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Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia — Exército do

Povo[10] (em castelhano: Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia–Ejército del


Pueblo), também conhecidas pelo acrônimo FARC ou FARC-EP, foi uma organização
paramilitar de inspiração comunista, autoproclamada guerrilha revolucionária marxista-
leninista, que operava mediante táticas de guerrilha. Lutaram pela implantação
do socialismo na Colômbia[11] e defendiam o direito dos presos colombianos.[12] Existia
uma intensa cooperação entre a ELN e as FARC.[13]
As FARC eram consideradas uma organização terrorista pelo governo da Colômbia, pelo
governo dos Estados Unidos,[14] Canadá[15] e pela União Europeia.[16][17] Os governos
de Equador,[18] Brasil,[19] Argentina[20] e Chile[20] não lhes aplicaram esta classificação e o
governo da Bolívia não chegou a dar nenhuma posição oficial, porém o ministro das
relações exteriores da Bolívia, David Choquehuanca, chegou a dizer que o mais importante
era trabalhar para ajudar a garantir a paz na Colômbia e na região.[21] O presidente Hugo
Chávez rejeitou publicamente esta classificação em janeiro de 2008, e apelou à Colômbia,
como outros governos, a um reconhecimento diplomático das guerrilhas enquanto "força
beligerante", argumentando que elas estariam assim obrigadas a renunciarem a sequestro
e atos de terror a fim de respeitarem as Convenções de Genebra.[22]
[23] Cuba e Venezuela adotam o termo "insurgentes" para as FARC.[24]
A origem das FARC remonta as disputas entre liberais e conservadores na Colômbia,
retratadas pela obra de Gabriel García Márquez, "Cem Anos de Solidão", marcada por
massacres, como o período da La Violencia. Em 1948, os liberais, com apoio dos
comunistas, iniciam uma guerra civil contra o governo conservador. Após 16 anos de luta
guerrilheira e a conquista de algumas reivindicações políticas, os liberais passaram a
temer que a experiência cubana de 1959 se repetisse na Colômbia. Rompem com a
esquerda e passam para o lado conservador.

Ao longo da história do grupo guerrilheiro, o Partido Comunista Colombiano teve relações


mais próximas ou mais distantes com as FARC. Enquanto originaram-se como um puro
movimento de guerrilha, a organização já na década de 1980 foi acusada de se envolver
no tráfico ilícito de entorpecentes,[25] o que provocou a separação formal do Partido
Comunista e a formação de uma estrutura política chamada Partido Comunista
Colombiano Clandestino.[26]
As FARC-EP se definiam como um movimento guerrilheiro paramilitar. Segundo estimativas
do governo colombiano, as FARC, no seu auge, chegaram a possuir entre 6 000 e 16 000
membros, perto de 2001[27] (aproximadamente 20% a 30% deles são recrutas com menos
de 18 anos de idade[28]). Outras estimativas disponíveis avaliavam em mais de 18 000
guerrilheiros, números que as próprias FARC afirmaram em 2007 numa entrevista
com Raul Reyes.[29]
As FARC-EP tinham presença armada em 15-20% do território colombiano, principalmente
nas selvas do sudeste e nas planícies localizadas na base da Cordilheira dos Andes.
[30] Segundo informações do Departamento de Estado dos Estados Unidos, as FARC
controlam a maior parte do refino e distribuição de cocaína dentro da Colômbia, sendo
responsável por boa parte do suprimento mundial de cocaína e pelo tráfico dessa droga
para os Estados Unidos.[31]

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