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INTRODUÇÃO

Os sistemas de resfriamento são parte integral das operações de sua planta. Eles resfriam os processos das plantas
de eletricidade, fábricas de papel, plantas de produtos químicos, fábricas de alimentos, refinarias, usinas
siderúrgicas, hospitais e prédios de escritórios, apenas para citar alguns exemplos. Ao mesmo tempo em que há
muitos tipos diferentes de sistemas de resfriamento, todos eles compartilham um mesmo propósito - resfriar os
equipamentos e os processos de uma planta, possibilitando-lhes operar econômica e eficientemente.

Os sistemas de resfriamento industriais são classificados em uma das três categorias básicas:

* de uma só passagem
* fechado
* recirculação aberta

O tratamento da água tem um papel fundamental na operação de cada um desses sistemas de resfriamento. A função
do tratamento da água é proteger o equipamento da planta contra a corrosão, incrustação e depósitos.
Concentrações impróprias de tratamento podem reduzir a eficiência do processo, às vezes, causando falhas no
equipamento. Isso pode resultar em fechamento da unidade e perda de produção. O seu conhecimento do programa
de tratamento da água de resfriamento é extremamente importante para a eficiência e o sucesso da operação de sua
planta.

SISTEMAS DE UMA PASSAGEM

A indústria usa grandes quantidades de água para retirar o calor das correntes dos processos. Muitas plantas são
construídas perto de rios, de modo que grandes volumes de água podem ser retirados do rio, circulando através dos
sistemas de processos para retirar o calor, e depois descarregando no rio, num ponto mais adiante, correnteza
abaixo. Esses tipos de sistemas são os chamados sistemas de resfriamento "de uma passagem". A água do rio
passa através da planta uma vez, sendo descarregada no rio com o calor retirado dos sistemas do processo.

Os sistemas "de uma passagem" ainda são usados, principalmente na indústria de geração de energia elétrica.
Devido às normas relacionadas ao meio ambiente e o desejo de controlar a poluição térmica, esses sistemas não são
mais tão usados como no passado.

SISTEMAS DE RESFRIAMENTO FECHADO

Os sistemas de resfriamento fechados são freqüentemente usados na indústria em aplicações variadas. Um bom
exemplo de um sistema de resfriamento fechado é um automóvel. O sistema de resfriamento retira o calor do motor.
Ele é então resfriado por ar no radiador do carro. No sistema de resfriamento de um automóvel, assim como na
maioria dos sistemas industriais de resfriamento fechados, a água permanece como um líquido através de todo o
circuito de resfriamento, sendo constantemente reutilizada. (Vide Figura 2-1).

Os sistemas de resfriamento fechados necessitam de dois trocadores de calor, um que resfria o processo (e aquece a
água) e um outro que resfria a água, de modo que ela possa ser reutilizada. Os típicos sistemas de resfriamento
fechados precisam de muito pouca água de reposição porque as perdas de água são normalmente pequenas, porém,
alguns sistemas perdem uma quantidade substancial de água de recirculação. Os sistemas de resfriamento fechados
que têm perda substancial de água exigem mais produtos químicos para tratamento porque os produtos químicos se
perdem com a água do sistema.

A maioria dos sistemas de resfriamento fechados são cheios com água de reposição de boa qualidade, a qual pode
ser água abrandada ou desmineralizada ou o condensado retomado do sistema de vapor da planta. Em vista dessas
fontes de água não possuírem minerais formadores de incrustações ou altos níveis de sólidos suspensos,

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normalmente não ocorre "fouling" ou incrustação nos sistemas fechados. Os maiores problemas nos sistemas
fechados são provenientes da corrosão e deposição de produtos da corrosão que se acumulam no sistema. Por essas
razões, os tratamentos químicos dos sistemas de resfriamento fechados se concentram tipicamente na inibição da
corrosão dentro do circuito de resfriamento.

Embora os sistemas fechados sejam menos inclinados à contaminação microbiológica, se comparados aos sistemas
de recirculação aberta, podem ocorrer problemas microbianos.

Algumas das características do projeto dos sistemas de resfriamento fechados encontram-se discriminados na
Tabela 2-1.

Tabela 2-1: Sistemas de Resfriamento Fechados

Vantagens Desvantagens
 pequeno volume, reposição  precisa de um segundo trocador de
reduzida calor
 utiliza reposição de alta  limita a carga de calor
qualidade
 melhor controle da temperatura  perdas maiores exigem maior
reposição do sistema

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SISTEMAS DE RESFRIAMENTO DE RECIRCULAÇÃO ABERTA

Os sistemas de resfriamento de recirculação aberta são encontrados em quase todas as indústrias, oferecendo um
meio muito eficiente de resfriamento de vários processos. Nesses sistemas, a água resfria o fluído de processo
através dos trocadores de calor. Entretanto, ao invés de ser descarregada diretamente da planta (como acontece com
os sistemas de resfriamento de uma passagem), a água quente é resfriada por algum método e recirculada através do
sistema. Dessa forma, a quantidade de água usada pela planta é reduzida. Depois que a água de resfriamento foi
aquecida pelo processo num sistema de resfriamento de recirculação aberta, ela é resfriada por evaporação ou em
lagoas de spray (spray ponds), torres de resfriamento ou condensadores evaporativos.

Até o momento, o meio mais comum de se resfriar água numa planta é uma torre de resfriamento. Usando-se a
evaporação para resfriar água no sistema, a água pode ser reutilizada ao invés de ser jogada no meio ambiente. Isso
reduz grandemente o volume de desperdício de água retirada do processo (Vide Figura 2-2).

Os sistemas de resfriamento de recirculação aberta usam diversas fontes de reposição, incluindo águas superficiais
(rio ou lago) clarificadas, abrandadas com cal ou não tratadas. Outras fontes incluem água de poço e, às vezes,
correntes de efluentes do processo. Normalmente não é econômico retirar todos os minerais e sólidos da água de
reposição, portanto o tratamento químico nos sistemas de recirculação aberta deve visar não somente o controle da
corrosão, mas também da incrustação e "fouling". Devido às condições da água dentro de sistemas de resfriamento
de recirculação aberta, a contaminação microbiológica causada por bactérias, algas e fungos também são motivos de
preocupação. São usados biocidas para controlar o crescimento desses organismos.

As características do projeto dos sistemas de resfriamento de recirculação aberta encontram-se resumidas na Tabela
2-2.

Tabela 2-2: Sistemas de resfriamento de recirculação aberta

Vantagens Desvantagens
 taxa de reposição baixa  altos custos de capital
 baixos índices de descarga  altas despesas de operação
(blowdown)
 bom controle químico  alta tendência a crescimento
microbiológico
 eficiência na maioria dos clima  água da bacia da torre em alta
temperatura
 sujeitos a contaminação pelo ar

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TORRES DE RESFRIAMENTO

Existem dois tipos principais de torres de resfriamento usadas na indústria:

- torres de tiragem natural


- torres de tiragem mecânica

Numa torre de tiragem natural, a água quente do processo aquece o ar dentro da base da torre. O ar aquecido tem
uma densidade mais baixa que o ar frio, portanto o ar aquecido sobe na torre. Conforme o ar morno menos denso
sobe, a pressão na base da torre abaixa, puxando um ar mais frio e mais seco para dentro da torre através das
passagens de ar na sua base. Esse ar é aquecido e sobe como numa chaminé, trazendo ar através da água,
intensificando a evaporação. O tipo mais comum de torre de tiragem natural é a torre hiperbólica, encontrada
principalmente em plantas de eletricidade. Dois exemplos de torres hiperbólicas são ilustradas na Figura 2-3. A
extrema altitude da torre reduz o potencial de perda de água e promove um ótimo fluxo de ar.

A eficiência de uma torre de tiragem natural depende da diferença de temperatura entre o ar quente e úmido dentro
da torre e o ar frio e mais seco fora da torre. Quanto menor essa diferença, menor o esforço de evaporação e menor
a eficiência da operação de resfriamento dentro da torre. A umidade e a temperatura têm um papel fundamental no
desempenho de uma torre de corrente de ar natural.

As torres de tiragem mecânica usam ventiladores para movimentara ar através da torre. Há duas divisões básicas
nessa categoria:

- torres de tiragem forçada


- torres de tiragem induzida

Uma torre de tiragem forçada é apresentada na Figura 2-4. Um ventilador força o ar de resfriamento através das
laterais da torre, contra o fluxo da água. A mistura íntima de água quente e ar causa a evaporação da água. Quando
evapora, remove uma quantidade considerável de calor. Isso resfria o líquido restante. O efeito é chamado de
resfriamento evaporativo. As torres de tiragem forçada têm um sistema para fornecer uma distribuição uniforme
de água através da área principal da torre. Além disso, a área principal de trabalho da torre contém um enchimento
ou anteparos para provocar uma série de partições que desdobram a água que entra em gotículas. O desdobramento

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da água em gotículas otimiza a transferência de calor da água quente para o ar frio que entra e proporciona uma
quantidade máxima de evaporação. Para minimizar perdas de gotículas de água, são instalados eliminadores de
gotas na parte superior da torre.

Para manter o fluxo de ar, os lados de uma torre de tiragem forçada são fechados. Os ventiladores são equipados
com dispositivo para vedação da velocidade do are as lâminas do ventilador podem ser inclinadas para controlar o
volume de ar que passa através da torre.

TORRES DE TIRAGEM INDUZIDA

A disposição dos ventiladores movimentando o ar distingue as torres de tiragem forçada da tiragem induzida. Nas
torres de tiragem induzida, os ventiladores são posicionados na saída ou topo da torre e essencialmente puxam o
ar para dentro da torre ao invés de empurrá-lo. Mesmo com esse arranjo, ainda existem mais duas opções de
modelo: contrafluxo ou de fluxo cruzado. Os modelos diferem quanto à direção da água com relação ao arde
resfriamento. Eles são mostrados na Figura 2-5.

No modelo contrafluxo, o ar e a água se movimentam em direções opostas através da torre. Esse modelo
proporciona um grau ideal de eficiência do resfriamento. O ar mais frio entra em contato com a água mais quente,
transferindo o máximo de calor possível. Por outro lado, é necessário mais energia do ventilador do que na
modalidade de fluxo cruzado.

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Num modelo de fluxo cruzado, o ar se movimenta perpendicularmente à água. Ambos os modelos funcionam
eficientemente, mas as unidades de fluxo cruzado são mais suscetíveis a ataques biológicos, devido a pequena perda
de eficiência, exigem maiores volumes de ar do que o modelo contrafluxo.

COMPONENTES DA TORRE DE RESFRIAMENTO

Todas as Torres de Resfriamento possuem muitas partes em comum e é importante que você compreenda a
terminologia. Vamos revisaras partes principais, usando uma grande unidade de fluxo cruzado como referência.
Isso é mostrado na Figura 2-6.

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Componentes Padrão:

1. Chaminé do ventilador
2. Porta de inspeção
3. Pá do ventilador
4. Tubo de distribuição da água quente
5. Caixa de distribuição
6. Bocais de distribuição
7. Venezianas
8. Enchimento
9. Estrutura de suporte do enchimento
10. Eliminadores de gotas
11. Paredes laterais
12. Câmara Pienum
13. Bacia de água fria

A chaminé do ventilador geralmente é feita de fibra de vidro por ser leve e resistente. Uma porta de inspeção
permite acesso visual à área do ventilador. As pás do ventilador são em geral feitas de fibra de vidro. Um suporte
mecânico fornece o apoio do ventilador no alto da torre. Os controles dos motores elétricos podem ser operados
localmente, no topo da torre, ou podem estar localizados numa sala de controle remoto. Num modelo de fluxo
cruzado, a água quente entra através de um grande tubo com várias saídas para distribuição entre as diversas
células. Cada seção de uma torre de resfriamento de múltiplas unidades é chamada de célula.

Do tubo de múltiplas saídas, a água que chega passa por uma série de caixas de distribuição, levando a uma bacia
de água quente que, por sua vez, está equipada com uma variedade de bocais de distribuição. O objetivo desse
grupo de componentes é distribuir a água entrante uniformemente através de toda a torre. Em climas mais frios, a
bacia de água quente pode ser protegida para reduzir o risco de congelamento.

O ar entra nos lados inclinados da torre através de uma série de venezianas, normalmente equipadas com
eliminadores de respingos. A água do sistema de distribuição desce em cascata, através da área de resfriamento da
torre, entrando em contato com o ar que vai chegando. A parte de resfriamento da torre tem um enchimento que
permite que a água seja pulverizada continuamente, formando gotículas ou promovendo o movimento da água em
camadas finas, sendo que ambos os métodos provocam a evaporação.
O ar frio é recolhido numa câmara pienum central, após passar pelos eliminadores de névoa ou de gotas, os quais
evitam que as gotículas saiam da câmara plenum. O ar aquecido é succionado através da câmara pienum por meio
do ventilador superior.

A água aquecida, antes de passar pela torre, e a resfriada pela torre, são geralmente recolhidas em bacias abertas. A
bacia de água fria é também chamada de poço. Telas nas bacias evitam a circulação de sujeira proveniente da torre.
A água resfriada é enviada ao processo por grandes bombas de água.

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EFICIÊNCIA DA TORRE DE RESFRIAMENTO

A força motriz por trás da operação de qualquer torre de resfriamento é a evaporação da água. Conforme
mencionado anteriormente, um dos pontos operacionais mais importantes a serem considerados é a umidade do ar
de resfriamento que entra. Se a umidade relativa for alta, o índice de evaporação é reduzido porque a evaporação
não é tão grande como acontece com ar mais seco, que pode absorver mais água evaporada do sistema.

A medição da eficiência da torre é chamada de approach da torre. Está relacionada a temperaturas medidas por
um psicrômetro (Figura 2-7), um instrumento usado para vai determinar a umidade relativa do ar. O psicrômetro
tem um termômetro padrão de bulbo seco e um termômetro de bulbo úmido. Devido à evaporação da água,
temperatura do bulbo úmido é mais baixa do que a de bulbo seco. Quanto mais baixa a umidade relativa, mais água
se evapora e maior será a diferença de temperatura.

A leitura do bulbo úmido representa a mais baixa temperatura à qual podemos resfriar o ar por evaporação.
Representa também a temperatura da água fria da torre de resfriamento, se a torre estiver operando com 100% de
eficiência. A temperatura de approach da torre é a diferença entre a temperatura do bulbo úmido e a temperatura da
bacia de água fria. Quanto menor for essa diferença, mais eficiente é a torre.

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EVAPORAÇÃO, DESCARGA E CICLOS

As torres de resfriamento de recirculação aberta evaporam água pura. A evaporação provoca a concentração de
sólidos dissolvidos e suspensos na água de circulação. Isso cria um desafio para o controle da corrosão, deposição e
contaminação microbiológica.

Há uma relação fundamental entre a quantidade de água evaporada na torre, a perda de água do sistema de
resfriamento e a quantidade de água de reposição adicionada ao sistema. Essa relação é chamada de balanço de
água na torre e é resumida na seguinte equação:

R = D + E, onde

R = vazão de reposição, m3/h;


D = vazão de descarga, m3/h;
E = vazão de evaporação, m3/h;

A figura 2-8 ilustra o conceito de balanço de água

Vamos examinar a evaporação mais de perto. A taxa de evaporação da água numa torres de resfriamento está
associada ao diferencial de temperatura (D "deita" T) da torre da seguinte forma:

E = VR x DT x f /100, onde

E = evaporação, m3/h;
VR = vazão de recirculação, m3/h;
DT = queda de temperatura através da torre, oC;
f = fator de evaporação (varia de acordo com o modelo da torre e a umidade relativa).

A evaporação é o meio primordial para remoção do calor - e perda d'água - em qualquer torre de resfriamento. Há
outras perdas d'água que acontecem dentro da torre de resfriamento e no resto do sistema de resfriamento. Essas
perdas são chamadas coletivamente de perdas líquidas, A perda líquida é a retirada de qualquer água do sistema por
qualquer meio que não seja a evaporação. A perda pode ser intencional, abrindo-se a válvula de descarga, ou
involuntária, através da perda de água na vedação da bomba, vazamentos no sistema ou arraste e respingos na torre
de resfriamento. Os tipos de perdas e seu controle são resumidos na Tabela 2-3. Eles foram mostrados na Figura 2-
8.

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Tabela 2-3:Tlpos de perda e seu controle

DESCARGA DEFINIÇÃO TIPO CONTROLE

Descarga Intencional Retirada proposital de água Intencional Válvula de Controle


de recirculação
Arraste Gotículas de água levadas no Involuntário Eliminadores de
fluxo de evaporação gotas
Respingos Água que respinga dos lados Involuntário Venezianas,
da torre de resfriamento Eliminadores de
Respingos
Vazamento Água que vaza das vedações Involuntário Manutenção
das bombas e de outros
componentes do sistema

A água que o sistema perde através da evaporação, da descarga e outras, precisa ser reposta. Do contrário, o volume
da água circulando através da torre de resfriamento e nos trocadores de calor seria reduzido rapidamente. A água
para substituição é chamada de reposição.

Existe um problema com a reposição: traz sólidos adicionais para o sistema, aumentando o total de sólidos
dissolvidos na massa d'água. Cada vez que a concentração de sólidos dissolvidos é aumentada por uma quantidade
igual à sua concentração na água de reposição, forma-se um cicio de concentração adicional da reposição.

Um exemplo tornará isso claro. Se a água de reposição tiver uma dureza de 100 ppm [mg/L] e a massa d'água da
torre de resfriamento tiver a dureza de 200 ppm [mg/L], a torre "cicla" duas vezes mais, ou seja, funciona com dois
ciclos de concentração. Se com essa mesma água de reposição, a água da torre tivera dureza de 400 ppm [mg/ L], a
torre está funcionando com quatro ciclos. Veja que isso não pode continuar indefinidamente - os minerais vão
começar a se cristalizar, geralmente nos trocadores de calor, reduzindo a transferência de calor e criando muitos
problemas na planta.

Para limitar a concentração de sólidos dissolvidos na massa d'água, parte dessa água com alta concentração de
sólidos deverá ser retirada de uma forma controlada. Isso constitui a descarga intencional anteriormente
mencionada. A descarga é monitorada e controlada, com base no número de cicios desejado no sistema da torre de
resfriamento, e tolerado pelo programa de tratamento químico.

Aqui estão várias equações ligando cicios de concentração, descarga e reposição num sistema de resfriamento:

Cicios de concentração: C = Reposição/Descargas =I D / IR

C = ciclos de concentração;
R = vazão de reposição, m3/h;
D = vazão de descarga, m3/h;
ID = concentração do íon na descarga;
IR = concentração de íon na reposição.

Descarga: D = E / (C – 1)

D = vazão de descarga, m3/h;


E = evaporação, m3/h;
C = ciclos de concentração.

OPERAÇÃO DA TORRE

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Nos sistemas de resfriamento, a maior parte dos problemas são causados por descuidos depois da partida da
unidade. O fraco desempenho da torre pode reduzir a eficiência do resfriamento nos trocadores de calor, resultando
em despesas desnecessárias. Um programa de manutenção preventiva deve ser providenciado para os principais
componentes da torre.

Os quatro fatores mais importantes que influenciam a eficiência de uma torre de resfriamento são:

1. vazão da água

2. vazão de ar

3. coeficiente de distribuição ar-água

4. carga de calor

Mudanças na vazão de água têm efeito inverso na vazão do ar. Aumentando-se a vazão da água na torre, decresce a
vazão de ar, resultando no aumento de temperatura da água. Se o coeficiente da distribuição do ar-água mudar
substancialmente, a eficiência da torre é afetada.

TROCADORES DE CALOR BÁSICOS

Os trocadores de calor são a 'outra metade' do sistema de resfriamento da água. Têm diversas formas e tamanhos. O
burro de carga da indústria é o trocador de calor casco-e-tubo. O modelo mais comum é o trocador de duas
passagens, com água no lado dos tubos e a corrente do processo quente no lado casco. Conforme se vê na Figura 2-
9, a água de resfriamento entra na metade inferior do trocador. A água é distribuída uniformemente em todos os
tubos inferiores, fluindo pelo trocador até o cabeçote posterior, geralmente chamado de cabeçote flutuante. A água
então volta através dos tubos restantes para a metade superior do cabeçote do canal e sai pelo topo do trocador, de
volta para a torre de resfriamento. A água faz duas passagens através do feixe de tubos, a cada passagem retirando o
calor do lado processo, dando seu nome ao trocador: um trocador de duas passagens.

Em algumas aplicações a água é circulada no lado do casco do trocador e o processo flui através dos tubos. Nesse
tipo de trocador, a vazão da água através do trocador se torna extremamente importante. As áreas de baixa vazão no
lado casco podem promover deposição de sólidos suspensos e contribuir para os três inimigos básicos do
desempenho do trocador : corrosão, incrustação e deposição.

A transferência de calor acontece por causa da diferença nas temperaturas entre o processo e a água de
resfriamento. O calor passa do fluido do processo, através das paredes de metal dos tubos, para a água que está
circulando através do sistema. O calor é rejeitado na torre de resfriamento através da evaporação. Deve-se notar que
a água mais fria é geralmente projetada para entrar em contato com a corrente do processo mais quente do trocador.

Os problemas operacionais nos trocadores são geralmente resultado de mudanças drásticas na vazão da água ou do
fluido do processo e de desvios da carga de calor projetada. Se esses parâmetros mudarem substancialmente, a
eficiência do trocador será grandemente reduzida.

Neste capítulo você revisou os tipos de sistemas de resfriamento usados em várias indústrias, diversos dos principais
modelos de torres de resfriamento, assim como os componentes fundamentais de uma típica torre de resfriamento.
Você conhece as equações que regulam o equilíbrio da água da torre, destacando os ciclos de concentração. Você
aprendeu também os principais componentes de um trocador de calor padrão, de dois passes. Esses termos são a
linguagem dos sistemas de resfriamento que oferece a base para os capítulos subsequentes.

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