode
se atingir
assim umade sobreespessura
0,3 mm a 0,4 mmpara
por ano, justificando-
compensar essa
tiverem uma linha de centro comum, ou o diâ-
perda. A borra que se acumula no fundo dos tanques
metro interno do tanque quando as chapas ti- de petróleo bruto pode também causar uma perda de
verem a face interna comum, em metros espessura equivalente.
H = distância entre a linha do centro da junta inferior e) nenhuma chapa do costado de um tanque deve
do anel considerado à contoneira de reforço da ter espessura nominal superior a 37,5 mm, exceto
borda superior do costado, ou à parte inferior de as chapas inseridas do costado que podem ter até
qualquer ladrão que limite o enchimento do tan- 75 mm de espessura, inclusive, desde que os ma-
que, em metros teriais sejam usados de acordo com o que esta-
G = densidade do líquido a ser est ocado. belece o item 5.1; denomina-se chapa inserida a
chapa de maior espessura do que as adjacentes,
Nota: Esta fórmula deriva-se da expressão teórica da ten- com a finalidade de reforçar aberturas no costado,
são da membrana circunferencial em um cilindro e, soldadas de topo ao costado do tanque;
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NBR 7821/1983 11

f) a largura das chapas do costado deve ser determi- tal e fusão completa como obtido por meio de solda de
nada de comum acordo entre o comprador e o ambos os lados ou por outros meios que resultem numa
fabricante porém, de preferência, não deve ser in- solda de igual qualidade, tanto internamente como exter-
ferior a 1800 mm; namente. O procedimento de solda deve estar qualificado
de acordo com o Capítulo 12.
g) todas as chapas do costado devem ser apropria-
damente esquadrejadas. 6.3.5 Juntas horizontais do costado - as juntas horizontais
devem ser de topo, duplamente soldadas. Tais juntas de-
6.3.3 Disposição das chapas do costado vem ter fusão completa com o metal base, na espessura
requerida de solda. A adequação da preparação da chapa
a) o costado do tanque deve ser projetado de modo ao procedimento de soldagem deve ser a determinada
que todos os anéis estejam em posição vertical, no item 12.1. As juntas horizontais devem ter penetração
respeitadas as tolerâncias especificadas no item total e fusão completa numa distância de 75 mm de cada
9.3; o alinhamento das chapas do costado pode lado da interseção com qualquer junta vertical. As demais
ser feito segundo a face interna ou segundo a linha juntas devem seguir os requisitos aplicáveis conforme
de centro das chapas; juntas verticais de anéis descrito a seguir:
adjacentes devem estar defasadas de uma
distância de cinco vezes a espessura nominal do
anel mais espesso dos anéis em questão. Entre- a) as juntas de topo de chanfro simples, incluindo a
tanto, esta exigência não precisa ser aplicada para junção entre a cantoneira superior de reforço e o
anéis para os quais a espessura da chapa foi costado, devem ter penetração total e fusão com-
estabelecida de acordo com o item 6.3.2-c); pleta; como alternativa, a cantoneira superior de
reforço pode ser soldada ao costado por junta so-
b) a fresta de chanfro assimétrica em V ou em U de breposta duplamente soldada;
qualquer junta de topo pode ser dirigida para o
lado interno ou externo do costado, a critério do b) as juntas de topo de chanfro duplo e sem chanfro,
fabricante; nos casos em que a espessura de qualquer uma
das chapas for menor ou igual a 9,5 mm, devem
c) para todos os tanques de teto fixo suportado a ter penetração total e fusão completa;
borda superior do costado deve ser reforçada com
cantoneira de dimensões mínimas indicadas na c) as juntas de topo de chanfro duplo e sem chanfro,
Tabela 5. Para outros tipos de tanques, ver os itens nos casos em que ambas as chapas tiverem es-
6.5.5 e 6.5.6; pessuras superiores a 9,5 mm, devem ter pelo me-
nos 2/3 de penetração; qualquer falta de pene-
Tabela 5 - Reforço da borda superior do costado, para tração ou fusão, adicionada à mordedura (veja
tanques de teto fixo suportado item 9.2.1-d)) não deve exceder 1/3 da espessura
da chapa mais fina, e a zona com falta de pene-
tração ou fusão deve estar localizada preferen-
Diâmetro nominal Cantoneira de topo cialmente no centro da chapa mais fina4).
do tanque
(m)
D (mm)
6.3.6 Aberturas no costado
D < 10 63
63
x6x
10 ≤ D ≤ 18 63
63
x8x a) serão reforçadas as aberturas no costado de diâ-
18 < D 975
75
xx metros maiores que 63 mm; a área mínima da se-
ção transversal do reforço não será inferior ao pro-
duto do diâmetro vertical do furo aberto no costado
d) a cantoneira de topo pode ser soldada de topo ou do tanque, pela espessura da chapa do costado,
sobreposta ao último anel do costado e pode ter a determinada de acordo com o item 6.3.2; a área
aba horizontal voltada para o lado interno ou exter- da seção transversal de reforço será medida se-
no do tanque; gundo um plano vertical que contenha o diâmetro
da abertura;
e) para tanque de teto cônico com estrutura de sus-
tentação, de diâmetro menor ou igual a 10 m, a
borda superior do costado poderá ser flangeada b) só serão consideradas efetivas as seções dos re-
em substituição à cantoneira superior, de acordo forços situados na faixa limitada pela distância de
com os detalhes da Figura 6; esta construção pode um diâmetro da abertura do costado, medida a
ser usada para qualquer tanque de teto auto-por- partir da linha de centro da abertura, para cima e
tante desde que a área total do flange se eqüiva- para baixo; o reforço pode ser obtido empregando-
lha à área da cantoneira necessária; nenhum outro se qualquer uma das seguintes soluções ou combi-
elemento adicional, tal como cantoneira ou barra, nações das mesmas;
deve ser adicionado ao indicado na Figu-
ra 6. - flange da conexão soldado no costado, como
mostrado na Figura 7, Detalhe A;
6.3.4 Juntas verticais do costado - as juntas verticais do
costado devem ser soldadas de topo e ter penetração to- - chapa de reforço;
4) Ver item 6.1 - “Ligações soldadas” para descrição, informação e restrições dos tipos de juntas referidas nos itens anteriores. Veja
item 9.2 “soldagem” para detalhes de solda.
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12 NBR 7821/1983

- parte do pescoço de uma conexão que pode ser chapa de reforço ao fundo deve estar de acordo
considerada como reforço de acordo com o item com o item 6.2.3; a solda periférica interna deve
6.3.6-c; ser suficiente para suportar o restante da carga;

- todo o exc esso de esp essura d a chapa do g) quando duas ou mais aberturas estiverem loca-
costado além do requerido pelos item 6.3.2-a, lizadas tão próximas, que as extremidades das
compreendido numa distância vertical, para cima chapas normais de reforço estejam a uma distância
e para baixo do centro da abertura, igual à menor do que 10 vezes a espessura da chapa de
dimensão vertical da abertura no costado; reforço mais grossa, num mínimo de 150 mm, elas
devem ser reforçadas da seguinte forma:
- chapa inserida como mostrado na Figura 35 e
especificado no item E-6 do Anexo E desta - todas as aberturas devem ser reforçadas por uma
Norma. única chapa
maior das de reforço,
aberturas dimensionada pela
do grupo;
c) as seguintes porções do pescoço de uma conexão
podem ser consideradas como parte da área de - se as chapas de reforço normais para as me-
reforço: nores aberturas do grupo, consideradas sepa-
radamente, ficarem localizadas dentro dos limites
- a que se estende para fora da superfície externa da área coberta pela chapa de reforço na aber-
do costado, numa distância igual a 4 vezes a es- tura maior, as aberturas menores poderão ser
pessura da parede do pescoço, ou até o ponto incluídas nestas chapas de reforço sem que se-
de transição se a parede do pescoço sofre redu- jam aumentadas as dimensões desta chapa;
ção de espessura dentro dessa distância;
- se as chapa s de refor ço norma is para as
- a compreendida pela espessura do costado; aberturas menores, consideradas separa-
damente, não ficarem localizadas dentro dos li-
- a que se estende para dentro da superfície in- mites da área coberta pela chapa de reforço nor-
terna da chapa do costado do tanque numa dis- mal da abertura maior, as dimensões e a forma
tância igual à especificada na subalínea acima. da chapa de reforço do grupo deverão incluir os
limites externos das chapas de reforço normais
de todas as aberturas do grupo; a modificação
d) a resistência total das soldas que unem o pescoço do contorno da chapa de reforço normal da maior
de uma conexão ao costado, ou a uma chapa de abertura para cobrir os limites externos das
reforço, ou a ambos deve ser igual à totalidade chapas de reforço das aberturas menores mais
dos esforços atuantes sobre a abertura do costado distanciadas deve ser feita em concordância
feita para a conexão em questão; convergente uniforme a não ser que a chapa de
reforço normal de qualquer abertura inter-
e) a resistência total das soldas que unem a chapa mediária esteja localizada fora dos limites fixa-
de reforço de uma conexão ao costado, deve ser dos, caso em que a linha de concordância deverá
igual à totalidade dos esforços atuantes sobre a ligar os limites externos das diversas chapas de
abertura do costado feita para a conexão em ques- reforço normais;
tão;
- sempre que uma das aberturas cruzar a linha
f) a solda que une a conexão ao costado, ao longo vertical central de outra, altura total da chapa de
da periferia externa do pescoço da conexão ou da reforço final referida à linha central vertical de
chapa de reforço, deve ser considerada efetiva qualquer uma das aberturas não deverá ser
apenas para as partes que se localizam fora da inferior à soma das alturas das chapas de reforço
área compreendida por linhas verticais tangentes normais para as aberturas em causa.
à abertura no costado; a solda periférica externa
deve ser feita em toda a volta da chapa de reforço; h) recomenda-se que seja evitado, sempre que pos-
a solda periférica interna deve toda ser conside- sível, o cruzamento de qualquer solda de uma
rada efetiva; a resistência
ser considerada como sua da solda efetiva
resistência deve
ao cisa- abertura com soldas do costado.
lhamento calculada de acordo com a tensão
admissível indicada no item 6.5.3; a solda periférica 6.3.7 Portas de limpeza5)
mais externa deve ter um tamanho igual ao menor
dos valores dentre os das espessuras da chapa a) as portas de limpeza devem satisfazer os seguintes
do costado e da chapa de reforço, exceto nos casos requisitos (Veja Figura 9):
em que forem usadas conexões do tipo baixo,
conforme Figura 8-a) e a chapa de reforço se es- - a abertura deve ser retangular com os cantos
tender até ao fundo do tanque, quando então, o superiores arredondados com um raio no mínimo
tamanho da parte da solda periférica que une a igual a 1/3 da maior altura livre; a altura ou a

5) As portas de limpezas devem ser estudadas com atenção especial devido às limitações impostas pelo fundo do tanque e pelo
formato da chapa de reforço. Veja o item 6.6.1 para requisitos de projeto das portas de limpeza, e o item 6.6.4 para detalhes
dimensionais de tamanhos selecionados dessas portas.
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largura da abertura livre não devem exceder de eb, em mm, será determinada pela seguinte fór-
1.220 mm; mula:

- o conjunto completo, inclusive a chapa de reforço,


deve estar contido em uma chapa do primeiro h2 b
eb = + H
anel do tanque; 355.600 171

- caso alguma chapa tenha espessura superior a Onde:


16 mm, o conjunto completo, inclusive a chapa
do costado, deve sofrer tratamento térmico de b = largura horizontal livre da abertura (mm)
alívio de tensões, a uma temperatura de 600ºC a
650ºC, durante uma hora para cada 25 mm de H = altura do tanque (m)
espessura total.
b) a área de seção transversal do reforço no costado, h = altura livre da abertura (mm)
em mm2, acima do topo da abertura, não deve ser 6.4 Projeto do anel de contraventamento por tanques
menor do que
abertos no topo
K1 he Os tanques abertos no topo devem ter an éis de contra-
2 ventamento para manter a circularidade quando estiverem
sujeitos a cargas de vento. Os an éis de contraventamento
Onde: devem estar localizados no topo ou próximo do topo do
anel superior, e de prefer ência do lado de fora do costado.
K1 = coeficiente de área (Figura 10, Detalhe
As recomenda ções abaixo sobre an éis de contraven-
A)
tamento aplicam-se também aos tanques de teto flutuan-
h = maior altura livre vertical da abertura, em te referidos no Anexo D.
mm
6.4.1 Momento resistente necessário
e = espessura, em mm, exigida para a chapa
do costado de acordo com o item 6.3.2 a)o m ínimo momento resistente necessário deve ser
calculado pela equação:
c) a espessura da chapa de refor ço deve ter o valor
mínimo de K2 e, em que K2 é o coeficiente dado na
2
Figura 10, Detalhe B, e “e” é a espessura mínima
exigida para a chapa do costado conforme item Z = 58 . D .2 H 2  V 
161
6.3.2;

d) o reforço no plano do costado, dever á ser obtido Onde:


dentre uma altura L acima do fundo da abertura; a
altura L do refor ço do costado acima do fundo da Z = Momento resistente (mm 3)
abertura não deve ser maior que 1,5 h e no caso
de pequenas aberturas L-h não deve ser menor D =D iâmetro nominal do tanque (m)
h
do que ou 150 mm; quando tivermos L maior H 2 = Altura d o tanque, incluindo qualquer
2 K2
que 1,5 h como conseqüência desse último caso, proje çã o acima da altura m áxima de
só ser á considerada efetiva a altura da chapa enchimento como, por exemplo, chapas
L = 1,5h; guias para tetos flutuantes (m)

e) o refor ço acima referido pode ser obtido por qual- V = Velocidade do vento (em km/h), fornecida
quer um dos seguintes elementos isolados, ou em pelocomprador, desde que desta n ão
combina ção: resultem pressões de obstrução inferiores
às preconizadas pela NBR 6120 “Cargas
- chapa de refor ço do costado; para o Cálculo de Estruturas de Edif ícios”
- qualquer espessura adicional que tenha a chapa
b) para o c álculo do momento resistente contam-se
do costado sobre a espessura m ínima requerida
todos os perfis componentes do anel de contraven-
no item 6.3.2;
tamento, e pode-se incluir também um trecho da
- a parte da chapa do pesco ço da porta de limpeza chapa do costado, de altura igual a 16 vezes a es-
equivalente à espessura da chapa de reforço. pessura da chapa, abaixo do anel de contraven-
tamento e, se for aplicável, acima do mesmo; quan-
f) a largura da chapa de refor ço do fundo, medida do o contraventamento for feito por um anel de
na linha do centro da boca de limpeza, deve ser cantoneira soldada a topo na parte superior do
de 250 mm mais a soma das espessuras da chapa costado, a altura da aba vertical da cantoneira deve
do costado e da chapa de reforço do costado; a ser descontada da altura de 16 vezes a espessura
espessura mínima da chapa de reforço do fundo da chapa do costado referida acima 6).

6)
No Anexo B estão dados valores ítpicos de momentos resistentes para an
éis de contraventamento.
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14 NBR 7821/1983

Diâmetro Parafusos(verNota3) Junta(verNota1) AlturaH


nominal Boca
de visita Quantidade Di âmetro Diâmetro dos furos Diâmetro externo Diâmetro interno Espessura (ver Nota 4)

508 28 19 22 645 508 3 762


610 28 19 22 746 610 3 762
762 42 19 22 898 762 3 914
914 42 19 22 1051 914 3 1067

Notas:
1 - A junta deve ser de amianto comprimido.
2 - Ver Tabelas números 9 a 12.
3 - A linha de centro deve passar no meio do intervalo entre dois parafusos.
4 - Aumentar a altura“H” quando necessário.
ços, e sistemas de construção dos detalhes“A”, “B” e “C” são intercambiáveis.
5 - Os tipos de flanges e pesco
6 - Podem ser adotados outros detalhes para as bocas de visita quando aprovados pelo comprador.
Figura 7 - Boca de visita do costado
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6.4.2 Tipos de anéis de contraventamento 6.4.6 Suportes para anel de contraventamento

Os an éis de contraventamento podem ser de perfis Devem ser previstos suportes para o anel de contraven-
estruturais, chapas, ou combina ções desses elementos tamento sempre que a largura horizontal do mesmo ultra-
ligados por solda. O contorno externo dos anéis pode ser passar 16 vezes a espessura da chapa ou perfis de que
circular ou poligonal. forem compostos. Os suportes devem ser suficientes para
resistir à carga estática e a eventuais sobrecargas espe-
cificadas pelo comprador. Entretanto, o espa çamento
6.4.3 Restrições para os anéis de contraventamento destes suportes não deve exceder de 24 vezes a largura
da aba externa de compress ão do perfil do anel.
a) o tamanho m ínimo de uma cantoneira empregada
isoladamente ou como parte componente de um 6.4.7 Recomendações sobre as soldas
anel de contraventamento deve ser
63 mm x 63 mm x 6,3 mm; a espessura mínima de Devem ser usadas soldas contínuas em todas as liga ções
qualquer chapa componente de um anel de con- que devido à sua posição possam acumular água ou
traventamento deve ser 6,3 mm; umidade, que causarão corrosão e manchas de ferrugem
no costado do tanque. Nas ligações entre si das diversas
b) quando o anel estiver a mais de 600 mm abaixo seções do anel de contraventamento, devem ser usadas
do topo do costado, o tanque deverá ter no topo soldas de topo de penetração total.
da última chapa, uma cantoneira de reforço de
63 mm x 63 mm x 6,3 mm para chapas de 4,7 mm
6.5 Projeto dos tetos dos tanques
ou 76 mm x 76 mm x 6,3 mm para chapas de maior
6.5.1 Definições
espessura, ou outros refor ços de momento re-
sistente equivalente; São adotadas as seguintes definições sobre os tipos de
tetos de tanques:
c) os an éis de contraventamento sempre devem ter
furos de drenagem adequado. a) teto c ônico suportado, é um teto com a forma apro-
ximada de um cone reto, cujo suporte principal
6.4.4 Anéis de contraventamento usados como passadiços consiste em terças apoiadas em vigas ou em co-
lunas, ou apoiadas em treliças, com ou sem co-
lunas;
a) os an éis, ou trechos dos mesmos, que forem usa-

dos
uma habitualmente
largura mínimacomo
de 60passadiços,dadevem
mm (livre ter
projeçã o b) teto c ônico autoportante, é um teto com a forma
aproximada de um cone reto suportado apenas
da cantoneira de refor ço do topo do costado), pela sua periferia, e cujas chapas sustentam-se a
devem estar localizados de preferência 1000 mm si mesmas sem o aux í lio de vigas radiais ou
abaixo do topo do costado, e devem ter uma ba- poligonais;
laustrada no lado não protegido e nos seus ex-
tremos; c) teto em ab óbada autoportante, é um teto com a
forma aproximada de uma calota esf é rica,
b) salvo indicações em contrário na ordem de com- suportado apenas pela sua periferia, e cujas
pra, os anéis de contraventamento n ão serão con- chapas sustentam-se a si mesmas sem o aux ílio
siderados como passadiços habituais. de vigas radiais ou poligonais;

6.4.5 Aberturas para passagem da escada no anel de d) teto em gomos autopor tante, é uma variante do
contraventamento tipo anterior no qual qualquer seção horizontal é
um polígono regular, com tantos lados quantas
forem as chapas do teto; e suportado apenas pela
Quando se faz uma abertura no anel de contraventamento sua periferia.
para a passagem de uma escada, o momento resistente
da parte do anel externa à abertura, inclusive nos trechos 6.5.2 Generalidades
de concordância, deve satisfazer o disposto no item 6.4.1.
O trecho do costado, adjacente a essa abertura, deve ser a) todos os tetos e suas estruturas de apoio devem
reforçado com uma barra ou cantoneira, com a aba maior ser projetados para suportar sua carga morta mais
no plano horizontal. O outro lado da abertura deve ser uma carga viva uniforme não inferior a 60 kgf por
reforçado com uma barra ou uma cantoneira com a aba metro quadrado de área projetada;
maior no plano vertical. A área da seção transversal des-
ses reforços deve ser pelo menos, equivalente à área de b) as chapas do teto devem ter uma espessura míni-
seção transversal do trecho do costado incluído no cálculo ma nominal de 4,7 mm; uma espessura maior pode
do momento resistente do anel de contraventamento (item ser necessária para tanques de tetos autoportan-
6.4.1). Esses reforços, ou outros perfis estruturais, devem tes; a sobreespessura para corros ão para chapas
proporcionar uma rigidez suficiente em torno da abertura. de tanques com tetos autoportantes deve ser adi-
Os perfis de reforço devem se estender, para ambos os cionada à espessura calculada, a n ão ser quando
lados da abertura, de uma distância pelo menos igual à especificado em contrário pelo comprador; a sobre-
largura mínima do reforço periférico do anel. Os perfis de espessura para corrosão para chapas de tetos su-
reforço externos e laterais devem ser ligados entre si de portados deve ser adicionada à espessura mínima
forma tal a darem o máximo de resistência ao conjunto. nominal;
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16 NBR 7821/1983

c) as chapas de tetos c ônicos suportados não devem - colunas, sobre a área da secão, kgf/cm2:
se apoiar diretamente sobre as colunas; L
para menor ou igual a 120 ...........................
r
d) todos os membros estruturais devem ter uma es-
pessura igual ou superior a 4,4 mm;   L2 
   
e) as chapas do teto devem ser unidas à cantoneira 1- r  33000 Y
superior do tanque com uma solda de ângulo con-  34700  14,22 FS
 
tínua somente no lado superior:  
- se a solda cont ínua entre as chapas do teto e a L
cantoneira de topo não exceder 5 mm e a in- para maior do que 120 e menor ou igual a
r
clinação do teto no ponto em que ele se liga à 131,7 ..................................................................
cantoneira superior não exceder 1 cm em 6 cm,
a junta pode ser considerada fr ágil e, no caso de   L  
2

uma pressão interna excessiva, a solda romper á   


1 -
r   33000 Y 
antes de o mesmo ocorrer com as juntas do  34700   FS 
costado do tanque ou com a junta entre o costado  
e fundo; o rompimento da solda entre a cantonei ra  
superior e o teto do tanque poder á ser seguido 
14,22 1,6 -
L 
 
de flambagem da cantoneira superior; 200 r 

- quando a dimens ão da solda exceder 5 mm ou L


para maior do que 131,7 ..............................
quando a inclinação do teto no ponto de união r
com a cantoneira superior é maior do que 1:6,
um respiro de emerg ência deve ser instalado
pelo comprador, de acordo com a norma API RP 10.478.200 Y
2000 da “American Petroleum Institute”; o fa- 2
 L  1,6 L 
bricante deve providenciar uma conex ão de    - 
r 200 r 
acordo com o respiro fornecido.

f) para todos os tipos de tetos suportados, as chapas Onde:


podem ser refor çados por perfis soldados às
L = comprimento da co luna entre apoios
mesmas; laterais (m)
g) em nenhum caso as chapas do teto ou seus re-
r = menor raio de gira ção da coluna (m)
forços podem ser soldados à estrutura de susten-
tação; FS = fator de se guran ça =
h) estas regras n ão podem cobrir todos os detalhes 3

de construção de tetos de tanques; desde que haja L  L


5 r
 
aprovação do comprador, o teto n ão precisa estar r
de acordo com os itens 6.5.4, 6.5.5, 6.5.6 e 6.5.7; o 3 350 18.300.000
fabricante deve fornecer um teto projetado e
construído de forma a ser t ão seguro quanto o exi- Y = 1,0 (para se ções de perfis laminados
e
gido por esta Norma; aten ção especial deve ser ou seções tubulares com igual ou
dada ao projeto com rela ção ao colapso por ins- R
maior que 0,015)
tabilidade.

6.5.3 Tensões admissíveis 200 e 2 200 e 


Y =  -  ... (para se-
3 R 3 R
Todos os membros da estrutura devem ser dimensio-
e
nados de forma que a soma das tens ões estáticas máxi- çõ es tubulares com menor que
mas não exceda o seguinte: R
0,015)
a) tração:
e = espessura da se ção tubular, mm; 6 mm,
- perfis laminados, área líquida, kgf/cm2 ..... 1400; mínimo para elementos principais em
compressão e 4,7 mm, mínimo, para ele-
- solda de penetra ção total em áreas de chapas mentos secundários em compressão
mais finas, kgf/cm2 .................................... 1260.
R = raio externo da se ção tubular, mm
b) compress ão:
Nota 1: Para elementos principais em compressão,
L
- perfis laminados, com deflex ão lateral restrita, a razão não deve exceder 180.
kgf/cm2 .............................................................................................. 1400; r

Nota 2: Para elementos secundários em compres-


- solda de penetra ção total em áreas de chapas L
mais finas, kgf/cm2 .....................................1400; são a razão não deve exceder 200.
r
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c) flexão que 60 vezes e (espessura da alma, em cm), ou


quando a alma está adequadamente reforçada,
- tração e compressão nas fibras extremas de per- em kgf/cm2 ..............910;
fis estruturais laminados ou soldados, com um
eixo de simetria no plano do carregamento, onde - sobre a área total de almas de vigas e longarinas,
o comprimento sem suporte lateral n ão é maior quando a alma não é reforçada, ocasionando
do que 13 vezes a largura da aba do perfil, a ra- que h é maior do que 60 vezes e, a maior tensão
zão largura/espessura do flange em compress ão média de cisalhamento, V/A não deve exceder,
não é maior do que 17, e a razão da altura da em kgf/cm2;
alma/espessura n ão é maior do que 70, em
kgf/cm2 .......................... 1540; 1370
h2
- tração e compressão nas fibras extremas de ele- 1 + 7200 e2
mentos assimétricos, onde o perfil é suportado
lateralmente em intervalos não maiores do que
13 vezes a largura do flange em compressão, Onde:
em kgf/cm2 ................ 1400;
V = esforço total de cisalhamento, kgf
- tração nas fibras extremas de outro perfis lami-
A = área total, cm2
nados, soldados, e vigas feitas de chapas, em
kgf/cm2 ............... 1400;
6.5.4 Tetos cônicos suportados
- compressão nas fibras extremas de perfis lami-
a) todas as emendas das chapas do teto devem ser
nados, vigas feitas de chapas, e perfis soldados
feitas por intermédio de cordões contínuos de sol-
tendo um eixo de simetria no plano do carrega-
das em ângulo, feitos apenas pela face superior e
mento: o maior dos seguintes valores, em
com dimensão igual à espessura das chapas que
kgf/cm2;
estão sendo soldadas;

2
L 844000 b) a declividade dos tetos c ônicos suportados deverá
1400 - 0,040   ou ≤ 1400
ser de 1:15, a menos que um valor maior seja espe-
r  Ld 
  cificado pelo comprador;
 Af 
c) nos tetos com declividade superior a 1:6, ou em
Onde: que a ligação das chapas do teto com a cantoneira
de topo seja feita com solda com dimensão maior
L = extensão do flange em compress ão não do que 5 mm, devem ser colocados respiros de
suportado lateralmente, cm emergência apropriados;

r = raio de gira ção da seção com relação a d) as vigas radiais devem ser esp a çadas de forma
um eixo no plano do carregamento, cm que, no anel mais externo, seus centros n ão este-
jam espaçados de mais do que 2,5 m, medidos ao
longo da circunferência do tanque; o espa çamento
d = altura da alma do perfil, cm
nos an éis internos n ão deve ser maior do que
2,2 m;
Af = área do flange em compress ão, cm2
e) os elementos estrut urais, utilizado s como vigas
- compressão nas fibras extremas de outros perfis radiais, podem ser de perfis laminados ou fabri-
assimétricos, em kgf/cm2; cados de chapas, devendo em todos os casos
atender ao que estabelecem os itens 6.5.2, 6.5.3 e
6.5.4 desta Norma; pode-se considerar que as vigas
844000 = 140 0 radiais que estejam em contato direto com as
Ld chapas do teto que lhes transmitem cargas,
Af tenham apoio lateral adequado em conseq üência
do atrito entre as chapas do teto e as abas sob
compressão dessas vigas, exceto nos seguintes
d) cisalhamento:
casos:

- solda de ângulo, de bujão, em rasgo, e solda de - treliças usadas como vigas radiais;
penetra ção parcial em junta chanfrada, todas
computadas na área da garganta, em kgf/cm2 ...... - vigas radiais que tenham altura nominal superior
950; a 380 mm;

- sobre a área total de almas de vigas e longarinas, - vigas radiais que tenham declividade superior a
onde h (altura do perfil, em cm) n ão é maior do 1:6.
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18 NBR 7821/1983

f) as colunas e vigas do teto devem ser feitas de Nota: Os tetos autoportantes abobadados ou em gomos nos
perfis estruturais laminados; podem também ser çadas por perfis sol-
quais as chapas do teto sejam refor
feitas de tubo de a ço ou de perfis de chapa dobrada dados às mesmas não precisam estar de acordo com a
desde que aprovado pelo comprador; quando as espessura mínima indicada na fórmula acima, embora
tenham que ter espessura igual ou superior a 4,5 mm.
colunas forem feitas de tubos deve haver selagem
ou um dispositivo adequado de drenagem e
ventilação, a critério do comprador; A área da seção da cantoneira de topo, em cm 2, somada
às áreas das seções do costado e do teto até as distâncias
g) os suportes para as vigas radiais mais externas de 16 vezes suas espessuras, medidas a partir do ponto
devem ser soldados ao costado do tanque; devem de união mais remoto entre a cantoneira superior e o
ser soldadas guias no fundo do tanque, para evitar costado, deve ser igual ou maior que:
movimentos laterais das bases das colunas.

6.5.5 Tetos cônicos autoportantes DR


30
Os tetos cônicos autoportantes devem satisfazer os se-
guintes requisitos, correspondentes a uma sobrecarga Onde:
de 60 kgf/m2:
D = diâmetro nominal do tanque, em mm
θ máxima: 37°
R = raio de curvatura do teto, em m
θ mínimo: 10°
D e = espessura nominal da chapa, em mm
e mín. = ≥ 4,5 mm
5,64 sen θ
6.5.7 Ligação da cantoneira de topo do costado para tetos
emáx. = 12,5 mm autoportantes

Nota: Os tetos cônicos autoportantes nos quais as chapas


do teto sejam reforçadas por perfis soldados às mes- a) as se çõ es da cantoneira de topo do costado
mas n ão precisam estar de acordo com a espessura devem ser ligadas entre si por soldas de topo de
m í nima indicada na f ó rmula acima, embora tenham penetra ção total, n ão havendo necessidade de
que ter espessura igual ou superior a 4,5 mm. serem aplicados os fatores de efici ência de solda;

A área da seção da cantoneira de topo, em cm 2, somada b) nos tetos autoportantes, a crit ério do fabricante,
às áreas das seções do costado e do teto até as distâncias as bordas das chapas do teto podem ser dobradas
de 16 vezes suas espessuras, medidas a partir do ponto na horizontal de forma a possibilitar um maior con-
de união mais remoto entre a cantoneira superior e o tato com a aba da cantoneira de topo, facilitando
costado, deve ser igual ou maior que: assim as condições de solda;

D2 c) nos tetos com declividade superior a 1:6, ou na-


60 tan θ queles com qualquer declividade, quando a di-
mensão da solda entre o teto e a cantoneira de to-
Onde: po exceder a dimensão de 5 mm, devem ser pre-
vistos respiros de emergência de acordo com a
θ = ângulo do cone do teto com a horizontal, em norma API RP 2000 do “American Petroleum
graus Institute”.

D= diâmetro nominal do tanque, em metros 6.6 Conexões e acessórios para tanques


e = espessura nominal das chapas do teto, em mm
6.6.1 Geral
6.5.6 Tetos autoportantes abobadados e em gomos
a) as conex ões e acessórios instalados nos tanques
Os tetos autoportantes abobadados e em gomos devem constru ídos de acordo com esta Norma devem
satisfazer aos seguintes requisitos, correspondentes a obedecer aos requisitos indicados a seguir, exceto
uma sobrecarga de 60 kgf/m2: quando o comprador aprovar alternativas de pro-
jetos que sejam equivalentes em resist ência, fun-
Rmín = 0,8 D cionamento e estanqueidade e esta exce ção n ão
se aplica às portas de limpeza, as quais devem
Rmáx = 1,2 D estar de acordo com o especificado no item 6.6.4.
Conexões com o fundo do tanque são permitidas
R desde que em comum acordo entre comprador e
emin. = ≥4,5 mm
2,82 fabricante no que diz respeito a detalhes que ga-
rantam resistência, estanqueidade e utilidade equi-
emáx = 12,5 mm valentes às conexões do costado mostradas nesta
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NBR 7821/1983 19

Norma; as conexões e acessórios que satisfaçam 6.6.3 Bocais do costado


o Anexo E desta Norma s ão aceitos como alter-
nativas; a) os bocais do costado devem estar de acordo com
as Figuras 8-a), 8-b) e 11 e com as Tabelas 13, 14
b) os cortes feitos a serra ou a maçarico nas bocas e 15; as chapas de refor ço ou cada um de seus
de visita, bocais, chapas de refor ço, e aberturas segmentos, devem ter um pequeno furo com rosca
do costado devem ser esmerilhados e as arestas de 6,0 mm, para a detec ção de vazamento das
arredondadas. Quando a superfície do corte for soldas internas; este furo deve estar localizado
completamente coberta por uma solda, dispensa- próximo à linha de centro horizontal, deve abrir
se o arredondamento; para a atmosfera, e permanecer aberto ap ós o teste
hidrostático do tanque;
c) a quantidade e tamanho das bocas de visita, portas
de limpeza e drenos de fundo varia muito conforme b) os detalhesaos
e dimens õ es aqui especificados
as dimensões dos tanques, o produto armazenado referem-se bocais instalados com o eixo
e a prática do usuário; a título de sugestão, as Ta- perpendicular à chapa do costado; os bocais
belas 6 e 7 apresentam valores m édios aceitáveis podem ser instalados tamb ém como o eixo no
de diâmetros e quantidades desses acessórios; plano horizontal formando um ângulo diferente de
90o com o costado; neste caso, entretanto, a largura
da chapa de reforço (dimensão W da Figura 8-a) e
d) todo tanque deve obrigatoriamente ser provido de, Tabela 10) deverá ser aumentada de uma distância
pelo menos, uma boca de visita no costado, uma igual ao aumento sofrido pela corda horizontal do
boca de visita no teto, um dreno, um respiro e uma corte na chapa (dimensão D p da Figura 8-a) e da
escada externa de acesso ao teto; no caso de tan- Tabela 10) quando o referido corte passar de
ques com teto flutuante outras exigências mínimas circular para elíptico, em conseqüência do ângulo
devem ser feitas, conforme indicado no Anexo D. de inclinação; os bocais até 76 mm de diâmetro
nominal, não ligados a tubulações, destinados a
6.6.2 Bocas de visita no costado term ô metros, tomadas de amostras e outras
finalidades, podem ser instalados em ângulos até
15o com a perpendicular ao costado, no plano
a) as bocas de visita no costado devem estar de acor-
vertical, sem modificações na chapa de refor ço;
do com a Figura 7 e com Tabelas 8 a 12; as chapas
de reforço, ou cada um dos seus segmentos, de-
c) a linha de centro vertical do flange deve obriga-
vem
para ter umçãpequeno
detec furo com
o de vazamento rosca
das de internas;
soldas 6,0 mm, toriamente passar pelo centro do intervalo entre
este furo deve estar localizado próximo à linha de dois furos consecutivos do flange;
centro horizontal, deve abrir para a atmosfera, e
permanecer aberto após o teste hidrost ático do d) chama-se atenção para o fato de que as tubu-
tanque; lações ligadas aos bocais dos tanques podem em
certas condições transmitir esforços consideráveis
ao costado do tanque, devido principalmente aos
b) as bocas de visita podem ser fabricadas por soldas
pesos e às reações de dilatações térmicas; em
ou feitas com chapas prensadas; as dimens ões
todos os casos, em vez de reforçar os bocais do
indicadas nas Tabelas 8 a 12 abrangem ambos
tanque, é sempre prefer í vel fazer um projeto
os tipos de constru çã o; estas dimens ões s ão
adequado das tubulações externas, de forma que
baseadas nas espessuras m ínimas de pescoço
os pesos sejam devidamente suportados, e as rea-
exigidas para o tipo de fabrica ção soldada, e já
incluem a toler ância necess ária para o adel-
ções de dilatação sejam mantidas dentro de limites
razoáveis; os esforços das tubulações externas
ga çamento das chapas em conseq üências da
sobre os bocais do costado podem se tornar bas-
prensagem;
tante graves nos tanques cujas bases sofrem gran-
des recalques, porque nesse caso pode ocorrer
c) o di âmetro máximo da abertura feita no costado um desnivelamento sério entre o tanque e os su-
deve ser: portes de tubulação, ficando a parcela dos esforços
suportados pelos bocais muito aumentada; por
- fabricação soldada, o diâmetro interno da boca esse motivo, sempre que forem esperados grandes
de visita mais duas vezes a espessura da chapa recalques na base do tanque, recomenda-se que
do pescoço mais 25 mm; as extremidades das tubula ções sejam susten-
tadas por um suporte solid ário ao próprio tanque,
para evitar o desnivelamento entre o tanque e o
- fabricação prensada, o diâmetro interno da boca
suporte de tubulação próximo a ele; essa reco-
de visita mais quatro vezes a espessura da
mendação é importante principalmente quando as
chapa do pescoço mais 25 mm.
tubula ções forem de grande di âmetro e pouca
flexibilidade e a chapa do tanque de pouca espes-
d) nas Tabelas 8 a 12 est ão relacionadas dimensões sura; sempre que forem esperados esforços acima
típicas para bocas de visita de 508 mm (20"), dos usualmente encontrados, o fabricante deve
610 mm (24"), 762 mm (30"), 914 mm (36"), para receber do comprador informações sobre o valor
ambos os tipos de construção. dos esforços previstos.
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20 NBR 7821/1983

Tabela 6 - Quantidade e tamanho dos acessórios para tanque de petróleo e produtos escuros

Acess órios

Diâmetro Bocasdevisita Bocasdevisitas Portasdelimpeza Drenos de


(costado) (teto) fundo
do tanque
(m)
Quantidade Diâmetro Quantidade Diâmetro Quantidade Dimens ões Quantidade Tamanho
nominal nominal (mm) do
tubo
(mm) (mm)


At ,5 1 610 1 508 1 1219
914
x 1 4 (*)

(*)
27
7,5
a 2 610 2 508 1 1219
914
x 2 4

(*)
43a27 2 610 1 508 2 1219
914
x 2 6
1 762 1 610

55a43 2 610 1 508 2 1219


1219
x 2 8
2 762 2 610

67a55 2 610 2 508 2 1219


1219
x 3 8
3 762 2 610

(*)
Veja Tabela 22.

Tabela 7 - Quantidade e tamanho dos acessórios para tanques de produtos claros

Acess órios

Bocasdevisita Bocasdevisitas Portasdelimpeza Drenos de


Diâmetro
do tanque (costado) (teto) fundo
(m)
Quantidade Diâmetro Quantidade Diâmetro Quantidade Dimensões Quantidade Tamanho
nominal nominal (mm) tubo (*)
do
(mm) (mm)


At ,5 1 508 1 508 1 1219
914
x 1 2

27
7,5
a 2 610 2 508 1 1219
914
x 1 3

43a27 3 610 2 508 1 1219


914
x 2 3

55a43 4 610 3 508 1 1219


914
x 2 4

67a55 2 610 2 508 2 1219


914
x 2 6
2 762 1 610

(*)

Veja Tabela 22.


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NBR 7821/1983 21

Tabela 8 - Espessuras das tampas e dos flanges das bocas de visita do costado (Ver Figura 7)

Press ão Espessura mínima da tampa (mm) Espessura m ínima do flange (mm)


Altura equivalente
máxima do baseado na coluna
tanque Diâmetro da boca de visita (mm) Di âmetro da boca de visita (mm)
hidrost ática (*)
(m) (kgf/cm2) 508 610 762 914 508 610 762 914

6 0,60 7,5 9,5 11,2 12,5 6,0 6,0 7,5 9,5

8 0,80 9,5 11,2 12,5 14,0 6,0 7,5 9,5 11,2

10 1,00 9,5 11,2 14,0 16,0 6,0 7,5 11,2 12,5


12 1,20 11,2 12,5 16,0 17,0 7,5 9,5 12,5 14,0

14 1,40 12,5 14,0 16,0 19,0 9,5 11,2 12,5 16,0

16 1,60 12,5 14,0 17,0 20,0 9,5 11,2 14,0 17,0

20 2,00 14,0 16,0 19,0 22,4 11,2 12,5 16,0 19,0

23 2,30 16,0 17,0 20,0 23,6 12,5 14,0 17,0 20,0

(*)
Para líquido de densidade igual a 1,0.

Tabela 9 - Boca de visita do costado (508 mm) (ver Figura 7)

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Espessura Tamanho do Raio Flangedefixa ção Espessura


docostado filetede aproximado daboca Constru ção usando Constru ção usando m ínima do
edoflange solda (mm) “ring die” de diâmetro “plug die” de diâmetro pescoço
de fixação (mm) ComprimentoL argura constante constante e n (**)
boca
e da (mm) (mm) (mm)
e E(*)
(mm) A B R L W IDR ( mm) DHR ( mm) (+) IDP ( mm) DHP (mm)

5,0 5 5 5 1168 1397 575 616 508 552 5,0


6,3 5 7 6 1168 1397 572 622 508 559 6,3
8,0 5 8 8 1162 1391 568 622 508 565 6,3
9,5 5 10 10 1156 1378 565 629 508 572 6,3
11,2 5 11 11 1149 1365 562 629 508 578 6,3

12,5 5 13 13 1143 1359 559 635 508 584 6,3


15,0 7 15 14 1137 1346 556 635 508 591 6,3
16,0 7 16 16 1137 1346 552 641 508 597 6,3
18,0 8 18 17 1130 1334 549 641 508 603 6,3
19,0 8 19 19 1124 1327 546 648 508 610 6,3

21,2 10 21 19 1118 1314 543 648 508 616 8,0


22,4 10 23 22 1118 1314 540 654 508 622 9,5
23,6 11 24 22 1124 1321 537 654 508 629 11,2
25,0 13 26 25 1130 1327 533 660 508 635 11,2
26,5 13 27 25 1137 1334 530 660 508 641 11,2

28,0 15 29 25 1137 1334 527 667 508 648 12,5


30,0 15 31 25 1143 1340 524 667 508 654 15,0
31,5 16 32 25 1143 1340 521 673 508 660 16,0
33,5 16 34 25 1149 1346 518 673 508 667 16,0
35,5 18 35 25 1149 1346 514 679 508 673 18,0

/continua
Cópia não autorizada

22 NBR 7821/1983

Tabela 9 - Boca de visita do costado (508 mm) (ver Figura 7)


/continua ção

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Espessura Tamanho do Raio Flangedefixa ção Espessura


docostado filetede aproximado daboca Constru ção usando Constru ção usando m ínima do
edoflange solda (mm) “ring die” de diâmetro “plug die” de diâmetro pescoç o
de fixação (mm) ComprimentoL argura constante constante e n (**)
boca
e da (mm) (mm) (mm)
e E(*)
(mm) A B R L W IDR ( mm) DHR ( mm) (+) IDP ( mm) DHP (mm)

37,5 19 39 25 1156 1353 508 686 508 686 19,0


40,0(***) 19 40 29 1162 1359 505 686 508 692 19,0
42,5(***) 21 43 29 1168 1365 498 692 508 705 21,2
(***)
45,0 23 45 29 1168 1365 495 698 508 711 22,4

Diâmetro do círculo dos parafusos DB = 667 mm


Diâmetro da tampa DC = 730 mm
(*)
Se for usada chapa de espessura superiorà exigida, em conseqüência da carga hidrostática, (item 6.3 - projeto do costado), o
excesso de espessura da chapa do costado, em uma área medida verticalmente para cima e para baixo da linha de centro do
orifício feito na chapa do costado, a uma dist
ância igual à dimensão vertical deste orifício, pode ser considerada como refor ço; e
conseqüentemente a espessura“E” do flange de fixação da boca pode ser reduzida. Em tais casos, o refor ço e o filete de solda de
fixação devem estar de acordo com as limita
ções de projeto para reforço de aberturas de costado estabelecidas no item 6.3.
(**)
A espessura mínima do pescoço deve ser o menor dentre os seguintes valores: - espessura da chapa do costado e espessura
permissível (após usinado) do flange de sustenta ção da tampa (veja Tabela 8), mas nunca inferior aos valores constantes da co-
luna II. Se a espessura do pescoço for superior ao mínimo exigido, o flange de fixação da boca pode ser, em conseqüência, redu-
zido, desde que respeitados os limites estabelecidos no item 6.3.
(***)
A espessura “e” maior que 37,5 mm só é usada nos costados projetados de acordo com o Anexo G.
(+) Quando for necessário para a remoção de andaimes ou outras pe
ças internas, o orifício no costado pode ser oval, com o di
âmetro
maior horizontal e medindo 740 mm.

Tabela 10 - Boca de visita do costado (610 mm) (ver Figura 7)

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Espessura Tamanho do Raio Flangedefixa ção Espessura


docostado filetede aproximado daboca Constru ção usando Constru ção usando m ínima do
edoflange solda (mm) “ring die” de diâmetro “plug die” de diâmetro pescoç o
de fixação (mm) ComprimentoL argura constante constante e n (**)
boca
e da (mm) (mm) (mm)
e E(*)
(mm) A B R L W IDR( mm) DHR( mm) IDP ( mm) DHP (mm)

5,0 5 5 5 1372 1651 676 718 610 654 5,0


6,3 5 7 6 1372 1645 667 724 610 660 6,3
8,0 5 8 8 1365 1638 670 724 610 667 6,3
9,5 5 10 10 1359 1626 667 730 610 673 6,3

11,2 5 11 11 1359 1626 664 730 610 679 6,3


12,5 5 13 13 1352 1613 660 737 610 686 6,3
15,0 5 15 14 1346 1600 657 737 610 692 6,3
16,0 7 16 16 1340 1594 654 743 610 698 6,3
18,0 7 18 17 1334 1581 651 743 610 705 6,3
19,0 8 19 19 1334 1581 648 749 610 711 6,3

21,2 8 21 19 1327 1568 645 749 610 718 6,3


22,4 10 23 22 1327 1568 641 756 610 718 8,0
23,6 10 24 22 1327 1568 638 756 610 730 11,2
25,0 11 26 25 1340 1581 635 762 610 737 11,2
26,5 11 27 25 1340 1581 632 762 610 743 11,2

/continua
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NBR 7821/1983 23

Tabela 10 - Boca de visita do costado (610 mm) (ver Figura 7)


/continua ção

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Espessura Tamanho do Raio Flangedefixa ção Espessura


docostado filetede aproximado daboca Constru ção usando Constru ção usando m ínima do
edoflange solda (mm) “ring die” de diâmetro “plug die” de diâmetro pescoço
de fixação (mm) ComprimentoL argura constante constante e n (**)
eboca
da (mm) (mm) (mm)
e E(*)
(mm) A B R L W IDR( mm) DHR( mm) IDP ( mm) DHP (mm)

28,0 13 29 25 1346 1588 629 768 610 749 12,5


30,0 13 31 25 1346 1588 625 768 610 756 15,0
31,5 13 32 25 1353 1594 622 775 610 762 15,0
33,5 15 34 25 1353 1594 619 775 610 768 16,0
35,5 15 35 25 1359 1600 616 781 610 775 16,0

37,5 18 39 25 1365 1607 610 787 610 787 19,0


40,0(***) 18 40 29 1365 1607 610 787 610 794 19,0
42,5(***) 21 43 29 1372 1613 603 794 610 806 22,4
45,0(***) 23 45 29 1378 1619 600 800 610 813 22,4

Diâmetro do círculo dos parafusos DB = 768 mm


Diâmetro da tampa DC = 832 mm
(*)
Se for usada chapa de espessura superiorà exigida, em conseqüência da carga hidrostática, (item 6.3 - projeto do costado), o ex-
cesso de espessura da chapa do costado, em uma área medida verticalmente para cima e para baixo da linha de centro do orif ício
ância igual à dimensão vertical deste orifício, pode ser considerada como refor
feito na chapa do costado, a uma dist ço; e con-
seqüentemente a espessura“E” do flange de fixação da boca pode ser reduzida. Em tais casos, o refor ço e o filete de solda de fi-
xação devem estar de acordo com as limita
ções de projeto para reforço de aberturas de costado estabelecidas no item 6.3.
(**)
A espessura mínima do pescoço deve ser o menor dentre os seguintes valores: - espessura da chapa do costado e espessura per-
missível (após usinado) do flange de sustenta
ço for superiorçã
o da tampa (veja Tabela 8), mas nunca inferior aos valores constantes da colu-
na II. Se a espessura do pesco ao mínimo exigido, o flange de fixação da boca pode ser, em conseq
üência, redu-
zido, desde que respeitados os limites estabelecidos no item 6.3.
(***)
A espessura “e” maior que 37,5 mm só é usada nos costados projetados de acordo com o Anexo G.

Tabela 11 - Boca de visita do costado (762 mm) (ver Figura 7)

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Espessura Tamanho do Raio Flangedefixa ção Espessura


docostado filetede aproximado daboca Constru ção usando Constru ção usando m ínima do
edoflange solda (mm) “ring die” de diâmetro “plug die” de diâmetro pescoç o
de fixação (mm) ComprimentoL argura constante constante e n (**)
eboca
da (mm) (mm) (mm)
(*)
eE
( mm) A B R L W ( mm)
R
ID DHR( mm) IDP ( mm) DHP (mm)

5,0 5 5 5 1676 2013 829 870 762 806 5,0


6,3 5 7 6 1676 2013 825 876 762 813 6,3
8,0 5 8 8 1670 2000 822 876 762 819 8,0
9,5 5 10 10 1670 2000 819 883 762 826 8,0
11,2 5 11 11 1657 1981 816 883 762 832 8,0

12,5 5 13 13 1657 1981 813 889 762 838 8,0


15,0 5 15 14 1651 1968 810 889 762 845 8,0
16,0 7 16 16 1645 1956 806 895 762 851 8,0
18,0 7 18 17 1638 1949 803 895 762 857 8,0
19,0 7 19 19 1638 1949 800 902 762 864 8,0

21,2 8 21 19 1632 1937 797 902 762 870 8,0


22,4 8 23 22 1632 1937 794 908 762 876 8,0
23,6 8 24 22 1632 1937 791 908 762 883 11,2
25,0 10 26 25 1645 1949 787 914 762 889 11,2
26,5 10 27 25 1645 1949 784 914 762 895 11,2
/continua
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24 NBR 7821/1983

Tabela 11 - Boca de visita do costado (762 mm) (ver Figura 7)


/continua ção

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Espessura Tamanho do Raio Flangedefixa ção Espessura


docostado filetede aproximado daboca Constru ção usando Constru ção usando m ínima do
edoflange solda (mm) “ring die” de diâmetro “plug die” de diâmetro pescoç o
de fixação (mm) ComprimentoL argura constante constante e n (**)
eboca
da (mm) (mm) (mm)
e E(*)
( mm) A B R L W R
( mm)
ID DHR( mm) IDP ( mm) DHP (mm)

28,0 11 29 25 1651 1956 781 921 762 902 12,5


30,0 11 31 25 1651 1956 778 921 762 908 15,0
31,5 11 32 25 1657 1962 775 927 762 914 15,0
33,5 13 34 25 1657 1962 772 927 762 921 16,0
35,5 13 35 25 1664 1968 768 933 762 927 16,0

37,5 15 39 25 1670 1975 762 940 762 940 19,0


40,0(***) 15 40 29 1670 1975 759 940 762 946 19,0
42,5(***) 16 43 29 1676 1981 752 946 762 959 22,4
45,0(***) 18 45 29 1683 1988 749 965 762 965 25,0

Diâmetro do círculo dos parafusos DB = 921 mm


Diâmetro da tampa DC = 984 mm
(*)
Se for usada chapa de espessura superiorà exigida, em conseqüência da carga hidrostática, (item 6.3 - projeto do costado),
o excesso de espessura da chapa do costado, em uma área medida verticalmente para cima epara baixo da linha de centro do
orifício feito na chapa do costado, a uma dist
ância igual à dimensão vertical deste orifício, pode ser considerada como reforço; e
conseqüentemente a espessura“E” do flange de fixação da boca pode ser reduzida. Em tais casos, o refor ço e o filete de solda de
fixação devem estar de acordo com as limita
ções de projeto para reforço de aberturas de costado estabelecidas no item 6.3.
(**)
A espessura mínima do pescoço deve ser o menor dentre os seguintes valores: - espessura da chapado costado e espessura
permissível (após usinado) do flange de sustentação da tampa (veja Tabela 8), mas nunca inferior aos valores constantes da
coluna II. Se a espessura do pescoço for superior ao mínimo exigido, o flange de fixação da boca pode ser, em conseqüência,
reduzido, desde que respeitados os limites estabelecidos no item 6.3.
(***)
A espessura “e” maior que 37,5 mm só é usada nos costados projetados de acordo com o Anexo G.

Tabela 12 - Boca de visita do costado (914 mm) (ver Figura 7)

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Espessura Tamanho do Raio Flangedefixa ção Espessura


docostado filetede aproximado daboca Constru ção usando Constru ção usando m ínima do
edoflange solda (mm) “ring die” de diâmetro “plug die” de diâmetro pescoço
de fixação (mm) ComprimentoL argura constante constante e n (**)
d boca
e a (mm) (mm) (mm)
(*)
eE
( mm) A B R L W ( mm)
R
ID DHR( mm) IDP ( mm) DHP (mm)

5,0 5 5 5 1981 2381 981 1022 914 959 5,0


6,3 5 7 6 1981 2381 978 1029 914 965 6,3
8,0 5 8 8 1975 2369 975 1029 914 972 8,0
9,5 5 10 10 1975 2369 972 1035 914 978 9,5
11,2 5 11 11 1962 2350 968 1035 914 984 9,5

12,5 5 13 13 1962 2350 965 1041 914 991 9,5


15,0 5 15 14 1956 2337 962 1041 914 997 9,5
16,0 7 16 16 1949 2324 959 1048 914 1003 9,5
18,0 7 18 17 1943 2318 956 1048 914 1010 9,5
19,0 7 19 19 1943 2311 952 1054 914 1016 9,5

21,2 8 21 19 1937 2305 949 1054 914 1022 9,5


22,4 8 23 22 1937 2305 946 1060 914 1029 9,5
23,6 8 24 22 1937 2305 943 1060 914 1035 11,2
25,0 10 26 25 1949 2318 940 1067 914 1041 11,2
26,5 10 27 25 1949 2318 937 1067 914 1048 11,2

/continua
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NBR 7821/1983 25

Tabela 12 - Boca de visita do costado (914 mm) (ver Figura 7)


/continua ção

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Espessura Tamanho do Raio Flangedefixa ção Espessura


docostado filetede aproximado daboca Constru ção usando Constru ção usando m ínima do
edoflange solda (mm) “ring die” de diâmetro “plug die” de diâmetro pescoço
de fixação (mm) ComprimentoL argura constante constante e n (**)
eboca
da (mm) (mm) (mm)
e E(*)
(mm) A B R L W IDR( mm) DHR( mm) IDP ( mm) DHP (mm)

28,0 10 29 25 1956 2324 933 1073 914 1054 12,5


30,0 11 31 25 1956 2324 930 1073 914 1060 15,0
31,5 11 32 25 1962 2330 927 1080 914 1067 15,0
33,5 11 34 25 1962 2330 924 1080 914 1073 16,0
35,5 13 35 25 1968 2337 921 1086 914 1080 16,0

37,5 15 39 25 1975 2343 914 1092 914 1092 19,0


40,0(***) 15 40 29 1975 2343 911 1092 914 1099 19,0
42,5(***) 16 43 29 1981 2350 905 1099 914 1111 22,4
45,0(***) 16 45 29 1988 2356 902 1105 914 1118 25,0

Diâmetro do círculo dos parafusos DB = 1073 mm


Diâmetro da tampa DC = 1137 mm

(*)
Se for usada chapa de espessura superiorà exigida, em conseqüência da carga hidrostática, (item 6.3 - projeto do costado), o
excesso de espessura da chapa do costado, em uma área medida verticalmente para cima e para baixo da linha de centro do orif
ício
ância igual à dimensão vertical deste orifício, pode ser considerada como reforço; e con-
feito na chapa do costado, a uma dist
seqüentemente a espessura“E” do flange de fixação da boca pode ser reduzida. Em tais casos, o refor ço e o filete de solda de
fixação devem estar de acordo com as limita
ções de projeto para reforço de aberturas de costado estabelecidas no item 6.3.
(**)
A espessura mínima do pescoço deve ser o menor dentre os seguintes valores espessura da chapa do costado e espessura per-
missível (após usinado) do flange de sustenta
ção da tampa (veja Tabela 8), mas nunca inferior aos valores constantes da coluna II.
Se a espessura do pescoço for superior ao mínimo exigido, o flange de fixação da boca pode ser, em conseq üência, reduzido,
desde que respeitados os limites estabelecidos no item 6.3.
(***)
A espessura “e” maior que 37,5 mm só é usada nos costados projetados de acordo com o Anexo G.
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26 NBR 7821/1983

Nota 1 - Para as dimensões das soldas veja o item 6.3.6 (f)


Nota 2 - Para as conexões usadas em bocais do costado veja o item 6.6.9
“conexões rosqueadas”

Figura 8-a) - Bocais do costado


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NBR 7821/1983 27

Nota: emín deverá ser o menor valor entre 19 mm e a espessura de cada uma das partes soldadas.

Figura 8-b) - Bocais do costado


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28 NBR 7821/1983

* Espessura da chapa mais fina da junta, com um ámximo de 12 mm.


érico no fundo, a chapa da soleira dever
** Quando for previsto anel perif á ser parte deste e portanto com a mesma largura.

Figura 9 - Porta de limpeza para costado - Tipo nivelada “Flush Type”


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NBR 7821/1983 29

Figura 10 - Coeficiente K1 e K2
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30 NBR 7821/1983

Tabela 13 - Bocais do costado (ver Figuras 8-a) e 8-b)

1 2 3 4 5 6 7 (+) 8 (+) 9 (+)

Diâmetro Espessura Diâmetro Distância Distância mínima do


Tamanho externo mínima do do furo na Chapa de refor ço mínima do centro do bocal ao
do dotubo pesco ço chapa de costado à fundo do tanque
bocal embocais refor ço do
face
flangeados Dimens ão Dimensão flange Tipo regular Tipo baixo
OD n DR L(*) W J H C
(mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm)

Conexões flangeadas

1 1/2 (++) 48 5,0 51 --- --- 152 152 76


(++)
2 60 5,6 64 --- --- 152 178 89
3 89 7,5 92 267 343 178 203 133
4 114 8,5 117 305 387 178 229 152
6 168 11,2 171 400 495 203 279 200
8 219 12,5 222 483 591 203 330 241
10 273 12,5 276 584 718 229 381 292
12 324 12,5 327 686 838 229 432 343
14 356 12,5 359 749 914 254 457 357
16 406 12,5 410 851 1035 254 508 425

18 457 12,5 460 952 1162 254 559 476


20 508 12,5 511 1054 1283 279 610 527
22 559 12,5 562 1156 1403 279 660 578
24 610 12,5 613 1257 1524 305 711 629
26 660 664 1340 1626 305 762 670
4
1

28 711 a
l 2 714 1441 1746 305 813 721
e a
30 762 b n 765 1543 1867 305 864 772
a u
l
32 813 T o 816 1645 1994 330 914 822
r c
e


34 864 V 867 1746 2115 330 965 873
36 914 918 1848 2235 356 1016 924

Conexões roscadas (luvas)

(++)
3/4 33 --- 37 --- --- --- 102 76
1 (++) 40 --- 43 --- --- --- 127 76
1 1/2 (++) 56 --- 60 --- --- --- 152 76
(++)
2 73 --- 76 --- --- --- 178 76

(*)
ço, deixando uma folga razoável até as soldas
A largura da chapa do costado deve ser suficiente para conter a chapa de refor
horizontais.
(+)
ário pelo comprador, devem sempre ser adotadas as dist
A menos que especificado em contr âncias mínimas dadas nesta Tabela.
(++)
Para os bocais, flangeados e roscados, de tamanho 2 e menores,ãon é obrigatório o uso de chapas de reforço. Neste caso, DR
será o diâmetro do furo na chapa do costado e a solda“A” será conforme o que consta da coluna 6 da Tabela 14, todavia, as
chapas de reforço podem ser usadas, se assim for desejado.
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NBR 7821/1983 31

Tabela 14 - Bocais do costado (ver Figuras 8 - a) e 8-b)

1 2 3 4 5 6

Espessura do Espessura m ínima Diâmetro máximo Tamanhodofiletepara


costado e da chapa do pesco ço em do furo na chapa
de reforço bocais flangeados do costado (D P), Solda
A
dos tamanhos: igual ao di âmetro
26 , 28, 30, 32, externo do p esco ço Solda B Parabocais de Parabocaisde
eeE(*) 34e36 (OD),maisos tamanhosuperior tamanho
n seguintesvalores a
2 3/4,
1,
1
1/2
e
2
(mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm)

5,0 〉 〉
5 〉 〉

6,3 7
8,0 8 7
9,5 16,0 10 7

11,2 11

12,5 13
15,0 〉
15 〉

16,0 12,5 19,0 16 8


18,0 19,0 18 8
19,0 19,0 19 8
21,2 24,0 21 10
22,4 24,0 23 10
23,6 24,0 24 10
25,0 〉 27,0 26 11 8
26,5 14,0 27,0 27 11
28,0 14,0 27,0 29 11
30,0 16,0 32,0 31 13
31,5 16,0 32,0 32 13
33,5 18,0 32,0 34 13
35,5 18,0 35,0 35 15
37,5 19,0 35,0 39 15
40,0
(+) 21,2 38,0 40 15
42,5
(+) 22,4 38,0 43 16
45,0
(+) 22,4 38,0 45 16 〉

(*)
Se for usada chapa de espessura superior à exigida pelo item 6.3 (projeto do costado), o excesso de espessura da chapa do costa-
do, em uma área medida verticalmente para cima e para baixo da linha de centro do orif ício feito na chapa do costado, a uma dist
ância
igual à dimensão vertical deste orifício, pode ser considerada como refor ço; e conseqüentemente a espessura da chapa de refor ço
pode ser reduzida. Em tais casos, a chapa de refor ço e o filete de solda devem estar de acordo com as limitações de projeto para re-
forço de aberturas de costado estabelecidas no item 6.3.
(+)
A espessura “e” maior que 37,5 mm só é usada nos costados projetados de acordo com o Anexo G.
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32 NBR 7821/1983

Tabela 15 - Flanges dos bocais do costado(*) (ver Figuras 8-a), 8-b) e 11)

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Tamanho Espessura Diâmetro Diâmetro Diâmetro Número Diâmetro Diâmetro Diâmetro interno
do mínima do externo do externo do do c írculo de dos dos do
flange
bocal flange flange ressalto dos furos furos parafusos (mm)
da f ace parafusos
Q A D C Sobreposto Pescoço
(mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) B B1

1 1/2 18,0 127 73 98 4 16 13 40

2 19,0 152 92 121 4 19 16 52


3 25,0 190 127 152 4 19 16 78
4 25,0 229 157 190 8 19 16 103
6 26,5 279 216 241 8 22 19 155
o
8 30,0 343 270 298 8 22 19 206 b
tu
10 31,5 406 324 362 12 25 22 257 o
d
12 33,5 483 381 432 12 25 22 308 o
rn
14 35,5 533 413 476 12 29 25 360 te
16 37,5 597 470 540 16 29 25 411 in
o
rt
18 40,0 635 533 578 16 32 29 462 e
20 45,0 698 584 635 20 32 29 513 m

22 47,5 749 641 692 20 35 32 564 d
o
a
24 50,0 813 692 749 20 35 32 614 l
a
26 53,0 870 749 806 24 35 32 667 u
g
I
28 53,0 927 800 864 28 35 32 718
30 56,0 984 857 914 28 35 32 768
32 60,0 1060 914 978 28 41 38 819
34 60,0 1111 965 1029 32 41 38 870
36 63,0 1168 1022 1086 32 41 38 921

(*)
Para os flanges de tamanhos 1 1/2 a 24, inclusive, as dimensões estão de acordo com a Norma ANSI B.16.5, classe de pressão
150 #. Para os flanges de tamanho 26, ou maior, as dimensões estão de acordo com a Norma MSS-SP 44, classe de press
ão 150 # .

Nota: O valor “n” indicado para a espessura da solda,


é a mínima espessura da parede do tubo (ver Tabelas 13 e 14).

Figura 11 - Flanges dos bocais do costado


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NBR 7821/1983 33

6.6.4 Portas de limpeza 6.6.8 Suportes para andaimes

a) as portas de limpeza devem estar de acordo com Os suportes para andaimes devem estar de acordo com
o disposto no item 6.3.7, na Figura 9, e nas Tabe- a Figura 17; estes suportes devem estar localizados o
las 16, 17 e 18; tais portas de limpeza s ão opcio- mais próximo possível do centro do teto.
nais e dependem de solicita ção espec ífica do
comprador; 6.6.9 Bocais rosqueados

b) as portas de limpeza fabricadas de acordo com a a) os bocais rosqueados do costado devem estar de
Figura 37 do Anexo E podem ser usadas desde acordo com as Figuras 8 a e b e podem ter tama-
que haja acordo específico entre fabricante e com- nhos nominais de 3/4 (19 mm) at é 2 (51 mm),
prador; inclusive;

c) quando uma porta de limpeza for instalada em um b) os bocais rosqueados do t eto devem estar de
acordo com a Figura 15 e Tabela 21 e podem ter
tanque assentado diretamente sobre o solo, sem
tamanhos de 3/4 (19 mm) até 4 (102 mm), inclusive;
que haja uma parede de concreto ou de alvenaria
apoiando o costado, o suporte da porta de limpeza
c) tanto os bocais rosqueados do costado como os
e a retenção de aterro embaixo do tanque podem
do teto devem ter rosca interna; o tipo de rosca
ser feitos por um dos dois seguintes m étodos:
deve obedecer à especifica çã o ANSI B2.1
(American Standard for Pipe Threads) ou outra, a
- colocar uma chapa vertical de a ço, soldada por critério do comprador.
baixo da soleira, seguindo o contorno do costado,
e simétrica com a porta de limpeza, como mos- 6.6.10 Plataformas e passadiços
trado na Figura 12, Detalhe “A”;
As plataformas e passadiços devem obedecer aos se-
- construir uma parede de concreto ou de alve- guintes requisitos:
naria, embaixo do tanque, seguindo o contorno
do costado, e sim étrica com a porta de limpeza, a) ser totalmente met álicas;
como mostrado na Figura 12 Detalhe “B”.
b) largura m ínima do piso: 610 mm;
d) quando uma porta de limpeza for instalada em
um tanque assentado sobre uma fundação de con- c) o piso deve ser feit o de material n ão derrapante,
creto, deve ser previsto um rebaixo no concreto, tipo chapa xadrez, metal expandido, grelha, etc.; a
para acomodar a porta de limpeza, como mostrado espessura mínima do piso deve ser de 4,5 mm;
na Figura 12, Detalhe “C”;
d)altura m í nima do corrim ã o acima do piso:
e) quando uma porta de limpeza for instalada em um 1000 mm;
tanque assentado sobre uma base de terra e den-
e) altura m ínima do rodapé do guarda-corpo: 76 mm;
tro de um anel de concreto circular, deve ser pre-
visto um rebaixo neste anel para acomodar a porta
f) distância do rodapé ao piso: 6 mm, m ínimo;
de limpeza, e deve ser construída uma parede in-
terna para suportar a porta de limpeza e conter o
g) distância máxima entre os suportes do corrim ão:
aterro, como mostrado na Figura 12, Detalhe “D”. 2500 mm;

6.6.5 Bocas de visita no teto h) a estrutura completa deve ser capaz de suportar
uma carga concentrada móvel de 450 kgf, e o guar-
As bocas de visita no teto devem estar de acordo com a da-corpo deve ser capaz de suportar um esfor ço
Figura 13 e a Tabela 19. de 90 kgf, aplicado em qualquer dire ção e em qual-
quer ponto do corrimão;
6.6.5.1 Quando for prevista a possibilidade de execu ção
de serviços de manutenção ou outros, atrav és da boca i) corrimãos devem ser colocados nos dois lados de

de visita no teto,do
com o tanque em serviço, recomenda-se
reforçada qualquer plataforma sendo interrompidos, onde
que a estrutura teto seja convenientemente necess ário, para acesso;
nas proximidades da boca de visita.
j) nas interrupções dos corrimãos qualquer espaço
6.6.6 Bocais do teto maior do que 150 mm entre o tanque e a plataforma
deve ser fechada com piso antiderrapante;
Os bocais do teto, flangeados ou rosqueados, devem estar
de acordo com as Figuras 14 e 15 e com as Tabelas 20 e k) os passadiços entre dois tanques ou entre um tan-
21. que e outra estrutura, devem ser suportados de
forma a permitir movimentos relativos das estru-
6.6.7 Drenos de fundo turas ligadas por tais passadi ços; a finalidade deste
procedimento é evitar que haja transmiss ão de
Os drenos de fundo devem estar de acordo com a Figu- esforços para outra estrutura à qual o passadiço
ra 16 e a Tabela 22; os drenos de fundo podem ser feitos esteja ligado, no caso de ocorr ência de recalque,
de aço fundido. deslocamento ou mesmo a explosão do tanque.
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34 NBR 7821/1983

Tabela 16 - Porta de limpeza para costado - Tipo nivelada “Flush Type” (ver Figura 9)

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Abertura Dimensão Raios dos cantos Dist ância Largura Largura Espaçamento Parafuso
doarco superiores dos doflange doflange especial
Altura Largura dachapa parafusos (excetona naparte para
de reforço da dachapa àb orda parte inferior parafusos e
d o
h b docostado abertura derefor ço externa inferior) a tr
d
it e
do do dos n m
costado costado flanges a iâ
u D
Q
W r1 r2 l f1 f2 g(*)

(mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm)

203 406 1.168 83 356 32 89 89 83 22 19

610 610 1.829 203 737 32 89 95 89 36 19

914 1.219 2.692 381 1.041 38 102 121 108 46 25

1.219 1.219 3.175 406 1.308 38 102 127 114 52 25

(*)
Espaçamento nos cantos inferiores do flange da porta de limpeza.

Tabela 17 - Espessuras da tampa, flange, e soleira para as portas de limpeza para costado - Tipo nivelada
"Flush Type" ( ver Figura 9)

1 2 345 6 7 89 10

Dimensões da abertura (altura h x largura b)

Altura máxima Press ão (*) 203 x 406 (mm) 610 x 61 0 (mm) 914 x 1219 (mm) 1219 x 1219 (mm)
do tanque equivalente
H (kgf/cm2)
Espessura mínima (mm)

Flange Soleira Flange Soleira Flange Soleira Flange Soleira


e
tampa e
tampa e
tampa e
tampa
(m) ec eb ec eb ec eb ec eb

6,10 0,6 9,5 12,5 9,5 12,5 16,0 21,2 16,0 22,4

10,40 1,0 9,5 12,5 12,5 12,5 19,0 25,0 21,2 28,0

12,50 1,2 9,5 12,5 12,5 14,0 22,4 28,0 22,4 30,0

16,20 1,6 9,5 12,5 14,0 16,0 23,6 31,5 25,0 33,5

18,30 1,8 11,2 12,5 16,0 17,0 25,0 33,5 28,0 35,5

(*)
A pressão equivalenteé baseada na carga deágua.
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NBR 7821/1983 35

Tabela 18 - Espessura e altura da chapa de reforço do costado para as portas de limpeza (ver Figura 9)

1 2 3456 7 89 10

Tamanho da abertura (altura h x largura b)

Espessura Altura máxima


203 x 406 (mm) 610 x 6 10 (mm) 914 x 1219 (mm) 1219 x 1219 (mm)
do anel mais do tanque
baixo do costado
Chapa de reforço do costado

e H Espessura Altura Espessura Altura Espessura Altura Espessura Altura


ed L ed L ed L ed L
(mm) (m) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm)

5,0 21 6,3 356 8,0 870 8,0 1314 8,0 1734



6,3 21 8,0 9,5 895 9,5 1346 9,5 1791
8,0 21 9,5 11,2 908 11,2 1372 11,2 1829

9,5 9 11,2 12,5 889 15,0 1334 15,0 1791


9,5 21 11,2 12,5 914 15,0 1346 15,0 1791
11,2 10 15,0 16,0 857 16,0 1346 16,0 1816
11,2 21 15,0 16,0 889 16,0 1359 16,0 1816

12,5 10 16,0 18,0 851 18,0 1346 18,0 1829


12,5 21 16,0 18,0 889 18,0 1372 19,0 1791
15,0 9 18,0 19,0 845 18,0 1372 19,0 1829
15,0 18 18,0 19,0 876 19,0 1372 21,2 1810

16,0 10 19,0 22,4 845 19,0 1372 22,4 1797


16,0 17 19,0 22,4 851 21,2 1372 22,4 1822
16,0 21 19,0 22,4 857 22,4 1346 22,4 1829

18,0
18,0 11
18 21,2
21,2 23,6
23,6 845
845 21,2
22,4 1372
1372 23,6
23,6 1810
1829

19,0 12 22,4 25,0 845 22,4 1372 25,0 1816


19,0 20 22,4 25,0 845 23,6 1372 26,5 1803

21,2 14 25,0 28,0 845 23,6 1372 28,0 1791



21,2 21 25,0 28,0 25,0 1372 28,0 1810
22,4 14 26,5 30,0 26,5 1340 30,0 1734
22,4 21 26,5 30,0 26,5 1365 30,0 1810
23,6 14 28,0 31,5 28,0 1327 31,5 1791
23,6 21 28,0 31,5 28,0 1359 31,5 1810

25,0 14 30,0 35,5 30,0 1314 35,5 1759


25,0 21 30,0 35,5 30,0 1346 35,5 1784
26,5 14 31,5 37,5 31,5 1314 37,5 1753
26,5 21 31,5 37,5 31,5 1334 37,5 1784

28,0 14 33,5 37,5 33,5 1314 37,5 1746


28,0 21 33,5 37,5 33,5 1321 37,5 1778

30,0 14 37,5 42,5 35,5 1314 42,5 1721


30,0 21 37,5 42,5 35,5 1314 42,5 1753

31,5 21 37,5 42,5 37,5 1314 42,5 1746


33,5 21 40,0 45,0 40,0 1314 45,0 1740
35,5 21 42,5 〉 45,0 〉
42,5 1314 45,0 1734
37,5 21 45,0 356 50,0 845 45,0 1314 50,0 1702

Nota: As dimensões ed e L podem variar dentro dos limites estabelecidos no item 6.3.7.
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36 NBR 7821/1983

Figura 12 - Rebaixos para portas de limpeza


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NBR 7821/1983 37

Tabela 19 - Bocas de visita no teto (ver Figura 13)


1 2 3 4567 8 9

Tamanho Diâmetro Diâmetro Diâmetro Número Diâmetro da junta Diâmetro Diâmetro


da boca do pesco ço da tampa do c írculo de (mm) dofuro
no externo da
de
visita dos parafusos teto
ou
na chapa
de
parafusos chapade refor ço
Interno Externo reforço
DI DT DP DC DR
(mm) (mm) (mm) (mm) DI DT (mm) (mm)

20 508 660 597 16 508 660 524 1067


24 610 762 698 20 610 762 626 1168

Figura 13 - Bocas de visita no teto


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38 NBR 7821/1983

Tabela 20 - Bocais flangeados do teto (ver Figura 14)

12 34 5

Tamanho nominal Di âmetro externo Di âmetro do furo Altura m ínimado Di âmetro da chapa
dobocal dopesco ço notetoounachapa bocal derefor ço
de reforço
Dc H DR
(mm) (mm) (mm) (mm)

1 1/2 48 51 152 (*)


127
2 60 64 152 (*)178
3 89 92 152 (*)229
4 114 117 152 (*)279
6 168 171 152 (*)381
8 219 225 152 457
10 273 279 203 559
12 324 330 203 610

(*) Para os bocais de tamanho 6 ou menores ãno é obrigatório o uso de chapas de reforço.

Notas:
1 - Os flanges de pescoço ou sobrepostos, devem estar conforme os requisitos exigidos
na norma ANSI B.16.5.
ões para os flanges sobrepostos
2 - Os flanges cortados de chapa devem estar de acordo com as dimens

Figura 14 - Bocais flangeados do teto


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NBR 7821/1983 39

Tabela 21 - Bocais rosqueados do teto

1 2 3

Diâmetrodofuro Di âmetro externo da


Tamanho na chapa do teto ou na chapa de refor ço
chapa de reforço DP DR
mm mm

3/4 35 100 (*)


1 40 120 (*)
1 1/2 50 130 (*)
2 70 180 (*)
3 100 230 (*)
4 130 280 (*)

(*)
Para bocais destes tamanhos ã
no é obrigatório o uso de chapas de reforço, porém estas
podem ser usadas.

Figura 15 - Bocais rosqueados do teto


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46 NBR 7821/1983

estão diminuindo a cada novo aumento de carga; juntas do fundo do tanque devem ser reparados
quando o enchimento do tanque estiver pr óximo como indicado na alínea f) deste item;
do final, a admissão de água deverá ser feita pela
manhã, depois de uma primeira verifica ção dos c) todos os defeitos, trincas ou vazamentos nas juntas
níveis, para que se possa ter o dia inteiro para do costado ou nas que ligam o costado ao fundo
acompanhar os recalques, e também a possibi- do tanque devem ser reparados de acordo com a
lidade de esvaziar o tanque caso haja um acr és- alínea f) deste item;
cimo anormal nos recalques; em solos fracos, esse
teste pode se prolongar por bastante tempo, e nes- d) pequenos vazamentos nas juntas do teto podem
se caso o montador do tanque dever á ser avisado ser corrigidos por calafetagem mec ânica, mas na
no pedido de compra dos tanques para as devidas ocorrência de considerável porosidade nas juntas,
providências no seu cronograma de teste e entrega ou de trincas, deve ser feito o reparo por meio de
dos tanques; os dados de natureza e espessura solda adicional sobre as regiões afetadas; a ca-
das diversas camadas do subsolo, obtidos em lafetagem mecânica não será permitida em qual-
sondagens, poderão fornecer alguma indicação quer outro reparo;
para a altura inicial de enchimento e as pausas
necessárias; quando necessário deverão ser pre- e) os reparos dos defeitos revelados pelo teste
vistos meios para o r ápido esvaziamento do tan- hidrostático devem ser feitos com o nível d’água,
que, sem que sejam afetados a base do tanque e no m ínimo a 300 mm abaixo do ponto a ser repa-
os terrenos vizinhos10) e 11). rado, ou com o tanque vazio, se o reparo estiver
no fundo do tanque ou pr óximo ao fundo do tan-
b) outros m étodos: embora seja preferível que o teste que; nenhuma solda deve ser feita em qualquer
do costado seja feito como especificado na al ínea tanque a menos que todas as linhas que se ligam
anterior, permite-se, nos casos em que n ão haja a ele tenham sido desligadas e fechadas com flan-
disponibilidade adequada de água, que o teste ge cego; nenhum reparo deve ser iniciado num
seja feito por um dos m étodos a seguir indicados: tanque que contenha ou que tenha contido pe-
tróleo ou derivados até que ele tenha sido esvazia-
- pintando-se todas as juntas, pe lo lado interno,
do, limpo e desgaseificado de maneira garantida;
com um óleo de grande penetração e exami-
nenhum reparo deve ser feito pelo montador em
nando-se cuidadosamente, a parte externa do
um tanque que tenha contido petróleo ou deriva-
costado em busca de vazamentos;
dos, exceto quando aprovado por escrito pelo com-
- aplicando-se v ácuo em qualquer lado das juntas prador e em presença de um inspetor por ele cre-
ou press ã o de ar internamente conforme denciado;
estabelecido para o teste do teto no item 9.4.4
desta Norma examinando-se cuidadosamente f) os defeitos nas soldas ser ão reparados removen-
a ocorrência de vazamento em qualquer junta; do-se a zona defeituosa, mecanicamente ou por
fusão, de um ou de ambos os lados das juntas, se
- qualquer combina ção dos métodos estipulados necessário, e soldando-se novamente; basta que
nas duas subalíneas acima. seja removido o material estritamente necess ário
para a correção dos defeitos; todos os reparos de
9.4.4 Teste do teto solda depois de completados dever ão ser exami-
nados pelo mesmo processo usado na detec ção
Após a montagem, o teto do tanque que deve ser testado do defeito.
aplicando-se pressão interna de ar, ou v ácuo externo, às
juntas, usando espuma de sabão, óleo de linhaça ou 9.4.6 Limpeza
outro material adequado para a detec ção de vazamentos,
a força resultante da press ão interna não deve ultrapassar Após a montagem, o montador deve remover todos os
o peso das chapas do teto. detritos conseqüentes, deixando o local t ão limpo como
encontrado, e transportando a sucata para o local indi-
9.4.5 Reparos
cado pelo comprador.
a) todos os defeitos encontrados nas soldas devem
9.4.7 Inspeção
ser mostrados ao inspetor do comprador eodeve
obter-se sua permiss ão antes de iniciar-se re-
paro; todos os reparos feitos devem ser submetidos a) o inspetor do comprador deve ter livre acesso a
à aprovação deste inspetor; qualquer hora e qualquer lugar onde se estejam
realizando trabalhos relacionados com a mon-
b) os vazamentos pequenos e porosidades nas jun- tagem do tanque; o montador deve fornecer, sem
tas do fundo do tanque podem ser reparados ônus, condições de trabalho razoáveis ao inspetor
aplicando-se um cordão de solda adicional sobre para que este possa se assegurar que o trabalho
a área defeituosa; outros defeitos ou trincas nas está sendo executado de acordo com esta Norma;

10)
Recomenda-se muito para que no teste hidrost ático não seja empregada água salgada, salobra ou qualquer outraágua agressiva.
Nos casos em que não for possível seguir essa recomendação, o interior do tanque deve ser cuidadosamente lavado e esgotado
depois do teste para evitar a ação corrosiva.
11)
Chama-se atenção para a possibilidade de contamina ção do tanque com produtos de petr
óleo, que poderá resultar em incêndio,
quando é utilizada a própria tubulação ligada ao tanque para o enchimento do mesmo com
água.
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NBR 7821/1983 47

b) qualquer material ou m ão-de-obra estará sujeito remanescentes não prejudiquem a interpretação da ra-
às exigências de substituição do item 7.2-c); diografia resultante. Também a superfície da solda deve
concordar suavemente com a superfície da chapa. A su-
c) os materiais danificados por execu ção defeituosa perfície acabada do reforço de solda deve estar rente
de trabalhos ou por outra causa qualquer, devem com as chapas ou ter uma curvatura uniforme com altura
ser rejeitados; o fabricante ou montador, conforme de acordo com as indicadas na Tabela 24 (ver item
o caso, será notificado por escrito e dever á repor 9.2.1-e) desta Norma).
imediatamente o material e/ou providenciar a m ão-
de-obra necessária para a correção do defeito. 10.3 Quantidade e localização das radiografias

9.4.8 Aceitação a) as radiograf ias devem ser tiradas do seguinte


modo:
A aceitação do tanque s ó poderá ser feita após verificação
de que todas as exig ências desta Norma foram satisfeitas. - juntas verticais : para cada soldador ou operador
de máquina automática de soldagem deve ser
9.4.9 Testes a vácuo tirada uma radiografia dos primeiros tr ês metros
de solda das juntas verticais de cada tipo e es-
a) o teste a v ácuo pode ser convenientemente exe- pessura; em prosseguimento, independen-
cutado com uma caixa metálica de teste (largu- temente do número de soldadores ou operadores
ra: 150 mm, comprimento: 750 mm) com uma tam- em trabalho, uma radiografia adicional deve ser
pa de vidro; o fundo aberto deve ser selado contra tirada em cada 30 metros ou fra ção de junta verti-
a superfície do tanque com uma junta de espuma cal do mesmo tipo e espessura; no m ínimo 25%
de borracha; a caixa deve ter conex ões, válvulas dos pontos selecionados devem estar nas in-
e manômetros adequados; terse ções de juntas verticais com juntas hori-
zontais, com um mínimo de duas interse ções
b) para fazer-se o teste recobre-se com solução de deste tipo por tanque;
espuma de sabão ou com óleo de linhaça um tre-
cho de aproximadamente 750 mm de cordão de - juntas horizontais: deve ser tirada uma radiografia
solda; a caixa de teste deve ser colocada sobre a nos primeiros três metros de solda horizontal do
solda e o vácuo deve ser ent ão aplicado à caixa; a mesmo tipo e espessura (baseado na espessura
presença de porosidade na solda é indicada pelo da chapa mais fina da junta), independentemente
borbulhamento ou espuma produzida pelo ar do número de soldadores ou operadores em
succionado através do cordão de solda; trabalho; em continuação, deve-se tirar uma ra-
diografia para cada 60 metros adicionais, ou fra-
c) o v ácuo pode ser produzido na caixa por qualquer ção, de juntas horizontais do mesmo tipo e es-
método adequado; pessura;

d) o man ômetro deve indicar, pelo menos, um v ácuo - para efeito do especificado neste item, as chapas
de 100 mm Hg (0,14 kgf/cm 2). são consideradas como tendo a mesma espes-
sura quando a diferen ç a das espessuras
10 Método radiográfico de inspeção das juntas do nominais for inferior a 0,75 mm;
costado
- quando forem montados dois ou mais tanques
10.1 Aplicação no mesmo local e pelo mesmo montador, simul-
taneamente ou consecutivamente, o n úmero de
A inspeção radiográfica por Raios X ou Raios Gama res- radiografias pode ser baseado no comprimento
tringe-se aos casos de juntas do costado que devem ter global de solda do mesmo tipo e espessura em
soldas de penetração total e fusão completa, particu- cada grupo de tanques, ao inv és de o ser por
larmente às juntas verticais do costado, as quais est ão tanque separadamente.
sujeitas aos maiores esforços devidos ao peso e à pres-
são do conteúdo do tanque. Não será requerido o exame b) uma vez que o mesmo soldador ou operador de
radiográfico das soldas das chapas do teto, ou do fundo, máquina automática de solda, pode ou n ão soldar
da solda ligando o teto à cantoneira de refor ço da borda ambos os lados da mesma junta de topo, permite-
superior do tanque, da solda entre esta e o costado, da se inspecionar o trabalho de dois soldadores ou
solda entre o costado e o fundo, bem como das soldas operadores com uma única radiografia , se eles
das conexões. O método radiográfico também não é reco- soldarem os lados opostos de uma mesma junta
mendado para outras juntas em que n ão sejam espe- de topo; quando uma dessas radiografias for rejei-
cificadas penetração e fusão completas. tada deve ser determinado, através de outras ra-
diografias, a qual dos soldadores ou operadores
10.2 Preparação para exame deve-se o defeito observado;

Na preparação de juntas soldadas de topo para exame c) tanto quanto poss ível, um n úmero igual de ra-
radiogr áfico, os respingos da solda ou outras irregu- diografias deve ser tirado do trabalho de cada
laridades da superfície, de ambos os lados da junta e das soldador ou operador, exceto quando a sua quanti-
chapas devem ser removidos por um processo mecânico dade de trabalho for muito inferior à média do
adequado. A remoção deve ser tal que as irregularidades grupo;
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48 NBR 7821/1983

d) os pontos a serem radiografados podem ser de- e 1,8 para um exame composto de exposições
terminados pelo inspetor do comprador; de filme duplo;

e) à medida que os trabalhos de solda forem sendo - o material do penetr ômetro deverá ter caracte-
concluídos, as radiografias devem ser tiradas t ão rísticas radiográficas similares às do metal da
cedo quanto possível. solda em exame; poder á ser usado qualquer a ço,
preferivelmente o aço inoxidável;
10.4 Filme - o penetr ômetro será colocado adjacente ao cor-
dão de solda; se o refor ço de solda e/ou o cobre-
Cada radiografia deve mostrar nitidamente um com- junta não for removido, deverá ser colocado sob
primento mínimo de 75 mm de cordão de solda. O filme o penetrômetro, um calço de material radiogra-
deve estar centrado na solda e deve ter altura suficiente ficamente similar ao material de adi çã o; a
para permitir uma colocação adequada das marcas de espessura desse calço deve ser tal que a es-
identificação e dos indicadores de espessura ou pene- pessura total a ser radiografada sob o pene-
trômetros. trômetro, seja igual à espessura total do cordão
de solda, incluindo o cobre-junta se este n ão foi
10.5 Procedimento removido; a escolha da espessura do pene-
trômetro deve ser baseada na espessura me-
A solda deve ser radiografada com uma técnica que tenha tálica total sob o penetr ômetro, inclusive o calço;
suficiente sensibilidade para indicar as caracter ísticas do
penetrômetro tal qual descrito no item 10.6; o penetr ômetro - cada penetrômetro terá três orifícios, um dos quais
a ser usado deve ser selecionado de acordo com a es- terá o diâmetro igual a duas vezes a espessura
pessura da solda a ser examinada. do penetrômetro porém nunca inferior a 1,5 mm;
os diâmetros dos outros dois orifícios serão se-
10.6 Penetrômetros lecionados pelo fabricante; estes dois últimos
furos terão normalmente os diâmetros respecti-
vamente iguais a tr ês e quatro vezes a espessu-
a) como ver ifica çã o da t écnica radiogr áfica em-
ra do penetrômetro mas não precisam ser in-
pregada, deve-se usar um indicador de espessura
feriores a 1,5 mm (embora se admitam furos de
ou penetrômetro com tamanho e forma substan-
menores diâmetros); estes furos serão passantes,
cialmente de acordo com o mostrado na Figu-
perpendiculares à superfície e sem chanfros; para
ra 19; recomenda-se que esses penetr ômetros
espessuras de soldas inferiores a 13 mm o pe-
sejam protegidos por película de plástico; netrômetro deverá ter além dos três furos um
rasgo de 6 mm de comprimento por 0,25 mm de
b) as espessuras dos penetr ômetros ser ão as in- largura; a maior dimens ão deste rasgo ser á
dicadas na Tabela 25, a seguir os penetr ômetros paralela à dire çã o longitudinal do cord ão de
padrões serão limitados pelas espessuras e iden- solda;
tificados por número; os algarismos dever ão ter,
no mínimo, 2,4 mm de altura; - o rasgo, quando necess ário, e os furos, deverão
estar delineados na radiografia, como definido
c) como verificação da técnica radiográfica empre- na subalínea a seguir:
gada, os penetrômetros serão usados da seguinte
maneira, a fim de verificar se as exig ências estão - as imagens dos n úmeros de identifica ção, do
sendo seguidas: contorno do penetrômetro e do furo de di âmetro
menor, são todos índices essenciais para ava-
- a qualidade da ra diografia ser á avaliada pela lia ção da qualidade da radiografia e dever ão
imagem de um penetrômetro adequadamente aparecer claramente na mesma, exceto com re-
localizado; lação aos penetrômetros 5,7 e 10, para os quais
o rasgo deve aparecer claramente enquanto que
- o penetr ômetro ser á colocado do lado mais o furo menor poderá não aparecer; a diferen ça
próximo à fonte emissora de radia ção; de densidade ótica entre a imagem do furo, ou
do rasgo, e a imagem do penetr ômetro será a
mesma que a observada entre as áreas adja-
- um penetr ômetro será usado para cada expo-
centes do filme e as extremidades do pene-
sição, colocado de forma tal a ficar num plano
trômetro.
perpendicular ao feixe de radia ção; cada pe-
netrômetro representará uma área de densidade 10.7 Localização do filme
radiogr áfica essencialmente uniforme; a ava-
lia ção dessa uniformidade é feita usando um Durante a exposição, o filme deve ser colocado t ão pr ó-
densit ômetro ou fita de compara ção de den- ximo quanto possível da superfície da solda.
sidade; deverão ser usados penetrômetros adi-
cionais sempre que a densidade do filme sair da 10.8 Defeitos em filmes
faixa de - 15% a + 30% da densidade atrav és do
penetrômetro; o valor da densidade H & D, me- Todas as radiografias devem ser isentas de defeitos de
dida pelo método de Hurter-Driffield, deverá ser revelação e arranhões que interfiram com a sua inter-
de, no mínimo 1,3 para um exame por filme único pretação correta.
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NBR 7821/1983 51

lecendo o menor desses valores; todavia, cada radiografia, devem-se tirar duas radiografias adjacentes
poro deve ser separado por uma dist ância de, da região duvidosa. Todavia, se a primeira radiografia
no mínimo, seis vezes o diâmetro do maior poro mostrar pelo menos 75 mm de solda aceit ável entre o
adjacente; a área dos poros que constituem uma defeito e uma das extremidades do filme, n ão é necessário
porosidade alinhada deverá também ser incluída tirar uma nova radiografia a partir dessa extremidade. Se
no cômputo da área total permissível em qualquer a solda em qualquer dos trechos adjacentes n ão satisfizer
150 mm de comprimento de solda; os requisitos do item 10.11, trechos adicionais adjacentes
dever ã o ser radiografados at é que seja poss í ve l
- as indica ções de porosidades permissíveis para determinar os limites da solda inaceit ável, ou o montador
espessuras de soldas intermedi árias àquelas poderá optar pela substituição total da solda efetuada
mostradas nos padrões, podem ser avaliadas pelo soldador ou operador daquela junta. Se a solda for
por comparação com a indicação dada para a substituída, o inspetor poderá exigir uma radiografia tirada
espessura imediatamente inferior ou por cálculo, de um lugar qualquer por ele escolhido em qualquer outra
conforme a Tabela 26. ju nt a on de o me sm o so ld ad or te nha ex ecut ad o a
soldagem. Caso essa radiografia adicional n ão atenda
10.12 Determinação dos limites das soldas defeituosas aos requisitos do item 10.11 os limites de solda defeituosa
inaceit ável dever ão ser determinados como explicado
Quando a seção de solda radiografada for inaceitável
acima. Essas radiografias adicionais devem ter um
por qualquer uma das raz ões expostas no item 10.11 e
comprimento mínimo de 75 mm.
os limites de solda defeituosa n ão estiverem definidos na

Figura 20 - Radiografia - Padrão de porosidade


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56 NBR 7821/1983

b) as superfícies atacadas dos corpos-de-prova n ão uma boa soldagem; ambas as faces do disco ser ão
devem apresentar trincas, e devem apresentar fu- completamente cobertas com o metal de adição
são completa, entre o metal de adição e o de base, fundindo-se a borda do disco com a chapa e fa-
e penetração na profundidade especificada; zendo-se com que as superf ícies da solda fiquem
substancialmente aplainadas com as superf ícies
c) as inclus ões de escórias podem ser permitidas da chapa;
quando estiverem situadas entre as camadas de b) espessura da chapa mais fina igual ou inferior a
solda, substancialmente paralelas à superfície da 1/3 do diâmetro do furo: os cortes podem ser fecha-
chapa e sua largura n ão exceder à metade da lar-
dos completamente com solda, depositada pelo
gura da solda; quando ocorrerem, transversal- lado externo do tanque; antes da soldagem, colo-
mente à espessura da chapa, só podem ser admi- ca-se um cobrejunta do lado interno do tanque,
tidas quando não forem maiores do que 10% da
sobre a abertura, chanfrando-se a parte superior
espessura da chapa mais fina; externa do furo (como mostra a Figura 24) de modo
a permitir o depósito adequado de solda; o co-
d) as porosidades s ão permitidas desde que a área brejunta deve ser removido posteriormente;
total de todos os poros n ão exceda 2% da área da
seção da solda, nenhum poro tenha qualquer di- c) espessura da chapa mais fina compreendida entre
mensão superior a 1,5 mm, e n ão se tenha mais 1/3 e 2/3 do diâmetro do furo: os cortes podem ser
de um poro de dimens ão máxima para cada cm 2 fechados completamente com solda depositada
da área da seção da solda; por ambos os lados do costado do tanque; antes
de iniciar a soldagem deve-se chanfrar em “V” a
parte superior do furo como mostra a Figura 25;
e) se algum corpo-de-prova apresentar defeitos de
solda inaceitáveis, outros corpos-de-prova devem d) espessura da chapa mais fina inferior a 22 mm: os
ser retirados do trabalho feito pelo mesmo solda- cortes podem ser fechados com solda do lado ex-
dor ou operador, nas distâncias aproximadamen- terno do costado do tanque; antes de se executar
te iguais a 60 cm de cada lado do local do primeiro; a solda deve ser colocado na abertura um cobre-
caso algum destes corpos-de-prova adicionais junta, do lado interno do costado; este cobrejunta
apresente defeitos inaceitáveis, mais corpos de- dever á ser retirado posteriormente; alternativa-
vem ser cortados a intervalos de aproximadamen- mente, poderá ser colocado um disco de 3 mm de
te 60 cm, até que os limites de solda defeituosa te- espessura no fundo da abertura; em qualquer caso
nham sido estabelecidos definitivamente, a menos devem ser feitos dois sulcos horizontais, no lado
que o montador substitua toda solda executada externo da chapa, partindo do furo, em sentidos
pelo soldador em quest ão. opostos com uma inclina ção de 2:3 (ver Figu-
ra 26); os sulcos devem ter largura suficiente para
11.7 Reparo de soldas defeituosas garantir uma conicidade até o fundo do furo de
modo a permitir um perfeito enchimento com solda;
a) os defeitos nas soldas ser ão reparados removen- e) qualquer espessura de chapa: os cortes podem
do-se a zona defeituosa mecanicamente ou por ser fechados com solda aplicada de ambos os la-
fusão de um ou de ambos os lados da junta, se dos do costado; antes de se executar a solda deve
necessário, e soldando-se novamente; basta que ser colocado na abertura um disco com espessura
seja removido o material estritamente necess ário de no máximo 3 mm, na linha m édia da chapa
para a correção dos defeitos; mais fina e serem feitos sulcos horizontais, em am-
bos os lados da chapa, em sentidos opostos com
b) todos os reparos de solda depois de executados uma inclinação de 2:3 (ver Figura 27); os sulcos
deverão ser examinados pela repetição do proce- devem ter largura suficiente para garantir uma coni-
dimento descrito neste Capítulo. cidade até a linha média da chapa mais fina.

11.9 Registro de corpos-de-prova


11.8 Fechamento dos cortes
a) os corpos-de-prova, ap ós sua retirada, devem ser

Todos os cortes feitos nas juntas do costado para exame marcados


tifica devidamente
ção; depois ousido
de terem etiquetados
atacadospara iden-
quimica-
pelo método de seccionamento devem ser fechados pelo
montador. O fechamento dos cortes será feito por qualquer mente, os corpos-de-prova devem ser guardados
um dos métodos abaixo que seja aplic ável: em local apropriado e sob registro, anotando-se a
posição de srcem no tanque, bem como os nomes
dos soldadores ou operadores de m áquinas de
a) qualquer espessura de chapa: os cortes podem solda que realizaram a solda;
ser fechados inserindo-se um disco no furo, numa
posição intermediária entre as superf ícies da chapa b) deve ser feito pelo montador um registro de todos
mais fina; a espessura deste disco n ão deve ser os corpos-de-prova, com suas marcas de identi-
superior à quarta parte da espessura da chapa ficação, em um desenho de desenvolvimento do
mais fina, nem deve ser inferior a 3 mm e este dis- costado do tanque;
co terá um diâmetro tal que feche o melhor poss ível
o furo; as bordas do furo, na sua parte superior, c) os corpos-de-prova pertencer ão ao comprador,
serão chanfradas em ambas as faces, para permitir salvo acordo em contrário.
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NBR 7821/1983 57

Figura 24 - Fechamento dos cortes nas juntas quando a espessura das chapas ou da chapa mais fina for igual ou
menor do que 1/3 do diâmetro do furo (item 11.8-(b))

Figura 25 - Fechamento dos cortes nas jun tas quando a espessur a das chapas ou da chapa mai s fina estive r
compreendida entre 1/3 e 2/3 do diâmetro do furo (item 11.8-(c))
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58 NBR 7821/1983

Figura 26 - Fechamento dos cortes nas juntas quando a espessura das chapas ou da chapa mais fina for igual ou
menor do que 22 mm (Solda do lado externo do costado) (item 11.8 -(d))
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NBR 7821/1983 59

Figura 27 - Fechamento dos cortes nas juntas, com solda aplicada em ambos os lados do costado (item 11.8-(e))
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60 NBR 7821/1983

12 Qualificação dos procedimentos de soldagem, dador ou operador; o fabricante ou o montador


de soldadores e operadores poderá omitir esta marcação desde que adote um
registro dos soldadores ou operadores emprega-
12.1 Qualificação dos procedimentos de soldagem dos em cada junta; este registro deve ficar à dispo-
sição do inspetor do comprador at é a ocasião do
a) o fabricante e o montador devem realizar testes
teste hidrostático;
de seus procedimentos de soldagem para demons-
trar a adequabilidade na produ ção e atendimento
dos requisitos especificados; d) o fabricante ou montador deve manter um registro
dos soldadores por ele empregados, mostrando a
b) as especificações para cada procedimento de sol- data e o resultado do teste, e a marca de identifi-
da devem ser qualificadas de acordo com as regras cação de cada um; este registro deve ser certificado
dadas na qualificação de solda, Se ção IX, da última pelo fabricante ou montador, e acess ível ao inspe-
tor do comprador;
edi ção Code
Vessel do C”ó digo ASME
, exceto “Boiler
as citadas and
na al íneaPressure
c) deste
item para juntas horizontais, e alínea d) deste item e) os inspetores podem n ão aceitar os certificados
para materiais não listados na Seção IX da su- dos testes de qualifica ção de soldadores ou ope-
pracitada publicação; radores apresentados pelos fabricantes ou mon-
tadores, e exigir um novo teste de qualifica ção
c) a soldagem das juntas de topo horizontais do costa- quando, comprovadamente, existirem d úvidas
do que não necessitem de penetração completa, quanto à capacidade do soldador ou operador.
devem ter o processo de soldagem qualificado
apenas pelo teste de tração em seção reduzida; 13 Marcação
deve dar valores superiores a 63% da resist ência
mínima à tração do material de srcem; 13.1 Os tanques construídos segundo esta Norma devem
ser identificados por uma placa de identificação trazendo
d) todos os materiais listados nos itens 5.1, 5.3, 5.4,
o nome do projetista, do fabricante e do montador e demais
5.5; item E.2 do Anexo E, e G.2 do Anexo G, são
dados, como mostra a Figura 28. No quadro “Anexos” de-
aceitos como materiais do grupo P-N úmero 1, mes-
vem ser indicados os Anexos desta Norma porventura
mo que tais materiais não estejam incluídos na
utilizados no projeto, na fabrica ção e na montagem.
Tabela Q-11.1 da Seção IX do Código ASME -
“Boiler and Pressure Vessel Code”;
13.2 A placa de identificação deve ser fixada ao costado
e) os inspetores aceitarão os certificados dos testes do tanque, adjacente a uma porta de visita ou sobre a
de qualificação dos procedimentos de soldagem parte superior da chapa de refor ço de uma porta de visita.
apresentados pelos fabricantes ou montadores, Uma placa de identificação, montada diretamente sobre
podendo exigir requalifica çã o apenas quando, o costado ou sobre a chapa de reforço de uma porta de
comprovadamente, existirem d úvidas quanto à visita, deve ser fixada por soldagem ou brazagem cont í-
adequabilidade do procedimento de solda; no caso nuas em toda a volta da placa. A placa de identificação
de o inspetor exigir uma requalifica ção, os custos também pode ser rebitada, ou permanentemente fixada,
deste serviço incidirão sobre o comprador caso de uma outra forma, a uma chapa auxiliar de material se-
seja comprovada a adequabilidade do proce- melhante ao do costado do tanque. A chapa auxiliar deve
dimento. ser soldada ao costado ou a uma chapa de reforço de
uma porta de visita, por um filete de solda cont ínuo em
12.2 Qualificação de soldadores toda a volta da chapa auxiliar. A placa de identifica ção
deve ser laminada ou fundida em metal não sujeito à cor-
a) o fabricante ou o montador deverá submeter a um rosão atmosférica.
teste todos os soldadores designados para solda
manual e todos os operadores designados para 13.3 Quando um tanque for projetado, fabricado e montado
solda automática ou semi-automática, para veri- por uma única companhia, o nome desta companhia deve
ficar a capacidade de cada um em executar soldas constar em todos os espaços da placa de identificação,
aceitáveis; os testes realizados por um fabricante apropriados para caracterizar estas atividades.
e/ou montador não servirão para qualificar esse
mesmo soldador ou operador para trabalhar com
14 Divisão de responsabilidades
outro fabricante e/ou montador;
b) os testes referidos no item 12.2 a) devem estar de A menos que haja um acordo em contrário, o projetista, o
acordo com as especifica ções da seção IX do fabricante e o montador são responsáveis respectivamen-
Código ASME - “Boiler and Pressure Vessel Code ”; te pela correção e qualidade do projeto, da fabricação e
da montagem, de acordo com o especificado por esta
c) cada soldador ou operador deve ser identificado Norma. Recomenda-se que o projetista bem como o fabri-
pelo fabricante ou montador por um número, letra cante acompanhem os serviços de montagem de modo a
ou sigla; esta marca de identifica ção deve ser es- se assegurar que o projeto esteja sendo fielmente obser-
tampada, a intervalos menores que 1 m, em todos vado e que as partes prefabricadas estejam sendo mon-
os tanques, ao lado das soldas do costado e soldas tadas de acordo com o planejamento e com as especifi-
das chapas de reforço do costado feitas pelo sol- cações desta Norma.
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NBR 7821/1983 61

Nota: A pedido do comprador ou a critério do fabricante, informações adicionais podem ser dadas na placa de identifica
ção e o tamanho
pode ser aumentado proporcionalmente.

Figura 28 - Placa de identificação

/ANEXOS
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62 NBR 7821/1983
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NBR 7821/1983 63

Anexo A - Normas de referência

Na aplicação desta Norma poder á ser necessário consultar:

E ntidade ímbolo
S da T ítulo da norma
normalizadora norma

ABNT NBR6648 Chapas Grossas de A ç o-carbono de Baixa e M édia Resist ê ncia


para Usos Estruturais

NBR 5002 Chapas Grossas de A ço-carbono para Caldeiras e outros Vasos de


Pressão, para Trabalho em M édia e Alta Temperatura
NBR 6 649 Chapas Finas a Frio de A ço-carbono para Uso Estrutural
NBR 6650 Chapas Finas a Quente de A ço-carbono para Uso Estrutural
NBR 5001 Chapas Grossas de A ç o-carbono para Vasos de Press ã o para
Trabalho a Temperaturas Moderadas e Baixas

NBR6321 Tubos de A ç o-carbono, sem Costura, para Servi ç os em Altas


Temperaturas

NBR 5006 Chapas Grossas de A ç o-carbono de Baixa e M édia Resist ê ncia


para Vasos de Pressão

NBR 11888 Bobinas Finas e Chapas Finas de A ço-carbono e de Aço Baixa Liga
e Alta Resistência - Requisitos Gerais

NBR 11889 Bobinas Grossas e Chapas Grossas de A ço-carbono e de Aço Baixa


Liga e Alta Resistência - Requisitos Gerais

NBR 6118 Projeto e Execu ção de Obras de Concreto Armado


NBR 6120 CargasparaoC álculo e Estruturas de Edifícios
NB-143 Cálculo de Estruturas de Aço, Constituídas por Perfis Leves

NBR 7012 PerfisIdeA ço, Laminados a Quente


NBR 6351 PerfisUdeA ço, Laminados a Quente
NBR 6109 Cantoneiras de Abas iguais, de A ço, Laminadas a Quente
NBR 6352 Cantoneiras de Abas Desiguais, de A ço, Laminadas a Quente
NBR 5874 Terminologia de Soldagem El étrica
ANSI B2.1 PipeThreads(ExceptDryseal)

B 16.5 Steel Pipe Flanges, Flanged Valves, and Fittings

API Std.5L SpecificationforLinePipe

Std.605 Large-Diameter Carbon Steel Flanges

Std.2000 Venting Atmospheric and Low-Pressure Storage Tanks

ASME Seção IX Welding and Brazing Qualification


ASTM A6 General Requirements for Rolled Steel Plates, Shapes, Sheet Piling
and Bars for Structural Use

ASTM A20 General Requirements for SteelPlates for Pressures Vessels

A36 StructuralSteel

A 53 Pipe, Steel, Black and Hot-Dipped, Zinc-Coated Welded and


Peamless

A 105 Forgings, Carbon Steel, for Piping Components

A 106 Seamless Carbon Steel Pipe for High-Temperature Service

/continua
Cópia não autorizada

64 NBR 7821/1983

/continua ção

E ntidade ímbolo
S da T ítulo da norma
normalizadora norma

A131 StructuralSteelforShips

A 181 Forgings, Carbon Steel for General Purpose Piping

A 193 Alloy-Steel a nd S tainless S teel B olting-Materials f or H igh-


Temperature Service

A 194 Carbon and Alloy Steel Nuts for Bolts for High-Pressure and High-
Temperature Service
A 283 Low and Intermediate Tensile Strength Carbon Steel Plates

A 285 Pressure Vessel Plates, Carbon Steel, Low and Intermediate-Tensile


Strength

A 307 Carbon Steel Bolts a Studs, 60000 psi Tensile

ASTM A 350 Forgings, Carbon and Low-Alloy Steel, Requiring Notch Toughness
Testing for Piping Components

A 370 Methods and Definitions for Mechanical Testing of Steel Products

A 442 Pressure Vessel Plates, Carbon Steel, Improved Transition Properties


(Intent to Withdraw)

A 515 Pressure Vessel Plates, Carbon Steel for Intermediate and Higher-
Temperature Service

A 516 Pressure V essel P lates, C arbon S teel f or M oderate a nd L ower-


Temperature Service
A 524 Seamless C arbon S teel P ipe f or A tmospheric a nd L ower
Temperatures

A 537 Pressure Vessel P lates, H eat Treated, C arbon-Manganese-Silicon


Steel

A 570 Steel, Sheet and Strip, Carbon, Hot-Rolled, Structural Quality

A 573 Structural Carbon Steel Plates of Improved Toughness

A 662 Pressure V essel P lates, C arbon-Manganese f or M oderate a nd


Lower Temperature Service

AWS A5.1 Specification for Mild Steel Covered Arc-Welding Electrodes

CSA G-40.8 Structural SteelWith Improved Resistance to Brittle Fracture

ISO R630 StructuralSteels

/ANEXO B
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NBR 7821/1983 65

Anexo B - Dados típicos de projeto


B-1 As informações contidas neste Anexo são obrigatórias c) Figura 29 - An éis de Contraventamento. Esta Figu-
e t êm apenas a intenção de auxiliar os usu ários e fabri- ra mostra projetos típicos de anéis de
cantes de tanques. contraventamento para tanques sem
teto;
B-2 As Tabelas e Figuras adiante relacionadas indicam
algumas dimensões típicas, espessuras de chapas do d) Tabela 29 - Momentos Resistentes de V árias Se-
costado e capacidade de tanques constru ídos de acordo ções de Anéis de Contraventamento
com esta Norma: do Costado de Tanques. Esta Tabela
dá os momentos resistentes dos anéis
a) Tabela 27 -Dimens ões Típicas e Correspondentes de contraventamento constantes da
Capacidades Nominais de Tanques Figura 29.
Constru ídos com Anéis de 2400 mm
de largura; B-3 Não se deve subentender que as dimensões aqui
Tabeladas signifiquem dimens ões padronizadas. Para
b) Tabela 28 - Espessuras de Chapas do Costado pa- cada projeto o fabricante pode escolher medidas dife-
ra as Dimensões Típicas de Tanques rentes das Tabeladas, no sentido de se obter um projeto
Construídos com Anéis de 2400 mm mais econômico, principalmente no que tange a dimen-
de largura; sões de chapas e implica ções no seu custo.
Tabela 27 - Dimensões típicas e correspondentes capacidades nominais de tanques com anéis de 2400 mm de
largura (***)
Número de anéis do tanque

Diâmetro
do Capacidade 2 3 4 5 6 7 8
tanque aproximada por
metrodealtura Alturadotanque(m)
(m) (m3)
4,80 7,20 9,60 12,00 14,40 16,80 19,20

Capacidade nominal (m 3) (*)

5 20 95 140 190 235 280 330 375


10 79 375 565 755 940 1130 1320 1510
15 177 850 1270 1700 2120 2550 2970 3400
20 314 1510 2260 3020 3770 4530 5280 6030

25 491 2630 3540 4710 5880 7060 8250 9520


30 707 3390 5080 6780 8480 10200 11870 13550
35 962 4610 6920 9220 11550 13850 16150 18450
40 1260 6050 9070 12100 15100 18150 21200 24200

45 1590 7630 11450 15250 19100 22900 26700 30500


50 1960 9400 14100 18800 23500 28200 32900 37600
50,5
(**) - - - - - - - 45700
55 2380 11400 17100 22800 28600 34300 40000 -

58
(**) - - - - - - 47500 -
60 2830 13600 20400 27200 34000 40800 - -
65 3320 16000 23900 31900 39800 47800 - -
68 (**) - - - - - 55400 - -

70 3850 18500 27700 37000 46200 - - -


75 4420 21200 31800 42400 53000 - - -
80 5030 24200 36200 48300 60400 - - -

(*) As capacidades nominais dadas na Tabelaãso baseadas na ó


f rmula V = 0,7854D2H

Onde:

3
V = capacidade nominal do tanque (m)

D = diâmetro nominal do tanque (m)

H = altura do tanque (m)

(**) Estes diâmetros e respectivas capacidades ãso máximos para as alturas correspondentes do tanque, baseados naám
xima es-
pessura permissível para as chapas do costado (38 mm) e nas á
mximas tensões de projeto admissíveis.

(***) As dimensões dessa Tabela estão baseadas no cálculo dos costados, de acordo com o item 6.3 desta Norma.
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66 NBR 7821/1983

Tabela 28 - Espessuras de chapas do costado para as dimensões típicas de tanques construídos com anéis de
2400 mm de largura

Número de anéis do tanque

1 2 3 4 5 6 7 8 Altura
m áxima
Diâmetro
do permitida
para
tanque Altura
do
tanque
(m) os
di âmetros
dados
(m) 2,40 4,80 7,20 9,60 12,00 14,40 16,80 19,20 (m)

Espessura da chapa do costado (mm)

5 4,75 4,75 4,75 4,75 4,75 - - - -


10 4,75 4,75 4,75 4,75 4,75 5,60 6,70 7,50 -
15 6,30 6,30 6,30 6,30 7,10 8,50 10,00 11,20 -
20 6,30 6,30 6,30 7,50 9,50 11,20 13,20 15,00 -

25 6,30 6,30 7,10 9,50 11,80 14,00 16,00 19,00 -


30 6,30 6,30 8,50 11,20 14,00 17,00 20,00 23,60 -
35 6,30 6,30 10,00 13,20 17,00 20,00 23,60 26,50 -
40 8,00 8,00 11,20 15,00 19,00 22,40 26,50 30,00 -

45 8,00 8,50 12,50 17,00 21,20 26,50 30,00 35,50 21,50


50 8,00 9,00 14,00 19,00 23,60 30,00 33,50 37,50 19,40
55 8,00 10,00 16,00 21,20 26,50 31,50 37,50 - 17,60
60 8,00 11,20 17,00 22,40 28,00 35,50 - - 16,20

65 9,50 11,80 18,00 25,00 31,50 37,50 - - 15,00


70 9,50 13,20 20,00 26,50 33,50 - - - 13,90
75 9,50 14,00 21,20 28,00 35,50 - - - 13,00
80 9,50 15,00 22,40 30,00 37,50 - - - 12,20

Notas:

1 - As dimens ões da Tabela s ão baseadas na espessura m áxima permissível de 38 mm para as chapas do costado
e na tensão máxima admissível de projeto.

2 - Estas espessuras de chapas s ão as especificadas pelas NBR 11888 e NBR 11889 (s érie ISO).

3 - As espessuras dessa Tabela est ão baseadas no cálculo dos costados de acordo com o item 6.3 desta Norma.

4 - Os valores da Tabela n ão incluem nenhuma sobre-espessura para corros ão.


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Figura 29 - Anéis de contraventamento

/ANEXO C
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68 NBR 7821/1983

Anexo C - Fundações
Recomendações para construção de fundações para tan- gas consideráveis, mas que após certo tempo po-
ques cilíndricos verticais, para armazenamento de pro- derão apresentar grandes recalques;
dutos de petróleo e construídos segundo a presente Nor-
ma. d) terrenos adjacentes a cursos d ’água ou escava-
ções profundas onde a estabilidade lateral do ter-
C-1 Objetivo reno é discutível;

C-1.1 As recomendações que se seguem se destinam a e) terrenos adjacentes e estruturas pesadas, que te-
estabelecer os requisitos básicos, mínimos, para o projeto nham a sua carga distribu ída no subsolo do local
e construção de fundações para tanques construídos de onde o tanque estiver situado, e, em conseqüência
acordo com esta Norma. As presentes recomendações disso, não puderem receber novas cargas sem re-
n ão são obrigat
recomend áveis óerias, fornecendo
destacando uma vis
algumas ão deçõpresáticas
precau que calques excessivos;
devem ser observadas na constru ção de tais funda- f) terrenos sujeitos a enchentes, com risco de eros ão
ções .
12) ou de deslocamento ou tombamento do tanque.

C-1.2 Dada a grande variedade de superf ícies, subsu- C-2.3 Se o subsolo é fraco e inadequado para suportar a
perfícies e condições de clima, é impraticável estabelecer carga do tanque cheio d ’água (ou do líquido a ser arma-
dados de projeto de modo a cobrir todas estas situações. zenado, se a sua densidade for superior à unidade), sem
A carga admissível, do solo, bem como o tipo exato de excessivo recalque, não se deverá supor que constru-
estruturas no subsolo devem, forçosamente, ser decididos ções superficiais sob o tanque possam beneficiar a sua
para cada caso, individualmente, após estudo cuidadoso. estabilidade. Provavelmente ter-se-á que lançar m ão de
Na escolha do local para as fundações, devem ser ado- um ou mais dos seguintes m étodos:
tadas as mesmas regras e cuidados usuais na construção
de fundações de qualquer estrutura de porte semelhante. a) remoção do material impróprio e reaterro com ma-
terial compacto;
C-2 Fundações
b) compactação do material mole com estacas curtas
C-2.1 Seja qual for o local do tanque, a natureza do sub- ou carregamento prévio do solo com aterro, conve-
solo deve ser conhecida, de modo a permitir avaliar o re- nientemente drenado, ou outro material;
calque que poderá ocorrer e as suas prov áveis conse-
qüências. Essas informações podem ser obtidas por meio c) também é praticável a compactação do solo mole
de sondagens, testes de carga, amostras de solo e pelo pela remoção da água nele contida através de
conhecimento e experiências do comportamento de estru- uma drenagem;
turas semelhantes nas vizinhanças. As fundações devem
ser projetadas de modo a evitar quaisquer recalques d) estabilização do material mole por processo qu í-
diferenciais que venham a causar distor ções no tanque e mico ou por meio de inje ção de cimento;
introduzir esforços devidos a causas externas. O recalque
e) cravação de estacas ou construção de fundações
total deve ser tal que n ão provoque esforços no tubos co-
diretas (sapatas), fazendo com que a carga seja
nectados ao tanque ou introduza erros nas medidas de
suportada por um material mais est ável existente
nível; também n ão deve permitir que o fundo do tanque
no subsolo; isso implicar á na construção de uma
venha a ficar em cota inferior à do terreno adjacente.
laje sobre as estacas de modo a distribuir a carga
C-2.2 Algumas das muitas circunstâncias que exigem con- do fundo do tanque;
siderações especiais são:
f) construção de uma funda ção de um tipo tal que a
a) locais em encostas onde parte do tanque repousa carga seja distribuída sobre uma superfície sufi-
sobre terreno firme e parte sobre aterro ou outro ti- cientemente grande, de modo que o esforço esteja
po de enchimento onde a profundidade do aterro dentro dos limites tolerados e n ão ocorra recalque
seja variável; excessivo;

b) locais em p ântanos ou aterros onde haja camadas C-2.4 O material de aterro utilizado para substituir terrenos
do terreno em decomposição ou com matéria orgâ- em desagrega o ou outro material indesejável ou para
nica, ou onde o aterro tiver sido feito com materiais elevar o terrenoçãa um certo n ível deverá ser de boa quali-
corrosivos ou instáveis; dade e duradouro e, no mínimo, equivalente ao que é
usado em aterro rodoviário de primeira categoria; deverá
c) terrenos constituídos de camadas superpostas ou ser isento de vegetação ou outros materiais org ânicos,
argila, que podem temporariamente suportar car- não deverá conter cinzas ou outras subst âncias que pos-

12)
ções deve ser o resultante da soma das seguintes cargas:
A carga a ser considerada para o projeto das funda
a) peso próprio do tanque;
b) cargas adicionais previstas nesta Norma;
c) o maior dentre os valores abaixo (considerando-se o tanque cheio);
- peso do produto a ser estocado;
- peso da água.
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NBR 7821/1983 69

sam causar corrosão no fundo do tanque; o aterro deve b) prover um melhor meio para o nivelamento do fun-
ser inteiramente compactado, utilizando-se os melhores do do tanque e preservação do seu contorno du-
meios disponíveis. rante a montagem;

C-3 Cota base do tanque c) reter o aterro sob o fundo do tanque e evitar a per-
da de material devido à eros ão ou eventuais
C-3.1 Sugere-se que a cota da superfície sobre a qual o escavações próximas;
tanque for construído seja pelo menos 30 cm mais elevada
que o terreno circunvizinho. Isso garantirá uma conve- d) agir como uma barreira cont ra a umidade, aju-
niente drenagem e ajudar á o fundo a se manter seco, dando a manter o fundo do tanque seco.
bem como compensar á qualquer recalque que possa
ocorrer. C-4.2 Quando se projetar o anel de concreto, é conve-
niente que esse seja dimensionado de tal forma que a

C-3.2 Sugere-se
espessura de 10 que
a 15 acmcamada
construna
ídasuperf ície limpa,
de areia tenha uma
cas- carga
damente m éigual
dia doàquela
solo abaixo do anel
do terreno seja aproxima-
confinado pelo anel,
calho, pedra britada (n º 1 ou menor) ou de material similar, sob o tanque, na mesma profundidade. Recomenda-se
que permita com facilidade a adequada conforma ção da que a espessura do anel de concreto n ão seja inferior a
superfície. Durante a constru ção, a movimentação dos 30 cm e que seu diâmetro médio seja igual ao diâmetro
materiais e equipamentos no local, poderá danificar a nominal do tanque. A profundidade do anel dependerá
superfície dos terrenos mais moles. Essas irregularidades das condições locais, mas observe-se que n ão há ne-
deverão ser corrigidas antes da coloca ção das chapas cessidade de construir o anel com profundidade maior
de fundo para a soldagem. O solo, finalmente, deverá so- que aquela em que o solo foi removido para a execução
frer uma imprimação de óleo ou ser estabilizado de ma- do aterro sob o tanque, porque isso em nada ajudar á a
neira que mantenha o seu formato durante a constru ção capacidade de sustentação do solo. O topo do anel deve
e que proteja o fundo do tanque contra a agressividade ser liso e nivelado, de tal forma que dentro de um com-
do solo. É usual também o emprego de asfalto. Deve-se, primento de 10 m n ão se tenha uma diferen ça de nível
todavia, ter em mente que as características do material maior do que 3 mm. Nenhum ponto da circunfer ência do
utilizado na imprimação não venham a causar dificulda- anel deverá variar mais ou menos que 6 mm da cota de
des na soldagem ou risco de corrosão. nível de projeto. Estas verificações deverão ser feitas antes
da montagem do fundo. Devem ser previstos rebaixos no
C-3.3 Sugere-se que a base do tanque seja inclinada anel para as portas de limpeza e passagem dos drenos
com o caimento mínimo, do centro para a periferia, de do fundo ou qualquer outro acess ório que interfira com o
1:120. Esse caimento compensará o recalque que é mais anel.
13)
intenso no centro . Facilitará, também, a limpeza e a C-4.3 A armação deve ser dimensionada prevendo-se
drenagem do tanque. Uma vez que essa inclina ção afe-
tará os comprimentos das colunas de sustenta ção do teto, expansão térmica e deverá resistir à pressão lateral de-
é essencial que o fabricante do tanque seja convenien- vido ao aterro contido pelo anel, incluindo ainda a so-
temente informado desse valor, no pedido de cotação ou brecarga. Sugere-se que a arma ção mínima, em qualquer
na ordem de compra do tanque. Quando forem espera- caso, seja 0,002 vezes a área da seção transversal do
dos recalques acima dos usuais, recomenda-se cuidados anel acima do solo, mais o necess ário para resistir à
especiais na construção da base do fundo do tanque. pressão lateral do solo. A última edição da NBR 6118 é
recomendada.
C-3.4 Se o tanque repousar sobre uma laje de concreto,
é conveniente que a superf ície da laje tenha inclinação C-5 Fundações de terra sem anel de concreto
como descrita na alínea anterior.
C-5.1 Quando for apropriado utilizar funda ção de terra,
C-4 Fundações de terra com anel de concreto sem anel de concreto, necessita-se cuidar bem dos de-
talhes do projeto, a fim de se assegurar um desempenho
C-4.1 Para tanques construídos sobre solo sem infra- satisfatório. O tipo gen érico de fundação sugerida é mos-
estrutura de qualquer natureza, é desejável que se distri- trado na Figura 31.
bua a carga concentrada do costado e dos acessórios de
uma maneira uniforme no subsolo. Isso pode ser obtido C-5.2 Os detalhes mais significantes são:
pela construção de um anel de concreto armado sob a
a) a borda (sapata ou berma) da fundação, com 1 m
chapa do costado, como mostrado na Figura 30. Este
anel de concreto não é essencial quando a qualidade do de largura, deverá ser protegida contra os efeitos
do tempo e a queda das águas do tanque, cons-
terreno é boa. Recomenda-se o uso do anel de concreto
truindo-a em pedra britada ou ent ão recobrindo-a
quando a capacidade de carga do terreno for duvidosa,
com um material de pavimentação duradouro;
principalmente nos casos de tanques de teto flutuante,
tanques de grande diâmetro, ou ainda nos casos de tan- b) durante a execu ção e até que as chapas do fundo
ques relativamente altos. Além de distribuir a carga con- tenham sido colocadas, deve-se cuidar para manter
centrada do costado, o anel de concreto serve para: o caimento e a superfície isentas de irregularida-
des;
a) prover uma superfície plana e nivelada, que sirva
de referência para a construção do costado, e para c) a base ser á construída de forma a se obter uma
apoio do isolamento térmico, quando este for ne- drenagem adequada da mesma, do centro para
cess ário; fora.

13)
á tanques pequenos cuja baseé plana.
Note-se, todavia, que h
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70 NBR 7821/1983

Tabela 29 - Momentos resistentes de várias seções de anéis de contraventamento do costado de tanques

Dimensõesdoperfil Momentoresistente(cm 3
)
(mm)
Detalhe (mm)e

a b c 4,75 6,30 8,00 9,50 11,20

60,00 60,00 5,00 4,64 4,77 - - -


60,00 60,00 6,00 5,58 5,64 - - -
60,00 60,00 8,00 7,13 7,29 - - -
A 63,50 63,50 6,35 6,72 6,88 - - -
63,50 63,50 7,94 8,36 8,52 - - -
70,00 70,00 8,00 9,70 9,90 - - -
76,20 76,20 9,53 14,58 14,91 - - -
80,00 80,00 8,00 12,68 12,92 - - -

60,00 60,00 6,00 23,35 24,35 - - -


63,50 63,50 6,35 26,38 28,19 - - -
63,50 63,50 7,94 30,97 33,43 - - -
70,00 70,00 6,00 31,88 33,24 - - -
76,20 76,20 6,35 38,02 40,64 - - -
76,20 76,20 9,53 45,56 54,90 - - -
B 80,00 80,00 6,00 41,63 43,43 - - -
90,00 90,00 6,00 52,69 54,98 - - -
90,00 90,00 8,00 56,86 67,74 - - -
100,00 100,00 8,00 65,80 82,42 - - -
101,60 101,60 6,35 59,65 72,27 - - -
101,60 101,60 9,53 68,33 95,37 - - -

60,00 60,00 6,00 24,26 25,19 - - -


60,00 60,00 8,00 29,70 31,06 - - -
63,50 63,50 6,35 27,53 29,33 30,64 31,63 32,77
63,50 63,50 7,94 32,45 34,90 36,54 38,02 39,33
100,00 75,00 8,00 68,10 71,31 - - -
100,00 75,00 10,00 79,26 83,43 - - -
101,60 76,20 6,35 57,35 61,12 63,75 65,55 67,19
101,60 76,20 7,94 67,84 72,92 76,36 78,99 81,12
C 125,00 75,00 8,00 90,84 95,29 - - -
125,00 75,00 10,00 106,38 112,07 - - -
127,00 76,20 7,94 90,62 97,67 102,42 106,02 108,81
127,00 88,90 7,94 100,45 108,15 113,40 117,33 120,44
127,00 88,90 9,53 115,04 124,71 131,59 136,50 140,60
150,00 75,00 10,00 135,72 143,10 - - -
150,00 90,00 10,00 153,09 161,45 - - -
152,40 101,60 9,53 147,88 197,05 182,72 189,93 195,58

101,60 76,20 7,94 184,60 193,04 199,92 205,33 209,92


101,60 76,20 9,53 214,02 224,01 232,37 239,25 244,99
127,00 76,20 7,94 253,67 265,96 275,96 284,15 290,71
D 127,00 76,20 9,53 294,97 309,55 321,84 332,00 340,36
127,00 88,90 7,94 277,76 290,05 300,05 308,40 315,12
127,00 88,90 9,53 323,64 338,07 350,52 360,68 369,36
152,40 101,60 9,53 454,50 473,91 490,79 505,05 517,01

/continua
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NBR 7821/1983 71

Tabela 29 - Momentos resistentes de várias seções de anéis de contraventamento do costado de tanques


/continua ção

Dimensõesdoperfil Momentoresistente(cm 3
)
(mm)
Detalhe (mm)e

b 4,75 6,30 8,00 9,50 11,20

250,00 - 371,93 396,40 - -


254,00 - 381,65 403,61 419,67 431,64
300,00 - 465,33 499,90 - -
304,80 - 479,65 509,15 530,29 546,18
350,00 - 564,30 609,44 - -
355,60 - 581,58 620,74 647,78 668,26
400,00 - 670,61 724,86 - -
406,40 - 689,24 738,56 771,83 797,56
450,00 - 778,64 846,08 - -
457,20 - 802,47 862,29 902,44 933,90
500,00 - 893,94 973,00 - -
508,00 - 921,12 991,75 1039,43 1077,12
550,00 - 1014,62 1105,56 - -
558,80 - 1045,49 1127,10 1182,82 1227,23
E 600,00 - 1140,68 1243,74 - -
609,60 - 1175,28 1268,19 1332,27 1383,89
650,00 - 1272,07 1387,44 - -
660,44 - 1310,80 1415,02 1487,78 1547,10
700,00 - 1408,84 1536,71 - -
711,20 - 1451,57 1567,59 1649,36 1716,87
750,00 - 1550,92 1691,47 - -
762,00 - 1598,07 1725,72 1817,00 1893,03
800,00 - 1698,34 1843,74 - -
812,80 - 1749,81 1889,43 1990,54 2075,59
850,00 - 1851,07 2017,39 - -
863,60 - 1907,29 2058,87 2169,98 2264,20
900,00 - 2009,16 2188,52 - -
914,40 - 2070,18 2233,88 2355,31 2459,21
950,00 - 2172,56 2365,10 - -
965,20 - 2238,47 2414,63 2546,55 2660,28
1000,00 - 2341,23 2547,05 - -
1016,00 - 2412,34 2600,79 2743,52 2867,57
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72 NBR 7821/1983

Notas: a)Para armação, vide C-4.3


b) O topo do anel de concreto deve ser liso e nivelado. A resistência do concreto deverá ser, no mínimo 210 kgf/cm2 após
ção devem ser sobrepostas para proporcionar resist
28 dias. As extremidades da arma ência suficiente nas emendas.

Figura 30 - Anel de concreto (Fundação típica)


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NBR 7821/1983 73

Nota: O fundo da escavação deve ser nivelado. É necessário retirar entulho, vegetação e materiais instáveis, até a profundidade
necess ária.

Figura 31 - Fundação direta (Típica)

/ANEXO D
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74 NBR 7821/1983

Anexo D - Tetos flutuantes

D-1 Objetivo outros elementos relativamente rígidos, dever-se-á fazer


solda intermitente na parte inferior da chapa, nas sobre-
Os requisitos aqui apresentados s ão considerados míni- posições existentes, numa faixa de 300 mm de distância
mos e, a não ser que esteja claramente dito em contr ário de qualquer um destes elementos rígidos, sendo que os
no texto, aplicam-se aos tetos flutuantes tipo pont ão e segmentos dos cordões de solda devem ter comprimento
aos tetos flutuantes duplos. Pretende-se limitar apenas mínimo de 50 mm e serem espaçados de 150 mm, de
aqueles fatores que afetem a segurança e a durabilidade centro a centro.
da instalação, e que s ão compatíveis com as exig ências
de segurança e qualidade desta Norma. Existem diversas D-3.3.4 Os tetos flutuantes duplos e os tetos flutuantes
alternativas para detalhes e acess órios, mas para em- tipo pontão devem ser projetados com declividade a fim
pregá-las é necessário um acordo entre o fabricante e o de permitir a drenagem das águas pluviais, com uma in-
comprador. As Figuras 32 e 33 mostram esquematica- clinação mínima de 1:64 e a sobreposição das chapas
mente os dois tipos de tetos flutuantes acima citados. á o aparecimento
de forma a facilitar a drenagem. Evitar-se-
de deforma ções nas chapas, que prejudiquem a dre-
D-2 Material nagem.

Aplicam-se aqui as mesmas exigências sobre materiais


D-3.4 Volume do flutuador
estabelecidas no Capítulo 5 desta Norma, exceto quando
especificamente modificado por este Anexo. O volume mínimo do flutuador periférico de um teto flu-
tuante tipo pontão deverá ser suficiente para manter o te-
to flutuando num líquido de densidade igual a 0,7 mesmo
D-3 Projeto
quando o disco central e dois compartimentos quaisquer
do flutuador sejam inundados como conseq üência de
D-3.1 Geral algum orifício aparecido nas chapas. O volume mínimo
do teto flutuante duplo dever á ser suficiente para manter
O teto e os seus diversos acess órios serão projetados e o teto flutuando num líquido de densidade igual a 0,7
constru ídos de forma a permitir o extravasamento do mesmo quando dois compartimentos quaisquer do teto
líquido pelo ladrão e o retorno do l íquido a um n ível tal sejam inundados como conseq üência de algum orifício

que o teto parte


flutue do
bemteto,
abaixo do topo ou
sem causar danos a aparecido nasdrenos
chapas.principais
Para fins dos
de ctetos
álculoduplo
do volume
e tipodo
nenhuma do tanque seus acess órios. flutuador, os
Não deverá ser necessária nenhuma operação especial pont ão ser ão considerados como n ão funcionando, e
para proteger o tanque, o teto ou acessórios durante uma nenhuma sobrecarga adicional deve ser considerada.
ocorrência desta natureza. Quando se usar uma extens ão Além disso, estes dois tipos de teto, com os drenos ino-
do costado com a finalidade de se apoiar o selo do teto perantes, dever ão poder suportar, sem afundar, uma
até o seu ponto mais alto, esta extens ão deverá ser provi- precipitação de 250 mm de águas pluviais, num período
da de orifícios que indiquem a eleva ção do nível do líquido de 24 horas, sobre a área total do teto, sem nenhum com-
acima da altura de projeto, a menos que o costado do partimento do teto inundado. Como alternativa, poder ão
tanque tenha sido projetado para uma altura de l íquido ser previstos drenos de emergência que limitem o volume
que englobe esta extens ão. de água sobre o teto a um valor que possa ser suportado
com segurança pelo teto. Estes drenos de emergência
não deverão permitir que o produto passe para a parte
D-3.2 Ligações soldadas
superior do teto.

Aplica-se aqui o item 6.1 desta Norma.


D-3.5 Bocas de visita do flutuador

D-3.3 Teto Cada compartimento será provido de uma boca de visita


adequadamente fechada no sentido de evitar-se a entrada

grande Em
D-3.3.1 servi
conte údoçode
corrosivo,
enxofre, como no caso
sugere-se quedeo óteto
leo seja
com de ávisita
de guasser
pluviais nos diversos
ão ainda compartimentos.
projetadas As bocas
de forma a evitar que o
projetado de forma a permanecer em contato com o vento possa remover sua tampa. Os níveis superiores
produto, eliminando a presen ça de qualquer mistura ar- dos pescoços destas bocas de visitas deverão ser tais
vapor sob o mesmo. que não permitam a entrada de água nos diversos com-
partimentos quando se verificarem as condições citadas
D-3.3.2 A não ser que especificado diferentemente pelo no item D-3.4.
comprador, a espessura m ínima das chapas do teto
flutuante será de 4,5 mm. D-3.6 Anteparos

D-3.3.3 As chapas do teto ser ão ligadas por soldas sobre- Todas as chapas divisórias dos compartimentos do teto
postas, simplesmente soldadas pela parte superior. Quan- flutuante serão soldadas ao longo de todas as suas bordas
do se prever a possibilidade de flex ão nas chapas do inferiores e verticais, com solda de ângulo simples e contí-
teto, na proximidade de vigas, pernas de sustenta ção, ou nuo, a fim de se obter estanqueidade entre os diversos
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NBR 7821/1983 75

compartimentos. Quando especificado pelo comprador, especifique as vazões de enchimento e de esvaziamento,


a borda superior ser á também soldada com solda de ân- de forma a permitir que o fabricante fa ça um bom dimen-
gulo simples e contínua. sionamento desses acessórios. É obrigatório que os res-
piros do teto flutuante (quebra-v ácuo) funcionem auto-
D-3.7 Escadas maticamente, abrindo-se quando as pernas de susten-
tação tocam o fundo, e fechando-se, tamb ém automa-
ticamente, quando o teto se eleva voltando a flutuar. Outr
os
O teto flutuante será provido de uma escada que se ajuste dispositivos de respiro poderão ser empregados a crit ério
automaticamente a qualquer posição do teto, garantindo do comprador.
sempre o acesso ao mesmo. Esta escada ser á projetada
para o percurso máximo de operação do teto, devendo
ter corrimãos dos dois lados em todo o seu comprimento, D-3.10 Pernas de sustentação
e suportar uma carga de 450 kgf no meio do v ão, em
qualquer posição possível de operação. D-3.10.1 O teto flutuante ser á provido de pernas de susten-
tação. Estas pernas quando fabricadas de tubos, serão
D-3.8 Drenos do teto abertas ou perfuradas na sua base, de forma a evitar a
acumulação de líquido no seu interior. O comprimento
das pernas será ajustável na parte superior do teto. As
Os drenos principais serão do tipo sifonado, de mangueira
posições do teto, de operação normal e de limpeza, serão
ou de tubulação metálica articulada, conforme especi-
especificadas na ordem de compra. O fabricante garantir á
ficado na ordem de compra. Nos tetos flutuantes tipo pon-
que todos os acessórios do tanque, tais como os mistura-
tão, dever-se-á colocar uma válvula de retenção na man-
dores, tubulações internas, bocais do costado, etc., não
gueira ou na tubulação metálica articulada, nas suas ex-
serão danificados pelo teto na sua posi ção mais baixa.
tremidades próximas do teto, para impedir que o produto
possa passar para cima do teto no caso de rompimento
destes acessórios. Dever-se-á prever meios de evitar o D-3.10.2 As pernas de sustentação e seus diversos compo-
dobramento da mangueira ou o seu esmagamento pelas nentes serão projetados para suportar o teto e uma sobre-
pernas de sustentação do teto. A instala ção das manguei- carga de no mínimo 50 kgf/m2. Quando possível, a carga
ras de drenagem deverá ser estudada de forma a permitir do teto será transmitida às pernas de sustentação através
a substituição destes acess órios sem necessidade de dos anteparos. Dar-se-á especial atenção à fixação das
entrar-se no tanque. As juntas articuladas das tubula ções pernas à chapa simples do teto, a fim de evitar-se proble-
metálicas serão engaxetadas a fim de evitar-se vazamen- mas nestes pontos. Prever-se-á algum meio de distribuir
tos. A instalação destes dois tipos de acess órios deverá a carga do teto no fundo do tanque, como, por exemplo,
incluir a montagem de acess órios adequados no costado soldando-se placas de apoio no fundo do tanque embaixo
do tanque para permitir sua operação e, se necess ário, de cada perna. Usando-se estas placas, as mesmas serão
sua remoção. O tamanho mínimo para os drenos princi- soldadas continuamente à chapa do fundo.
pais será equivalente a um dreno de 75 mm de di âmetro
para tetos com diâmetro igual ou menor que 35 m e a um D-3.10.3 Todas as pernas de sustentação dos tetos flu-
dreno de 100 mm para tetos com diâmetro maior que tuantes devem ser construídas de tal forma que, quando
35 m. Nos tanques de teto flutuante tipo pont ão recomen- o teto estiver flutuando, n ão seja possível a passagem do
da-se que haja um dreno de águas pluviais próximo ao líquido estocado ou de gases atrav és dos furos feitos para
ponto médio do percurso da escada articulada de acesso as pernas nas chapas do teto mesmo se ocorrer a forma-
ao teto, para drenar a depress ão permanente causada ção de bolsões de gases embaixo do teto.
no lençol central de chapas pela carga concentrada do
peso dessa escada. Esse dreno poder á ser dispensado
nos tetos em que forem previstos recursos adequados
D-3.11 Bocas de visita no teto
para evitar a formação dessa depressão nas chapas.
Todos os tetos flutuantes devem ainda possuir dreno de O teto será provido de pelo menos uma boca de visita pa-
emergência, descarregando as águas pluviais no interior ra acesso ao interior do tanque e para ventila ção quando
do tanque, para os casos em que os drenos principais o tanque encontrar-se vazio. O n úmero de bocas de visita
estiverem obstruídos ou fechados acidentalmente. Nos será especificado pelo comprador. Estas bocas de visita
tetos tipo pontão esse dreno de emerg ência deverá ser serão no mínimo de 500 mm de di âmetro interno e serão
de operação manual; nos tetos duplos poder á ser de ope- fechadas por tampas aparafusadas e adequadamente
ração manual ou automática. Nos casos de teto duplo, os vedadas, com detalhes equivalentes aos mostrados na
drenos de emergência deverão ser construídos de tal Figura 13 desta Norma.
forma que seja impossível a passagem do líquido es-
tocado para a face superior do teto. D-3.12 Dispositivo de centragem e guia do teto

D-3.9 Respiros Serão previstos dispositivos adequados para manter o


teto centrado e impedir sua rota ção. Estes dispositivos
Dever-se-á prover os tetos com respiros adequados a fim deverão ser capazes de resistir às cargas laterais impostas
de se evitar solicita ções perigosas nas chapas do disco sobre eles pela escada do teto e quaisquer outras cargas
central e/ou no sistema de selagem. Essas solicita ções não distribuídas uniformemente sobre o teto. Qualquer
poderão ocorrer durante o enchimento inicial, devido ao que seja o tipo e o di âmetro do teto flutuante, deve haver
espaço de ar sob o teto, durante a opera ção, ou por oca- apenas um único dispositivo de guia anti-rotacional si-
sião do esvaziamento. Recomenda-se que o comprador tuado em qualquer ponto da periferia do teto.
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76 NBR 7821/1983

D-3.13 Selos de vedação D-3.15 Acessórios para medição

D-3.13.1 O espaço entre a periferia externa do teto flutuante Todo teto flutuante será provido de pelo menos uma esco-
e o costado do tanque receberá um sistema de selagem tilha de medição ou de po ço de medição com tampa à
flexível, que se manterá razoavelmente bem encostado à prova de vazamento de vapor, conforme seu projeto ou
superfície do costado do tanque. No caso do sistema em- descrição na ordem de compra.
pregar sapatas de a ço, essas serão de chapas galvani-
zadas. A espessura das chapas n ão ser á inferior a D-4 Fabricação, montagem, soldagem, inspeção
1,5 mm, sendo que o revestimento de zinco ser á do ti- e testes
po C, designação especial. Caso sejam especificadas
chapas não galvanizadas, elas serão executadas em aço,
conforme especificação e espessura indicadas na ordem D-4.1 Todos os requisitos desta Norma referentes à fa-
bricação, montagem, soldagem e testes, quando aplicá-
de compra. Será previsto um
mínimo, de juntas de expans ão.núUm
mero adequado,
sistema
porém
de selagem, veis, serão observados neste Anexo.
ou seu componente, fabricado em tecido ou outro material
não metálico, deverá ter condições para suportar a agres- D-4.2 As juntas soldadas do teto, onde for requerido estan-
sividade do meio, e n ão poderá afetar o produto arma- queidade a vapor ou l íquido, serão testadas com óleo
zenado. penetrante ou por qualquer outro m étodo consistente com
os determinados nesta Norma para fundos e tetos c ônicos.
D-3.13.2 Recomenda-se que sejam preferidos os selos
onde não haja espaço de gás a fim de minimizar a possibi- D-4.3 O teto será submetido a um teste de flutuabilidade
lidade de incêndio. Sempre que o selo possibilitar a forma- por ocasião do enchimento e esvaziamento do tanque
ção de espaço de gás, o mesmo deverá ser equipado de com água. Durante este teste, as partes do teto em contato
respiros com válvula de pressão e vácuo. com o líquido, serão examinadas à procura de vazamen-
tos. O aparecimento de pontos ou manchas úmidas no
D-3.14 Ligação terra lado superior das chapas, será considerado como indício
de vazamento.

Todos os tetos flutuantes, qualquer que seja o seu tipo,


devem ter no mínimo uma ligação terra antiestática ga- D-4.4 As partes do teto que n ão estiverem em contato
rantida e permanente com o costado do tanque, capaz com o líquido, serão inspecionadas visualmente contra
de evitar a acumula ção de cargas elétricas no teto, nas porosidade aparente e soldagem deficiente.
mais severas condições que possam ocorrer. Essa liga ção
terra pode ser feita por meio do dreno do teto flutuante, D-4.5 As tubulações e/ou mangueiras do sistema principal
por meio da escada de acesso ao teto, ou por outro meio de drenagem, serão testadas com pressão hidrostática
adequado. Chama-se atenção que a exist ência de pintu- interna e externa de 3,5 kgf/cm 2. Durante o teste de flutua-
ras ou outros revestimentos internos no costado, pode ção do teto, as válvulas de drenagem serão mantidas
prejudicar seriamente esse contato el étrico quando feito abertas a fim de se verificar eventual passagem do con-
através do selo de veda ção. teúdo do tanque para as linhas de drenagem.
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Figura 32 - Teto flutuante tipo "Pontão"

Figura 33 - Teto flutuante tipo "Teto duplo"

/ANEXO E
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Anexo E - Alternativa de projeto para costados

E-1 Objetivo E-2.3 Os pescoços das conexões e bocas de visita serão


construídos de tubos de aço Siemens-Martin sem costura,
E-1.1 Este Anexo apresenta uma alternativa de crit ério ASTM-A-53 ou API-5L ou ser ão fabricados de chapas
para o projeto de costados de tanques de armazenamento, que satisfaçam à Tabela 30, devidamente calandradas e
e fornece meios de se realizar um projeto mais refinado soldadas.
para um serviço específico ou para uma faixa de condi ção
de serviço prevista. Para tanto, prevê-se o uso de aços
com características de elevada resist ência ao impacto, E-2.4 As chapas usadas para refor ço de aberturas serão
exige-se uma inspeção do serviço de solda mais rigorosa, de material igual ao do costado à qual serão ligadas.
e prevê-se detalhes mais elaborados para os diversos
bocais e bocais de visita. E-3 Tensões admissíveis
E-1.2 O comprador dará uma atenção especial às funda-
çõ es, sobreespessuras para corros ão e a quaisquer E-3.1 A máxima tensão admissível de projeto para a con-
outras medidas protetoras que se fa çam necessárias. Faz dição de operação, incluindo o fator de eficiência de junta,
parte deste Anexo uma Tabela em que est ão estabele- será de 1480 kgf/cm2.
cidos os requisitos mínimos para os materiais do costado
(Tabela 30). E-3.2 A máxima tensão admissível de projeto para o teste
hidrostático será de 1610 kgf/cm2, incluindo o fator de efi-
E-1.3 Este Anexo só ser á aplicado quando especificado ciência das juntas e a sobreespessura para corrosão.
pelo comprador. Os costados de tanques cujo projeto
tenha se baseado neste Anexo devem satisfazer a todas
as suas exigências. O comprador deverá estabelecer a E-4 Sobreespessura para corrosão
temperatura de projeto da chapa, a densidade do produto
a ser armazenado e a sobreespessura para corros ão. Quando necessário, o comprador especificará a sobre-
espessura para corrosão a ser adicionada à chapa do
E-1.4 Os requisitos deste Anexo prevalecer ão sobre os costado. Essa sobreespessura poderá ser variável ao
capítulos anteriores desta Norma. Para os pontos n ão longo da altura do costado.
abordados por este Anexo dever-se-á seguir as recomen-
dações constantes no corpo desta Norma.
E-5 Espessura do costado
E-2 Materiais
E-2.1 As chapas para o costado dos tanques deverão, no E-5.1 A espessura das chapas do costado dever á ser,
em qualquer caso, o maior dos tr ês seguintes valores:
mínimo, satisfazer às exigências da Tabela 30, em fun ção
da espessura da chapa e da temperatura de projeto do
tanque. a) espessura calculada pela f órmula (1) dada no item
E-5.2 a seguir, em fun ção da densidade do l íquido
E-2.2 A temperatura de projeto do tanque será especifi- estocado, acrescentando-se a sobreespessura
cada pelo comprador. A menos que justificado pela expe- para corrosão;
riência ou condições especiais, usar-se-á para esta tem-
peratura a menor das duas seguintes:
b) espessura calculada pela f órmula (2) dada no mes-
- a temperatura m ínima absoluta, observada na mo item E-5.2, considerando-se a densidade do
região onde o tanque ser á instalado, mais 12 °C, líquido como sendo igual a 1 (um), sem o acréscimo
ou; da sobreespessura para corros ão;

- a temperatura da água, prevista por ocasião do


c) espessuras m ínimas dadas na Tabela 4 do item
teste hidrostático, porém nunca inferior a -6°C
6.3.2-c), em função do diâmetro do tanque.
(seis graus Celsius, negativos).

Tabela 30 - Especificações para chapas de aço usadas em costados construídos de acordo com o Anexo E

Especificações aplicáveis (1), todos os an éis


Temperatura de
projeto
dotanque Somente
chapas
inseridas
(°C) e<0 ≤1 2,5 12,5<e ≤2 5 25<e ≤ 37,5
37,5 < e ≤5 0,0 37,5<e ≤ 75,0
(Normalizadas) (Normalizadas)

Acima de 10 A-283,Gr.C(2) A-283,Gr.C(2) A-283,Gr.C(2) A-131,Gr.C A-516


A-131, Gr. A
A-36 A-36 A-36 Fe42,
Fe44,
(3)
Fe42,Fe44,Gr. Fe42,Fe44,Gr. Gr.D(4)
(5) B (6) C

/continua
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NBR 7821/1983 79

Tabela 30 - Especificações para chapas de aço usadas em costados construídos de acordo com o Anexo E
/continua ção

Especificações aplicáveis (1), todos os an éis


Temperatura de
projeto
dotanque Somente
chapas
inseridas
(°C) e<0 ≤1 2,5 12,5<e ≤2 5 25<e ≤ 37,5
37,5 < e ≤5 0,0 37,5<e ≤ 75,0
(Normalizadas) (Normalizadas)

Acimade-7 A-283,Gr.C(2) A-131,Gr.B A-131,Gr.C(7) A-131,Gr.C A-516


A-131,Gr.A G-40.8,Gr.A G-40.8,Gr.B Fe42,Fe44,

A-36 A-36(B) A-662,Gr.B Gr. D (4)


A-442 A-442 A-36
(9)
Fe42,Fe44, Fe42,Fe44, A-442
Gr.B(5) Gr.C(6)

Acimade-23 A-131,Gr.B A-131,Gr.C A-131,Gr.C(7) A-131,Gr.C A-516


G-40.8,Gr.A G-40.8,Gr.B G-40.8,Gr.B Fe42,Fe44,
Gr. D (4)
A-442 A-662,Gr.B A-662,Gr.B
Fe42,Fe44, A-573 A-442
Gr. C (6)
A-516 A-573
Fe42,Fe44, A-516
Gr.D(4) Fe42,Fe44,
Gr. D (4)

Acimade-40 A-131,Gr.C A-131,Gr.C A-131,Gr.C A-537CL.1


(Normalizado) (Normalizado)

G-40.8,Gr.B A-131,Gr.CS
(Normalizado) A-131,Gr.CS
(Normalizado) A-131,Gr.CS
A-662,Gr.B Gr-40.8,Gr.B G-40.8,Gr.B
(Normalizado) (Normalizado)
A-573 A-662,Gr.B A-662,Gr.B
(Normalizado) (Normalizado)
A-516 A-573 A-573
(Normalizado) (Normalizado)
Fe42,Fe44,Gr.D A-516 A-516
(4) (Normalizado) (Normalizado)
Fe42,Fe44, A-442
Gr.D(4) (Normalizado)
(Normalizado) Fe42,F e44,
Gr. D (4)
(Normalizado)

(1)Todos os n úmeros de especificações referem-se a especificações da ASTM, exceto a G-40.8 queé da “Canadian Standard
Association” e as Fe 42 e Fe 44 que fazem parte da recomenda
ção ISO R 630.
(2)A especificação ASTM A-285, Grau C, pode ser usada como uma alternativa para a ASTM A-283, Gr.C.

(3) Para as chapas Fe 42 e Fe 44 a percentagem máxima de manganês, na análise de panela,é de 1,5.

(4)Acalmado e de granulação fina.

(5)Somente n ão efervescentes.

(6)Acalmado ou semi-acalmado.

(7) As chapas ASTM A-131, Gr.C, podem ser usadas até a espessura de 37,5 mm inclusive, sem serem normalizadas.

(8)As chapas ASTM A-36 usadas para estas faixas de espessura e temperatura devem ter uma percentagem de manganês, na aná-
lise de panela, de 0,80 a 1,20.

(9) As chapas ASTM A-36 podem ser usadas para uma faixa de temperatura de projeto de +2°C a + 10°C inclusive.
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80 NBR 7821/1983

E-5.2 As fórmulas para o cálculo da espessura de cada com penetração total no costado do tanque, salvo quando
anel do costado são as seguintes: se usa chapa inserida, caso em que é permitida a penetra-
ção parcial, como mostrado na Figura 35. A área da seção
50 x (H - 0,3) x D x G transversal do reforço será no mínimo igual ao produto
e = + C(1 ) do diâmetro vertical do furo cortado no costado pela es-
1480
pessura total da chapa usada no costado.
50 x (H - 0,3) x D
e = (2) E-6.6 Qualquer abertura com di â metro nominal de
1610 300 mm ou maior, feita em chapas do costado com espes-
sura superior a 25 mm, será pré-fabricada na chapa do
Sendo: costado, ou na chapa inserida, sendo o conjunto pr é-fa-
e = espessura m ínima em milímetros bricado tratado termicamente para al ívio de tensões antes
da montagem. A junta de topo de liga ção da chapa inse-
H = distância entre a linha de centro da junta inferior rida ao costado ou o filete de solda de liga ção da chapa
do anel considerado à cantoneira de topo do de reforço ao costado deverá estar afastado de qualquer
costado, ou à parte inferior de qualquer ladr ão junta de topo do costado de 10 vezes a espessura do
que limite o enchimento do tanque, em metros costado, mas no m ínimo 300 mm. Este espa çamento deve
ser observado inclusive em rela ção à junta de ligação do
D=di âmetro nominal do tanque, em metros costado ao fundo do tanque, sendo permitido, porém,
como alternativa, que a chapa inserida ou a chapa de re-
G = densidade de projeto do l íquido a ser estocado
forço atinjam e interceptem a junta de liga ção do costado
C = sobreespessura para corros ão, em milímetros ao fundo num ângulo de aproximadamente 90°.

E-6 Requisitos suplementares para inspeção, E-6.7 As soldas de liga ção dos bocais, bocas de visita e
fabricação e detalhes das aberturas portas de limpeza ser ão inspecionadas pelo m étodo de
partículas magnéticas, ou líquido penetrante, após o alívio
E-6.1 Todas as juntas verticais e horizontais do costado de tensões, quando este for necess ário e antes da reali-
terão penetração e fusão completas, excetuando-se as zação do teste hidrost ático do tanque.
juntas de ligação do costado ao fundo do tanque e juntas
de ligação da cantoneira de topo ao costado, sendo que E-6.8 As juntas de topo da periferia de uma chapa inserida
esta última poderá ser uma junta sobreposta com cordão de bocal ou boca de visita ao costado ser ão completa-
duplo. mente radiografadas.

E-6.2 As juntas de topo nas quais a espessura da chapa E-7 Fundações


mais fina for igual ou menor que 9,5 mm serão radiogra-
fadas parcialmente, de acordo com o Capítulo 10. Além
Devem ser tomados os devidos cuidados para a sele ção
da exigência anterior, uma radiografia será feita em um
da localização do tanque, bem como para o projeto e
ponto qualquer de cada junta vertical do anel mais baixo
construção da sua fundação, conforme tratado no Ane-
(ver a Figura 34-a).
xo C, a fim de assegurar uma sustentação adequada para
E-6.3 As juntas de topo nas quais a espessura da chapa o tanque. As fundações do tipo anel de concreto devem
mais fina da junta for maior que 9,5 mm e menor ou igual ser consideradas. A adequabilidade da funda ção é de
a 25 mm, serão radiografadas parcialmente de acordo responsabilidade do comprador.
com o Capítulo 10. Além disto, todos os pontos de junção
de juntas verticais e horizontais, em chapas dentro desta E-8 Marcação
faixa de espessura, serão radiografados de forma tal que
cada radiografia mostre um comprimento de solda não Os tanques projetados segundo este Anexo terão uma
placa de identificação, conforme a Figura 28 (Cap ítulo
inferior a 50 mm, de cada lado de interseção da junta ver-
13). Para indicar que o tanque foi projetado de acordo
tical com a horizontal. No anel mais baixo serão ainda to-
com o que estabelece este Anexo, dever á ser gravado a
madas duas radiografias em cada junta vertical, uma das
quais o mais pr óximo possível do fundo e a outra num letra maiúscula E no quadro da placa intitulado “Anexos”.
Será acrescida a informação da densidade do l íquido ar-
outro ponto qualquer (ver Figura 34-b).
mazenado, usada no projeto.
E-6.4 As juntas de topo horizontais nas quais a espessura E-9 Portas de limpeza tipo nivelada
da chapa mais fina da junta for superior a 25 mm, serão
radiografadas parcialmente de acordo com o Cap ítu-
lo 10. As juntas verticais entre chapas com espessura As portas de limpeza do tipo nivelada estar ão de acordo
dentro desta faixa, serão totalmente radiografadas. Além com as regras estabelecidas neste item e com os detalhes
disto, todos os pontos de junção das juntas verticais e ho- e dimensões mostrados nas Figuras 36 e 37 e Tabe-
rizontais em chapas dentro desta faixa de espessura, se- las 31, 32 e 33.
rão radiografados de tal forma que cada radiografia mostre
um comprimento de solda, não inferior a 50 mm de cada E-9.1 As portas de limpeza do tipo nivelada deverão satis-
lado da interseção da junta vertical com a horizontal (ver fazer às seguintes exigências:
a Figura 34-c).
E-9.1.1 A abertura será retangular, com os cantos supe-
E-6.5 As ligações entre as conexões que exijam reforço riores arredondados com raio igual à metade da altura
(tais como bocais, bocas de visita e portas de limpeza) e da abertura. A maior dimens ão horizontal ou vertical da
as aberturas feitas no costado, ser ão realizadas por solda abertura não será superior a 1219 mm.
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Notas: comoexigidonoitem10.3docorpodestaNorma.

1 - Um ponto de radiografia nos 3 primeiros metros de todas as juntas horizontais, e depois um ponto para cada 60 m seguintes. 

2 - Um ponto de radiografia nos 3 primeiros metros de todas as juntas verticais, e depois um ponto para cada 30 m seguintes,
25% dos quais devem estar em interse ções com juntas horizontais. 
3 - Um ponto de radiografia em cada junta vertical do anel mais baixo.
4 - Pontos de radiografia em todas as interseções de juntas verticais e horizontais.
5 - Um ponto de radiografia na extremidade inferior de cada junta vertical do anel mais baixo.
6 - Radiografia total em toda extensão das juntas verticais. Essa radiografia pode incluir a radiografia exigida na interse
ção, desde
que o filme tenha uma largura igual ou maior que 100 mm.
e =espessura da chapa.

Figura 34 - Requisitos adicionais para a inspeção radiográfica de costados construídos de acordo com o Anexo E
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Notas:
1 - O corte no costado dever á ser feito com precis ão tal que a distância R+E tenha uma toler ância de ± 3mm (1/8").
Para conseguir esta precis ão faz-se um corte preliminar com o interno da boca de visita e a própria boca de visita
servirá para determinar a posi ção do corte final. R ser á tomado como o raio real em lugar do valor aproximado do
raio interno de concordância do flange.
2 - Diâmetro máximo = diâmetro externo do pescoço + 2 vezes a dimens ão da solda A; Ver Tabela 14. Diâmetro
mínimo = diâmetro externo do pesco ço + 13 mm.
3 - São permitidas chapas de reforço circulares para diâmetros nominais de 75 a 250 mm, desde que o diâmetro
seja igual a W.
4 - A dimens ão da solda deve ser o maior dos dois seguintes valores: A (da Tabela 14, baseado em e), ou n (es-
pessura mínima do pescoço, nas Tabelas 13 e 14).
5 - As dimens ões e os tamanhos das soldas não indicados são os mesmos exigidos para os tanques em conformidade
com o corpo desta Norma.
6 - Para o espa çamento mínimo entre as soldas para as aberturas veja o item E-6.6.
7 - Os detalhes de chanfros para solda podem diferir dos mostrados acima, desde que haja concord ância do com-
prador.

Figura 35 - Exigências mínimas relativas a detalhes de bocais e bocas de visita de costados de acordo com o
Anexo E
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E-9.1.2 A abertura reforçada da porta de limpeza será com a Tabela 33 (exceto para a abertura de
completamente pré-montada na chapa do costado, e o 203 mm x 406 mm, quando a chapa poder á ter a mesma
conjunto, incluindo a chapa do costado, sofrer á um espessura das demais).
tratamento térmico de alívio de tensões na temperatura
de 600 a 650°C durante uma hora para cada 25 mm de E-9.4 A chapa de reforço e a chapa do pescoço da aber-
espessura total. tura terão espessura igual à da chapa do costado onde
se localiza a abertura.
E-9.2 A seção transversal da chapa de reforço no topo da
abertura não será inferior a: E-9.5 O reforço, no plano do costado, estará contido dentro
de uma altura L, medida a partir do fundo da abertura. L
não será superior a 1,5 h a n ão ser no caso de pequenas
K 1 he
aberturas, uma vez que L - H n ão deve ser inferior a
2 150 mm. Quando, como conseqüência desta última exi-
gência, L se tornar maior que 1,5 h, apenas a por ção do
Onde: reforço contido dentro da altura 1,5 h ser á considerada
como efetiva.
K1 = coeficiente de área, da Figura 36
E-9.6 O reforço necessário pode ser provido por qualquer
h = maior altura livre vertical da abertura, em mm um dos meios seguintes, ou por qualquer combinação
dos mesmos.
e = espessu ra do a nel in ferior do c osta do, d e-
E-9.6.1 Chapa de refor ço do costado.
terminada pelo item E-5, em mm
E-9.6.2 Espessura excedente da chapa do costado, na
H = altura do tanque em metros qual foi cortada a porta de limpeza, em rela ção à espes-
sura das chapas adjacentes do anel mais inferior do cos-
D = diâmetro interno do tanque em metros tado (1º anel).

E-9.3 As chapas do costado nas quais se localizem aber- E-9.6.3 O trecho do pescoço, dentro de um comprimento
turas para porta de limpeza dever ão ser no m ínimo igual à espessura da chapa de refor ço, medido na dire ção
1,6 mm (1/16") e no m áximo 3,2 mm (1/8") mais espessas perpendicular ao costado e a partir da face externa da
que as chapas adjacentes do 1º anel do tanque, de acordo chapa de reforço.

H = altura do tanque, em metros


D = diâmetro interno do tanque, em metros
e = espessura do anel inferior do costado, determinação pelo item E-5, em milímetros
h = maior altura livre vertical da abertura, em mil ímetros

Figura 36 - Coeficiente K 1 para determinação do reforço mínimo para porta de limpeza tipo nivelada em costados
construídos de acordo com o Anexo E
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84 NBR 7821/1983

Figura 37 - Porta de limpeza, tipo nivelada “Flush Type”, para costados construídos de acordo com o Anexo E
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NBR 7821/1983 85

Tabela 31 - Porta de limpeza, tipo nivelada, “Flush Type”, para costados construídos de acordo com o Anexo E

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Dimens ão Raios dos cantos Dist ância Largura Largura Espaçamento


Abertura doarcoda superiores dos doflange doflange especial Parafusos
c hapade parafusos (exceto naparte para
Altura Largura refor çodo Da Dachapa à b orda na parte inferior parafusos
o
costado abertura reforço externa inferior) e
d tr
e
a
do do dos (*) d m
ti iâ
costado costado flanges n D
a
u
h b W r1 r2 l f3 f2 g Q
(mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm)

203 406 1168 102 356 32 102 89 83 22 19


610 610 1829 305 737 32 102 95 89 36 19
914 1219 2692 457 1041 38 114 121 108 46 25
1219 1219 3175 610 1308 38 114 127 114 52 25

(*) Espaçamento nos cantos inferiores do flange da porta de limpeza.

Tabela 32 - Espessura da tam pa, flange e soleira par a as portas de limp eza, tipo ni velada, "Flush Ty pe", para
costados construídos de acordo com o Anexo E

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Dimensão da abertura (altura h x largura b)

Altura Press ão
203x406(mm) 610x610(mm) 914x1219(mm) 1219x1219(mm)
máxima do equivalente
tanque (*)
Espessura mínima (mm)

2
H (kgf/cm ) Flanges e Soleira Flanges e Soleira Flanges e Soleira Flanges e Soleira
tampa tampa tampa tampa
(m) ec eb ec eb ec eb ec eb

6,10 0,6 9,5 12,5 9,5 12,5 16,0 21,2 16,0 22,4
10,40 1,0 9,5 12,5 12,5 12,5 19,0 25,0 21,2 28,0
12,50 1,2 9,5 12,5 12,5 14,0 22,4 28,0 22,4 30,0
16,20 1,6 9,5 12,5 14,0 16,0 23,6 31,5 25,0 33,5
18,30 1,8 11,2 12,5 16,0 17,0 25,0 33,5 28,0 35,5
25,0 (máx) 28,0
(m áx) 37,5
(m áx) 42,5
(m áx)

(*) A pressão equivalente é baseada na carga deágua.


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86 NBR 7821/1983

Tabela 33 - Espessura da tam pa, flange e soleir a para as port as de limpe za, tipo niv elada, "Flush Typ e", para
costados construídos de acordo com o Anexo E

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Tamanho da abertura (altura h x largura b)

Espessura Altura
203x406(mm) 610x610(mm) 914x1219(mm) 1219x1219(mm)
do anel mais máxima do
baixo do tanque
Espessura mínima (mm)
costado

e Espessura Alturada Espessura Alturada Espessura Alturada Espessura Alturada


do costado chapa de do costado chapa de do costado chapa de do costado chapa de
(2) H edachapa refor ço d o e da chapa refor ço d o e da chapa refor ço d o e da chapa refor ço do
de reforço costado de refor ço costado de refor ço costado de refor ço costado
ed( 1)(2) L(1) e (d 1)(2) L(1) e d( 1)(2) L(1) e d( 1)(2) L(1)
(pol) (m) (pol) (mm) (pol) (mm) (pol) (mm) (pol) (mm)

3/16 21 3/16 356 1/4 870 1/4 1302 1/4 1734


1/4 21 1/4 〉 5/16 895 5/16 1346 5/16 1791
5/16 21 5/16 3/8 908 3/8 1372 3/8 1729

3 /8 5 3/8 7/16 838 7/16 1327 7/16 1829


3 /8 8 3/8 7/16 870 7/16 1372 1/2 1727
3 /8 21 3/8 7/16 914 1/2 1295 1/2 1734

7 /16 5 7/16 1/2 851 1/2 1321 1/2 1829


7 /16 9 7/16 1/2 864 1/2 1372 9/16 1753
7 /16 21 7/16 1/2 908 9/16 1321 9/16 1765

1 /2 5 1/2 9/16 857 9/16 1314 9/16 1829


1 /2 9 1/2 9/16 864 9/16 1372 5/8 1779
1 /2 21 1/2 9/16 902 5/8 1334 5/8 1791
9 /16 6 9/16 5/8 864 5/8 1308 5/8 1829
9 /16 10 9/16 5/8 864 5/8 1372 11/16 1791
9 /16 21 9/16 5/8 895 11/16 1340 11/16 1803

5 /8 7 5/8 11/16 864 11/16 1308 11/16 1829


5 /8 12 5/8 11/16 864 11/16 1372 3/4 1803
5 /8 21 5/8 11/16 889 3/4 1340 3/4 1816

11/16 7 11/16 3/4 870 3/4 1302 3/4 1829


11/16 13 11/16 3/4 870 3/4 1372 13/16 1810
11/16 21 11/16 3/4 876 13/16 1340 13/16 1829

3 /4 8 3/4 13/16 13/16 1308 13/16 1829


3/4 16 3/4 13/16 13/16 1372 7/8 1822
3 /4 21 3/4 13/16 7/8 1334 7/8 1829

13/16 9 13/16 7/8 7/8 1314 7/8


13/16 18 13/16 7/8 7/8 1372 15/16
13/16 21 13/16 7/8 15/16 1334 15/16

7 /8 10 7/8 15/16 〉
15/16 1314 15/16
7/8 21 7/8 15/16 876 15/16 1372 1

15/16 11 15/16 1 883 1 1321 1


15/16 21 15/16 1 1

1359 1/16
1 〉

1 12 1 1/16
1 1/16
1 1321 1/16
1 1829
1 21 1 1/16
1 1/16
1 1353 1/8
1 1822

1/16
1 14 1/16
1 1/8
1 〉 1/8
1 1327 1/8
1 1829
1/16
1 21 1/16
1 1/8
1 883 1/8
1 1340 3/16
1 1816
/continua
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NBR 7821/1983 87

Tabela 33 - Espessura da tam pa, flange e soleira par a as portas de limp eza, tipo ni velada, "Flush Ty pe", para
costados construídos de acordo com o Anexo E
/continua ção

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Tamanho da abertura (altura h x largura b)

Espessura Altura
203x406(mm) 610x610(mm) 914x1219(mm) 1219x1219(mm)
do anel mais máxima do
baixo do tanque
Espessura mínima (mm)
costado

e Espessura Alturada Espessura Alturada Espessura Alturada Espessura Alturada


do costado chapa de do costado chapa de do costado chapa de do costado chapa de
(2) H edachapa refor ço d o e da chapa refor ço d o e da chapa refor ço d o e da chapa refor ço do
de reforço costado de refor ço costado de refor ço costado de refor ço costado
ed( 1)(2) L(1) e (d 1)(2) L(1) e d( 1)(2) L(1) e d( 1)(2) L(1)
(pol) (m) (pol) (mm) (pol) (mm) (pol) (mm) (pol) (mm)

1/8
1 16 1/8
1 3/16
1 889 3/16
1 1327 3/16
1 1829
1/8
1 21 1/8
1 3/16
1 〉
3/16
1 1327 1/4
1 1810

3/16
1 18 3/16
1 1/4
1 1/4
1 1327 1/4
1 1829
3/16
1 21 3/16
1 1/4
1 1/4
1 1327 5/16
1 1797

1/4
1 20 1/4
1 5/16
1 5/16
1 1334 5/16
1 1829
1/4
1 21 1/4
1 5/16
1 5/16
1 1334 3/8
1 1784

5/16
1 21 5/16
1 3/8
1 〉
3/8
1 1334 3/8
1 1829
3/8
1 21 3/8
1 7/16
1 889 7/16
1 1334 7/16
1 1816
7/16
1 21 7/16
1 1/2
1 895 1/4
1 1340 1/2
1 1797
1/2
1 21 1/2
1 9/16
1 895 9/16
1 1340 9/16
1 1784

1 5/8(3) 21 5/8
1 11/16
1 895 11/16
1 1340 - -
1 3/4(3) 21 3/4
1 356 15/16
1 895 15/16
1 1340 - -

(1) As dimensões de “ed” e de “L” podem variar dentro dos limites estabelecidos no item E-q.
(2) As espessuras de chapas especificadas pelas NBR 11888 e NBR 11889 não permitem conciliar o que estabelece o item E-9.3 com
as espessuras mínimas calculadas. Por este motivo foram utilizadas as espessuras de chapas padronizadas em polegadas.
(3) A espessura “e” maior que 37,5 mm ( ~1 1/2")é permitida somente nos tanques projetados de acordo com o Anexo G.

E-9.7 A largura da chapa de reforço do fundo (soleira) da E-9.10 O material da tampa, do flange e dos parafusos
porta de limpeza, medida na linha de centro da abertura, deve estar de acordo com o Capítulo 5 - Itens 5.1 e 5.6.
será igual a 254 mm mais a espessura da chapa do
costado na qual for cortada a porta de limpeza mais a E-9.11 N ão se recomenda o emprego de tubula ções ex-
espessura da chapa de reforço. A espessura m ínima ternas ligadas aos flanges ou tampas das portas de lim-
desta chapa de refor ço do fundo da abertura, em mm, peza. Todavia, se forem usadas, suas cargas devem ser
será determinada pela equação: consideradas à parte, pois todos os detalhes mostrados
at é agora, subentendem o dimensionamento à base,
h2 b apenas, de carga hidrostática.
eb = + H
356.000 171
E-9.12 Quando as portas de limpeza do tipo nivelada s ão
sen b a maior dimensão horizontal da abertura, em mm. instaladas em tanques que repousam diretamente sobre
Os demais símbolos estão contidos no item E-9.2. o solo, sem anel de concreto, deve-se prever meios para
o suporte desta porta de limpeza e para a conten ção do
E-9.8 As dimensões das diversas partes constituintes da solo, lançando mão de um dos seguintes m étodos:
porta de limpeza deverão estar de acordo com as Tabe-
las 31 e 32. E-9.12.1 Método A
E-9.9 O material das chapas do costado nas quais ser ão Instalar uma nervura vertical de a ço sob o tanque seguin-
abertas portas de limpeza, das chapas de reforço do cos- do o contorno do costado e sim étrica à abertura como
tado, das soleiras e do pesco ço, deverá estar de acordo indicado na Figura 12, Detalhe “A”.
com a Tabela 30 para as respectivas espessuras e tempe-
raturas de projeto do tanque. Para espessuras das chapas E-9.12.2 Método B
do costado, reforços, pescoços de conexões e flanges
que de acordo com a Tabela 33 excederem a espessura Instalar sob o tanque uma mureta de conten ção em con-
de 37,5 mm o material a ser adotado dever á ser aquele creto ou alvenaria cuja face exterior siga o contorno do
indicado para espessura na faixa de 25 mm a 37,5 mm costado do tanque como mostrado na Figura 12, Deta-
da Tabela 30. lhe “B”.
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88 NBR 7821/1983

E-9.13 Quando uma porta de limpeza do tipo nivelada for D =d iâmetro nominal do tanque, em metros
instalada em um tanque apoiado em anel ou laje de con-
creto, estes deverão ter um rebaixo para alojar a soleira - V = velocidade do vento (em km/h), fornecida pelo
Figura 12, Detalhe “C”. comprador, desde que desta não resultem pres-
sões de obstrução inferiores às preconizadas
E-9.14 Quando uma porta de limpeza do tipo nivelada for pela NBR 6120 “Cargas para o Cálculo de Estru-
instalada em um tanque que repouse diretamente sobre turas de Edifícios”
o solo, mas dentro de um anel de conten ção do terreno,
deverá ser feito um rasgo neste anel para acomodar a E-10.3 Para a determinação da máxima altura do costado,
porta de limpeza e dever-se-á prever uma parede suple- não reforçada, será feito um cálculo inicial usando-se a
mentar, interna ao anel, para suportar a porta de limpeza espessura do anel mais elevado do tanque. Os c álculos
e conter o terreno. As dimensões são as mostradas na seguintes ser ão baseados na m édia ponderada das
Figura 12, Detalhe “D”. espessuras obtidas com a inclus ão de parte, ou de todo o
anel imediatamente inferior (ou anéis sucessivamente
E-10 Anéis de contraventamento intermediários inferiores) até que o H1 calculado seja igual ou menor
para o costado do tanque14) que a altura do costado usada na determina ção da es-
Os costados dos tanques projetados de acordo com o pessura média. Se o H1 calculado continua sendo maior
Anexo E serão normalmente menos espessos que os que a altura do costado usada na determina ção da es-
costados projetados pela norma básica e, assim, serão pessura m é dia, nenhum anel de contraventamento
menos resistentes às deformações provocadas por cargas intermediário é necessário.
de vento. Recomenda-se o emprego das regras deste
item como meio de verificação da estabilidade, contra a
E-10.4 Após estabelecida a posição do primeiro anel de
pressão do vento, de costados de tanques projetados de contraventamento intermediário, deve ser feita uma veri-
ficação na parte inferior do costado usando-se o primeiro
acordo com este Anexo.
anel de contraventamento como o topo do tanque e pro-
E-10.1 Os tanques de teto fixo baseados no Anexo E cedendo-se conforme descrito em E-10.2 e E-10.3.
terão cantoneiras de topo conforme especificado no item
6.3.3-c). E-10.5 Fazendo-se a locação do primeiro anel de con-
traventamento pelo espaçamento máximo calculado pelas
Os tanques abertos, inclusive os tanques de teto flutuante, regras anteriores, chegar-se-á usualmente a uma solução
terão um anel de contraventamento superior conforme em que a parte inferior do costado tem uma resist ência à
especificado no item 6.4. Os tanques de teto autoportante ação do vento maior que a da parte do costado acima do
devem satisfazer às exigências dos itens 6.5.5, 6.5.6 e anel de contraventamento intermediário. Pode-se então
6.5.7 com respeito à cantoneira de refor ço do bordo colocar este anel de contraventamento intermedi ário, em
superior do costado. relação ao anel de topo, a uma distância menor do que a
máxima calculada, mas, neste caso, a parte inferior do
E-10.2 A máxima altura do costado, não reforçada, em costado deve ter a sua resist ência à a ção do vento veri-
metros, não deve exceder a15): ficada pelo item E-10.4 ou pelos seguintes itens:

E-10.5.1 O cálculo da estabilidade da parte do costado


 161 2 abaixo do anel de contraventamento intermediário usan-
H1 = 9,465 e  
V do-se a média das espessuras dos anéis inferiores, resulta
 e  3
 D num valor alto e incorreto. Uma solução mais correta con-
siste em se usar, para cada anel, em vez de largura real
do anel (L) uma largura (L f), com espessura constante,
ligadas pela seguinte relação:
Onde:

H 1 = distância vertical entre o anel intermedi ário de


contraventamento e a cantoneira de topo do cos-
 econst.  5
Lf = L  
tado no caso de tanque de teto fixo ou entre o ereal 
anel de contraventamento intermediário e o de
contraventamento superior nos tanques sem teto Sendo:
ou de teto flutuante, em metros
e const. = espessura tomada como constante para de-
e = espessura m édia do costado na altura H1, em senvolvimento do cálculo.
mm

Nota:Para o c álculo desta espessura média usar-se-


e real = espessura nominal de cada anel
á a espessura das chapas, a menos que o com-
prador especifique que a espessura para base E-10.5.2 A soma das diversas larguras fictícias dá a altura
do cálculo desta espessura média seja a es- fictícia do costado. Para que se tenha estabilidade igual
pessura teórica (espessura de fabricação me- abaixo e acima do anel de contraventamento interme-
nos a sobreespessura para corrosão) diário, este último deve ser colocado na posição média

14)
Este item do Anexo E não é obrigatório.
15)
Esta fórmula considerada um empuxo interno em tanques sem teto e umácuo
v interno em tanques de teto fixo, um fator de forma e
um fator de altura.
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NBR 7821/1983 89

desta altura fictícia. A posi ção do anel de contraven- H 1 = máxima altura do costado não reforçado (m)
tamento no costado real será calculada partindo-se de
sua posição no costado fict ício e aplicando-se a expres- V = velocidade do vento (em km/h) fornecida pelo
são vista no item anterior, usando-se como espessura comprador, desde que desta não resultem pres-
constante a espessura real do anel do costado no qual o sões de obstrução inferiores às preconizadas
anel de contraventamento será finalmente montado e pela NBR 6120 “ Cargas para o C álculo de
todas as espessuras reais acima deste anel. Estruturas de Edifícios”
E-10.5.3 Se a metade da altura fictícia do costado for maior
que a máxima altura do costado sem refor ço (baseado E-10.7.1 Quando o uso de um costado fict ício permite que
em espessura uniforme) como calculado no item E-10.2, o anel de contraventamento intermedi ário seja locado a
um segundo anel de contraventamento intermediário de- uma altura inferior ao H1 calculado pelo item E-10.2, o H 1
verá ser usado, no sentido de se reduzir a altura do cos- da fórmula de cálculo do montante resistente pode ser
tado não reforçada a uma altura inferior à máxima. substituído pelo espaçamento entre anéis de contraven-
tamento no costado real se este espa çamento tiver sido
E-10.6 Os anéis de contraventamento intermediários não determinado pela transposição da altura fict ícia para o
devem estar fixados ao costado a uma dist ância inferior a costado real.
150 mm de qualquer junta horizontal. Se a loca ção preli-
minar do anel cair dentro desta faixa, deve-se loc á-lo de
preferência 150 mm abaixo da junta, desde que a máxima E-10.7.2 O cálculo do momento resistente do anel de con-
altura de costado não reforçado não seja ultrapassada. traventamento intermediário será baseado nas proprie-
dades de seus diversos componentes e pode incluir uma
E-10.7 O momento resistente m ínimo necessário do anel parte do costado dentro de uma dist ância de 0,6 R e acima
de contraventamento intermediário será determinado pela e abaixo do ponto de fixa ção do anel, onde:
equa çã o:
R = raio nominal do tanque, em mm
2  V 2
1 
 161
Z = 58 D H
e = espessura nominal da chapa de costado na qual
está localizado o contraventamento, em mm
Sendo:

Z = momento resistente (mm 3)

D =d iâmetro nominal do tanque (m)

/ANEXO F
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90 NBR 7821/1983

Anexo F - Projeto de tanques para pequenaspressões internas


F-1 Objetivo o teto tiver a inclina ção superior a 1:16 devem ser co-
locados um ou mais respiros de emergência conforme
F-1.1 São abrangidos pelo corpo desta Norma os tanques consta da norma “API Standard 2000”.16)
de armazenamento cilíndricos verticais de a ço, soldados,
em vários tamanhos e capacidades, para um press ão F-3 Detalhes da ligação do teto ao costado
interna máxima aproximadamente igual à atmosférica.
Para os tanques de teto fixo, esta press ão m áxima pode Os detalhes da liga ção do teto ao costado e os limites da
ser aumentada até aos valores permitidos por este Anexo seção transversal desta união, que podem ser conside-
desde que suas exigências adicionais sejam satisfeitas. rados como resistindo aos esforços de compressão devem
satisfazer à Figura 38.

F-1.2 A pressão interna permitida em tanques construídos F-4 Pressão de projeto máxima admissível (P.Máx.)
conforme este Anexo multiplicada pela área da seção
transversal do tanque n ão deverá exceder o peso do cos-
tado e do teto, incluindo todos os acess órios e/ou estru- Uma vez conhecidos o peso do tanque e os detalhes da
turas a eles ligadas. ligação do costado com o teto a fim de determinar a área
de compressão, a pressão de projeto máxima a ser admi-
tida será o menor dos seguintes valores:
F-1.3 Se se desejar aplicar press ões superiores às per-
mitidas pelo item F-1.2, o costado deve ser devidamente
ancorado para evitar a tendência de levantamento do A tg θ
a) P1 = 11 3 + 8e
mesmo pela ação da pressão interna. Neste caso, esta D2
Norma não se aplica ao projeto destes tanques, devendo
o mesmo ser feito por estudos especiais.
1,27 Q
b) P2 = + 8e
F-1.4 Os tanques projetados de acordo com este Anexo D2
devem também satisfazer às demais exigências desta
Norma. Sendo:

F-2 Respiros P1 = pressão interna de projeto, limitada pela área


de compressão da região de ligação costado-
teto, em mm de água
F-2.1 Condições operacionais

A = área da seção transversal da cantoneira de topo


Os respiros serão dimensionados e ajustados de forma a do costado (ou viga) mais a parte do costado e
que, na sua capacidade nominal, e em qualquer condição do teto que resistem à força de compressão,
normal de opera ção a press ão interna n ão exceda a como mostrado na Figura 38, em mm 2
pressão de projeto máxima admissível (P.máx.) (ver o
item F-4 e a Nota seguinte ao item F-6).
θ = ângulo entre o teto e a horizontal no ponto de
união do teto ao costado, em graus (tg θ é a
F-2.2 Condições de emergência inclinação do teto).

F-2.2.1 Quando a cantoneira de topo do costado for a m í- D =d iâmetro nominal do tanque, em metros
nima exigida pelos itens 6.3.3-c), 6.5.2-e) e 6.5.4 não é
necessário a existência de respiros de emergência adi- e = espessura nominal do teto, em mil ímetros
cionais.
P2 = pressão interna de projeto limitada pela pos-
F-2.2.2 Quando tornarem-se necessárias cantoneiras de sibilidade de levantamento do costado, em mm
topo do costado mais resistentes do que o exigido no de água

item 6.3.3-c) para permitir a aplica o da pressão interna


calculada conforme o item F-1 e çã quando a press ão de Q = peso total do costado e do teto incluindo todos
colapso destas cantoneiras, conforme calculada pelo item os acessórios e/ou as estruturas a eles ligados,
F-6 for maior do que a press ão que causa o levantamento em kg
do costado, o comprador dever á colocar respiros de
emergência adicionais, conforme consta da norma “API Nota: Para tanques grandes, que tenham a cantoneira
Standard 2000”, sendo que o fabricante prover á o tanque de topo do costado comárea igual a mínima
com as conexões exigidas. necess á ria conforme f órmula dada na al í -
nea a), e que tenham o teto de pequena
inclinação, o ajuste do respiro deve ser feito
F-2.2.3 Quando a dimensão da solda que une o teto à para uma pressão inferior a (P.m áx.) (veja a
cantoneira de topo do costado exceder a 5 mm ou quando Nota após o item F-6).

16)
Quando houver necessidade de instalação de respiros, a sua aquisição é de responsabilidade do comprador, devendo o fabricante
ões.
providenciar as respectivas conex
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NBR 7821/1983 91

F-5 Área necessária para resistir aos esforços de P1 = pressão interna de projeto, em mm de coluna
compressão na junção teto-costado de água, conforme calculada no item F-4.a)

Quando já se tiver a press ão de projeto máxima admis-


e = espessura nominal do teto, em mm
sível estabelecida (nunca superior ao valor dado pelo
item F-4-b)), aárea total necessária na junção teto-costado
pode ser determinada pela seguinte express ão: Nota: Esta fórmula baseia-se num limite de escoa-
mento de 22,4 kgf/mm2. Experiências com aci-
dentes em tanques indicam que a flambagem
D2 (P - 8 e) da uni ão teto-costado é localizada e prova-
A = velmente ocorre quando o limite de escoamento
113 tg θ
do material é ultrapassado naárea do anel de
compressão. Excesso de pressão em tetos de
F-6 Pressão de colapso calculada pequena inclinação normalmente resultam no
rompimento da junta da uni ão teto-costado. A
Admite-se que ocorre o colapso do equipamento quando aplicação desta fórmula a tanques grandes, que
a tensão na região do anel de compressão atinge o limite tenham a cantoneira de topo comárea igual à
de escoamento. Partindo-se desta premissa e da f órmula mínima necessária e um teto de pequena in-
para estabelecimento da máxima pressão, determina-se clinação, leva a um valor de pressão de colapso
uma fórmula aproximada para o cálculo desta pressão calculada apenas ligeiramente superiorà pres-
são máxima admissível. Nestes casos, deve-
de colapso Pc, na qual o colapso do anel de compressão
se especificar um ajuste para o respiro que
no topo do costado pode ocorrer, que é a seguinte:
garanta uma certa margem de seguran ça entre
a máxima pressão de colapso calculada, de-
Pc = 1,6 P 1 - 4,8 e pendendo das caracter í sticas do respiro.
Sugere-se que P máx. não exceda 0,8 Pc.
Onde:

P c = pressão de colapso calculada, em mm de coluna


de água
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92 NBR 7821/1983

Figura 38 - Anéis de compressão - Alguns detalhes típicos

/ANEXO G
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Anexo G -Projeto de costados de tanques admitindo-se tensõeselevadas

G-1 Objetivo mínima absoluta observada na região onde o tanque ser á


instalado, mais 12°C) e igual ou superior aos limites es-
G-1.1 Este Anexo fornece um crit ério especial para o pro- tabelecidos na Figura 39, sem teste de impacto. Em tem-
jeto de tanques de armazenamento. O projeto de costados peraturas inferiores à estabelecida, o material deve apre-
de tanques admitindo-se tensões elevadas é feito basean- sentar adequada resiliência na temperatura de projeto
do-se na densidade do produto armazenado e no em- da chapa de acordo com o procedimento descrito no item
prego de aços de alta resistência e de boa resiliência. É G-2.2.2, abaixo, a menos que os procedimentos dos itens
exigida uma inspeção adicional das soldas. Para diminuir G-2.2.1 ou G-2.2.3 sejam especificados pelo comprador.
os pontos de concentração de tensões as aberturas no
costado limitam-se a detalhes específicos. A menor espes-
sura do costado do tanque pode exigir uma verifica ção G-2.2.1 Em cada
será realizado um lingote
teste deouimpacto
placa, de
depois decom
acordo laminado,
o item
da estabilidade do mesmo em rela ção às cargas laterais, G-10.10 na temperatura de projeto ou inferior, devendo
tais como a de vento. Pode haver necessidade de anéis apresentar valores para o Teste de Charpy com entalhe
de contraventamento intermediários. em V, compatíveis com os requisitos mínimos longitudinais
ou transversais, para corpos-de-prova com dimensðes-
G-1.2 O comprador dará atenção especial às fundações, padrão, conforme a Tabela 36. No caso de corpos-de-
sobreespessura para corrosão ou quaisquer outras me- prova proporcionais e para o valor m ínimo para um corpo-
didas de proteção julgadas necessárias. de-prova padrão, veja o item G-10.10.

G-1.3 Este Anexo só deverá ser aplicado quando espe- G-2.2.2 As chapas mais grossas de cada fornada devem
cificado pelo comprador. O comprador dever á estabe- ser testadas ao impacto de acordo com o item G-10.10 e
lecer a temperatura de projeto (baseando-se na tem- devem preencher os requisitos de resili ência do item
peratura ambiente), a densidade do produto para projeto G-2.2.1, na temperatura de projeto da chapa.
e a sobreespessura para corros ão, caso seja necessária.
O comprador estabelecerá o valor e dire ção de cargas G-2.2.3 O fabricante deve submeter ao comprador os va-
externas, dando especial atenção a qualquer ligação rí- lores obtidos nos testes (relatório de teste) das chapas
gida ao costado, como dados necessários ao projeto do deste material, demonstrando que baseado em produção
costado e suas conexões. A consideração destas cargas anterior da mesma usina, o material possui a resili ência
no projeto deve ser discutida entre o comprador e o fa- requerida, na temperatura de projeto da chapa.
bricante.
G-2.3 A menos que a experiência ou condições locais o
G-1.4 Por acordo prévio entre as partes, os anéis, de uma justifiquem, a temperatura de projeto do material será a
determinada altura para cima, poderão ser projetados e temperatura mínima absoluta observada na região onde
montados segundo as prescrições do Anexo E, embora
o tanque será instalado, acrescida de 12°C.
os anéis inferiores sigam as prescrições deste Anexo.
G-2.4 A cantoneira de topo do costado e os anéis de con-
G-1.5 Para um tanque projetado de acordo com este
traventamento obedecerão, em materiais e dimens ões,
Anexo devem ser obedecidos todos os requisitos deste
aos requisitos desta Norma.
Anexo e do Anexo E, exceto que a máxima espessura
nominal pode ser aumentada para 44,5 mm.
G-2.5 As chapas de fundo, às quais une-se o costado, se-
rão do mesmo material do costado ou do material espe-
G-1.6 As especificações deste Anexo não se aplicam a
cificado no Anexo E para a espessura e temperatura de
tanques refrigerados.
projeto.
G-2 Materiais
G-2.6 Os materiais para bocais e os pescoços das bocas
G-2.1 As chapas do costado devem ser escolhidas dentre de visita, devem ser de tubos sem costura ASTM A 106,
os materiais das Tabelas 34 e 35, exceto que as chapas grau B ou C; ou ASTM A 524. Podem também ser fabri-
com espessura acima de 38 mm, devem ser de aço acal- cados de chapas soldadas por solda de fus ão usando-se
mado, de grãos finos, tratados a quente por normaliza ção, material selecionado de acordo com os requisitos deste
normalização e revenido ou t êmpera e revenido, e devem Anexo.
ser testadas ao impacto conforme item G-10.10 deste
Anexo. As chapas usadas para reforço de aberturas do G-2.7 Os flanges devem estar de acordo com os requisitos
costado devem ser do mesmo material do costado, exceto estabelecidos nesta Norma.
para aquelas de portas de limpeza cujas espessuras
sejam maiores do que as do costado, e para as chapas G-2.8 Os forjados obedecerão às normas ASTM A 181,
inseridas, que devem ser de material apropriado, con- gr II; A 105, gr II; A 350 LF1 ou A 350 LF2.
forme os listados na Tabela 34 e representados na Figu-
ra 39. G-2.9 Os materiais especificados nos itens G-2.6 a G-2.8
para flanges, bocais, pescoços de portas de visita e todos
G-2.2 Os materiais listados na Tabela 34 podem ser usa- os forjados devem possuir resiliência Charpy, entalhe em
dos para chapas com espessuras menores ou iguais a V, mínima, de 0,07 kgf. m (corpo-de-prova normal) na
38 mm na temperatura de projeto da chapa (temperatura temperatura de projeto, quando esta é inferior a -18 °C.
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94 NBR 7821/1983

Tabela 34 - Materiais permitidos para chapas e tensões mínimas exigidas (1)

Limitesde Limitede Tens ão admissível Tensão admissível de


elasticidade resistência deprojeto testehidrost ático
Ta Tt
Açdas
o chapas LE LR
º
1A nel Anéis º
1A nel Anéis
s uperiores superiores
2 2 2
Min. (kgf/cm ) Min.(kgf/cm ) kgf/cm kgf/cm2 kgf/cm2
kgf/cm2

NBR
7821,itemG-10 3520 4920 1850 1970 1970 2110
ASTM-A 573, Gr. 70
Mod.(2)
(3)
e 2950 4920 1850 1970 1970 2110
ASTM-A 537, Classe 1
(4)
(3)
e 3520 4920 1850 1970 1970 2110
ASTM-A 537, Classe 2
(5)
(3)
e 4220 5620 2110 2250 2250 2410
ABS - qualidade
Estrutural, para cascos,
Gr.
EH
(4) 3300 4990 1870 2000 2000 2140
ISO R 630 - Fe52,
DGr.
eC 3410 4990 1870 2000 2000 2140

Notas:
(1) Por acordo entre comprador e fabricante, o limite de resistência dos materiais indicados na Tabela pode ser acrescida éat
5300 kgf/cm2(mín.) e 6300kgf/cm 2(m áx.). No caso do ASTM A-537 Classe 2, as tens ões podem ser aumentadas entre
6000 kgf/cm2 e 7000kgf/cm2. Quando isto ocorrer, as tensões admissíveis devem ser determinadas conforme indicado no item
G-3.

(2) ASTM A-573, Gr.70, com limite de elasticidade, mínimo, de 2950kgf/cm2 e limite de resistência, máximo, de 6330kgf/cm2.

(3) Os limites de Mn e Si listados na Tabela 35 são aplicáveis aos aços A-537 e A-573, com as modifica
ções desta Tabela. Os
materiais correspondentes devem ser marcados com a indica ção MOD.

(4)S ão permitidas chapas inseridas com espessura éat50mm (2"), inclusive.

(5) Cada chapa, mantendo o tratamento é


t rmico srcinal, deverá ser ensaiadaà tração, dobramento e, se requerido, ao impacto.

Tabela 35 - Componentes de liga permissíveis (máximos) (1)

Elemento Análise de corrida (%) (2)

Colúmbio
(3) 0,05
Van ádio 0,10
Colúmbio (3) (0,05% máx.) com vanádio 0,10
Nitrogênio (4) com van ádio 0,015
Cobre
(5) 0,35
Ní quel 0,50
Cromo
(5) 0,25
ênio
Molibd(5) 0,08

Notas:
(1) A menos que especificado de outra forma, o uso destas ligas ou de suas combinações deve
ser a critério dos produtores da chapa, submetidas
à aprovação do comprador.
(2) O material, quando analisado, deve estar de acordo com estes requisitos, sujeitosàs tolerâncias
da Tabela “C” do ASTM A-6.
(3) O col úmbio, quando adicionado na liga, ós, ou em combinação com o vanádio, deve ser restrito
a chapas com 12,7 mm (1/2") de espessura, á mximo, a menos que seja combinado com 0,15%
de sílica, mínimo.
(4) Deve haver referência quando o nitrogênio (0,015% max.), for adicionado como um suplemento
do vanádio, e a proporção mínima de vanádio e nitrogênio é dada pela relação 4N = 1Va.
(5) O teor total de cobre, cromo e molibdênio não deve exceder a 0,70%.
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NBR 7821/1983 95

Tabela 36 - Requisitos mínimos de aceitação para ensaio de Charpy-Entalhe em V

Requisitos mínimos para aceitação (média de três c.p.)


Tipo
de
chapa
com
espessura Notas
e mmm(pol.) Longitudinal Transversal

a)Materiais da Tabela 34 (exceto para os


temperadoserevenidos) m.kgf ftlb m.kgf ftlb

Até 38,0 (1 1/2incl.


”), 4,14 30 2,76 20

Acima de 38,0 a 44,5 (1 3/4 ”incl.


), 4,84 35 3,45 25

Acima de 44,5 a 51 (2 ”),


incl. 5,53 40 4,14 30 Chapasinseridas
somente

b)Materiais da Tabela 34 (temperados e


revenidos) m.kgf lbft m.kgf lbft

Até 38,0 (1 1/2incl.


”), 4,84 35 3,45 25

Acima de 38,0 a 44,5 (1 3/4 ”incl.


), 5,53 40 4,14 30

Acima de 44,5 a 51 (2 ”),


incl. 6,22 45 4,84 35 Chapasinseridas
somente

Figura 39 - Temperatura mínima de projeto permitida para chapas usadas em costados de tanques (Sem teste de
impacto)
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96 NBR 7821/1983

G-3 Tensões admissíveis G-5.2 As fórmulas para o cálculo da espessura de cada


anel do costado são as seguintes:
G-3.1 A máxima tensão admissível de projeto (Ta)(para
condição de operação) incluindo o fator de efici ência de - para a condi ção de operação:
junta, é mostrada na Tabela 34. A espessura a ser usada
nos cálculos é a espessura real menos a sobreespessura 50D (H - 0,3)d
e = + C
para corrosão. Essa tens ão máxima Ta, para o primeiro Ta
anel deve ser o menor dos dois valores a seguir: 2/3 de
LE (limite de elasticidade) e 3/8 LR (limite de resist ência); - para a condi ção de teste hidrostático:
para os anéis superiores ela deve ser o menor dos dois
valores a seguir: 2/3 LE ou 2/5 LR. 50D (H - 0,3)
e =
Tt
G-3.2 A máxima tensão admissível para a condição de
teste hidrostático (Tt), incluindo o fator de eficiência de
Sendo:
junta, ser á a mostrada na Tabela 34. A espessura a ser
usada nos cálculos é a espessura real da chapa. Essa
D = diâmetro do tanque, em metros
tensão m áxima, Tt, para o 1º anel deve ser o menor dos
dois valores a seguir: 3/4 de LE e 2/5 LR; para os an éis H = distância, em metros, entre a linha de centro da
superiores Tt deve ser o menor dos dois valores a seguir: solda inferior do anel considerado à cantoneira
3/4 de LE e 3/7 de LR. de reforço da borda superior do costado ou à
parte inferior de qualquer ladrão que limite o
G-4 Sobreespessura para corrosão nível de enchimento do tanque

G-4.1 O comprador deve especificar a sobreespessura d = densidade de pr ojeto do pr oduto


para corrosão, quando necessária, a ser adicionada à
chapa do costado, levando em considera ção o total efeito C = sobreespessura para corros ão, em mm, con-
do l íquido armazenado, do vapor acima do l íquido, e da forme especificado pelo comprador
atmosfera envolvente.
Ta, Tt = tensões máximas admissíveis para as condi-
G-4.2 Quando for prevista a presen ça de H2S nas con- ções de operação e de teste hidrostático, co-
dições médias de serviço, recomenda-se que seja con- mo definido no item G-3.
siderada a dureza na região das soldas, incluindo as

zonas afetadas pelo calor,


dedecorros
maneira a minimizar
tensão “astress
pos- G-5.3 Os anéis superiores do costado podem ser cons-
sibilidade de ocorr ência ão sob truídos de outros aços relacionados no Anexo E. Todavia,
corrosion cracking”. O material da solda e a área adja- usando-se tais aços, as tensões calculadas a 300 mm
cente afetada pelo calor, em geral têm uma dureza bem acima da solda horizontal inferior de qualquer anel não
maior que 240 Brinnell e é de se esperar que sejam mais poderão ser superiores às que o Anexo E permite para
suscetíveis a trincar do que o material de base. Qualquer estes materiais, e em nenhum caso um anel terá espes-
critério de limitação do valor dessa dureza deve ser esta- sura menor que o anel acima dele.
belecido por acordo prévio entre o comprador e o fabri-
cante. Este acordo deve ser baseado na avaliação da G-5.4 Verificar-se-á a estabilidade do costado do tanque
concentração esperada de H 2S no produto, na possibi- quanto às cargas laterais de vento pelas regras do item
lidade de existência de umidade na superfície interna do E-10. Se necessário, deverá ser feita a inclusão de anéis
costado, e nas características de dureza e resist ência do de contraventamento intermediários e/ou o aumento da
metal base e do metal da solda. espessura do costado.

G-5 Espessura do costado G-6 Conexões no costado


G-5.1 A espessura mínima das chapas de cada um dos G-6.1 Todas as aberturas no costado que exijam reforços
anéis do costado dever á ser o maior dos tr ês seguintes deverão estar de acordo com o item E-6.5, incluindo as
valores: exigências mínimas previstas no Anexo E (ver Figura 35).
A largura ou a espessura das chapas inseridas ou das
a) espessura calculada pela f órmula apresentada no chapas de reforço poderão ser reduzidas desde que a
item G-5.2, a seguir para a condição de operação, espessura do pesco ço seja aumentada, dentro dos
em função da densidade do líquido armazenado, limites previstos no item 6.3.6-b) para que sejam satis-
acrescida da sobreespessura para corros ão, nos feitos os requisitos de área de reforço do item E-6.5.
casos em que essa sobreespessura for espe-
cificada; Nota: As aberturas próximas ao fundo do tanque tender ão a so-
frer uma rotação com a flexão vertical do costado sob
carga hidrostática. As aberturas do costado nestaárea,
b) espessura calculada pela f órmula apresentada no
ligadas a tubulações ou outras causas de cargas externas,
item G-5.2, a seguir para a condi ção de teste
deverão ser reforçadas não somente para a condição es-
hidrostático, em função da densidade da água, tática mas também para quaisquer cargas impostas às
sem o acréscimo de qualquer sobreespessura; conexões do costado pela restri ção das tubulações à ro-
tação do costado. De preferência, as cargas externas de-
c) espessura m ínima nominal, dada no item 6.3.2-c), verão ser eliminadas, ou então as conexões no costado
em função do diâmetro do tanque. deverão ser afastadas daárea de rotação.
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NBR 7821/1983 97

G-6.2 Todas as aberturas que necessitem um reforço em em causa devem estar conforme as exig ências do item
chapas cuja espessura exceda a 12,5 mm, serão pré- G-7.4.
fabricadas na chapa do costado ou na chapa inserida e o
conjunto pré-fabricado sofrerá um tratamento t érmico para G-6.5.3 Elementos soldados provisoriamente aos costados
alívio de tensões, antes da montagem. Todas as portas projetados de acordo com este Anexo devem ter as soldas
de limpeza deverão sofrer tratamento t érmico para alívio executadas antes do teste hidrostático e, de preferência,
de tensões. antes da soldagem das juntas do costado. As soldas,
desses elementos provisórios, efetuadas após a solda-
G-6.3 A solda de fixação de uma conexão sem reforço, gem das juntas do costado, devem ter o mesmo espa-
da periferia de uma chapa inserida e da periferia de uma ç amento requerido para as soldas dos acess ó rios
chapa de reforço tipo sobreposta, deverá distar de qual- permanentes. Os elementos provisórios devem ser remo-
quer outra solda de topo no costado, de pelo menos vidos antes do teste hidrostático, sendo também reparado
10 vezes a espessura da chapa do costado ou 300 mm, qualquer dano causado. A superfície deve ser esmerilhada
usando-se o maior valor, excetuando quando a solda para torná-la lisa, também antes do teste hidrostático.
periférica tenha sido, previamente, submetida a alívio de
tensões antes da execução da solda de topo do costado, G-7 Soldagem e inspeção da solda
adjacente, em causa. Quando o alívio de tensões tenha
sido executado, o espa çamento entre a solda perif érica e G-7.1 Os procedimentos de soldagem e de inspe ção da
a solda de topo adjacente do costado deverá ser, no solda devem estar de acordo com os itens E-6.1, E-6.2,
mínimo, de 150 mm às soldas de topo verticais, ou 75 mm E-6.3, E-6.4, E-6.7 e E-6.8. Os requisitos para materiais
às soldas de topo horizontais, desde que, em qualquer com espessura de 38 mm serão também aplicáveis a
um dos casos, esse espaçamento não venha a ser menor materiais com espessura acima de 38 mm, incluindo os
que 3 vezes a espessura do costado. Essas regras apli- requisitos da Nota que se segue ao item G-7.3.2 e os
car-se-ão, também, ao caso da junta entre o costado e o requisitos do item G-7.5.
fundo, excetuando que, como alternativa, a chapa inserida
ou de reforço tipo sobreposta poder á estender-se até e G-7.2 Para todas as soldas manuais a arco met álico de
interseccionar a junta entre o fundo e o costado com um anéis cuja espessura seja de 12,5 mm ou maior devem
ângulo de aproximadamente 90o. Os requisitos para alívio ser usados eletrodos de baixo hidrog ênio. Para espes-
de tensões não são aplicáveis para a solda à chapa de suras inferiores a 12,5 mm devem ser usados eletrodos
fundo ou anular. As conexões do tipo baixo, seguindo do tipo AWS e 70XX.
inteiramente os requisitos dos itens 6.3.6 e G-6 s ão,
permiss íveis. G-7.3 Cada procedimento de soldagem deve ser
G-6.4 As portas de limpeza tipo nivelada “Flush-type” de qualificado de acordo com a última edição da Seção IX
do C ódigo ASME. Os materiais da Tabela 34 devem ser
acordo com o item E-9 s ão permissíveis com as seguintes
aceitos como “P-number-1 ” , para a classifica çã o do
exce ções.
procedimento. Os testes requeridos para qualificar tais
G-6.4.1 O material para a chapa do costado nesta porta procedimentos de soldagem devem ser efetuados pelo
de limpeza, a chapa de refor ço do costado, a chapa de fabricante.
reforço do fundo, e a chapa do pescoço devem estar
conforme o item G-2 deste Anexo. G-7.3.1 Para cada especificação e grau de material, dados
na Tabela 34, que sejam usados no costado do tanque
G-6.4.2 A altura m áxima da abertura no costado n ão deve deverá ser feita uma chapa de teste. Esta chapa deve ter
exceder a 914 mm. pelo menos a mesma espessura das chapas de mesmo
tipo usadas no costado. Uma chapa de teste deve ser
G-6.4.3 Os raios dos cantos arredondados superiores feita para cada posição e para cada processo empregado
(r1 na Tabela 31) de aberturas de 914 mm por 1219 mm
na soldagem do tanque.
devem ser de 610 mm.

G-6.5 Escadas e acessórios similares, fixados perma- G-7.3.2 Quando o teste de impacto é requerido pela Figu-
nentemente, podem ser fixos aos an éis do costado de ra 39, para o material da chapa, corpos-de-prova para o
acordo com os requisitos deste Anexo, cuidando-se para ensaio de “Charpy” com entalhe em V, devem ser retirados
que os detalhes daquelas fixa çõ es atendam aos das chapas de teste para qualifica ção da posição vertical,
requisitos que se seguem, e para que seja levada em tanto da zona afetada pelo calor como do metal de solda
consideração o movimento do costado (particularmente em si. Quanto às chapas de teste para qualifica ção da
o movimento do 1º anel) sob as cargas hidrostáticas: posição horizontal, os corpos-de-prova ser ão retirados
apenas do metal de solda depositado. O teste de impacto
G-6.5.1 Antes do teste hidrostático, os acessórios perma- deve apresentar valores médios de no m ínimo 2,8 m.kgf
nentemente fixados podem ser soldados ao costado atra- na temperatura de projeto da chapa, exceto para o teste
v és de solda de ângulo com dimens ão m áxima de de impacto com materiais temperados e temperados e
12,5 mm (comprimento do cateto). A extremidade de revenidos, tais como ASTM A 537, classe 2, cuja m édia
qualquer destes cordões de solda deverá estar afastada de valores para aquele teste deve ser de pelo menos
no mínimo de 75 mm das juntas horizontais do costado e 3,5 m.kgf, na temperatura de projeto da chapa.
de no mínimo 150 mm das juntas verticais, das juntas das
chapas inseridas ou das soldas de ângulo das chapas Nota: Para as chapas do costado com espessura maior que
de reforço. 38 mm, os valores acima referidos, para ensaios de impacto
do metal depositado e da zona afetada pelo calor, devem
G-6.5.2 A execução e inspeção das soldas de escadas e ser acrescidos de 0,11 m.kgf para cada mm que ultrapasse
acessórios similares fixados permanentemente aos anéis 38 mm.
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98 NBR 7821/1983

G-7.3.3 Os corpos-de-prova para os ensaios “Charpy” de dos líquidos penetrantes, à op ção do comprador, e qual-
metal de solda depositado, devem ser obtidos transver- quer trinca ou mordedura devem ser corrigidos. As es-
salmente à solda, sendo que o entalhe dever á estar con- cadas e os acessórios, permanentes ou provis órios, de-
tido no seio do metal depositado. A face do corpo-de- vem ser soldados por um procedimento que n ão cause
prova que conterá o entalhe deverá estar contida num trincas internas. A necessidade de pr é-aquecimento para
plano normal à superfície da chapa de teste. Uma das chapas grossas ou para uma baixa temperatura atmos-
faces do mesmo deverá estar contida num plano paralelo férica, durante a soldagem, deve ser considerada quando
à superfície da chapa de teste à uma profundidade não for selecionado o procedimento.
maior que 1,5 mm da mesma (Ver Figura 40).
G-7.5 Para juntas circunferenciais e verticais nos an éis
G-7.3.4 Os corpos-de-prova para os ensaios “Charpy” da do costado, construídos com material de espessura su-
zona afetada pelo calor devem ser obtidos transver- perior a 38,0 mm, considerada a espessura da chapa

salmente à solda,
de teste quanto e tãáovel.
pratic próEsses
ximos corpos-de-prova
à superfície da chapa
terão mais grossa
passes da junta,
múltiplos, requerido nenhum
não seé permitindo o procedimento de
passe com
comprimento suficiente para se detectar, ap ós o ataque espessura acima de 19 mm. É necessário um pré-aque-
químico “Etching”, a zona afetada pelo calor, na qual ser á cimento a uma temperatura m ínima de 93°C para essas
efetuado o entalhe. A face do corpo-de-prova que conter á soldas.
o entalhe deverá estar contida num plano normal à su-
perfície da chapa de teste, a fim de incluir na fratura re- G-8 Fundações
sultante a maior quantidade de material afetado pelo calor.
Deve ser dedicada uma aten ção especial à localização
G-7.3.5 As soldas efetuadas durante a fabrica ção ou mon- do tanque, ao projeto e à construção das fundações con-
tagem deverão ser executadas em conformidade com os forme estabelece o Anexo C, de forma a assegurar um
procedimentos de solda devidamente qualificados, não adequado suporte para o tanque. Deve ser dada prefe-
sendo, nestas fases, requeridos os ensaios constantes rência às fundações em anéis de concreto. A escolha do
dos itens G-7.3.1 a G-7.3.4. tipo de fundação é de responsabilidade do comprador.

G-7.4 As escadas e acessórios permanentes fixados aos G-9 Marcação


anéis cobertos por este Anexo, devem ser soldados com
eletrodos de baixo hidrogênio. As soldas devem ser ins- G-9.1 A placa de identifica ção deverá indicar que o tanque
pecionadas por partículas magnéticas ou pelo método foi projetado de acordo com os crit érios deste Anexo.

Figura 40 - Corpo-de-prova para teste de impacto da solda


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NBR 7821/1983 99

G-9.2 Quando apenas os an éis inferiores do costado para produzir refino de gr ãos pela normalização ou pelo
tiverem sido projetados de acordo com este Anexo, a aquecimento uniforme para a conforma ção a quente. Se
altura total destes anéis deverá estar claramente indicada o tratamento térmico tiver que ser obtido simultaneamente
na placa de identificação. O critério do projeto dos demais com a conformação a quente, a temperatura de aque-
anéis deverá estar indicado numa segunda placa de iden- cimento das chapas será equivalente e n ão excederá
tificação. Ver Capítulo 13 e item E-8. significativamente a temperatura de normalização. Se o
tratamento térmico das chapas não for especificado para
G-9.3 Além das informa ções exigidas pela Figura 28 ser feito na usina, os testes ser ão conduzidos conforme o
(Capítulo 13), deverão constar da placa de identifica ção item G-10.4.2.
a densidade de projeto do l íquido armazenado, o tipo de
I N
NW
material usado nos diversos an éis projetados por este G-10.4.2 Se o comprador das chapas decidir efetuar a
Anexo (usando as tens ões nele recomendadas) e o tra- normaliza çã o ou a fabrica çã o por trabalho a quente
tamento térmico, caso exista. conforme o item G-10.4.1 as chapas ser ão aceitas em

a CE
função de ensaios de usina efetuados em corpos-de-pro-

tis em
G-10 Propriedades das chapas de aço para tanques va de espessura total, termicamente tratados conforme
de armazenamento especificado pelo comprador. Se as temperaturas de trata-

S
mento térmico não forem indicadas pelo comprador, o

el o
G-10.1 Objetivo fabricante das chapas tratar á os corpos-de-prova em
condições consideradas por ele adequadas para o refino
G-10.1.1 Este item fornece as propriedades necessárias
a p
dos gr ãos e que permitam alcan çar as propriedades

ss
das chapas de a ço de alta resist ência, de qualidade desejadas. O fabricante de chapas informar á ao com-

re
estrutural, adequadas à construção de tanques soldados. prador o procedimento adotado no tratamento dos corpos-

mi p é
de-prova.
G-10.1.2 A espessura máxima das chapas cobertas por
este Anexo é de 44,5 mm. G-10.4.3 O comprador das chapas indicará em seu pedido

p ia
se o tratamento t rmico deve ser feito pelo fabricante das


G-10.1.3 O material das chapas deve ser adequado para chapas em sua usina.
soldagem por fus ão. A t é cnica de soldagem é de
fundamental import ância e os procedimentos de sol- G-10.5 Composição química
dagem devem garantir às juntas soldadas uma tena-
cidade e resistência compatíveis com os materiais unidos. G-10.5.1 A composição química do a ço deve estar de
acordo com a Tabela 37.

G-10.2 Condições gerais de fornecimento G-10.5.2 É permitida, à opção do fabricante, o uso ou


G.10.2.1 O material fornecido segundo este Anexo estar á presença de columbio, van ádio, nitrogênio, cobre, níquel,
de acordo com as condi çõ es requeridas pela norma cromo, ou molibdênio, cujo teor nunca deve exceder aos
ASTM A 6 - “General Requirements for Rolled Steel Plates, limites estabelecidos na Tabela 35. A presen ça destes
Shapes, Sheet Piling, and Bars for Structural Use”. elementos deve ser informada quando solicitado pelo
comprador.
G-10.2.2 Todos os reparos de defeitos superficiais ser ão
executados com eletrodos de baixo hidrog ênio da classe G-10.6 Propriedades de tração
E 70XX.
N
WI
G-10.6.1 O material, representado pelos corpos-de-prova,
G-10.3 Processos de fabricação obedecerá às propriedades indicadas na Tabela 38.

EN
aC
G-10.3.1 O aç o ser á fabricado por um ou mais dos G-10.6.2 Para material de espessura inferior a 8 mm ser á
seguintes processos: Siemens-Martin, forno el étrico, ou feita uma dedução da percentagem de alongamento em

tem
básica a oxigênio. 200 mm, indicada na Tabela 38, de 1,25% para cada de-

is
créscimo de 0,8 mm da espessura especificada.

S
G-10.3.2 Quando especificado pelo comprador das

o
l
chapas, o aço será totalmente acalmado e, neste caso, o G-10.6.3 Para material de espessura acima de 19 mm,
teor de Si estará entre 0,15% e 0,30%, na análise de será feita uma dedução da percentagem de alongamento

a pe
panela. em 200 mm, indicada na Tabela 38, de 0,50% para cada

s acréscimo de 3 mm da espessura especificada. Essa

rp es
G-10.3.3 Quando especificado pelo comprador das cha- dedução não deverá exceder 3%.
pas, o aço totalmente acalmado ser á fabricado de modo

im
a possuir granulação fina.

ç ia
G-10.7 Requisitos para o ensaio de dobramento


G-10.3.4 O a o usado para chapas com espessura acima O ensaio de dobramento e seus corpos-de-prova devem


de 38 mm ser totalmente acalmado e de granula ção estar conforme os requisitos do material especificado. O
fina. corpo-de-prova deve estar na temperatura ambiente e
deve ser dobrado em ângulo de 180° com o raio interno
G-10.4 Tratamento térmico especificado, sem apresentar rachaduras na face externa
da parte dobrada. O raio de dobramento máximo não de-
G-10.4.1 Quando especificado pelo comprador das cha- ve exceder de uma vez e meia a espessura do corpo-de-
pas, o aço totalmente acalmado será termicamente tratado prova.
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100 NBR 7821/1983

Tabela 37 - Composição química

Análise de panela (1)


Componentes
% mín. m % áx.

Carbono - 0,23
Manganês (e ≤mm)
9,5 0,50 1,35
Mangan
9,5
mm) ês
>(e 0,80 1,35
Mangan ês 0,80 (2)1,60
Fósforo - 0,04
Enxofre - 0,05
Silício - 0,30
Silício
(3) 0,15 0,30
Silício
(4) 0,15 0,50

Notas:
(1) O material deve estar de acordo com estes requisitos, sujeitosàs tolerâncias da Tabela“B” do ASTM A-6.
(2) A op ção do fabricante das chapas, de forma a manter oível
n de resistência desejado, devendo ent
ão, o teor
máximo de carbono ser reduzido para 0,20%. A soldabilidade das chapas, deve ser examinada.
(3) Quando as chapas especificadas são de aço totalmente acalmado.
(4) A op ção do fabricante das chapas, de forma a manter oível
n de resistência desejado. A soldabilidade das
chapas deve ser examinada.

Tabela 38 - Prioridades de tração

Requisitos Mínimo Máximo

Limite de elasticidade (kgf/mm2) 35 -


Limite de resistência (kgf/mm2) 49 56
Alongamentoem200mm(%) 18 -

G-10.8 Número de testes inteiramente aos requisitos de resili ência estabelecidos


no item G-2.2. Os corpos-de-prova do teste de “Charpy”
Dois testes de tração e dois testes de dobramento ser ão devem ser obtidos de posição adjacente dos corpos-de-
feitos de cada corrida a menos que esta seja de menos prova do teste de tra ção. Os corpos-de-prova normais
de 30t quando serão suficientes um teste de tração e um devem ter o seu eixo central localizado num plano para-
teste de dobramento. Se, entretanto, houver de uma mes- lelo à superfície e distando desta de e/4, onde e é a es-
ma corrida, chapas diferindo de 10 mm ou mais em espes- pessura da chapa. Quando a espessura da chapa não
sura, será feito um teste de tra ção e um teste de dobra- permitir o atendimento deste requisito dever-se-á procurar
mento para o material mais fino e um teste de tra ção e um atendê-lo o tanto quanto poss ível.
teste de dobramento para o material mais grosso lami-
nado, sem importar o peso que representam. G-10.10.2 Quando for necess ário preparar corpos-de-
prova de diferentes amostras, ou quando as chapas forem
G-10.9 Certificado dos testes fornecidas pelo seu fabricante na condição de laminada
a quente com subseqüente tratamento térmico, o pro-
Serão fornecidos pelo fabricante das chapas certificados cedimento a observar deve estar de acordo com a norma
dos testes executados conforme consta do item G-10.8 ASTM A 20.
ao fabricante do tanque e tamb ém ao comprador do tan-
que se este assim o desejar. G-10.10.3 O teste de impacto consiste em ensaiar tr ês
corpos-de-prova tomados de uma mesma amostra. O
valor médio obtido nos testes deve atender ao valor míni-
mo especificado. Somente um dos corpos-de-prova pode
G-10.10 Teste de impacto de chapas apresentar resultado inferior ao especificado. Se mais do
que um dos valores abaixo do valor especificado, ou se
G-10.10.1 Quando solicitado pelo comprador, uma s érie um valor estiver 2/3 abaixo do especificado, um reensaio
de corpos-de-prova para ensaio de impacto - “Charpy”, com três corpos-de-prova deve ser efetuado, cada um
com entalhe em V - deve ser tomada das chapas depois dos quais deve apresentar valores iguais ou superiores
do tratamento t érmico, se realizado, e deve atender ao m ínimo especificado.
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NBR 7821/1983 101

G-10.10.4 O corpo-de-prova para o ensaio deve ser do costado e qualquer junta sobreposta das demais cha-
“Charpy” - entalhe V - tipo A (ASTM A 370), com o entalhe pas do fundo. Também deverá haver uma projeção de
perpendicular à superfície da chapa a ser testada. 50 mm além da face externa do costado.

G-10.10.5 Para chapas com espessura insuficiente para G-11.2 A espessura da chapa anular do fundo, n ão deve
permitir a prepara çã o de um corpo-de-prova normal ser menor que as indicadas a seguir:
(10 mm por 10 mm), os ensaios devem ser feitos com o
maior dos corpos-de-prova padronizados que possa ser
preparado da chapa. A face do corpo-de-prova que con- Espessura n ominal Espessura m ínima
tém o entalhe deve ter uma largura de pelo menos 80% do 1° anel(mm) dachapaanular(mm)
da espessura da chapa.
e1≤ 2,5 6,3
G-10.10.6 Os valores mínimos para a energia de impacto 12,5 < e2≤ 2,4 8,0
obtidos nos ensaios com os corpos-de-prova citados no 22,4 < e3≤ 1,5 9,5
item G-10.10.5 acima são proporcionalmente inferiores 31,5
e< 11,2
àqueles admitidos para o corpo-de-prova normal.
G-11.3 O anel constituído pelas chapas anulares do fundo
G-10.10.7 Os equipamentos de ensaio, incluindo a ajus- deve ter a sua periferia de forma circular e internamente
tagem das m áquinas de impacto e as varia ções per- pode resultar num polígono regular de tantos lados quantas
missíveis na temperatura do corpo-de-prova, devem estar forem as chapas anulares. Estas pe ças devem estar sol-
conforme o exigido na norma ASTM A 370. S ão também dadas de topo conforme item 6.2.2-b). O cobre-junta deve
aceit áveis os equipamentos de ensaio preconizados ser fabricado com material de soldabilidade compat ível
pelas normas internacionais (ISO Standards). com as chapas anulares.
G-11 Chapas anulares do fundo
G-11.4 As chapas do 1 º anel devem ser fixadas às chapas
G-11.1 Os tanques devem possuir no fundo, chapas anu- anulares do fundo por meio de solda de ângulo interna e
lares soldadas de topo, com uma largura radial que resulte externa, conforme exigido pelo item 6.2.3, exceto que cada
numa distância mínima de 610 mm, entre a face interna solda deve ser feita com um m ínimo de dois passes.

/ANEXO H
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102 NBR 7821/1983

Anexo H - Tetos flutuantes cobertos

H-1 Objetivo H-3.6 Drenos


Os requisitos aqui apresentados são mínimos e, a menos Não serão exigidos drenos prim ários nem secundários,
que especificado em contr ário, aplicam-se ao teto fixo, uma vez que o teto flutuante não está exposto ao tempo.
ao teto flutuante e aos acessórios do tanque. Estes re-
quisitos pretendem limitar apenas aqueles fatores que H-3.7 Escadas
afetam a segurança e a durabilidade da instala ção e que
se consideram consistentes com os requisitos de qua-
O teto flutuante será fornecido com uma escada, exceto
lidade e segurança desta Norma. Eles serão aplicáveis
quando especificado em contr ário pelo comprador. A
quando o flutuador fizer parte de um tanque novo ou quan-
do este vier a ser instalado num tanque de teto fixo, exis- escada será projetada para o percurso m áximo de ope-
ração do teto flutuante, independentemente da ajustagem
tente. Todavia, tendo-se em conta itens como ventila ção,
dos suportes do teto flutuante. No caso de escada arti-
estes requisitos poderão também ser aplicados ao caso
culada, esta será provida de corrim ãos adequados, em
de uma instalação de teto fixo num tanque de teto flutuante
ambos os lados, e dever á suportar uma carga de 450 kgf
(aberto) existente.
no meio do vão, com a escada em qualquer posição pos-
H-2 Material sível de operação.

Os requisitos relativos a material, como descrito no Ca- H-3.8 Respiros


pítulo 5 desta Norma, serão obedecidos, exceto quando
especificamente cobertos por este Anexo. H-3.8.1 Teto flutuante

H-3 Projeto Serão providos respiros a fim de se evitar solicitações


perigosas no disco do teto ou no sistema de selagem.
H-3.1 Geral
Esses respiros deverão ser capazes de permitir a sa ída
O teto e acess órios serão projetados e construídos de tal de ar ou g ás acumulado sob o teto, durante o enchimento
modo que o tanque opere até o limite de sua capacidade, do tanque. Deverão ainda ser capazes de aliviar todo v á-
sem necessidade de qualquer operação manual e sem cuo existente sob o teto, ap ós o assentamento deste sobre
ocasionar danos a qualquer parte do teto fixo, do teto as pernas de sustentação, durante a operação de esva-
ziamento. O comprador do tanque especificará as vazões
flutuante, do tanque, ou seus acess órios. de enchimento e esvaziamento, para que o fabricante
H-3.2 Ligaçðes soldadas possa executar um bom dimensionamento desses
respiros.
O item 6.1 desta Norma será aplicado.
H-3.8.2 Costado do tanque
H-3.3 Projeto do teto fixo
O item 6.5 desta Norma ser á aplicado exceto quando As aberturas para ventilação devem estar situadas acima
modificado neste Anexo. do n ível máximo de enchimento do tanque sem interferir
com o funcionamento do selo de vedação. O espaçamento
H-3.4 Teto flutuante máximo será de 9600 mm, porém nunca serão permitidos
menos que 4 (quatro) respiros igualmente espa çados,
H-3.4.1 Recomenda-se que o teto flutuante esteja em con- sendo, a área total destes, igual ou maior que 0,06 m2 por
tato com o produto, a fim de minimizar qualquer presença metro de diâmetro do tanque. Este valor é considerado
de mistura ar-vapor sob o teto. de boa prática.
H-3.4.2 Exceto quando especificado na ordem de compra,
todas as chapas do teto ter ão uma espessura nominal
H-3.8.3 Teto fixo
mínima de 4,5 mm.
O tanque será provido de um respiro aberto, localizado
H-3.4.3 As chapas do teto ser ão soldadas uma às outras no centro do teto, ou no seu ponto mais alto. Tal respiro
apenas por um cord ão contínuo de solda de ângulo, feito terá uma área mínima igual a 0,03 m2 e será provido de
na sua parte superior. uma tampa. Quando o tanque estiver em local descoberto,
a critério do comprador, o respiro possuirá uma tela de
H-3.4.4 O teto pode ser projetado e constru ído para flutuar arame a fim de se evitar a entrada de aves ou outros
e repousar no plano horizontal. animais.

H-3.4.5 A borda do teto flutuante e os pesco ços de quais- H-3.9 Indicadores de nível
quer acessórios a ele soldados, terão uma altura mínima
de 200 mm.
Serão previstos ladrões ou quaisquer outros dispositivos,
H-3.5 Flutuadores para indicarem quando o tanque estiver cheio de líquido.
Neste caso, o comprador deve especificar se o di âmetro
Não ser ão exigidos flutuadores perif éricos nem ante- e altura do tanque s ão nominais, ou ent ão se a capacidade
paros, uma vez que o teto flutuante não está exposto ao requerida é limitada pela superfície interna, inferior, do
tempo. ladr ão.
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NBR 7821/1983 103

H-3.10 Suportes do teto flutuante H-3.11.2 Penetração através do teto flutuante

H-3.10.1 O teto flutuante ser á provido de suportes fixos. O Se as colunas do teto fixo ou outros elementos pene-
comprimento desses suportes, ou o nível mínimo de ope- trarem através do teto flutuante, deve-se prever elementos
ração será especificado pelo comprador. O fabricante de selagem que operem com pouca folga, seja atrav és
deve certificar-se que todos os acessórios do costado, de deslocamentos verticais, seja atrav és de desloca-
tais como misturadores, tubula ções internas, bocais de mentos horizontais do teto flutuante, em toda a extens ão
enchimento e outros semelhantes, não sejam atingidos que possam ocorrer. Os elementos de selagem devem
pelo teto flutuante na sua posi ção mais baixa. ser duráveis em seu meio de trabalho e n ão poderão
descolorar ou contaminar o produto armazenado.
H-3.10.2 Os suportes e demais componentes ser ão pro-
jetados para uma sobrecarga, no teto, de 60 kgf/m2. Parti- H-3.12 Dispositivo de centragem e guia do teto
cular atenção deve ser dada às partes de fixa ção dos
suportes no teto a fim de se evitar ruptura nos pontos de Serão previstos dispositivos para manter o teto centrado
fixação. Na superfície inferior das chapas do disco central, e evitar rotação em relação ao costado do tanque.
próxima aos suportes, ou outros membros relativamente
rígidos de sustentação, deverão ser executadas soldas H-3.13 Aberturas de acesso
de ângulo integral, com extensão não inferior a 50 mm,
espaçadas de 150 mm, em qualquer sobreposi ção de H-3.13.1 Teto fixo
chapa que ocorra a uma distância de 300 mm de tal
suporte ou elemento de maior rigidez. Para distribuir a O teto fixo ser á provido de, pelo menos, uma boca de
carga dos suportes do teto no fundo do tanque serão visita com diâmetro interno de 600 mm, no m ínimo, para
utilizadas sapatas de chapa de aço ou outro dispositivo. acesso ao interior do tanque.
Caso sejam utilizadas sapatas, estas ser ão soldadas ao
fundo com uma solda de ângulo, em toda a extensão do H-3.13.2 Teto flutuante
seu contorno (passe de selagem). Os suportes feitos de
tubo receberão um entalhe ou perfura ção, em sua parte O teto flutuante será provido de, pelo menos, uma boca
inferior, a fim de permitir sua drenagem. de visita, para acesso e ventila ção do tanque, quando
aquele estiver repousado sobre as pernas de sustenta ção,
H-3.10.3 Ser ão fornecidos suportes regul áveis caso o com o tanque vazio. A boca de visita terá diâmetro interno
usuário especifique os níveis requeridos de operação e mínimo de 600 mm, podendo ter tampa do tipo simples-
manutenção. A altura dos suportes será ajustável de cima mente apoiado.
do teto flutuante. O projeto desses suportes ser á tal que
não ocorra deformação do teto fixo, quando o tanque H-3.14 Dispositivos para medição e amostragem
estiver cheio.
Os tetos fixo e flutuante deverão ser providos de instru-
H-3.11 Selos mentos de medição e amostragem, sujeitos à aprovação
do comprador.
H-3.11.1 Periférico
H-4 Fabricação, montagem, solda, inspeçã
o e teste
O espaço entre a periferia externa do teto e a face interna
do costado do tanque será vedado, através de um dis- H-4.1 Serão aplicados os requisitos desta Norma, para
positivo flexível que se manterá razoavelmente encostado fabricação, montagem, solda, inspeção e teste.
à superfície do costado do tanque. Se esse dispositivo de
selagem for de tecido impregnado ou de qualquer outro H-4.2 As soldas do teto onde for requerida estanqueidade
material não-metálico, este deverá resistir às condições a líquido ou vapor, serão testadas com óleo penetrante,
de operação e n ão deverá alterar as condições químicas ou através de qualquer outro m étodo consistente com os
do produto armazenado. Serão previstos, no mínimo, qua- métodos previstos nesta Norma, para soldas de fundos e
tro aterramentos elétricos, quando for utilizado selo n ão- de tetos cônicos.
metálico. O espaçamento máximo entre esses aterramen-
tos elétricos será de 9600 mm. Quaisquer outras soluções H-4.3 O teto será submetido a um teste de flutua ção, por
para escoamento de carga estática que sejam aprovadas ocasião do enchimento e esvaziamento do tanque com

peloselagem,
de comprador, poder
forem ão ser sapatas
utilizadas aceitas. Se,
de apara o sistema
ço em contato ádegua. Durante esse
vazamentos teste, ser
nas partes examinada
do áteto a exist
em contato comência
o l í-
com o costado, estas dever ão estar de acordo com o item quido. O aparecimento de qualquer mancha úmida será
D-3.13.1. considerada como indício de vazamento.

/ANEXO I
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104 NBR 7821/1983

Anexo I - Tanques de armazenamento montados na fábrica

I-1 Objetivo Diâmetro nominal Espessura nominal


dotanque(m) dachapa(mm)
I-1.1 Este Anexo fixa as condições exigíveis para projeto
e fabricação de tanques verticais, com capacidade que até3 m,inclusive 4,5
lhes permita a montagem completa na f ábrica e entrega, acimade
m
3 6,3
já prontos, para instalação. Os tanques assim projetados
não devem ter diâmetro superior a 6 m, dentro dos limites I-3.3.2 Uma alternativa para se determinar a espessura
desta Norma. requerida, baseada na eficiência de junta de 0,70, ser á
sempre o maior do três seguintes valores:
I-1.2 No projeto e fabricação desses tanques, este Anexo
será aplicado mediante acordo mútuo entre comprador e a) e = 0,05 D (H - 0,3) G + C, em que:
fabricante.
e = espessura m ínima, em mm
I-2 Material
D =di âmetro nominal do tanque, em metros
Serão aplicados os requisitos de material descritos no
Capítulo 5 desta Norma. H = dist ância entre a linha de centro da junta in-
ferior do anel considerado à face superior da
I-3 Projeto cantoneira de topo, topo do costado, ou à parte
inferior de qualquer ladrão que limite o enchi-
I-3.1 Ligações soldadas mento do tanque, em metros

Será aplicado o item 6.1 desta Norma exceto que n ão G = densidade real do produto a ser armazenado
serão permitidas juntas sobrepostas no fundo do tanque.
C = sobreespessura para corros ão, quando es-
I-3.2 Fundo pecificada pelo comprador, em mm

I-3.2.1 Todas as chapas do fundo ter ão uma espessura b) espessura dada pela expr ess ão anterior, consi-
mínima de 6,3 mm. derando-se a densidade do produto igual a 1, sem
acréscimo de espessura de corros ão;
I-3.2.2 O fundo ser á constru ído com uma quantidade
mínima necessária de chapas, e, se poss ível, com apenas c) espessura nominal, em fun ção do diâmetro no-
uma chapa. minal do tanque, dada pelo item I-3.3.1.

I-3.2.3 O fundo poderá ser plano ou plano com as bordas I-3.3.3 O cálculo da espessura do costado destina-se a
repuxadas para solda de topo ao costado. No caso de eliminar o requisito relativo à radiografia parcial, conforme
fundo plano, as chapas deverão se estender 25 mm, no mencionado nos itens 9.4.1 e I-5 desta Norma. Esta
mínimo, além da borda externa da solda que une o fundo alternativa pode ser adotada como opção do fabricante
ao costado. No caso de fundo plano com as bordas re- do tanque, exceto quando expressamente proibida pelo
puxadas, o repuxamento terá um raio de curvatura interno comprador.
de valor não inferior ao triplo de sua espessura nem in-
ferior a 19 mm; sendo o trecho reto de comprimento no I-3.3.4 Em complementação ao item I-3.3.1, estes requi-
mínimo igual a 19 mm. sitos sofrerão as seguintes modificações:

I-3.2.4 As soldas das chapas do fundo serão de topo e de- a) todas as chapas do costado ser ão de topo com
verão ser executadas de modo a permitir penetração penetração completa, sem uso de cobre juntas;
completa.
b) o costado ser á dimensionado de modo a se obter
I-3.2.5 No caso de fundo plano, a jun ção entre as chapas uma quantidade m í nima poss í vel de chapas,
do anel inferior e as chapas do fundo será feita por uma visando-se à economia; de preferência, cada anel
solda contínua, de ângulo, interna e externamente com deverá ser feito com apenas uma chapa;
relação ao costado. A dimensão de tal solda deverá estar
de acordo com o mencionado no item 6.2.3 desta Norma. c) não serão requeridas cantoneiras de topo quando
A solda entre o fundo plano com bordas repuxadas e as a borda superior do costado for de constru ção do
chapas do costado deverá ser de topo, com penetra ção tipo flangeado (ver Figura 6) ou quando o teto tiver
completa. as bordas repuxadas para solda de topo ao
costado.
I-3.3 Costado
I-3.4 Contraventamento para tanques sem teto
I-3.3.1 O costado será dimensionado conforme o item 6.3.2
desta Norma, mas a espessura das chapas não deverá Os tanques sem teto ser ão providos de contraventamento,
ser inferior aos seguintes valores: conforme especificado no item 6.4 desta Norma.
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NBR 7821/1983 105

I-3.5 Tetos rosão. Se não forem definidas as partes sujeitas a cor-


rosão, então a sobreespessura ser á adicionada apenas
I-3.5.1 Os tetos projetados de acordo com este Anexo à espessura calculada da chapa do costado.
serão do tipo autoportante e terão uma das seguintes
configura ções: I-3.7.2 Quando a sobreespessura para corros ã o for
especificada para as chapas do teto e do fundo, ela ser á
I-3.5.1.1 Os tetos cônicos autoportantes serão projetados adicionada à espessura nominal m í nima, conforme
conforme especificado no item 6.5.5 podendo por ém ser mencionado nos itens I-3.2.1 e I-3.5.1.
construídos com as bordas repuxadas para soldagem de
topo ao costado. O repuxamento ser á executado com um I-3.8 Alças para levantamento
raio interno de curvatura não inferior ao triplo da es-
pessura do teto, nem inferior a 19 mm; e o trecho reto ter á I-3.8.1 Todos os tanques construídos conforme este Anexo
um comprimento mínimo de 19 mm. serão providos de alças ou grampos para carga, descarga
e colocação sobre fundações.
I-3.5.1.2 Os tetos em abóboda e em gomos serão proje-
tados como especificado no item 6.5.6, podendo porém I-3.8.2 Haverá, no mínimo, duas alças em cada tanque, a
ser construídos com as bordas repuxadas, como referido serem localizadas conforme acordo entre comprador e
nos tetos cônicos, caso em que a cantoneira de topo pode fabricante. De preferência, serão locadas no topo do tan-
ser omitida. Para os tetos em ab óboda com as bordas que, e diametralmente opostas.
repuxadas, o raio de curvatura poder á ultrapassar o limite
máximo do item 6.5.6, contudo a altura mínima do teto até I-3.8.3 As alças e as soldas para sua fixação serão dimen-
sua linha de tangência deverá estar dentro dos limites sionadas de tal modo que, para qualquer quantidade
abaixo: adotada, cada alça seja capaz de suportar qualquer carga
de valor igual a duas vezes o peso do tanque vazio,
diâmetro(m) altura(mm) baseado num fator de seguran ça igual a 4.

Até 2,00, inclusive ........................................ 50 I-3.8.4 As alças, como descritas no item I-3.8.3 ser ão
Até 2,50, inclusive ........................................ 90 dimensionadas e fixadas de tal maneira que não venham
Até 3,00, inclusive ...................................... 140 a causar dano ao tanque.

Até 3,50, inclusive ...................................... 200 I-3.9 Ancoragem


Até 4,00, inclusive ...................................... 275
Até 5,00, inclusive ...................................... 380 As propor
fábrica sãçõ es utilizadas
o tais em tanques
que o tombamento montados
devido à açãonadoprvento
ópria
Até 6,00, inclusive ...................................... 500 deve ser considerado. Em tais casos, devem ser tomadas
precauções adequadas de ancoragem.
I-3.5.2 A cantoneira de topo, quando requerida, ser á
instalada conforme especificado no item 6.5.7 desta Nor- I-4 Fabricação
ma.
a) em ess ência, a fabricação será executada con-
I-3.6 Acessórios e bocais do tanque forme as especifica ções aplic áveis dos Cap ítu-
los 7 e 9 desta Norma; a montagem será referente
As bocas de visita, as conex ões e os demais acess órios ao tanque completo e deverá ficar entendido que
serão fabricados e instalados no tanque, conforme men- o tanque será montado na f ábrica, e não no campo;
cionado no item 6.6.
b) os itens 9.2.2 e 9.2.4 n ão se aplicam aos tanques
Nota: Como este Anexo trata apenas de tanques relativamente
montados na fábrica, não devendo, portanto, ser
pequenos, construídos inteiramente na áf brica, as chapas
de refor ço para bocas de visita e bocais do costado, aqui considerados.
provavelmente, não serão necessárias. Os requisitos para
o reforço devem obedecer ao item 6.3.6. Além disto, como I-4.1 Teste
a espessura mínima das chapas do costado, descrita em
I-3.3.1, normalmente exceder á o valor da espessura I-4.1.1 Para os fins deste Anexo os itens 9.4.2 a 9.4.9 serão
calculada, a diferença obtida deve satisfazer a todas as substituídos pelos itens I-4.1, I-4.2 e I-4.3.
condições descritas. Os tetos dos tanques construídos
conforme este Anexo serão naturalmente robustos, devido I-4.1.2 Como alternativa para os requisitos dos itens 9.4.2
às limitações de diâmetro impostas pelas condições de a 9.4.4, exceto quando especificado em contrário pelo
transporte. Assim, os reforços de bocas de visita e bocais
comprador, os testes para verificação de vazamentos na
de teto n ão serão requeridos, exceto quando expres-
samente solicitado pelo comprador ou quando a sobre-
fábrica serão realizados pelo seguinte método:
carga no teto for superior a 60 kgf/m2, caso em que a
quantidade e os tipos de refor ços dependerão de acordo a) reforçar o fundo, externamente, com uma armação
entre comprador e fabricante. resistente, a fim de eliminar a deformação per-
manente durante o teste;
I-3.7 Corrosão
b) fechar todas as aberturas com tampas ou flanges
I-3.7.1 Caso o comprador necessite que seja prevista so- cegos; devem ser usados durante o teste para-
breespessura para corrosão, este deverá especificar os fusos e juntas de dimens ões e nos tipos exigidos
seus valores, bem como definir as partes sujeitas a cor- para a instalação final;
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106 NBR 7821/1983

c) aplica r uma press ão interna de ar de 0,14 a facilidades razoáveis a fim de que o inspetor possa se
0,2 kgf/cm2; para tanques de diâmetro até 3,60 m, certificar de que o serviço está sendo executado de acordo
adota-se uma pressão máxima de 0,35 kgf/cm2; com os requisitos desta Norma. Todo o material e m ão-
de-obra estarão sujeitos a rejei ção, conforme estabe-
d) para a verifica ção de vazamentos, aplicar espuma lecido no item 7.2-c) desta Norma.
de sab ão, óleo de linha ça, ou outro material
adequado, em todas as partes soldadas do cos-
tado, fundo e teto do tanque, examinar cuidado- I-5 Método de inspeção das juntas do costado
samente a ocorrência de vazamentos;
Os métodos de inspeção descritos nos Capítulos 10 e 11
e)ap ós a despressurização será removida a armação serão aplicados a este Anexo, exceto quando especi-
utilizada como reforço do fundo, sendo reparadas ficado no item I-3.3.3.
as marcas deixadas por sua utilização.

I-4.2 Reparos I-6 Qualificação dos procedimentos de soldagem,


de soldadores e operadores
Todas as falhas encontradas nas soldas, resultantes do
teste de vazamento, do exame radiográfico, ou do método
Será aplicado no Capítulo 12.
de seccionamento serão corrigidas conforme descrito nos
Capítulos 10 e 11.
I-7 Marcação
I-4.3 Inspeção
O inspetor do comprador terá sempre trânsito livre na Será aplicado o Capítulo 13. No quadro “Anexos” deve
fábrica. O fabricante lhe fornecerá, sem qualquer ônus, ser acrescentado a letra mai úscula I (ver Figura 28).

/ANEXO J
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NBR 7821/1983 107

Anexo J - Alternativa para cálculo da espessura do costado

J-1 Objetivo J-4 Espessura do primeiro anel (e1)


J-1.1 Este Anexo descreve um procedimento de c álculo J-4.1 Calcular um valor preliminar de espessura para o
de espessuras de costado, como uma alternativa ao primeiro anel, tanto para a condição de projeto como para
método básico desta Norma que utiliza um ponto fixo de a de teste hidrostático, usando as fórmulas (1) e (2),
projeto, localizado a 300 mm acima da extremidade in- respectivamente:
ferior de cada anel.
Espessura de projeto do costado, ep, em mm:
J-1.2 Este procedimento utiliza um ponto vari ável de
projeto para cada anel do costado, a fim de calcular espes- 50 D (H - 0,3) G
suras de costado que resultar ão em tens ões circun- ep = (1)
ferenciais no costado mais próximas da tens ão de projeto TaE
do que as tensões resultantes calculadas pelo m étodo
desta Norma básica. Espessura de teste hidrostático do costado, et em mm:

Nota: Este procedimento result a normalment e numa redu ção


de espessura do costado e do peso total de material, e
50 D (H - 0,3)
et = (2)
possibilita a construção de tanques de maiores di
âmetros TE
t

dentro da limitação de máxima espessura de chapa.


Onde:
J-1.3 Este procedimento pode ser aplicado a tanques
abrangidos por esta Norma básica, bem como a tanques D = diâmetro nominal do tanque, em metros
projetados de acordo com o que estabelecem os Ane-
xos E e G. H = altura, em metros, da extremidade inferior do
anel em consideração até a cantoneira de topo
J-1.4 Este Anexo é aplicável somente quando for aceito ou até a parte inferior de qualquer ladr ão que
pelo comprador.
limite o enchimento do tanque
J-2 Tensões admissíveis G = densidade do l íquido a ser armazenado, espe-
A máxima tensão admissível de projeto e a m áxima tensão cificado pelo comprador
admissível de teste hidrostático para o anel do costado
E = eficiência de solda longitudinal. Para tanques
em consideração, deve estar de acordo com aquelas
de acordo com esta Norma básica, E = 0,85;
especificadas para o tanque em particular (Anexo E ou
para os tanques de acordo com os Anexos E e
Anexo G) ao qual este procedimento ser á aplicado. Para
G, E = 1,0
o caso do Anexo G, contudo, a tens ão admissível para o
primeiro anel deve ser igual à tensão admissível dos anéis
Ta = tensão admissível para a condição de projeto
superiores, constante da Tabela 34.

J-3 Espessura do costado Tt = tensão admiss ível para a condi ção de teste
hidrost ático
J-3.1 A espessura de costado requerida para cada anel
deve ser o maior dos valores entre a espessura de projeto J-4.2 Calcular a espessura do primeiro anel, para as c on-
mais a sobreespessura para corrosão e a espessura de dições de projeto e de teste hidrost ático, usando as f ór-
teste hidrostático; mas em nenhum caso a espessura total mulas (3) e (4) respectivamente:
do costado deve ser menor que aquela especificada no
item 6.3.2-c). Espessura de projeto do costado, e1p, em mm:

J-3.2 A sobreespessura para corrosão para cada anel


 (0,222 D) HG  50 HDG
deve ser especificada pelo comprador. e1p = 1,06
 - H Ta E  Ta E (3)

J-3.3 As espessuras mínimas de costado, tanto para as
condições de projeto como para as de teste hidrostático
Para a condição de projeto, e1 ≅ e 1p ou e p, (o menor dos
devem ser determinadas conforme explicado nos itens J-
dois).
4, J-5 e J-6. Cálculos independentes completos devem
ser feitos para todos os an éis, para a condição de projeto,
Espessura de teste hidrost ático do costado, e1t, em mm:
excluindo-se a sobreespessura para corrosão; e para a
condição de teste hidrostático. Após o término dos cál-
culos, as espessuras requeridas do costado devem ser  (0,222 D) H  50 HD
determinadas de acordo com o item J-3.1. e1t = 1,06 -  (4)
 H Tt E  Tt E
J-3.4 O uso dos cálculos mostrados no item J-5 requer
que a tensão admissível seja a mesma para o primeiro e Para a condição de teste hidrost ático, e1 = e1t ou et (o
o segundo anéis. menor dos dois).
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108 NBR 7821/1983

J-4.3 Usar uma espessura de acordo com o item J-3.1. es = espessura preliminarmente calculada para o
anel em questão, em mm
J-5 Espessura do segundo anel (e2)
ei
J-5.1 Calcular separadamente para o primeiro anel para K = e
s
as condições de projeto e de teste hidrostático o valor do
quociente Y:
K (K - 1)
C =
44,721 h1 1 + K K
Y =
De1
D = diâmetro nominal do tanque, em metros

usando e1 determinado conforme o item J-4 para cada H = altura da extremidade inferior do anel em con-
condição, respectivamente: sideração até a cantoneira de topo ou até a
parte inferior de qualquer ladr ão que limite o
Onde: enchimento do tanque, em metros

h 1 = altura do primeiro anel, em metros J-6.3 A espessura mínima ex, para o anel considerado
deve ser computada, tanto para a condição de projeto
D=di âmetro nominal do tanque, em metros como para a de teste hidrost ático, usando as fórmulas (6)
e (7), respectivamente:
Portanto:
Espessura de projeto do anel do costado, epx, em mm.
e2 = e1 se Y ≤ 1,375
50 D (H - x) G
e2 = e2a se Y ≥ 2,625 epx = (6)
Ta E

 Y  Espessura de teste hidrost ático, etx, em mm.


e2 = e2a + (e1 - e2a) 2,1 - 1,25  se 1,375 < Y < 2,625 (5)
 
50 D (H - x)
etx = (7)
Onde: Tt E

J-6.4 Usar o primeiro valor calculado de e , a fim de repetir


e 2 = espessura m ínima dopara
se a sobreespessura segundo anel
corros ão) (excluindo-
em mm
x
os passos descritos nos itens anteriores J-6.2 e J-6.3,
para as condições de projeto e de teste at é que haja uma
e 2a = espessura do segundo anel, em mm; ca lculada diferen ç a pequena entre os valores calculados em
de acordo com o processo de c álculo da espes- seqüência (normalmente três tentativas adicionais são
sura de uma anel superior, conforme descrito suficientes). Passos repetitivos dar ão uma id éia mais
no item J-6. exata da localização do ponto variável de projeto, para o
anel em consideração e, conseqüentemente resultarão
J-5.2 Usar uma espessura de acordo com o item J-3.1. em uma espessura de costado mais precisa.

J-6 Espessura dos anéis superiores (ex) J-6.5 Usar uma espessura de acordo com o item J-3.1.

J-6.1 Tanto para a condição de projeto como para de tes- J-7 Exigências especiais
te hidrostático calcular um valor preliminar da espessura J-7.1 Quando este m étodo de c álculo for aplicado a
es, para o anel em quest ão, usando as fórmulas (1) e (2), tanque de acordo com esta Norma básica ou a tanques
respectivamente, do item J-4. de acordo com os Anexos E e G, a letra mai úscula J deve
ser impressa, na chapa de identifica ção, pelo fabricante,
J-6.2 Calcular a distância, x, do ponto variável de projeto, conforme consta a seguir (ver Figura 28).
da extremidade inferior do anel, usando o menor dos va-
lores obtidos das três seguintes expressões: NBR 7821 - J

NBR 7821 - E-J


x 1 = 0,01364 Des + 0,32 CH
NBR 7821 - G-J
x 2 = CH
J-7.2 O fabricante deverá fornecer ao comprador uma
planilha geral da qual constará, para cada anel:
x 3 = 0,02728 Des
a) as espessuras de costado requeridas tanto para a
Onde: condição de projeto, incluindo a sobreespessura
de corrosão, como para a de teste hidrost ático;
x = o menor valor de x 1, x2 e x3, em metros
b) as espessuras nominais usadas;
e i = espessura do anel imediat amente inferior, em c) a especificação do material;
mm, para a condi ção que estiver sendo consi-
derada d) as tensões admissíveis.
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NBR 7821/1983 109

Tabela 39 - Espessuras típicas de costado para tanques conforme o corpo desta Norma, baseado no método do
Anexo J, usando chapas de 2400 mm de largura e uma tensão admissível de 1480 kgf/cm 2, para
condição de teste

Diâmetro do Altura do Peso do Espessura do costado paracada anel(mm) Volume do


d tanque
o tanque costado tanque
(m) (m) (t) 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º (m3)

50 12,00 207,024 23,1 17,5 12,9 8,4 8,0 23.561,945


55 245,840 25,2 19,1 14,1 9,2 8,0 28.509,953
60 287,993 27,2 20,7 15,3 9,9 8,0 33.929,201
65 341,821 29,2 23,2 16,3 10,6 9,5 39.819,687
70 394,496 31,2 25,9 17,4 11,3 9,5 46.181,412
75 450,422 33,1 28,4 18,4 12,0 9,5 53.014,376
80 509,344 34,9 30,9 19,5 12,8 9,5 60.318,579
85 571,129 36,7 33,3 20,5 13,5 9,5 68.094,021
88 609,521 37,8 34,7 21,1 13,9 9,5 72.985,481

40 14,40 192,044 22,4 17,9 14,2 10,6 8,0 8,0 18.095,574


45 236,619 25,2 20,0 15,9 11,8 8,0 8,0 22.902,210
50 286,834 28,0 22,0 17,5 12,9 8,4 8,0 28.274,334
55 342,143 30,5 24,1 19,2 14,1 9,2 8,0 34.211,944
60 405,646 33,0 27,4 20,7 15,3 9,9 8,0 40.715,041
65 479,753 35,4 30,5 22,1 16,5 10,6 9,5 47.783,624
70 553,378 37,8 33,6 23,6 17,7 11,3 9,5 55.417,694

35 16,80 198,238 23,0 19,1 15,8 12,6 9,3 8,0 8,0 16.163,494
40 252,258 26,2 21,6 17,9 14,2 10,6 8,0 8,0 21.111,503
45 312,554 29,5 24,1 20,1 15,9 11,8 8,0 8,0 26.719,246
50 380,356 32,8 26,6 22,2 17,5 12,9 8,4 8,0 32.986,723
55 458,204 35,8 30,3 24,1 19,2 14,1 9,2 8,0 39.913,935
58 508,305 37,6 32,6 25,3 20,2 14,8 9,6 8,0 44.386,934

35 19,20 251,371 26,3 22,3 19,1 15,8 12,6 9,3 8,0 8,0 18.472,565
40 321,364 30,0 25,3 21,7 17,9 14,2 10,6 8,0 8,0 24.127,432
45 399,710 33,8 28,3 24,3 20,0 15,9 11,8 8,0 8,0 30.536,281
50 489,638 37,6 32,0 26,8 22,2 17,5 12,9 8,4 8,0 37.699,112

Tabela 40 - Espessuras típicas de costado para tanques conforme o Anexo E, baseado no método do Anexo J,
usando chapas de 2400 mm de largura e uma tensão admissível de 1610 kgf/ cm 2, para condição de
teste

Diâmetro do Altura do Peso do Espessura do costado paracada anel(mm) Volume do


d tanque
o tanque costado tanque
(m) (m) (t) 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º (m3)

60 12,00 234,053 21,6 16,3 12,0 8,0 8,0 33.929,201


65 279,702 23,2 17,5 13,0 9,5 9,5 39.819,687
70 317,690 24,7 19,1 13,9 9,5 9,5 46.181,412
75 360,019 26,3 21,1 14,7 9,5 9,5 53.014,376
80 407,536 27,8 23,2 15,5 10,1 9,5 60.318,579
85 457,529 29,3 25,2 16,3 10,7 9,5 68.094,021
90 509,860 30,7 27,1 17,1 11,2 9,5 76.340,701
95 564,438 32,2 29,0 17,9 11,8 9,5 85.058,621
100 621,172 33,6 30,8 18,7 12,4 9,5 94.247,780
105 679,973 34,9 32,6 19,5 12,9 9,5 103.908,177
110 740,753 36,3 34,4 20,2 13,5 9,5 114.039,813
115 804,135 37,6 36,1 20,9 14,0 9,5 124.642,689
117 829,949 38,1*3 6,8 21,2 14,2 9,5 129.015,786

55 14,40 277,730 24,1 19,0 15,1 11,1 8,0 8,0 34.211,944


60 323,648 26,1 20,6 16,4 12,0 8,0 8,0 40.715,041
65 386,303 28,1 22,8 17,6 13,0 9,5 9,5 47.783,624
70 443,056 30,0 25,3 18,7 13,9 9,5 9,5 55.417,694

/continua
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110 NBR 7821/1983

Tabela 40 - Espessuras típicas de costado para tanques conforme o Anexo E, baseado no método do Anexo J,
usando chapas de 2400 mm de largura e uma tensão admissível de 1610 kgf/ cm 2, para condição de
teste
continua çã o

Diâmetro do Altura do Peso do Espessura docostadopara cadaanel(mm) Volume do


d tanque
o tanque costado tanque
(m) (m) (t) 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º (m3)

75 503,338 31,9 27,7 19,9 14,9 9,5 9,5 63.617,251


80 569,529 33,8 30,1 21,1 15,8 10,0 9,5 72.382,295
85 639,333 35,6 32,4 22,2 16,7 10,6 9,5 81.712,825
90 712,508 37,4 34,7 23,3 17,7 11,2 9,5 91.608,842
92 742,698 38,1*3 5,6 23,8 18,0 11,4 9,5 95.725,585

50 16,80 307,951 25,6 21,0 17,4 13,8 10,2 8,0 8,0 32.986,723
55 366,104 28,2 22,9 19,1 15,1 11,1 8,0 8,0 39.913,935
60 430,632 30,6 25,5 20,7 16,4 12,0 8,0 8,0 47.500,881
65 512,621 33,0 28,4 22,2 17,7 13,0 9,5 9,5 55.747.562
70 588,932 35,3 31,3 23,7 19,0 13,9 9,5 9,5 64.653,977
75 670,036 37,5 34,1 25,2 20,3 14,8 9,5 9,5 74.220,126
76 687,240 38,0 34,7 25,5 20,6 15,0 9,6 9,5 76.212,525

50 19,20 392,070 29,3 24,6 21,1 17,4 13,8 10,2 8,0 8,0 37.699,112
55 468,624 32,3 27,3 23,1 19,1 15,1 11,1 8,0 8,0 45.615,925
60 554,018 35,2 30,7 24,9 20,8 16,4 12,0 8,0 8,0 54.286,721
65 656,892 37,9 34,0 26,8 22,5 17,7 13,0 9,5 9,5 63.711,499

* Excede a espessura máxima permitida de 38,0 mm.


O diâmetro do tanque ou a altura deve ser ligeiramente reduzido.

Tabela 41 - Espessuras típicas para tan ques conforme o Anexo G, baseado no méto do do Anexo J, usand o
chapas de 2400 mm de largura e uma tensão admissível de 2110 kgf/cm2, para condição de teste
Diâmetro do Altura do Peso do Espessura docostadopara cadaanel(mm) Volume do
d tanque
o tanque costado tanque
(m) (m) (t) 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º (m3)

70 12,00 262,488 19,2 14,5 10,7 9,5 9,0 46.181,412


75 294,103 20,4 15,4 11,4 9,5 9,5 53.014,376
80 328,093 21,6 16,6 12,1 9,5 9,5 60.318,579
85 365.595 22,8 18,2 12,7 9,5 9,5 68.094,021
90 404,938 23,9 19,8 13,3 9,5 9,5 76.340,701
95 446,007 25,1 21,3 14,0 9,5 9,5 85.058,621
100 488,970 26,2 22,8 14,6 9,6 9,5 94.247,780
105 535,847 27,3 24,3 15,2 10,0 9,5 103.908,177
110 584,413 28,4 25,7 15,8 10,4 9,5 114.039,813
115 634,612 29,4 27,1 16,4 10,8 9,5 124.642,689
120 686,381 30,5 28,4 17,0 11,3 9,5 135.716,803
125 739,662 31,5 29,8 17,5 11,7 9,5 147.262,156

65 14,40 313,059 21,7 17,1 13,6 10,0 9,5 9,5 47.783,624


70 355,479 23,2 18,3 14,6 10,7 9,5 9,5 55.417,694
75 402,643 24,7 20,1 15,5 11,4 9,5 9,5 63.617,251
80 453,049 26,2 22,0 16,4 12,2 9,5 9,5 72.382,295
85 506,151 27,6 23,9 17,2 12,9 9,5 9,5 81.712,825
90 561,847 29,0 25,7 18,1 13,6 9,5 9,5 91.608,842
95 619,992 30,4 27,5 19,0 14,3 9,5 9,5 102.070,345
100 680,516 31,8 29,3 19,9 15,0 9,5 9,5 113.097,336
105 745,898 33,2 31,0 20,7 15,7 9,9 9,5 124.689,812
110 813,807 34,5 32,7 21,6 16,4 10,3 9,5 136.847,776
115 884,108 35,8 34,3 22,4 17,1 10,7 9,5 149.571,226
120 956,930 37,1 36,0 23,2 17,8 11,1 9,5 162.860,163
125 1032,414 38,4 37,6 24,1 18,4 11,5 9,5 176.714,587

/continua
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NBR 7821/1983 111

Tabela 41 - Espessuras típicas para tanques conforme o Anex o G, basead o no métod o do Anexo J, usan do
chapas de 2400 mm de largura e uma tensão admissível de 2110 kgf/cm2, para condição de teste
continua ção

Diâmetro do Altura do Peso do Espessuradocostadoparacadaanel(mm) Volume do


d tanque
o tanque costado tanque
(m) (m) (t) 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º (m3)

60 16,80 342,563 23,5 19,2 15,9 12,5 9,3 8,0 8,0 47.500,881
65 407,306 25,4 20,6 17,2 13,6 10,0 9,5 9,5 55.747,562
70 467,141 27,2 22,9 18,4 14,6 10,7 9,5 9,5 64.653,977
75 530,902 29,0 25,1 19,5 15,6 11,4 9,5 9,5 74.220,126

80
85 598,444
669,651 30,8
32,5 27,3
29,4 20,6
21,8 16,6
17,6 12,1
12,8 9,5
9,5 9,5
9,5 84.446,011
95.331,629
90 744,350 34,2 31,5 22,9 18,6 13,5 9,5 9,5 106.876,982
95 822,463 35,9 33,6 24,1 19,5 14,2 9,5 9,5 119.082,070
100 903,945 37,5 35,6 25,2 20,5 14,9 9,5 9,5 131.946,892
105 991,281 39,1 37,6 26,3 21,5 15,6 9,9 9,5 145.471,448
110 1082,014 40,7 39,6 27,4 22,4 16,2 10,4 9,5 159.655,739
115 1177,777 42,3 41,5 28,5 23,6 16,9 10,8 9,5 174.499,764
120 1277,112 43,9 43,4 29,6 24,8 17,5 11,2 9,5 190.003,524
122 1317,743 44,5 44,1 30,0 25,3 17,7 11,4 9,5 196.389,753

60 19,20 434,866 26,9 22,5 19,3 15,9 12,6 9,3 8,0 8,0 54.286,721
65 517,532 29,1 24,9 20,7 17,2 13,6 10,0 9,5 9,5 63.711,499
70 595,160 31,3 27,4 22,1 18,5 14,6 10,7 9,5 9,5 73.890,259
75 677,420 33,3 30,0 23,6 19,8 15,5 11,4 9,5 9,5 84.823,002
80 764,621 35,4 32,4 25,0 21,0 16,5 12,1 9,5 9,5 96.509,726
85 856,549 37,4 34,9 26,4 22,3 17,5 12,8 9,5 9,5 108.950,433
90 953,110 39,3 37,2 27,8 23,6 18,5 13,5 9,5 9,5 122.145,122
95 1054,214 41,3 39,6 29,2 24,8 19,4 14,2 9,5 9,5 136.093,794
100 1160,384 43,2 41,9 30,6 26,2 20,3 14,9 9,5 9,5 150.796,447
103 1228,239 44,4 43,2 31,4 27,1 20,9 15,3 9,8 9,5 159.979,951

Tabela 42 - Espessuras típicas de costado para tanques conforme o Anexo G, baseado no método do Anexo J,
usando chapas de 2400 mm de largura e uma tensão admissível de 2410 kgf/ cm 2, para condição de
teste

Diâmetro do Altura do Peso do Espessuradocostadoparacadaanel(mm) Volume do


d tanque
o tanque costado tanque
(m) (m) (t) 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º (m3)

65 14,40 286,542 19,0 15,0 11,9 9,5 9,5 9,5 47.783,624


70 322,492 20,4 16,1 12,8 9,5 9,5 9,5 55.417,694
75 362,453 21,7 17,2 13,7 10,0 9,5 9,5 63.617,251
80 407,009 23,1 18,8 14,5 10,7 9,5 9,5 72.382,295
85 454,385 24,3 20,4 15,2 11,3 9,5 9,5 81.712,825
90 504,112 25,6 22,1 16,0 11,9 9,5 9,5 91.608,842
95 556,147 26,9 23,7 16,8 12,6 9,5 9,5 102.070,345
100 610,338 28,1 25,3 17,5 13,2 9,5 9,5 113.097,336
105 666,630 29,3 26,8 18,3 13,8 9,5 9,5 124.689,812

110
115 724,967
785,291 30,5
31,7 28,3
29,8 19,1
19,8 14,4
15,0 9,5
9,5 9,5
9,5 136.847,776
149.571.226
120 849,953 32,9 31,3 20,5 15,6 9,8 9,5 162.860,163
125 916,844 34,0 32,7 21,2 16,2 10,2 9,5 176.714,587
130 986,153 35,2 34,2 22,0 16,8 10,6 9,5 191.134,497
135 1057,547 36,3 35,6 22,7 17,4 10,9 9,5 206.119,894
140 1130,893 37,4 36,9 23,5 18,0 11,2 9,5 221.670,778
145 1207,218 38,4 38,2 24,2 18,8 11,6 9,5 237.787,148
150 1285,320 39,5 39,4 24,9 19,5 11,9 9,5 254.469,005
155 1364,527 40,5 40,5 25,7 20,3 12,2 9,5 271.716,349
160 1445,028 41,6 41,6 26,5 21,0 12,5 9,5 289.529,179
165 1527,421 42,6 42,6 27,2 21,8 12,8 9,5 307.907,496
170 1611,669 43,5 43,5 28,0 22,5 13,1 9,5 326.851,300
175 1697,738 44,5 44,5 28,7 23,3 13,4 9,5 346.360,590
/continua
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112 NBR 7821/1983

Tabela 42 - Espessuras típicas de costado para tanques conforme o Anexo G, baseado no método do Anexo J,
usando chapas de 2400 mm de largura e uma tensão admissível de 2410 kgf/ cm 2, para condição de
teste
continua ção

Diâmetro do Altura do Peso do Espessuradocostadoparacadaanel(mm) Volume do


d tanque
o tanque costado tanque
(m) (m) (t) 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º (m3)

60 16,80 307,725 20,5 16,8 14,0 11,1 8,2 8,0 8,0 47.500,881
65 369,105 22,3 18,2 15,1 11,9 9,5 9,5 9,5 55.747,562
70 418,288 24,0 19,5 16,2 12,8 9,5 9,5 9,5 64.653,977

75 474,753 25,5 21,5 17,2 13,7 10,0 9,5 9,5 74.220,126


80 534,790 27,1 23,4 18,2 14,6 10,7 9,5 9,5 84.446,011
85 598,132 28,6 25,3 19,2 15,4 11,3 9,5 9,5 95.331,629
90 664,707 30,1 27,2 20,2 16,3 11,9 9,5 9,5 106.876,982
95 734,350 31,6 29,1 21,2 17,2 12,5 9,5 9,5 119.082,070
100 806,998 33,1 30,9 22,2 18,0 13,1 9,5 9,5 131.946,892
105 882,582 34,6 32,7 23,2 18,9 13,7 9,5 9,5 145.471,448
110 961,040 36,0 34,4 24,2 19,7 14,3 9,5 9,5 159.655,739
115 1042,307 37,4 36,1 25,1 20,6 14,9 9,5 9,5 174.499,764
120 1129,585 38,8 37,8 26,1 21,5 15,5 9,9 9,5 190.003,524
125 1220,879 40,2 39,5 27,1 22,5 16,0 10,2 9,5 206.167,018
130 1315,091 41,5 41,1 28,0 23,6 16,5 10,6 9,5 222.990,247
135 1412,067 42,9 42,7 29,0 24,6 17,1 11,0 9,5 240.473,210
140 1511,407 44,2 44,2 30,0 25,6 17,6 11,3 9,5 258.615,907
141 1531,376 44,4 44,4 30,2 25,8 17,7 11,4 9,5 262.323,615

60 19,20 388,691 23,5 19,7 16,9 14,0 11,1 8,2 8,0 8,0 54.286,721
65 463,939 25,5 21,3 18,3 15,1 11,9 9,5 9,5 9,5 63.711,499
70 530,375 27,4 23,5 19,5 16,2 12,8 9,5 9,5 9,5 73.890,259
75 603,403 29,4 25,8 20,8 17,4 13,7 10,0 9,5 9,5 84.823,002
80 680,754 31,1 28,0 22,0 18,5 14,5 10,7 9,5 9,5 96.509,726
85 762,436 32,9 30,1 23,3 19,6 15,4 11,3 9,5 9,5 108.950,433
90 848,264 34,7 32,3 24,5 20,7 16,2 11,9 9,5 9,5 122.145,122
95 938,161 36,4 34,4 25,7 21,8 17,1 12,5 9,5 9,5 136.093,794
100 1032,056 38,1 36,4 26,9 22,9 17,9 13,1 9,5 9,5 150.796,447
105 1129,996 39,8 38,4 28,1 24,0 18,7 13,7 9,5 9,5 166.253,083
110 1232,983 41,5 40,4 29,3 25,3 19,5 14,3 9,5 9,5 182.463,701
115 1339,963 43,1 42,4 30,5 26,6 20,3 14,9 9,5 9,5 199.428,302
119 1430,442 44,4 43,9 31,5 27,6 20,9 15,4 9,8 9,5 213.542,849

J-8 Tabelas e folhas de cálculos J-9 Exemplo de aplicação do procedimento de


ponto variável de projeto na determinação das
J-8.1 As espessuras típicas de chapas de costado para espessuras do costado
vários tamanhos de tanque, para as condições de teste
hidrostático, são listadas nas Tabelas 39, 40, 41 e 42. Es- J-9.1 Dados
tas espessuras são baseadas na aplica ção do procedi-
mento descrito neste Anexo aos tanques de acordo com - condição: Teste hidrostático
esta Norma básica e aos tanques de acordo com os Ane-
xos E e G. As Tabelas foram anexadas apenas para ilus- - tanque: De acordo com o Anexo G
tração; elas não devem ser usadas para isentar o fabri-
cante de suas responsabilidades em calcular e fornecer - diâmetro do Tanque: D = 100 m
as espessuras de costado requeridas.
- altura do Tanque: H = 19,2 m
J-8.2 Consta do item J-9 deste Anexo um c álculo passo a
passo, que exemplifica a aplica ção do procedimento do - número de Anéis: 8
ponto variável de projeto, feito apenas para a condição
de teste hidrostático. No exemplo o procedimento é apli- - eficiência de solda: E = 1,0
cado para um tanque de acordo com o Anexo G
(100 m x 19,2 m), para determinar as espessuras de cha- - tens ã o Admiss í vel de Teste Hidrost á tico:
pas do costado dos tr ês primeiros anéis. Tt = 2110 kgf/cm2
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NBR 7821/1983 113

- densidade: G = 1 x2 = 0,859 m

- altura dos An éis: 2,4 m x3 = 1,706 m

J-9.2 Cálculo da espessura do primeiro anel (e1) x - MIN (x1 , x2 , x3) = 0,859 m

Para condição de projeto e1 = e1p mas não maior do que


50 x 100 x (16,8 - 0,859)
ep etx = = 37,776 mm
2110
Para condição de teste e 1 = e1t mas não maior do que et
Começa-se o 2º ciclo fazendo es = etx
50 D (H - 0,3) 50 x 100 x 18,9
et = = = 44,787 mm b) 2º ciclo
Tt E 2110

H = 16,8 m
 0,222 D H  50 HD
e1t = 1,06 -  = es = 37,776 mm
 H Tt E  Tt E

ei = 43,209 mm
 0,222 x 100 19,2   50 x 100 x 19,2 
1,06 -  x K = 1,144
 19,2 2110   2110 
C = 0,069
e1t = 43,209 mm portanto e1= 43,209 mm Espessura
do 1º anel Des = 61,462

J-9.3 Cálculo da espessura do segundo anel (e2)


CH = 1,162

44,721 h1 44,721 x 2,4 x1 = 1,210 m


Y = = = 1,63 3
De1 100 x 43,209
x2 = 1,162 m
(I) Y ≤ 1,375 → e2 = e 1
x3 = 1,677 m
(II) 1,375 < Y < 2,625 →e = e
2 + (e -e1 ) 2a
2a x = 1,162 m

etx = 37,056 mm
 Y 
 2,1 -  Começa-se o 3º ciclo, fazendo es = etx
1,25 

c) 3º ciclo
(III) Y ≥ 2,625 → e2 = e 2a

H = 16,8 m
Deve então ser calculado o valor de e2a, e com este entra-
se na expressão II, para achar-se e 2. es = 37,056 mm

J-9.3.1 Determinação de e2a ei= 43,209 mm

a) 1º ciclo K = 1,166
H = 16,8 m C = 0,079

50 x 100 x 16,5
es = 2110 = 39,100 mm Des = 60,873

CH = 1,333
ei = 43,209 mm
x1 = 1,257 m
K = 1,105

C = 0,051 x2 = 1,333 m

x3 = 1,661 m
Des = 62,530
x = 1,257 m
CH = 0,859
etx= 36,832 mm e 2a = 36,832 mm (valor ado-
x1 = 1,128 m tado, por apresentar boa aproximação)
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114 NBR 7821/1983

J-9.3.2 Determinação de e2 C = 0,160

 Y  Des = 55,645
e2 = e2a + (e1 - e2a)  2,1 - 
1,25 
CH = 2,297

 1,633 x1 = 1,494 m
e2 = 36,832 + (43,209 - 36,832)  2,1 - 
 1,25 
x2 = 2,297 m
e2 = 41,894 mm Espessura do 2 º anel
x3 = 1,518 m
J-9.4 Cálculo da espessura do terceiro anel (e 3)
x = MIN (x1, x2, x3) = 1,494 m
a) 1º ciclo
etx= 30,583 mm
H = 14,4 mm
Começa-se o 3º ciclo fazendo es = etx
es = 33,412 mm
c) 3º ciclo
ei = 41,894 mm
H = 14,4 m
K = 1,254
es = 30,583
C = 0,118
ei = 41,894
Des = 57,803
K = 1,370
CH = 1,703
C = 0,166
x1 = 1,333 m

x2 = 1,703 m Des = 55,302

x3 = 1,577 m CH = 2,394

x = MIN (x1, x2, x3) = 1,333 m x1 = 1,521 m

etx = 30,964 mm x2 = 2,394 m


Começa-se o 2º ciclo fazendo es = etx
x3 = 1,509 m
b) 2º ciclo
x = MIN (x1, x2, x3) = 1,509 m
H = 14,4 m
etx = 30,548 mm
es = 30,964 mm
Portanto, este valor de etx é satisfatório por ser considera-
ei = 41,894 mm da razoável a aproximação.

K = 1,353 e3 = 30,548 mm

/ANEXO K
Cópia não autorizada

NBR 7821/1983 115

Anexo K - FOLHA DE DADOS

K-1 Objetivo K-2.3 A finalidade do quadro FOLHA DE, é identificar um


conjunto de Folha de Dados preenchidas para um grupo
A Folha de Dados apresentada a seguir, como sugest ão, de tanques que possuam parte de seus dados comuns a
composta de 3 páginas, é para uso do comprador por todos eles. Nestes casos será necessário usar uma ou
ocasião da encomenda de tanques que devam atender mais “Páginas” em duplicata, ou triplicata, etc., para os
às exigências desta Norma. dados não comuns; e o quadro em quest ão caracteriza o
conjunto formado.
K-2 Esclarecimentos K-2.4 O quadro situado na parte inferior esquerda da
“Página 1/3” destina-se ao registro e descrição das revi-
K-2.1 As condições que devem ser atendidas estão apre- sões feitas na Folha de Dados.
sentadas de forma adequada e podem ser definidas quer
introduzindo as informações nos espa ços apropriados K-2.5 A Folha de Dados não aborda questões inequivoca-
para tal ou assinalando a opção desejada nos casos em mente definidas por esta Norma ou que sejam de natureza
que houver possibilidade de uma sele ção. contratual.

K-3 Comunicações das revisões


K-2.2 Estão previstos espaços para serem preenchidos
com os dados relativos ao tanque e seus componentes Durante a construção o fabricante e/ou montador devem
determinados por cálculos ou ditados pela experiência fornecer ao comprador cópias de todas as revis ões feitas
de fabricação. Devem ser fornecidas informações adicio- na Folha de Dados para que este fique informado das
nais relativas aos pertences e acess órios do tanque. características reais do tanque fabricado e/ou montado.
Cópia não autorizada

1
1
6

NOTAS GERAIS ITEM DESCRIÇÃO R EV ITEM DESCRIÇÃO R EV


1 Tipo:Tetocônico Tetoflutuante E
41 Tipodeteto
2 Outros T 42 Tipo
de
selo
de
vedação
1 - O projeto dos tanques deverá obedecer às exigências e recomendações da norma NBR 7821 e o comprador. S IS N
O A 43
O A 3 Capacidaden ominal m3 bbl T Drenoteto:T ipo
D R
4 Diâmetronominal m pés E U
A E T T 44 Diâmetro
D G U
5 Altura
nominal m pés L45
F
6 46
7 Produtoarmazenado O O 47 Comcolunasdesustentação
O IC
T N
T 8 Densidade E Ô
T C 48 Sem
colunas
U
D 9 Viscosidade (cSt) 49 Chapas: Costado
O
R 10 Pressãodevapor (kgf/cm 2) 50
P 11 Ponto
de
fulgor (°C) 51 Fundo
12 NBR7821 BÁSICO Anexos: 52 Teto
13 Temperaturadeprojeto (°C) 53 Flanges: Bocais
14 Temperaturamínimaambiente (°C) 54 Bocasdevisita
15 Pressão proj. (kgf/cm 2) Vácuo p roj. (kgf/cm 2) IS
55 Pescoços dos bocais
O
16 Vazão máxima produto:E ntrada (m 3/h) AI 56 Das bocas de visita
T 17 Saída (m3/h) R 57 Luv as
E E
J 18 Calibragem vál. r espiro: Pr essão (kgf/cm 2) T 58 Tubosinternos
O A
R 19 Vácuo (kgf/cm2) M 59 Perfís estruturais
P
20 Sobrecargasobreteto (kgf/m 2) 60 Tubosdaserpentina
21 Declividade:Fundo 61 Acessóriosdaserpentina
22 Teto 62 Parafusos
23 63 Juntas
24 64
25 Sim Não 65
26 Serpentina Aquecedores 66 Métododeinspeçãodesoldas
27 Tuboslisos Tubosaletados 67 Tipodefundações
O
T 28 Cargatérmica (kcal/h) 68
N O
E 29 Tempodeaquecimento (h) Ã 69 Isolamentotérmico: Sim Não
IM 30 Calorespecíficolíquido (kcal/kg.°C) Ç 70 Finalidade
E
C P
E 31 Temperaturadesaída (°C) S71 Material
U 32 Coef.p elículae xterno (kcal/h.m 2 .°C) N 72 Espessura
Q I
A 33 Coef. película interno (kcal/h.m 2 .°C) E 73 Pintura
E M
D 34 Fatorincrustação (h.m 2.°C/kcal) E 74 Pesos a prox. d o t anque: V azio
A G
M
35 Pressãovapor (kgf/cm 2) A 75 Cheio deágua
T
E
T
36 Temperaturavapor (°C) N 76 Emoperação
IS 37 Pressãot esteh idrostático (kgfl/cm 2) O 77
S M
38 78
39 79
40 80
DIMENSÕES E ESPESSURAS DAS CHAPAS

ANÉIS DO COSTADO
FUNDO TETO
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º
Espessuras nominais (mm)
Sobre espessura p/corrosão (mm)
Largura das chapas (m)
Comprimento das chapas (m)
Número de chapas por tanques
Número total de chapas

ESPECIFICADO VERIFICADO APROVADO


FOLHA DE DADOS DE TANQUES
FOLHA DE
N
B
R
(Espaço reservado para o símbolo, logotipo e nome da empresa; número da folha de dados, identificação da obra, identificação do tanque, data, etc...)
7
8
2
1
/1
REV. DESCRIÇÃO POR DATA APROV. 9
PÁGINA 1/3 DO FORMULÁRIO PADRONIZADO PELA NBR 7821 - ANEXO K 8
3
Cópia não autorizada

N
B
R
DESENHO ESQUEMÁTICO
7
BOCAIS E BOCAS DE VISITA 8
ITEM QUANT. DIÂM. CLASS FACE DESCRIÇÃO ELEV. PROJEÇÃO DESENHOREF. OBSERVAÇÕES REV
NOM. PRESS
2
NORTE TANQUE:
1 Entradadeproduto
1
2 Entradadeproduto
/1
3 Circulaçãodeproduto 9
4 Saída
deproduto
5 Saída
deproduto
8
6 Saída(Tubocomjuntagiratória)
3
7 Porta
de
limpeza
8 BocadevisitaCostado
-
9 BocadevisitaCostado
-
10 Bocadevisita
Teto
-
11 Dreno
de
fundo
12 Dreno
de
fundo
13 Luvadetermômetro
14 Escotilhademedição
15 Entrada de
vapor
16 Entrada de
vapor
17 Saídadecondensado
18 Saídadecondensado
19 Câmara de
espuma
20 Bocaldemisturador
21 Respiroaberto
22 Válvuladerespiro
23 Drenodetetoflutuante(Nocostado)
24 Entradadegásinerte
25 Descarga de
V
SP
26
27
28
29
OUTROS ACESSÓRIOS

ITEMQ UANT. DIMENSÃO DESCRIÇÃO DESENHOREF. OBSERVAÇÕES R EV


i 30 Escadahelicoidal
31 Escadavertical
32 Ligação
terra
33 Instrumentomediçãonível
34 Respiro automático (Teto flutuante)
35 Dreno emergência (Teto flutuante)
36 Escada articulada (Teto flutuante)
37 Drenodetetoflutuante
38 Guia anti-rotacional (Teto flutuante)
39 Misturadormecânico
40 Misturadordejato
41 Tubocomjuntagiratória
42 Passadiço
43 Corrimãonoteto
44
45

FOLHA DE DADOS DE TANQUES


FOLHA DE

(Espaço reservado para o símbolo, logotipo e nome da empresa; número da folha de dados, identificação da obra, identificação do tanque, data, etc...)

1
1
PÁGINA 2/3 DO FORMULÁRIO PADRONIZADO PELA NBR 7821 - ANEXO K 7
Cópia não autorizada

1
1
8

DESENHO ESQUEMÁTICO DESENHO ESQUEMÁTICO

NORTE TANQUE: NORTE TANQUE:

FOLHA DE DADOS DE TANQUES


FOLHA DE
N
B
R
(Espaço reservado para o símbolo, logotipo e nome da empresa; número da folha de dados, identificação da obra, identificação do tanque, data, etc...)
7
8
2
1
/1
9
PÁGINA 3/3 DO FORMULÁRIO PADRONIZADO PELA NBR 7821 - ANEXO K 8
3

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