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CIRCUITO DE GERAÇÃO DE VAPOR

VAPOR – UMA HISTÓRIA DE TRABALHO

O vapor tem servido como burro de carga para o homem há centenas de anos. É utilizado para aquecimento,
cozimento, geração de energia, limpeza e inúmeras outras utilizações. Ele aciona máquinas que realizam
incontáveis funções com economia de trabalho. Para entendermos sua valiosa fonte de energia devemos entender
como o vapor pode ser gerado eficientemente.

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As primeiras experiências na geração de vapor foram feitas enchendo-se um recipiente com água e acendendo-se
fogo embaixo deste (Figura 1).

Este aquecimento direto do recipiente de pressão contendo água a uma temperatura de vapor saturado resultou em
várias explosões desastrosas. As caldeiras flamatubulares foram projetadas para permitir a melhoria na circulação
da água e aumentar a área da superfície de aquecimento (Figura 2).

As limitações de pressão e capacidade das caldeiras flamatubulares deram lugar às caldeiras aquatubulares, as
quais têm sido continuamente modificadas e aperfeiçoadas até chegar aos modelos atuais. (Figura 3). As taxas de
transferência de calor têm aumentado na proporção em que as áreas de transferência de calor têm diminuído.

As mudanças nas fontes de combustível e nos métodos de aquecimento têm acompanhado e foram os principais
responsáveis pelas mudanças nos projetos de caldeiras. Madeira, carvão, gás natural, óleo e seus derivados são as
fontes de calor para elevar a água ao ponto de ebulição (Figura 4). Estes combustíveis podem ser queimados
diretamente na fornalha ou serem encaminhados a outro processo em forma de calor ou energia. Os combustíveis
nucleares representam uma forma de energia utilizada indiretamente para gerar vapor como resultado de calor
desprendido por um processo não convencional.

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QUALIDADE DE ÁGUA

Com o aumento das temperaturas e pressões operacionais, torna-se necessário melhorar a qualidade da água de
alimentação da caldeira. Sistemas sofisticados de tratamento externo removem as impurezas da água que poderiam
ocasionar depósitos ou corrosão nas caldeiras.

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Os gases dissolvidos potencialmente corrosivos são também removidos da água de alimentação da caldeira antes
que causem problemas nos sistemas da caldeira ou do condensador. Os manuais dos fabricantes de caldeiras são
geralmente utilizados para assegurar-se uma produção de vapor de boa qualidade e uma operação confiável da
caldeira (Figura 5).

PRODUÇÃO DE VAPOR

O processo de aquecimento da água até a ebulição, para produzir o vapor, nos é familiar. A água entra em ebulição
ao redor de 100 oC (212 oF), quando medida em uma pressão atmosférica padrão. Entretanto, o ponto de ebulição ou
temperatura é uma função da pressão e eleva-se quando a pressão é aumentada.

Gerar vapor em um recipiente fechado resulta em um aumento na pressão devido ao grande aumento no volume
ocupado pela água,. quando esta passa de líquido para gás.

A quantidade de vapor necessária para aumentar a temperatura de uma libra, aproximadamente um pint de água,
1oF, é definida como BTU ou Unidade Térmica Britânica (Figura 6).

O valor de aquecimento ou teor calorífico dos combustíveis utilizados para aquecer a água é expresso em BTUs por
galão, libra, ou pé cúbico. Por exemplo, o óleo combustível #6 tem em média 150.000 BTUs por galão, enquanto o
carvão e o gás natural são medidos a 15.000 BTUs por libra e 1.000 BTUs por pé cúbico, respectivamente.

O calor desprendido pelo combustível quando queimado é transferido através das paredes do tubo da caldeira e
absorvido pela água da caldeira. Todos os depósitos formados tanto no lado água quanto no lado fogo impõem
resistência à transferência efetiva de calor. Deve ser aplicado calor adicional para gerar vapor, se houver depósitos.
Pode resultar em superaquecimento dos tubos da caldeira, conduzindo a eventuais falhas.

A transferência de calor na caldeira ocorre através da convecção e da radiação. A maioria das superfícies de
transferência de calor não sentem o calor radiante direto do combustível que está sendo queimado, mas sim calor
dos gases quentes de combustão assim que estes encontram sua trajetória através do lado fogo da caldeira. Cada
redução de 40 a 50 oC na temperatura do gás de combustão constitui um por cento de melhoria na eficiência
térmica da caldeira.

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CIRCULAÇÃO DE ÁGUA

A água de alimentação da caldeira, que é préaquecida antes de ser bombeada ao tambor de vapor, deve substituir a
água que está sendo submetida a ebulição. Uma circulação natural da água e da mistura água/vapor ocorre na
caldeira à medida que a água de reposição ou a água de alimentação, relativamente mais pesada, tendem a cair e a
água mais leve contendo bolhas de vapor sobe pelos tubos da caldeira (Figura 7).

Por esta razão, os tubos na parte relativamente mais fria da caldeira, onde a água resfriada cai, são chamados tubos
descendentes. Os ascendentes são assim chamados devido à mistura vapor/água que tende a subir por estes tubos
até o tambor de vapor (Figura 8).

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SEPARAÇÃO ÁGUA - VAPOR

Devem ser tomadas precauções para assegurar que as gotículas de água presas na caldeira não contaminem o vapor
que sai do tambor de vapor. Foram desenvolvidos dispositivos de separação para minimizar o potencial de arraste
de sólidos da água da caldeira para dentro do vapor. Estes dispositivos incluem um simples defletor (baffle) ou telas
que forçam a mistura vapor/água a mudar de direções, separadores centrífugos ou de ciclone que removem
efetivamente a água do vapor.

Separadores convencionais são ineficientes contra algumas formas de arraste químico. O transporte seletivo de
sílica como um vapor é uma séria preocupação na produção de vapores em caldeiras para acionar turbinas.

O vapor que emerge da caldeira é saturado com água. Este vapor saturado é útil na execução de muitos trabalhos -
entretanto, não é normalmente aceitável para acionar turbinas. O vapor saturado precisa ser mais aquecido para
uma eficiente operação da turbina. Este calor extra é fornecido utilizando-se um trocador de calor conhecido como
um superaquecedor (Figura 9).

O vapor saturado é forçado através deste trocador de calor, onde ele absorve o calor adicional do lado fogo, o que
eleva significativamente sua temperatura e o torna aceitável para o uso eficiente na turbina.

Severos limites de sílica da água de alimentação da caldeira, bem como outros contaminantes têm sido
desenvolvidos para minimizar o potencial de arraste químico. Controle e monitoração do teor em sólidos
dissolvidos ou condutância específica da água da caldeira também são recomendados para evitar arraste, formação
de depósitos ou desenvolvimento de condições corrosivas.

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DESCARGA DA CALDEIRA

À medida que a água ferve e deixa o tambor de vapor como água pura, todos os sólidos dissolvidos ou suspensos
permanecem na caldeira (Figura 10). O processo conhecido como ciclagem descreve o acúmulo ou concentração de
sólidos na água da caldeira com a formação de vapor. Eventualmente, o conteúdo de sólidos alcançará o limite de
saturação dos contaminantes, que precipitam na água da caldeira e eventualmente causam a formação de depósitos.
A remoção efetiva ou descarga dos sólidos é o procedimento recomendado para minimizar os depósitos e prevenir-
que outros problemas se desenvolvam. Uma descarga contínua do tambor de vapor, onde existe a maior
concentração de sólidos, controla os cicios de concentração na água da caldeira.

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