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Parte

AL 1.3 mOVImENTO UNIFORmEmENTE RETARDADO: VELOCIDADE E DEsLOCAmENTO


4
OBJETIVO GERAL

Relatórios das atividades laboratoriais


Relacionar a velocidade e o deslocamento num movimento
uniformemente retardado e determinar a aceleração e a resultante
das forças de atrito.
a realização da atividade laboratorial proposta irá permitir estudar um
movimento uniformemente retardado. a medição da distância percorrida por
um corpo sobre um plano horizontal, em movimento retilíneo uniformemente
retardado, para diferentes valores de velocidades iniciais, permitirá estabelecer
a relação entre a velocidade e a distância de travagem, calcular o valor da
aceleração e, com base na Segunda Lei de Newton, determinar a resultante das 
forças de atrito.
Num movimento retilíneo uniformemente retardado, o vetor velocidade, em cada instante, tem o
sentido oposto ao vetor aceleração. a força resultante, como tem o mesmo sentido do vetor aceleração
(2.ª Lei de Newton), é oposta ao sentido do movimento. O efeito provocado é a diminuição da
velocidade do corpo, o qual para ao fim de ter percorrido uma determinada distância (distância de
travagem). Se a força resultante coincidir com a força de atrito, e se esta for constante, a distância 
percorrida pelo corpo será tanto maior quanto maior for a velocidade inicial.

Parte I Preparação da atividade laboratorial


O que é preciso saber…

1 A figura representa uma calha montada em cima de uma mesa que termina num troço horizontal.
Um corpo é abandonado na posição A, desce a calha e para na posição assinalada com a letra C.

A
B C

1.1 Que forças atuam no corpo quando o corpo se move entre as posições a e B?
No corpo atuam o peso, a força de reação normal e a força de atrito.
u3p132h2
1.2 Que forças atuam no corpo quando o corpo se move entre as posições B e C?
No corpo atuam o peso, a força de reação normal e a força de atrito.
1.3 Qual é a força responsável pela diminuição da velocidade do corpo?
A força responsável pela diminuição da velocidade do corpo é a força de atrito.
1.4 Classifique o movimento do corpo entre as posições B e C. Justifique a sua resposta.
Movimento retilíneo uniformemente retardado. O módulo da componente escalar da velocidade
diminui linearmente com o tempo (aceleração constante) até o corpo parar na posição C.
Durante o movimento do corpo, o vetor velocidade tem sentido oposto ao vetor aceleração.

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1.5 refira, justificando, em que parte do percurso a força resultante é igual à força de atrito.
Ao longo de todo o percurso, as forças que atuam no bloco são a força gravítica, a força de reação
normal e a força de atrito. No percurso horizontal, de B até C, a força de reação normal anula
Relatórios das atividades laboratoriais

a força gravítica, pois têm a mesma direção, sentidos opostos e a mesma intensidade. Deste modo,
nesta parte do percurso, a força resultante é igual à força de atrito.

2 A aceleração no movimento entre as posições B e C pode ser determinada a partir do conhecimento


da componente escalar da velocidade do corpo em B, v0, e da distância percorrida pelo corpo
até parar em C, distância de travagem, Dx.
2.1 Deduza, a partir das equações do movimento, a expressão que traduz esta relação.

* x = x0 + v0t +
1 2
+ 't =
at v - v0
2
a
v = v0 + a t

)Dx = v0 c m + 1 ac m + #2a Dx = v 2 - v 20 + #v2 = v 20 + 2a Dx


v - v0 v - v0 2
a 2 a
Considere-se v0 a componente escalar da velocidade do corpo em B e Dx = xC - x B, a distância
de travagem (distância entre os pontos B e C). Como o corpo para em C, v = 0 m s-1, então,
a expressão que traduz a relação entre a velocidade inicial e a distância percorrida é v 20 = -2a Dx.
Note-se que como o movimento é retilíneo uniformemente retardado, a componente escalar
da aceleração a < 0, então, considerando o sinal negativo da componente escalar da aceleração
pode escrever-se: v 20 = 2 a Dx
2.2 De entre os gráficos seguintes, selecione o que representa corretamente o quadrado da velocidade
inicial, v 20, em função da distância de travagem, Dx, para um corpo em movimento retilíneo
uniformemente retardado.

a v0 2 /(m s-1)2 B v0 2 /(m s-1)2 C v0 2 /(m s-1)2 D v0 2 /(m s-1)2

0 Dx/m 0 Dx/m 0 Dx/m 0 Dx/m

Opção C.

Refletir e construir o procedimento experimental…


u3p133h2
Um método para determinar a aceleração de um corpo em movimento retilíneo uniformemente
retardado resulta da montagem experimental representada na figura. u3
Numa bancada, efetua-se a montagem
u3p133h1 de uma calha de plástico inclinada, que termina num troço
u3p133h3
horizontal. No início do troço horizontal coloca-se uma célula fotoelétrica ligada a um cronómetro
digital. Um bloco, com um pino acoplado, é abandonado de diversos pontos da calha no plano inclinado.
A

C
B

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Realizam-se diversos ensaios, para determinar:
•   o tempo, Dtpassagem, que o pino demora a passar pela célula em B;
•  a velocidade, v0, do bloco no instante em que passa na célula;

Relatórios das atividades laboratoriais


•  o deslocamento do corpo, Dx, até parar.

1 A partir da montagem representada na figura, descreva como obter diferentes valores


de velocidade do bloco ao passar na posição B.
Abandonando o bloco em diferentes posições numa calha inclinada,
que se encontrem a alturas diferentes, relativamente ao tampo da mesa.

2 Refira como proceder para determinar a velocidade instantânea do bloco aquando da sua
passagem na posição B.
Se garantirmos que a passagem (do marcador) pela célula fotoelétrica é feita num intervalo de tempo
suficientemente pequeno (dimensão reduzida do marcador), a velocidade do corpo mantém-se
praticamente constante. Deste modo, a velocidade num dado instante (velocidade instantânea) é
praticamente igual à velocidade média. Deste modo, conhecendo a dimensão do objeto marcador (D)
e o tempo de passagem do objeto pela célula (Dtpassagem), calcula-se a velocidade instantânea pela expressão
D
v= .
Dtpassagem

3 Infira a razão pela qual se deve:


a) efetuar, para cada ensaio, três medições de intervalos de tempo e de deslocamento do corpo;
Para minimizar os erros aleatórios, aumentando a confiança no valor médio.
b) realizar no mínimo cinco ensaios;
Para traçar a reta de ajuste é necessário ter um mínimo de pontos que permitam estabelecer a função
que melhor se ajusta ao conjunto desses pontos.
c) utilizar a mesma calha e o mesmo bloco em todos os ensaios.
É necessário controlar a natureza das superfícies em contacto de forma a garantir que a resultante
das forças de atrito seja a mesma, em todos os ensaios.
Questões de ampliação a explorar em contexto de sala de aula:
Infira, também, a razão pela qual se deve:
• garantir que o movimento realizado, entre as posições B e C, ocorra na horizontal.
Pretende-se que no percurso horizontal, de B até C, a força resultante seja igual à força de atrito.
Deste modo é necessário garantir que a força de reação normal anula a força gravítica (a mesma
direção, sentidos opostos e a mesma intensidade).
• posicionar a célula fotoelétrica, para cada um dos ensaios, de forma a registar o tempo de passagem
numa posição em que o bloco já se encontra no plano horizontal.
Deve-se garantir que a medição da velocidade inicial (em B) seja efetuada numa posição em que
o corpo já esteja sujeito a um movimento retilíneo uniformemente retardado (garantir que o vetor
velocidade tem sentido oposto ao vetor aceleração).

4 Descreva como proceder, experimentalmente, para efetuar as medições que lhe permitam traçar
o gráfico do quadrado da velocidade inicial, v 20, em função da distância de travagem, Dx.
Para traçar o gráfico do quadrado da velocidade em função da distância de travagem, devem realizar-se
vários ensaios abandonando o bloco de diversas posições na parte inclinada da calha.
Em cada ensaio, mede-se o tempo de passagem do pino acoplado ao bloco pelo sensor que está na
D
posição B. Determina-se a velocidade do bloco nesse instante, através da expressão v0 = ,
Dtpassagem
em que D é a largura do pino (diâmetro, caso seja circular).

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Mede-se com uma régua a distância percorrida pelo bloco até parar (Dx).
Repete-se este procedimento, realizando vários ensaios, para pontos que se encontram a alturas
diferentes na parte inclinada da calha.
Relatórios das atividades laboratoriais

Registam-se os valores numa tabela e constrói-se o gráfico.

5 Explique como se determina, a partir do gráfico traçado com os valores experimentais do


quadrado da velocidade, v 20, em função da distância de travagem, Dx, o valor da aceleração
do bloco no percurso horizontal.
A relação que se espera obter entre o quadrado da velocidade, v 20, e a distância de travagem, Dx,
é uma dependência linear (v 20 = 2 a Dx). A partir da equação de regressão linear, que melhor se ajusta
ao conjunto de pontos experimentais, é possível obter o valor da aceleração, a partir do declive da reta
de ajuste ^declive = 2 a h.

6 Um dos objetivos da atividade laboratorial é determinar o valor da resultante das forças de atrito,
aplicando a Segunda Lei de Newton.
6.1    Enuncie a Segunda Lei de Newton.
A resultante de todas as forças (F R ) atuantes sobre um corpo, considerado partícula material,
v) adquirida pelo corpo de massa m. Matematicamente, traduz-se
é proporcional à aceleração (a
pela expressão seguinte:
F R = m va
6.2 refira as grandezas físicas a medir para determinar, por este método, o valor da resultante
das forças de atrito. Justifique a sua resposta.
A Segunda Lei de Newton estabelece a relação entre a intensidade da força resultante e a
intensidade ou módulo da componente escalar da aceleração adquirida por um corpo, F = m a;
assim, é necessário medir numa balança a massa do bloco. Pela equação de regressão linear que
melhor se ajusta ao conjunto de pontos experimentais obtém-se o módulo da componente escalar
da aceleração adquirida pelo bloco no percurso horizontal.
6.3   D
  as grandezas físicas referidas em 6.2, identifique a(s) que corresponde(m) a uma medição direta 
e a uma medição indireta.
Medição direta: massa do bloco.
Medição indireta: aceleração.

Parte II Execução da atividade laboratorial


Material utilizado no procedimento experimental…

•   Calha (de plástico) •  F  ita métrica
•   Cronómetro digital + célula  •  C  raveira
fotoelétrica •  S  uporte universal + garras
•   Bloco com uma tira opaca  •  B  alança digital
estreita na sua parte superior
(ou outro objeto marcador)

Execução do procedimento experimental

1 Execute a experiência, seguindo a metodologia descrita anteriormente, e faça as medições


das grandezas físicas (Dtpassagem, Dx e v0). Tenha em atenção a escala dos aparelhos de medida
e conceba uma tabela de registo de dados de forma a sistematizar a informação relevante
(grandeza física; menor divisão da escala; digital/analógico; incerteza absoluta de leitura).
Construa uma tabela e proceda ao registo das medições diretas e indiretas tendo em conta
os algarismos significativos a elas associados.

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Tabela 1 Caracterização dos instrumentos de medida
ApARELhOs DE mEDIDA
Balança Fita métrica/régua Craveira* Cronómetro

Relatórios das atividades laboratoriais


Grandeza física Massa Comprimento, Dx Largura do pino, D tempo
Menor divisão de leitura/unidade 0,0001 g 1 mm 0,05 mm 1 ns
Digital/analógico Digital analógico analógico Digital
Incerteza absoluta de leitura/unidade ! 0,0001 g ! 0,5 mm ! 0,05 mm !1 ns
* NOta: a craveira analógica é uma exceção aos instrumentos analógicos; a incerteza absoluta de leitura coincide com a menor divisão
do nónio.

Parte III Análise e discussão da atividade laboratorial


1 Calcule o valor mais provável do conjunto de medições dos tempos de passagem do corpo,
Dtpassagem, e da distância de travagem, Dx, bem como o valor das respetivas incertezas absolutas.
Complete, no seu caderno, a tabela que construiu, indicando corretamente a medida destas
grandezas.
Diâmetro do pino = (2,50 # 10-3 ! 0,05 # 10-3) m
Massa do corpo = (46,8976 ! 0,0001) g

Tabela 2 registo das medições diretas e indiretas que permitem estabelecer a relação entre a velocidade inicial
e a distância de travagem
Dtpassagem
Dtpassagem médio d máximo Dx/# 10-3 Dx médio/ d máximo v0 / v02/
ensaio # 10-3
# 10 /s |Dtpassagem médio - Dti|/s ! 0,5 # 10-3/m
-3
m |Dx - Dti| m s -1
(m s-1)2
! 0,001 # 10-3/s
4,567 75,0
1 5,516 5,040 0,476 50,0 0,0617 0,0133 0,496 0,246
5,037 60,0
4,272 86,0
2 4,197 4,226 0,046 85,5 0,0858 0,0003 0,592 0,350
4,210 86,0
3,590 123,0
3 3,431 3,496 0,094 141,0 0,1310 0,0100 0,715 0,511
3,466 129,0
3,206 156,0
4 3,241 3,226 0,020 150,0 0,1523 0,0037 0,775 0,601
3,231 151,0
2,873 194,0
5 2,877 2,884 0,019 193,0 0,1930 0,0010 0,867 0,752
2,903 192,0
2,715 216,0
6 2,756 2,735 0,021 214,0 0,2170 0,0040 0,914 0,835
2,735 221,0
2,565 248,0
7 2,510 2,543 0,033 241,0 0,2463 0,0053 0,983 0,966
2,553 250,0

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4 8
2,345
2,464 2,395 0,069
274,0
265,0 0,2697 0,0047 1,04 1,08
Relatórios das atividades laboratoriais

2,377 270,0
2,312 307,0
9 2,217 2,264 0,048 322,0 0,3100 0,0120 1,10 1,21
2,262 301,0
2,082 370,0
10 2,105 2,078 0,030 374,0 0,3627 0,0187 1,20 1,44
2,048 344,0

2 A partir dos resultados experimentais, construa o gráfico do quadrado da velocidade inicial


em função da distância de travagem.
SUGESTÃO: Utilize a calculadora gráfica ou uma folha de cálculo.

v 02/(m s-1) 2

1,600
y = 3,9378x - 8E-05
1,400

1,200

1,000

0,800

0,600

0,400

0,200
0 0,5000 1,0000 1,5000 2,0000 2,5000 3,0000 3,5000 4,0000
distância de travagem (Dx)/m

3 A linha média (reta mais provável) que se ajusta aos valores experimentais traduz a relação que
era esperada? Justifique a sua resposta.
Sim. O quadrado da velocidade inicial, v02, e a distância de travagem, Dx, são grandezas com uma
dependência linear entre si. No entanto, para avaliar se são diretamente proporcionais é necessário
discutir se o valor da ordenada na origem, numa função de ajuste do tipo y = mx + b, está dentro
do valor obtido por estimativa para o Educateca_AL13_P7h1
menor valor do quadrado da velocidade inicial obtido.
A representação gráfica mostra que a dispersão dos pontos em torno de uma linha média do tipo
y = mx + b é pequena, o que permite efetuar o ajuste e determinar o declive (m) e ordenada na origem (b).

4 Escreva a equação de regressão que melhor se ajusta aos pontos experimentais, identificando
as grandezas físicas na equação de regressão.
y = mx + b, com:
y (variável dependente) — quadrado da velocidade inicial, v02
m (declive da reta) — dobro do módulo da componente escalar da aceleração a que o corpo ficou sujeito, 2 a
x (variável independente) — distância de travagem, Dx

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b (ordenada na origem) — O valor obtido (-8 # 10-5) é muito inferior ao quadrado do valor
da velocidade inicial. Verifica-se que, experimentalmente, o quadrado da velocidade inicial, v02,
e a distância de travagem, Dx, são grandezas diretamente proporcionais.

Relatórios das atividades laboratoriais


v 20 = 3,94 Dx - 8 # 10-5 (m s-1)2

5 Calcule, a partir do declive da reta traçada no gráfico v2 = f(Dx), o valor da aceleração.


A expressão que traduz a relação entre o quadrado da velocidade e distância de travagem é: v 20 = 2 a Dx
A equação de regressão obtida é: v 20 = 3,94 Dx - 8 # 10-5 (m s-1)2
Assim, a partir do declive obtém-se o valor da aceleração:
3,94
3,94 = 2a + a = = 1,97 m s-2
2
Sabendo que o movimento é retilíneo uniformemente retardado, a < 0, tem-se:
a = -1,97 m s-2

6 Determine a resultante das forças de atrito, com base na Segunda Lei de Newton.
De acordo com a segunda Lei de Newton, F = va
Substituindo os valores, obtém-se a componente escalar da força de atrito:
F = 46,8976 # 10-3 # (-1,97) = -9,24 # 10-2 N
aplicada no corpo, direção horizontal, sentido contrário ao do movimento, intensidade 9,24 # 10-2 N.

7 Considere que o bloco inicia o percurso horizontal da calha com velocidade 1,25 m s-1.
Determine, recorrendo à equação de regressão, o valor da distância de travagem.
A equação de regressão obtida é: v 20 = 3,94 Dx - 8 # 10-5 (m s-1)2; substituindo o valor de v0, tem-se:
1,252 = 3,94 Dx - 8 # 10-5 + Dx = 0,397 m

8 Após a realização da experiência e o tratamento dos dados, compare e discuta, com os outros
grupos, os resultados experimentais obtidos e as suas conclusões, estabelecendo uma relação
entre a velocidade inicial e a distância de travagem e o tipo de movimento.
— O quadrado da velocidade inicial, v02, e a distância de travagem, Dx, são grandezas com uma
dependência linear entre si;
— Quanto maior é a velocidade inicial maior é a distância de travagem;
— No plano horizontal, o corpo tem um movimento retilíneo uniformemente retardado.

Parte IV Saber +
Quando existem declives de grande inclinação e extensão, deve prever-se a construção
de escapatórias. Para garantia de que o veículo para e se mantém em repouso, para além
de outras condições, uma escapatória deve:
•  Ter a extensão necessária para dissipar a energia cinética do veículo descontrolado;
•   Utilizar material na sua base (leito de paragem) não facilmente compactável e com elevado 
coeficiente de resistência ao rolamento;
•  Assegurar a drenagem a fim de evitar, nomeadamente, a formação de gelo.
No caso de as escapatórias serem de nível (traçado horizontal) ou descendentes (traçado
descendente), a sua extensão tem de ser maior do que no caso de serem em rampa (traçado
ascendente). Justifique esta norma de segurança.
Texto adaptado de Disposições Normativas. Norma de Traçado. Instituto de Infraestruturas Rodoviárias IP

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Parte

4
a) Declive

-%
Relatórios das atividades laboratoriais

-%
Esca
patór
ia

b) Patamar/Nível

-%
0,0 % Escapatória

C) Rampa
ória
a pat
Esc
-% +%

Neste caso, a força da gravidade contribui para a paragem do veículo.

Educateca_AL13_P9h1

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