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0.Introdução

O presente trabalho visa explicar alguns tópicos da religião budista, enfatizando, num
primeiro momento, as quatros nobres verdades, aquele conjunto de instituições
fundamentais formulada pelo Buda desde o seu primeiro sermão; depois descreve os
cinco preceitos budistas com objectivo de libertar o ser humano da dor e por fim trata da
Ética para uma vida bem sucedida.O Budismo é um fenómeno religioso presente em
todo mundo. Mesmo que os seus números não sejam assim significantes, a influência de
sua prática religiosa se faz sentir de forma bastante forte, tanto nas práticas de
meditação como nas doutrinas reencarnacionistas, assim como no quotidiano, entre
outras. Conhece este universo religioso é, acima de tudo, estar preparado para o grande
espírito ecuménico que hoje somos convocados a viver.O Buda nasceu no Nepal, na
forma de um príncipe dotado de grande fortuna. Seu nome era Sidarta. Quatro visões
mudaram sua vida, quando ele tinha 29 anos – o envelhecimento dando origem ao
sofrimento, as enfermidades e a morte, revelando a face implacável da vida e os
tormentos vivenciados pelo homem; um eremita com o rosto sereno, imagem que lhe
aponta o caminho para a paz. Neste momento ele percebe a fugacidade dos prazeres
materiais, abandona seus familiares e todas as suas posses e sai à procura da verdade e
da paz permanente.

Objectivos da pesquisa

Geral:
 Compreender a origem do Budismo.

Específicos:
 Definir conceito de Budismo;
 Enumerar os quatros (4) princípios do Budismo;
 Descrever os cinco preceitos (ordem, regra, norma, condição);

Metodologia de trabalhoO objecto desta pesquisa centra-se nas actividades de horas de


estudo, sendo que este trabalho de pesquisa será feito mediante pesquisa bibliográfica,
do conteúdo e elaboração de resumos, por fim será compilado o trabalho com resultados
de discussão.
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1.Conceito de Budismo

O Budismo é uma religião oriental que acredita na reencarnação e que uma pessoa pode
se libertar do sofrimento através de uma vida equilibrada. Foi fundado por Sidarta
Gautama, o Buda, no século VI antes de Cristo. Sidarta nasceu na Índia, e viveu
aproximadamente entre 563 e 483 a.C. em uma região que hoje pertence ao Nepal, que
abriu mão de toda a riqueza e da vida mundana para viver com os monges (aqueles que
este separado de todos e unidos a todos, devotada a vida monástica e clausual) e buscar
a iluminação. A palavra “buda” significa aquele que despertou do sono da ignorância,
aquele que se iluminou. (COOGAN, 2007, p.172). Actualmente o Budismo está
arraigada na China, no Japao, na Coréia, no Tibete. (DELUMEAU, 2000, p. 313).

Siddharta, ou Buda, era um príncipe que cresceu protegido e no luxo. Até os 29 anos
Siddharta viveu no palácio, isolado do mundo, sem conhecer a velhice, a doença, nem a
morte Um dia, ao sair do palácio, Siddharta teve contacto com o sofrimento e a miséria,
foi então que resolveu isolar-se a fim de encontrar um método que pusesse fim ao
sofrimento humano. Pois, quando já era adulto viu que sua vida de rico não era feliz.
Ele começou a entender o sofrimento que há no mundo e decidiu viajar para encontrar a
paz. Depois de passar por extremos de luxo e de miséria, ele descobriu, enquanto
meditava, que a melhor forma de viver era com equilíbrio é procurando a verdade.
Portanto, Buda passou o resto de sua vida ensinando o que tinha aprendido e ganhou
muitos seguidores que deram. (Ibdem).

A filosofia budista é guiada pelos ensinamentos de Buda, e acredita que o caminho para
a libertação está na consciência que pode ser alcançada por práticas e crenças
espirituais, como a meditação e o yoga. (COOGAN, 2007, p.172).

1.2.Origem do Budismo

O Budismo originou-se nos fins do Período Bramânico na Índia, que se estendeu


aproximadamente entre os séculos IX e III antes de Cristo. Tal período pode ser
subdividido entre um período bramânico ortodoxo (período de predominação dos
Bramanas), um período bramânico desviante (do qual originaram-se as Upanisadas) e
período das heterodoxias. Este último dá lugar à origem do jainismo e do budismo. De
uma maneira geral, o budismo prega um caminho de libertação e salvação mais
individualizado (Idem).
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No decorrer de sua existência, a crença budista subdividiu-se em duas correntes:

 O Budismo Theravada, mais próximo da origem dos ensinamentos budistas


(prega um único caminho para a redenção: esforço e disciplina), e;
 O Budismo Mahayana (predominante, por exemplo, em países como o Butão,
país sob regime monárquico constitucional, e na Coréia do Sul), do qual
geraram-se doutrina como a Bodhisattva e o Zen-Budismo, esta última
possuindo foco de concentração no Japão (embora neste último país predomine a
religião xintoísta). O Budismo, de modo geral, é organizado sob um sistema
monástico.

1.3.Principal livro sagrado budista

O principal livro sagrado budista consiste no Tripitaka, livro compartimentado em três


conjuntos de textos que compreendem os ensinamentos originais de Buda, além do
conjunto de regras para a vida monástica e ensinamentos de filosofia. A corrente do
Budismo Mahayana ainda reconhece como códigos sagrados os Prajnaparamita Sutras
(guia de sabedoria), o Lankavatara (revelações em Lanka) e o Saddharmapundarika
(leis). A crença budista toma a reencarnação como verdade. O sistema budista de crença
é baseado em quatro princípios ou verdades fundamentais: o sofrimento sempre se faz
presente na vida; o desejo é a causa crucial do sofrimento; a aniquilação do desejo leva
à aniquilação do próprio sofrimento; a libertação individual é atingida através do
Nirvana. O Nirvana contraria-se à idéia do Samsara (o ciclo de nascimento, existência,
morte e renascimento). Para os budistas, o caminho da libertação é atingido a partir do
momento em que o ciclo do Samsara é quebrado. O rompimento do ciclo da vida é
justamente o Nirvana, o qual pode ser alcançado através de passos: a compreensão
correta, o pensamento correto, o discurso correto, a ação correta, a vivência correta, o
esforço correto, a consciência correta, a concentração correta. Todos estes passos são
perseguidos através da auto-disciplina e da meditação, além de exercícios espirituais.

1.4.Os 4 princípios do Budismo

Depois do buda Sidarta encontrar o caminho, ele passou a proferir sua palavra para os
outros monges, que tornaram-se seus discípulos. A base de sua doutrina são as “Quatro
Nobres Verdades" ou "quatro verdades sagradas" que têm como objectivo libertar o
ser humano da dor:
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1. Viver é sofrer (Dukha) – a vida leva ao sofrimento e à morte, que leva de novo ao
renascimento;

2. Sofrimento é causado por apegos e desejos (Tanha) – é a ganância humana e o


apego a coisas materiais que leva ao sofrimento, porque essas coisas sempre acabam e
não podem satisfazer;

3. O sofrimento tem que acabar – o objectivo da vida deve ser eliminar o sofrimento
se desapegando de tudo neste mundo, para chegar ao estado do nirvana (a consciência
física e espiritual leva à iluminação e elevação) O sofrimento extingue-se quando o
homem renuncia a esses desejos; Isso porque a raiz desses desejos se origina da
ignorância sendo a sabedoria o melhor caminho para dominar a dor.

4. Viver sem sofrimento exige um certo estilo de vida (ou Oito Vias Nobres). – para
se libertar deste mundo é preciso viver de forma moderada, tanto nas acções como no
pensamento e na disciplina. (COOGAN, 2007, p.185).

Com essas "Quatro Verdades Nobres", o homem dispõe dos elementos básicos para
enveredar pela "Senda das Oito Trilhas". Dele exigirão pureza de fé, de vontade, de
linguagem, de acção, de vida, de aplicação, de memória e de meditação. (Idem).
1.5.Os cinco preceitos (ordem, regra, norma, condição)
Buda oferece-nos umas directrizes para desenvolver uma conduta adequada, são os
chamados Cinco Preceitos que conformam os pilares da ética budista. (COOGAN,
2007, p.185).

Leigos – pessoas que possuem conhecimentos aprofundados sobre uma determinada


área.

1. Não matar - Quando a pessoa mesma mata ou manda outro para fazê-lo
(conspirar com outros para matar), acabando com a vida de um ser consciente é
naturalmente o crime mais grave. Danificar aos outros – com facas, lanças,
peças de cerâmica, pedras, etc. – contudo não é considerado tão grave como o
crime de matar, mas também pertence à categoria de matar assim como o
suicídio;
2. Não roubar - isto é aplicado a todas as coisas – nacionais, pessoais ou budistas –
que possuem proprietários. Nós quebramos o preceito de não roubar se
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tomarmos, ocuparmos pela força ou apropriarmos de coisas sem o


consentimento do dono. Segundo o Dharma de Buda, não podemos usar a escusa
de estarmos famintos, doentes ou com vontade de manter aos nossos pais,
mulher e filhos para roubar. Todo roubo é condenado;
3. Não se envolver em uma conduta sexual imprópria -. Se um homem e uma
mulher convierem em se tornar marido e mulher pelos ritos de reconhecimento
público, com a aprovação dos tutores e não violando as leis seculares, então o
contacto sexual entre marido e mulher (que é um elemento importante da
formação familiar para a continuação da posteridade) é próprio e não é
condenado;
4. Não fazer depoimentos falsos - algumas vezes fazemos depoimentos não
verdadeiros para o nosso próprio benefício, para o benefício dos nossos parentes
e amigos ou para danificar ao nosso inimigo. O preceito de não mentir aplica-se
ainda a dizer conhecer alguma coisa que não conhecemos e negar que
conhecemos alguma coisa quando sim a conhecemos; dizer que tem uma coisa
quando isso não for verdade e dizer que não tem uma coisa quando sim a tem; e
dizer que uma coisa é certa quando ela não o for e vice-versa. Fazer
depoimentos falsos para nos beneficiar e para beneficiar aos nossos parentes,
mas produzindo dano aos outros, cometemos o grave crime de mentir. Para
outros tipos de depoimentos falsos o crime é mais ligeiro.

Os quatro preceitos acima referidos são chamados de preceitos naturais porque os


mesmos actos são crimes. Assim, fazer estas coisas é impróprio sem considerar se nós
aceitamos ou não os preceitos. O Dharma de Buda não permite estes actos e também
as leis seculares vão nos punir por essa conduta.

5. Abster-se de substâncias intoxicantes (não beber álcool) - qualquer substância


que tem a capacidade de perturbar ou confundir a nossa mente é chamada de
álcool e não devemos consumi-lo nunca. Contudo se algumas pessoas falarem
que beber álcool é bom para nossa saúde, segundo o Dharma de Buda isto não
merece qualquer mérito. Quando estamos bêbados fazemos erros e falamos
coisas ou cometemos actos ruins que somos incapazes de fazer de maneira
regular ou quando estamos lúcidos.
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Esses preceitos são tomados voluntariamente pelos praticantes budistas, a fim de criar
uma vida conducente à prática. Essas regras nos ajudam a permanecer na direcção
correcta, e também geram as causas para desenvolvermos uma vida feliz e bem
sucedida. (DELUMEAU, 200, p. 313).

Para os monges existem mais cinco preceitos:

1. Não comer após o meio-dia;


2. Não usar ornamentos – luxos;
3. Não participar de entretenimento ou shows;
4. Não usar dinheiro;
5. Não usar camas marciais. (Idem).

As cinco (5) perfeições a alcançar são: generosidade; moralidade; paciência,


perseverança, meditação, Insight/intuição.
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2.Conclusão

Findo o trabalho o grupo conclui que a moral budista é fundada na conservação vital e
no comportamento comedido. Para tocar estas metas, é preciso adestrar a mente e
colocar em evidência a disciplina moral – sila -, a concentração meditativa samadhi e a
sabedoria prajña. O Budismo não cultua um ser concebido como Deus, da forma como
as outras religiões o fazem, não lhe concede poderes de criação, salvação ou
julgamento, embora admita a existência de entidades extranaturais. O budista precisa
entender as Quatro Nobres Verdades, que revelam a sobrevivência de uma certa
carência de satisfação Dukkha, comum no homem, mas que pode ser sobrepujada pela
prática do Nobre Caminho Óctuplo. Há outros conceitos muito importantes no
Budismo, como o que praticamente resume a visão desta filosofia as três marcas da
existência. São elas a insatisfação-Dukkha -, a impermanência-Anicca e a falta de um
‘eu’ autônomo-Anatta..
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Bibliografia

ALBURQUERQUE, E. B. Os Intelectuais e o Budismo Japonês no Brasil. Plural


Revista de Estudos de Religião. V.2. 2011.

COLEMAN, J. W. O Novo Budismo. Transformações Ocidental de uma Antiga


Tradição. Nova York. O.U.P., 2002.

TOMIA, A. O Budismo e outras Religiões Mundiais: Leitura Sinóptica e Contribuições


Múltiplas. Estudos de Religião. V.24. 2010.

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